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PÓS-EDITAL (2013)
Teoria e exercícios comentados
Prof. Renan Araujo – Aula 02
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação da aula e sumário 01
I - Conceito de Crime 02
II - Fato Típico 05
III – Crime doloso e culposo 27
IV – Fato típico consumado, tentado e impossível 39
V – Ilicitude 59
Resumo 76
Questões 78
Gabarito 94
Salve, galera!
Bons estudos!
I – CONCEITO DE CRIME
Assim, se uma lei cria um tipo penal dizendo que é proibido chorar
em público, essa lei não estará criando uma hipótese de crime em seu
sentido material, pois essa conduta NUNCA SERÁ crime em sentido
material, pois não produz qualquer lesão ou exposição de lesão a bem
jurídico de quem quer que seja. Assim, ainda que a lei diga que é crime,
materialmente não o será.
INFRAÇÃO PENAL
Desta forma:
II – FATO TÍPICO
Resultado naturalístico;
Nexo de causalidade;
Tipicidade
No exemplo dado lá em cima, “B” não teria cometido fato típico, pois
não houve conduta, já que não teve vontade alguma (nem vontade
dirigida ao resultado – dolo, nem vontade dirigida a outro resultado –
culpa). Nesse caso, estaríamos diante do que se chama de coação física
irresistível, ou seja, B foi mero instrumento nas mãos de A, não tendo
agido com vontade.
B) formais.
C) omissivos próprios.
D) comissivos.
E) omissivos impróprios.
A) causalidade normativa.
B) Resultado naturalístico
C) Nexo de Causalidade
Nesse sentido:
Mas Renan, você não disse que toda causa querida por
quem pratica a conduta é causa do crime? Logo, nos dois
últimos casos, Pedro não teria querido a morte de João e sua
conduta não contribuiu para isso, já que a morte não teria
ocorrido se ele não tivesse agido? Meus caros, aí é que está.
Nessas hipóteses, o Código não adotou a teoria da equivalência dos
antecedentes, mas a TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA.
Assim, os tiros desferidos por Pedro não foram a causa
adequada da morte de João, mas sim os ferimentos do acidente.
CAUSAS ABSOLUTAMENTE
INDEPENDENTES
PREEXISTENTES
Agente responde
somente pelos atos
CONCOMITANTES praticados, não
respondendo pelos
resultados
SUPERVENIENTES
decorrentes das
concausas.
RELATIVAMENTE
INDEPENDENTES
PREEXISTENTE
CONCOMITANTE
SUPERVENIENTE
COMENTÁRIOS:
A) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu
causa à morte de Bruna.
A relação de causalidade
D) Tipicidade
A) Crime doloso
A) culpabilidade.
B) tipicidade.
C) ilicitude.
D) antijuridicidade.
E) punibilidade.
A) dolo direto.
B) culpa.
C) dolo indireto.
D) culpa consciente.
E) dolo eventual.
A) preterdolo.
C) dolo imediato.
D) dolo mediato.
E) dolo eventual.
A) culpabilidade.
B) tipicidade.
C) ilicitude.
D) antijuridicidade.
E) punibilidade.
B) Crime culposo
Nesse caso, como o objetivo não era causar lesão corporal, mas sim
matar, o crime não foi consumado, pois a morte não ocorreu. Entretanto,
não se pode negar que houve resultado naturalístico e nexo causal,
embora este resultado não tenha sido o pretendido pelo agente quando
da prática da conduta criminosa.
b) ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente.
COMENTÁRIOS:
Art. 18 (...)
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
dolosamente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
(...)
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita
obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico,
só é punível o autor da coação ou da ordem.(Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime
quando, iniciada a execução, este não se consuma por
A) Crime impossível
A) arrependimento posterior.
B) desistência voluntária.
C) arrependimento eficaz.
D) crime tentado.
E) crime consumado.
C) Arrependimento posterior
O arrependimento posterior é
C) circunstância atenuante.
V - ILICITUDE
A) ESTADO DE NECESSIDADE
Marcos e João estão num avião que está caindo. Só há uma mochila
com paraquedas. Marcos agride João até causar-lhe a morte, a fim de que
o paraquedas seja seu e ele possa se salvar. Nesse caso, o bem jurídico
que Marcos buscou preservar (vida) é de igual valor ao bem sacrificado
(Vida de João). Assim, Marcos não cometeu crime, pois agiu coberto por
uma excludente de ilicitude, que é o estado de necessidade.
B) LEGÍTIMA DEFESA
O agente deve ter praticado o fato para repelir uma agressão. Essa
agressão deve ser:
(...)
Age acobertado por esta excludente aquele que pratica fato típico,
mas o faz em cumprimento a um dever previsto em lei.
(...)
E) EXCESSO PUNÍVEL
A letra C está correta, pois quem tem o dever legal de encarar o perigo
não pode se valer do chamado “estado de necessidade”, nos termos do
A letra D também está correta, eis que traz a definição perfeita do que
seria legítima defesa, nos termos do art. 25 do CP:
No estado de necessidade,
B) em estado de necessidade.
RESUMO
Meus caros, por hoje é só! Terminamos mais uma etapa da nossa
caminhada rumo à aprovação.
QUESTÕES
De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando,
iniciada a execução, este não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente. Em relação ao instituto da tentativa (conatus) no
ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
A) culpabilidade.
B) tipicidade.
C) ilicitude.
D) antijuridicidade.
E) punibilidade.
A) dolo direto.
C) dolo indireto.
D) culpa consciente.
E) dolo eventual.
A) preterdolo.
C) dolo imediato.
D) dolo mediato.
E) dolo eventual.
O arrependimento posterior é
C) circunstância atenuante.
A) arrependimento posterior.
B) desistência voluntária.
C) arrependimento eficaz.
D) crime tentado.
E) crime consumado.
Os crimes que resultam do não fazer o que a lei manda, sem dependência
de qualquer resultado naturalístico, são chamados de
B) formais.
C) omissivos próprios.
D) comissivos.
E) omissivos impróprios.
No estado de necessidade,
A) culpabilidade.
B) tipicidade.
C) ilicitude.
D) antijuridicidade.
E) punibilidade.
A) causalidade normativa.
A relação de causalidade
B) em estado de necessidade.
De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando,
iniciada a execução, este não se consuma por circunstâncias alheias à
Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana
A) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à
morte de Bruna.
C) O resultado não pode ser imputado a José, ainda que entre a lesão e
sua conduta exista nexo de causalidade.
D) O resultado pode ser imputado a José, que agiu com excesso e sem a
observância de devido cuidado.
b) ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando
o pratica dolosamente.
1. ALTERNATIVA D
2. ERRADA
3. CORRETA
4. CORRETA
5. ALTERNATIVA A
6. ALTERNATIVA B
7. ALTERNATIVA E
8. ALTERNATIVA E
9. ALTERNATIVA E
10. ALTERNATIVA E
11. ALTERNATIVA C
12. ALTERNATIVA C
13. ALTERNATIVA B