Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A) O FONEMA:
B) OS TRAÇOS DISTINTIVOS:
O elemento marcado tem valor positivo ao passo que o outro será negativo, ou seja,
uma coisa ou outra por vez. [b] é [+sonora] e [p] é [-sonora], o que equivale a dizer que
o primeiro é sonoro e o segundo surdo, sem vibração das cordas vocais. O esquema
classificatório tradicional, em que há três alturas para as vogais: alta, média e baixa, ou
vários pontos de articulação para a consoante (bilabial, labiodental, linguodental) é uma
classificação não binária. Antepondo um sinal positivo (+) ou (-) para mostrar se o
atributo se faz presente ou não.
Os traços têm sua base na fonética. Podem ser: articulatórios (± nasal, ± sonoro
etc.), perceptual (± silábico, ± acento), e acústico (± compacto). Estabelecer um
conjunto de traços suficientes e necessários para dar conta dos contrastes e processos é
uma das tarefas da fonologia.
Nos estudos fonológicos nas ultimas décadas formam surgindo novas teorias entre
elas, a fonologia estrutural e a fonologia gerativa. O trabalho atual da fonologia não
consiste nos arranjos estruturais de fonemas, mas nos intricados sistemas de regras pelos
quais esses arranjos são formados, modificados e elaborados.
C) FONEMAS E VARIANTES:
LABOV (1969) veio demonstrar que a variação livre é sempre determinada por
fatores extra e intralinguístico, levando em consideração características individuais do
falante, ou seja, ele pressupõe a variação inerente ao sistema da língua. Dentro do
estruturalismo europeu, também temos o conceito de neutralização, que ocorre quando
há uma supressão de oposições entre dois ou mais fonemas em determinado contexto.
D) PROCESSOS FONOLÓGICOS:
E) RELAÇÃO GRAFEM-SOM-FONEMA:
Os sinais gráficos são representativos dos sons os chamados grafemas ou letras. Sem
correspondência exata entre os pares, pois temos dois grafemas representados por um
fonema. Um sistema integrado grafema-fonema parece ser inviável já que no Brasil
existe uma diversidade gigantesca de ordem regional, sociocultural e até individuais.
Quando falamos não realizamos fonemas (entidade abstrata), realizamos fones
(elemento concreto). Quando escrevemos devemos representar esses sons através de
grafemas ou letras. A variação dialetal decorre da pronúncia relacionada às diferenças
regionais e sociais.