Você está na página 1de 1

Ponto fundamental entre o luto e amelancolia é que o melancólico tem uma

perda de autoestima, e o enlutado, não. O enlutado não perde autoestima


porque ele tem consciência de qual objeto amado ele perdeu. Já o melancólico não
sabe o que foi perdido, e então ele passa a odiar a si próprio. Mas por que o
fato de o melancólico não saber o que foi perdido o leva a odiar a si próprio?
Segundo Freud, porque as relações de amor são ambivalentes, ou seja, são de amor
e ódio. Quando uma pessoa perde o objeto amado, ela pode começar a odiar esse
objeto.
Com o melancólico, o que acontece é que ele se identifica com um objeto e o perde. Ao
perder o objeto, ele passa a odiar esse objeto. Mas como ele se identifica com o objeto
que agora odeia, passa a odiar a si .
O ponto principal é entender a melancolia e para isso ele faz uma comparação com o
luto , a melancolia tem características muito parecidas mas existe uma diferença
fundamental segundo freud é que na melancolia a pessoa tem uma forte
diminuição da autoestima ou seja do amor próprio e no luto não quando
morre uma pessoa querida você fica abatido você pode perder o interesse pelo mundo
pelas suas atividades e começa a se achar um ser desprezível por causa disso você
pode até achar que a sua vida ficou desprezível ou pelo menos ficou mais sem graça
mas não que você ficou nas palavras de freud no luto é o mundo que se torna pobre
vazio na melancolia é o próprio eu . Freud observou que as pessoas melancólicas usam
palavras extremamente depreciativas para falarem de si próprias elas dizem que se
consideram desprezíveis e indígnas elas têm uma autocrítica exacerbada ela se
insultam assim mesmo esse alto imprimindo e por que que acontece isso porque que
uma pessoa em lotada não perde o amor-próprio e a pessoa melancólica perde
porque no luto segundo freud a pessoa sabe o que que ela perdeu ela tem consciência
de que o objeto amado não existe mais na melancolia não na melancolia a pessoa não
sabe qual é o objeto amado ela perdeu e aí ela passa a odiar a si própria essa é a
questão chave do texto porque a pessoa não a ciência do que ela perdeu ela passa a
odiar a si própria para entender isso a gente precisa conhecer dois conceitos o dano de
ambivalência e o da identificação
Pela ambivalência segundo freud as relações amorosas são ambivalentes ou seja
dentro da mesma relação existe amor e ódio quando eu perco o meu objeto de amor
uma coisa que pode acontecer é um começar a odiar esse objeto quem nunca agora
vamos falar da identificação que que acontece quando eu me identifico com um objeto
e o percurso objeto se eu perco eu posso virar odiar esse objeto mas se eu me
enxergo em um determinado objeto e eu odeio ele então eu odeio a mim mesmo
desse modo o eu ficar dividido em duas partes uma quem insulta e outra que é
insultada quando a pessoa diz eu sou desprezível eu sou um bosta eu sou um lixo ou
qualquer coisa desse tipo repara que existem dois eus aí um que jul a outra que é
julgado um que bate e outro que apanha o que bate tem uma satisfação sádica em
cima do objeto odiado o que é um outro eu por isso o melancólico vive o que freud
chamou de automartírio prazeroso o melancólico destroid vingar-se do objeto original
por meio da autopunição porque para não ter que demonstrar a sua utilidade
diretamente ao objeto isso acontece muitas vezes quando objeto perdido é uma
pessoa que circula no próprio meio imediato do melancólico o melancólico não tem
vergonha de se alto em soltar porque o que ele diz contra assim mesmo na verdade se
refere a outra pessoa a chave então pro quadro clínico do melancólico é entender que
as recriminações que o paciente faz assim mesmo são recriminações a um objeto
amoroso que se voltaram contra o próprio eu

Você também pode gostar