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Julho/2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ
Bandeirantes
Julho/2009
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. OBJETIVOS.................................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral......................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos...........................................................................................6
2.3 Justificativa..........................................................................................................7
3. METODOLOGIA..........................................................................................................8
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................9
4.1 PCR: Definição e Fisiopatologia........................................................................9
4.2 RCP: SBV e SAV, Importância do elo de sobrevida.........................................9
4.3 Papel do enfermeiro em uma PCR...................................................................11
4.4 O Aprendizado em PCR...................................................................................12
5. CRONOGRAMA........................................................................................................13
6. REFERÊNCIAS..........................................................................................................14
APÊNDICES
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1 INTRODUÇÃO
Segundo Zoch et al. (2000) a parada cardiorrespiratória é definida pela súbita perda
de circulação caracterizada pela ausência de pulso central, respiração e pela ausência de
movimentos respiratórios. Sendo uma das emergências mais críticas que podem ocorrer
dentro ou fora do ambiente hospitalar.
Segundo Alves, Cogo (2006) o índice de mortalidade em 2002 por causas externas
ficou em quarto lugar no total de óbitos no Brasil, sendo a PCR uma das possíveis
conseqüências das mesmas. Dados recentes revelam que em 2006 a mortalidade por estas
causas correspondem a 12% do total das mortes no Brasil (DATASUS, 2009).
O tempo é imprescindível quando há uma situação de PCR, pois a cada minuto a
sobrevida diminui de 7% a 10%, e quando se decorre mais de dez minutos a chance de
sucesso na ressuscitação cardiopulmonar é mínima (INSTITUTO DO CORAÇÃO, 2003).
O atendimento a PCR se divide em duas fases: o atendimento inicial que consiste no
Suporte Básico de Vida (SBV), nesta fase a PCR é reconhecida, também é dado suporte
hemodinâmico e respiratório através de manobras de RCP; a outra fase é o Suporte
Avançado de Vida (SAV) onde há utilização de via aérea avançada, acesso venoso, uso de
drogas, uso do desfibrilador e se houver reversão da PCR, estabilização do paciente com
uso de medicações (MARTINS et al., 2008)
Ciente da importância de se conhecer esses dois métodos de atendimento para
Sardo, Dal Sasso (2008) as Escolas de Enfermagem incluem em seus currículos conteúdos
para o ensino de Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida (SAV), mas
segundo o autor a maior parte dos enfermeiros não se sentem capacitados a atuar em casos
de emergência principalmente em casos de PCR.
O desenvolvimento das habilidades de pensamento crítico dos estudantes de
enfermagem é o maior desafio que os educadores enfrentam no ambiente acadêmico, logo
métodos complementares de ensino são essenciais, existem várias estratégias para
desenvolver esse pensamento, entre elas o uso de estudo de caso, vídeos, dramatizações,
jogos e questionamentos críticos (MORTON et al., 2007).
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Este trabalho tem como objetivo analisar o conhecimento dos graduandos do último
ano de enfermagem sobre o atendimento a uma parada cardiorrespiratória e verificar se o
método de aprendizagem usado desenvolve o pensamento crítico e a tomada de decisão
para que haja excelência no atendimento a uma emergência.
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2 OBJETIVOS
2.3 Justificativa
Segundo ZAGO et al. (1999) a PCR requer atenção emergencial em que o tempo
decorrido entre reconhecimento do evento, adoção dos suportes necessários e o adequado
atendimento de acordo com o protocolo adotado são fatores decisivos para o êxito no
atendimento. Há vários casos de PCR em que o indivíduo chega a óbito ou pelo
atendimento ter sido prestado por leigos ou ter sido prestado por profissionais de saúde que
não estão aptos para tal.
Esse trabalho justifica-se pela importância do profissional enfermeiro no
atendimento a uma PCR, visto que na maioria dos casos este é o primeiro a se deparar com
a situação de emergência, sendo que sua tomada de decisão e o sucesso das mesmas
dependem primeiramente de sua formação acadêmica.
Outra justificativa é a existência de poucos trabalhos que abordem o mesmo
assunto.
Sendo assim, torna-se importante avaliar o conhecimento dos graduandos sobre
atendimento a uma PCR, e usando os resultados obtidos pode se aperfeiçoar a didática de
ensino para que saiam para o mercado de trabalho, profissionais cada vez mais preparados
para enfrentar situações emergenciais.
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3 METODOLOGIA
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No SAV além do acrônimo ABC, há mais uma etapa que é descrita pela letra “D”,
ainda tem que no ABCD do SAV alguns equipamentos que só podem ser usados por uma
equipe altamente especializada por isso a necessidade de profissionais de saúde treinados
para esse tipo de atendimento, as especificidades do SAV segundo ERC (European
Resuscitation Council, 2001) são:
Nas etapas A e B (Airway e Breathing) há a obtenção de uma via aérea avançada,
ou seja, intubação endotraqueal, mantendo-se a respiração contínua a cada seis ou oito
segundos.
Na etapa C (Circulation), além da continuidade da massagem que quando já está
estabelecida via aérea avançada é de 100 por minuto, usam se as drogas (D) de acordo com
a modalidade da PCR.
Além destes procedimentos é imprescindível nesta fase a monitorização cardíaca e a
investigação das causas que levaram a PCR.
evento, bem como o treinamento de sua equipe para que durante estes eventos desempenhe
sua função com qualidade, rapidez e eficiência.
5. CRONOGRAMA
2009
Meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Levantamento
X X X X
de literatura
Montagem do
X X X X
Projeto
Entrega do
X
Projeto
Atualização
X X X X X X X X X
de literatura
Coleta dos
X X
Dados
Tabulação
X
dos dados
Análise dos
X X
dados obtidos
Elaboração do
X X
texto
Entrega da
primeira X
versão
Entrega da
X
última versão
Defesa da
X
monografia
6. REFERÊNCIAS
COGO, A. L. P.; ALVES, T. S.; Buscando evidências para capacitação em Suporte Básico
de Vida – uma revisão sistemática de literatura, Online Brazilian Journal Nursing, v. 05,
n. 02, 2006.
LATORRE, F.; NOLAN, J.; et al. ERC guidelines 2000. Ressuscitation, v.48, n.3, p. 2011-
2221, mar. 2001.
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APÊNDICES
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO
Nome: Semestre:
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1. Você sente-se apto para atender a uma Parada Cardiorespiratória (PCR) em adulto seja
qual for à situação?
( ) Sim.
( ) Não.
( ) Não sabe.
3. Como devem ser feitas a Respiração x Compressões torácicas durante o SBV no adulto?
( ) 3 ciclos de 2x15.
( ) 5 ciclos de 2x30.
( ) 5 ciclos de 2x20.
( ) 3 ciclos de 2x30.
( ) Atropina.
( ) Lidocaína.
( ) Adrenalina.
6. Em uma PCR há a possibilidade de não se conseguir um acesso venoso, qual das opções
abaixo é a mais recomendada para se administrar as medicações?
( ) Via Oral.
( ) Endotraqueal.
( ) Intramuscular.
( ) Subcutânea.
( ) Intradérmica.
( ) Ritmo sinusal.
( ) Taquicardia ventricular.
( ) Assistolia.
( ) Atividade elétrica sem pulso (AESP).
( ) Fibrilação ventricular.
8. No Suporte Avançado de Vida (SAV) há o uso de via aérea avançada que consiste na
intubação endotraqueal, como deve ser feita a respiração com ressuscitador manual
(AMBU), após esse procedimento?
( ) Duas ventilações a cada 30 segundos.
( ) Duas ventilações a cada 6 segundos.
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9. Quais os métodos de ensino abaixo foram utilizados em sala de aula, laboratório e campo
de estágio, para aprendizagem de ressuscitação cardiopulmonar em adulto?
( ) Material teórico (Slides, livros, apostilas, manuais, protocolos).
( ) Vídeos.
( ) Estudo de caso.
( ) Simulações.
( ) Jogos.
( ) Questionamento crítico.
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Também estou ciente que não receberei nada e nem terei que efetuar qualquer pagamento
para responder as perguntas.
Bandeirantes ___/___/___
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Autorização
Acadêmico responsável: Luiz Henrique Motta Rodrigues. Endereço: Rua Benedito José de Andrade, 306,
Vila Maria, Bandeirantes – PR. 043- 9105-1548.