Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

I. PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA: Fundamentos da Administração Pública


Horário: Quinta-Feira às 14h
Prof. Josiel Lopes Valadares – adm_josiel@yahoo.com.br

Encontro 1 – Definindo conceitos e o campo de administração pública (14/05/2020)


1. WILSON, Woodrow. O estudo da Administração. Revista do Serviço Público, Brasília 56 (3): 349-366
Jul/Set 2005.
2. COSTA, Frederico Lustosa da; COSTA, Elza Marinho Lustosa da. Nova história da administração
pública brasileira: pressupostos teóricos e fontes alternativas. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v.
50, n. 2, p. 215-236, Apr. 2016.
3. BEHN, Robert D. The big questions of public management. Public Administration Review, 55( 4):313–
24, 1995.
4. WALDO, D. O que é administração pública? In: WALDO, D. O estudo da Administração Pública. Rio
de Janeiro: Centro de Publicações Técnicas da Aliança Missão Norte-Americana de Cooperação
Econômica e Técnica no Brasil (USAID), 1964. p. 1-26.

Encontro 2 – Definindo paradigmas em administração pública (21/05/2020)


1. FADUL, Élvia Mirian Cavalcanti; MAC-ALLISTER DA SILVA, Mônica de Aguiar; SILVA, Lindomar
Pinto da. Ensaiando interpretações e estratégias para o campo da administração pública no Brasil. Rev.
Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 46, n. 6, p. 1437-1458, Dec. 2012 .
2. KEINERT, Tânia M. M. Os paradigmas da administração pública no Brasil (1900-1992). Rev. Adm.
Pública, v. 34, n. 3, p.41-48, 1994.
3. ANDION, Carolina. Por uma nova interpretação das mudanças de paradigma na administração
pública. Cadernos EBAPE.BR, v. 10, n. 1, p. 1-19, 2012.

Encontro 3 – A formação dos estados modernos (28/05/2020)


1. BOBBIO, NORBERTO. Estado, Governo, Sociedade. Por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro:
Paz e terra, 1987,. P. 13-134. (Livro)
2. IPEA. Estado, instituições e democracia : república / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília
: Ipea, 2010. (Capítulo 1)
Encontro 4 –Fundamentando a definição de Estado (04/06/2020)
1. LOPES, J. G. Thomas Hobbes: A necessidade de criação do Estado. Griot – Revista de Filosofia,
Amargosa, Bahia – Brasil, v.6, n.2, dezembro/2012.
2. VÁRNAGY, Tomás. O pensamento político de John Locke e o Surgimento do Liberalismo. En
publicacion: Filosofia política moderna. De Hobbes a Marx Boron, Atilio A. CLACSO, Consejo
Latinoamericano de Ciencias Sociales; DCP-FFLCH, Departamento de Ciencias Politicas, Faculdade de
Filosofia Letras e Ciencias Humanas, USP, Universidade de Sao Paulo. 2006.
3. CREMONESE, Dejalma. Alexis de Tocqueville e os fundamentos cívicos da democracia na América.
Teoria & Pesquisa. 23 (1), 2014.

4. VIEIRA, Rejane E.; MENDES, Betina S. Democracia segundo Rousseau: Uma análise histórica sobre as
principais ideias de Rousseau na obra O contrato Social e sua contribuição para democracia na
contemporaneidade. Revista Direitos Fundamentais e Democracia, Curitiba, Vol 5., 2009.

Encontro 5 – Debates sobre Democracia I (18/06/2020)

1. BOBBIO, NORBERTO. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e
Terra, 2015. P. 34-132
2. MOREIRA, Marcelo Sevaybricker. A poliarquia brasileira e a reforma política: análise de uma
contribuição de Wanderley Guilherme dos Santos à Teoria Política. Dados [online]. 2014, vol.57, n.2
[cited 2019-03-13], pp.293-323.
3. PEIREIRA, Antônio K. B. Teoria democrática contemporânea: o conceito de Poliarquia na obra de Robert
Dahl. (In) 38º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, Caxambu, 2014.

Encontro 6 – Debates sobre Democracia II (25/06/2020)

1. LUBENOW, Jorge Adriano. Esfera pública e democracia deliberativa em Habermas: modelo teórico e
discursos críticos. Kriterion, Belo Horizonte, v. 51, n. 121, p. 227-258, June 2010.
2. MOUFFE, Chantal. Democracia, cidadania e a questão do pluralismo. Revista Política & Sociedade , n
3, 2003.
3. LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Modelos contemporâneos de democracia e o papel das associações.
Rev. Sociol. Polit., Curitiba , v. 20, n. 43, p. 59-80, Oct. 2012.
4. PERLATTO, Fernando. Seletividade da esfera pública e esferas públicas subalternas: disputas e
possibilidades na modernização brasileira. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2015, vol.23, n.53 [cited 2019-
03-13], pp.121-145.

5. WERLE, Denilson Luis. Razão e democracia: uso público da razão e política deliberativa em
Habermas[ign] [title language="en"]Reason and democracy[ign]: [subtitle]Public use of reason and
deliberative politics in Habermas. Trans/Form/Ação [online]. 2013, vol.36, n.spe [cited 2019-03-13],
pp.149-176.

Encontro 7 – Ciclos de Transformação na Administração Pública (02/07/2020)

1. COSTA, Frederico Lustosa da. Brasil: 200 anos de Estado; 200 anos de administração pública; 200 anos
de reformas. Rev. Adm. Pública [online]. 2008, vol.42, n.5, pp.829-874.
2. SECCHI, Leonardo. Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Rev. Adm. Pública,
Rio de Janeiro , v. 43, n. 2, p. 347-369, Apr. 2009.
3. ABRUCIO, Fernando L.; PEDROTI, Paula; PÓ, Marcos V. A formação da burocracia brasileira: a
trajetória e o significado das reformas administrativas. In: LOUREIRO, Maria R.; ABRUCIO, Fernando
L.; PACHECO, Regina S. (Orgs.). Burocracia e Política no Brasil: desafios para a ordem democrática
no século XXI. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010 (Capítulo de Livro)
4. ZWICK, E.; TEIXEIRA, M. P. D. R.; PEREIRA, J. R.; BOAS, A. A. V. Administração pública
tupiniquim: reflexões a partir da Teoria N e da Teoria P de Guerreiro Ramos. Cadernos EBAPE.BR, v.
10, n. 2, p. 248-301, 2012

Encontro 8 – A Nova Gestão Pública (09/07/2020)


1. PACHECO, Regina S. A Agenda da nova gestão pública. In: LOUREIRO, Maria R.; ABRUCIO,
Fernando L.; PACHECO, Regina S. (Orgs.). Burocracia e Política no Brasil: desafios para a ordem
democrática no século XXI. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010 (Capítulo de Livro)
2. SEABRA, S. N.A nova administração pública e mudanças organizacionais. Revista de Administração
Pública, v. 35, n. 4, p. 19-43, 2001.
2
3. DIEFENBACH, Thomas. New Public Management in Public Sector Organizations: The Dark Sides of
Managerialistic Enlightenment. Public Administration, 87 (4), 892-909), 2009.

Encontro 9 – Governança Pública e Accountability (16/07/2020)


1. KISSLER, L.; HEIDEMANN, F. Governança pública: novo modelo regulatório para as relações entre
Estado, mercado e sociedade? Revista de Administração Pública, v. 40, n. 3, p. 479-499, 2006.
2. STOKER, G. (1998), “Governance as a theory. Five propositions”. International Social Science
Journal, 50, 155, pp. 17-28.
3. SCHEDLER, A. Conceptualizing accountability. In: SCHEDLER, A.; DIAMOND, L.; PLATTNER, M.
F. The self-restraining state: power and accountability in new democracies. Boulder and London: Lynner
Publishers (Capítulo de Livro)
4. O´DONNELL, G. Accountability horizontal e novas poliarquias. Revista Lua Nova, Cedec, n.44, p. 27-
54, 1998.p. 23-35, 1999.

Encontro 10 – Gestão Pública Contemporânea (23/07/2020)


1. CAVALCANTI, PEDRO. Gestão pública contemporânea: do movimento gerencialista ao PÓS-NPM.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. - Brasília : Rio de Janeiro, 2017.

3. IPEA. Estado, instituições e democracia: república / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. –


Brasília: Ipea, 2010. (Capítulo 5)

II. METODOLOGIA DE ENSINO


1. Aulas dialogadas via Plataforma Google Meets

III. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO


1) Resenhas Críticas e esquemas analíticos– 30%
- Cada estudante deverá redigir 5 resenhas críticas contendo (escolha livre): a) problematização
do tema discutido; b) tese a ser defendida; c) defesa da tese com base em citações diretas e
indiretas dos textos disponibilizados; d) conclusão.
- Cada estudante deverá construir 3 esquemas analíticos contendo: a) problema identificado e
tese a ser defendida; b) defesa da tese e conclusão.
2) Prova – 30% (30/07/2020)
Será avaliado o conhecimento dos estudantes através da realização de uma prova escrita.

Artigo final – 40% - Dupla


O artigo poderá ser realizado em dupla ou individual. Durante o processo o professor da
disciplina orientará por meio de encontros programas a consecução do artigo e também a futura
submissão em periódicos.
Os artigos poderão ser teóricos ou teórico/empíricos e deverão seguir as seguintes orientações:
- Quanto à estrutura:
Introdução, referencial teórico, resultados e discussões, conclusões.
- Quanto ao formato:
Papel: A4 (29,7 x 21 cm)
3
- Orientação do papel: retrato
- Margens:
superior - 3 cm
inferior - 2 cm
direita - 2 cm
esquerda - 3 cm
- Fonte: Times New Roman, tamanho 12 em 100% e com espaçamento normal
- Espaçamento: simples
- Texto: justificado
Tamanho: até 8.000 palavras incluindo título, resumo, abstract, tabelas, quadros, figuras
e referências bibliográficas.

Para construção do ensaio teórico recomendo a leitura dos textos a seguir:


MENEGHETTI, Francis Kanashiro. O que é um ensaio-teórico?. Rev. adm. contemp.[online]. 2011,
vol.15, n.2 [cited 2019-03-13], pp.320-332.

Você também pode gostar