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Engenharia de Controle e Automação -

Computação

Cálculo Diferenicial Integral IV


Cuiabá - MT
2020/2

i
Sumário

Sumário ii

1 Semana 1 - Integrais Impróprias 1


1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Integrais definidas em intervalos ilimitados . . . . . . . . . . . 3
1.3 Aplicações a Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.1 Distribuição de Probabilidades Conjuntas . . . . . . . 7
1.3.2 Distribuição de Probabilidade Marginal . . . . . . . . 7
1.3.3 Método do Jacobino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4 Integrais de Funções Descontínuas . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.5 Integrando dependente de uma outra variável . . . . . . . . . 9
1.6 Integrais Impróprias dependentes do parâmetro . . . . . . . . 10

2 Semana 2 - Sequências e Séries Númericas 12


2.1 Função dada por uma Integral Imprópria . . . . . . . . . . . 12
2.2 Convergência e Divergência de Integrais Impróprias: Critério
da Comparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3 Sequência e Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3.1 Sequências Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3.2 Propriedades Operatórias Básicas (Teoremas) . . . . . 16
2.4 Séries Numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.4.1 Critérios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

ii
2.5 Série de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.5.1 Derivação e Integração Termo a Termo . . . . . . . . . 22

3 Semana 3 - Equações Diferenciais Ordinárias 23


3.1 Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Semana 3 - Equações Diferenciais Ordinárias
1
1.1 Preliminares
• Objetivo: mostrar alguns métodos de resolução de alguns tipos de ED
que aparecem mais frequentemente.

Definição: é uma relação que envolve uma "função incógnita"e suas derivadas
ou diferenciais. Por exemplo:
𝑑𝑦
˙ = 𝑓 (𝑡) ⇒ (𝑦˙ = ). −→
1. 𝑦(𝑡) 1º ordem e 1ºgrau
𝑑𝑡
2. 𝑦¨(𝑡) + 𝑦(𝑡) = 0 −→ 2º ordem e 1ºgrau
3. 𝑦 (3) (𝑡) + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑦¨(𝑡) + 5𝑡𝑦(𝑡) = 0 −→ 3º ordem e 1ºgrau
2 2
𝜕 𝑢(𝑡, 𝑥) 𝜕 𝑢(𝑡, 𝑥)
4. + = 0 −→ 2º ordem e 1ºgrau
𝜕𝑡2 𝜕𝑥2
5. 𝑃 (𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑄(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 0 −→ 1º ordem e 1ºgrau
3 2 4
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑦
6.(𝑥 − 3 )2 − 𝑦 2 = (1 + 𝑥 4 )3 −→ 3º ordem e 2ºgrau
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑3 𝑦 𝑑𝑛 𝑦
Notaçao de Leibniz: , 2, 3,..., 𝑛 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ , 𝑦 ′′′ , . . . , 𝑦 (𝑛)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Classificação:
Quando existe apenas uma variável independente, a equação e denominada
equação diferencial ordinária - EDO quando há mais de uma variável
livre, equação diferencial parcial - EDP.

𝑦 = 𝑓 (𝑥) x: variável independe, y: incógnita

1
Seção 1.1 · Preliminares 2

• EDO: a função incógnita depende apenas de uma variável.


• EDP: a função incógnita depende de mais de uma variável.
• Ordem: de uma equação diferencial é a ordem da mais alta derivada
da função incógnita.

Em símbolos podemos expressar uma EDO de ordem n em uma variável


dependente na forma geral:

𝐹 (𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ , . . . , 𝑦 (𝑛) ) = 0 (1.1.1)


Onde F é uma função de valores reais de 𝑛 + 2 variáveis 𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , . . . , 𝑦 (𝑛) ,
sempre é possível resolver EDO dada na forma (3.1.1) é escrita na forma
𝑑𝑛 𝑦
= 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , . . . , 𝑦 (𝑛−1) )
𝑑𝑥𝑛
𝑑𝑛 𝑦
Discussão e resolver: = 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑦 ′ , . . . , 𝑦 (𝑛−1) )
𝑑𝑥𝑛
Uma Solução de uma equação diferencial é uma função que juntamente
com suas derivadas, satisfaz a equação dada. Por exemplo, a função 𝑦(𝑡) =
𝑠𝑒𝑛 𝑡 é uma solução da EDO de segunda ordem

𝑦¨(𝑡) + 𝑦(𝑡) = 0

pois
𝑑2 𝑠𝑒𝑛 𝑡
+ 𝑠𝑒𝑛 𝑡 = −𝑠𝑒𝑛𝑡 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 = 0
𝑑𝑡2
• Linearidade

E.D.O. de n-ésima ordem é linear quando equação (3.1.1) for da forma:

𝑎𝑛 (𝑥)𝑦 (𝑛) + 𝑎𝑛−1 (𝑥)𝑦 (𝑛−1) + . . . + 𝑎0 (𝑥)𝑦 − 𝑔(𝑥) = 0


Ex. 1.a) Exemplos de E.D.O. lineares:
𝑑3 𝑦 𝑑𝑦
1. (𝑦 − 𝑥)𝑑𝑥 + 4𝑥𝑑𝑦 = 0 2. 𝑦 ′′ − 2𝑦 ′ + 𝑦 = 0 3. 3
+ 𝑥 − 5𝑦 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Ex. 1.b) Exemplos de E.D.O. não-lineares:
𝑑2 𝑦 𝑑4 𝑦
1. (1 − 𝑦)𝑦 ′ + 2𝑦 = 𝑒𝑥 2. + 𝑠𝑒𝑛 𝑦 = 0 3. + 𝑦2 = 0
𝑑𝑥2 𝑑𝑥4
Seção 1.1 · Preliminares 3

• Grau

É o maior dos expoentes a que esta elevada a derivada da mais alta


ordem.

𝑑3 𝑦 𝑦
Ex. 2) a) 𝑥 3
− 𝑑3 𝑦 = 1, −→ 3𝑎 ordem e e 2𝑜 grau
𝑑𝑥 𝑑𝑥3
𝑑𝑦
b)ln| |−𝑙 ln|𝑥2 |= 𝑦 −→ 1𝑎 ordem e 10 grau
𝑑𝑥

• Resolução

Resolver ou integrar uma equação diferencial é determinar todas as funções


que , sob a forma finita, verificam a equação, ou seja, é obter uma função de
variáveis livres que, substituída na equação, transforme-a numa identidade.

Ex. 3) 𝑦 ′ = 3𝑥 − 1
Seção 1.1 · Preliminares 4

Tipos de solução

• Geral: é a solução da equação que contém tantas constante arbitrárias


quantas forem as unidades da ordem da equação. Dessa forma, uma
equação de 1ª ordem apresenta apenas uma canstante arbitrária em sua
solução geral. Uma de 2ª ordem apresentará duas constantes, e assim
por diante.

• Particular: é a solução da equação deduzida da solução geral, atribuindo-


se valores particulares às constantes arbitrárias.

• Singular: é a solução da equação, que não pode porém ser deduzida


da solução geral. Ex.: Equação de Cauchy-Euler.

• Curvas intergrais: geometricamente, a solução geral de uma ED repre-


senta uma família de curvas que recebem o nome de curvas integrais.
Essa solução denomina-se primitiva ou integral da equação diferencial.

Ex. 4) Seja a equação 𝑦 ′ = 2𝑥


Sua solução 𝑦 = 𝑥2 + 𝐶 fornece uma família de parábolas de concavidade
voltada para o eixo y positivo.
Ex. 5) Dadas as curvas seguintes, determinar para cada uma delas a
equação diferencial de menor ordem possível que não contenha nenhuma
constante arbitrária.
3
1. 𝑦 = 𝑥2 − 𝑥 + 6 2. 𝑦 = 𝐶1 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝐶2 𝑐𝑜𝑠 𝑥 3. 𝑦 = 𝐶𝑥2 4.
2
𝑦 = 𝐶 1 𝑥2 + 𝐶 2

𝑑𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑𝑦 2𝑦
R:1. = 3𝑥 − 1 2. +𝑦 =0 3. = 4.
𝑑𝑥 𝑑𝑥2 𝑑𝑥 𝑥
𝑑2 𝑦 𝑑𝑦
𝑥 2
− =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
5. 𝑦 = 𝑎𝑐𝑜𝑠 (𝑥 + 𝑏) 6. 𝑦 = (𝐶1 + 𝐶2 𝑥)𝑒𝑥 + 𝐶3 7. 𝑦 = 𝐶1 𝑒2𝑥 + 𝐶2 𝑒−𝑥

𝑑2 𝑦 𝑑3 𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑𝑦 𝑑2 𝑦 𝑑𝑦
R:5. +𝑦 =0 6. −2 2 + =0 7. − − 2𝑦 = 0
𝑑𝑥2 𝑑𝑥3 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
Formar as equações das famílias de curvas.
𝑥
1. 𝑙𝑛 = 1 + 𝑎𝑦
𝑦

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