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para a Autoidentificação
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Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais - PPGER / UFSB, Teixeira de Freitas - BA, Brasil.
E-mail: criscardosoicm@hotmail.com.
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Doutor em Cultura e Sociedade. Professor Adjunto I no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Paulo
Freire (IHACPF); Docente Permanente do Mestrado Profissional em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER)
da Universidade Federal do Sul da Bahia. E-mail: xicco7@hotmail.com
construir estratégias de como atuar na promoção da reeducação das relações étnico-raciais tal
como preconizado nos documentos orientadores da educação brasileira tendo em vista a
minimização das ocorrências de práticas e abordagens racistas.
A pesquisa que tem tornado possível a fabricação desse aplicativo objetiva impactar a
comunidade escolar no sentido de favorecer a que um outro olhar seja lançado sobre o seu
currículo e sobre as práticas de emancipação dos sujeitos a que tanto buscamos, sejam estes
sujeitos negros, indígenas, ciganos, sem-terra ou demais minorias culturais. Neste sentido, o
EducaEthos se constitui como um aplicativo que, enquanto se diverte, o navegante se
constitui como leitor-participante, sujeito-participante, protagonistas dos seus processos de
construção de identidades, ação de cujo destino quer minimizar os impactos da herança
colonizadora de coisificação cultural.
Como parte das atividades dos grupos, aconteceram cinco encontros para construção,
desenvolvimento, avaliação e conclusão sobre a natureza dos conteúdos a serem
implementados no aplicativo. Após cada encontro de atividades, também contamos com uma
assessoria individual voltada a dirimir possíveis dificuldades encontradas entre os
participantes, ação integradora do método da pesquisa-ação, participativa e de intervenção.
Um olhar atento para a escola capta situações que configuram de modo expressivo
atitudes racistas. [...] O silêncio da escola sobre as dinâmicas das relações raciais
tem permitido que seja transmitida aos(as) alunos(as) uma pretensa superioridade
branca, sem que haja questionamento desse problema por parte dos(as) profissionais
da educação e envolvendo o cotidiano escolar em práticas prejudiciais ao grupo
negro. (p. 21).
[...] questões étnico-raciais no Ensino Médio e trata da juventude como sujeito ativo
e criador do seu universo plural. Discutindo as diversidades que envolvem essa
etapa da vida escolar, o texto propõe uma linguagem em que os códigos das relações
culturais, sociais políticas relativas à escola e à juventude estejam construídos numa
perspectiva de relação entre presente e futuro, apresenta a escola de Ensino Médio
como ambiente de construção e desenvolvimento das identidades de negros(as) e
não-negros(as) (SECAD, 2006, p. 23).
Referências:
Blog Mídia étnica – Correio Nagô. Carlos Moore destrói senso comum sobre racismo. 2012.
Disponível em: http://correionago.ning.com/profiles/blog/list?user=0u8a9jtlgylkn
Acesso em: 16 de junho de 2017.
_____, Marise Nogueira (Coord.); Adão, Jorge Manoel; Barros, Graciete Maria Nascimento.
Diversidade na Educação: Reflexões e Experiências. Educação e Diversidade Étnico-
cultural. Nilma Lino Gomes - UFMG. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
2003.
OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de, [Coord.]. Coleção Explorando o Ensino, História.
Vol. 21, [Brasília]: Ministério da Educação.2010.