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A Educação das Relações Étnico-Raciais Através de um Aplicativo de Interação Social

para a Autoidentificação

Cristiane Silva de Meireles Cardoso1


Francisco Antonio Nunes Neto2

Em decorrência das reivindicações históricas e políticas dos movimento negros e


sociais, de sua persistência e conclamação em relação à necessidade da intervenção do estado
através da criação, promoção e aplicabilidade de políticas públicas para a minimização dos
impactos causados pelas desigualdades socioculturais históricos imputados a parcelas
significativas da população brasileira, o Artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação de 20 de dezembro de 1996 foi revisado, modificado e passou a determinar, através
da edição, primeiramente, da Lei 10.639/03 e, posteriormente, da Lei 11.645/08, a inclusão e
a obrigatoriedade da introdução no currículo da Educação Básica do estudo das temáticas
relacionadas às histórias e culturas africanas, afro-Brasileiras e indígenas, delineadas nas
Diretrizes Curriculares para a Inclusão da História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e
Indígena, com vistas à promoção da reeducação das relações de sociabilidades étnico-raciais
no país.

A escola e a universidade exercem fundamental e importante funções no contexto dos


processos de produção de conhecimento, discussão de direitos e deveres políticos e também
para uma descoberta sobre si para e pelos sujeitos ali presentes, contribuindo de alguma
maneira para que cada indivíduo, no seu tempo e compreensão existencial, se movimente em
uma sociedade que se deseja livre de preconceitos, intolerâncias e práticas discursivas e/ou
físicas de discriminação racial. Dessa maneira, a escola e a universidade enquanto instituições
formais de ensino podem nos fornecer pistas que nos possibilitem melhor problematizar e

1
Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais - PPGER / UFSB, Teixeira de Freitas - BA, Brasil.
E-mail: criscardosoicm@hotmail.com.
2
Doutor em Cultura e Sociedade. Professor Adjunto I no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Paulo
Freire (IHACPF); Docente Permanente do Mestrado Profissional em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER)
da Universidade Federal do Sul da Bahia. E-mail: xicco7@hotmail.com
construir estratégias de como atuar na promoção da reeducação das relações étnico-raciais tal
como preconizado nos documentos orientadores da educação brasileira tendo em vista a
minimização das ocorrências de práticas e abordagens racistas.

Dessa maneira, este estudo problematiza a necessidade do reconhecimento das


diferenças e a adoção de estratégias que potencializem a promoção da igualdade no combate
ao racismo e práticas correlatas de preconceitos. Neste texto, apresentamos como o uso das
tecnologias da informação podem contribuir nos processos de auto-idenificação e reeducação
das relações étnico-raciais entre adolescentes negros, indígenas, ciganos e demais minorias
étnicas presentes no Complexo Integrado de Educação de Itamaraju, cidade do Extremo Sul
da Bahia, assim como entre seus pais e mães, professores e professoras, gestores e gestoras e
demais funcionários da comunidade escolar para, com isso, possibilitar a construção entre
aqueles sujeitos de um sentimento de pertencimento e valorização de suas identidades
socioculturais, entendendo que, “um mesmo indivíduo, um mesmo ator coletivo pode possuir
muitas identidades. Essa pluralidade de identidades pode engendrar tensões e contradições,
tanto na imagem que o indivíduo tem de si como na sua ação na sociedade”. (RAMOS,
Marise Nogueira. 2003, p. 41)

Por estamos imersos na era de informação, interação e hiperconectividade e as redes


sociais se configurarem como poderosa linguagem que possibilita o alcance e o
atravessamento culturais imensuráveis, o não reconhecimento e a utilização das tecnologias
da informação como linguagens podem colocar em uma relação desconexa e atemporal a
escola, os professores e professoras e os estudantes. Acreditamos, dessa maneira, que as
tecnologias digitais, para além do seu caráter inovador, se prestam eficazmente na promoção
da reeducação das relações de sociabilidades culturais contribuindo para que os sujeitos
dos/nos processos de ensino-aprendizagem da/na educação básica as utilizem em suas
dinâmicas de autoidentificação, reconhecimento e valorização étnico-racial.

O EducaEthos, aplicativo em fase final de criação, objetiva se constituir como uma


ferramenta que possibilite a quem o utilizar lançar um outro olhar sobre si através da história
e cultura africana, afro-brasileira e indígena através de pequenos textos, fotos, imagens,
contos, provérbios, quiz, dentre outras opções nele apresentadas. Por seu formato, a um só
tempo, enquanto navegam por sua estrutura, os estudantes acessarão um conteúdo que, a
rigor, ainda não alcança os espaços escolares e tampouco são estruturantes de seus currículos.
Em sua estrutura temática, o aplicativo EducaEthos contempla questões relacionadas a raça,
etnia, gênero, cor e religião que são potencializados nos processos de promoção da
autoidentificação, construção e fortalecimento identitário.

A pesquisa que tem tornado possível a fabricação desse aplicativo objetiva impactar a
comunidade escolar no sentido de favorecer a que um outro olhar seja lançado sobre o seu
currículo e sobre as práticas de emancipação dos sujeitos a que tanto buscamos, sejam estes
sujeitos negros, indígenas, ciganos, sem-terra ou demais minorias culturais. Neste sentido, o
EducaEthos se constitui como um aplicativo que, enquanto se diverte, o navegante se
constitui como leitor-participante, sujeito-participante, protagonistas dos seus processos de
construção de identidades, ação de cujo destino quer minimizar os impactos da herança
colonizadora de coisificação cultural.

O campo onde a pesquisa para a fabricação do aplicativo EducaEthos tem se efetivado


é Complexo Integrado de Educação de Itamaraju (CIEI), espaço de aprendizagem que
trabalha com o Ensino Médio nos turnos diurno e noturno. Tomando como base a pesquisa-
ação, temos nos aproximado das questões teórico-metodológicas apresentadas por Michel
Thiollent (1986), Laudelino Luiz Castro Tanajura e Ada Augusta Celestino Bezerra, para os
quais esta metodologia se converte em uma “ação deliberada de transformação de realidades,
trazendo em seu arcabouço uma dupla proposta como objetivo: a transformação da realidade
investigada e a produção do conhecimento” (2015, p. 11).

Sobre a proposta de transformação e a produção do conhecimento considera que “a


função política da pesquisa-ação é intimamente relacionada com o tipo de ação proposta e os
atores considerados. A investigação está valorativamente inserida numa política de
transformação”, (THIOLLENT, 1986, p. 43). O aplicativo EducaEthos se configura e tem seu
nascedouro a partir da parceria estabelecida com a comunidade-escola, porque “os
pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos
de modo cooperativo ou participativo” (THIOLLENT, 1986, p. 14).
Do ponto de vista metodológico, estamos utilizando como estratégias: i) observação
através da técnica de instrumento de observação sistêmica direta-participante e não
participante, ii) seminários temáticos na comunidade escolar e sociedade civil e iii) criação de
grupos de discussão e estudos com professores, estudantes e demais membros da comunidade
escolar do CIEI de Itamarajú. Nos encontros dos grupos de discussão elucidamos os processos
educativos que norteiam a aquisição de práticas reeducadas socioculturalmente a partir da
problematização de um tema específico abordado por especialistas e estudiosos da temática.
No contexto das discussões, coletivamente, procedemos às escolhas dos materiais e
procedimentos estratégicos que melhor se adequasse ao EducaEthos numa ação que se quer
conjunta (JOBIM FILHO, 1979).

Como parte das atividades dos grupos, aconteceram cinco encontros para construção,
desenvolvimento, avaliação e conclusão sobre a natureza dos conteúdos a serem
implementados no aplicativo. Após cada encontro de atividades, também contamos com uma
assessoria individual voltada a dirimir possíveis dificuldades encontradas entre os
participantes, ação integradora do método da pesquisa-ação, participativa e de intervenção.

Dentre as atividades realizadas destacamos o I Encontro de Formação e Educação nas


Relações Étnico-Raciais do qual toda a comunidade escolar além de membros da comunidade
civil, tomaram assento. Compondo as ações da pesquisa para a construção do aplicativo
EducaEthos, apresentamos para a cidade de Itamaraju no anfiteatro da Câmara dos
Vereadores, os objetivos da pesquisa, a metodologia e a quais as contribuições para a
educação do município compunham a ação do trabalho. Outras atividades de formação e
discussão igualmente importantes aconteceram em uma comunidade cigana e em uma
indígena, ambas no Extremo Sul da Bahia, nas cercanias do município.

Fruto dos encontros de discussão e formação temática, o estado da arte em que se


encontra a fabricação do aplicativo EducaEthos entra em sua fase final de elaboração na qual
estamos revisando a consolidação da coleta de dados sobre os aspectos práticos do
desenvolvimento do aplicativo assim como para o seu conteúdo temático, inclusive, por já ser
possível a utilização de um vasto referencial teórico que tem o racismo como objeto analítico
para o estudo das relações étnico-raciais na Educação Básica, referenciais que, em alguma
medida só se tornaram possíveis em decorrência das Leis 10.639 e 11.645/08 e das Diretrizes
Curriculares de que tratam esta temática.

[...] reafirmando o fato de que a educação deve concorrer para a formação de


cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, qualquer que seja este,
cujos direitos devem ser garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas.
Posteriormente, a edição da Lei 11645/08 veio corroborar este entendimento,
reconhecendo que indígenas e negros convivem com problemas de mesma natureza,
embora em diferentes proporções. (SECADI, 2013).

Essas diretrizes também ponderam o quanto é “imperativo o debate da educação a


serviço da diversidade, tendo como grande desafio a afirmação e a revitalização da
autoimagem do povo negro” (SECAD, 2006, p. 14). Enquanto houver, nas escolas, tratamento
desigual de igualdade e oportunidades, não será possível a superação do racismo. “Tanto em
escolas públicas quanto em privadas, a temática racial tende a aparecer como um elemento
para a inferiorização daquele(a) aluno(a) identificado(a) como negro(o)” (p. 20).

Um olhar atento para a escola capta situações que configuram de modo expressivo
atitudes racistas. [...] O silêncio da escola sobre as dinâmicas das relações raciais
tem permitido que seja transmitida aos(as) alunos(as) uma pretensa superioridade
branca, sem que haja questionamento desse problema por parte dos(as) profissionais
da educação e envolvendo o cotidiano escolar em práticas prejudiciais ao grupo
negro. (p. 21).

As Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais (2006)


asseguram que:

[...] questões étnico-raciais no Ensino Médio e trata da juventude como sujeito ativo
e criador do seu universo plural. Discutindo as diversidades que envolvem essa
etapa da vida escolar, o texto propõe uma linguagem em que os códigos das relações
culturais, sociais políticas relativas à escola e à juventude estejam construídos numa
perspectiva de relação entre presente e futuro, apresenta a escola de Ensino Médio
como ambiente de construção e desenvolvimento das identidades de negros(as) e
não-negros(as) (SECAD, 2006, p. 23).

O Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da


Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e
Africana – Lei 10639/2003 apresenta em seu bojo a

finalidade intrínseca a institucionalização da implementação da Educação das


Relações Étnico-raciais, maximizando a atuação dos diferentes atores por meio da
compreensão e do cumprimento das Leis 10639/2003 e 11645/08, da Resolução
CNE/CP 01/2004 e do Parecer CNE/CP 03/2004. O Plano não acrescenta nenhuma
imposição às orientações contidas na legislação citada, antes busca sistematizar
essas orientações, focalizando competências e responsabilidades dos sistemas de
ensino, instituições educacionais, níveis e modalidades. (SECADI, 2013, p.14).

Para contemplar a temática indígena de modo específico no Plano Nacional, “a


SECADI optou por incluir referências à Lei 11645, sempre que couber, de modo a fazer deste
Plano uma ação orientada para o combate a todas as formas de preconceito, racismo e
discriminação que porventura venham a se manifestar no ambiente escolar” (SECADI, 2013,
p. 16). A inclusão da Lei 11.645 em todo currículo escolar por si só não garante a inclusão da
história das sociedades indígenas na escolarização básica, porém sinaliza um compromisso
ético com a tolerância, sendo uma necessidade para o indígena como para os que não se
consideram como tal (Brasil, 2010, p. 160).

Kabengele Munanga, em Superando o Racismo na Escola, propõe a reflexão sobre os


diversos tipos de preconceito e discriminação na escola, e como os estereótipos podem se
aproximar de preconceitos; propõe mudanças e apresenta sugestões para a desconstrução de
práticas racistas que nem sempre estão explícitas por conta do silenciamento no que envolve a
temática das relações étnico-raciais-culturais no chão da escola por parte dos profissionais da
educação, apresenta “práticas de reversão da ideologia e dos estereótipos racistas no cotidiano
escolar”; diz que sistematizar toda a essência estética da nossa cultura é fugir das armadilhas
ideológicas do preconceito e do recalcamento (Munanga, 2005, p.133).

Como dito anteriormente, para a elaboração do EducaEthos, estamos utilizando do


apoio pedagógico bibliográfico/didático de muitos materiais, entre eles citamos a própria Lei
10.639/03, Lei 11.645/08, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e seu Plano
Nacional de Implementação (SECADI, 2013), os livros Orientações e ações para a Educação
das Relações Étnico-Raciais (SECAD 2006) e o livro da Coleção Explorando o Ensino –
História (2010), PCNs, Pluralidade Cultural (Brasil, 1997), Superando o Racismo na Escola
(Munanga, 2005).

Com base na tomada de posição positiva frente ao preconceito e na elucidação da


importante contribuição da cultura de matriz africana, afro-brasileira e indígena para a
construção do Brasil, espera-se que haja mudança de postura do pesquisador e dos
pesquisados e nas atividades de reflexão, discussões e problematizações apresentadas em todo
o processo da pesquisa e que a escola possa iniciar seu processo de implementação da Lei
10639 e Lei 11645, incluindo em seu currículo oficial a temática História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena, mas também em todas as atividades de homenagens, festejos,
comemorações, ações dentro da escola, essa temática seja contemplada e respeitada.

Em uma tentativa de síntese, intentamos através da criação e utilização do aplicativo


EducaEthos contribuir, a um só tempo, nos processos de identificação, construção e
fortalecimento identitário, de tal maneira que possamos minimizar os impactos do racismo e
ao mesmo tempo reeducação socioculturalmente as relações étnico-raciais.

Palavras-chave: identidades; tecnologias; educação; ensino; relações étnico-raciais.

Referências:

Blog Mídia étnica – Correio Nagô. Carlos Moore destrói senso comum sobre racismo. 2012.
Disponível em: http://correionago.ning.com/profiles/blog/list?user=0u8a9jtlgylkn
Acesso em: 16 de junho de 2017.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Parametros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural. Brasília: MEC/SEF, 1997.

______. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília:


MEC/SECAD, 2006.

_____. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a


educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Brasília: SECADI/MEC, 2013.

______. Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9
jan. 2003.

______. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 1996.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.
Acesso em 18 de junho de 2017.

______. Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9
jan. 2003. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm
Acesso em: 18 de junho de 2017.

_______, Lei nº 11465/08. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada


pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. 2008
Disponível em: :ttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11645.htm
Acesso em: 16 de junho de 2017.

______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das


Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
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