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Programa
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA II
1. Objetivos:
A disciplina visa capacitar os alunos na discussão dos pressupostos teóricos e no uso de diferentes técnicas de pesquisa qualitativa. Recorrendo a textos teóricos
e de pesquisa empírica, a disciplina apresentará os métodos e técnicas qualitativas mais difundidas, conforme níveis diversos de observação sociológica. A
introdução dos alunos aos métodos e técnicas da pesquisa qualitativa deverá se apoiar em um exercício prático de pesquisa empírica sobre temas a serem
de nidos no correr do curso.
2. Conteúdo
Aulas expositivas, discussão de textos em sala de aula e orientação contínua das pesquisas a serem realizadas pelos alunos, em grupos, no decorrer do
semestre. Os grupos escolherão seus temas de pesquisa a partir de um território empírico, comum a toda turma, que será de nido pelas professoras.
Leitura de textos, participação em sala de aula, realização de uma prova individual e de exercício de uma pesquisa em grupo.
A média nal será composta pelas notas de: (a) uma prova individual contemplando as leituras obrigatórias indicadas no programa; (b) relatório nal da pesquisa
realizada em grupo. /
A prova individual terá peso 2.
6. Recuperação
A recuperação é destinada aos alunos que alcançarem a frequência (70%) e a nota (3,0) mínimas exigidas. A nota de recuperação será somada à nota nal do
período regular e dividida por 2 para a obtenção da média nal. Não haverá prova substitutiva.
PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA
1.1. Formulação de problemas de pesquisa: diferença entre objeto empírico e objeto sociológico.
Bourdieu, Pierre. “A construção do objeto”. In: O cio do sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2007 [6a ed.], pp. 45-72
Goldenberg, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 2004 [8a ed.].Capítulos: “Faça a pergunta
certa”; “Formulando o problema de pesquisa”, pp. 68-73
Wacquant, Loic. Corpo e Alma: notas etnográ cas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. Capítulos: Prefácio à edição brasileira; Prólogo;
pp. 11-30.
Durão, Suzana. O corpo, o gueto e o Estado penal: entrevista com Loïc Wacquant. Etnográ ca, Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, vol.
12 (2), 2008
Wacquant, Loic. Corpo e Alma (op.cit). Capítulo: A rua e o ringue, pp. 31-59
Valladares, Licia do Prado. “Os dez mandamentos da observação participante”. Resenha de Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área pobre e
degradada. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 22 (63), 2007, pp. 153-155.
Whyte, Willian Foote. Sociedade de esquina. Estrutura social de uma área pobre e degradada. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. Anexo A: “Sobre a evolução da
sociedade de esquina”, pp.283-363
Wacquant, Loic. Corpo e Alma. Capítulo: A rua e o ringue (cont.), pp. 60-120
Go man, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1985. Introdução e capitulo 1.pp. 11-76
Wacquant, Loic. Corpo e Alma. Capítulo: Uma noitada no Studio 104, pp. 179-224.
Bourdieu, Pierre. Ao leitor; O espaço dos pontos de vista; A rua os Junquilhos. In: Bourdieu, Pierre (org.). A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003, pp. 9-34.
Bourdieu, Pierre. “A ilusão biográ ca”. In: Ferreira, Marieta (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996, pp.183-
191.
Elias, Norbert. “Ele simplesmente desistiu”; “Músicos burgueses na sociedade da corte”. In: Mozart: sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Zahar, 1994, pp. 9-31.
Freire-Medeiros, Bianca. Gringo na laje. Produção, circulação e consumo da favela turística. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009
Jeada, Pamela. “Metodologías móviles: nuevas formas de estudio de lo urbano”. Revista Latinoamericana de Metodología de la Investigación Social. Nº11. Año 6.
Abril - Septiembre 2016. Argentina. Pp. 56-70.
Demenescu, Dana. The connected migrant: an epistemological manifesto. Social Science Information, Special issue: Migrants and clandestinity, Vol 47(4), 2008, pp.
565–579.
Marcus, George. Ethnography in/of the world systems: the emergence of multi-sited ethnography. Annual Review Anthropology, no. 24, 1995, pp. 95-117
Imilan, W. et al. “Más allá del barrio: Habitar santiago en la Movilidad cotidiana”. Revista Antropologías del Sur N° 3 ∙ 2015 Págs. 87 – 103.
D’Andrea, A., L. Ciol , and B. Gray. “Methodological Challenges and Innovations in Mobilities Research.” Mobilities 6 (2), 2011: 149–160.
Guran, Milton. “Fotografar para descobrir, fotografar para contar”. Cadernos de Antropologia e Imagem. Rio de Janeiro, vol.10, no.1, 2000, pp. 155-165
Caetano, Ana. “Práticas fotográ cas, experiências identitárias: A fotogra a privada nos processos de (re)construção das identidades” Sociologia, Problemas e
Práticas, Set 2007, Nº 55 Páginas 69 - 89
Revel, Jacques. Microanálise e construção do social. In: Revel, Jacques (org.). Jogos de escala: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora FGV. 1998,
pp.15-39.
Telles, Vera S. Mutações do trabalho e experiência urbana. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, vol. 18, no. 1, 2006, pp. 173-195
Bibliogra a complementar
Becker, Howard S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 1984,
Becker, Howard S. Segredos e Truques da Pesquisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007
Cano, Ignacio. “Nas trincheiras do método: o ensino da metodologia das ciências sociais no Brasil.” Sociologias, Porto Alegre, ano 14, n. 31, set/dez. 2012, pp. 94-
119.
Bourdieu, Pierre. “Compreender”. In. Bourdieu, Pierre (coord.) A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes: 2002, pp. 693-732
/
Bourdieu, Pierre. O Poder Simbólico [“Introdução - ‘Ensinar um ofício’ e ‘Pensar relacionalmente’”]. Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 2000, pp. 17-23; 23-34.
Cefaï, Daniel. “Provações corporais: uma etnogra a fenomenológica entre moradores de rua de Paris”. Lua Nova, 2010, no 79, pp. 71-110. (Disponível on-line).
Debert, Guita. “Problemas relativos à utilização da história de vida e da história oral”. In: Cardoso, Ruth (org.). A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Zahar,
1986, pp. 141-56.
Dubar, Claude. Trajetórias sociais e formas identitárias: alguns esclarecimentos conceituais e metodológicos. Educação & Sociedade, no 62, 1998, pp. 13-30.
[Disponível em: www.scielo.org].
Emirbayer, Mustafa. Manifesto for a Relational Sociology. The American Journal of Sociology, 103 (2), 1997, pp. 281-317. [disponível online]
Ginzburg, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais [“Sinais. Raízes de um Paradigma Indiciário”]. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, pp. 143-189.
Poupart, Jean (org). A Pesquisa Qualitativa: Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008,
Tilly, Charles. “Itinerários em análise social”, Revista de Sociologia da USP, vol. 16, n. 2, 2004, pp. 299-302. [disponível em www.scielo.org
Zaluar, Alba. “O antropólogo e os pobres: Introdução metodológica e afetiva”. In: A Máquina e a Revolta. São Paulo: Brasiliense, 1985, pp. 9-32.
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