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2.3.1 INTERMEDIÁRIOS
A empresa poderia lidar sozinha com a sua distribuição. Eliminar as intermediações
é uma medida axiomática para cortar preços. Intermediários existem, entretanto, não para
mascatear uma margem, mas porque desempenham certas funções para o produtor que
esse produtor não desempenharia tão bem e nem de forma tão barata.
Existem dois tipos de intermediários, atacadistas e varejistas, que de fato detêm a
propriedade do produto. Muitos fabricantes estabelecem centros de distribuição regional,
dirigidos por intermediários, a partir dos quais o produto é distribuído para os varejistas.
Profissionais de marketing chamam este processo de sortimento, e ele consiste em dois
passos – primeiramente faz-se a concentração e, depois a dispersão. Fazer sortimento é
economicamente interessante porque reduz para o fabricante o número de transações
envolvidas na venda efetiva do produto para o cliente. Uma vez que atacadistas regionais
estão mais próximos do usuário final, são mais bem preparados para avaliar a quantidade
e o tipo de produto que os clientes locais desejam. Sortimento também reduz o custo de
estoque de produto armazenado para o produtor.
Em outras palavras, os intermediários oferecem economias de escala e de
experiência, removendo a responsabilidade da distribuição dos produtores o que faz com
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2.3.6 VAREJO
O varejo não é limitado a venda de alguma coisa em uma loja. Em termos de
marketing, varejistas são aqueles que se situam no final do canal de distribuição e que
lidam diretamente com o cliente final. Por esse raciocínio, médicos, advogados e dentistas
são varejistas. A promotora da Avon é uma varejista; assim como um hospital, uma
universidade, uma manicure ou um cabeleireiro.
De uma forma muito direta, a face de um varejista torna-se a face do produto. Se
você vai a uma loja para comprar um produto específico e se encontra com um vendedor
grosseiro, rude ou ignorante, provavelmente irá a outra loja, e talvez compre um produto
diferente. Se em uma agência de aluguel de automóveis você encontra longas filas, além
de um processamento lento e confuso, alugará um carro em outra agência da próxima vez.
aos produtos que os seus clientes locais queriam. Recentemente, entretanto, varejista
começaram a posicionar-se de acordo com os segmentos de mercado que eles serviam.
Estratégia de valor. Focaliza-se sobre o preço. O estrategista de valor tenta oferecer
uma qualidade maior por menos.
Estratégia de eficiência. A conveniência tornou-se uma preocupação importante
para os compradores. No contexto econômico de hoje em dia, é comum que ambos os
membros de um casal trabalhem fora. Superlojas, lojas de conveniência e catálogos
oferecem aos clientes a possibilidade de compra em uma única parada, e essas
modalidades de varejo têm lucrado e proliferado como resultado dessa tendência.
Estratégia de contato pessoal. Essa estratégia coloca o ônus na força de vendas
para oferecer um serviço especializado e personalizado a fim de atender as necessidades
individuais dos clientes, e alguns consumidores estão dispostos a pagar
consideravelmente mais por um contato pessoal.
Estratégia sensorial. Varejistas que praticam essa estratégia tendem a oferecer uma
experiência que valha a pena. Apostam na qualidade da experiência e nos estímulos para
efetuarem a venda. Em vez de oferece preço baixo e conveniência, esses varejistas
tentam fazer com que a compra torne-se uma experiência agradável novamente.
A distribuição física tem muita relação com serviço. Produtores são tentados a
procurar diminuir os custos da distribuição, mas ao fazê-lo diminuem o nível de serviço ao
cliente, então os concorrentes darão um passo á frente para preencher esse intervalo no
serviço.
VEBLEN, T. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1965.