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Disciplina: Aula atualidades Prof: Adilson Nascimento

Escócia se prepara para votar independência do Reino Unido

Leia a notícia a seguir

Após 307 anos de união com os ingleses, os


escoceses entram em contagem regressiva para
votar, em um mês, a independência ou a
permanência no Reino Unido.
A pergunta do histórico referendo de 18 de
setembro é simples: "A Escócia deve ser um país
independente?".
Se der "sim", o país passa a recolher impostos,
administrar o orçamento, não prestar contas a
Londres, ter Forças Armadas e disputar Olimpíada
com equipe própria.
Mas pode perder, entre outros, a libra –moeda
forte do Reino Unido–, o apoio financeiro de
Westminster e a presença na União Europeia.
Mesmo com o "sim", a rainha Elizabeth 2ª
ficaria como chefe de Estado da Escócia, como
ocorre em 16 países do Commonwealth,
comunidade de ex-colônias britânicas.
Pesquisa do início do mês dá vantagem do
"não" por 55% a 35%. Mesmo que o "não" saia
vencedor, a consulta já tem gerado resultados
políticos relevantes.
Primeiro, porque o referendo tem exposto e
acirrado as diferenças culturais e políticas do Reino
Unido, formado por Inglaterra, Escócia, País de
Gales e Irlanda do Norte.
Segundo porque, mesmo que perca, o "sim" pode chegar a quase metade dos votos, cerca de 2 milhões de eleitores entre
os 5,2 milhões de habitantes da Escócia.
Não é pouca coisa. Se confirmado, será um duro recado a Londres. "O governo vai ter que dialogar com 2 milhões de
pessoas que querem deixar de ser parte do Reino Unido. É muito significante", diz Andrew Blick, professor de ciência política do
King's College, de Londres.
Diante do risco de perder o território, os três principais partidos britânicos, Conservador, Liberal-Democrata e Trabalhista,
se uniram.
Alegam que, em caso da vitória do "sim", a Escócia deixará a União Europeia e perderá a libra (apesar da promessa
contrária da campanha pela independência).
Os partidos dizem ainda que o país terá de cobrar mais impostos e que não teria suporte financeiro para explorar sozinho o
gás do mar do Norte, região escocesa.
Somente em impostos, são cerca de 6 bilhões de libras (R$ 24 bilhões) que o governo britânico arrecada por ano com a
exploração.
Os independentistas alegam que essa área será justamente a principal ferramenta de riqueza de uma Escócia separada,
citando como exemplo a Noruega.
Nos últimos 40 anos, 40 bilhões de barris foram extraídos –estima-se um potencial de 24 bilhões em 30 anos. A campanha
do "sim" também acusa Westminster de cortar investimentos no país.
Apesar das "ameaças" de Londres, os escoceses já ganharam a promessa de que terão, a partir das eleições de 2015, mais
autonomia política e financeira mesmo que recusem a independência. "Se decidir ficar, a Escócia sem dúvida terá mais poder no
futuro", diz o professor Blick.
Desde 1999, a Escócia tem um Parlamento próprio, com poderes limitados para administrar a região.
Em 2011, o independentista Partido Nacional Escocês venceu a eleição local contra trabalhistas e conservadores. O governo
britânico teve de aceitar um acordo com seu líder, Alex Salmond, nomeado primeiro-ministro do Parlamento, para realizar o
referendo do próximo mês.

Leia a matéria sobre a independência da Escócia do Reino Unido, e comente a seguir os motivos que têm levado a população a
reivindicar a independência da Escócia, analisando as consequências positivas e negativas desse processo político

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