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Osasco
Prefeito Hirant Sanazar
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
MÁQUINAS ELÉTRICAS I
ATIVIDADE II
RA: 2160901921031
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
- Partida
Um motor só começa a girar quando o momento de carga a ser vencido, quando parado, for
menor do que seu conjugado de partida.
- Parada
Em determinadas aplicações há necessidade de uma rápida desaceleração do motor e da
carga. Ao ser desligado o motor da linha de alimentação utiliza-se um dispositivo de inversão
de rotação com o motor ainda rodando. A parada ou desligamento do motor da rede efetua-
se através de um relé impedindo-o de partir na direção contrária. No caso de motores
síncronos emprega-se frenagem dinâmica.
- Sentido de rotação
A maior parte dos motores (exceto alguns, por exemplo: motores monofásicos, como o de pólo
sombreado e o de repulsão) podem ser empregados nos dois sentidos de rotação dependendo
apenas de um controle adequado.
- Regulação da velocidade
Os motores de C.A., exceto os universais, são máquinas de velocidade constante. Há,
entretanto, possibilidade de serem religadas as bobinas do estator de um motor de indução,
de tal maneira a duplicar o número de pólos e, desta forma, reduzir a velocidade à metade,
onde os estatores podem ser construídos com dois enrolamentos independentes, calculados
para o número de pólos que se deseja, conseguindo-se por meio de pólos reversíveis
(variação de pólos) e com reduzido número de conexões variar a velocidade síncrona do
motor. Cada um destes bobinados pode então ser ligado de forma a possibilitar duas
velocidades, obtendo-se assim quatro velocidades síncronas independentes; contudo, não
poderão proporcionar quaisquer velocidades intermediárias.
Com motores de indução de rotor bobinado é possível obter-se qualquer velocidade desde
zero até aproximadamente a velocidade de sincronismo, mediante a variação de uma simples
resistência ligada ao bobinado do rotor, e que não implica em aquecimento do mesmo, pois,
as perdas na resistência são externas ao motor.
Um outro método de regulação da velocidade dos motores de C.A., que permite obter no eixo
uma velocidade que pode ir desde zero até o dobro da velocidade síncrona, é pelo conhecido
sistema do rotor com comutador, através de decalagem das escovas.
Outra possibilidade de alteração de velocidade nos motores de indução é através do inversor
de freqüência, o qual possibilita o controle do motor CA variando a freqüência, mas também
realiza a variação da tensão de saída para que seja respeitada a característica V/F ( Tensão
/ Freqüência) do motor.
Nos motores de corrente contínua, a velocidade pode ser regulada pela inserção de um
reostato no circuito de campo, para proporcionar ajustes no fluxo.
- Limitação da corrente de partida
A ligação dos motores a uma rede elétrica pública deve observar as prescrições para este fim,
estabelecido por norma.
Normalmente, procura-se arrancar um motor a plena tensão a fim de se aproveitar ao máximo
o binário de partida. Quando o arranque a plena tensão de um motor elétrico provoca uma
queda de tensão superior à máxima admissível, deve-se recorrer a um artifício de partida com
tensão reduzida, tendo porém o cuidado de verificar se o torque é suficiente para acionar a
carga.
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COMANDO ELÉTRICOS
Os comandos podem ser utilizados para diversas finalidades como, por exemplo, para fazer o
funcionamento de elevadores, processos de produção de industriais, esteiras rolantes e entre
outros.
Para ficar mais claro, os comandos elétricos mais comuns, se dividem basicamente em
circuitos onde são ligados os motores e equipamentos. Vejamos:
CIRCUITO DE POTÊNCIA
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Podem ser monofásico (uma fase), bifásico (duas fases) ou trifásico (três fases), onde as
quantidades de cargas elétricas utilizadas representam sua potência total.
É importante destacar que como o circuito de cargas é o que dissipa maior potência, é nele
que passa a maior quantidade de corrente elétrica.
É o circuito onde se encontram as cargas a serem acionadas, tais como motores, resistências
de aquecimento, entre outras.
A grande vantagem econômica decorre do encurtamento dos custosos circuitos de potência,
que percorrem apenas a menor distância entre a fonte e a carga, sem a preocupação da
localização do(s) ponto(s) de comando. Outra vantagem é operá-los facilmente de diversos
locais e introduzir proteção de sobrecarga ou mesmo vínculos lógicos no funcionamento das
cargas.
Uma das desvantagens dos controles lineares está no fato de não ser possível manter o
controle sobre o torque e a velocidade em baixas rotações, no caso de motores.
Outra desvantagem está no fato de que o transistor ou outro elemento linear usado no controle
faz as vezes do reostato e dissipa calor. Assim, quando o motor está na faixa média de
rotações o elemento de controle dissipa quase tanta potência quanto ele, o que significa
produção de calor e perdas que podem não ser interessantes em muitas aplicações.
CIRCUITO DE CONTROLE
Partida Direta
Muito utilizada em motores trifásicos tipo gaiola por meio do uso de contactores. O sistema de
partida é comandado por meio de uma botoeira liga-desliga. Ao acionarmos a botoeira liga, a
bobina do contactor será alimentada provocando o acionamento dos contatos principais e
auxiliares do referido contactor. Instalado em paralelo com a botoeira liga temos o chamado
contato de selo, responsável por manter o motor ligado mesmo após o operador retirar o dedo
da botoeira. A qualquer instante o motor pode ser desligado ao ser pressionada a botoeira
desliga uma vez que esta última ação vai provocar o seccionamento dos contatos principais
(também denominados contatos de força) do contactor, visto que foi cortada a alimentação da
bobina. Variações do circuito de comando fazem uso de lâmpadas vermelhas para indicar
eventuais sobrecargas e lâmpadas verdes sinalizando que o motor está em funcionamento.
Neste caso a lâmpada verde deve ser ligada após a botoeira liga e o contato de selo, em geral,
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Partida Estrela-Triangulo
Este tipo de chave de partida faz uso de um relé especialmente desenvolvido para automação
deste procedimento, chamado de temporizador para chave estrela-triângulo (RΥ -Δ) 23. O
referido relé incorpora em sua lógica interna a temporização necessária para a abertura da
chave estrela e fechamento da chave-triângulo. A temporização precisa pode ser selecionada
na face do dispositivo. Ex: tempo de retardo ou morto de 50 mseg (tempo entre o
desligamento).
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Partida Compensadora
Também pode ser chamada de autotransformador de partida. Em geral são utilizadas para a
partida de motores sob carga. Possuem conexões de 50, 65 e 80% da tensão nominal. Deve
ser adotada a conexão adequada para atingir o conjugado de aceleração necessário ao
conjunto motormáquina. O motor trifásico é ligado em série com um autotransformador
trifásico. Quando o motor esta ligado ao TAP 80% do autotransformador, a corrente de partida
será de 64% da corrente de partida direta. Após o tempo necessário para o motor acelerar
(aproximadamente 15 segundos), as bobinas passam a receber a tensão nominal. Nesta
modalidade de chave partida de motores podemos citar alguns aspectos relevantes tais como:
• O autotrafo deverá ter potência igual ou superior a do motor;
• O conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de
partida do motor.
• É indicada para motores de potência elevada, que acionam cargas com alto índice de atrito.
O inversor também pode ser um grande aliado para a economia de energia em motores
elétricos. Um exemplo disso é em aplicações de bombeamento de água, ventilação e
compressão, que representam cerca de 80% dos motores elétricos em operação. Assim, são
nessas aplicações que podemos reduzir a energia consumida, substituindo sistemas padrão,
que utilizam partida direta e controle de vazão por meio de válvulas por um acionamento com
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QUESTÕES:
6) Na menor tensão teremos a maior corrente e na maior tensão teremos uma corrente
mais baixa no circuito de alimentação do motor. Essa afirmação corresponde a qual
tipo de partida?
a) Partida Direta;
b) Partida Estrela-Triangulo;
c) Partida Compensadora;
d) Partida com Soft-Starter;
10) Quais os benefícios de utilizar um inversor de frequência, fazendo com que o motor
dê a partida em baixa rotação e depois ganhe velocidade?
a) Evitar danos nos componentes eletrônicos e aumentar a vida útil do motor;
b) Evitar curto circuito e aumentar a vida útil do motor;
c) Evitar altas temperaturas e aumentar a vida útil do motor;
d) Evitar danos mecânicos precoces e aumentar a vida útil do motor;
REFERÊNCIAS
http://www.drb-
m.org/av1/Apostila_Maquinas_Comandos_Eletricos_Versao_1.4.pdf;
https://www.mundodaeletrica.com.br/comando-eletricos-o-que-sao-e-onde-sao-
usados/;
https://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-
eletricos-ii/apostila-
basica#:~:text=Circuito%20de%20Pot%C3%AAncia%3A%20%C3%A9%20o,tens%C3%
B5es%20de%20at%C3%A9%20760%20V.;
https://www.ocaenergia.com/blog/comandos-eletricos/comandos-eletricos-para-
que-servem-e-aplicacoes/;
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5575077/mod_resource/content/3/teo_disp
ositivos_comando.pdf;
https://d12sd7h1px1tbv.cloudfront.net/sites/www.voltimum.com.br/files/pdflibrary/0
7_conceitos_de_comandos_eletricos.pdf;
https://athoselectronics.com/inversor-de-
frequencia/#:~:text=Uma%20partida%20direta%20exige%20em,frequ%C3%AAncia%20
%C3%A9%20muito%20mais%20suave.;