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GESTÃO DE
TRASPORTES
GRUPO INE-RJ
RUA EVARISTO DA VEIGA 21 SOBRELOJA
CENTRO – RIO DE JANEIRO
TELEFONES: 22203863 – 22624158 –
22620376 WHATSAP: 987054837 (MARCOS)
Gestão de Transporte
Cabotagem no Brasil
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo
Federal, cabotagem é "o transporte de cargas realizado entre os portos ou
cidades do território brasileiro, utilizando a via marítima ou vias navegáveis
interiores".
O litoral do Brasil, por possuir uma costa de grande expansão (próximo aos
8.500 quilômetros), favorece a navegação marítima e principalmente a utilização
da cabotagem entre portos. Ainda segundo o Ministério da Agricultura, entre
2003 e 2008 houve um aumento de mais de 350% no transporte por cabotagem
no país.
Cabotagem no mundo
Em cada país, a cabotagem segue leis próprias. Como exemplo, nos Estados
Unidos ela deve ser realizada por embarcações construídas e documentadas no
próprio país, sendo que tanto seu proprietário quanto 75% da tripulação devem
ser cidadãos estadunidenses.
Já na Comunidade Económica Europeia, havia liberdade para operar na
cabotagem de qualquer Estado-Parte, condicionados aos navios registrados em
pelo menos um dos Estados-Parte, navegando com sua bandeira, sob
regulamentação específica.
Etimologia
O termo "cabotagem" é derivado do nome
Sebastião Caboto, um navegador Veneziano
do século XVI que explorou a costa da
América do Norte. Ele adentrou o Rio da
Prata em busca da mítica Serra da Prata
durante dois anos.
➢ O modal fluvial é aquele realizado em rios, podendo também ser feito
apenas no país ligando portos internos, denominado navegação nacional,
ou envolvendo outros países e, da mesma forma que o marítimo, também
chamado de navegação de longo curso. Basicamente, tudo o que foi
mencionado para o modal marítimo é válido para o modal fluvial.
Etimologia
Vantagens
● acessibilidade, pois consegue
alcançar quase todos os locais
do território brasileiro;
● facilidade para organizar o
transporte e contratar
terceirizados;
● flexibilidade na organização de
rotas.
Desvantagens
● baixa capacidade de carga;
● alcance de pouca distância em comparação ao tempo gasto com o
transporte;
● maiores chances de extravio de carga, devido a roubos e acidentes.
No Brasil
Este é o principal sistema de transporte no Brasil. Por ele passam 52% das
cargas movimentadas no País, contra 30% por ferrovia, 13% por aquaviário, 5%
por dutos e 0,4% por modo aéreo.
Na segunda metade da década de 1990, o setor de transportes passou por uma
grande transformação devido ao grande número de privatizações de rodovias
feitas pelo governo federal, havendo maior participação de capital privado.
Recentemente foi aprovado a Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que
regulamenta o exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas no
Brasil.
Vale lembrar que a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) é o órgão
regulador do transporte rodoviário no Brasil.
Equipamentos Rodoviários
● Caminhão plataforma: transporte de contêineres e grandes cargas;
● Caminhão baú: Carroceria semelhante a um contêiner que protege a
carga do tempo;
● Caminhão tremonha ou com caçambas: transporta cargas a granel;
● Caminhão aberto: transporte de mercadorias não perecíveis e
pequenos volumes. A carga pode ser coberta com encerados;
● Caminhão refrigerado: transporte de gêneros perecíveis com controle
de temperatura;
● Caminhão-tanque: transporte de derivados de petróleo e líquidos
similares a granel;
● Caminhão graneleiro ou silo: transporte de graneis sólidos ou parcial;
● Caminhões especiais: carretas, guindastes sobre a carroceria (munck),
cegonhas (transporte de automóveis), etc;
● Semirreboques: carroceiras sem propulsão própria, São acoplados
equipamentos tipo cavalos-mecânicos ou caminhões-trator ou parcial.
Sob uma ótica mais prática, um modal de transporte pode ser avaliado pelas
facilidades que oferece nos seus pontos de carregamento. Por vezes, um modal
pode ter seu tempo em trânsito menor que outro, no entanto, pela baixa
eficiência do sistema de carregamento e descarga, ele pode ocasionar um
tempo de operação maior, impactando toda logística.
O custo é constituído basicamente pela soma dos insumos, como mão de obra,
energia, materiais diversos, equipamentos, instalações fixas etc., necessários
para que seja realizado um determinado serviço, no caso o transporte, avaliado
monetariamente. O custo pode, inicialmente, ser dividido em duas grandes
classes: Custo Direto e Custo Indireto. Veja a seguir.
Além dessa divisão de classes dos custos, este ainda pode ter outra divisão:
Custos Fixos e Custos Variáveis.
Os Custos Fixos dizem respeito a todos os itens que não se alteram em função
do aumento da produção, como exemplo, temos: custo do capital, seguro, custo
com folha de pagamento, salário etc.
Em relação ao frete, este pode ser contratado para completar em volume e/ou
peso um caminhão ou contêiner, full truck load (FTL) ou full container load (FCL).
O FTL é usado para o modal rodoviário e o FCL para o transporte em contêiner
por meio de qualquer modal. Analogamente, para carregamentos que não
completam o volume e/ou o peso disponível no caminhão ou no contêiner, temos
duas modalidades de contratação: less than truckload (LTL) ou less than
container load (LCL). O LTL é usado para o modal rodoviário e o LCL para o
transporte em contêiner por meio de qualquer modal.
A consolidação de carga vem a ser a composição de vários contratos LTL ou
LCL que completem a carga de um caminhão ou de um contêiner. Assim, por
meio da consolidação, um cliente pode contratar frete somente pela parte que é
efetivamente usada para ele e ratear os custos de transporte com outros clientes
que também não tenham volume e/ou peso para completar um caminhão ou
contêiner. Usualmente, o valor do frete para contratos FTL ou FCL é menor que
os cobrados para contratos LTL ou LCL, respectivamente.
Outro índice utilizado é tempo em trânsito, que diz respeito ao tempo gasto a
partir do momento em que o veículo de transporte é carregado e liberado para
viajar até o momento em que ele chega ao destino e se apresenta para
descarregar.