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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS


DIVISÃO DE CONCURSOS E PROVIMENTO
CONCURSO PÚBLICO – MAGISTÉRIO FEDERAL

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES

DESENVOLVIMENTO POSITIVO DE JOVENS POR MEIO DA CAPOEIRA

031.456.939-13

FORTALEZA-CE
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
DIVISÃO DE CONCURSOS E PROVIMENTO
CONCURSO PÚBLICO – MAGISTÉRIO FEDERAL

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES

DESENVOLVIMENTO POSITIVO DE JOVENS POR MEIO DA CAPOEIRA

031.456.939-13

FORTALEZA-CE
2021
RESUMO

O projeto terá como base estudos advindos da Ciências do Esporte, e a partir das
análises possibilitadas pela psicologia do esporte centrar-se-á sobre a temática que envolve
o Desenvolvimento Positivo dos Jovens (DPJ) no esporte por meio da capoeira, com
intuito de corroborar para além do aprofundamento dos conhecimentos neste domínio,
mas também para melhoria da sua aplicação e disseminação da oferta, partido de
metodologias que possibilitem o desenvolvimento positivo dos jovens de forma intencional, no
Estado do Ceará ainda não existem relatos que apontem sobre a utilização de metodologias
ativas que objetivem o DPJ, logo acreditamos que particularmente sua aplicação ainda é
escassa, demonstrando que o DPJ centrado no esporte resulta numa vida mais ativa e
saudável, que consequentemente possibilita a formação de cidadãos íntegros, profissionais que
desenvolvem a ética no seu ambiente de trabalho, e familiares que respeitam-se, dentre outras
inúmeras variáveis por esse modelo possibilitado. Esse estudo será advindo da natureza
qualitativa, constituído a partir de revisões de literatura em periódicos e autores
conceituados internacionalmente nessa área do conhecimento. Nessa estudo a capoeira
será compreendida como esporte, jogo e dança Côte, Backer e Abernethy (2007), Côté e
Vierimaa (2014), Gonçalves (2013) e Holt e Neely (2011), tem estudado o desenvolvimento
positivo de jovens através do esporte, e concluíram que o esporte não é bom e não é mau, e
afirmam que o esporte é o que pudermos fazer dele, logo, acreditamos que através de
metodologias centradas no aprendiz, será possível desenvolver cidadãos autônomos aptos para
viver em sociedade, conhecendo , reconhecendo , e valorizando a diversidade cultural por
nosso país ofertada.

Palavras chaves: Desenvolvimento Positivo, Jovens no esporte, Capoeira, Valores, Esporte.


1. INTRODUÇÃO

A capoeira constitui-se em um entrelaçar de diversas manifestações, única e


emblemática atividade prática, apresentando-se como: arte, dança, luta, música, canto, poesia,
concretizando a partir de suas características fundamentais espaços de múltiplas
aprendizagens, teatralidade (VASCONCELOS, 2006), riquíssima em historicidade, dentre
outros aspectos, numa mescla de expressões, gestos e simbolismos que formam uma espécie
de jogo, de disputa marcada pela malícia, agilidade, velocidade e força cinegética dos
praticantes. É cultura puríssima, e artefato cultural (SILVA, 2002), utilizada historicamente
como instrumento de resistência, do povo negro africano, que fora escravizado no Brasil,
contra a política de opressão implementada pelos senhores de engenho da época.
Segundo Silva (2005), sua origem é controversa. Alguns estudiosos e praticantes
posicionam-se em defesa quanto sua origem ser africana, aqui então trazida pelos primeiros
negros escravizados como mão-de-obra escrava, em sua maioria da etnia Bantu, da região de
Angola (por este a origem da capoeira em ritmo Angola). Por outro lado, existem aqueles que
defendem sua origem enquanto brasileira, sendo aqui desenvolvida pelo povo negro africano
escravizado, enquanto instrumento de defesa e resistência contra o estado e seus rigores
opressivos impostos a estes. Nasceu e desenvolveu-se partindo da necessidade e da ânsia por
alforria, originando-se de uma mistura entre culturas africanas, que englobou/engloba
aspectos da cultura desse povo, entre gestos, ritualidade, instrumentação, musicalidade, se
constituindo assim, em uma cultura única, com aspectos característicos bem diversos das
possíveis manifestações que lhe deram origem, daí seu forte caráter de prática educacional
popular.
A capoeira então, ao largo das discordâncias que dialogam sobre sua origem, devemos
ter nossas atenções voltadas a um aspecto que é comum a todos as pesquisas e estudos sobre a
capoeira: seu desenvolvimento se deu nos quilombos, nos espaços livres existentes nas
localidades rurais do Brasil Colônia, assim como nas ruas dos centros urbanos da época do
Império (SOARES, 2002), ou seja, a capoeira foi concebida entre o povo que ali estava,
originando-se e constituindo-se enquanto cultura "popular", permeada de aspectos identitários
e étnicos.
Desde os primeiros documentos reguladores da educação até os mais atuais
concluímos que é nos ambientes formais de ensino, que devemos sobretudo abordar a
responsabilidade de oportunizar a oferta de conhecimento a todo cidadão, pois a escola e as
Instituições formativas do ensino superior são instituições sociais que devem viabilizar de
forma clara o conhecimento do coletivo das culturas disponíveis. E quando na informalidade
dos contextos educativos (rodas de rua, pequenos grupos não institucionalizados) deve se
propor também os ambientes relacionais que sirva para construir nessa direção de valoração
da vivência poliétnica, e através desta o desenvolvimento sociocultural. Nesse sentido, creio
que a Capoeira, além de conteúdo vasto, com suas rodas e todo o contexto histórico-cultural
de seus conteúdos teórico-práticos, é relevante para a comunidade do Ceará, compreender se
como a capoeira tem sido desenvolvida e ofertada no estado, bem como conhecer o que os
mestres e professores têm oportunizado de conhecimento passivo a ser direcionado de forma
propositiva as atividades cotidianas, e não restringir esse estudo somente para uma
população.
Ao ofertar a capoeira é essencial que o profissional tenha potencial para atender ao que
preconiza a legislação brasileira, quanto a procedimentos de ensino, condições oferecidas
para a aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos da educação, de que a sociedade é formada
por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história
próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história‖
(BRASIL, 2004). Visto que esse é um conhecimento defendido por lei, nas escolas brasileiras.

A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-


brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz
respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto
cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica,
capazes de construir uma nação democrática (BRASIL, 2004).

A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) prevê que a Educação Física


trabalhe com esportes, jogos, danças, brincadeiras e lutas, incluindo as
culturas africanas, indígenas e a cultura tradicional. A capoeira é um jogo que
abrange todos esses aspectos, sendo uma prática globalizada. (BRASIL,
2017)

Art. 1º É reconhecido o caráter educacional e formativo da atividade de


capoeira em suas manifestações culturais e esportivas. Art. 2º Os
estabelecimentos de educação básica, públicos e privados, poderão celebrar
parcerias com associações ou outras entidades que representem e congreguem
mestres e demais profissionais de capoeira, nos termos desta Lei. § 1º O
ensino da capoeira deverá ser integrado à proposta pedagógica da escola, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 2º Para o
exercício da atividade prevista nesta Lei, além do vínculo com a entidade
com a qual seja celebrada a parceria, não se exigirá do profissional de
capoeira a filiação a conselhos profissionais ou a federações ou
confederações esportivas. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação (SENADO FEDERAL,2015).

Ampliando a compreensão, e respaldando-me nas leis impostas, e, de acordo com a


Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a capoeira como unidade temática, é capaz de
auxiliar o desenvolvimento de no mínimo oito privilegiadas dimensões de conhecimento,
sendo elas: A experimentação - que trata de oportunizar aprender manifestações culturais
tematizadas pela educação física; Uso e apropriação - refere-se ao Saber Fazer, ou seja, uma
atividade a qual o aluno consiga desenvolver de maneira autônoma; Fruição - que vincula-se a
reconhecer e apreciar sua prática corporal e dos demais; Reflexão sobre a ação individual e
coletiva - buscando maneiras de resolver desafios peculiares a prática realizada podendo
ainda adequar estas aos interesses e ás possibilidades das pessoas com quem compartilha suas
vivências; Construção de valores - produção e partilha de atitudes normas e valores
( positivos e negativos), com dimensões pedagógicas voltadas para tal fim; Análise - como
classificação dos esportes e suas provas, sistemas táticos de uma modalidade, o efeito de um
determinado exercício físico no desenvolvimento de uma capacidade física; Compreensão -
interpretar as manifestações da cultura corporal de movimento em relação as dimensões éticas
e estéticas, alcançando o protagonismo comunitário o qual refere-se a atitudes e ações bem
como conhecimentos necessários para que os estudantes participem de forma confiante e
autoral em decisões e ações orientadas, contempla a reflexão sobre as possibilidades que eles
e a comunidade têm, e os agentes envolvidos nessa configuração (BRASIL,2017).
No entanto para que esses objetivos sejam alcançados é necessário que o professor/
mestre, seja capaz de desenvolver a prática saudável e propositiva, que vise o DPJ, dentro ou
fora da escola, por este, a proposta de averiguar o desenvolvimento do DPJ por meio da
prática da Capoeira é de extrema relevância para a comunidade.

2. JUSTIFICATIVA

Ao abordar a temática do Desenvolvimento Positivo de Jovens ( DPJ ) por meio do


esporte, fez-se necessário a busca por modalidades esportivas que auxiliem no diálogo entre
sociedade, história, práticas corporais, meio ambiente e contexto, na qual a capoeira se
destacou por suas múltiplas possibilidades de prática e de contribuição para o
desenvolvimento integral do ser humano, no entanto para que essa integralidade seja
possibilitada através da prática esportiva, é necessário que o professor/mestre tenha
estruturada a base do seu ensino de forma intencional para essa finalidade. (GALATTI et al.,
2013). Além de suas diversas manifestações enquanto elemento constituinte da cultura
corporal, a capoeira é parte de um diálogo necessário sobre aspectos históricos, sociais e
culturais, pois acompanharam os seres humanos ao longo do tempo, justificando a
necessidade de estudar o ensino desta prática corporal (RUFINO; DARIDO, 2012). Para
Gomes et al. (2010), luta é uma “prática corporal imprevisível, caracterizada por determinado
estado de contato, que possibilita a duas ou mais pessoas se enfrentarem numa constante troca
de ações ofensivas e/ou defensivas, regida por regras, com o objetivo mútuo sobre um alvo
móvel personificado no oponente.” No entanto seu oponente não se caracteriza como um
inimigo, mas sim um facilitador no processo de compreensão e aperfeiçoamento da prática,
que irá jogar/lutar junto, e não contra. Embora existam inúmeras possibilidades de prática, na
maioria das vezes, a capoeira ainda é ensinada de forma tradicional, onde os
treinamentos/aulas acontecem em formato de repetição em que o aluno somente reproduz seu
professor/mestre e por vezes os conteúdos são trabalhados da mesma forma para adultos e
crianças.
Essa falha do processo de ensino-aprendizagem das lutas pode ser justificada pela
falta de conhecimento em campos pedagógicos, crescimento e desenvolvimento humano,
uma vez que nem sempre há aproximação entre professores de Educação Física e mestres de
capoeira, e muitos deles não apresentam formação acadêmica mínima para atuar com crianças
e jovens, o que pode gerar equívocos no processo de iniciação no esporte (PAES, 2006).
Dessa forma, existe a necessidade de novas propostas pedagógicas para nortear os
professores/mestres, criando possibilidades de desenvolver a capoeira com materiais
alternativos em diferentes locais, oportunizando de forma intencional o desenvolvimento de
habilidades e valores que poderão ser utilizados para a vida em seus diferentes contextos.

Quando o esporte é estruturado e sistematizado com objetivos claros para o DPJ, além
das metodologias de ensino, também é possível moldar o ambiente, o qual deverá ser seguro e
agradável, para maximizar conceitos de conduta social, senso de pertencimento ao grupo, e
possibilitar que os jovens tenham segurança ao propor iniciativas e tomadas de decisões.
Milistetd,2019 afirmas que habilidades que desenvolvam além dos conceitos técnicos
e táticos são fundamentais para o desenvolvimento global dos alunos/atletas, o DPJ têm
fundamental relevância para a formação de cidadãos, que irão atuar em diferentes âmbitos da
estrutura social. No entanto a efetividade no processo de ensino-aprendizagem para este fim,
está fortemente ligada a forma com que se estrutura o processo nos programas de prática
esportiva, e, a forma com que estes se apresentam aos jovens. De acordo com estudo
realizado por LIMA,2018 a forma com que a aula/treino é apresentada e desenvolvida para
jovens no esporte apresenta-se como parcela significativa para esse crescimento pessoal, cabe
ressaltar que em grande parte do tempo as crianças estão sob a responsabilidade das escolas,
escolinhas, grupos ou associações, que precisam estar preparadas metodologicamente para
oferecer as condições necessárias para uma formação integral enquanto aluno, atleta, cidadão
e futuro profissional.
Palheta,2019 afirma que programas esportivos que contemplem diretrizes e princípios
intencionais ao desenvolvimento de Life Skills (Habilidades para a vida), estão mais
próximos de proporcionar resultados positivos ou DPJ. É através da aproximação com
conceito de Life Skills que nos é possibilitado desenvolver as habilidades socioemocionais,
socioculturais, histórico-culturais, que a capoeira transborda em cada letra cantada,
movimento realizado e som pelos instrumentos dissipado.
Os métodos mais tradicionais podem, em alguns casos, excluir habilidades essenciais,
priorizando apenas os conhecimentos técnicos e táticos. Porém, existem metodologias mais
integradoras. Sendo assim acredita-se ser possível objetivar a formação integral dos alunos,
por meio da educação das emoções, valores, conceitos historicamente construídos, percepção
de si e do outro, entre outras inúmeras habilidades possibilitadas pelo contexto que a capoeira
dispõe. Além disso, a proposta de conhecer para compreender os ambientes de
desenvolvimento da Capoeira no Estado do Ceará, e verificar se têm possibilitado de forma
propositiva o DPJ, visa também estimular maior envolvimento da família, e possibilita a
atuação de equipes multidisciplinares a atuar, no processo de formação de alunos/atletas.

3.OBJETIVOS

Compreender se os atuais ambientes de desenvolvimento e prática da Capoeira no


Estado do Ceará, têm possibilitado o desenvolvimento positivo de jovens através do esporte,
sistematizando as aulas com temáticas propositivas voltadas a esse fim.

3.1 OBJETIVO GERAL

Verificar se as habilidades para a vida (Life Skills) estão sendo possibilitadas de forma
propositiva por professores de educação física e/ou mestres de capoeira, visando o DPJ.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Mapear quais municípios do estado têm grupos formais para o desenvolvimento e


prática da capoeira;

• Conhecer os espaços e equipamentos disponíveis para a promoção da modalidade;

• Formar equipe multidisciplinar para realizar avaliações e acompanhamentos com


psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física e nutricionistas;

• Conhecer a sistematização do trabalho oferecidos pelos mestres;

• Organizar base de dados digital das informações obtidas pelo projeto trimestralmente,
e anualmente apresentar os resultados alcançados através de análise.

4. PROBLEMA

Os ambientes de desenvolvimento da Capoeira no Estado do Ceará, têm


possibilitado de forma propositiva o desenvolvimento de domínios como:
competência, confiança, conexão, caráter e cuidado, servindo como potencializadores
do Desenvolvimento Positivo de Jovens através do esporte?

5. MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo exploratório-descritivo longitudinal (GONÇALVES; DIOGO;


CARVALHO, 2014; BIDAURRAZAGA-LETONA et a., 2015) pautado em uma concepção
sistêmico-ecológica, buscando compreender o fenômeno em seu ambiente, pautando-se nos
pressupostos teóricos do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano desenvolvidos
por (BONFENBRENNER, 2011), observando aspectos relativos ao processo (P), a pessoa
(P), o contexto (C) e tempo (T). O processo é definido a partir das relações entre a pessoa em
desenvolvimento e o contexto, por exemplo, o engajamento do sujeito e sua experiência no
esporte. A pessoa consiste em aspectos relacionados às características biopsicossociais do
sujeito, como sua disposição para engajar e permanecer em uma atividade ou características
físicas, como peso e altura. O contexto refere-se às atividades, às pessoas e objetos presentes
no ambiente imediato, por exemplo, ao microssistema do treino às dimensões do
macrossistema das Políticas de Esporte e Lazer. O tempo é definido a partir de continuidades
e mudanças que ocorrem na vida do sujeito, indo do microtempo (duração dos treinos) até ao
macrotempo (tempo dedicado ao esporte ao longo da vida). O modelo PPCT é reconhecido na
literatura nacional e internacional, principalmente em estudos que buscam compreender
relações de troca entre o organismo (sujeito) e o ambiente (REVERDITO, 2016;
REVERDITO; CARVALHO; GONÇALVES, 2016). Modelos estatísticos em análise
multinível serão aplicados para verificar preditores para a prática esportiva e os seus efeitos
no processo de desenvolvimento dos jovens atletas.

Sujeitos e Contexto da Pesquisa


Serão coletados dados relativos as medidas antropométricas, e, aplicação de
questionários semi-estruturados (desenvolvidos para a pesquisa) e questionários
psicométricos. Confiabilidade intra-observador, inter-observador e inter-observação será
verificada com a finalidade de garantir a qualidade dos dados. Com os atletas serão utilizados
7 (sete) questionários psicométricos, os quais são validados para essa população, sendo:
a) Questionário da Escala Geral de Percepção da Autoeficácia;
b) Questionário da Experiência de Jovens no Esporte (YES-S) (RIGONI, 2014);
c) Questionário Perfil dos Ativos do Desenvolvimento na versão portuguesa, traduzida
e validada por Santos e Gonçalves (2012);
d) Escala de Motivação para o Esporte (RIGONI, 2014);
e) Questionário de Motivação para o Trabalho, avalia a disposição para o treino,
mestria esportiva e competitividade;
f) Questionário Sobre Fontes de Satisfação no Esporte (SANTOS; GONÇALVES,
2012);
g) Questionário de Relacionamento Treinador-Atleta (CART-Q) – versão atleta (REIS;
VIEIRA et al., 2015).

Organização e Gerenciamento dos Dados


Os dados serão armazenados em sistema de gerenciamento de banco de dados, o qual
será desenvolvido para atender ao este projeto de pesquisa. A administração do sistema será
realizada em colaboração entre a Universidade e órgãos de administração pública. O objetivo
do armazenamento de dados em formato digital é proporcionar maior segurança e
disponibilidade dos dados, confidencialidade e privacidade da informação, facilidade no
processamento dos dados e compartilhamento, dentre outras vantagens. O sistema de
informação para gestão dos dados do projeto será acessível via web, compatível com
dispositivos móveis, multiusuário, tecnologia de segurança com criptografia de dados e
segurança multinível, incluindo um módulo de processamento de dados e uma interface
gráfica para processamento e exploração de dados. O desenvolvimento colaborativo permitirá
atender às necessidades de gestão dos dados, bem como, permitirá à rede de pesquisa avançar
no desenvolvimento de competências tecnológicas estratégicas. Tal proposta é consonante
com as diretrizes do Programa de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov) no que tange à
Política Nacional de Informação e Informática em Saúde - PNIIS (Port. 589-Ministério da
Saúde, DOU N. 96 de 22/05/2015, p.72).

Ética da Pesquisa

Em conformidade a resolução nº 466/2012 e 510/2016 serão evitados toda e


qualquer atitude que possa gerar constrangimento ao voluntário da pesquisa, bem como o zelo
pela confidencialidade de seus dados, inclusive imagem e voz. Em caso de qualquer tipo de
eventualidade o pesquisador se coloca a disposição para prestar assistência.
A pesquisa observará as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas
envolvendo seres humanos (Res. nº. 466/2012). Os possíveis desconfortos, como: ansiedade,
timidez, constrangimento e vergonha que possam vir a acontecer no ato da entrega e
preenchimento dos questionários serão minimizados pelo pesquisador responsável. Serão
adotadas medidas preventivas como: escolha de um ambiente seguro, sem ruídos e
confortável, será ofertado escolha preferencial, ao ambiente o qual alunos e professor/mestre
já sintam-se familiarizados, testes dos equipamentos técnicos utilizados para a coleta dos
dados antes do início da coleta, uma conversa inicial de familiarização entre pesquisador e
voluntário afim de minimizar potenciais riscos como os supracitados. Caso o voluntário por
algum motivo se sinta, desconfortável, ou por ventura, alguma intercorrência (queda de
energia, falha no aparelho gravador, emergências de ordem pessoal) acontecer durante o
procedimento de coleta, o pesquisador responsável cessará a entrevista imediatamente até que
sejam sanadas as interveniências.
Aspectos que escaparam aos critérios apresentados aqui serão analisados pelo
pesquisador responsável e pesquisadores, cabendo a eles deliberarem qualquer ocorrência que
possa gerar desconforto ou risco para os voluntários da pesquisa, comunicando também ao
respectivo comitê.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Não existe consenso para o conceito de Capoeira. Este é muitas vezes influenciado pela
subjetividade de quem o constrói. Porém, as dimensões de dança, luta e jogo são muito
frequentes na tentativa de elaboração de uma definição clara por estudiosos e capoeiristas.
Podemos explicar a dimensão dança e sua associação com o conceito de Capoeira através de
uma citação de Santos (1983), onde o autor refere que para os negros exercitarem seus corpos
à vista de seus senhores, disfarçavam os movimentos da luta em forma de dança, passando
assim uma imagem de simples divertimento mas quando fugiam das senzalas e eram
encontrados, se defendiam com seus coices, cabeçadas e rasteiras para não serem reconduzidos
ao cativeiro.
A dimensão luta é explicada pelo próprio motivo de sua criação. A necessidade de se
defender e a busca pela liberdade fez o negro escravizado criar a Capoeira. Para além disso, a
marcialidade da Capoeira foi bastante utilizada ao longo da história, para os mais diversos
interesses, desde proteção de pessoas ilustres até arma de guerra. Em 1850, por exemplo, a
guarda pessoal de D. Pedro I e a de José do Patrocínio eram formadas por capoeiristas que se
auto denominavam Capoeiras (D´Amorim & Atil, 2007). Marinho (1956) relata que a
Capoeira teve papel importante na guerra do Paraguai (1860 – 1865), onde os negros foram
mandados em massa, e lá se fizeram heróis, portadores que eram de sangue frio, audácia e
coragem, tendo se em conta que as condições da guerra de então exigia muitos combates
corporais.
Os combates corporais, Lutas, artes marciais ou esportes de combate, nos fazem refletir
a respeito dos antigos guerreiros samurais, aos quais portavam um código de ética e respeito
chamado Bushido, o caminho do guerreiro. Por muito tempo estes códigos foram vistos como
valores socias de grande importância para a formação de um cidadão, como a integridade, o
respeito, a coragem, a honra, a compaixão, a honestidade e a lealdade.
Sendo assim de acordo com os autores supracitados podemos definir a Capoeira como
sugere a BNCC como uma pratica corporal. (BRASIL,2017). E que de acordo com diversos
governos estaduais capaz de contemplar objetivos de aprendizagem como: Conhecer e
vivenciar as lutas do contexto nacional e mundial; Conhecer os valores, normas, objetivos e
fundamentos presentes nas lutas nacionais e mundiais; Compreender a diferença entre luta,
briga e agressão, em contexto educacional e profissional; Vivenciar e compreender as lutas do
contexto nacional e mundial valorizando a diversidade cultural.
Identificar e relacionar os valores, normas, objetivos e fundamentos presentes nas lutas
nacionais e mundiais; Apontar a diferença entre luta, briga e agressão, em contexto
educacional e profissional; Analisar e vivenciar as lutas do contexto nacional e mundial
valorizando a diversidade cultural; Analisar valores, normas, objetivos e fundamentos
presentes nas lutas nacionais e mundiais; Analisar a diferença entre luta, briga e agressão, em
contexto educacional e profissional; Dialogar e vivenciar lutas do contexto nacional e mundial
valorizando a diversidade cultural; Apropriar de valores, normas, objetivos e fundamentos
presentes nas lutas nacionais e mundiais; Debater e valorizar a diferença entre luta, briga e
agressão, em contexto educacional e profissional. ( BRASIL,2017; MATO GROSSO, 2018;
PARANÁ, 2018; GOIÁS, 2019; BAHIA, 2019).
Reconhecendo a capoeira enquanto esporte, essa executa importante papel no processo
de formação do homem e da vida em sociedade, sendo matriz de socialização e transmissão de
valores, forma de civilidade moderna, ferramenta de educação e saúde, estes são alguns dos
atributos do fenômeno esportivo. (ALMEIDA;GUTIERREZ, 2009). O esporte tem sido desde
há muito tempo uma espécie de espelho das relações sociais estabelecidas (AZEVEDO, 2002).
Na contemporaneidade, reconhecendo que em si não é bom e nem ruim, mas sim
aquilo que fazemos dele (REVERDITO; SCAGLIA; PAES, 2009), o esporte tem sido
investigado na relação com o desenvolvimento positivo de adolescentes e jovens (LERNER,
2012; TURNNIDGE; CÔTÉ; HANCOCK, 2014; CÔTÉ; HANCOCK, 2014; REVERDITO,
2016). A relação entre o esporte e o desenvolvimento positivo dos jovens passou a ser feita de
forma mais intensa no final do século XX, com a ampliação do fenômeno esportivo como
ferramenta e contexto para o desenvolvimento humano (CÔTÉ; HANCOCK, 2014;
COALTER, 2013; HOLT ET AL., 2011; SPAAJI, 2013; GONÇALVES, 2013).
Côté e Hancock (2014), estudando jovens e sua relação com o esporte e contexto, sob
os pressupostos das teorias ecológicas, destaca o alcance do esporte em diferentes dimensões
das atividades humanas, indo dos atributos da pessoa às dimensões das habilidades para ao
longo da vida, afetando positivamente fatores relacionados às relações interpessoais, saúde,
ocupação do tempo livre, dentre outros (TURNNIDGE; CÔTÉ; HANCOCK, 2014). Coalter
(2010, 2013), estudou jovens em comunidades em vulnerabilidade e risco social e destacou o
papel do esporte no desenvolvimento da autoeficácia e da autoestima. Para o autor,
observando sua manifestação em diferentes comunidades, utilizando instrumentos
psicométricos desenvolvidos para avaliar a percepção da autoeficácia a autoestima, percebeu
mudanças significativas e positivas a partir de programas baseados no esporte. Segundo o
autor, a dimensão da autoeficácia e autoestima são atributos da pessoa que, no contexto do
esporte, são mobilizadas enquanto demandas caracterizadas como situações imprevisíveis,
complexas e desafiadoras. Holt et al., (2011) têm investigado o uso do esporte em programas
sociais e como atividade extracurricular em escolas. Os autores registraram a percepção de
melhorias pessoais e sociais de crianças, adolescentes e jovens a partir da percepção dos
professores, dos pais e de membros da comunidade. Spaajij (2013), sob uma perspectiva
crítica para o 'esporte-para-desenvolvimento', investigando o esporte um comunidades em
situações de risco social e conflitos, atribui ao esporte o papel de importante veículo para
informação e contexto para convivência, reconhecendo diferenças e limites. O autor destaca o
potencial do esporte para transformações capazes de alcançar estruturas mais amplas da
sociedade.
Gonçalves (2013) investigou a relação entre o esporte e o desenvolvimento moral de
jovens atletas em clube sociais. O autor, em uma perspectiva ecológica, destaca que o
ambiente da prática esportiva pode, quando pedagogicamente planejado, promover a expressão
de atitudes socialmente positivas. Reverdito (2016), investigando jovens engajados em
atividades esportivas em programas sociais, observou a relação entre o tempo de participação
no esporte e autoeficácia percebida. O autor verificou uma relação positiva e significativa
entre a experiência no esporte e todas as dimensões da autoeficácia percebida (iniciativa,
persistência e esforço). Também, destaca a influência significativa sobre o tempo de
participação. A influência foi significativa para aqueles jovens que conseguiram ficar mais
tempo nos programas sociais

RESULTADOS ESPERADOS

- Diagnosticar as características do contexto (espaços e equipamentos) disponíveis no


processo de formação esportiva na Capoeira. Essas informações poderão auxiliar em decisões
quanto ao investimento no esporte, principalmente para atender as demandas do processo de
formação;
- Ter um perfil sociodemográfico dos jovens e professores praticantes de Capoeira no
Estado. Dados como esses são essenciais no que tange ao planejamento e formação de
recursos humanos para o desenvolvimento do esporte.
- Estabelecer e fortalecer rede internacional de cooperação em pesquisa no Interior do
Estado do Ceará, com a finalidade de promover o desenvolvimento regional, oportunizando a
formação de recursos humanos, produção acadêmico-científica a ampliação da rede de
cooperação com Instituições no Brasil e Exterior.
- Constatar se a prática pedagógica dos professores/mestres tem possibilitado o DPJ as
crianças e jovens atendidos. A prática pedagógica deve ser uma ação propositiva do
professor/a, que objetive nos diversos momentos envolver situações em que os alunos possam
interagir uns com os outros, participando das relações sociais, desenvolvendo relações
interpessoais, ampliando o modo de compreender , valorizar e respeitar a si e os outros
- Constituir banco de dados que tenham registradas informações sobre a Educação
Física, o Esporte, e, a Capoeira no Ceará, que possa servir como referência para consultas
sobre a temática no Estado e no Brasil.
7. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, C. M. Perfil psicomotor de alunos com idade entre 7 a 9 anos. Congresso


Nacional de Educação, 9. Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, 3., 2009, Paraná,
Anais..., Paraná: PUCPR, 2009. p. 7277-7287.
BIDAURRAZAGA-LETONA, I.; CARVALHO, H.; LEKUE, J.; SANTOS-
CONCEJERO, J.; FIGUEIREDO, A.; GIL, S,. Longitudinal Field Test Assessment in a
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