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Eu estava de férias, após 8 anos sem folga eu finalmente iria viajar, sair da rotina e conhecer
um lugar novo. Sair um pouco do Brasil e do meu dia a dia como jornalista para passar um
tempo em Nova Deli em busca de um pouco mais de inspiração. Arrumei as malas e parti para
o que seria a viagem da minha vida. Era uma viagem longa e cansativa, mas eu estava tão
empolgada que não conseguia nem dormir e só pensava em chegar logo. O avião não estava
lotado e sim até meio vazio, mas eu pouco conversei e fiquei lendo tudo o que eu podia sobre
meu destino de férias. Até que a viagem começou a fica bem estranha.
O avião começou a voar de forma estranha, tremer só que o tempo estava limpo e não vimos
nenhuma tempestade. O piloto não falava nada e quando levantei e corri até uma aeromoça
ela estava desacordava com os olhos em uma espécie de transe epilético e do seu nariz sai
sangue. Aí olhei para trás e o pânico tomou conta de todos os tripulantes e o avião começou a
cair.
Quando acordei eu estava em um lugar estranho, futurista, metálico, frio e que me aterrorizava
a cada instante. Existiam vários daquelas criaturas, além de outras mais estranhas ainda. E ao
meu lado estavam várias pessoas. Algumas estavam comigo no voo e outras não, mas eram
pessoas de diversas etinias e idades. Todos usávamos roupas estranhas, uma coisa colada,
viscosa e que parecia nossa pele. Desde que acordei lá as
minhas memórias ficam bem estranhas e não consigo lembrar
de tudo. Sei que nos usaram como cobaias e experimentos e
fizeram isso por bastante tempo. Os que não “evoluíam” (uma
das poucas palavras que entendi logo) eram mortos e
descartados e algumas vezes nos dado em pedaços para
servir de comida. Eu nunca comi claro! Foram diversos testes,
treinamentos, exames e procedimentos bem invasivos. A
minha maior dor foi quando finalmente conseguimos bolar um
plano para fugir e o executamos. Conseguimos reunir força,
Shan Mussan
inteligência e ossos de colegas mortos como armas e fugimos, aliás chegamos perto de fugir,
pois quando estávamos vendo a luz do sol encontramos um de nós preso e ao salvarmos e
perguntarmos o nome dele só ouvimos: Shan e aí descobrimos que ele na verdade era o líder
daquele lugar e apenas nos testou. Ele parecia um humano, falava como humano, mas de
humano não tinha nada. Em seus olhos eu vi um monstro, o pior de todos.
Todos fomos divididos em 3 categorias e o que me parece foram por aptidões. Alguns foram
treinados em artes de combate e guerra, outros tiveram poderes paranormais despertados e
outros foram para a parte de tecnologia e esses sofreram mais, pois partes dos seus corpos
foram trocados por membros biônicos. Algo que nunca imaginei e só tinha visto em filmes e
alguns deles eu nem consegui reconhecer depois. Eu já tinha perdido as esperanças em sair
dali quando fomos removidos para outro lugar e ao sair olhei por uma janela e vi que
estávamos saindo da terra. Não sei se isso me deu esperança ou medo. Foi bom finalmente
sairmos de lá, mas no espaço quem podia nos salvar?
A viagem de volta foi bem emocionante. Descobrimos que a nave falava e se chamava Julia
(com um sotaque espanhol engraçada) e iria nos levar a Terra e também era cativa dos
alienígenas. O problema é que fomos atacados e nossa nave foi bastante avariada e não
chegamos a aterrissar na Terra e sim cair! Ao acordar estávamos na nave ainda em algum
lugar no Caribe e com alguns equipamentos ainda. Olhei para os outros que haviam
conseguido fugir e decidir que era hora de darmos o troco. A nave acendeu um painel e nos
mostrou diversas bases dos aliens, banco de danos e vimos que era hora de traçarmos um
plano de proteger nosso planeta, mesmo que a humanidade nem soubesse o que estava
acontecendo.”
É assim que começa a mesa. Como a Paula os seus personagens também estavam no voo
que caiu na África (vocês não sabem em qual país), foram pego e usados em experimentos,
foram salvos e voltaram a Terra e juntos querem salvar o planeta, se vingar ou descobrir o que
houve de verdade. A mesa inicia com vocês uma semana após chegarem na Terra e firmando
a base de vocês em Barbados, Caribe.
Personagens
Seus personagens podem ter qualquer background antes da queda do avião e é crucial
descrever como era a sua vida antes e o que os 4 anos de cativeiros dos alienígenas mudou o
personagem. Todos os personagens são criados com 250 pontos e até 60 pontos em
desvantagens, porém todos pagar 25 pontos de antecedentes incomuns: artista marcial, psi ou
ciborgue e começam com a desvantagem amnésia parcial de 10 pontos. Cada personagem
pode usar o Módulo Básico de Gurps e pode escolher UM dos três livros para usar: Artes
Marciais, Psiquismo ou Cyberpunk. Não é permito na criação misturar dois livros. O mundo é
de NT 7 com alguns itens de NT 8, mas todos vocês sabem usar equipamentos de NT 8 e tem
acesso a alguns deles. Os seus personagens começam com o equivalente a $20.000 na
moeda do Cyberpunk, Psiquismo e Artes Marciais. Os equipamentos iniciais estarão na nave e
por isso podem começar com isso.
O ideal é que um personagem seja especialista em combate, um seja furtivo, um seja o cara
das informações (hacker ou telepata) e que alguém tenha o perfil de liderança. Também é
importante ter pilotagem e uso de computadores para que possam usar os sistemas da nave,
sendo que ela começa bem avariada e não tem todos os seus sistemas e recursos disponíveis
de imediato.
Valorizo e muito a personalidade dos personagens, invistam nela por xp pra mim é
interpretação e não matar monstros. Ah! A mesa é de Gurps tá? Terceira edição onde ST é
fadiga e HT é pontos de vida.
A mesa
É uma mesa onde os seus personagens vão tentar reconstruir a nave, buscar mais
informações sobre os 4 anos, salvar a Terra dos aliens e resolver seus plots iniciais. O
esquema é como um jogo de videogame onde vcs tem as missões principais e as secundárias
e as realizam na ordem que quiserem. Todos são aliados e confiam um nos outros por tudo o
que passaram juntos e recomendo que vcs tem algum tipo de código de honra, pois não quero
um grupo desunido ou que se sacaneia. Conflitos são normais, mas brigas não.
Dúvidas?