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“Meu nome é Paula Machado e essa história começa 4 anos atrás.

Eu estava de férias, após 8 anos sem folga eu finalmente iria viajar, sair da rotina e conhecer
um lugar novo. Sair um pouco do Brasil e do meu dia a dia como jornalista para passar um
tempo em Nova Deli em busca de um pouco mais de inspiração. Arrumei as malas e parti para
o que seria a viagem da minha vida. Era uma viagem longa e cansativa, mas eu estava tão
empolgada que não conseguia nem dormir e só pensava em chegar logo. O avião não estava
lotado e sim até meio vazio, mas eu pouco conversei e fiquei lendo tudo o que eu podia sobre
meu destino de férias. Até que a viagem começou a fica bem estranha.

O avião começou a voar de forma estranha, tremer só que o tempo estava limpo e não vimos
nenhuma tempestade. O piloto não falava nada e quando levantei e corri até uma aeromoça
ela estava desacordava com os olhos em uma espécie de transe epilético e do seu nariz sai
sangue. Aí olhei para trás e o pânico tomou conta de todos os tripulantes e o avião começou a
cair.

Apaguei antes da queda. Muitos estavam mortos,


mas alguns poucos viviam e o avião estava semi
destruído, mas com um rombo largo o bastante
para podermos sair e quando sai vi que estávamos
em terra firme no meio de uma planície.
Comemorei o fato de estar viva, mas chorei e
chorei muito pelos mortos, mas nem isso eles
deixaram. E quando digo eles eu não consigo
descrever, mas sei que são os culpados de tudo
isso. Criaturas estranhas de várias formas, cores e
tamanhos e algumas até que tinham pedaços que
lembravam pessoas. Ao olhar para um deles é fácil
ver a crueldade em seus olhos e sentir que eles
Paula Machado, cobaia fugitiva.
(ou partes deles) não são do nosso mundo. Alguns
tinham rabos, outros dentes maiores que de tubarões, outros 4 braços e outros só de olhar
minha cabeça doeu e os olhos fechavam. Tentamos lutar, mas oferecemos pouca resistência e
fomos levados.

Quando acordei eu estava em um lugar estranho, futurista, metálico, frio e que me aterrorizava
a cada instante. Existiam vários daquelas criaturas, além de outras mais estranhas ainda. E ao
meu lado estavam várias pessoas. Algumas estavam comigo no voo e outras não, mas eram
pessoas de diversas etinias e idades. Todos usávamos roupas estranhas, uma coisa colada,
viscosa e que parecia nossa pele. Desde que acordei lá as
minhas memórias ficam bem estranhas e não consigo lembrar
de tudo. Sei que nos usaram como cobaias e experimentos e
fizeram isso por bastante tempo. Os que não “evoluíam” (uma
das poucas palavras que entendi logo) eram mortos e
descartados e algumas vezes nos dado em pedaços para
servir de comida. Eu nunca comi claro! Foram diversos testes,
treinamentos, exames e procedimentos bem invasivos. A
minha maior dor foi quando finalmente conseguimos bolar um
plano para fugir e o executamos. Conseguimos reunir força,
Shan Mussan
inteligência e ossos de colegas mortos como armas e fugimos, aliás chegamos perto de fugir,
pois quando estávamos vendo a luz do sol encontramos um de nós preso e ao salvarmos e
perguntarmos o nome dele só ouvimos: Shan e aí descobrimos que ele na verdade era o líder
daquele lugar e apenas nos testou. Ele parecia um humano, falava como humano, mas de
humano não tinha nada. Em seus olhos eu vi um monstro, o pior de todos.

Todos fomos divididos em 3 categorias e o que me parece foram por aptidões. Alguns foram
treinados em artes de combate e guerra, outros tiveram poderes paranormais despertados e
outros foram para a parte de tecnologia e esses sofreram mais, pois partes dos seus corpos
foram trocados por membros biônicos. Algo que nunca imaginei e só tinha visto em filmes e
alguns deles eu nem consegui reconhecer depois. Eu já tinha perdido as esperanças em sair
dali quando fomos removidos para outro lugar e ao sair olhei por uma janela e vi que
estávamos saindo da terra. Não sei se isso me deu esperança ou medo. Foi bom finalmente
sairmos de lá, mas no espaço quem podia nos salvar?

Tudo mudou. Não sei se passaram horas ou dias,


mas de repente ouvi um forte barulho e a porta da
minha cela foi arrebentada e vi um homem na
porta. Eu não sabia se agradecia ou se me
protegia e ele falou em um inglês com forte
sotaque britânico: “Prazer, sou Sir Maximiliam e vi
salvar vocês pode me ajudar a liberar os outros?” e
já disse o quanto ele era bonito? Um humano,
bonito e com aquele sotaque me salvando e eu
não podia dizer não né? Corremos e salvamos os
outros e tentamos chegar ao hangar. Lá houve
uma briga feira e Max conseguiu nos dar cobertura
até entrarmos numa nave e fugirmos para Terra
Paula Machado,
Sircobaia fugitiva.
Maximilian
novamente. Pena que depois disso houve apenas
uma explosão e não o vi sair de lá.

A viagem de volta foi bem emocionante. Descobrimos que a nave falava e se chamava Julia
(com um sotaque espanhol engraçada) e iria nos levar a Terra e também era cativa dos
alienígenas. O problema é que fomos atacados e nossa nave foi bastante avariada e não
chegamos a aterrissar na Terra e sim cair! Ao acordar estávamos na nave ainda em algum
lugar no Caribe e com alguns equipamentos ainda. Olhei para os outros que haviam
conseguido fugir e decidir que era hora de darmos o troco. A nave acendeu um painel e nos
mostrou diversas bases dos aliens, banco de danos e vimos que era hora de traçarmos um
plano de proteger nosso planeta, mesmo que a humanidade nem soubesse o que estava
acontecendo.”

É assim que começa a mesa. Como a Paula os seus personagens também estavam no voo
que caiu na África (vocês não sabem em qual país), foram pego e usados em experimentos,
foram salvos e voltaram a Terra e juntos querem salvar o planeta, se vingar ou descobrir o que
houve de verdade. A mesa inicia com vocês uma semana após chegarem na Terra e firmando
a base de vocês em Barbados, Caribe.

Personagens

Seus personagens podem ter qualquer background antes da queda do avião e é crucial
descrever como era a sua vida antes e o que os 4 anos de cativeiros dos alienígenas mudou o
personagem. Todos os personagens são criados com 250 pontos e até 60 pontos em
desvantagens, porém todos pagar 25 pontos de antecedentes incomuns: artista marcial, psi ou
ciborgue e começam com a desvantagem amnésia parcial de 10 pontos. Cada personagem
pode usar o Módulo Básico de Gurps e pode escolher UM dos três livros para usar: Artes
Marciais, Psiquismo ou Cyberpunk. Não é permito na criação misturar dois livros. O mundo é
de NT 7 com alguns itens de NT 8, mas todos vocês sabem usar equipamentos de NT 8 e tem
acesso a alguns deles. Os seus personagens começam com o equivalente a $20.000 na
moeda do Cyberpunk, Psiquismo e Artes Marciais. Os equipamentos iniciais estarão na nave e
por isso podem começar com isso.

O ideal é que um personagem seja especialista em combate, um seja furtivo, um seja o cara
das informações (hacker ou telepata) e que alguém tenha o perfil de liderança. Também é
importante ter pilotagem e uso de computadores para que possam usar os sistemas da nave,
sendo que ela começa bem avariada e não tem todos os seus sistemas e recursos disponíveis
de imediato.

Valorizo e muito a personalidade dos personagens, invistam nela por xp pra mim é
interpretação e não matar monstros. Ah! A mesa é de Gurps tá? Terceira edição onde ST é
fadiga e HT é pontos de vida.

A mesa

É uma mesa onde os seus personagens vão tentar reconstruir a nave, buscar mais
informações sobre os 4 anos, salvar a Terra dos aliens e resolver seus plots iniciais. O
esquema é como um jogo de videogame onde vcs tem as missões principais e as secundárias
e as realizam na ordem que quiserem. Todos são aliados e confiam um nos outros por tudo o
que passaram juntos e recomendo que vcs tem algum tipo de código de honra, pois não quero
um grupo desunido ou que se sacaneia. Conflitos são normais, mas brigas não.

Dúvidas?

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