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FICHAMENTO DO LIVRO:
Barreiras – BA
2019
RIOS, Gilvando Sá L. O que é Cooperativismo. São Paulo: Brasiliense, 2007. p. 09-72.
1. INTRODUÇÃO
Pode-se definir cooperativa como uma associação voluntaria com fins econômicos,
podendo ela ingressar os que exercem uma mesma atividade. Ela é regulamentada
democraticamente à base de “um homem, um voto”, e cada membro contribui para
constituição do capital social, mas os benefícios não se distribuem segundo o capital
subscrito, mas na proporção do volume de negócios realizados entre a cooperativa e
cada associado. (RIOS, p. 20).
3. SURGIMENTO DO COOPERATIVISMO
A Assembleia Geral dos associados, escolhe por meio de votação, o seu conselho de
administração, e a distribuição das sobras no fim é feita de acordo com as horas de trabalho de
cada, assim como a da escala salarial.
A Hungria foi o único país socialista onde a coletivização das terras provocou
aumento na produção, e isso graças ao sistema cooperativo. A agricultura tornou-se
um elemento que contribui com cerca de um quarto das exportações do país. Os
resultados positivos obtidos na agricultura são medidas não ortodoxas em relação
aos critérios tradicionais de planejamento socialista centralizado. (RIOS, p. 37).
● Cooperativas de consumo
● Cooperativas de pesca
● Cooperativas de crédito
● Cooperativas de cooperativas
Quem pensa em termos doutrinados, não pensa, não analisa; repete dogmas,
verdades indiscutidas e indiscutíveis. Doutrina é, pois, um conjunto de ideias que se
aprende e se transmite sem discussão para justificar uma determina prática. Ora, à
medida que se transforma uma experiência social divida em determinado contexto e
época em uma „doutrina‟, se „fossiliza‟ a experiência vivida. O fóssil imobiliza –
embora cópia fiel e testemunho histórico – o que foi a vida. (RIOS, p. 53).
A teoria deriva, pois da prática dela enriquece, com ela se modifica e se transforma.
Ora, uma „doutrina‟ é exatamente o oposto disso, pois não deriva da observação
sistemática da prática, se impõe a ela. Não se adapta, é fixista. Não fertiliza a
prática, a esteriliza. Apesar disso é conveniente apresentar a „doutrina cooperativa‟
como „teoria‟, pois isso justifica e enobrece a prática ou as práticas do
cooperativismo. (RIOS, p. 54)
A “doutrina cooperativa” é uma falsa teoria, uma vez que consiste em um corpo de
princípios abstratos, sem referência a situações históricas concretas e de classe. Não interfere,
pois, com a “prática”, não a enriquece, nem a contesta.
“As cooperativas rurais nordestinas, em sua maioria estão organizadas segundo uma
estrutura de classes.”. (RIOS, p.55)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA