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ÉTICA E
ANAMNESE
TERAPÊUTICA
ENSINO MULTIDISCIPLINAR EM TERAPIAS
NATURAIS, HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
TÉCNICAS 11
ENERGIA 17
REFERÊNCIAS 26
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INTRODUÇÃO Na cultura anglo-saxônica, o termo aconselhamento (cou-
nseling) é utilizado para designar um conjunto de práticas
que são tão diversas quanto as que configuram as prá-
ticas de orientar, ajudar, informar, amparar, tratar. H.B
e A.C. English (1958) definem o aconselhamento como
“uma relação na qual uma pessoa tenta ajudar uma ou-
tra a compreender e a resolver problemas aos quais ela
tem que enfrentar “.
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conjugal). Essa corrente do aconselhamento integra conceitos saídos da psicanálise, da
psicossociologia de grupos e de teóricos como Moreno, Rogers e Lewin.
O indivíduo tem um valor em si, independentemente do que pode realizar. Muitas ve-
zes, a pessoa não é consciente ou ignora seu potencial de desenvolvimento. O aconse-
lhamento visa ajudá-la a desenvolver sua singularidade e a acentuar sua individuali-
dade. Mais que uma filosofia que poderia ser interpretada, à primeira vista, como uma
forma de individualismo, todos os grandes textos do aconselhamento fazem referência
à responsabilidade da pessoa diante dela mesma, do outro e do mundo em torno dela.
O indivíduo não é bom, nem ruim por natureza ou por hereditariedade. Ele possui
um potencial de evolução e de mudança. O aconselhador deve considerar o sentido
e os valores que o cliente atribui à vida, às suas próprias atitudes e comportamentos,
pois quando uma mudança se impõe no contexto de vida, isso pode chocar-se com as
opções filosóficas e ser uma causa de dificuldade (ex.: mudança de atitude diante do
trabalho, da família, da sexualidade e da morte).
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4 Ao estabelecimento de uma relação onde
A OMS recomenda
a autoridade é substituída pela empatia
e a realidade prevalece sobre o passado desde 1987 o
longínquo; aconselhamento
5 A um ambiente facilitador de mudança e como o método
de evolução pessoal (grupo, trabalho nas de ajuda e de
comunidades). prevenção mais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda des- apropriado em
de 1987 o aconselhamento como o método de ajuda, âmbito mundial
de apoio e de prevenção mais apropriado em âmbito
mundial para enfrentar as ameaças individuais, comu-
para enfrentar as
nitárias e coletivas geradas pela epidemia da infecção ameaças geradas
pelo HIV. Aliás, a prática do aconselhamento no campo pela epidemia da
da infecção pelo HIV representa hoje uma corrente pró- infecção pelo HIV.
pria.
A Escuta
A escuta no aconselhamento se diferencia daquela que
nós experimentamos cotidianamente, pois é uma forma
de engajamento em relação ao outro, implicando estar
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sensível e atento a este.
O que é a escuta?
A escuta em aconselhamento é uma prática que induz imediatamente a certo tipo
de relação entre o aconselhador e o cliente. Tal experiência de escuta é frequente-
mente a primeira vivida pelo cliente. Na verdade, ele se sente escutado sem os filtros
habituais constituídos pelo julgamento, pela opinião ativa da vida social, pela avaliação
e o diagnóstico em certos métodos psicológicos tradicionais.
Os níveis de escuta
1 O primeiro nível refere-se ao que é dito na relação. No entanto, se ficar-
mos neste nível, a relação não se desenvolve muito e o terapeuta fica em
posição apenas de escutar uma história;
2 O segundo nível, definido por certos autores como uma atenção flu-
tuante, concerne não somente o que é dito, mas também o que existe
além das palavras, ou seja, o terapeuta fica atento também aos aspectos
não-verbais (expressão do rosto, gestos, movimentos dos olhos…) e pa-
ralinguísticos (volume, tom, rapidez, expressão corpora) utilizados pelo
cliente/utente;
Reflexões
• Frequentemente é difícil escutar o outro porque evito escutar o que se
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passa em mim mesmo;
Aceitação
A aceitação é uma atitude fundamental no aconselhamento. Comunicar sua aceitação
implica que todas as atitudes e os comportamentos verbais e não verbais do profissio-
nal indicam à pessoa que alguém está tentando compreendê-la e aceitá-la completa-
mente.
Como manifestar seu grau de aceitação? Auxiliando a pessoa a restaurar sua autoi-
magem e autoestima e a desenvolver uma maior aceitação de si mesma, pois fequen-
temente as pessoas são muito severas com si mesmas, quando, por exemplo, não se
autorizam a repousar ou se sentem culpadas por estarem doentes.
Reflexões
Posso me sentir ameaçado por certos comportamentos de uma pessoa e para isso é
importante que eu aceite meus próprios sentimentos em relação à esta, para em segui-
da desenvolver minha aceitação para com ela.
Ausência de Julgamento
O julgamento é um obstáculo na progressão da relação de ajuda. Ele bloqueia a capaci-
dade do outro de se responsabilizar, já que o mantém na dependência deste. A relação
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de conselho deve se estabelecer sem julgamento de valor.
Reflexões
• É difícil liberar uma pessoa do seu próprio receio de ser julgada pelos
outros;
Empatia
A empatia é uma forma de compreensão definida como a capacidade de perceber e
de compreender os sentimentos de outra pessoa. Diferentemente da simpatia ou da
antipatia, a empatia é um processo no qual o profissional tenta fazer a abstração de seu
próprio universo de referência, mas sem perder o contato com ele, para se centralizar
na maneira como a pessoa percebe sua própria realidade.
O QUE SE PASSA, NESTE INSTANTE, COM A PESSOA QUE ESTÁ DIANTE DE MIM?
Numerosos trabalhos afirmam que a empatia é fundamental na entrevista e que a
qualidade desta está diretamente ligada à experiência do aconselhado e a qualidade
do laço terapêutico, independentemente da teoria ao qual o terapeuta se identifica.
Outros estudos (Mitchell, Bozarth, Krauff et Sloan por exemplo) demonstram bem sua
importância, mas não a consideram como determinante.
A adoção desta atitude é difícil em certas situações graves que nos forçam naturalmen-
te a nos sentirmos, ao mesmo tempo, afetados, impotentes e que mobilizam em nós,
sentimentos como o da injustiça ou o da inquietude. No entanto, uma pessoa confron-
tada com uma situação difícil precisa em primeiro lugar de alguém presente ao seu
lado que a ajude a enfrentar o que ela está vivendo e não uma pessoa que reaja por ela.
Pela compreensão empática, o conselheiro ajuda a pessoa a entrar em contato com
seus próprios sentimentos e a descobrir o que estes significam.
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• Pedindo-lhe para nos dizer o que precisaria mais neste momento;
Reflexões
• Pode ser difícil para mim, dizer a alguém como eu a compreendo;
• O mínimo de compreensão reformulada, mesmo incompleta, ajuda con-
sideravelmente o outro a avançar na compreensão dele mesmo.
Congruência
A congruência pode ser definida como o estado de espírito do profissional de acon-
selhamento quando suas intervenções durante a entrevista são coerentes com as
emoções e as reflexões suscitadas nele pelo cliente/utente.
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neuroses. Muitas vezes, isto favorece ao cliente entrar em contato com seus próprios
sentimentos.
• Como posso permitir a uma outra pessoa que ela possa perceber o que
eu sou e me aceitar como tal?
Reflexões
• Se posso me mostrar tal como sou, se posso reconhecer e aceitar meus
próprios sentimentos, posso então favorecer ao outro o crescimento e o
seu desenvolvimento;
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A melhor maneira de praticar uma técnica de questão aberta é a de focalizar as expres-
sões que são “lugar comum” e que aparecem durante a entrevista considerando que
tudo deve ser sujeito de descrição. Por exemplo, uma frase simples como “estou triste”,
é uma expressão “lugar comum” que necessita de ser descrita de maneira mais deta-
lhada porque cada pessoa tem sua própria definição da tristeza. É possível então, por
uma simples questão aberta, tentar focalizar mais precisamente o que a pessoa sente
realmente (seria possível me dizer o que sente exatamente quando está triste? No que
pensa nestes momentos? etc.).
Bases do aconselhamento
Reformulação das emoções e dos sentimentos.
Existem mais de 200 termos para expressar os sentimentos. Por exemplo, diante de
uma retinite por citomegalovirus (CMV), os sentimentos habitualmente mais exprimi-
dos são: confusão, medo, injustiça, inquietação, pavor, impotência, desvalorização,
exasperação, perda, solidão, vulnerabilidade, vergonha, desespero, pânico, incapacida-
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de, desencorajamento, término, mas também realização, livre escolha, verdade, auten-
ticidade, infinito, nostalgia, saudade.
• O que vai fazer depois de tudo que acabou de aprender sobre si mesmo?
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• Como vê a solução do seu problema?
Os silêncios
O aparecimento de momentos silenciosos é em geral favorável ao processo do aconse-
lhamento, com a exceção dos silêncios que acontecem no momento das primeiras en-
trevistas e que podem revelar o medo e o desconforto do cliente ou do aconselhador,
ligados ao encontro.
A maior parte dos aconselhadores ficam em silêncio quando este vem do cliente e in-
tervém em função do lugar deste na entrevista e do que eles percebem como sendo
uma necessidade do cliente. O silêncio favorece o começo da relação da pessoa com
ela mesma. Será um momento de elaboração importante se puder ser vivido na pre-
sença de outra pessoa. Ele favoriza a autoconscientização e faz descobrir uma outra
forma de presença no mundo. Tipos de silêncio:
• A pausa contemplativa;
• A pausa dolorosa;
• De timidez;
• A necessidade de apoio;
• Depois da descoberta.
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• Tem o papel de difundir a luz;
Missão do terapeuta
• Passar amor e bons ensinamentos;
• Transmitir luz, conhecimento, paz;
• Canal regenerador de cura do planeta e do Universo;
• Ensinar amor;
• Buscar com suas atitudes o equilíbrio de todos os corpos seus e de todos
os seres vivos do planeta e do universo;
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sidades dos consulentes;
• Estudar muito, se especializar nas técnicas que utiliza. Ler bastante, fazer
grupos de estudos, realizar trabalhos sociais, pesquisas, repassar infor-
mações, trocar experiências com colegas, levar dúvidas aos professores;
• Sempre que possível publicar artigos sobre suas pesquisas e sua prática
diária como terapeuta;
Energia pessoal
O nível de energia pessoal é a comunhão de diversos fatores do ser, envolvendo o físico,
o emocional, o mental e o espiritual. Um terapeuta deve apresentar ao seu consulente
um bom nível de energia e magnetismo pessoal. É muito comum ouvir relatos de pes-
soas decepcionadas com seus terapeutas, pois afirmam não encontrar no profissional
qualidades positivas como otimismo, alegria, ânimo e algo que as pessoas não sabem
descrever direito, mas que chamam de “energia”.
Pode-se considerar que a energia de uma pessoa é a soma das energias de seus di-
versos aspectos, por isso é importante que um terapeuta tenha uma especial atenção
para sempre manter o seu nível de energia elevado (padrão vibratório) e mesmo que
não possa ser detalhado especificamente o que é essa energia, está mais do que com-
provado que as pessoas sabem quando um terapeuta está ou não com o seu nível de
energia alto. Outro fator muito importante é que em um atendimento existe uma
fusão energética, das energias do utente com a do terapeuta, o que mostra a ne-
cessidade de tomar precauções, já que ambos estarão imersos em um determinado
padrão de energia criada pela união dos dois corpos energéticos (aura).
Portanto, mesmo que a energia pessoal do terapeuta esteja elevada, é necessário tomar
algumas providências para conseguir manter/aumentar o nível de energia. Faça uma
oração antes de começar os atendimentos. Acesse a sua crença pessoal, o seu Deus de
preferência pedindo luz e proteção. Faça mentalizações utilizando cores, deixe que elas
venham de forma natural, a intuição saberá a melhor cor para cada caso. Imagine essas
cores passando pelo seu corpo e pelo ambiente de trabalho; realize sua auto-defesa
psíquica pois lembre-se que quando estamos com o campo emocional e mental bem
protegidos, selamos a aura contra interferências espirituais. É muito comum, mesmo
depois de um atendimento que tudo ocorreu muito bem, as emoções e sentimentos
vividos pelo cliente/utente somatizem (impregnar) no ambiente de trabalho e na aura
do terapeuta. Após o término dos atendimentos, é recomendável realizar novamen-
te a autodefesa psíquica, limpeza energética pessoal e do ambiente usando as cores.
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USANDO A Cilindro de Luz
MENTE PARA Imaginar um cilindro de luz protegendo o seu campo
PROTEGER SEU áurico, deixando apenas um furo no topo, para receber
energia de Deus. O Cilindro deve conter a cor ou as co-
CAMPO DE res que sua mente intuir (figura 1).
ENERGIA
Pirâmide
Acima do Cilindro de Luz, imaginar uma pirâmide de luz,
com a cor ou as cores que sua mente intuir. A pirâmide
reforça a proteção e complementa a energia necessária
para equilíbrio e bem-estar. Essa defesa psíquica tam-
bém pode ser feita para um ambiente (figura 2).
Bolha dourada
Pode ser usada unicamente para proteger o campo ener-
gético. Também pode ser utilizado sobre o cilindro e pi-
Figura 1 Cilindro de Luz
râmide quando a sua mente intuir. Essa defesa psíquica
também deve ser feita para um ambiente (figura 3).
CORPO EMOCIONAL
purificando cada célula, cada sentimento
CORPO ETÉRICO negativo. Deixe que essa luz flua da cabe-
ça aos pés e volte para a cabeça. Em segui-
da permita que uma luz branca se espalhe
por todo o seu corpo, trazendo energia e
paz. Finalmente visualize ou imagine uma
luz dourada selando sua proteção pessoal
Figura 3 Bolha Dourada
criando uma linda bolha ao redor do seu
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• corpo. Esse processo todo não precisa durar mais que 5 minutos.
Agenda
A agenda de trabalho de um terapeuta é muito importante, pois é um instrumento que
complementa a qualidade do trabalho e traz uma sistematização profissional que cer-
tamente é notada pelos clientes/utentes como uma qualidade.
A recomendação básica é que o terapeuta crie sua disciplina e suas regras de atendi-
mento. Estabeleça sempre os mesmos horários de atendimento evitando deixar de-
sorganizado. Determine os dias que vai atender o período e o número de pessoas no
máximo que serão atendidas. Tome cuidado com os horários, seja pontual, esse é um
grande problema em nossa cultura, tenha atenção e organização, além de trazer paz
para todos, agrega valor ao seu trabalho, notadamente visto pelo seu cliente/utente.
Evite entrar em um ciclo alucinante de atendimento, lembre-se que você poderá estar
colocando em jogo a qualidade de sua energia pessoal e isso pode ser muito prejudicial.
Ambiente de trabalho
O local escolhido para atendimentos deve ser cuidadosamente preparado, veja algu-
mas dicas básicas:
• Mantenha a higiene local, esse ambiente faz parte do seu cartão de visi-
tas;
• Caso tenha uma sala de espera, disponibilize água para beber e mante-
nha livros e revistas acessíveis. De preferência coloque assuntos que já
permitam a pessoa que será atendida a ir entrando no “clima”;
• O uso de incenso deve ser analisado pois algumas pessoas têm alergia
ou não toleram essa prática;
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corpo. Esse processo todo não precisa durar mais que 5 minutos.
Die que a energia dessas luzes realmente está promovendo a limpeza e, se você tem
dificuldade de visualizar, apenas imagine e confie que isso realmente estará acontecen-
do.
O segundo tratamento é mais físico, podendo ser usado pela casa toda e em qualquer
ocasião que julgar necessário. É uma fórmula muito eficiente utilizada por radiestesis-
tas. Os ingredientes são encontrados em qualquer farmácia de manipulação.
Braseiro
• Adquira um recipiente onde seja possível queimar sal grosso com álcool;
• Coloque sal grosso no fundo do recipiente;
• Deixe-o em algum local onde exista mais fluxo de pessoas;
• Deixe que durante todo o dia ele absorva as energias deletérias do am-
biente;
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• Se desejar, coloque outros elementos que achares necessário, como in-
censo ou algumas pastilhas de cânfora. Pode-se acrescentar algumas er-
vas, como alecrim ou arruda, para amplificar os efeitos harmonizadores
e purificadores;
Na sala de terapia
Procure inicialmente apresentarem-se, caso isto ainda não tenha ocorrido. Não esque-
ça de fazer um cadastro de seu cliente/utente com dados básicos e mais aqueles que
você achar convenientes para o trabalho.
Explique resumidamente que tipo de trabalho você faz como terapeuta holístico, faça
tudo calmamente e preste muita atenção nas expressões corporais do consulente. O
terapeuta holístico deve reagir imediatamente às expressões de seu consulente,
contornando, ajudando, orientando, tirando dúvidas, passando-lhe confiança cal-
mamente.
Esclareça que o trabalho do terapeuta é ajudar a pessoa a se ajudar, por isso é um tra-
balho em equipe, mas que se o consulente não fizer a parte dele, de nada adiantará.
Cuide para não tornar a sua apresentação inicial muito longa.
Pergunte ao consulente quais as coisas que ele gostaria de melhorar na vida, tenha
muito cuidado com a neurolinguística da conversa, palavras mal proferidas poderão
ser interpretadas de forma catastrófica, ainda mais quando a pessoa apresenta um
quadro emocional delicado, o que é muito comum.
Uma boa prática é pedir para que ele diga que nota de 0 a 10 ele daria para a vida na-
quele momento presente. Em 99% dos casos as notas dadas são abaixo de 9, então
faça a seguinte pergunta: o que falta para ser nota 10? Essas práticas simples podem
ajudar muito no processo terapêutico, pois naturalmente vão soltando as “máscaras”
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do consulente que vai adquirindo confiança.
Deixe que a pessoa fale um pouco e fique atento, pois há pessoas que gostam de ou-
vir, outras gostam de falar e desabafar, também atente-se aos pequenos detalhes e
expressões para manter a harmonia da conversa. Evite fazer interrupções no relato do
consulente.
Se você tiver casos de consulentes que tiveram o mesmo desfio e encontraram solução,
cite exemplos, porém cuide com a ética e não exponha o nome de ninguém.
À medida que for recebendo as informações de seu cliente/utente, fique atento às per-
guntas que internamente você deverá fazer para poder em seguida oferecer suas
ferramentas terapêuticas. Faça perguntas, formule internamente sua proposta, mas
cuide para não ser incisivo demais.
Tome muito cuidado em relação às perguntas que não serão necessárias para o traba-
lho terapêutico. Aplique as técnicas que você conhece e utiliza, fique atento ao compor-
tamento do consulente. Seja bem claro nas explicações, evite qualquer dúvida e tenha
certeza de que a pessoa compreendeu tudo que foi falado.
Certifique-se que seu consulente está equilibrado emocionalmente e que pode ir em-
bora tranquilamente. Caso perceba algo errado, interfira sutilmente até que você per-
ceba estar tudo bem. Preste muita atenção na expressão corporal da pessoa após o
atendimento, isso lhe trará uma boa noção sobre a eficiência do atendimento, mas não
se esqueça que o terapeuta não é o grande responsável pela melhoria do consulente,
e sim apenas um instrumento para isso.
De acordo com as recomendações da técnica utilizada, agende uma nova data de aten-
dimento para retorno. Cuide com a periodicidade dos atendimentos, pois sendo muito
próximos uns dos outros podem criar dependência do consulente.
É importante que a pessoa seja estimulada a fazer a parte dela, ou seja, a “lição de casa”
e por isso avalie e veja a melhor data para a pessoa retornar. É muito importante ex-
plicar para pessoa o motivo pelo qual faz-se necessário os retornos aos atendimentos
terapêuticos. Lembre e deixe bem claro ao consulente que ele deve colaborar efetiva-
mente no processo terapêutico, pois a parte mais importante é a que ele desempenha.
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MODELO DE FICHA DE ANAMNESE TERAPÊUTICA
Nome:...........................................................................................................................................
Estado Civil:........................................................................................................................................
Rua:..................................................................Bairro:..................................................
Cidade:......................................CEP:..............Tel.:(....).............Cel.:(....)...................
E-mail:................................................................................................................................
Formação:..................................................Profissão:..........................................................
Empresa Atual:......................................Filhos:..........Religião:...................................................
Quais?................................................................................................................................................
Obs.: olhar cor do rosto, veias dos olhos, cor e umidade da língua, pulso, olheiras, pos-
tura, se fica ansioso, nervoso):
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1– Marque com um (X) se você tiver algum dos problemas abaixo:
Outros: .........................................................................................................................................
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Conclusão: ...................................................................................................................................
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3– Periodicidade:
Obs.: .............................................................................................................................................
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Local: ...............................................
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MODELO DE FICHA DE ANAMNESE TERAPÊUTICA
Considerações Gerais
Deverão ser anotadas neste campo todas as demais informações que se fizerem neces-
sárias quanto ao cliente/utente.
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Local: ______________
Data:__/__ /__
Assinatura do cliente/utente:____________________________
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