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Índice

1.Introdução.....................................................................................................................................2
1.1.Objectivos..............................................................................................................................2
1.1.2.Especificais......................................................................................................................2
2.Bioenergética................................................................................................................................3
2.1.Oxidação biológica ou bioquímica........................................................................................3
3.Ciclo ATP-ADP............................................................................................................................4
3.1.Importância............................................................................................................................5
4.Cadeia Respiratória.......................................................................................................................5
4.1. Fosforilação oxidativa...........................................................................................................5
4.2.Processos da fosforilação oxidativa.......................................................................................6
4.2.1.Quimiosmose......................................................................................................................7
5.Respiração celular.........................................................................................................................8
5.1.Inibidores da cadeia respiratória............................................................................................8
6.Catálise enzimática.....................................................................................................................10
7.Linfa............................................................................................................................................11
8.Harmónios...................................................................................................................................12
8.1.Feedback negativo e Feedback positivo...............................................................................12
8.2.Alguns importantes harmónios do corpo.............................................................................13
9.Fosforilaçã..................................................................................................................................14
9.1.Fosforilação oxidativa (por respiração celular).......................................................................14
10.Fotossíntese...............................................................................................................................15
10.1.As reacções da fotossíntese................................................................................................15
11.Conclusão.................................................................................................................................18
12.Referência bibliográfica............................................................................................................19
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1.Introdução

A Bioenergética trabalha com as energias da vida. No Universo, tudo é constituído de energia, e


no Homem esse elemento está profundamente ligado à respiração, que por sua vez está
conectada com os processos que envolvem os movimentos da nossa musculatura. O ato de
respirar é o mais importante e essencial para a manifestação da vida no ser humano. Logo ao
nascer ele já se expressa no mundo através da respiração, activando todo o funcionamento do seu
corpo.

1.1.Objectivos

1.1.1.Gerais

 Aprendizagem dos fundamentos de bioquímica

1.1.2.Especificais

 Reconhecer e entender as inter-relações metabólicas ao nível celular e de tecidos.


 Aprender quais os eventos bioquímicos na transmissão da informação genética e o
mecanismo de expressão fenótipica e o seu controlo.
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2.Bioenergética

A bioenergética é uma terapia que permite ao Homem reconectar-se com seu corpo,
aproveitando ao máximo seu potencial. Ao se reencontrar consigo mesmo, nesta jornada de
autoconhecimento, o indivíduo atinge o objectivo almejado, ou seja, ele liberta suas tensões
agudas, permanentes, bem como suas emoções, sentimentos contidos, formas cristalizadas de ver
o mundo, além de impulsionar o movimento imprescindível para a vida.

2.1.Oxidação biológica ou bioquímica

"Processo pelo qual bactérias e outros microorganismos se alimentam de matéria orgânica e a


decompõem. Dependem desse princípio a autodepuração dos cursos d'água e os processos de
tratamento por lodo activado e por filtro biológico" (The World Bank, 1978).
"Processo em que organismos vivos, em presença ou não de oxigênio, através da respiração
aeróbia ou anaeróbia, convertem matéria orgânica contida na água residuária em substâncias
mais simples ou de forma mineral" (Carvalho, 1981).

Reacções endergônicas: reacções que precisam de energia para ocorrer, ou seja, não é
espontânea

Reacções exergônicas: ocorre de forma espontânea e libera energia. A energia liberada nas
reacções endergônicas pode catalisar as reacções endergônicas.

As reacções endergônicas normalmente ocorre para organizar ou pra manutenção. Como por
exemplo: organizar Amino Ácidos para formar uma proteína.

Quando uma reação exergônica libera energia e essa energia não vai ser utilizada, ela é
armazenada em alguma molécula capaz de estocar a energia, e quando uma reacção endergônicas
precisa utilizar essa energia, ela é liberada em forma de ATP.

É necessária a reposição, e a oxidação exige micronutrientes para poder ocorrer. Micronutrientes:


carboidratos, lipídios, proteínas. Lipídios e proteínas só são oxidados aerobicamente.
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3.Ciclo ATP-ADP

Para a reposição de ATP é necessário micronutrientes que podem vir da dieta. Não há
armazenamento de proteínas, em momentos de necessidades podem ser retiradas do músculo
mas isso pode levar a ramificações.

Para a reposição de ATP é necessário micronutrientes que podem vir da dieta. Não há
armazenamento de proteínas, em momentos de necessidades podem ser retiradas do músculo
mas isso pode levar a ramificações.

Aceito-Coenzima A

As acusações dos 3 micronutrientes formam essa coenzima Ela podem originar: ciclo cítrico,
corpos crónicos e esteróides ácido graxo.

Regulação

A Regulação ocorre um pouco antes do início do ciclo de Krebs. O complexo piruvato


desidrogenase regula a via glicólise e o ciclo, pois ele converte o Piruvato em Acetil-CoA. O
complexo piruvato é inibido pelo excesso de ATP, excesso de NADH, excesso de Acetil-CoA e
ácidos graxos. O complexo piruvato desidrogenase é ativado pelo acúmulo de ADP (pois indica
falta de ATP), pelo excesso de NAD+, excesso de CoA livre, e pelo cálcio Quando no músculo,
pois indica que vai ocorrer contração, então a demanda de ATP vai ser maior.

Pontos regulatórios:

No ciclo de Krebs há enzimas que regulam o ciclo, são elas:

Citrato sintase: inibido pelo excesso de ATP.

Excesso de Citrato Succinil Coa (indica que a reação está rápida demais), excesso de NADH.

É activado pelo acúmulo de ADP.

Isocitrato: inibido por ATP e NADH. Activado por acumulo de ADP e no músculo por calcio.
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3.1.Importância

Os harmónios são importantes moduladores da actividade enzimática, pois sua acção na célula
pode resultar na activação de proteínas quinasse ou fosfatases, as quais atuam sobre as enzimas,
de tal modo que promovem a regulação covalente das mesmas por meio da fosforilação ou de
fosforilação de um ou mais resíduos de tirosina, treonina ou serina.

4.Cadeia Respiratória

Cadeia respiratória é a etapa da respiração celular que ocorre no interior das mitocôndrias,
precisamente em sua membrana interna pregueada.
Também denominada de cadeia transportadora de electrões, realiza o transporte de átomos de
hidrogénio energizados, ou seja, electrões, a partir de substâncias aceptoras intermediárias (NAD
e FAD) provenientes da glicólise e do ciclo de Krebs.
Essas substâncias carregam os protões H+ até a membrana interna da mitocôndria, onde são
liberados na cadeia respiratória formada por proteínas transmembranares chamadas proteínas
transportadoras.

A partir desse ponto são liberados electrões e o protões é gradativamente processado e


armazenado no espaço entre as membranas interna e externa. Onde será forçado a transpor por
difusão uma última proteína (sintetase ATP), que gera fluxo capaz de promover energia
suficiente para ser absorvida na reacção de conversão de ADP (Adenosina Difosfato) em ATP
(Adenosina Trifosfato), molécula energética utilizada no metabolismo celular.

Os electrões resultantes da cadeia respiratória são captados por moléculas de oxigénio,


funcionando como aceptores finais de electrões, produzindo água.

4.1. Fosforilação oxidativa

A fosforilação oxidativa é uma das vias metabólicas da respiração celular. Nessa etapa, que
ocorre na membrana interna das mitocôndrias de células eucarióticas e na membrana plasmática
de células procarióticas, há a maior produção de ATP a partir de moléculas de adenosina
difosfato (ADP). Ela envolve dois processos, o transporte de oxigênio e a quimiosmose
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A fosforilação oxidativa acontece por meio de dois processos, o transporte de electrões e a


quimiosmose.

4.2.Processos da fosforilação oxidativa

Transporte de electrões

Nessa etapa, as moléculas carreadoras de electrões NADH (nicotinamida adenina dinucleotídeo


reduzido) e FADH2  (flavina adenina nucleotídeo reduzido)  transferem seus electrões,
provenientes do processo de degradação da glicose nas etapas anteriores da respiração
celular, para a cadeia transportadora de electrões.

A cadeia transportadora de electrões é constituída por moléculas carreadoras de electrões


enfileiradas na membrana interna da mitocôndria (em eucariontes) e da membrana
plasmática (em procariontes). As moléculas de NADH transferem seus electrões para a primeira
molécula, uma flavoproteína denominada flavina mononucleotídeo.

As moléculas de FADH2 transferem seus electrões para uma quinona denominada ubiquinona ou


coenzima Q, o único composto não proteico da cadeia, em um nível energético mais baixamos.
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Estão presentes na cadeia também outras moléculas carreadoras, as proteínas ferro-enxofre e


citocromos.

Na cadeia transportadora, os electrões passam de molécula a molécula, fluindo em direcção a um


nível de energia mais baixo. Nesse processo, ocorre também o bombeamento de portões da
matriz mitocondrial, em eucariontes, para o espaço intermembranoso, formando um gradiente.
Nos procariontes, o gradiente é formado por meio da membrana plasmática.

Esse gradiente apresenta uma energia potencial armazenada, que é utilizada na produção de


ATP. Em seguida, os electrões ligam-se ao oxigénio e a iões H+  (portões), formando água.

Em organismos eucariontes, a fosforilação oxidativa acontece na membrana interna das


mitocôndrias.

4.2.1.Quimiosmose

Na membrana interna da mitocôndria (eucariontes) e na membrana plasmática (procariontes),


está presente um complexo enzimático, a ATP-sintase, que atua na produção de ATP. A ATP-
sintase promove o retorno dos portões no gradiente citado anteriormente, liberando energia, e
utiliza essa energia para a produção de ATP, por meio da fosforilação do ADP. A fosforilação
oxidativa produz um saldo energético de cerca de 26 a 28 moléculas de ATP.
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5.Respiração celular

Os seres vivos precisam de energia para o seu metabolismo. Essa energia, proveniente das


moléculas dos alimentos, é liberada em processos que ocorrem de diferentes maneiras
em organismos aeróbios e anaeróbios. Uma dos principais processos de obtenção de energia é a
respiração celular, um processo aeróbio dividido em três etapas:

Glicólise: etapa que inicia não apenas a respiração celular, mas também faz parte de outros
processos, como a fermentação. Nela ocorre a degradação parcial da glicose e apresenta como
saldo final duas moléculas com três átomos de carbono, denominadas piruvato, duas moléculas
de NADH e duas moléculas de ATP.

Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico: etapa em que ocorre a degradação total da glicose. Ao
final, são produzidas seis moléculas de NADH, duas moléculas de FADH 2, duas moléculas de
ATP e quatro moléculas de CO2.

Fosforilação oxidativa: etapa final do processo de respiração celular, na qual ocorre a maior


produção de ATP. Ao final, são produzidas entre 26 e 28 moléculas de ATP.

A respiração celular apresenta um saldo energético de cerca de 32 moléculas de ATP, a maioria


produzida na etapa de fosforilação oxidativa. 

5.1.Inibidores da cadeia respiratória

         Os inibidores que paralisam a respiração pelo bloqueio da cadeia respiratória atuam em três
locais. O primeiro é o inibido pelos barbituratos tal como o amobarbital, pelo
antibiótico piericidina A e pelo inseticida e veneno de peixes rotenona. Esses inibidores
impedem a oxidação de substratos que se comunicam directamente com a cadeia respiratória, via
uma desidrogenase dependente de NAD, por bloquear a transferência de electrões do FeS até a
CoQ. Atuam portanto no complexo I da cadeia transportadora de electrões.

 
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Complexo Inibidores
I Barbituratos (hipnóticos)
Rotenona (inseticida)
Piericidina A
II 2-tenoiltrofluoroacetona
carboxina
malonato (inibidor competitivo)
III Antimicina A
Dimercaprol
IV Cianeto, monóxido de carbono
azida sódica
ácido sulfídrico
  

 A 2-Tenoiltrofluoroacetona e carboxina e seus derivados bloqueiam especificamente o


complexo II, a redutase do succinato-UQ.

O malonato é um inibidor competitivo da redutase do succinato-UQ. Essas drogas impedem a


oxidação do FADH2.

    A antimicina e o Dimercaprol inibem a cadeia respiratória impedindo o fluxo de electrões


entre os citocromos “b” e “c”. A Antimicina é um antibiótico produzido pelo
fungo Streptomyces griseus, e inibe especificamente a enzima redutase do UQ-citocromo c,
impedindo o consequente fluxo de electrões.

        O complexo IV, oxidase do citocromo c é especificamente inibida pelo cianeto, azida e


monóxido de carbono. Cianeto e azida ligam-se fracamente à forma férrica do citocromo a3,
enquanto monóxido de carbono liga-se apenas à forma ferrosa. As acções inibidoras do cianeto e
da azida neste sítio são muito potentes, enquanto a principal toxicidade do monóxido de carbono
reside na sua afinidade pelo ferro da hemoglobina. Sabendo-se que os animais carregam muitas
moléculas de hemoglobina, eles precisam inalar uma quantidade muito grande de monóxido de
carbono para morrer. Estes mesmos organismos, contudo, possuem comparativamente poucas
moléculas de citocromo a3. Consequentemente, uma exposição limitada ao cianeto pode ser
letal. Essa acção repentina do cianeto atesta para uma constante e imediata necessidade do
organismo pela energia suprida pelo transporte de electrões.
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6.Catálise enzimática

A catálise enzimática ocorre quando as enzimas atuam como catalisadores biológicos,


aumentando a velocidade das reacções de nosso organismo.

As enzimas são moléculas de proteínas com grande massa molar que atuam como catalisadores
biológicos, também chamados de biocatalisadores, ou seja, elas conseguem acelerar o
metabolismo  (reacções do organismo).

Por exemplo, um pirulito sobre uma mesa demorará muito tempo para se decompor em contacto
apenas com o oxigénio do ar. Mas, quando o consumimos, a reacção entre o açúcar do pirulito e
o oxigénio de organismo ocorre em poucos segundos, pois as enzimas agem sobre as moléculas
de açúcar criando estruturas que reagem mais facilmente, acelerando a reacção.

As enzimas são altamente específicas, o que significa que cada uma age como catalisadora
biológica de apenas uma reação. Isso ocorre porque a enzima possui um centro ativo que se
combina com o composto que irá sofrer a ação enzimática. Esse composto é chamado
de substrato. É como se a enzima fosse a chave de uma fechadura (substrato).

7.Linfa
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A composição da linfa assemelha-se com a do sangue, exceto por não possuir hemácias.
Apresenta glóbulos brancos, dos quais 99% são linfócitos. Basicamente, a linfa é um líquido
pobre em proteínas e rico em lipídios.

A linfa, assim como o sangue, contribui com o transporte e remoção de substâncias em diversas
partes do corpo.

Formação da linfa

Para entender a formação da linfa, é preciso saber que no meio interno do organismo existem três
tipos de líquidos: o sangue, a linfa e o líquido intercelular ou intersticial. O que os diferencia é o
local onde são encontrados.

O líquido intercelular forma-se a partir do plasma sanguíneo que extravasa dos vasos capilares.
Esse excesso se acumula entre as células, no espaço intersticial.

O líquido intercelular pode ter dois destinos: ser recolhido pelos capilares sanguíneos ou pelos
capilares linfáticos.

Quando o líquido intercelular é recolhido pelos capilares linfáticos, forma a linfa. Os poros dos
capilares linfáticos são pequenos e não permitem a passagem das hemácias. Por essa razão, não
encontramos lemnáceas na linfa.

Enquanto isso, os glóbulos brancos conseguem atravessar as paredes dos capilares sanguíneos e


alcançam os espaços intersticiais, sendo recolhidos pelos capilares linfáticos.

Os capilares linfáticos são extremamente finos e terminam em fundo cego. Eles ficam


posicionados nos espaços intersticiais e sempre que há excesso de líquido nesse espaço, a
pressão força sua migração para os capilares sanguíneos, formando linfa.

Após ser recolhida pelos capilares linfáticos, a linfa é conduzida até aos vasos linfáticos. A partir
daí, se junta ao sangue e deixa de ser linfa, voltando a ser plasma.

Funções da linfa
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O sangue não transporta as substâncias directamente para as células. A comunicação entre o


sangue e tecidos é feita pelo sistema linfático. A grosso modo, podemos dizer que as células não
recebem sangue directamente e quem as nutre é a linfa;

8.Harmónios

Harmónios são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam em tecidos ou
órgãos específicos. Insulina, adrenalina e ocitocina são exemplos de hormônios

Hormônios podem ser definidos como substâncias secretadas por glândulas endócrinas que


atuam em locais específicos. Esses produtos são secretados pela glândula na própria corrente
sanguínea e seguem até o seu alvo, onde se ligam a receptores específicos, desencadeando o
funcionamento daquele tecido ou órgão.

É importante salientar que, como os hormônios ligam-se a receptores no seu local alvo, não
influenciam qualquer tipo de célula. Isso quer dizer que um hormônio pode circular na corrente
sanguínea sem atrapalhar o funcionamento de outras células.

Função dos harmónios

Os hormônios possuem funções diversas, que vão desde o desenvolvimento de características


sexuais secundárias até o controle da glicemia no organismo. Podemos dizer, portanto, que os
hormônios garantem o equilíbrio de nosso organismo, ou seja, promovem a homeostase.

8.1.Feedback negativo e Feedback positivo

As actividades do sistema endócrino são controladas por mecanismos denominados de feedback 


(retroalimentação). O feedback pode ser negativo ou positivo. O feedback negativo é o mais
comum no organismo e tem como objectivo limitar os excessos no corpo. Isso quer dizer que, se
um hormônio estiver em excesso, sua produção será interrompida; caso contrário, sua síntese
será estimulada. Isso faz com que os hormônios permaneçam em níveis adequados.

O feedback positivo, por sua vez, é bem menos frequente e se caracteriza por possuir um
estímulo inicial que causa cada vez mais estimulação do mesmo tipo. Isso que dizer que o
estímulo provocará cada vez mais produção de dado hormônio. Enquanto o feedback negativo
restaura a homeostase, o positivo estimula as alterações.
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8.2.Alguns importantes harmónios do corpo

Nosso corpo possui uma série de hormônios que garantem seu funcionamento adequado. Entre
esses hormônios, podemos citar:

Hormônio antidiurético: Produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise, esse hormônio


estimula a reabsorção de água nos ductos colectores.

Hormônio do crescimento ou somatotrofina: Produzido na hipófise, esse hormônio atua no


crescimento de ossos longos, garantindo nosso crescimento.

Ocitocina: Hormônio produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. Está relacionado com


a contração da musculatura do útero e de células da glândula mamária.

Tiroxina e tri-iodotironina: Produzidos pela tireoide, esses hormônios estão relacionados com


o nosso metabolismo.

Paratormônio: Produzido na paratireoide, esse hormônio garante a reabsorção do osso e a


liberação de cálcio no sangue.

Adrenalina ou epinefrina: Produzido na suprarrenal, esse hormônio relaciona-se com a defesa


do organismo em situações de emergência, aumentando, por exemplo, a frequência cardíaca.

Insulina: Produzida no pâncreas, garante a entrada de glicose nas células.

Glucagon: Produzido no pâncreas, ajuda a aumentar a taxa de glicose no sangue.


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Um exemplo de hormônio é a insulina, que garante a entrada de glicose nas células

9.Fosforilaçã

Um resíduo de serina fosforilado

Em bioquímica, fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou


outra molécula. A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação
das proteínas. É importante nos mecanismos de reacções da qual participa o trifosfato de
adenosina (ATP), que funciona como uma "moeda de energia" nas células dos organismos vivos.
A energia obtida na respiração ou na fotossíntese é utilizada para adicionar o grupo fosfato
ao ADP (difosfato de adenosina) e convertê-lo em ATP. Esta molécula armazena essa energia ,
que fica à disposição da célula. A eliminação de um grupo fosfato no ATP, a hidrólise do ATP,
ocorre com a liberação de 30,6 kJ/mol.

9.1.Fosforilação oxidativa (por respiração celular)

A oxidação do alimento durante a respiração liberta energia química potencial produzida no


transporte de electrões na cadeia respiratória, realizada nas mitocôndrias, armazenada também na
forma de ATP. O processo implica a fosforilação oxidativa de moléculas como glicose, ácidos
graxos e outras.

As moléculas do alimento são decompostas durante uma série de reacções e a energia liberada
em certos estágios do processo é utilizada para produzir ATP em reacções de fosforilação.
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Alimento → CO2 + energia

ADP + fosfato(Pi) + energia → ATP (fosforilação oxidativa)+H2O

O ATP produzido é utilizado como reservatório e de energia, nas células, em diversas


actividades metabólicas.

Nas plantas ocorrem a fosforilação fotosintética (na fotossíntese) e a oxidativa (na respiração) e


nos animais apenas a oxidativa.

10.Fotossíntese

Que as plantas, algas e cianobactérias fazem fotossíntese não é novidade. Entretanto, você


realmente sabe o que é a fotossíntese? A seguir, falaremos mais a respeito desse processo e
conheceremos suas duas actividades básicas: a reacção luminosa e a reacção de fixação de
carbono.

A fotossíntese é definida como um processo em que a energia solar é capturada e as moléculas


orgânicas são produzidas. Esse processo é fundamental para a sobrevivência da vida no planeta e
é a principal forma pela qual a energia entra na biosfera. Nas plantas, o processo de fotossíntese
ocorre em estruturas especializadas no interior das células, denominadas de cloroplasto.

10.1.As reacções da fotossíntese

A fotossíntese é dividida em dois processos básicos: reacção luminosa e reacção de fixação de


carbono.

Na primeira reacção, estão envolvidos dois fotossistemas, que são unidades formadas por
moléculas de pigmentos. Nesses fotossistemas, observam-se duas regiões: o complexo antena e o
centro de reacção. O complexo antena colecta a energia luminosa e leva-a para o centro de
reacção. No centro de reacção, está presente um par de clorofila a, responsável por utilizar a
energia luminosa na reacção.
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Mapa Mental: Fotossíntese

Existem dois tipos de fotossistema, que trabalham juntos: o fotossistema I e o fotossistema II.

No fotossistema I, um par de moléculas especiais de clorofila, designado de P700, está relacionado


com o pico óptimo de absorção.

O fotossistema II apresenta um par de clorofila a denominado de P 680. Reacção


luminosa: Inicialmente, a energia luminosa entra no fotossistema II e passa para as moléculas de
clorofila P680. Essa molécula é excitada, e os electrões energizados são transferidos, então, para
um receptor de electrões e, à medida que vão sendo retirados, são substituídos por outros
electrões que são provenientes de moléculas de água. A molécula da água sofre fotólise, fornece
esses electrões e protões e libera oxigénio.

Através da cadeia transportadora de electrões, pares de electrões chegam até o fotossistema I e
geram um gradiente de protões que leva à síntese de ATP em um processo denominado
fotofosforilação, em que fosfato é adicionado ao ADP. A energia absorvida pelo fotossistema I é
passada para o centro de reacção (clorofila P700). Os electrões energizados são capturados por
uma molécula de NADP+, e os electrões retirados da clorofila P 700 são substituídos por aqueles
que estavam no fotossistema II. A energia gerada nessas reacções é estocada em moléculas de
NADPH e ATP, as quais foram formadas no processo de fotofosforilação. Nessa reacção,
portanto, não ocorre a formação de açúcar.

Reacção de fixação de carbono: O ciclo de Calvin é o processo responsável pela fixação do


CO2 e redução do novo carbono fixado. Ele inicia-se quando uma molécula de CO2 combina-se
com a ribulose 1,5-bifosfato (RuBP), formando 3-fosfoglicerato (PGA). O PGA é reduzido a
gliceraldeído 3-fosfato (PGAL). Em cada ciclo de Calvin, um átomo de carbono é adicionado ao
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ciclo e a RuBP regenerada, e a cada três voltas é formada uma molécula de PGAL. A grande
maioria do carbono fixado é convertida em sacarose ou amido.

A fotossíntese é um processo bastante complexo que ocorre nos


cloroplastos.
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11.Conclusão

Conclui este trabalho percebi que a catálise enzimática ocorre quando as enzimas atuam como
catalisadores biológicos, aumentando a velocidade das reacções de nosso organismo.

As enzimas são moléculas de proteínas com grande massa molar que atuam como catalisadores
biológicos, também chamados de biocatalisadores, ou seja, elas conseguem acelerar o
metabolismo  (reacções do organismo).

         Os inibidores que paralisam a respiração pelo bloqueio da cadeia respiratória atuam em três
locais. O primeiro é o inibido pelos barbituratos tal como o amobarbital, pelo
antibiótico piericidina A e pelo inseticida e veneno de peixes rotenona. Esses inibidores
impedem a oxidação de substratos que se comunicam directamente com a cadeia respiratória, via
uma desidrogenase dependente de NAD, por bloquear a transferência de electrões do FeS até a
CoQ. Atuam portanto no complexo I da cadeia transportadora de electrões.
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12.Referência bibliográfica

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é fotossíntese?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-fotossintese.htm.

http://www.namaste-rio.com.br

https://www.biologianet.com/biologia-celular/fosforilacao-oxidativa.htm.

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