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MODELOS TERRESTRES
MODELO MODELO MODELO
REAL FÍSICO MATEMÁTICO
b
a
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MODELOS TERRESTRES
O Geóide é uma superfície de
nível ondulada e não possui
uma forma matemática (ou
geométrica) conhecida.
Ela não pode, portanto, ser
usada como uma superfície de
referência de pontos da
superfície topográfica, embora,
ela possa ser usada como
superfície de referência para
as altitudes.
MODELOS TERRESTRES
MODELO MATEMÁTICO
• Elipsóide de revolução
• Esfera
• Plano
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MODELOS TERRESTRES
ELIPSÓIDE DE
REVOLUÇÃO
ELEMENTOS DA ELIPSE
a = semi-eixo maior
b
b = semi-eixo menor
f = achatamento = (a-b)/a a
Parâmetros mais freqüentes:
“a” e “1/f” a
Se a=b, o modelo será uma
esfera
b
a
TERRA MODELO
“Amarraçã
o”
SISTEMA GEODÉSICO
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SISTEMAS GEODÉSICOS DE
REFERÊNCIA
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MODELOS TERRESTRES
• ONDULAÇÃO GEOIDAL ou DESNÍVEL GEOIDAL
Superfície Superfície
Real Real
P P
ALTITUDE ELIPSOIDAL=h ALTITUDE ELIPSOIDAL=h
ELIPSÓIDE H=ALTITUDE
ORTOMÉTRICA
ELIPSÓIDE
N=ONDULAÇÃO GEOIDAL H=ALTITUDE
ONDULAÇÃO GEOIDAL=N
ORTOMÉTRICA
H=h-N
N é negativo O geóide está abaixo do elipsóide
N é positivo O geóide está acima do elipsóide
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MODELOS TERRESTRES
ONDULAÇÃO GEOIDAL ou DESNÍVEL GEOIDAL
Normal ao Elipsóide Desvio da Vertical
Sup Topográfica
Vertical do Lugar (gravidade)
P
Geóide H
h
N
Elipsóide
DATUM VERTICAL
• É a referência para o posicionamento das altitudes
• Cada região ou país banhado por um oceano pesquisa em sua costa
lugares onde a variação de marés é mínima
• Nestes locais são instalados instrumentos que medem a variação das
marés, denominados Marégrafos, onde um destes é escolhido como
referência (Datum de Controle Vertical)
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TOPOGRAFIA
Fundamentos Posicionamento
pelo GNSS (Sistema Global de
Navegação por Satélites)
MONICO, 2008
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O QUE É GNSS
Global Navigation Satellite System (GNSS) é um termo
genérico para um conjunto de Sistemas de Navegação por
Satélite que permitem o posicionamento em uma
abrangência Global.
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Precisão: 0,50 m
Precisão RTK:
1–2 cm
Precisão Autônoma: 5 m
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STATUS GNSS
• http://mgex.igs.org/
Constelação Indiana
3 dos satélites geoestacionários
4 restantes na órbita geossíncrona
VANTAGENS
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VANTAGENS
• Fácil transmissão de informação;
• Melhor relação custo benefício;
DESVANTAGENS
• Proximidade de montanhas;
• Estruturas metálicas;
• Arvores altas;
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GPS
GPS
• Princípio – Conhecendo as distância entre um receptor e pelo
menos 4 satélites, conhecendo também as coordenadas
desses satélites, é possível calcular as coordenadas da antena
do receptor no mesmo sistema de referência dos satélites.
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DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO
• A partir de distâncias de vários satélites pode-se obter a
posição através de uma equação matemática;
• Uma medição fornece a posição sobre a superfície de uma esfera;
4 incógnitas:
1. Latitude O receptor está
20.000 km
2. Longitude em algum ponto
20.000 km
3. Altitude sobre a esfera
4. Tempo
São necessárias 4
equações 21.000 km
Interseção:
circunferência
DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO
• Na prática, 3 medições são suficientes para determinar a
posição. Um dos pontos (solução) é descartado, já que é
uma solução impossível, no espaço;
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DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO
• A quarta medição permite resolver (remover) o erro do relógio
(tempo) do receptor
MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
• Fórmula simples: distância=velocidade X Tempo
• Distância=Distância ao satélite (Pseudodistância)
• Tempo=tempo de percurso do sinal satélite-receptor
• Quando o sinal deixou o satélite?
• Quando o sinal chegou no receptor?
• Velocidade=Velocidade da Luz (≈300.000 km/s)
Tempo SV
Tempo SV
Tempo receptor
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GPS
• NAVigation Satellite with Time And Ranging) ou como é conhecido
Sistema de Posicionamento Global (GPS)
• O GPS foi declarado operacional em 1995, com 24 satélites em
órbita, mas desde 1993 já estava sendo utilizado no
posicionamento geodésico.
GPS
• O sistema proporciona dois tipos de serviços:
• SPS (Standard Positioning Service);:
• Serviço de posicionamento e tempo padrão disponível para todos os
usuários do globo, sem cobrança de qualquer taxa. Até o dia 10 de Maio
de 2000 o nível de acurácia era limitado pela SA (Selective Availability -
Disponibilidade Seletiva);
• Para grande surpresa da comunidade usuária, essa técnica de
deterioração da acurácia foi abolida do sistema às 0 h TU do dia 2
de Maio de 2000, melhorando a acurácia em torno de 10 vezes.
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https://www.glonass-iac.ru/en/GPS/index.php
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SINAIS GPS
• Cada satélite GPS emite 2 ondas portadoras: L1 eL2 .
• Os satélites GPS do bloco IIF enviam também a portadora L5;
• São geradas a partir da frequência fundamental de 10,23 MHz.
• L1 = 154*10,23 = 1575,42 MHz e λ de aproximadamente19 cm
• L2 = 120*10,23 = 1227,60 MHz e λ de aproximadamente 24 cm
• L5 = 115*10,23 = 1176,45 MHz e λ de aproximadamente 25,5 cm
SINAIS GPS
Protegido
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• Não consegue atravessar matas densas (absorvido pelas folhas das árvores) e sólidos que
possuam alguns centímetros de espessura.
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• Desapropriação
• Geologia
• Saneamento
• Energia
• Meio-ambiente
• Interferências
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SEGMENTO DO USUÁRIO
• Receptores:
• Código C/A;
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O SISTEMA GLONASS
O GLONASS (Global’naya Navigatsionnay Sputnikovaya Sistema – Sistema de Navegação Global
por Satélite)
Desenvolvido pela ex-URSS , no início dos anos 70, sendo atualmente mantido pelo governo
russo através da Russian Federation Space Force.
O sistema também apresenta os códigos C/A e P.
Frequências Portadoras: L1 e L2
O sistema GLONASS é estruturado em três segmentos: espacial, usuário e controle
O GPS e o GLONASS possuem características semelhantes, tanto no que se refere aos
aspectos orbitais quanto aqueles de controle terrestre, fato que possibilita a sua utilização
para os mesmos tipos de aplicação.
GLONASS são referidas ao sistema de referência PZ-90 (Parametry Zemli 1990).
Quantidade de planos orbitais (6 para o GPS e 3 para o GLONASS)
O SISTEMA GLONASS
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GLONASS X GPS
GALILEO
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GALILEO
16 Satélites em operação
• Houve o lançamento de 4 satélites Galileo no dia 17/11/16. O lançamento foi realizado na Guiana
Francesa.
• aumentou assim para 18 a sua cobertura.
• Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois voos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites que
faltam na constelação Galileo.
https://www.gsc-europa.eu/system-status/Constellation-Information
http://gpsworld.com/galileos-begin-launcher-hardware-integration-for-nov-17-launch/
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O SISTEMA GNSS
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OBSERVÁVEIS GNSS
OBSERVÁVEIS GNSS
Medida baseada na onda portadora (medida de fase):
t2
t3
Fp
λ
t1 λ Ciclo Fase
..
.
Fc λ F
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6 seg
4 seg
pseudorange pseudorange
posicionamento
posicionamento disperso
representado por um
quando os satélites são
quadrado
próximos
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MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
• O posicionamento, que consiste da determinação da posição de objetos
em repouso (estático) ou em movimento (cinemático), na superfície
terrestre ou próximo a ela, utilizando GPS, pode ser realizado na forma
absoluta, relativa ou DGPS. Pode então ser classificado em:
• Posicionamento absoluto (ou por ponto), quando as coordenadas estão associadas
diretamente ao geocentro;
• Posicionamento relativo: no caso em que as coordenadas são determinadas com
relação a um referencial materializado por um ou mais vértices com coordenadas
conhecidas;
• DGPS, um receptor GPS é posicionado numa estação de referência onde são
calculadas correções de coordenadas ou de pseudodistâncias, que são transmitidas
para o usuário da estação a ser posicionada em tempo real;
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POSICIONAMENTO RELATIVO
• Posição de um ponto determinada com relação à de
outro, cujas coordenadas são conhecidas.
• As coordenadas dos pontos conhecidos devem estar
referenciadas em WGS84 ou compatível (SIRGAS2000,
ITRF2000, ITRF2005, etc).
• Os elementos que compõem a linha de base, ou seja,
∆X, ∆Y, ∆Z, são estimados e, ao serem acrescentados
às coordenadas da estação referência,
proporcionam as coordenadas da estação desejada.
• Métodos: Estático, Estático-rápido, cinemático e semi-
cinemático e etc.
• Fase da onda portadora é indispensável
POSICIONAMENTO RELATIVO
• minimiza as fontes de erro através da diferença
entre observações recebidas simultaneamente
por receptores que ocupam duas estações.
• Em condições de ionosfera “calma”, os erros
atmosféricos e de órbita dos satélites são
praticamente eliminados em levantamentos
envolvendo linhas de base com até 10 km,
proporcionando inclusive a solução das
ambigüidades.
• Uso da RBMC
• L1 – até 20 Km
• L1/L2 – 50 Km com tempo de três horas de observação
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POSICIONAMENTO RELATIVO
• Método Relativo Estático:
• L1 ou L1/L2
• 20 minutos até várias horas
• Dados normalmente gravados a cada 15 segundos – taxa
de sincronismo;
• Uma ocupação (estação) por arquivo de dados;
• No caso de linhas de base maiores que 10 km
recomenda-se a utilização de receptores de dupla
frequência, bem como a utilização de efemérides e do
erro do relógio do IGS.
• Uso da Fase da Onda Portadora e pseudodistância no
pré-processamento (estimar o erro do relógio do
receptor);
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POSICIONAMENTO RELATIVO
• Método Relativo Estático Rápido:
• L1 ou L1/L2
• Tempo de observação entre 5 a 20 minutos.
• Não há necessidade de rastrear durante o deslocamento
entre as estações o que permite desligar o receptor
• Linhas de base de até 10 km;
• Ocupação múltipla é possível num só arquivo de dados;
• Este tipo de posicionamento é adequado quando se
deseja alta produtividade e como alternativa ao método
semicinemático em locais onde há muitas obstruções,
pois o receptor móvel é desligado entre as sessões de
coleta
POSICIONAMENTO RELATIVO
• Método Relativo Semicinemático (Stop and go):
• L1 ou L1/L2
• Tempo de observação entre 5 a 20 minutos.
• Entendida como um estágio de desenvolvimento
intermediário entre o posicionamento relativo estático e
cinemático.
• Ocupação múltipla é possível num só arquivo de dados;
• A técnica conhecida como stop and go está inserida
nesta categoria. Esta técnica de posicionamento é similar
ao estático-rápido, onde o diferencial está no tempo de
permanência em cada estação e na necessidade do
receptor permanecer ligado durante todo o período do
levantamento.
• Deve-se manter o sinal de no mínimo 2SV’s o tempo todo, ou
reocupar uma base (dx,dy,dz) conhecida;
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RTK E DGPS
• O conceito de posicionamento pelo RTK (Real Time Kinematic)
e DGPS (Differential GPS) baseia-se na transmissão
instantânea de dados de correções dos sinais de satélites
do(s) receptor(es) instalado(s) no(s) vértice(s) de referência
ao(s) receptor(es) que percorre(m) os vértices de interesse.
• Desta forma, proporciona o conhecimento instantâneo
(tempo real) de coordenadas precisas dos vértices
levantados.
• RTK – Fase da onda portadora
• DGPS - Pseudodistância
• O RTK convencional os
dados são transmitidos
por meio de um link de
rádio;
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RTK E DGPS
• O RTK em rede tem-se uma rede de estações de referência - RBMC
Internet
Geração e Armazenamento de
TCP/IP
dados
Tecnologia Ntrip
e VRS integrada.
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ORIENTAÇÕES
• Coletar os dados de forma contínua;
• Locais sem interferências que possam acarretar em
perdas de ciclo;
• Evitar superfícies ao redor da antena que possam
provocar multicaminho;
• Evitar abalos na estrutura de suporte da antena;
• Seguir as instruções contidas no manual do
equipamento; e
• Outros.
TRABALHO – T6
• 1) PPP online IBGE – A partir do arquivo Rinex obtido em campo com um
receptor geodésico de simples frequência, realizar o PPP online a partir do
site do IBGE. Apresentar o arquivo e um relatório com a explicação dos
itens do documento gerado pelo PPP online.
• Altura da antena do equipamento: XXX
• Tipo da Antena: Desconhecido
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RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
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RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
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RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
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RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO
REFERÊNCIAS
• MENESES, P. M. L.; FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia.
Oficina de textos, 2013
• MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS – Descrição,
fundamentos e aplicações. Unesp. 2008, 476 p.
• Material de ensino da Professora Daniele Barroca Marra Alves
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