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Informática para TRE-RJ (Teoria e Exercícios Comentados)

Turma: 10 – Foco: Banca Consulplan e Similares


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Aula 10 – Banco de Dados (II) - Prof . Patrícia Quintão

Aula 10

Informática para TRE-RJ


Noções Básicas de Banco de Dados (Parte II)
Professora: Patrícia Lima Quintão

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Aula 10 – Noções Básicas de Banco de Dados (Parte II)

Saudações caro(a) amigos(a),

Que Deus o(a) abençoe, bom proveito e rumo agora à décima aula do curso,
com toda a garra e perseverança.
Insista, persista e não desista! Força a todos!

E-E-
E-mail: patricia@pontodosconcursos.com.br
Livro FCC/2014- 3ª. edição:
http://www.livrariadoponto.com.br/produto/5995/11391/informatica---fcc---serie-questoes-comentadas

Livro CESPE/2016:
http://www.grupogen.com.br/1001-questoes-comentadas-de-informatica-cespe.html.

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Sumário
Modelo Relacional (Exemplo de Modelo Lógico) .............................................. 4
Linguagens de Banco de Dados...................................................................... 26
Memorex........................................................................................................ 28
Questões de Provas Comentadas ................................................................... 29
Referências Bibliográficas ............................................................................. 46
Lista de Questões Apresentadas na Aula ....................................................... 47
Gabarito ........................................................................................................ 54
Acompanhe a Evolução do seu Aproveitamento ............................................. 54

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Modelo Relacional (Exemplo de Modelo Lógico)

 Abordagem de modelagem de dados utilizada nos Sistemas Gerenciadores de


Banco de Dados (SGBDs) do tipo relacional, criado por Codd em 1970.

 O conceito de tabela é o mais forte no modelo relacional.

 Opera com os dados organizados como um conjunto de tabelas.

 Os modelos de bancos de dados definem a forma como os dados encontram-se


organizados internamente. Dentre os diversos modelos encontrados na literatura,
os modelos relacionais se tornaram os mais populares. A finalidade global deste
modelo é descrever o dado usando um formato tabular padrão (todos os
elementos são localizados em tabelas bidimensionais).

 As tabelas organizam os dados em linhas e colunas, simplificando o acesso e a


manipulação dos dados.

 Uma vez colocados os dados no Banco de Dados relacional, pode-se fazer


perguntas e manipular dados utilizando as operações da álgebra relacional.

Figura. Representação de tabelas do modelo relacional

 Os atributos e seus valores descrevem as instâncias de uma entidade, formando


o que chamamos de tuplas ou registros.

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Figura. Tupla ou registro

 Na terminologia do modelo relacional, cada tabela é chamada de relação; uma


linha de uma tabela é chamada de tupla; o nome de cada coluna é chamado de
atributo; o tipo de dado que descreve cada coluna é chamado de domínio.

 As relações têm um grau. O grau da relação é simplesmente o número de


atributos que a mesma possui.

 Na figura seguinte temos uma relação chamada de Emp.

 Essa relação é composta por atributos (campos), que descrevem cada


elemento da relação. Os atributos são CódigoEmp, Nome, CódigoDepto,
CategFuncional.

 Cada linha da relação tem valores diferentes para os seus atributos,


representando diferentes elementos desse conjunto.

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 Para cada linha damos o nome de tupla. Uma tupla é equivalente a um


registro de uma tabela, pois representa um elemento da mesma.

No Modelo Relacional utilizamos a terminologia relação, atributo e


tupla. Esses elementos correspondem no modelo físico aos termos:
tabela, campo e registro, respectivamente.

 Utilizei as duas denominações para que já possamos associar os conceitos!


O grau da relação Emp é 4, pois ela possui 4 atributos.

 As relações têm algumas características importantes, destacadas a seguir:

Ordenação A ordem das tuplas e dos atributos não importa para a relação.

Isso quer dizer que, como as tuplas são matematicamente


definidas como elementos de um conjunto (a relação), a ordem
delas em nada altera a relação.

Isso vale também para os atributos, assim, se temos duas


relações com os mesmos atributos, mas em ordens diferentes,
estamos tratando da MESMA relação.

Atomicidade TODOS os atributos devem ter valores atômicos, ou seja,


únicos (NÃO são permitidos grupos de valores).

Assim, não é possível ter atributos multivalorados ou


compostos no Modelo Relacional, ao contrário do MER, que
aceitava atributos multivalorados e atributos compostos.

Identidade Cada atributo de uma relação tem um nome que é único para
aquela relação.

Vimos que a relação Emp tem 4 atributos, e cada um tem um nome


diferente. Não poderiam existir dois atributos com o mesmo
nome dentro da relação.

No entanto, duas relações distintas podem compartilhar o


mesmo nome para algum atributo.

Por exemplo, poderemos ter uma relação Empregado, com o


atributo nome, e, no mesmo minimundo ter uma relação Chefe,
com o atributo nome.

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Unicidade Todas as tuplas devem ser únicas.

Assim, no Modelo Relacional não podem existir duas tuplas com


todos os valores exatamente iguais (Cada tupla deve ter no mínimo
um valor diferente).

 Principais Tipos de Chaves Consideradas no Modelo Relacional

 Chave Primária (Primary Key): é um atributo (coluna) ou uma combinação de


atributos (colunas) cujos valores distinguem uma linha das demais, dentro de
uma tabela.

 Chave Estrangeira: é um atributo (coluna) ou combinação de atributos


(colunas), cujos valores aparecem na chave primária (ou candidata) de uma
tabela do banco.

A chave estrangeira é o mecanismo que permite a implementação de


relacionamentos (navegabilidade) em um banco de dados relacional.

 Chave Alternativa (ou Chave Candidata): em certas situações mais de uma


coluna ou combinação de colunas servem para distinguir uma linha das demais
dentro de uma tabela.

 Se uma destas chaves for escolhida como chave primária, as demais serão
chamadas de chaves alternativas.
 Observe que no exemplo seguinte, não há qualquer diferença entre usar

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CodigoEmp ou CIC como chave primária da tabela Emp, que identifica os


empregados de um departamento.

 Em uma tabela na qual existem os campos CPF, Titulo_Eleitor e NumeroIdentidade


têm-se que todos esses atributos são únicos, e eles são chamados de chaves
candidatas (ou chaves alternativas). Uma dessas chaves convenientemente será
escolhida como chave primária e as demais permanecerão como chaves
candidatas.

O MODELO RELACIONAL tem por finalidade representar os dados como


uma coleção de relações, em que cada relação é representada por uma
tabela, composta por linhas, colunas e chaves primárias, relacionadas por
meio de chaves estrangeiras.

 No modelo relacional podemos descrever as tabelas, seus atributos e restrições


com os atributos entre parênteses e as chaves sublinhadas. Alguns autores
sublinham “cheio” as chaves primárias e “pontilhado” as chaves estrangeiras.

 Restrições de Integridade
o O modelo relacional traz consigo uma série de restrições, que são
características importantes do modelo.
o Entre elas, as mais populares são as restrições de integridade, que são
regras aplicadas pelo banco de dados para garantir que o banco
permaneça íntegro, exato e consistente. Em outras palavras, que o banco
de dados reflita a realidade modelada.

o Algumas das restrições de integridade mais importantes são:

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Restrição Característica

Integridade  Visa garantir que os valores que cada atributo


de domínio irá receber estejam dentro do seu domínio.
(ou restrição
Por exemplo, um campo sexo deve receber M ou F,
de domínio)
um campo data deve receber uma data válida, e
assim sucessivamente.

Integridade  Subtipo da integridade de domínio que verifica se


de vazio um campo pode ou não receber NULL.

Integridade  Impede que uma chave primária se repita.


de chave
 Definição de chave: uma chave é um atributo ou
(ou restrição
conjunto de atributos cujo valor ou combinação de
de chave)
valores deve ser distinto em qualquer instância da
relação.

 Uma relação deve ter pelo menos uma chave.

 A existência de pelo menos uma chave é uma


condição OBRIGATÓRIA, tendo-se em vista que
uma relação é definida como um conjunto de
tuplas e, todas as tuplas devem ter um valor
distinto.

Restrição de  Especifica que nenhum valor de chave primária


Entidade pode ser nulo.

 Uma tupla em uma tabela que se refere a uma


outra relação deve referenciar uma tupla existente
naquela relação.

Integridade  Visa garantir que o valor de um campo que é chave


referencial estrangeira em uma tabela exista na chave primária
na tabela de origem. Na pior das hipóteses, na
chave estrangeira pode haver o valor NULL.

Integridade  As restrições de integridade semântica ou regras


Semântica de negócio são implementadas por meio de
gatilhos ou stored procedures (procedimentos
armazenados no banco). Vide descrição a seguir.
Ex: o salário de uma atriz não pode ser maior que
1/3 do orçamento total do filme.

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2. Em qualquer modelo de dados utilizado, é importante distinguir a descrição do


banco de dados do banco de dados por si próprio.

 A descrição de um banco de dados é chamada de esquema de um banco


de dados e é especificada durante o projeto do banco de dados.
Geralmente, poucas mudanças ocorrem no esquema do banco de dados.

 Os dados armazenados em um determinado instante do tempo formam um


conjunto chamado de instância do banco de dados. A instância altera toda
vez que uma alteração no banco de dados é feita.

2.2. Esquema = Projeto geral do Banco de Dados -> os esquemas são alterados
com pouca frequência

2.3. A especificação de um banco de dados relacional (chamada de ESQUEMA do


banco de dados) deve conter no mínimo a definição do seguinte:

 Tabelas que formam o banco de dados;

 Colunas que as tabelas possuem;

 Restrições de integridade.

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2.4. O Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é responsável por garantir


que toda instância do banco de dados satisfaça ao esquema do banco de
dados, respeitando sua estrutura e suas restrições.

3. Dependência funcional nada mais é do que um relacionamento que existe


entre atributos de uma relação.

o Exemplo de Dependência Funcional:

Ator (IdAtor, nomeAtor)

Considerando a Relação Ator, temos que nomeAtor depende funcionalmente


de idAtor.

O que significa isso? Ora, significa que pelo idAtor eu descubro o nomeAtor.
Ou seja, idAtor determina nomeAtor, e nomeAtor depende funcionalmente
de idAtor.

Isso é representado da seguinte forma:

idAtor -> nomeAtor

Mas será que o contrário é verdadeiro? Não, não é. Eu posso ter dois
atores com o mesmo nome, mas eles teriam idAtor diferentes. Então, pelo
nomeAtor eu não determino idAtor.

Uma chave primária SEMPRE determina os demais atributos de uma relação.

Mas aí vem a pergunta, somente as chaves primárias determinam outro


atributo? Não, posso construir a seguinte relação:

ItemNotaFiscal (IdNota, IdItem, CodProduto, Quantidade, ValorUnitario, Total)

Bem, já sabemos que a chave primária determina os outros atributos.

Mas olhem o atributo Total. O que é total? Simplesmente é Quantidade x ValorUnitario.


Então, esses dois campos determinam Total, existindo assim uma dependência
funcional (DF):

Quantidade,Valor -> Total

Dessa forma, temos que: um atributo Y é funcionalmente dependente de um


atributo X se cada valor de X tenha associado a ele precisamente um valor de Y.

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Quando o atributo X é uma chave primária, então todos os atributos são, por
definição, dependentes de X, pois não podem existir dois registros com o mesmo
valor para X.

Notação: R.x R.y (lê-se a coluna x da tabela relacional R funcionalmente


determina (identifica) a coluna y.

o A dependência funcional pode ser classificada em:

 Total: um atributo é totalmente dependente de outro se ele for


funcionalmente dependente do outro e não dependente de um
subconjunto de outro.

 Parcial: um atributo é parcialmente dependente de outro se ele for


funcionalmente dependente de um subconjunto de outro.

o Considere a tabela seguinte, em que a chave primária é formada pelos


atributos código-func + código-curso.

O atributo avaliação é dependente total da chave composta.

Já o atributo descrição-curso tem dependência parcial com relação a esta


chave, pois depende somente de parte dela, ou seja, de código-curso.

4. A normalização pode ser vista como o processo no qual são eliminados


esquemas de relações (tabelas) não satisfatórios, decompondo-os, através
da separação de seus atributos em esquemas de relações menos complexas
mas que satisfaçam às propriedades desejadas.

o Em suma, a normalização de dados é uma série de passos que se segue no


projeto de um banco de dados que permite um armazenamento
consistente e um eficiente acesso aos dados em um banco de dados
relacional. Esses passos reduzem a redundância de dados e as chances
dos dados se tornarem inconsistentes.
o As primeiras formas normais foram criadas na década de 1970 por Codd, e
persistem até hoje. Elas são importantes para verificar se seu Banco de
Dados está bem projetado.

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 Primeira Forma Normal (1FN)

Uma relação estará na 1ª FN se não houver atributo representando agrupamento


(não atômico) e nem atributo repetitivo (multivalorado).

A 1a Forma Normal prega que todos os atributos de uma tabela devem ser atômicos
(indivisíveis), ou seja, NÃO são permitidos atributos multivalorados, atributos
compostos ou atributos multivalorados compostos.

Leve em consideração o esquema a seguir:

CLIENTE

1. Código

2. { Telefone }

3. Endereço: ( Rua, Número, Cidade )

gerando a tabela resultante:

Telefone 1 Endereço

Cliente Código Telefone n Rua Número Cidade

sendo que a mesma não está na 1a Forma Normal pois seus atributos não são
atômicos.

Para que a tabela acima fique na 1a Forma Normal temos que eliminar os
atributos não atômicos, gerando as seguintes tabelas como resultado:

Cliente Código Rua Número Cidade

Cliente_Telefone Código_Cliente Telefone_Cliente

 Segunda Forma Normal (2FN)

Uma relação estará na 2ª FN, se e somente se, estiver na 1 a FN e os seus atributos


não chaves forem dependentes funcionais completos da chave primária.

Em outras palavras, se algum atributo da tabela depender funcionalmente apenas de


parte da chave primária, então este atributo deverá migrar para outra tabela. Dessa
forma, eu não posso ter um atributo na chave primária que, sozinho, define um outro
atributo não chave.

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A 2a Forma Normal prega o conceito da dependência funcional total. Uma


dependência funcional X  Y é total se removemos um atributo A qualquer do
componente X e desta forma, a dependência funcional deixa de existir.

A dependência funcional X  Y é uma dependência funcional parcial se existir um


atributo A qualquer do componente X que pode ser removido e a dependência
funcional X  Y não deixa de existir.

{ RG_Empregado, Número_Projeto }  Horas

é uma dependência funcional total, pois se removermos o atributo RG_Empregado ou


o atributo Número_Projeto, a dependência funcional deixa de existir.

Uma tabela T está na 2a Forma Normal se estiver na 1a Forma Normal e todos os


seus atributos não chaves forem totalmente funcionalmente dependente da
chave primária C.

Se uma tabela não está na 2a Forma Normal, a mesma pode ser normalizada gerando
outras tabelas cujos atributos que não façam parte da chave primária sejam
totalmente funcionalmente dependente da mesma, ficando a tabela na 2a Forma
Normal.

Exemplo: Seja a relação AtorParticipa (IdDVD, IdAtor, NomeAtor) aqui destacada.


Essa relação não está na 2FN, porque um dos atributos que fazem parte da chave
primária, de forma isolada, determina um atributo não chave. Ou seja, idAtor
determina NomeAtor.

E como fazer para deixar essa relação na 2FN? Simples, basta tirar o atributo nomeAtor
dessa relação e deixá-lo apenas na relação Ator.

Ator (IdAtor, nomeAtor)

 Terceira Forma Normal (3FN)

Uma relação estará na 3ª FN, se e somente se, estiver na 2 a FN e todos os seus


atributos não chaves forem dependentes não transitivos da chave primária.

Assim, a 3a Forma Normal prega o conceito de dependência transitiva. Uma tabela


está na 3a Forma Normal se estiver na 2a Forma Normal e não houver
dependência transitiva entre atributos não chave.

Como exemplo, veja a relação seguinte:

ItemNotaFiscal (IdNota, IdItem, CodProduto, Quantidade, ValorUnitario, Total)

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Bem, a chave idNota e IdItem determinam CodProduto, Quantidade e ValorUnitario.


Mas Total não depende funcionalmente diretamente da chave. Esse atributo depende
funcionalmente de Quantidade e ValorUnitario. Assim temos:

IdNota,IdItem -> Quantidade,ValorUnitario -> Total

Dessa forma, temos uma dependência transitiva, que deve ser evitada pela 3FN.

Mas trocando em miúdos, para uma relação estar em 3FN um campo não chave
não pode ser determinado por outro(s) campo(s) não chave. No caso da 3FN,
fazemos essa checagem para cada chave candidata.

 Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF)

Além da 3FN, todo atributo não chave deve depender funcionalmente diretamente da
chave primária, ou seja, não pode haver dependências entre atributos não chave. É
uma afirmação um pouco mais forte do que a 3FN.

É difícil encontrar uma relação que esteja em 3FN e que não esteja
em BCNF. Um conselho: não se preocupem muito a BCNF, eu a citei
apenas imaginando que a banca possa cobrar o conceito, e ver se
vocês pelo menos ouviram falar dela. Entendendo os conceitos de 1FN
a 3FN está ótimo!

Para um banco de dados se encontrar em cada um desses estágios ou formas


(denominadas formas normais), cada uma de suas tabelas deve atender a alguns pré-
requisitos. Os pré-requisitos são cumulativos, isto é, para alcançar a 3ª forma normal
(3NF) por exemplo, um banco de dados precisa atender aos pré-requisitos das 1ª e 2ª
formas normais, acrescidos dos requisitos exclusivos da 3NF.

Figura. Normalização

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5. SQL (Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada)

• A SQL é agora a linguagem-padrão para os SGBDs relacionais comerciais.

• SQL é uma linguagem de pesquisa declarativa para Bancos de Dados


Relacionais em oposição a outras linguagens procedurais. Por ser não
procedural, você especifica QUAL informação quer, e não como
trazê-la. Em outras palavras, não é necessário especificar o método de
acesso aos dados. O SGBD usa o “otimizador” para interpretar o comando
SQL e escolher o melhor caminho para acesso aos dados.

• É composta por um conjunto de instruções específicas para o


gerenciamento de banco de dados.

• SQL não é por si só um sistema de gerenciamento de banco de dados. A


responsabilidade pelo armazenamento, gerenciamento físico e
recuperação dos dados no disco é do SGBD.

• SQL é uma "linguagem padrão" que interage entre o SGBD e os seus


componentes ou outros gerenciadores.

• SQL é uma linguagem de consulta interativa: o usuário tecla comandos


num editor interativo que recupera e permite uma consulta fácil e rápida ao
banco de dados.

• SQL é uma linguagem de programação de banco de dados:


programadores incluem comandos SQL em seus programas de aplicação
para acessar os dados em um banco.

• SQL é uma linguagem para administração do banco de dados: o


Administrador do Banco de Dados usa SQL para definir a estrutura da base
de dados e controlar o acesso aos dados que nela serão armazenados.

• SQL é uma linguagem cliente/servidor: programas em computadores


pessoais usam SQL para comunicar em uma rede com servidores de bancos
de dados.

6. Regras Básicas para Escrever Comandos SQL

• Os comandos podem ser escritos em mais de uma linha.

• Cláusulas diferentes são colocadas usualmente em linhas diferentes.

• Podem ser usadas tabulações.

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• Comandos podem ser escritos em letras maiúsculas ou minúsculas. Alguns


exemplos:

select * from cliente; select SELECT *


* from cliente;
from cliente;

7. Criação de Tabelas

 A criação do banco de dados deve começar com a criação das tabelas nas
quais os dados serão introduzidos.

 Para criar uma tabela em SQL, usa-se o comando CREATE TABLE.

 O comando DDL para criar uma tabela deve conter os nomes das colunas, os
tipos dos seus dados e os tamanhos dos dados a serem introduzidos.

 É a seguinte a sintaxe desse comando:

CREATE TABLE nome_da_tabela

(Nome_da_coluna1 tipo_do_dado (tamanho_do_dado)

Nome_da_coluna2 tipo_do_dado (tamanho_do_dado)

...

Nome_da_colunaN tipo_do_dado (tamanho_do_dado));

 Note que toda a descrição da coluna é colocada entre parênteses.

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 Na criação de tabelas é possível especificar vários tipos de restrições:

o Chave Primária: PRIMARY KEY;

o Chave Estrangeira: FOREIGN KEY;

o Chave Alternativa (ou alternada): UNIQUE;

o Restrição de Domínio: CHECK.

 Pode-se atribuir nomes às restrições de integridade:

o CONSTRAINT NOME_RESTRIÇÃO TIPO RESTRIÇÃO.

8. Criação de um Índice

 A utilização de índices no banco de dados é definida no projeto físico do


mesmo. Um índice para uma tabela funciona da mesma forma que um fichário
de uma biblioteca. Se estamos procurando um livro de um determinado autor,
observamos o catálogo do autor, e a ficha no fichário informa onde encontrar o
livro. Para facilitar a busca no fichário, as fichas são mantidas em ordem
alfabética, assim não é preciso verificar cada cartão para encontrar o que
queremos.

 A fim de permitir um rápido acesso aleatório aos registros num arquivo,


uma estrutura de índice é usada. Cada estrutura de índice está associada a
uma chave de busca particular (índice).

 Assumimos que todos os arquivos são ordenados sequencialmente e assim tem


uma chave de busca primária. Tais arquivos, juntamente com um índice
primário são chamados arquivos sequenciais indexados. São projetados para
aplicações que requerem tanto processamento sequencial do arquivo inteiro
como acesso aleatório para registros individuais.

 Os índices aceleram a recuperação dos dados.

 Os índices são utilizados, principalmente, para melhorar o desempenho do


banco de dados (embora a utilização não apropriada possa resultar em uma
degradação desse desempenho).

 Você pode criar tantos índices quantos desejar em qualquer tabela (É possível
ter um índice para cada coluna da tabela, assim como um índice para uma
combinação de colunas).

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 A eliminação de um índice não elimina as tabelas ou visões relacionadas


com o índice.

 Os índices são muito bons no sentido de performance do banco de dados,


otimizam as buscas de dados, mas, por outro lado, consomem muito espaço
em disco, o que pode se tornar concorrente do próprio banco se você o detém
em um espaço generoso ou pode se tornar caro quando está armazenado em
um equipamento storage.

 Excesso de índices pode ser tão prejudicial quanto sua falta!

 A manutenção de índices requer tempo e recursos, portanto, não crie índices


que não serão usados efetivamente.

 Quando se contém grande quantidade de dados duplicados, índices apresentam


mais custo que benefícios, assim como usar índices com atributos de pouca
variação, como “sexo”.

 Para possibilitar acessos aleatórios rápidos aos registros de um arquivo,


uma estrutura de índice pode ser utilizada.

 Em um arquivo organizado com índice sequencial, o desempenho dos acessos


ao arquivo tipicamente piora na medida em que o arquivo cresce. Para evitar
essa degradação, há SGBDs que usam uma estrutura árvore-B+ para
implementar índices de múltiplos níveis.

 Para criar um índice em uma tabela, o comando SQL é:

CREATE INDEX nome_do_índice

ON nome_da_tabela(nome_da_coluna);

 O comando CREATE INDEX constrói o índice nome_do_índice na tabela


especificada.

 Para EXCLUIR um índice, use o comando SQL DROP INDEX seguido do nome do
índice:

DROP INDEX nome_do_índice


ON nome_da_tabela;

 Se você tem índices definidos com o mesmo nome em tabelas diferentes, deve
usar a cláusula ON, como no exemplo acima, para indicar o índice que quer
eliminar.

 Se há apenas um índice com este nome, então você não precisa especificar o
nome da tabela. O comando DROP abaixo será suficiente:

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DROP INDEX nome_do_índice;

9. Alteração de Tabelas

Conforme ocorram novas situações ou novos dados sejam armazenados no banco de


dados, a definição original de uma tabela pode tornar-se insuficiente.

A SQL permite-nos realizar diversas alterações em uma tabela, como:

 incluir novas colunas em uma tabela;

 excluir colunas existentes em uma tabela;

 adicionar a definição de uma restrição em uma tabela;

 excluir a definição de uma restrição existente em uma tabela;

 modificar uma coluna.

A sintaxe para INCLUIR uma coluna é:

ALTER TABLE nome_da_tabela

ADD nome_da_coluna tipo_do_dado;

10. Exclusão de Tabelas

 Para excluir uma tabela de um banco de dados, use o comando DROP TABLE
seguido do nome da tabela:

DROP TABLE nomedatabela;

 Quando uma tabela é excluída por um comando SQL, como acima, todas as
visões e índices definidos sobre a tabela são automaticamente excluídos.

Exemplo:

DROP TABLE EMP;

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11. Inserção

 A maioria dos sistemas trata a carga inicial no banco de dados de um grande


conjunto de dados numa operação genérica de carga. O comando SQL INSERT
geralmente é usado para inserir linhas individuais de dados num banco de
dados já existente.

A sintaxe desse comando é:

INSERT

INTO nome_da_tabela (nome_da_coluna1, nome_da_coluna2,...)

VALUES (‘valor1’, ‘valor2’, ...);

 Se a lista de valores está na mesma sequência que as colunas na tabela e há um


valor para cada coluna da tabela, então a lista de nomes das colunas pode ser
omitida. Caso contrário, os nomes das colunas devem ser especificados como
mostrado acima.

 Os valores inseridos devem ter o tipo compatível com o tipo da coluna na qual
estão sendo inseridos.

 Valores do tipo CHAR devem estar entre aspas simples; valores do tipo NUM ou
do tipo NULL não devem ser colocados entre aspas simples.

 Exemplos:

Insert Into PESSOA (CPF, NOME, SEXO)


values ('11122233344','Patricia', 'F');
Insert Into PESSOA (CPF, NOME, SEXO)
Select CPF, NOME, SEXO From Aluno

12. Atualização

 O comando UPDATE é usado para alterar valores em linhas já existentes.


Sua forma geral é:

UPDATE nome_da_tabela
SET coluna1=novo_valor,
Coluna2=novo_valor,
...
colunaN=novo_valor,
WHERE condição;

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 A cláusula SET do comando UPDATE indica as colunas a serem alteradas e quais


os novos valores.

 O comando UPDATE atua em todas as linhas que satisfazem a condição


especificada pela cláusula WHERE. A cláusula WHERE é opcional, mas, se for
omitida, todas as linhas serão atualizadas.

 Você pode atualizar várias colunas em cada linha com um único comando
UPDATE listando as várias colunas após a cláusula SET, conforme visto acima.

 A cláusula WHERE no comando UPDATE pode conter uma subconsulta.

 Exemplo:

UPDATE PESSOA

SET idade = 20

WHERE nome = ‘Maria’;

13. Exclusão

 O comando DELETE é usado para remover linhas de uma tabela. Sua forma geral
é:

DELETE

FROM nome_da_tabela
WHERE condição;

 Você não pode excluir parcialmente uma linha, portanto não precisa especificar
os nomes das colunas no comando DELETE.

 A cláusula WHERE determina que linhas serão eliminadas. Ela pode ser complexa
e incluir várias condições, conectores e/ou subconsultas.

 Se você deseja excluir todas as linhas de uma tabela, omita a cláusula WHERE,
como listado a seguir:

DELETE

FROM nome_da_tabela;

 O comando acima eliminará todas as linhas, deixando apenas as especificações


das colunas e o nome da tabela.

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14. Recuperação Usando SELECT

 A estrutura básica de uma consulta em SQL consiste em TRÊS cláusulas:


SELECT, FROM e WHERE.

 Assim, uma consulta típica em SQL tem a forma:

SELECT coluna1, coluna2, ..., colunaN

FROM nome_da_tabela

WHERE condição;

 A cláusula SELECT relaciona as colunas que se quer presentes no resultado da


consulta. Essa cláusula corresponde à operação de projeção da álgebra
relacional.

 A cláusula FROM corresponde à operação de produto cartesiano da álgebra


relacional. Ela associa a tabela ou tabelas que serão pesquisadas durante a
avaliação de uma expressão. Em outras palavras, é uma lista de relações a serem
varridas na execução da expressão.

 A cláusula WHERE corresponde à seleção do predicado da álgebra relacional.


Consiste em um predicado envolvendo atributos da relação que aparece na
cláusula FROM.

 SELECT e a cláusula FROM são necessárias em todas as consultas SQL. Devem


aparecer antes de qualquer outra cláusula na consulta.

 O resultado de uma consulta SQL é SEMPRE uma tabela.

Exemplos:

SELECT * From PESSOA;

SELECT CPF, NOME, SEXO

FROM PESSOA

WHERE nome LIKE ‘P%’;

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 Observe o uso do LIKE no exemplo acima. LIKE determina se uma cadeia de


caracteres específica corresponde a um padrão especificado. Um padrão
pode incluir caracteres normais e curingas.

 Durante a correspondência de padrões, os caracteres normais devem


corresponder exatamente aos caracteres especificados na cadeia de caracteres.
No entanto, os caracteres curinga podem ser correspondidos a fragmentos
arbitrários da cadeia de caracteres.

STORED PROCEDURES (Procedimentos armazenados no banco)

 Stored Procedure é uma sequência de comandos em SQL (Structured Query


Language - Linguagem de Consulta Estruturada) para realização de
diferentes tarefas repetitivas no banco, aceitando parâmetros de entrada
e retornando valores.

Algumas das vantagens das Stored Procedures são: redução do tráfego na rede;
melhora do desempenho; criação de mecanismos de segurança e backup.

TRIGGERS (Gatilhos)

 Uma trigger é uma sub-rotina, parecida com uma stored procedure, que tem
como característica ser executada automaticamente a partir de alguma
ação realizada no banco de dados.

 Geralmente utilizada com um tipo de proteção ao acesso indiscriminado a dados


de uma tabela. Quando há uma tentativa de inserir, atualizar ou excluir os dados
em uma tabela, e uma trigger tiver sido definida na tabela para essa ação

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específica, ela será executada automaticamente, não podendo nunca ser


ignorada.

 Veja a seguir um exemplo simples de trigger. Quando é feita a atualização


salarial de um empregado, a trigger vai na tabela Departamento e atualiza o
total de despesas do referido Departamento com o novo salário do empregado.

15. Criação de Visões (Views)

 Uma visão (view) é considerada uma maneira alternativa de observação de


dados de uma ou mais entidades (tabelas). Pode ser vista também como uma
tabela virtual ou uma consulta armazenada.

 Uma vez que a view é gerada, o seu conjunto de dados é armazenado em


uma tabela temporária (virtual), tornando o acesso às informações mais
rápido.

 Deve-se ressaltar que uma view não existe fisicamente, é uma tabela
virtual. No entanto, os dados contidos em uma view podem ser modificados
normalmente.

 As vantagens de se usar views são:

 economizar tempo, evitando retrabalho;

 aumentar a velocidade de acesso aos dados;

 esconder a complexidade do banco de dados;

 simplificar a gerência de permissão de usuários; e

 organizar os dados a serem exportados.

 Para criar uma visão, você seleciona apenas as colunas da tabela (ou tabelas)
básica em que está interessado(a).

 Visões podem ser criadas usando expressões de consulta para extrair dados
de outras visões.

 Além disso, é possível criar uma visão que contém apenas dados calculados e,
que portanto, não tem dados armazenados em uma tabela base.

 Para definir uma visão, você deve dar um nome para a visão e então estabelecer
a consulta contendo os nomes das colunas e as especificações que constituirão
a visão.

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 A sintaxe é:

CREATE VIEW nome-de-visão [ (nomes_das_colunas_da_visão) ]

AS (expressão da consulta);

onde (expressão da consulta) é um comando SELECT FROM.

Exemplo:

CREATE VIEW Empregados_Sede

AS SELECT (Nome, Endereco, Sexo, Data-nasc)

FROM EMPREGADO

Linguagens de Banco de Dados

 A partir de agora, vamos pensar sobre o que faremos com o nosso Modelo
Relacional? Como já destacado anteriormente, o próximo passo é elaborar o
projeto físico do Banco de Dados.

 Mas o que é o projeto físico, afinal? É simplesmente pegar nosso modelo


relacional pronto e transformá-lo em um Banco de Dados, dentro de um SGBD.

 Então, como vamos informar ao SGBD que nosso Banco de Dados tem
determinadas tabelas, com campos, chaves primárias, etc. Nesse ponto, é que
entram as linguagens que foram criadas para “dialogar” com o Banco de Dados.

 Vamos ver as principais:

Linguagem Comando Descrição

DDL – Data Definition Create Cria objetos na base de dados.


Language ou
Linguagem de Alter Altera a estrutura de um objeto da base.
Definição de Dados
Drop Elimina determinado objeto da base de
dados.

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Linguagem Comando Descrição

DML – Data Select Seleciona dados de uma base de dados.


Manipulation
Language ou Insert Insere linhas em uma tabela.
Linguagem de
Manipulação de Dados Update Altera os valores das linhas de uma tabela.

Delete Exclui linhas em uma tabela.

DCL – Data Control Grant Fornece permissão de acesso em objetos do


Language ou banco de dados.
Linguagem de Controle
de Dados Revoke Retira permissão de acesso em objetos do
banco de dados.

DTL -Data Transaction Commit Efetiva (torna permanente!) as alterações


Language ou feitas na base de dados.
Linguagem de
Transação de Dados Rollback Defaz, em caso de falha do sistema,
qualquer alteração que ainda não tenha
sido efetivada, de modo que a integridade
do banco de dados seja mantida. Permite
também ao usuário desfazer qualquer
alteração feita no banco de dados antes que
tenha sido executado um comando
COMMIT.

Savepoint Estabelece pontos de retorno dentro de


uma transação.

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Memorex

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Questões de Provas Comentadas


1 - (FUNIVERSA/2009/IPHAN/ANALISTA - TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO)

A linguagem SQL (Structured Query Language) foi desenvolvida para ser uma
linguagem padrão, independentemente do hardware ou software. Porém, ela é
uma linguagem específica para manipulação de

a) banco de dados. b) arquivos de texto. c) cálculos matemáticos.

d) imagens. e) dados estatísticos.

Comentários

A linguagem SQL é a linguagem para manipulação de banco de dados mais


difundida nos dias de hoje. Ela permite por exemplo efetuar consultas a banco
de dados, definir a estrutura dos dados, modificar dados em um banco e
especificar restrições de segurança.

Gabarito: A.

2 - (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Em um relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave


estrangeira serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela,
facilitando, assim, a busca e o agrupamento dessas entidades.

Comentários

Uma Chave estrangeira é o campo que possibilita o relacionamento


entre uma ou mais tabelas. Logo, quando uma coluna de uma tabela (chave
estrangeira) está associada a outra coluna (chave primária) de outra tabela,
estamos criando uma associação.

A figura abaixo (https://technet.microsoft.com/pt-br/library) representa esse


conceito.

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Na figura, a chave primária da tabela de produtos (ProductID) é uma chave


estrangeira na outra tabela.

Gabarito: item correto.

3 - (ESAF/2013/MF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE/GESTÃO EM


INFRAESTRUTURA DE TI)

No Modelo Relacional de banco de dados,

a) o cabeçalho de uma tabela contém os atributos.

b) o modelo do atributo é o conjunto de valores permitidos.

c) o cabeçalho de uma tabela contém instâncias.

d) o domínio do atributo é a sua descrição.

e) o corpo da tabela contém relacionamentos qualitativos.

Comentários

No Modelo Relacional de banco de dados, o cabeçalho de uma tabela


contém os atributos, o que pode ser visto pela figura seguinte.

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Os atributos da relação consulta são: Data_consulta, CRM_Medico e Paciente.

Gabarito: A.

4 - (MPE – MA/2013/ANALISTA MINISTERIAL/BANCO DE DADOS)

Uma das formas de impor restrições em um banco de dados relacional é por


meio das chaves primárias, sobre as quais pode-se afirmar que

(A) não se aplicam para conjuntos de entidades com menos de 5 atributos.

(B) o tamanho mínimo de seus atributos deve ser de 10 caracteres.

(C) devem ser formadas por, no mínimo, 3 atributos.

(D) os valores de seus atributos devem ser distintos para cada entidade de um
conjunto de entidades.

(E) não podem conter atributos do tipo alfanumérico.

Comentários

Uma das formas de impor restrições em um banco de dados relacional é por


meio das chaves primárias (Primary Key), sobre as quais pode-se afirmar
que os valores de seus atributos devem ser DISTINTOS para cada
entidade de um conjunto de entidades.

Exemplo:

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Em chaves primárias, não pode haver valores nulos e nem repetição de tuplas.
Quando a chave primaria é simples ela é formada por um único campo da
tabela (esse campo não pode ter dois ou mais registros de mesmo valor e
também não pode conter nenhum registro nulo). Se a chave primária é
composta ela é formada por mais de um campo, os valores de cada campo
podem se repetir, mas não a combinação desses valores. As chaves primárias
não têm limitação da quantidade de atributos para serem formadas e nem tipo
de dados que as forme.

Gabarito: D.

5 - (MPE – MA/2013/ANALISTA MINISTERIAL/BANCO DE DADOS)

Em um banco de dados relacional, a atividade de normalizar suas tabelas tem


como objetivo

a.gerar os triggers especificados para o banco de dados.

b.eliminar, ou pelo menos diminuir redundâncias de dados desnecessárias


nessas tabelas.

c.impedir o acesso ao banco de dados, por parte de usuários desconhecidos.

d.compilar todas as funções inseridas no banco de dados.

e.preparar todas as tabelas do banco de dados para um backup completo.

Comentários

A normalização de dados é uma série de passos que se segue no projeto de


um banco de dados que permite um armazenamento consistente e um eficiente
acesso aos dados em um banco de dados relacional. Esses passos reduzem a
redundância de dados e as chances dos dados se tornarem inconsistentes.

Gabarito: B.

6 - (FCC/INFRAERO/ANALISTA DE SISTEMA/BANCO DE DADOS E


ADMINISTRADOR DE DADOS/2011)

Em relação à normalização de dados, considere:

I. Se existir um atributo multivalorado, deve-se criar um novo atributo que


individualize a informação multivalorada.

II. Se existir um atributo não atômico, deve-se dividi-lo em outros atributos que
sejam atômicos.

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III. Todos os atributos primos devem depender funcionalmente de toda a chave


primária.

Os itens I, II e III referem-se direta e respectivamente a

a) 1FN, 1FN e 2FN.

b) 1FN, 2FN e 2FN.

c) 1FN, 2FN e 3FN.

d) 2FN, 2FN e 3FN.

e) 2FN, 3FN e 3FN.

Comentários

Quanto à questão, os itens I e II estão relacionados à 1FN. Deve-se garantir


que todo atributo contenha valores atômicos.

O item III está relacionado à 2FN, que destaca que todo atributo que não seja
chave deve ser totalmente dependente da chave primária.

Gabarito: A.

7 - (ESAF/SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS/TECNOLOGIA


DA INFORMAÇÃO/2010)

Em Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD), existem as seguintes


categorias de restrições de integridade:

a) Integridade de domínio, Integridade de vazio, Integridade de chave,


Integridade referencial.

b) Integridade de acesso, Integridade de entrada, Integridade de saída,


Integridade referencial.

c) Integridade de domínio, Integridade de completude, Integridade de chave,


Integridade posicional.

d) Integridade de cardinalidade, Integridade de vazio, Integridade de


autorização de acesso, Integridade associativa.

e) Integridade de generalização/especialização, Integridade de usuários,


Integridade de chave, Integridade referencial.

Comentários

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Restrições de integridade são regras de consistência de dados que é


garantida pelo próprio SGBD.

 Essas restrições são garantidas automaticamente pelo SGBD Relacional.

 O programador não precisa implementá-las!

Quanto às restrições de integridade básicas cobradas na questão temos:

 Integridade de Domínio:

 Define os valores que podem ser assumidos pelos campos de uma


coluna.

 Integridade de Vazio:

 Especifica se os campos de uma coluna podem ou não serem


vazios.

 Integridade de Chave:

 Define que os valores da chave primária e alternativa devem ser


únicos.

 Integridade Referencial:

 Define que os valores dos campos que aparecem numa chave


estrangeira devem aparecer na chave primária (candidata) da
tabela referenciada.

Gabarito: A.

8 - (FUNCAB/EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO URBANO –


EMDUR/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2014)

Analise as seguintes sentenças.

I. Em um modelo relacional, o campo chave primária poderá ter o valor nulo.

II. O relacionamento é o conjunto de associações entre ocorrências de


entidades.

III. As colunas do modelo relacional, correspondentes aos atributos, podem ser


chamadas de campos.

É(São) verdadeira(s) apenas:

A) I B) II C) III D) I e II E) II e III

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Comentários

A primeira afirmativa é falsa, pois a chave primária é o identificador do registro,


não podendo, portanto, apresentar o valor nulo.

A segunda apresenta o conceito de relacionamento, que é uma abstração das


associações existentes entre os registros. Logo essa alternativa é verdadeira.

E a terceira afirmativa também é verdadeira, pois os atributos definidos no DER


correspondem às colunas do DTR que serão convertidas em campos das tabelas
do banco de dados.

Gabarito: E.

9 - (FUNIVERSA/2012/PC-DF/PERITO CRIMINAL/INFORMÁTICA)

Em um SGBD Relacional, definem-se os conjuntos de estados e mudanças de


estados consistentes do banco de dados, determinando-se os valores que
podem e os que não podem ser armazenados nesses conjuntos. Essa afirmação
conceitua chave estrangeira.

Comentários

Tal afirmação conceitua restrições de integridade.

Um banco de dados relacional, em sua concepção, necessita de suas tabelas,


das colunas das tabelas (os seus atributos), e de suas restrições de integridade,
fundamentais para a consistência do banco de dados. As restrições de
integridade são regras aplicadas pelo Banco de Dados para garantir que ele
permaneça íntegro, exato e consistente.

Por meio das restrições de integridade é que são assegurados o correto


relacionamento entre as tabelas.

Algumas das restrições de integridade mais importantes são:

Integridade de  Visa garantir que os valores que cada


domínio (ou atributo irá receber estejam dentro do seu
restrição de domínio. Por exemplo, um campo sexo deve
domínio) receber M ou F, um campo data deve receber uma
data válida, e assim sucessivamente.

Integridade de  Subtipo da integridade de domínio, verifica se um


Vazio campo pode ou não receber NULL.

Integridade de  Impede que uma chave primária se repita.


Chave
(ou Restrição de  Uma chave é um atributo ou conjunto de atributos

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Chave) cujo valor ou combinação de valores deve ser


distinto em qualquer instância da relação.

 Uma relação deve ter pelo menos uma chave.

 A existência de pelo menos uma chave é uma


condição obrigatória, tendo-se em vista que
uma relação é definida como um conjunto de
tuplas e, todas as tuplas devem ter um valor
distinto.

Restrição de  Especifica que nenhum valor de chave


Entidade primária pode ser nulo.

 Uma tupla em uma tabela que se refere a uma


outra relação deve referenciar uma tupla existente
naquela relação.

Integridade  Visa garantir que o valor de um campo que é


referencial chave estrangeira em uma tabela exista na chave
primária na tabela de origem. Na pior das
hipóteses, na chave estrangeira pode haver o valor
NULL.

Integridade  Existem as restrições de integridade


Semântica semântica ou regras de negócio que são
implementadas por meio de gatilhos ou stored
procedures (procedimentos armazenados).

Ex: o salário de uma atriz não pode ser maior que


1/3 do orçamento total do filme.

O termo chave estrangeira designa uma coluna ou combinação de colunas,


cujos valores aparecem na chave primária (ou candidata) de uma tabela do
banco. É o mecanismo que permite a implementação de relacionamentos
em um banco de dados relacional.

Gabarito: item errado.

10 - (CESPE/2013/SERPRO/TÉCNICO - PROGRAMAÇÃO E CONTROLE


DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Julgue o item seguinte, relativo à manipulação de dados em sistemas de


computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que
empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados.

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[A linguagem de consulta estruturada, ou Structured Query Language (SQL),


que serve para descrever estruturas de dados e esquemas, é uma linguagem de
pesquisa declarativa padrão para banco de dados relacionais].

Comentários

Isso mesmo! SQL é uma linguagem de pesquisa declarativa para Bancos


de Dados Relacionais em oposição a outras linguagens procedurais. Por ser
não procedural, você especifica QUAL informação quer, e não como
trazê-la. Em outras palavras, não é necessário especificar o método de acesso
aos dados. O SGBD usa o “otimizador” para interpretar o comando SQL e
escolher o melhor caminho para acesso aos dados.

Gabarito: item correto.

11 - (ESAF/2008/STN/DESENV SISTEMAS)

Se uma dada variável de relação R possui seus atributos não-chaves


mutuamente independentes e irredutivelmente dependentes da chave primária,
R está na segunda forma normal – 2FN.

Comentários

1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e deve-se
garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos devem ser
separados.

2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se eliminar
dependências funcionais parciais, ou seja, todo atributo não chave deve ser
totalmente dependente da chave primária.

3ª Forma Normal (3FN):

Toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências funcionais


transitivas, ou seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente
independente.

Gabarito: letra C.

12 - (FUNIVERSA/2010/MPE-GO/TÉCNICO DE
INFORMÁTICA/ADAPTADA)

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Um banco de dados relacional é baseado em tabelas nas quais é possível


armazenar, manipular e recuperar dados. Para se recuperarem informações de
uma linha de uma tabela, bem como para inter-relacionar informações entre
tabelas diferentes em um banco de dados relacional, utilizam-se as chaves. Os
nomes dos três tipos de chaves utilizadas em um banco de dados relacional
são: primária, secundária e terciária.

Comentários

No modelo relacional são consideradas as chaves: primárias,


alternativas e estrangeiras.

 Chave Primária: coluna ou combinação de colunas cujos valores distinguem


uma linha das demais dentro de uma tabela.

 Chave Estrangeira: coluna ou combinação de colunas, cujos valores


aparecem na chave primária (ou candidata) de uma tabela do banco. É o
mecanismo que permite a implementação de relacionamentos em um
banco de dados relacional. O termo chave estrangeira pode levar a crer
que está sempre referenciada a uma chave primária de outra tabela, mas em
certos casos ela pode estar referenciada a uma chave primária da mesma
tabela.

 Chave Alternativa: em certas situações mais de uma coluna ou


combinação de colunas servem para distinguir uma linha das demais dentro
de uma tabela. Se uma destas for escolhida como chave primária, as
demais serão chamadas de chaves alternativas. Não há qualquer diferença
entre usar as CódigoEmp ou CIC como chave primária (listada a seguir).

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Gabarito: item errado.

13 - (CESPE/2013/ANTT – ANALISTA ADMINISTRATIVO –


INFRAESTRUTURA DE TI)

Índice é um elemento detalhado no modelo lógico durante o mapeamento, pois


nesse modelo são descritos os objetos que serão armazenados no banco de
dados.

Comentários

A utilização de índices no banco de dados é definida no projeto físico do


mesmo. Um índice para uma tabela funciona da mesma forma que um fichário
de uma biblioteca. Se estamos procurando um livro de um determinado autor,
observamos o catálogo do autor, e a ficha no fichário informa onde encontrar o
livro. Para facilitar a busca no fichário, as fichas são mantidas em ordem
alfabética, assim não é preciso verificar cada cartão para encontrar o que
queremos.

A fim de permitir um rápido acesso aleatório aos registros num arquivo, uma
estrutura de índice é usada. Cada estrutura de índice está associada a uma
chave de busca particular(índice).

Assumimos que todos os arquivos são ordenados sequencialmente e assim tem


uma chave de busca primária. Tais arquivos, juntamente com um índice
primário são chamados arquivos sequenciais indexados. São projetados para
aplicações que requerem tanto processamento sequencial do arquivo inteiro
como acesso aleatório para registros individuais.

Existem dois tipos de índices que podem ser usados:

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Turma: 10 – Foco: Banca Consulplan e Similares
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 Índice Denso: Um registro de índice aparece para cada chave de busca no


arquivo. Esse registro contém o valor da chave de busca e um ponteiro para
o registro.

 Índice Esparso: Registros de índices são criados somente para alguns


registros. Para localizar um registro, encontramos o registro de índice com o
maior valor da chave de busca que seja menor ou igual ao valor da chave de
busca que estamos procurando. Iniciamos com o registro apontado por
aquele registro de índice e seguimos os ponteiros no arquivo até encontrar o
registro desejado.

Gabarito: item errado

14 - (ESAF/SUSEP-TI/2006) Em um Banco de Dados Relacional

a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio


contiver valores atômicos.

b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma


determinada relação. Em uma relação pode haver mais que uma coluna
candidata a chave primária.

c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas


com valores nulos.

d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as


colunas nela existentes.

e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na tabela
destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter apenas uma
Chave Externa.

Comentários

A letra A está errada pois na 1FN, todos devem conter valores atômicos.

A letra B está correta pois mais de uma chave pode ser candidata a chave
primária.

A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que
identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos.

Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela.

Já a letra E, está incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave
externa.

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Gabarito: B.

15 - (FCC/Analista Judiciário-TI/TRT19 2011) Para uma tabela estar na


FNBC (Forma Normal Boyce- Codd ), ela

a) não precisa da normalização 1FN.

b) precisa estar somente na 2FN.

c) também está normalizada na 3FN.

d) tem de estar normalizada até a 4FN.

e) tem de estar normalizada até a 5FN.

Comentários

Para estar na FNBC (Forma Normal Boyce-Codd), além da 3FN, todo atributo
não chave deve depender funcionalmente diretamente da chave primária, ou
seja, não pode haver dependências entre atributos não chave.

Assim, ela também está normalizada na 3FN.

Gabarito: C.

16 - (FCC/TRT23/Analista Judiciário-TI/2011) No contexto de


normalização, quando a tabela não contém tabelas aninhadas e não possui
colunas multivaloradas; não contém dependências parciais, embora
contenha dependências transitivas, diz-se que ela está na

a) primeira forma normal (1FN).

b) segunda forma normal (2FN).

c) terceira forma normal (3FN).

d) quarta forma normal (4FN).

e) quinta forma normal (5FN).

Comentários

A banca cita que não possui tabelas aninhadas, ou seja, não tem atributos
compostos, e não possui campos multivalorados. Então, até esse ponto já está
pelo menos na 1FN.

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Em seguida, destaca que a tabela não contém dependências parciais, ou seja,


nenhum atributo não chave depende funcionalmente de apenas uma parte da
chave primária. Então, está já na 2FN.

Em seguida, cita que a tabela possui dependências transitivas, o que contraria a


3FN. Ficamos então na 2FN.

Gabarito: B.

17 - (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Em um relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave


estrangeira serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela, facilitando,
assim, a busca e o agrupamento dessas entidades.

Comentários

Uma Chave estrangeira é o campo que possibilita o relacionamento


entre uma ou mais tabelas. Logo, quando uma coluna de uma tabela (chave
estrangeira) está associada a outra coluna (chave primária) de outra tabela,
estamos criando uma associação.

A figura abaixo (https://technet.microsoft.com/pt-br/library) representa esse


conceito.

Na figura, a chave primária da tabela de produtos (ProductID) é uma chave


estrangeira na outra tabela.

Gabarito: item correto.

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ATENÇÃO Nas duas questões seguintes há referências a um banco de dados


denominado banco BD, cujo esquema relacional e respectivo preenchimento são
ilustrados a seguir.

São definidas para essas tabelas chaves primárias e/ou candidatas, de acordo
com o quadro a seguir.

18 - (Q64232/FGV/2015/SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE


NITERÓI/FISCAL DE TRIBUTOS)

Chaves estrangeiras (ou foreign keys) constituem um importante conceito na


construção de bancos de dados relacionais. No banco BD, o número de chaves
estrangeiras que deveriam ser especificadas é:

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(A) 1; (B) 2; (C) 3; (D) 4; (E) 5.

Comentários

Chave Estrangeira (ou foreign key): é um atributo (coluna) ou combinação


de atributos (colunas), cujos valores aparecem na chave primária (ou
candidata) de uma tabela do banco.

A chave estrangeira é o mecanismo que permite a implementação de


relacionamentos (navegabilidade) em um banco de dados relacional.

Assim, no exemplo do banco BD, destacado na questão, tem-se a tabela


Venda na qual devem existir duas chaves estrangeiras codigoC
(referenciando a chave primária do Cliente) e codigoP (referenciando a chave
primária do Produto), para implementar os dois relacionamentos.

Gabarito: B.

19 - (Q64233/FGV/2015/SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE


NITERÓI/FISCAL DE TRIBUTOS)

Sobre o banco BD, considere o seguinte conjunto de afirmativas sobre


eventuais restrições no preenchimento das tabelas.

I. Não é permitido dois ou mais produtos com o mesmo nome.

II. Cada cliente tem apenas um código de cliente associado ao seu nome.

III. É possível que o produto “Cadeira”, por exemplo, seja cadastrado mais de
uma vez com códigos e preços diferentes.

IV. Não é permitido que, num mesmo pedido, possa constar a venda de dois ou
mais itens do mesmo produto.

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De acordo com as informações disponíveis, é verdadeiro somente o que se


afirma em:

(A) I;

(B) I e II;

(C) I, II e III;

(D) II, III e IV;

(E) III e IV.

Comentários

Como nomeP em Produto e nomeC em Cliente são chaves candidatas, seus


valores não devem ser repetidos, o que torna as afirmativas I e II verdadeiras e
a afirmativa III falsa.

Já a afirmativa IV é falsa pois a chave primária da tabela Venda é composta por


pedido e item, o que permite que um produto possa constar em mais de um
item do mesmo pedido.

Gabarito: B.

20 - (FUNCAB/EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO URBANO –


EMDUR/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2014)

Segundo Laudon & Laudon, um Sistema Gerenciador de Banco de Dados


(SGBD) possui recursos e ferramentas para organizar, administrar e acessar os
dados do banco de dados. São considerados os mais importantes recursos e
ferramentas de um SGBD:

A) atributos, entidades e cardinalidades.

B) linguagem de definição de dados, dicionário de dados e linguagem de manipulação


de dados.

C) tuplas, chaves primárias e atributos.

D) chaves estrangeiras, chaves primárias e dicionário de dados.

E) relacionamentos, hierarquia e tecnologia implementada.

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Comentários

A questão possui uma pegadinha. Em todas alternativas, são colocados


conceitos de banco de dados, como atributos, entidades, cardinalidades,
relacionamentos, tuplas e chaves. No entanto, estes conceitos não são
específicos de SGBD, podendo ser identificados em modelos, como o DER
(Diagrama Entidade Relacionamento).

A única alternativa em que são apresentados somente conceitos de SGBD é


letra B. A Linguagem de Definição de Dados (DDL) permite a criação das
tabelas e campos do banco de dados por meio de comandos como CREATE
TABLE, por exemplo. No Dicionário de Dados definem-se os componentes do
banco e a linguagem de manipulação de dados (DML) permite a alteração dos
registros, por meio de comando como INSERT, UPDATE, entre outros.

Gabarito: B.

Referências Bibliográficas

QUINTÃO, Patrícia Lima. Notas de aula – Tecnologia da Informação, 2017.

QUINTÃO, PATRÍCIA LIMA. Informática-FCC-Questões Comentadas e


Organizadas por Assunto, 3ª. Edição. Ed. Gen/Método, 2014.

QUINTÃO, PATRÍCIA LIMA. 1001 Questões Comentadas Informática -


CESPE,2ª. Edição. Ed. Gen/Método, 2016. NOVO!

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 4. ed. Pearson.


2006.

HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados.


Tradução Patrizia Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto


Alegre:Sagra, 2001.

KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. 3.


ed. São Paulo: Makron, 1998.

MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de


banco de dados: uma visão prática. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.

ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de Banco de Dados. Projeto,


Implementação e Administração. 2011.

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Lista de Questões Apresentadas na Aula

1 - (FUNIVERSA/2009/IPHAN/ANALISTA - TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO)

A linguagem SQL (Structured Query Language) foi desenvolvida para ser uma
linguagem padrão, independentemente do hardware ou software. Porém, ela é
uma linguagem específica para manipulação de

a) banco de dados. b) arquivos de texto. c) cálculos matemáticos.

d) imagens. e) dados estatísticos.

2 - (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Em um relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave


estrangeira serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela,
facilitando, assim, a busca e o agrupamento dessas entidades.

3 - (ESAF/2013/MF/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE/GESTÃO EM


INFRAESTRUTURA DE TI)

No Modelo Relacional de banco de dados,

a) o cabeçalho de uma tabela contém os atributos.

b) o modelo do atributo é o conjunto de valores permitidos.

c) o cabeçalho de uma tabela contém instâncias.

d) o domínio do atributo é a sua descrição.

e) o corpo da tabela contém relacionamentos qualitativos.

4 - (MPE – MA/2013/ANALISTA MINISTERIAL/BANCO DE DADOS)

Uma das formas de impor restrições em um banco de dados relacional é por


meio das chaves primárias, sobre as quais pode-se afirmar que

(A) não se aplicam para conjuntos de entidades com menos de 5 atributos.

(B) o tamanho mínimo de seus atributos deve ser de 10 caracteres.

(C) devem ser formadas por, no mínimo, 3 atributos.

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(D) os valores de seus atributos devem ser distintos para cada entidade de um
conjunto de entidades.

(E) não podem conter atributos do tipo alfanumérico.

5 - (MPE – MA/2013/ANALISTA MINISTERIAL/BANCO DE DADOS)

Em um banco de dados relacional, a atividade de normalizar suas tabelas tem


como objetivo

a.gerar os triggers especificados para o banco de dados.

b.eliminar, ou pelo menos diminuir redundâncias de dados desnecessárias


nessas tabelas.

c.impedir o acesso ao banco de dados, por parte de usuários desconhecidos.

d.compilar todas as funções inseridas no banco de dados.

e.preparar todas as tabelas do banco de dados para um backup completo.

6 - (FCC/INFRAERO/ANALISTA DE SISTEMA/BANCO DE DADOS E


ADMINISTRADOR DE DADOS/2011)

Em relação à normalização de dados, considere:

I. Se existir um atributo multivalorado, deve-se criar um novo atributo que


individualize a informação multivalorada.

II. Se existir um atributo não atômico, deve-se dividi-lo em outros atributos que
sejam atômicos.

III. Todos os atributos primos devem depender funcionalmente de toda a chave


primária.

Os itens I, II e III referem-se direta e respectivamente a

a) 1FN, 1FN e 2FN.

b) 1FN, 2FN e 2FN.

c) 1FN, 2FN e 3FN.

d) 2FN, 2FN e 3FN.

e) 2FN, 3FN e 3FN.

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7 - (ESAF/SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS/TECNOLOGIA


DA INFORMAÇÃO/2010)

Em Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD), existem as seguintes


categorias de restrições de integridade:

a) Integridade de domínio, Integridade de vazio, Integridade de chave,


Integridade referencial.

b) Integridade de acesso, Integridade de entrada, Integridade de saída,


Integridade referencial.

c) Integridade de domínio, Integridade de completude, Integridade de chave,


Integridade posicional.

d) Integridade de cardinalidade, Integridade de vazio, Integridade de


autorização de acesso, Integridade associativa.

e) Integridade de generalização/especialização, Integridade de usuários,


Integridade de chave, Integridade referencial.

8 - (FUNCAB/EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO URBANO –


EMDUR/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2014)

Analise as seguintes sentenças.

I. Em um modelo relacional, o campo chave primária poderá ter o valor nulo.

II. O relacionamento é o conjunto de associações entre ocorrências de


entidades.

III. As colunas do modelo relacional, correspondentes aos atributos, podem ser


chamadas de campos.

É(São) verdadeira(s) apenas:

A) I B) II C) III D) I e II E) II e III

9 - (FUNIVERSA/2012/PC-DF/PERITO CRIMINAL/INFORMÁTICA)

Em um SGBD Relacional, definem-se os conjuntos de estados e mudanças de


estados consistentes do banco de dados, determinando-se os valores que
podem e os que não podem ser armazenados nesses conjuntos. Essa afirmação
conceitua chave estrangeira.

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10 - (CESPE/2013/SERPRO/TÉCNICO - PROGRAMAÇÃO E CONTROLE


DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Julgue o item seguinte, relativo à manipulação de dados em sistemas de


computação. Nesse sentido, considere que a sigla SGBD, sempre que
empregada, se refere a sistema gerenciador de banco de dados.

[A linguagem de consulta estruturada, ou Structured Query Language (SQL),


que serve para descrever estruturas de dados e esquemas, é uma linguagem de
pesquisa declarativa padrão para banco de dados relacionais].

11 - (ESAF/2008/STN/DESENV SISTEMAS)

Se uma dada variável de relação R possui seus atributos não-chaves


mutuamente independentes e irredutivelmente dependentes da chave primária,
R está na segunda forma normal – 2FN.

12 - (FUNIVERSA/2010/MPE-GO/TÉCNICO DE
INFORMÁTICA/ADAPTADA)

Um banco de dados relacional é baseado em tabelas nas quais é possível


armazenar, manipular e recuperar dados. Para se recuperarem informações de
uma linha de uma tabela, bem como para inter-relacionar informações entre
tabelas diferentes em um banco de dados relacional, utilizam-se as chaves. Os
nomes dos três tipos de chaves utilizadas em um banco de dados relacional
são: primária, secundária e terciária.

13 - (CESPE/2013/ANTT – ANALISTA ADMINISTRATIVO –


INFRAESTRUTURA DE TI)

Índice é um elemento detalhado no modelo lógico durante o mapeamento, pois


nesse modelo são descritos os objetos que serão armazenados no banco de
dados.

14 - (ESAF/SUSEP-TI/2006) Em um Banco de Dados Relacional

a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio


contiver valores atômicos.

b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma


determinada relação. Em uma relação pode haver mais que uma coluna
candidata a chave primária.

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c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas


com valores nulos.

d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as


colunas nela existentes.

e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na tabela
destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter apenas uma
Chave Externa.

15 - (FCC/Analista Judiciário-TI/TRT19 2011) Para uma tabela estar na


FNBC (Forma Normal Boyce- Codd ), ela

a) não precisa da normalização 1FN.

b) precisa estar somente na 2FN.

c) também está normalizada na 3FN.

d) tem de estar normalizada até a 4FN.

e) tem de estar normalizada até a 5FN.

16 - (FCC/TRT23/Analista Judiciário-TI/2011) No contexto de


normalização, quando a tabela não contém tabelas aninhadas e não possui
colunas multivaloradas; não contém dependências parciais, embora
contenha dependências transitivas, diz-se que ela está na

a) primeira forma normal (1FN).

b) segunda forma normal (2FN).

c) terceira forma normal (3FN).

d) quarta forma normal (4FN).

e) quinta forma normal (5FN).

17 - (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

Em um relacionamento de tabelas de um banco de dados relacional, a chave


estrangeira serve para referenciar uma entidade dentro de outra tabela, facilitando,
assim, a busca e o agrupamento dessas entidades.

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ATENÇÃO Nas duas questões seguintes há referências a um banco de dados


denominado banco BD, cujo esquema relacional e respectivo preenchimento são
ilustrados a seguir.

São definidas para essas tabelas chaves primárias e/ou candidatas, de acordo
com o quadro a seguir.

18 - (Q64232/FGV/2015/SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE


NITERÓI/FISCAL DE TRIBUTOS)

Chaves estrangeiras (ou foreign keys) constituem um importante conceito na


construção de bancos de dados relacionais. No banco BD, o número de chaves
estrangeiras que deveriam ser especificadas é:

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(A) 1; (B) 2; (C) 3; (D) 4; (E) 5.

19 - (Q64233/FGV/2015/SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE


NITERÓI/FISCAL DE TRIBUTOS)

Sobre o banco BD, considere o seguinte conjunto de afirmativas sobre


eventuais restrições no preenchimento das tabelas.

I. Não é permitido dois ou mais produtos com o mesmo nome.

II. Cada cliente tem apenas um código de cliente associado ao seu nome.

III. É possível que o produto “Cadeira”, por exemplo, seja cadastrado mais de
uma vez com códigos e preços diferentes.

IV. Não é permitido que, num mesmo pedido, possa constar a venda de dois ou
mais itens do mesmo produto.

De acordo com as informações disponíveis, é verdadeiro somente o que se


afirma em:

(A) I; (B) I e II; (C) I, II e III;

(D) II, III e IV; (E) III e IV.

20 - (FUNCAB/EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO URBANO –


EMDUR/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2014)

Segundo Laudon & Laudon, um Sistema Gerenciador de Banco de Dados


(SGBD) possui recursos e ferramentas para organizar, administrar e acessar os
dados do banco de dados. São considerados os mais importantes recursos e
ferramentas de um SGBD:

A) atributos, entidades e cardinalidades.

B) linguagem de definição de dados, dicionário de dados e linguagem de manipulação


de dados.

C) tuplas, chaves primárias e atributos.

D) chaves estrangeiras, chaves primárias e dicionário de dados.

E) relacionamentos, hierarquia e tecnologia implementada.

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Gabarito

1. Letra A. 8. Letra E. 15. Letra C.


2. Item correto. 9. Item errado. 16. Letra B.
3. Letra A. 10. Item correto. 17. Item correto.
4. Letra D. 11. Letra C. 18. Letra B.
5. Letra B. 12. Item errado. 19. Letra B.
6. Letra A. 13. Item errado. 20. Letra B.
7. Letra A. 14. Letra B.

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