Você está na página 1de 25

INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


Prof. Léo Matos

SUMÁRIO

CONCEITO DE BANCO DE DADOS ............................................................................... 3


MODELO RELACIONAL DE BANCO DE DADOS........................................................... 33
MODELAGEM DE DADOS USANDO O MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO(MER)
................................................................................................................................. 55
DIAGRAMAS DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO..................................................... 66
ENTIDADE FRACA..................................................................................................... 11
QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................ 19
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO .............................................................................................. 22

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 1


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

LÉO MATOS
Professor de Informática com Experiência de
mais de 12 Anos na Preparação para Concursos
Públicos. Autor dos Livros Informática para
Passar e Informática Essencial para Provas e
Concursos. Fundador do Projeto Estúdio Aulas
e Espaço Campus. Atualmente, Ministra
Informática nas maiores escolas para
concursos do Brasil. Graduado e Pós-graduado
na área de Tecnologia.

Aluno, chegamos ao final do nosso curso. Hoje, vamos falar sobre Banco de Dados.
Desejo que faça uma boa prova. Vá com fé, pois tudo dará certo!

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 2


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

10. BANCO DE DADOS

10.1 CONCEITO
São um conjunto de arquivos relacionados entre si com registros sobre pessoas,
lugares ou coisas, mas não podemos confundir banco de dados com SGBD (Sistema
de Gerenciamento de Banco de Dados. SGBDs são programas que permitem a criação,
a manipulação e o controle de bancos de dados. São exemplos de SGBDs: Access,
MySQL, SQL Server, PostgreSQL, Oracle.

ATENÇÃO, ALUNO!

Tome bastante cuidado! SQL não é um SGBD, SQL é a linguagem padrão


para banco de dados relacionais (aqueles que trabalham com tabelas). A
linguagem SQL é usada pelo MYSQL, SQL Server, Oracle e outros SGBDs
relacionais.

10.2 MODELO RELACIONAL DE BANCO DE DADOS

Já tivemos outros modelos de bancos de dados, como: Modelo Hierárquico,


modelo em rede, mas o modelo que vamos estudar é o relacional.
O modelo relacional, tendo por base a teoria dos conjuntos e álgebra relacional,
foi resultado de um estudo teórico realizado que revelou-se ser o mais flexível e
adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção e
implementação da base de dados. A estrutura fundamental do modelo relacional é a
relação (tabela). Uma relação é constituída por um ou mais atributos (campos) que

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 3


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

traduzem o tipo de dados a armazenar. Cada instância do esquema (linha) é chamada


de tupla (registro).

No modelo relacional, temos um conceito muito importante, é sobre Chave


Primária e Chave Estrangeira. A Chave primária (primary key) são colunas “campos”
nas tabelas que aceitam somente um valor único e não podem ter valores nulos. Por
exemplo, CPF do funcionário na tabela Funcionário, número da matrícula de um
aluno. A Chave estrangeira ou externa são colunas “campos” nas tabelas que são
cópias de outras colunas “campos” de tabelas relacionadas e que podem ter valores
nulos. Por exemplo, CPF do funcionário na tabela Dependente que é relacionada à
tabela Funcionário.

Chave primária

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 4


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

10.3 MODELAGEM DE DADOS USANDO O MODELO ENTIDADE


RELACIONAMENTO(MER)

O MER é um modelo de dados conceitual de alto-nível, ou seja, seus conceitos


foram projetados para serem compreensíveis a usuários, descartando detalhes de
como os dados são armazenados. Atualmente, o MER é usado principalmente
durante o processo de projeto da base de dados. A modelagem de dados é o projeto
que dará origem ao banco de dados informatizado de uma organização.

A primeira etapa da modelagem de dados é a análise dos requisitos da


organização e do banco de dados: qual tecnologia de banco de dados será usada, se
um campo do banco de dados pode aceitar valor nulo ou dois valores e outros.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 5


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Depois de feita a análise de requisitos, será desenvolvido o Modelo Conceitual,


que será um esboço (desenho) do funcionamento do banco de dados. Veja baixo um
exemplo de modelo conceitual:

O diagrama acima é conhecido como DER (Diagrama de Entidade e


Relacionamentos).

10.3.1 DIAGRAMAS DE ENTIDADE E RELACIONAMENTO

O objeto básico que o MER representa é a entidade. Uma entidade é algo do


mundo real que possui uma existência independente. Uma entidade pode ser um
objeto com uma existência física (concreto) – uma pessoa, carro ou empregado – ou
pode ser um objeto com existência conceitual (abstrato) – uma companhia, um
trabalho ou um curso universitário. Cada entidade tem propriedades particulares,
chamadas atributos, que a descrevem. Por exemplo, uma entidade EMPREGADO
pode ser descrita pelo seu nome, o trabalho que realiza, idade, endereço e salário.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 6


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Uma entidade em particular terá um valor para cada um de seus atributos. Os


valores de atributos que descrevem cada entidade ocupam a maior parte dos dados
armazenados na base de dados. As entidades são representadas por retângulos, já os
atributos são representados com elipses. O relacionamento que as entidades podem
ter, são representadas por um losango.

Os atributos podem ser: simples, composto, multivalorado e determinante.

Simples: são aqueles atributos atômicos, ou seja, indivisíveis.

Exemplo: Estado civil.

Composto: são aqueles podem ser divididos em subpartes com significados


independentes. Por exemplo, Endereço pode ser dividido em Rua, Logradouro,
Cidade, Estado.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 7


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Multivalorado: muitos atributos têm apenas um único valor. Tais atributos são
chamados atributos univalorados (exemplo, Data de nascimento da entidade e1). Em
outros casos, um atributo pode ter um conjunto de valores. Tais atributos são
chamados de atributos multivalorados (exemplo, Telefone residencial da entidade
e1). Atributos multivalorados podem possuir uma multiplicidade, indicando as
quantidades mínima e máxima de valores. O atributo multivalorado é representando
por elipse dupla.

Determinante: define de forma única as instâncias de uma entidade. Exemplo:


CNPJ, CPF, Código do produto Observação: O atributo determinante usa um
sublinhado para diferenciação dos demais.

ATENÇÃO, ALUNO!

O atributo determinante será aquele que poderá ser usado para a criação
de uma chave primária. Outra observação importante, é que podemos ter
chave primária composta, ou seja, aquela que é formada por dois ou mais
atributos.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 8


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Os Relacionamentos são as associações lógicas entre as entidades, e podem ser


classificados em Grau e Cardinalidade.

O grau do relacionamento determina quantas entidades participam de um


relacionamento. São eles: Unário (recursivo, alto relacionamento), Binário e Ternário.

Unário (recursivo, grau 1) uma entidade se relaciona com ela mesma.

Binário é um relacionamento que liga dois tipos diferentes de entidades. É o


mais comum dos tipos de relacionamentos.

Relacionamento ternário (grau 3) é um relacionamento em que três entidades


estão interligadas por um mesmo relacionamento.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 9


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

A Cardinalidade indica quantas ocorrências de uma Entidade participam do


relacionamento. Tipos de cardinalidade quanto ao relacionamento:

• UM para MUITOS (1:N)

• UM para UM (1:1)

• MUITOS para MUITOS (N:M).

Um para um: indica que uma ocorrência da entidade A pode se relacionar


exclusivamente com uma ocorrência da entidade B e vice-versa.

No exemplo acima, o Gerente chefia apenas 1 seção e uma seção só poderá ser
chefiada apenas por um gerente.

Um-para-Muitos: uma ocorrência da entidade A pode se relacionar com várias


ocorrências da entidade B, porém o inverso não é permitido.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 10


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

No exemplo acima, em uma seção trabalha vários funcionários, mas os


funcionários poderão trabalhar apenas em uma seção.

Muitos para muitos: um registro da tabela primária pode se corresponder com

vários registros da tabela secundária. De igual modo, cada registro da tabela


secundária pode estar relacionado a vários registros da tabela primária.

No exemplo acima, o cliente pode comprar vários produtos e cada produto


pode ser comprados por vários clientes.

ATENÇÃO, ALUNO!
Na prática, o relacionamento n:m é dividido em duas relações 1:n e uma nova
entidade é criada para representar o relacionamento.

10.3.2 ENTIDADE FRACA

Aluno, uma entidade fraca representa um conjunto de entidades que não possuem
existência independente, ou seja, dependem da existência de alguma outra entidade-
tipo "forte" relacionada com a mesma. Exemplo: um funcionário possui dependentes.
Um funcionário (entidade-tipo forte) pode “existir” independentemente da
"existência" de dependentes (entidade-tipo fraca).

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 11


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

As entidades fracas são representadas por um retângulo duplo.

Então, não vamos nos perder na matéria. A fase da modelagem de dados que
cria um esboço usando DER é o modelo conceitual. O modelo conceitual é facilmente
entendido pelo usuário. É o modelo de mais alto nível, ou seja, que está mais próximo
da realidade dos usuários. O nível conceitual é desenvolvido com alto nível de
abstração, a partir dos requisitos do sistema, extraídos na fase de levantamento de
requisitos.

Depois de desenvolvido o modelo conceitual, vamos desenvolver o modelo


lógico de banco de dados que descreve como os dados serão armazenados no banco
e também seus relacionamentos.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 12


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

No modelo lógico vamos encontrar alguns pontos importantes do projeto de banco


de dados: Definição de chaves, normalização, integridade referencial.

O QUE É NORMALIZAÇÃO?

Normalização é um processo baseado nas chamadas formas normais. Uma


forma normal é uma regra para ser aplicada na construção das tabelas do banco de
dados para que estas fiquem bem projetadas. O objetivo de normalizar cada tabela
do banco de dados é evitar anomalias e eliminar redundâncias. Cada tabela criada
deve passar pelas formas normais (regras) para saber se estão no padrão.

Primeira Forma Normal (1FN) uma tabela deve possuir:

• Apenas valores atômicos.

• Não há grupos de atributos repetidos.

• Existe uma chave primária (Candidata).

• Não possui atributos multivalorados, compostos ou relações aninhadas (uma


tabela dentro da outra).

Tabela não normalizada

Tabela dentro da 1FN

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 13


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

O nome completo (atributo composto) do cliente foi dividido em dois campos


atômicos (nome e sobrenome). A tabela telefone foi criada para acomodar dados
multivalorados. Foi definido o cod_cliente como chave primária da tabela. O campo
endereço poderia também ser dividido em variados campos (Rua, Logradouro e
outros).

Segunda Forma Normal (2FN)

Uma tabela está na forma normal se:

• Tiver passado pela 1FN.

• Todos os atributos não chave forem dependentes de todas as partes da chave


primária.

• Não existam dependências parciais.

Os passos para se chegar a 2FN são:

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 14


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

• Identificar todos os atributos que não sejam dependentes de toda a chave


primária.

• Retirar estes atributos da entidade.

• Criar uma nova entidade com estes atributos.

Tabela não normalizada

Tabela na 2FN

Terceira Forma Normal (3FN)

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 15


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Uma tabela está na forma normal se:

• Tiver passado pela 2FN.

• Não existirem dependências transitivas (nenhum atributo não chave, pode


depender de outro atributo não chave).

Os passos para se chegar a 3FN são:

• Identificar atributos não chave, que descrevem ou dependem de outros atributos


que não são chave.

• Remover estes atributos da entidade.

• Criar uma nova entidade com os atributos identificados.

Tabela não normalizada

Tabela na 3FN

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 16


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

ATENÇÃO, ALUNO!
Não esqueça: Evitar dependência parcial é 2FN, evitar dependência transitiva
é 3FN.

Depois de desenvolvido o modelo lógico, será desenvolvido o modelo físico de


banco de dados que descreve, por meio de alguma linguagem, como será feita a
armazenagem no banco. Nesse nível se escolhe qual Sistema gerenciador de Banco
de dados (SGBD) será usado, levando em consideração o modelo lógico adotado.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 17


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

Modelo Físico

• SGBD já escolhido

• Tipos de dados

• Tamanho dos campos

• Restrições

ATENÇÃO, ALUNO!
Nos modelos, conceitual e lógico não nos preocupamos com a escolha do
SGBD que iremos usar, mas o modelo físico é desenvolvido de acordo com o
tipo de programa que iremos usar para gerenciar o banco de dados.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 18


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE ANP) Bancos de dados podem ser organizados em tabelas relacionais,


que facilitam o armazenamento e a busca de informações.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIO: No modelo relacional de banco de dados, os dados são
organizados em tabelas (relações).

2. (CESPE MPU) MySQL, DSpace, PostgreSQL, Joomla e SQL são exemplos de


sistemas gerenciadores de bancos de dados.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIO: Joomla é um gerenciador de conteúdos de sites da internet, SQL
é uma linguagem de banco de dados e DSpace é um repositório de informações
digitais.

3. (CESPE TCE/PA 2016) Em bancos de dados relacionais, chave estrangeira é


aquela que permite uma ligação lógica entre duas tabelas — a chave estrangeira de
uma tabela se liga logicamente à chave primária de outra tabela.
GABARITO: C ERTO.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 19


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

COMENTÁRIO: A chave estrangeira é uma cópia da chave primária de uma


tabela, com o objetivo fazer o relacionamento entre a tabela principal (chave
primária) e tabela relacionada (chave estrangeira).

4. (CESPE PCES) A definição da chave primária de uma tabela criada no banco


de dados pode ser feita com a combinação de vários campos.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIO: Podemos ter uma chave primária composta por vários campos.

5. (CESPE HEMOBRAS) Os modelos lógicos representam a realidade em um


nível alto de abstração. Os modelos físicos descrevem como os dados são
armazenados no computador por meio de informações como tipos de
arquivos, formatos e ordenação de registros e caminhos de acesso.

GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIO: O modelo que representa o mais alto nível de abstração
(esconder a complexidade do banco de dados) é o modelo conceitual, pois mostra o
banco de dados de uma forma fácil do usuário entender (desenhos). O restante da
questão está correto, pois o modelo físico mostra exatamente como os dados serão
armazenados no banco de dados (tipos de dados, restrições, tamanho do campo),
sendo um modelo mais complexo, ou seja, nível de abstração baixo.

6. (CESPE MEC) No modelo lógico de dados, que considera os exemplos de


modelagem de dados criados no modelo conceitual, definem-se as chaves
primárias e estrangeiras, a normalização e a integridade referencial.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 20


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

GABARITO: CERTO
COMENTÁRIO: O modelo lógico é criado com base no modelo conceitual e é nele
que o projetista de banco de dados define as chaves primárias e estrangeiras, coloca
as tabelas dentro das formas normais e define a integridade referencial.

7. (CESPE ABIN 2018) Chave primária é o conjunto de um ou mais atributos


para identificar uma tupla de uma entidade.

GABARITO: CERTO.
COMENTÁRIO: A chave primária é uma coluna (atributo) de uma tabela que não
pode conter valor nulo e nem duplicado. A chave primária faz com que cada registro
de um banco de dados tenha valor único e pode ser criada a partir de um ou mais
atributos.

8. (CESPE STM 2018) Uma tabela estará na segunda forma normal (2FN)
quando, além de estar na terceira forma normal (3FN), ela contiver
dependências funcionais parciais.

GABARITO: ERRADO.
COMENTÁRIO: Uma tabela estará na 2FN quando já estiver na 1FN e não
contiver dependências funcionais parciais.

9. (CESPE STM 2018) A passagem à terceira forma normal (3FN) tem como objetivo
principal gerar o modelo lógico de dados; por isso, ela não visa eliminar
redundância de dados, como ocorre com as demais formas normais.

GABARITO: ERRADO

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 21


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

COMENTÁRIO: A normalização tem como objetivo eliminar redundâncias e


anomalias do banco de dados.

10. (CESPE STM 2018) A transformação do esquema de tabela não normalizada em


um esquema relacional na primeira forma normal (1FN) consiste da eliminação
das tabelas aninhadas.

GABARITO: CERTO.
COMENTÁRIO: Um dos objetivos da 1FN é eliminar tabelas aninhadas, ou seja,
se a tabela tiver muitas colunas, que dê a impressão que poderia ser dividida em duas
tabelas, teremos que criar novas tabelas. Exemplo: você tem uma tabela que contém
dados do cliente e do vendedor. Para colocar na 1FN você precisa criar uma tabela
para os dados do cliente e outra diferente para os dados do vendedor.

10.4 NÍVEL DE ABSTRAÇÃO

1. O nível interno tem um esquema interno que descreve a estrutura de


armazenamento físico da base de dados. O esquema interno usa um modelo de dados
físico e descreve todos os detalhes de armazenamento de dados e caminhos de
acesso à base de dados; Nível de abstração baixo.

2. O nível conceitual tem um esquema conceitual que descreve a estrutura de


toda a base de dados. O esquema conceitual é uma descrição global da base de dados,
que omite detalhes da estrutura de armazenamento físico e se concentra na descrição
de entidades, tipos de dados, relacionamentos e restrições. Um modelo de dados de
alto-nível ou um modelo de dados de implementação podem ser utilizados neste
nível. Nível de abstração médio.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 22


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

3. O nível externo ou visão possui esquemas externos ou visões de usuários.


Cada esquema externo descreve a visão da base de dados de um grupo de usuários
da base de dados. Cada visão descreve, tipicamente, a parte da base de dados que
um particular grupo de usuários está interessado e esconde deste o restante da base
de dados. Um modelo de dados de alto-nível ou um modelo de dados de
implementação podem ser usados neste nível. Nível de abstração alto.

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 23


INFORMÁTICA PARA A POLÍCIA FEDERAL
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Léo Matos

PIRATARIA É CRIME!
OS PRODUTOS DO ESTÚDIO AULAS SÃO VENDIDOS
EXCLUSIVAMENTE NO PORTAL ESTUDIOAULAS.COM.BR!

NÃO DÊ LUCRO A QUEM NÃO TEVE O MÍNIMO DE


TRABALHO INTELECTUAL ENVOLVIDO!

NÃO INCENTIVE O CRIME!


DIGA NÃO A RATEIOS E PIRATARIA!

ACREDITAMOS QUE AQUELES QUE QUEREM SE TORNAR


SERVIDORES PÚBLICOS DEVEM EXIGIR HONESTIDADE E
CUMPRIMENTO DAS LEIS!

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 24

Você também pode gostar