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Aula 05

Conhecimentos de Informática p/ ATA-MF


Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins
Noções de Informática – ATA/MF
Teoria e questões comentadas
Prof. Lênin e Júnior – Aula 5

BANCO DE DADOS

SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................................................................. 2

2. Banco de Dados ............................................................................................................................. 3

3. Questões Comentadas ................................................................................................................... 56

4. Lista de questões apresentadas na aula ........................................................................................... 99

5. Gabaritos................................................................................................................................... 114

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1. APRESENTAÇÃO

Olá, Pessoal,

Que bom nos encontrarmos novamente, não?

Pois é, eu e o Jr achamos o programa deste curso um pouco diferente,


para não dizer estranho. Programação, algoritmos, banco de dados, etc,
são itens apropriados para quem é da área de TI.

Procuramos escrever um curso para leigos, mas alguns termos não


podemos evitar, pois eles serão encontrados nas questões da prova.

Agora é hora de nos concentrarmos nos estudos, certo?

Bons estudos,

Lênin e Júnior.

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2. BANCO DE DADOS

Trata-se de um conjunto agregado e estruturado (inter-relacionado) de


informações armazenadas em um sistema de computação de forma a
permitir acesso seletivo.

“Um sistema de banco de dados é um sistema computadorizado de


armazenamento de registros” (DATE, 2000).

Em outras palavras, “um banco de dados é um depósito de conjuntos de


dados relacionados” (NORTON, 1997).

Um “banco de dados” pode ser definido como um conjunto de “dados”


devidamente relacionados. Por “dados” podemos compreender como
“fatos conhecidos” que podem ser armazenados e que possuem um
significado implícito.

Em outras palavras, um banco de dados é uma coleção de dados inter-


relacionados, com algum significado inerente, isto é, informações de
interesse de uma ou mais organizações.

Um banco de dados possui as seguintes propriedades:

 é uma coleção lógica coerente de dados com um significado


inerente; uma disposição desordenada dos dados não pode ser
referenciada como um banco de dados;

 é projetado, construído e populado com dados para um propósito


específico; um banco de dados possui um conjunto pré definido de
usuários e aplicações;
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 representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de


“mini-mundo” ; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é
automaticamente refletida no banco de dados.

Quanto aos principais tipos de Banco de Dados podemos citar:

 Operacionais (Transacionais-OLTP): conjunto de dados para uso


em aplicativos enquadrados em processos funcionais e administrativos
da empresa.

 Informacionais (Analíticos-OLAP): conjunto de dados para uso em


Sistemas de Apoio a Decisão (SAD) de uma empresa. Uma parte deste
conjunto de dados é denominado Data Warehouse.
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Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD)


Programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí realizar uma
série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa, atualização,
impressão e ordenação.

Surgiram no mercado para atender a necessidade de se construir e


utilizar, de forma rápida e segura os Bancos de Dados Eletrônicos.

Os SGBDs que estão sendo mais utilizados atualmente são:

 SGBDs livres, como o MySQL que possui o código fonte aberto,


projetado para servir como opção aos SGBDs corporativos
proprietários. Apesar de seu crescimento nos últimos anos e de sua
grande popularidade, especialmente em aplicativos voltados para a
web, ainda não tem uso difundido em grandes empresas, que ainda
preferem confiar seus dados a aplicações mais “maduras” e com
maior capacidade de suporte. Há outros SGBDs livres que seguem a
linha do MySql, como o PostgreSql, por exemplo.

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Figura 1. Interface do MySQL

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 Microsoft Access (Faz parte do pacote Microsoft Office, voltado para


bancos de dados pessoais (uso doméstico) e menos robustos
(pequenas aplicações de uso não-crítico);

 BASE (Faz parte do pacote BrOffice.Org, mais voltado para uso


também doméstico);

 SGBDs comerciais e proprietários para uso corporativo, como o SQL


Server e o Oracle, utilizados em projetos mais volumosos que
envolvem bancos de dados corporativos (de grandes empresas);

Outros SGBDs podem ser destacados, como: SyBase, ADABAS, DB2, etc.

NOTA

Banco de dados eletrônico é definido como um caso especial de arquivo,


que armazena um conjunto de dados relacionados a determinado assunto
ou objetivo.

O Banco de Dados (depósito estruturado dos dados) e seu


software (SGBD) são juntos denominados de sistema de Bancos de
dados.

Quando não Utilizar um SGBD

Em algumas situações, o uso de um SGBD pode representar uma carga


desnecessária aos custos quando comparado à abordagem processamento
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tradicional de arquivos como por exemplo:

 alto investimento inicial na compra de software e hardware


adicionais;

 generalidade que um SGBD fornece na definição e processamento


de dados;

 sobrecarga na provisão de controle de segurança, controle de


concorrência, recuperação e integração de funções.

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Problemas adicionais podem surgir caso os projetistas de banco de dados


ou os administradores de banco de dados não elaborem os projetos
corretamente ou se as aplicações não são implementadas de forma
apropriada. Se o DBA não administrar o banco de dados de forma
apropriada, tanto a segurança quanto a integridade dos sistemas podem
ser comprometidas. A sobrecarga causada pelo uso de um SGBD e a má
administração justificam a utilização da abordagem processamento
tradicional de arquivos em casos como:

 o banco de dados e as aplicações são simples, bem definidas e não


se espera mudanças no projeto;

 a necessidade de processamento em tempo real de certas


aplicações, que são terrivelmente prejudicadas pela sobrecarga
causada pelo uso de um SGBD;

 não haverá múltiplo acesso ao banco de dados.

Conceitos e Arquiteturas de um SGBD

Modelos de Dados

Uma das principais características da abordagem banco de dados, é que a


mesma fornece alguns níveis de abstração de dados omitindo ao usuário
final, detalhes de como estes dados são armazenados. Um “modelo de
dados” é um conjunto de conceitos que podem ser utilizados para
descrever a estrutura “lógica” e “física” de um banco de dados. Por
“estrutura” podemos compreender o tipo dos dados, os relacionamentos e
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as restrições que podem recair sobre os dados.

Os modelos de dados podem ser basicamente de dois tipos:

* alto nível: ou modelo de dados conceitual, que fornece uma visão


mais próxima do modo como os usuários visualizam os dados realmente;

* baixo nível: ou modelo de dados físico, que fornece uma visão


mais detalhada do modo como os dados estão realmente armazenados no
computador.

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Instâncias x Esquemas

Em qualquer modelo de dados utilizado, é importante distinguir a


“descrição” do banco de dados do “banco de dados” por si próprio. A
descrição de um banco de dados é chamada de “esquema de um banco de
dados” e é especificada durante o projeto do banco de dados. Geralmente,
poucas mudanças ocorrem no esquema do banco de dados.

Os dados armazenados em um banco de dados em um determinado


instante do tempo formam um conjunto chamado de “instância do banco
de dados”. A instância altera toda vez que uma alteração no banco de
dados é feita.

O SGBD é responsável por garantir que toda instância do banco de dados


satisfaça ao esquema do banco de dados, respeitando sua estrutura e
suas restrições. O esquema de um banco de dados também pode ser
chamado de “intensão” de um banco de dados e a instância de “extensão”
de um banco de dados.

o Esquema = projeto geral do BD  os esquemas são alterados com


pouca frequência.

o Instância do BD = conjunto de informações contidas em determinado


BD em um dado momento.

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Figura 2. Modelo de SGBD

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Abstração de Dados

O sistema de bancos de dados deve prover uma visão abstrata de dados


para os usuários. A abstração se dá em três níveis:

 Nível físico: nível mais baixo de abstração. Descreve como os dados


estão realmente armazenados, englobando estruturas complexas de
baixo nível.

 Nível conceitual: descreve quais dados estão armazenados e seus


relacionamentos. Neste nível, o banco de dados é descrito através de
estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas
complexas no nível físico.

 Nível de visões do usuário: descreve partes do banco de dados, de


acordo com as necessidades de cada usuário, individualmente.

Modelos Lógicos de Dados: conjunto de ferramentas conceituais para a


descrição dos dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das
restrições de consistência e integridade. Dividem-se em: modelos
baseados em objetos (entidade-relacionamento, orientado a objetos) e
modelos baseados em registros (relacional, rede hierárquico).

As principais funções relacionadas com a Administração de Banco de


Dados são:

 realizar o projeto lógico do banco de dados;

 verificar a segurança e integridade dos dados;

 decidir como os dados são representados na base de dados ;


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 realizar o projeto físico da base de dados;

 definir os procedimentos de recuperação;

 monitorar o desempenho;

 avaliar de disponibilidade dos dados necessária para as aplicações


dos usuários e ajudar na determinação e resolução de problemas; e

 realizar ajustes apropriados à medida que ocorram mudanças de


requisitos

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“Administrar um banco de dados não significa apenas fazer o projeto


lógico e conceitual do banco, pois a administração deve prever a utilização
do sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) ao longo de vários
anos, minimizando a futura ocorrência de problemas físicos que impeçam
a disponibilidade dos dados.”

As Linguagens para Manipulação de Dados

Para a definição dos esquemas conceitual e interno pode-se utilizar uma


linguagem chamada DDL (Data Definition Language - Linguagem de
Definição de Dados). O SGBD possui um compilador DDL que permite a
execução das declarações para identificar as descrições dos esquemas e
para armazená-las no catálogo do SGBD. A DDL é utilizada em SGBDs
onde a separação entre os níveis interno e conceitual não é muito clara.

Em um SGBD em que a separação entre os níveis conceitual e interno são


bem claras, é utilizado uma outra linguagem, a SDL (Storage Definition
Language - Linguagem de Definição de Armazenamento) para a
especificação do esquema interno. A especificação do esquema conceitual
fica por conta da DDL.

Em um SGBD que utiliza a arquitetura três esquemas, é necessária a


utilização de mais uma linguagem para a definição de visões, a VDL
(Vision Definition Language - Linguagem de Definição de Visões).

Uma vez que o esquema esteja compilado e o banco de dados esteja


populado, usa-se uma linguagem para fazer a manipulação dos dados, a
DML (Data Manipulation Language - Linguagem de Manipulação de
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Dados).

Os Módulos Componentes de um SGBD

Um SGBD é um sistema complexo, formado por um conjunto muito


grande de módulos. A figura na próxima página mostra um esquema da
estrutura de funcionamento de um SGBD.

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Classificação dos SGBDs

O principal critério para se classificar um SGBD é o modelo de dados no


qual é baseado. A grande maioria dos SGBDs contemporâneos são
baseados no modelo relacional, alguns em modelos conceituais e alguns
em modelos orientados a objetos. Outras classificações são:

* usuários: um SGBD pode ser mono-usuário, comumente utilizado


em computadores pessoais ou multiusuários, utilizado em estações de
trabalho, mini-computadores e máquinas de grande porte;

* localização: um SGBD pode ser localizado ou distribuído; se ele for


localizado, então todos os dados estarão em uma máquina (ou em um
único disco) ou distribuído, onde os dados estarão distribuídos por
diversas máquinas (ou diversos discos);

* ambiente: ambiente homogêneo é o ambiente composto por um


único SGBD e um ambiente heterogêneo é o ambiente compostos por
diferentes SGBDs.

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Figura 3: Estrutura de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Usuários
Para um grande banco de dados, existe um grande número de pessoas
envolvidas, desde o projeto, uso até manutenção. São elas:

1. Administrador de Banco de Dados (DBA)

Em um ambiente de banco de dados, o recurso primário é o banco de


dados por si só e o recurso secundário o SGBD e os softwares
relacionados. A administração destes recursos cabe ao Administrador de
Banco de Dados, o qual é responsável pela autorização de acesso ao
banco de dados e pela coordenação e monitoração de seu uso.

2. Projetista de Banco de Dados

O Projetista de Banco de Dados é responsável pela identificação dos dados


que devem ser armazenados no banco de dados, escolhendo a estrutura
correta para representar e armazenar dados. Muitas vezes, os projetistas
de banco de dados atuam como “staff” do DBA, assumindo outras
responsabilidades após a construção do banco de dados. É função do
projetista também avaliar as necessidades de cada grupo de usuários para
definir as visões que serão necessárias, integrando-as, fazendo com que o
banco de dados seja capaz de atender a todas as necessidades dos
usuários.

3. Usuários Finais
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Existem basicamente três categorias de usuários finais que são os


usuários finais do banco de dados, fazendo consultas, atualizações e
gerando documentos:

* usuários casuais: acessam o banco de dados casualmente, mas que


podem necessitar de diferentes informações a cada acesso; utilizam
sofisticadas linguagens de consulta para especificar suas necessidades;

* usuários novatos ou paramétricos: utilizam porções pré-definidas do


banco de dados, utilizando consultas preestabelecidas que já foram
exaustivamente testadas;

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* usuários sofisticados: são usuários que estão familiarizados com o


SGBD e realizam consultas complexas.

4. Analistas de Sistemas e Programadores de Aplicações

Os analistas determinam os requisitos dos usuários finais e desenvolvem


especificações para transações que atendam estes requisitos, e os
programadores implementam estas especificações como programas,
testando, depurando, documentando e dando manutenção no mesmo. É
importante que, tanto analistas quanto programadores, estejam a par dos
recursos oferecidos pelo SGBD.

Modelagem de Dados Utilizando o Modelo Entidade


Relacionamento (ER)
O modelo Entidade-Relacionamento é um modelo de dados conceitual de
alto nível, cujos conceitos foram projetados para estar o mais próximo
possível da visão que o usuário tem dos dados, não se preocupando em
representar como estes dados estarão realmente armazenados. O modelo
ER é utilizado principalmente durante o processo de projeto de banco de
dados.

Modelo de Dados Conceitual de Alto Nível

A figura abaixo faz uma descrição simplificada do processo de projeto de


um banco de dados.
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Entidades e Atributos

O objeto básico tratado pelo modelo ER é a “entidade”, que pode ser


definida como um objeto do mundo real, concreto ou abstrato e que
possui existência independente. Cada entidade possui um conjunto
particular de propriedades que a descreve chamado “atributos”. Um
atributo pode ser dividido em diversas sub-partes com significado
independente entre si, recebendo o nome de “atributo composto”. Um
atributo que não pode ser subdividido é chamado de “atributo simples” ou
“atômico”.

Os atributos que podem assumir apenas um determinado valor em uma


determinada instância é denominado “atributo simplesmente valorado”,
enquanto que um atributo que pode assumir diversos valores em uma
mesma instância é denominado “multi valorado”.

Um atributo que é gerado a partir de outro atributo é chamado de


“atributo derivado”.

Tipos Entidade, Conjunto de Valores, Atributo Chave

Um banco de dados costuma conter grupos de entidades que são


similares, possuindo os mesmos atributos, porém, cada entidade com
seus próprios valores para cada atributo. Este conjunto de entidades
similares definem um “tipo entidade”. Cada tipo entidade é identificada
por seu nome e pelo conjunto de atributos que definem suas
propriedades. A descrição do tipo entidade é chamada de “esquema do
tipo entidade”, especificando o nome do tipo entidade, o nome de cada
um de seus atributos e qualquer restrição que incida sobre as entidades.
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Uma restrição muito importante em uma entidade de um determinado tipo


entidade é a “chave”. Um tipo entidade possui um atributo cujos valores
são distintos para cada entidade individual. Este atributo é chamado
“atributo chave” e seus valores podem ser utilizados para identificar cada
entidade de forma única. Muitas vezes, uma chave pode ser formada pela
composição de dois ou mais atributos. Uma entidade pode também ter
mais de um atributo chave.

Cada atributo simples de um tipo entidade está associado com um


conjunto de valores denominado “domínio”, o qual especifica o conjunto

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de valores que podem ser designados para este determinado atributo para
cada entidade.

Tipos e Instâncias de Relacionamento

Além de conhecer detalhadamente os tipos entidade, é muito importante


conhecer também os relacionamentos entre estes tipos entidades.

Um “tipo relacionamento” R entre n entidades E1, E2, ..., En, é um


conjunto de associações entre entidades deste tipo. Informalmente
falando, cada instância de relacionamento r1 em R é uma associação de
entidades, onde a associação inclui exatamente uma entidade de cada tipo
entidade participante no tipo relacionamento. Isto significa que estas
entidades estão relacionadas de alguma forma no mini-mundo. A figura a
seguir mostra um exemplo entre dois tipos entidade (empregado e
departamento) e o relacionamento entre eles (trabalha para). Repare que
para cada relacionamento, participam apenas uma entidade de cada tipo
entidade, porém, uma entidade pode participar de mais do que um
relacionamento.

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Outras Características de um Relacionamento

Relacionamentos como Atributos

Algumas vezes é conveniente pensar em um relacionamento como um


atributo. Considere o exemplo da figura 5. Podemos pensar departamento
como sendo um atributo da entidade empregado, ou empregado, como
um atributo multivalorado da entidade departamento. Se uma entidade

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não possuir existência muito bem definida, talvez seja mais interessante
para a coesividade do modelo lógico que ela seja representada como um
atributo.

Nomes de Papéis e Relacionamentos Recursivos

Cada tipo entidade que participa de um tipo relacionamento desempenha


um papel particular no relacionamento. O nome do papel representa o
papel que uma entidade de um tipo entidade participante desempenha no
relacionamento. No exemplo da figura 5, nós temos o papel empregado
ou trabalhador para o tipo entidade EMPREGADO e o papel departamento
ou empregador para a entidade DEPARTAMENTO. Nomes de papéis não
são necessariamente importantes quando todas as entidades participantes
desempenham papéis diferentes. Algumas vezes, o papel torna-se
essencial para distinguir o significado de cada participação. Isto é muito
comum em “relacionamentos recursivos”.

Um relacionamento recursivo é um relacionamento entre entidades do


mesmo tipo entidade. Veja o exemplo da figura abaixo.

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No exemplo, temos um relacionamento entre o tipo entidade


EMPREGADO, onde um empregado pode supervisionar outro empregado e
um empregado pode ser supervisionado por outro empregado.

Restrições em Tipos Relacionamentos

Geralmente, os tipos relacionamentos sofrem certas restrições que


limitam as possíveis combinações das entidades participantes. Estas

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restrições são derivadas de restrições impostas pelo estado destas


entidades no mini-mundo. Veja o exemplo.

No exemplo anterior, temos a seguinte situação: um empregado pode


gerenciar apenas um departamento, enquanto que um departamento,
pode ser gerenciado por apenas um empregado. A este tipo de restrição,
nós chamamos cardinalidade. A cardinalidade indica o número de
relacionamentos dos quais uma entidade pode participar. A cardinalidade
pode ser: 1:1, 1:N, M:N. No exemplo em questão, a cardinalidade é 1:1,
pois cada entidade empregado pode gerenciar apenas um departamento e
um departamento pode ser gerenciado por apenas um empregado. No
exemplo da figura 5, no relacionamento EMPREGADO Trabalha Para
DEPARTAMENTO, o relacionamento é 1:N, pois um empregado pode
trabalhar em apenas um departamento, enquanto que um departamento
pode possuir vários empregados. Na figura abaixo temos um exemplo de
um relacionamento com cardinalidade N:M.
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Temos que um empregado pode trabalhar em vários projetos enquanto


que um projeto pode ter vários empregados trabalhando.

Outra restrição muito importante é a participação. A participação define


a existência de uma entidade através do relacionamento, podendo ser
parcial ou total.

Veja o exemplo da figura 7. A participação do empregado é parcial, pois


nem todo empregado gerencia um departamento, porém a participação do
departamento neste relacionamento é total, pois todo departamento
precisa ser gerenciado por um empregado. Desta forma, todas as
entidades do tipo entidade DEPARTAMENTO precisam participar do
relacionamento, mas nem todas as entidade do tipo entidade
EMPREGADO precisam participar do relacionamento.

Já no exemplo da figura 5, ambas as participações são totais pois todo


empregado precisa trabalhar em um departamento e todo departamento
tem que ter empregados trabalhando nele.

Estas restrições são chamadas de restrições estruturais.

Algumas vezes, torna-se necessário armazenar um atributo no tipo


relacionamento. Veja o exemplo da figura 8. Eu posso querer saber em
que dia o empregado passou a gerenciar o departamento. É difícil
estabelecer a qual tipo entidade pertence atributo, pois o mesmo é
definido apenas pela existência do relacionamento. Quando temos
relacionamentos com cardinalidade 1:1, podemos colocar o atributo em
uma das entidades, de preferência, em uma cujo tipo entidade tenha
participação total. No caso, o atributo poderia ir para o tipo entidade
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departamento. Isto porque nem todo empregado participará do


relacionamento. Caso a cardinalidade seja 1:N, então podemos colocar o
atributo no tipo entidade com participação N. Porém, se a cardinalidade
for N:M, então o atributo deverá mesmo ficar no tipo relação. Veja o
exemplo da figura 8. Caso queiramos armazenar quantas horas cada
empregado trabalhou em cada projeto, então este deverá ser um atributo
do relacionamento.

Tipos Entidades Fracas

Alguns tipos entidade podem não ter um atributo chave por si só. Isto
implica que não poderemos distinguir algumas entidades por que as

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combinações dos valores de seus atributos podem ser idênticas. Estes


tipos entidade são chamados entidades fracas. As entidades deste tipo
precisam estar relacionadas com uma entidade pertencente ao tipo
entidade proprietária. Este relacionamento é chamado de
relacionamento identificador. Veja o exemplo da figura.

O tipo entidade DEPENDENTE é uma entidade fraca pois não possui um


método de identificar uma entidade única. O EMPREGADO não é uma
entidade fraca pois possui um atributo para identificação (atributo chave).
O número do RG de um empregado identifica um único empregado.
Porém, um dependente de 5 anos de idade não possui necessariamente
um documento. Desta forma, esta entidade é um tipo entidade fraca. Um
tipo entidade fraca possui uma chave parcial, que juntamente com a
chave primária da entidade proprietária forma uma chave primária
composta. Neste exemplo: a chave primária do EMPREGADO é o RG. A
chave parcial do DEPENDENTE é o seu nome, pois dois irmãos não podem
ter o mesmo nome. Desta forma, a chave primária desta entidade fica
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sendo o RG do pai ou mãe mais o nome do dependente.

Todos os exemplos vistos acima foram para relacionamentos binários, ou


seja, entre dois tipos entidades diferentes ou recursivos. Porém, o modelo
entidade relacionamento não se restringe apenas a relacionamentos
binários. O número de entidades que participam de um tipo
relacionamento é irrestrito e armazenam muito mais informações do que
diversos relacionamentos binários. Considere o seguinte exemplo:

Um motorista pode efetuar uma viagem para uma localidade dirigindo um


determinado caminhão em uma determinada data.

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Se efetuarmos três relacionamentos binários, não teremos estas


informações de forma completa como se criássemos um relacionamento
ternário. Veja o resultado como fica no exemplo da figura.

Diagrama Entidade Relacionamento

O diagrama Entidade Relacionamento é composto por um conjunto de


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objetos gráficos que visa representar todos os objetos do modelo Entidade


Relacionamento tais como entidades, atributos, atributos chaves,
relacionamentos, restrições estruturais, etc.

O diagrama ER fornece uma visão lógica do banco de dados, fornecendo


um conceito mais generalizado de como estão estruturados os dados de
um sistema.

Os objetos que compõem o diagrama ER estão listados a seguir, na figura


seguinte.

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TIPO
ENTIDADE ATRIBUTO

ATRIBUTO
TIPO ENTIDADE CHAVE
FRACA
ATRIBUTO
MULTI
VALORADO
TIPO
RELACIONAMENTO

ATRIBUTO
COMPOSTO
TIPO
RELACIONAMENTO
IDENTIFICADOR
ATRIBUTO
DERIVADO

1 N
E1 R E2 E1 R E2

Taxa de Cardinalidade 1:N para Participação Parcial de E1 em R,


E1:E2 em R Participação Total de E2 em R

(min, max)
R E1

Restrição Estrutural (min,max) na


Participação de E1 em R

Figura: Objetos que Compõem o Diagrama ER

O Modelo Relacional
O modelo relacional foi criado por Codd em 1970 e tem por finalidade
representar os dados como uma coleção de relações, onde cada relação é
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representada por uma tabela, composta por linhas, colunas e chaves


primárias, relacionadas por meio de chaves estrangeiras.

Quando uma relação é pensada como uma tabela de valores, cada linha
nesta tabela representa uma coleção de dados relacionados. Estes valores
podem ser interpretados como fatos descrevendo uma instância de uma
entidade ou de um relacionamento. O nome da tabela e das colunas desta
tabela são utilizados para facilitar a interpretação dos valores
armazenados em cada linha da tabela. Todos os valores em uma coluna
são necessariamente do mesmo tipo.

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Na terminologia do modelo relacional, cada tabela é chamada de relação;


uma linha de uma tabela é chamada de tupla; o nome de cada coluna é
chamado de atributo; o tipo de dado que descreve cada coluna é
chamado de domínio.

Domínios, Tuplas, Atributos e Relações

Um domínio D é um conjunto de valores atômicos, sendo que por


atômico, podemos compreender que cada valor do domínio é indivisível.
Durante a especificação do domínio é importante destacar o tipo, o
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tamanho e a faixa do atributo que está sendo especificado. Por exemplo:

Coluna Tipo Tamanho Faixa


RG Numérico 10,0 03000000-25999999
Nome Caracter 30 a-z, A-Z
Salário Numérico 5,2 00100,00-12999,99

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Um esquema de relação R, denotado por R(A1, A2, ... , An), onde cada
atributo Ai é o nome do papel desempenhado por um domínio D no
esquema relação R, onde D é chamado domínio de Ai e é denotado por
dom(Ai). O grau de uma relação R é o número de atributos presentes em
seu esquema de relação.

A instância r de um esquema relação denotado por r(R) é um conjunto


de n-tuplas r = [t1, t2, ... , tn] onde os valores de [t1, t2, ... , tn] devem
estar contidos no domínio D. O valor nulo também pode fazer parte do
domínio de um atributo e representa um valor não conhecido para uma
determinada tupla.

Atributo Chave de uma Relação


Uma relação pode ser definida como um conjunto de tuplas distintas. Isto
implica que a combinação dos valores dos atributos em uma tupla não
pode se repetir na mesma tabela. Existirá sempre um subconjunto de
atributos em uma tabela que garantem que não haverá valores repetidos
para as diversas tuplas da mesma, garantindo que t1[SC]  t2[SC].

SC é chamada de superchave de um esquema de relação. Toda relação


possui ao menos uma superchave - o conjunto de todos os seus atributos.
Uma chave C de um esquema de relação R é uma superchave de R com
a propriedade adicional que removendo qualquer atributo A de K, resta
ainda um conjunto de atributos K’ que não é uma superchave de R. Uma
chave é uma superchave da qual não se pode extrair atributos. Por
exemplo, o conjunto: (RA, Nome, Endereço) é uma superchave para
estudante, porém, não é uma chave, pois se tirarmos o campo Endereço
continuaremos a ter uma superchave. Já o conjunto (Nome da Revista,
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Volume, No da Revista) é uma superchave e uma chave, pois qualquer um


dos atributos que retirarmos, deixaremos de ter uma superchave, ou seja,
(Nome da Revista, Volume) não identifica uma única tupla.

Em outras palavras, uma superchave é uma chave composta, ou seja,


uma chave formada por mais que um atributo. Veja o exemplo abaixo:

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Tabela DEPENDENTES

RG Nome Dt. Relação Sexo


Responsável Dependente Nascimento

10101010 Jorge 27/12/86 Filho Masculino

10101010 Luiz 18/11/79 Filho Masculino

20202020 Fernanda 14/02/69 Conjuge Feminino

20202020 Angelo 10/02/95 Filho Masculino

30303030 Fernanda 01/05/90 Filho Feminino

Quando uma relação possui mais que uma chave (não confundir com
chave composta) - como por exemplo RG e CIC para empregados - cada
uma destas chaves são chamadas de chaves candidatas (ou
alternativa). Uma destas chaves candidatas deve ser escolhida como
chave primária.

Uma chave estrangeira CE de uma tabela R1 em R2 ou vice-versa,


especifica um relacionamento entre as tabelas R1 e R2.

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Dependência Funcional e Normalização

Dependência Funcional

Uma dependência funcional é uma restrição entre dois conjuntos de


atributos de uma base de dados. Suponha que o esquema de uma base de
dados R possua n atributos A1, A2, ..., An; pense em R = { A1, A2, ... , An
} como a representação universal da base de dados. Uma dependência
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funcional, representada por X  Y entre dois conjuntos de atributos X e Y


que são subconjuntos de R especificam uma restrição nas tuplas que
podem compor uma instância relação r de R. A restrição estabelece que
para qualquer par de tuplas t1 e t2 em r de forma que t1.[X] = t2.[X], é
obrigado a existir t1.[Y] = t2.[Y]. Isto significa que os valores do
componente Y em uma tupla em r depende de, ou é determinada
pelos valores do componente X. Para X  Y lê-se: Y é funcionalmente
dependente de X, ou X infere sobre Y.

Para a base de dados do apêndice A temos como exemplo as seguintes


dependências funcionais:

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1. RG  { Nome, CIC, Depto., RG_Supervisor, Salário }

2. Número_Projeto  { Nome_Projeto, Localização }

3. { RG_Empregado, Número_Projeto }  Horas

*além de outras.

A dependência 1 implica que o número de um RG define de forma única o


nome do empregado e o CIC do empregado. A dependência 2 implica que
o número do projeto define de forma única o nome do projeto e sua
localização e a dependência 3 implica que o
RG do empregado mais o número do projeto define de forma única o
número de horas que o empregado trabalhou no projeto. A especificação
das inferências deve ser elaborada pelo projetista de banco de dados em
conjunto com o analista de sistemas, pois os mesmos deverão ter
conhecimento da semântica da base de dados.

Normalização

O processo de normalização pode ser visto como o processo no qual são


eliminados esquemas de relações (tabelas) não satisfatórios,
decompondo-os, através da separação de seus atributos em esquemas de
relações menos complexas mas que satisfaçam as propriedades
desejadas. 07409679409

O processo de normalização como foi proposto inicialmente por Codd


conduz um esquema de relação através de um bateria de testes para
certificar se o mesmo está na 1a, 2a e 3a Formas Normais. Estas três
Formas Normais são baseadas em dependências funcionais dos atributos
do esquema de relação.

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1a Forma Normal

A 1a Forma Normal prega que todos os atributos de uma tabela devem


ser atômicos (indivisíveis), ou seja, não são permitidos atributos
multivalorados, atributos compostos ou atributos multivalorados
compostos. Leve em consideração o esquema a seguir:

 CLIENTE

1. Código

2. { Telefone }

3. Endereço: ( Rua, Número, Cidade )

gerando a tabela resultante:

Telefone 1 Endereço

Cliente Código Telefone n Rua No Cidade

sendo que a mesma não está na 1a Forma Normal pois seus atributos não
são atômicos. Para que a tabela acima fique na 1a Forma Normal temos
que eliminar os atributos não atômicos, gerando as seguintes tabelas
como resultado:

Cliente Código Rua Número Cidade

07409679409

Cliente_Telefone Código_Cliente Telefone_Cliente

2a Forma Normal

A 2a Forma Normal prega o conceito da dependência funcional total.


Uma dependência funcional X  Y é total se removemos um atributo A
qualquer do componente X e desta forma, a dependência funcional deixa
de existir. A dependência funcional X  Y é uma dependência funcional

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parcial se existir um atributo A qualquer do componente X que pode ser


removido e a dependência funcional X  Y não deixa de existir.

{ RG_Empregado, Número_Projeto }  Horas

é uma dependência funcional total, pois se removermos o atributo


RG_Empregado ou o atributo Número_Projeto, a dependência
funcional deixa de existir.

Uma tabela T está na 2a Forma Normal se estiver na 1a Forma Normal e


todo atributo que não compõem a chave primária C for totalmente
funcionalmente dependente da chave primária C. Se uma tabela não está
na 2a Forma Normal a mesma pode ser normalizada gerando outras
tabelas cujos atributos que não façam parte da chave primária sejam
totalmente funcionalmente dependente da mesma, ficando a tabela na 2a
Forma Normal.

3a Forma Normal

A 3a Forma Normal prega o conceito de dependência transitiva. Uma


dependência funcional X  Y em uma tabela T é uma dependência
transitiva se existir um conjunto de atributos Z que não é um subconjunto
de chaves de T e as dependências X  Z, Z  Y, são válidas. Considere a
seguinte tabela como exemplo:

Empregado RG Nome No_Departamento Nome_Depto RG_Ger_Depto

07409679409

onde temos a seguinte dependência transitiva:

RG  { Nome_Depto, RG_Ger_Depto }

RG  No_Departamento

No_Departamento  { Nome_Depto, RG_Ger_Depto }

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Porém, verifique o caso da tabela abaixo:

Empregado RG CIC Nome No_Funcional

Neste caso, a dependência transitiva:

RG  { Nome, No_Funcional }

RG  CIC

CIC  { Nome, No_Funcional }

não é valida pois o atributo CIC é uma chave candidata.

Uma tabela está na 3a Forma Normal se estiver na 2a Forma Normal e não


houver dependência transitiva entre atributos não chave.

Exemplo de um Banco de Dados

Tabela EMPREGADO

Nome RG CIC Depto. RG Supervisor Salário

João Luiz 10101010 11111111 1 NULO 3.000,00

Fernando 20202020 22222222 2 10101010 2.500,00

Ricardo 30303030 33333333 2 10101010 2.300,00

Jorge 40404040 44444444


07409679409
2 20202020 4.200,00

Renato 50505050 55555555 3 20202020 1.300,00

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Tabela DEPARTAMENTO Tabela PROJETO

Nome Número RG Gerente Nome Número Localização

Contabilidade 1 10101010 Financeiro 1 5 São Paulo

Engenharia Civil 2 30303030 Motor 3 10 Rio Claro

Engenharia Mecânica 3 20202020 Prédio Central 20 Campinas

Tabela DEPENDENTES

RG Responsável Nome Dependente Dt. Nascimento Relação Sexo

10101010 Jorge 27/12/86 Filho Masculino

10101010 Luiz 18/11/79 Filho Masculino

20202020 Fernanda 14/02/69 Conjuge Feminino

20202020 Angelo 10/02/95 Filho Masculino

30303030 Adreia 01/05/90 Filho Feminino

Tabela Departamento_Projeto Tabela EMPREGADO_PROJETO

Número Depto. Número Projeto RG Empregado Número Projeto Horas

2 5 20202020 5 10

3 10 20202020 10 25

2 20 30303030 5 35

40404040 20 50
07409679409

50505050 20 35

Structured Query Language - SQL


Quando os Bancos de Dados Relacionais estavam sendo desenvolvidos,
foram criadas linguagens destinadas à sua manipulação. O Departamento
de Pesquisas da IBM, desenvolveu a SQL como forma de interface para o
sistema de BD relacional denominado SYSTEM R, início dos anos 70. Em
1986 o American National Standard Institute ( ANSI ), publicou um padrão
SQL.

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A SQL estabeleceu-se como linguagem padrão de Banco de Dados


Relacional.

SQL apresenta uma série de comandos que permitem a definição dos


dados, chamada de DDL (Data Definition Language), composta entre
outros pelos comandos Create, que é destinado a criação do Banco de
Dados, das Tabelas que o compõe, além das relações existentes entre as
tabelas. Como exemplo de comandos da classe DDL temos os comandos
Create, Alter e Drop.

Os comandos da série DML (Data Manipulation Language), destinados a


consultas, inserções, exclusões e alterações em um ou mais registros de
uma ou mais tabelas de maneira simultânea. Como exemplo de comandos
da classe DML temos os comandos Select, Insert, Update e Delete.

Uma subclasse de comandos DML, a DCL (Data Control Language), dispõe


de comandos de controle como Grant e Revoke.

A Linguagem SQL tem como grandes virtudes sua capacidade de gerenciar


índices, sem a necessidade de controle individualizado de índice corrente,
algo muito comum nas linguagens de manipulação de dados do tipo
registro a registro. Outra característica muito importante disponível em
SQL é sua capacidade de construção de visões, que são formas de
visualizarmos os dados na forma de listagens independente das tabelas e
organização lógica dos dados.

Outra característica interessante na linguagem SQL é a capacidade que


dispomos de cancelar uma série de atualizações ou de as gravarmos,
depois de iniciarmos uma seqüência de atualizações. Os comandos
Commit e Rollback são responsáveis por estas facilidades.
07409679409

Devemos notar que a linguagem SQL consegue implementar estas


soluções, somente pelo fato de estar baseada em Banco de Dados, que
garantem por si mesmo a integridade das relações existentes entre as
tabelas e seus índices.

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Comandos de Modificações do Esquema e Criação de Banco de


Dados

COMANDO CREATE
Este comando permite a criação de tabelas no banco de dados ou mesmo
de sua criação.

CREATE DATABASE < nome_db >;

onde: nome_db - indica o nome do Banco de Dados a ser criado.

Sintaxe:

CREATE TABLE < nome_tabela >

( nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],

nome_atributo2 < tipo > [ NOT NULL ],

......

nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ] ) ;

onde:

nome_table - indica o nome da tabela a ser criada.

nome_atributo - indica o nome do campo a ser criado na tabela.

tipo - indica a definição do tipo de atributo ( integer(n),


char(n),

real(n,m), date... ).
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n- número de dígitos ou de caracteres

m- número de casas decimais

Exemplo: CREATE DATABASE TRABALHO;

O comando acima criou um Banco de Dados, porém este na verdade não


passa de uma abertura no diretório, pois não conta com nenhuma tabela.
Agora criaremos as tabelas que estarão contidas no Banco de Dados
TRABALHO. A primeira Tabela será a de Departamentos (DEPT). Esta

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tabela conterá além dos campos também sua chave primária, suas chaves
estrangeiras e também seus índices. A segunda tabela será a de
Empregados (EMP), que também será criada. Não devemos esquecer de
primeiramente abrirmos o Banco de Dados. Diferentemente do que ocorre
em alguns aplicativos, em SQL o fato de criarmos um Banco de Dados,
não significa que o banco recém criado já está preparado para utilização.
A instrução a seguir, providencia a abertura do Banco de Dados criado.

OPEN DATABASE TRABALHO;

Agora estamos prontos para criarmos as tabelas necessárias. Lembramos


aos Estudantes, que o Arquivo TABS.SQL, contém todas as instruções
necessárias para criação do Banco de Dados Trabalho e de suas tabelas.
Já o Arquivo DADOS.SQL irá popular estas tabelas. Para efeitos didáticos,
criamos as tabelas de forma que sua população, em outras palavras os
dados, sejam facilmente referenciáveis pelos estudantes. Assim sendo, na
tabela de departamentos, contamos com 5 departamentos, cada um deles
tendo seu gerente. Todos os “gerentes” tem nomes de cantoras brasileiras
(Gal Costa, Marina Lima, etc), todos os “operários” tem nomes de
jogadores de futebol, todas as vendedoras tem nomes de jogadoras de
volei, todas as balconistas tem nome de jogadoras de basquete e o
presidente da empresa exemplo, tem o mesmo nome do presidente do
Brasil. Desta forma os testes devem resultar em grupos bastante
definidos. Assim se você estiver listando Gerentes e aparecer um
homônimo da Ana Paula (jogadora de volei), verifique sua query
atentamente, pois muito provavelmente a mesma estará errada.

create table Dept


07409679409

(DepNume integer(4) not null,

DepNome char(20) not null,

DepLoca char(20) not null,

DepOrca integer(12,2),

primary key (DepNume)

);

create unique index DepNum on Dept (DepNume asc);

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Note-se que a chave primária já está definida juntamente com o registro


da tabela. A criação do índice, que por razões óbvias deve ser criado após
a tabela, naturalmente é um comando totalmente independente do
primeiro create, que serviu para criar a tabela e suas característica
básicas.

Vamos analisar o código necessário para a criação da tabela de


empregados, apresentado a seguir:

create table Emp

(EmpNume integer(5) not null,

EmpNome char(30) not null,

EmpGere integer(5) ,

EmpServ char(20) ,

DepNume integer(4) not null,

EmpAdmi date not null,

EmpSala integer(10,2),

EmpComi integer(10,2),

primary key (EmpNume),

foreign key has (DepNume)

references Dept

on delete restrict
07409679409

on update cascade

);

create unique index EmpNum on Emp (EmpNume asc);

create index EmpDep on Emp (DepNume asc);

A Tabela de Empregados não poderia ter sido criada antes da Tabela de


Departamento, pois contém uma referência direta àquela tabela. Quando
declaramos que DepNume é chave estrangeira, promovemos de fato a

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ligação do cadastro de empregados como o cadastro de departamentos.


Ao restringirmos as exclusões, permitimos a existência de funcionários
não alocados a nenhum departamento. Apesar desta prática ser contrária
a tese de que devemos possuir apenas tuplas perfeitamente relacionáveis
em nossas tabelas, podemos deixar esta pequena abertura, pois um
usuário que excluísse inadvertidamente determinado departamento,
acabaria por excluir também uma grande quantidade de funcionários, que
estivessem ligados a este departamento.

Já a atualização em cascata dos códigos de departamento é uma boa


providência, na medida em que teremos, uma vez alterado algum código
de departamento, a atualização imediata de todos os funcionários
pertencentes ao departamento cujo código foi modificado.

Comando Drop

Este comando elimina a definição da tabela, seus dados e referências.

Sintaxe:

DROP TABLE < nome_tabela > ;

Ex:

DROP TABLE EMP;

Comando Alter

Este comando permite inserir/eliminar atributos nas tabelas já existentes.


07409679409

Comando:

ALTER TABLE < nome_tabela > ADD / DROP (

nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],

nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ] ) ;

Não existe nenhum comando SQL que permita eliminar algum atributo de
uma relação já definida. Assim caso você desejar eliminar uma chave
primária devidamente referenciada em outra tabela como chave

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estrangeira, ao invés de obter a eliminação do campo, obterá apenas um


erro.

Além do comando DROP que poderá eliminar uma tabela e suas relações,
também podemos criar uma relação que tenha os atributos que se deseja,
copiar-se a relação antiga sobre a nova e apgando-se então a relação que
originalmente desejávamos eliminar.

Ex:

ALTER TABLE DEPT (

ADD DEPSALA DECIMAL (10,2) );

Inserções, Alterações e Exclusões

INSERIR (INSERT)
INSERT INTO <tabela> [<campos>] [VALUES <valores>]

Ex:

INSERT INTO DEPT;

Possibilita a inserção de registros de forma interativa.

INSERT INTO DEPT (DEPNUME,DEPNOME,DEPLOCA) VALUES


(70,"PRODUCAO","RIO DE JANEIRO");

Possibilita a inserção de registros em tabelas sem digitação dos


dados. 07409679409

ATUALIZAR (UPDATE)
UPDATE <tabela> SET <campo> = <expressão> [WHERE <condição>];

Ex:

UPDATE EMP SET EMPSALA = EMPSALA* 1.2 WHERE EMPSALA< 1000;

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EXCLUIR (DELETE)
DELETE FROM <tabela> [WHERE <condição>];

Ex:

DELETE FROM emp WHERE EMPSALA > 5000;

Nessa aula utilizaremos o Microsoft Access para realçar alguns conceitos


relacionados a banco de dados, estão prontos?

Microsoft Access
Ao acessarmos o Microsoft Access, teremos acesso à área de trabalho
listada a seguir:

07409679409

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Antes de criar um banco de dados do Access, você deve responder a estas


perguntas:

 Qual a finalidade deste banco de dados e quem o utilizará?

 Quais tabelas (dados) este banco de dados conterá? Por exemplo, uma
tabela simples de contatos pessoais apresentará campos como:

o nome

o e-mail

o endereço

o telefone residencial

o telefone comercial

o telefone celular

Quando preenchemos um conjunto de campos de cada contato pessoal


com seus dados, criamos um registro. Então, uma tabela de contatos que
possui dados de vinte contatos possui vinte registros. Cada registro é
formado pelos campos da tabela preenchidos. Cada contanto pessoal
armazenado está em um registro, ou seja, em uma linha da tabela.

 De quais consultas e relatórios os usuários deste banco de dados


precisam?

 Que formulários você precisa criar?

Tendo as respostas em mente, vamos à criação do banco de dados.


07409679409

Inicialmente, execute o aplicativo em seu computador.

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Agora, vamos acessar o menu Arquivo -> Novo.

07409679409

No Access você deverá salvar o arquivo antes de usá-lo, diferentemente


do que ocorre com os demais aplicativos do Office.

Conforme visto na figura, existem várias opções que podem ser


escolhidas. Para essa aula, escolheremos a opção “Banco de dados em
branco...”, e, a seguir, clicaremos no botão "Criar”.

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Salve o arquivo em um diretório qualquer, com qualquer nome. O Access


cria o arquivo no disco e exibe a principal janela de sua área de trabalho:

07409679409

Observe, na janela anterior, os seguintes objetos: Tabelas, Consultas,


Formulários, Relatórios, Páginas, Macros e Módulos. Vamos à
descrição dos principais.

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Tabelas
Como já comentamos, no Access as informações são armazenadas em
tabelas, também chamadas de relações. A tabela nada mais é do que
uma matriz com linhas e colunas, sendo as colunas chamadas de campos
e as linhas de registros.

IMPORTANTE

Tabela: Estrutura bidimensional formada por linhas e colunas,


para armazenar os dados. Todos os bancos de dados contêm uma
ou mais tabelas.

Criaremos uma tabela no modo Design, para que possamos ver com
detalhes as características dos campos.

- Aplique um duplo clique em Criar tabela no modo Design.

- Na janela que se abre, digite “NomeContato” em Nome do campo e


pressione Enter.

- Selecione Texto na caixa de seleção Tipo de dados:

Os tipos de dados que podem ser selecionados estão especificados a


seguir: 07409679409

- Texto: Dados gerais. Suporta letras, números e caracteres especiais.


Pode armazenar por linha (registro), um máximo de 255 caracteres;

- Memorando: Muito parecido com o tipo texto, porém suporta um limite


de 65.535 caracteres por linha;

- Número: Valores numéricos, que podem ser atribuídos dentre os


seguintes tipos: Byte - números inteiros que podem variar de 0 a 255;
inteiro - números inteiros que podem variar de -32.768 a 32.767; inteiro
longo - números inteiros que podem variar de - 2.147.483.648 a
2.147.483.647; dentre outros;

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- Data / Hora: Armazena datas válidas de 1º de janeiro de 100 a 31 de


dezembro de 9999, incluindo os anos bissextos;

- Unidade Monetária: Armazena valores numéricos formatados com até


4 dígitos à direita da casa decimal e até 15 à esquerda;

- AutoNumeração: Armazena um valor numérico exclusivo e seqüencial


ou aleatório automaticamente atribuído pelo Access a cada novo registro
da tabela;

- Sim/Não: Armazena informações que possuem apenas duas


combinações, como Sim ou Não, Verdadeiro ou Falso, etc...

- Objeto OLE: Campo que armazena um gráfico ou outro objeto


(som/vídeo), gerado a partir do Windows;

- Hyperlink : O campo que irá armazenar hyperlinks. Um hyperlink pode


ser um caminho UNC ou um URL;

- Assistente de Pesquisa: Cria um campo que permite que você escolha


um valor a partir de uma outra tabela ou a partir de uma lista de valores,
utilizando uma caixa de combinação. A escolha dessa opção na lista de
tipos de dados inicia um assistente para nos auxiliar na criação da
pesquisa.

Em Propriedades do campo, guia Geral, altere o Tamanho do campo para


150 e Requerido para ‘Sim’. Isso fará com que o campo reservado para
armazenar o nome de nossos contatos pessoais possa armazenar até 150
caracteres, além de fazer com que o campo seja de preenchimento
obrigatório. Quer dizer, para incluir um registro na tabela Contato, será
07409679409

obrigatório o preenchimento do campo NomeContato.

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07409679409 - Leosvaldo Brito dos Santos


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Preencha os demais campos (EnderecoContato, EmailContato,


FoneResidencialContato, FoneComercialContato, FoneCelularContato),
alterando o tamanho do campo para um número de caracteres adequado
às necessidades de cada campo. A aparência final de nossa tabela ficará
da seguinte forma:

07409679409

Clique no botão Salvar na barra de ferramentas ou pressione CTRL + B.


Digite Contato no campo Nome da tabela e clique em "OK".

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O Access então vai alertar que nossa tabela não possui uma chave
primária:

Na janela acima clicar no botão Sim. O programa automaticamente cria


um campo chamado Código com o tipo de dado Numeração Automática.

Vamos alterar o nome do campo Código para CodigoContato.

Salve (CTRL + B) e feche a tabela.

No Access, como trabalhamos com tabelas, são comuns os


relacionamentos, que nada mais é do que a ligação entre campos de
tabelas diferentes em um Banco de Dados Relacional. Esses
relacionamentos são usados para evitar a redundância de dados
(repetição).

O atalho para se criar um relacionamento pode ser observado a seguir

. 07409679409

Há o relacionamento entre duas tabelas quando o registro de uma tem


estreita relação com o registro(s) da outra. Os campos relacionados não
precisam ter o mesmo nome, mas devem ter o mesmo tipo de dados e
conter o mesmo tipo de informações.

Vamos analisar alguns tipos de relacionamentos usando duas tabelas


fictícias A e B:

 Um-para-muitos: é a relação entre a chave primária de uma tabela


(A) e um campo comum em outra tabela (B), ou seja, um registro na
tabela A pode ter muitos registros coincidentes na tabela B, mas um

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registro na tabela B tem só um registro coincidente na tabela A. Este é


o tipo mais comum de relacionamento que existe.

 Um-para-um: cada registro na tabela A pode ter somente um registro


coincidente na tabela B, e cada registro na tabela B pode ter somente
um registro coincidente na tabela A.

 Muitos-para-muitos: um registro na tabela A pode ter muitos


registros coincidentes na tabela B, e um registro na tabela B pode ter
muitos registros coincidentes na tabela A. Esse tipo de relacionamento
só é possível definindo-se uma terceira tabela (denominada tabela de
união).

Porém, para podermos criar relacionamentos, devemos definir a chave


primária da tabela. A chave primária identifica um único registro de uma
tabela e é através dela que serão criados os relacionamentos. Toda tabela
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é obrigada a ter pelo menos uma chave primária.

IMPORTANTE

A chave primária (primary key) é um atributo (coluna) ou uma


combinação de atributos cujos valores distinguem uma linha das demais,
dentro de uma tabela. Podemos utilizar mais de um campo de uma tabela
como chave primária, nesse caso temos uma chave primária composta.

A chave estrangeira (foreign key): é um atributo ou uma combinação


de atributos, cujos valores aparecem necessariamente na chave primária
de uma tabela. A chave estrangeira é o mecanismo que permite a
implementação de relacionamentos (navegabilidade)!!
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Aplique um clique duplo no ícone da tabela Contato.

Nesse momento, a tabela se abre no modo Folha de dados para permitir a


inserção de registros:

Consultas
Servem para a obtenção de informações do banco de dados de forma
rápida e precisa. Podemos criar uma consulta por exemplo com o auxílio
do “Assistente de consulta simples”:

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No Access, podemos trabalhar com a linguagem SQL por meio dos objetos
Consulta:

IMPORTANTE

Consultas recuperam e processam dados. Elas podem combinar dados de


diferentes tabelas, atualizar dados e executar cálculos com base nesses
dados.

A maior parte dos bancos de dados trabalha com uma linguagem padrão
de consultas chamada SQL (Structured Query Language – Linguagem de
Consulta Estruturada), já estudada na aula anterior.

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Formulários
Além de serem utilizados para produzir interfaces para entrada de dados
nas tabelas, também facilitam a visualização dos dados armazenados nas
tabelas.

Pode-se gerar formulários que alimentem várias tabelas relacionadas e


que exibam opções de valores que estejam em outras tabelas, enfim,
formulários bastante completos. Podemos observar a seguir um exemplo
de formulário:

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IMPORTANTE

Formulários controlam a entrada e as exibições de dados. Eles fornecem


indicações visuais capazes de facilitar o trabalho com dados.

Relatórios
Nada mais é do que a impressão dos dados a fim de atender uma
necessidade específica.

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IMPORTANTE

Relatórios fazem o resumo e a impressão de dados. Eles transformam os


dados de tabelas e consultas em documentos destinados à comunicação
de ideias.

Assistentes e Analisadores

Devido a sua complexidade, o Access fornece alguns assistentes que nada


mais são do que programas que auxiliam na criação dos bancos de dados
e de seus elementos. Já os analisadores são ferramentas que nos auxiliam
na manutenção do banco de dados.

Access 2007
Quando você inicia o Office Access 2007 clicando no botão Iniciar do
Windows ou em um atalho da área de trabalho (mas não quando clica em
um banco de dados), a página Introdução ao Microsoft Office Access é
exibida.

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Figura. Visão Geral da tela inicial do Access 2007

Essa página mostra o que você pode fazer para começar a usar o Office
Access 2007. Por exemplo, é possível criar um novo banco de dados em
branco, um banco de dados a partir de um modelo ou abrir um banco de
dados recente (se você já abriu algum banco de dados) ou você pode

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clicar no botão do Microsoft Office e usar o menu para abrir um banco


de dados existente.

Para abrir um novo banco de dados em branco:

1.Na página Introdução ao Microsoft Office Access, em Novo Banco de


Dados em Branco clique em Banco de Dados em Branco.

2.No painel Banco de Dados em Branco, na caixa Nome do Arquivo, digite


um nome de arquivo ou use aquele oferecido a você.

3.Clique em Criar. O novo banco de dados está criado e a nova tabela é


aberta no modo Folha de Dados.

O Access 2007 fornece um grande número de modelos com o produto e


você pode baixar outros do Microsoft Office Online. O que é um modelo?
No contexto do Access 2007, é um banco de dados predefinido completo
com tabelas, formulários e relatórios criados por profissionais. Os modelos
são um ótimo ponto de partida ao se criar bancos de dados novos.

Painel de Navegação:
Quando você abre um banco de dados ou cria um novo, os nomes dos
objetos de banco de dados aparecem no Painel de Navegação. Entre
eles estão tabelas, formulários, relatórios, páginas, macros e
módulos.

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Para abrir um objeto de banco de dados ou aplicar um comando a um


objeto de banco de dados, clique nele com o botão direito do mouse e
selecione um item de menu no menu de contexto. Os comandos do menu
de contexto variam de acordo com tipo de objeto.

Informação como insumo estratégico para o negócio...

• As empresas buscam, cada vez mais, eficiência na tomada de


decisões.

o Tomar a decisão apropriada considerando-se níveis de risco e


incerteza assumidos.

• De que forma?

o Utilizando ferramentas que transformem rapidamente os


dados em informações que sejam estratégicas para o seu
negócio.

A Informação deve ser disponibilizada:

o de maneira rápida;

o com agilidade;

o com flexibilidade;

o com coerência (uma única versão do que realmente


acontece);

o com relevância.
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Figura. Fonte: Dias, 2010

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Business Intelligence
• Business Intelligence: sistemas e processos integrados para
transformar os dados coletados em grandes quantidades em
informações mais fáceis de ler pelo nível estratégico da empresa,
gerando mais praticidade no estabelecimento de planos de negócios
para a instituição. Importante!

• Data Warehouse: Bill Inmon destaca que o “Data Warehouse é uma


coleção de dados orientados por assuntos, integrados, variáveis com o
tempo e não voláteis, para dar suporte ao processo de tomada de
decisão.“

• Orientado a assunto: organizado conforme diferentes visões de


negócio. Ex: Vendas, Compras, etc.

• Integrado: a partir de fontes de dados heterogêneas.

• Não volátil: os dados são sempre inseridos, nunca excluídos.

• Variável com tempo: posições históricas das atividades no tempo.

O Data Warehouse é um banco de dados multidimensional grande, de


escopo organizacional (ou seja, abrange toda a empresa) e reúne dados
de todos os departamentos de forma a permitir a busca rápida de
informações para auxiliar a tomada de decisões estratégicas.

A principal ideia do Data Warehouse é construir um depósito onde será


mantida a memória histórica dos dados, possibilitando a utilização dos
mesmos para consulta e análise estratégica para a tomada de decisão!!


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Data Mart: é um banco de dados multidimensional de escopo


departamental (ou seja, abrange apenas um determinado
departamento). “Um subconjunto lógico do Data Warehouse,
geralmente visto como um data warehouse setorial” (Kimball).

As diferenças entre o Data Mart e o Data Warehouse são apenas


com relação ao tamanho e ao escopo do problema a ser resolvido.

• Data Mining (ou Mineração de dados): define uma série de


procedimentos, técnicas e ferramentas para recuperar e analisar dados

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de um Data Warehouse ou Data Mart à procura de padrões e


tendências a respeito dos dados armazenados.

Conforme Berry e Linoff(1997), data mining é a exploração e análise, de


forma automática ou semi-automática, de grandes bases de dados com
objetivo de descobrir padrões e regras. O objetivo principal do processo
de data mining é fornecer as corporações informações que a possibilitem
montar melhores estratégias de marketing, vendas e suporte, melhorando
assim os seus negócios.

Segundo Witten e Frank (autores do livro Data Mining), mineração de


dados é “a extração de informações implícitas, previamente
desconhecidas, e potencialmente úteis, a partir de dados”.

Para isso é necessário um programa de computador para detectar padrões


e regularidades nos dados.

Padrões “fortes” podem ser utilizados para realizar predições. Entretanto,


surgem dois problemas:

o a maioria dos padrões não é interessante;

o os padrões podem ser inexatos se os dados estão incompletos ou


possuem ruídos.

As técnicas de aprendizado de máquina fornecem a base técnica para a


mineração de dados, tendo em vista que possuem algoritmos que
conseguem obter descrições estruturais a partir de exemplos.

Conforme destaca Prass (2004), hoje praticamente não existe nenhuma


área de conhecimento em que técnicas de data mining não possam ser
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usadas. Mas existem áreas onde o uso tem sido mais freqüente, como:

o Marketing: redução dos custos com o envio de correspondências


através de sistemas de mala direta a partir da identificação de
grupos de clientes potenciais.

o Detecção de fraude: reclamações indevidas de seguro,


chamadas clonadas de telefones celulares, compras fraudulentas
com cartão de crédito.

o Investimento: modelos de redes neurais têm sido aplicados na


previsão da cotação do ouro e do dólar.

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o Produção: empresas desenvolvem sistemas para detectar e


diagnosticar erros na fabricação de produtos. Estas falhas são
normalmente agrupados por técnicas de Análise de
Agrupamentos.

Descrições Estruturais

As descrições estruturais são utilizadas para representar de forma


explícita os padrões encontrados. Elas podem ser utilizadas para:

• predizer o que irá ocorrer em uma nova situação;

• entender e explicar os dados.

Exemplo de descrição estrutural: regras se-então (chamadas também de


“regras de decisão”, ou, caso a tarefa seja de classificação, são também
chamadas de “regras de classificação”)

se taxa de produção de lágrimas = reduzida

então recomendação = nenhuma

caso contrário, se idade = jovem e astigmatismo = não

então recomendação = flexível

Outros exemplos de descrições estruturais são:

• tabelas de decisão;
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• árvores de decisão (ou árvores de classificação);

• regras de associação.

Observação: Cada tarefa de mineração de dados fornece um tipo


específico (ou alguns tipos específicos) de descrição estrutural, conforme
o conceito a ser aprendido.

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Quando a mineração de dados é mais indicada?

As áreas em que as aplicações de mineração de dados são mais bem


sucedidas possuem estas características:

o exigem decisões baseadas em conhecimento;

o possuem um ambiente em mudança constante;

o possuem métodos atuais sub-ótimos;

o possuem dados acessíveis, suficientes, e relevantes;

o fornece um retorno significativo para decisões corretas.

Além disso, se o problema envolve pessoas, então devem ser realizadas


as devidas considerações em relação à privacidade.

Segundo Fayyad et al. (1996), as técnicas de data mining podem ser


aplicadas a tarefas (neste contexto, um problema de descoberta de
conhecimento a ser solucionado) como:

o Associação: determina quais fatos ou objetos tendem a


ocorrerem juntos num mesmo evento.

o Classificação: construção um modelo que possa ser aplicado a


dados não classificados visando categorizar os objetos em
classes.

o Predição/Previsão: usada para definir um provável valor para


uma ou mais variáveis.
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o Segmentação: visa dividir uma população em subgrupos o mais


heterogêneos possível entre si.

Existem ainda outras tarefas ou variações das tarefas apresentadas,


sendo essas outras menos utilizadas.

Não existe uma técnica que resolva todos os problemas de data mining.
Diferentes técnicas servem para diferentes propósitos, cada uma
oferecendo vantagens e desvantagens. A escolha da técnica está
fortemente relacionada com o tipo de conhecimento que se deseja extrair

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ou com o tipo de dado no qual ela será aplicada. A seguir serão


apresentadas brevemente algumas das técnicas de data mining mais
conhecidas e usadas (Prass, 2004).

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3. QUESTÕES COMENTADAS

01. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.3)


Banco de dados é:

a) uma relação de dependência entre dados que tem por objetivo atender
a uma comunidade de usuários.

b) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo impedir acessos


indevidos a dados armazenados.

c) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a


requisitos do sistema operacional.

d) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma


comunidade de usuários.

e) uma estrutura de máquina virtual que tem por objetivo atender a


necessidades do software de acesso.

Comentários

Podemos definir banco de dados de diversas formas, porém, de forma


resumida, banco de dados é um conjunto de dados integrados que tem
por objetivo atender a uma comunidade de usuários.

Observe outras definições:

Trata-se de um conjunto agregado e estruturado (inter-relacionado) de


informações armazenadas em um sistema de computação de forma a
permitir acesso seletivo.

“Um sistema de banco de dados é um sistema computadorizado de


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armazenamento de registros” (DATE, 2000).

Em outras palavras, “um banco de dados é um depósito de conjuntos de


dados relacionados” (NORTON, 1997).

Um “banco de dados” pode ser definido como um conjunto de “dados”


devidamente relacionados. Por “dados” podemos compreender como
“fatos conhecidos” que podem ser armazenados e que possuem um
significado implícito.

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Em outras palavras, um banco de dados é uma coleção de dados inter-


relacionados, com algum significado inerente, isto é, informações de
interesse de uma ou mais organizações.

GABARITO: D.

02. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.4) No


acesso a dados baseado em log, um registro de log de atualização
contém:

a) Identificador de transposição. Identificador de item de dados. Valor


desejado. Valor de referência.

b) Identificador de transição. Identificador de item de dados. Valor


desejado. Valor de referência.

c) Identificador de transação. Identificador de item de dados. Valor antigo.


Novo valor.

d) Identificador de transposição. Identificador de item de dados. Valor


codificado. Novo valor.

e) Momento da transição. Identificador de chaves de acesso. Valor antigo.


Novo valor.

Comentários

O acesso a dados baseado em LOG ou recuperação de dados baseada em


LOG é uma sequência de registro de log que mantém um arquivo
atualizado sobre as atividades realizadas com os dados em um banco de
dados.
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Um registro de log de atualização descreve uma única operação (de


escrita) com um dado e possui os seguintes campos:

 Ti = o identificador da transação;
 Xj = o identificador do item de dado;
 V1 = o valor antigo;
 V2 = o valor novo;

GABARITO: C.

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03. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.5) No


Modelo Relacional de banco de dados,

a) o cabeçalho de uma tabela contém os atributos.

b) o modelo do atributo é o conjunto de valores permitidos.

c) o cabeçalho de uma tabela contém instâncias.

d) o domínio do atributo é a sua descrição.

e) o corpo da tabela contém relacionamentos qualitativos.

Comentários

O modelo relacional tem como finalidade representar os dados como


uma coleção de relações, onde cada relação é representada por uma
tabela, composta por linhas, colunas e chaves primárias, relacionadas por
meio de chaves estrangeiras. Na terminologia do modelo relacional, uma
linha é denominada como tupla, um cabeçalho de coluna é denominado
atributo, e uma tabela é denominada relação.

GABARITO: A.

04. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.6)


Na administração de banco de dados, são utilizados os seguintes
tipos de armazenamento:

a) volátil, não volátil e estável.

b) variável, fixo e estável.

c) volátil, atribuído e lógico. 07409679409

d) generalizado, localizado e dinâmico.

e) volátil, invariável e estabilizado.

Comentários

Na administração de banco de dados, são utilizados os seguintes tipos de


armazenamento:

 Armazenamento volátil: A informação residente em armazenamento


volátil usualmente não sobrevive a quedas no sistema. Exemplos de tal
armazenamento são memória principal e memória cache. O acesso à

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armazenamento volátil é extremamente rápido, tanto devido à


velocidade de acesso da memória em si quanto ao acesso direto a
qualquer item de dado possível no armazenamento volátil.
 Armazenamento não-volátil: A informação residente em
armazenamento não-volátil sobrevive a quedas de sistema. Exemplos
de tal armazenamento são o disco e fitas magnéticas. Os discos são
usados para armazenamento on-line, ao passo que as fitas são usadas
para armazenamento de arquivo. Entretanto, ambos estão sujeitos à
falha (por exemplo, a quebra de cabeçote), que pode resultar em perda
de informação. No atual estado da tecnologia, o armazenamento não
volátil é mais lento que o armazenamento volátil por muitas ordens de
magnitude.
 Armazenamento estável: A informação residente em
armazenamento estável nunca é perdida (nunca é entendido aqui como
uma agulha no palheiro, já que teoricamente nunca não pode ser
garantido – por exemplo, é possível, embora extremamente
improvável, que um buraco negro engula a Terra e destrua
permanentemente todos os dados!).

GABARITO: A.

05. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.7)


A arquitetura de data warehouse de três camadas contém as
seguintes camadas:

a) Primeira camada: sistema operacional com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: especificação de dados. Terceira camada:
servidor de monitoramento e cliente.

b) Primeira camada: sistema aplicativo. Segunda


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camada: data
warehouse. Terceira camada: clientes preferenciais.

c) Primeira camada: sistema operacional com arquiteturas diferenciadas.


Segunda camada: data center. Terceira camada: servidor de aplicação e
cliente.

d) Primeira camada: sistema operacional com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: data warehouse. Terceira camada: servidor
de aplicação e cliente.

e) Primeira camada: sistema aplicativo com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: data warehouse. Terceira camada: relatórios
e telas de operação.
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Comentários

A arquitetura de data warehouse de três camadas contém as seguintes


camadas:

Na primeira camada estão as interfaces que trabalham com o usuário,


onde geralmente são gráficas, ou seja, sistema operacional com os dados
e o software para aquisição. Na segunda camada estão os servidores de
banco de dados e aplicações (Data warehouse), e na terceira e última
ficam armazenadas as fontes de dados (servidor de aplicação e cliente).

GABARITO: D.

06. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.8)


A Mineração de Dados requer uma adequação prévia dos dados
através de técnicas de pré-processamento. Entre elas estão as
seguintes técnicas: 07409679409

a) Agrupamento. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de recursos. Recursos pontuais. Polarização. Redução de
variáveis.

b) Agregação. Classificação. Redução de faixas de valores. Seleção de


subconjuntos de recursos. Redução de recursos. Terceirização e
discretização. Transformação de variáveis.

c) Agrupamento. Classificação. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de usuários. Criação de recursos. Binarização e
discretização. Transformação de conjuntos.

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d) Agregação. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de usuários. Criação de recursos. Polarização.
Transformação de conjuntos.

e) Agregação. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de recursos. Criação de recursos. Binarização e
discretização. Transformação de variáveis.

Comentários

Segundo HAN e KAMBER (2001,p.108), o pré-processamento pode


melhorar a qualidade dos dados, melhorando assim a acurácia e eficiência
dos processos de mineração subseqüentes.

A Mineração de Dados requer uma adequação prévia dos dados através de


técnicas de pré-processamento. Entre elas estão as seguintes técnicas:
Agregação (Aggregation). Amostragem (Sampling). Redução de
dimensionalidade (Dimensionality). Seleção de subconjuntos de recursos
(Feature subset selection). Criação de recursos (Feature creation).
Binarização e discretização (Discretization and Binarization).
Transformação de variáveis (Attribute Transformation).

ABARITO: E.

07. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.9)


Uma técnica de classificação em Mineração de Dados é uma
abordagem sistemática para

a) construção de controles de ordenação a partir de um conjunto de


acessos. 07409679409

b) construção de modelos de classificação a partir de um conjunto de


dados de entrada.

c) construção de modelos de dados a partir de um conjunto de algoritmos.

d) construção de controles de ordenação independentes dos dados de


entrada.

e) construção de modelos de sistemas de acesso a partir de um conjunto


de algoritmos.

Comentários

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Uma técnica de classificação em Mineração de Dados é uma abordagem


sistemática para construção de modelos de classificação a partir de um
conjunto de dados de entrada.

Em um processo de mineração de dados, a classificação está


especificamente voltada à atribuição de uma das classes pré-definidas
pelo analista a novos fatos ou objetos submetidos à classificação. Essa
técnica pode ser utilizada tanto para entender dados existentes quanto
para prever como novos dados irão se comportar [Euriditionhome, 2004].

A tarefa de classificar geralmente exige a comparação de um objeto ou


dado com outros dados ou objetos que supostamente pertençam a classes
anteriormente definidas. Para comparar dados ou objetos utiliza-se uma
métrica ou forma de medida de diferenças entre eles.

GABARITO: B

08. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e


Orçamento/Q. 61) Em uma SQL

a) a Linguagem de Manipulação de Relacionamentos compreende os


comandos para construir tabelas em um banco de dados.

b) a Linguagem de Definição de Dados fornece tabelas para criação e


modificação de comandos.

c) os comandos básicos da Linguagem de Definição de Dados são Select,


Insert, Update e Delete.

d) a Linguagem de Manipulação de Dados compreende os comandos para


inserir, remover e modificar informações em um banco de dados.
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e) os comandos básicos da Linguagem de Definição de Dados são Sort,


Insert, Undo e Store.

Comentários

A DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação


de Dados) visa à manipulação de dados (incluir, alterar, excluir e
consultar) por meio do usuário.

Os principais comandos da DML:

 SELECT: seleção de registros;

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 INSERT: inserção de registros;

 UPDATE: atualização de registros;

 DELETE: deleção de registros.

Para a definição dos dados é utilizada uma DDL (Data Definition


Language – Linguagem de Definição de dados). Os comandos DDL
são armazenados no dicionário de dados (ou catálogo). Logo, o dicionário
de dados contém os metadados (dados a respeito das estruturas de
armazenamento) do banco.

Os principais comandos da DDL são:

c) CREATE: criação de novas estruturas;

d) ALTER: alteração de estruturas;

e) DROP: remoção de estruturas.

Existe ainda a DCL (Data Control Language - Linguagem de Controle


de Dados) para controlar o acesso dos usuários aos dados em um banco
de dados. Principais comandos:

f) GRANT: concessão de privilégios a tabelas e visões.

g) REVOKE: revogação de privilégios a tabelas e visões.

Logo, de acordo com as definições acima, a letras A, B, C e E estão


incorretas. Já a letra D faz a referência a uma DML.

Gabarito: D.
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09. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) Em relação ao


nível lógico de abstração de dados nos sistemas de bancos de dados, é
correto afirmar que

a) descreve estruturas de dados complexas de baixo nível.

b) descreve quais dados estão armazenados no banco de dados e as


relações existentes entre eles.

c) simplifica a interação entre o sistema e os usuários.

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d) disponibiliza um conjunto de programas de aplicação que ocultam


detalhes dos tipos de dados.

e) descreve um registro como um bloco de armazenamento, composto por


palavras ou bytes.

Comentários

Vamos aos comentários dos itens da questão:

Item A. O nível lógico de abstração se concentra em um nível mais alto.


No nível físico, complexas estruturas de dados de baixo nível são descritas
em detalhes. Item errado.

Item B. No nível lógico são representados os dados da aplicação e os


relacionamentos existentes entre os mesmos. Item certo.

Itens C, D e E. Os itens mencionados não correspondem ao nível lógico.


Itens errados.

Gabarito: B.

10. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Analise as seguintes afirmações relacionadas a conceitos sobre os
Sistemas de Informação:

I. A “Redundância de Dados” é a preservação da precisão, integridade e


confiabilidade dos dados para seu uso intencionado.
II. A “Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de
Dados e obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de
dados.

III. A “Integridade de Dados” é alcançada pela duplicação dos mesmos


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dados em vários lugares em um sistema de informação.


IV. Quando os dados são “Normalizados”, os atributos contidos na tabela
dependem apenas da chave primária.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.


a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

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e) II e IV

Comentários

Item I. O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste


na gravação de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso,
geralmente, não é recomendando dentro do contexto de banco de dados,
já que podemos atualizar o dado em um local e não atualizar nos demais!!
Por exemplo, poderia gravar o endereço de um cliente em dois locais
distintos, mas só atualizo em um desses locais. Quando for feita uma
pesquisa para o endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto.
A “Redundância de Dados” pode ocasionar a perda da precisão, da
integridade e da confiabilidade. O item I é falso.

Item II. A normalização consiste em um processo formal de exame e


agrupamento de dados para: suportar melhor as mudanças futuras;
minimizar o impacto destas mudanças sobre a base de dados. Trata-se de
um conjunto de regras que leva à construção de modelos mais robustos,
com menos dependências entre seus elementos e menos redundância de
informações. Normalização é, portanto, uma atividade de verificação do
modelo lógico Principais objetivos: reduzir as redundâncias; reduzir a
necessidade de reestruturar as tabelas do banco de dados quando novos
tipos de dados são introduzidos. O item II é verdadeiro.

Item III. A duplicação de dados em bancos de dados gera redundância (e


não integridade!), o que não é recomendado, já que pode levar a vários
problemas como mencionado no item I. O item III é falso.

Item IV. Revisando o entendimento... com relação à normalização de


dados, é correto afirmar que:

 uma relação estará na 1ª Forma Normal (1FN) se não houver


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atributo representando agrupamento e nem atributo repetitivo


(multivalorado), ou seja, uma relação está em 1FN se e somente se
todos os seus atributos contêm apenas valores atômicos (simples,
indivisíveis);

A figura a seguir, destaca esse contexto:

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 se uma relação está na 2ª Forma Normal (2FN), todo atributo que


não seja chave deve ser totalmente dependente da chave primária.

Em outras palavras: uma relação encontra-se na 2FN se e somente se


estiver em 1FN e não contém dependências parciais.”

Dependência Parcial: ocorre quando uma coluna depende apenas de uma


parte de uma chave primária composta;

 uma relação estará na 3ª Forma Normal (3FN), se e somente se,


estiver na 2ª Forma Normal e todos os seus atributos não chaves
forem dependentes não transitivos da chave primária. O item IV é
VERDADEIRO.
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Gabarito: E.

11. (ESAF/2008/MPOG) Um Sistema de Gerenciamento de Banco de


Dados tem como função:

a) armazenar e quantificar dados.

b) eliminar metadados.

c) limitar e controlar dados redundantes em múltiplos sistemas.

d) propiciar a automação de transições.

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e) fornecer serviços de bottom-up e recuperação.

Comentários

O que é um Banco de Dados?

Coleção de dados inter-relacionados, com algum significado inerente, isto


é, informações de interesse de uma ou mais organizações.

-Ele é projetado, construído e preenchido com dados para um propósito


específico.

-É destinado à utilização por grupo de usuários, diretamente ou por meio


de aplicações pré-concebidas.

Uso e abrangência

Nas atividades diárias necessitamos de aplicações que envolvem bancos


de dados, como: bancos; reservas em hotéis ou companhias aéreas;
catálogo informatizado em bibliotecas; assinaturas de revistas; compras
em supermercados; livrarias virtuais.

Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD)

Conjunto de software para gerenciar um BD, que provê armazenamento e


acesso multiusuário eficiente a uma grande quantidade de dados
armazenados.

Processamento de dados com uso de SGBD


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o Os dados são integrados no Banco de Dados

o Redundâncias são controladas pelo sistema em computador, ficando


transparentes para os usuários.

o Facilidade de uso/desempenho;

o Integridade dos dados;

o Segurança e privacidade dos dados;

o Rápida recuperação após falha.

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Aplicação Aplicação Aplicação


Vendas Produção Compras

Vantagens de um SGBD

 Compartilhamento dos dados

 Os dados podem ser compartilhados por aplicações existentes ou novas


operações podem ser desenvolvidas para operarem sobre estes
mesmos dados

 Evitar/controlar a redundância

o O que é: é a repetição de um mesmo dado em locais distintos.


Temos a redundância controlada e a não controlada.

o Como podemos evitar: centralizando os dados através do banco.

o Ela deve ser eliminada?: não, pode ser utilizada em situações em


que haja necessidade de melhoria no desempenho e/ou economia
de recursos da transmissão.


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Manter a integridade

o Garante que os dados armazenados no banco de dados estão


corretos.

o Para manter a integridade, lança-se mão da implementação de


regras de negócio através de restrições de integridade
(automáticas ou implementadas através de triggers ou stored
procedures).

 Controlar a segurança

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o Controlar a segurança na inserção, atualização, consulta,


deleção.

Novos Tipos de Aplicações que usam BD

-Banco de dados ativos: controle de bolsa de valores, tráfego aéreo:


tempo real, dados históricos.

-Banco de Dados distribuídos e heterogêneos: projeto colaborativo,


sistemas de informação médicas, data warehousing, “transações na web".

-Dados científicos - e.g., satélites, sensores, genoma: terabytes ou mais.

Instâncias x Esquemas

o Esquema = projeto geral do BD -> os esquemas são alterados com


pouca freqüência.

o Instância do BD = conjunto de informações contidas em determinado


BD em um dado momento.

07409679409

Item a. Um SGBD não tem como uma de suas funções quantificar dados.
Item ERRADO.

Item b. Um SGBD pelo contrário também armazena os metadados, como


exemplo cita-se o esquema de uma tabela. Item ERRADO.

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Item c. Item CERTO, conforme destacado nos comentários dessa questão.

Item d. O correto seria o uso do termo transações, e não transições! Item


ERRADO.

Item e. A função chamada bottom-up não é fornecida por um SGBD. Item


ERRADO.

GABARITO: C.

12. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e


Orçamento/Q. 55) No modelo entidade-relacionamento, a
cardinalidade de mapeamento expressa

a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar


associado a um outro relacionamento.

b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar


associado via uma entidade.

c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam


entidades.

d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via


um relacionamento.

e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo.

Comentários

A cardinalidade de um relacionamento expressa a quantidade de registros


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de uma tabela que estão relacionados com registros da tabela associada.

GABARITO: D.

13. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) É uma função da


linguagem de manipulação de dados (DML), em um sistema
gerenciador de bancos de dados (SGBD):

a) permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados.

b) permitir a especificação do esquema interno do banco de dados.

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c) especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para o


esquema conceitual.

d) especificar e recuperar vários registros em uma única declaração.

e) descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno.

Comentários

A DML (Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de


Dados) visa a manipulação de dados (incluir, alterar, excluir e consultar)
por meio do usuário. Principais comandos:

 SELECT: seleção de registros;

 INSERT: inserção de registros;

 UPDATE: atualização de registros;

 DELETE: deleção de registros.

Para a definição dos dados é utilizada uma DDL (Data Definition Language
– Linguagem de Definição de dados). Os comandos DDL são
armazenados no dicionário de dados (ou catálogo). Logo, o dicionário de
dados contém os metadados (dados a respeito das estruturas de
armazenamento) do banco. Principais comandos:

 CREATE: criação de novas estruturas;

 ALTER: alteração de estruturas;

 DROP: remoção de estruturas.

Existe ainda a DCL (Data Control Language - Linguagem de Controle de


07409679409

Dados) para controlar o acesso dos usuários aos dados em um banco de


dados. Principais comandos:

 GRANT: concessão de privilégios a tabelas e visões;

 REVOKE: revogação de privilégios a tabelas e visões.

Transaction Control

 COMMIT: efetiva uma alteração no banco de dados;

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 ROLLBACK: desfaz uma alteração antes de a mesma ser efetivada


no banco.

Restrições de integridade usando

 STORED PROCEDURES (procedimentos armazenados no banco);

 TRIGGERS (gatilhos).

GABARITO: D.

14. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Quando o atributo chave primária de


uma entidade é exportado para outra entidade geram-se

a) chaves estrangeiras.

b) erros.

c) views.

d) chaves primárias duplicadas.

e) agregações.

Comentários

Chave primária (primary key) é um atributo (coluna) ou uma


combinação de atributos cujos valores distinguem uma linha das demais,
dentro de uma tabela.

07409679409

Chave estrangeira (foreign key): é um atributo ou uma combinação de


atributos, cujos valores aparecem necessariamente na chave primária de
uma tabela.

A chave estrangeira é o mecanismo que permite a implementação


de relacionamentos (navegabilidade)!!

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GABARITO: A.

15. (ESAF/2005/AFRF) Com relação aos conceitos básicos de banco


de dados, é correto afirmar que

a) a chave primária é um atributo de uma tabela que, mesmo com valores


nulos, identifica univocamente uma coluna.

b) uma coluna definida como chave-estrangeira em uma tabela-destino


não pode aceitar valores nulos e, essa mesma tabela-destino pode ter
uma e somente uma coluna definida como chave-estrangeira.

c) o modelo relacional refere-se à visualização física e não lógica dos


dados. Está relacionado ao nível conceitual interno. A teoria relacional
não diz nada sobre o nível externo, preocupa-se somente com o
armazenamento e manipulação dos dados executados pelo SGBD.

d) um banco de dados relacional é um conjunto de arquivos seqüenciais


que são acessados e modificados por operações que manipulam a álgebra
relacional. Tais operações só podem ser executadas se atenderem à regra
da primeira forma normal, devendo-se manipular apenas um dado de
cada vez. 07409679409

e) chaves estrangeiras são os elos de ligação entre as tabelas. Uma


coluna definida como chave estrangeira deve ser chave primária em outra
tabela.

Comentários

Item a. Uma chave primária NÃO pode conter valores nulos, em outras
palavras, nenhum valor de chave primária pode ser nulo!! ITEM ERRADO.

Item B. O fato de uma coluna ser chave-estrangeira não implica em


aceitar ou não valores nulos. ITEM ERRADO.
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Item C. A modelagem relacional busca a descrição da organização das


estruturas, normalmente representadas em formato de tabelas, que se
relacionam for atributos. ITEM ERRADO.

O item D. Um banco de dados relacional não possui relação com a forma


de acesso físico aos arquivos, que podem ser seqüenciais, direta ou
indexada. ITEM ERRADO.

Item E. A chave estrangeira permite a implementação de relacionamentos


em um banco de dados relacional. ITEM CERTO.

Obs.: Uma tupla em uma tabela que se refere a uma outra relação deve
referenciar uma tupla existente naquela relação. Exemplo:

GABARITO: E.
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16. (ESAF/2008/STN/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS) Se uma


dada variável de relação R possui seus atributos não-chaves
mutuamente independentes e irredutivelmente dependentes da chave
primária, R está na

a) primeira forma normal – 1FN.

b) segunda forma normal – 2FN.

c) terceira forma normal – 3FN.

d) forma normal nula.

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e) desnormalização.

Comentários

1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave primária e
deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos
devem ser separados.

2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e devem-se


eliminar dependências funcionais parciais, ou seja, todo atributo não
chave deve ser totalmente dependente da chave primária. Observe a
relação abaixo:

3ª Forma Normal (3FN):

Toda relação deve estar na 2FN e devem-se eliminar dependências


funcionais transitivas, ou seja, todo atributo não chave deve ser
mutuamente independente.

GABARITO: C.

17. (ESAF/2006/SUSEP-TI/Q. 41) Analise as seguintes afirmações


relacionadas a banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a
objetos.

I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando


seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado
07409679409

exclusivamente por meio das operações a ele associadas.

II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicação


acessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A
manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a
informação armazenada.

III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto são


sempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa,
e assim podem ser usados em várias instâncias de programas.

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IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de


ser logicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da
Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

e) II e IV

Comentários

A afirmação I é falsa pois o controle de acesso a um objeto de um SGBD


relacional é feito por meio de uma DCL ( Data Control Language -
Linguagem de Controle de Dados).

Uma DML ( Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de


Dados) possibilita a manipulação dos dados de um SGBD, logo a
afirmação II está correta.

A afirmação III é falsa, pois os dados armazenados em um banco de


dados OO são Persistentes.
07409679409

A afirmativa IV é verdadeira!

GABARITO: E.

18. (ESAF/2006/SUSEP-TI/Q. 38) Em um Banco de Dados


Relacional

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a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio


contiver valores atômicos.

b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma


determinada relação. Em uma relação

pode haver mais que uma coluna candidata a chave primária.

c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas


com valores nulos.

d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as


colunas nela existentes.

e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na
tabela destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter
apenas uma Chave Externa.

Comentários

A letra A está errada pois na 1FN, todos devem conter valores atômicos.

A letra B está correta pois mais de uma chave pode ser candidata a
chave primária.

A letra C está errada pois a chave primária deve conter valores que
identifiquem unicamente cada registro da tabela, não podendo ser nulos.

07409679409

Na letra D, a chave primária deve ser única para a tabela. Já a letra E,


está incorreta pois uma tabela pode conter mais de uma chave externa.

GABARITO: B.

19. (ESAF/2010/MPOG-TI/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E


ORÇAMENTO/Q. 54) São modelos de bancos de dados lógicos
baseados em objetos:

a) entidade-relacionamento, unificador e infológico.

b) objetos-atributos, sequencial e infológico.

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c) entidade-relacionamento, binário e de rede.

d) entidade-relacionamento, binário e infológico.

e) entidade-relacionamento, binário e em frames.

Comentários

Modelos de bancos de dados lógicos baseados em objetos são


usados na descrição dos níveis conceitual e de visões.

Estes modelos se caracterizam pelo fato de fornecerem capacidades de


estruturação flexíveis e admitirem restrições de dados para serem
explicitamente especificados.

Existem muitos modelos diferentes, como por exemplo:

Modelo entidade-relacionamento;

Modelo orientado a objetos;

Modelo binário;

Modelo semântico de dados;

Modelo infológico;

Modelo funcional de dados.

GABARITO: D.

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20. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) No SQL, considerando o uso das


cláusulas SELECT, GROUP BY e HAVING, indique a opção que
apresenta uma sintaxe correta.

a) SELECT Ano

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

COUNT(*) AS ‘Total’

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FROM Matricula

b) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

FROM Matricula

HAVING count(*) > 5

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

c) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

WHERE Cod = 171

FROM Matricula

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

d) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

FROM Matricula 07409679409

e) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

FROM Matricula

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

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Comentários

A estrutura básica de uma consulta em SQL consiste em TRÊS


cláusulas: SELECT, FROM E WHERE

 SELECT: corresponde à operação de projeção da álgebra relacional. Ela


é usada para listar os atributos desejados como resultado de uma
consulta;

 FROM: é uma lista de relações a serem varridas na execução da


expressão;

 WHERE: corresponde ao predicado de seleção da álgebra relacional.


Consiste em um predicado envolvendo atributos das relações que
aparecem na cláusula FROM.

Exemplos:

Seleção de colunas específicas

SELECT Matricula, Nome

FROM Empregado

Seleção de todas as colunas

SELECT *

FROM Empregado

Eliminação de duplicações
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SELECT DISTINCT Nome

FROM Empregado

Utilização de pseudônimos

SELECT Matricula AS Matricula_Empregado

FROM Empregado

Cláusula WHERE tem como objetivo filtrar um conjunto de linhas


de uma tabela

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SELECT colunas

FROM tabela

[WHERE condição]

Operadores

=, <>, >, <, IS NULL, IN, BETWEEN, NOT, LIKE

Exemplo

Conjunção de condições

SELECT *

FROM Empregado

WHERE Nome = ‘Paulo’ AND Salario > 1000

Funções de grupo: têm como objetivo retornar um valor para um grupo


de linhas. Como exemplos de funções de grupo temos: MAX (coluna),
que retorna o valor máximo da coluna dentro do grupo; MIN (coluna),
que retorna o valor mínimo da coluna dentro do grupo, dentre outros.

SELECT função_grupo (coluna)

FROM tabela

[WHERE condição] 07409679409

[ORDER BY coluna]

Exemplo

SELECT AVG (Salario)

FROM Empregado

WHERE CodFilial = 1

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A cláusula GROUP BY tem como objetivo dividir as linhas de uma


consulta em grupos menores.

SELECT colunas, função_grupo (coluna)

FROM tabela

[WHERE condição]

[GROUP BY coluna]

Exemplo:

SELECT AVG (Salario)

FROM Empregado

GROUP BY CodFilial

A cláusula HAVING tem como objetivo restringir funções de grupo!!


Esta opção só é utilizada combinada com a opção GROUP BY.

SELECT colunas, função_grupo (coluna)

FROM tabela

[WHERE condição]

[GROUP BY coluna]

[HAVING função_grupo (coluna)]

[ORDER BY coluna]

Obs.: A cláusula GROUP BY deve ser colocada ANTES da HAVING, pois os


grupos são formados e as funções de grupos são calculadas antes de se
07409679409

resolver a cláusula HAVING.

Exemplo:

SELECT CodFilial, AVG (Salario)

FROM Empregado

GROUP BY CodFilial

HAVING AVG (Salario) > 2000

GABARITO: E.

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21. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Com relação a sistemas operacionais, é correto afirmar que um
ROLLBACK ocorre quando um grupo ou conjunto de processos compete
entre si e, quando finalizado, desfaz ou mata o processo corrente.

Comentários

Um Roolback é um processo em banco de dados que desfaz mudanças em


dados que foram “alterados”, mas não “confirmados”.

GABARITO: E.

22. (ESAF/2008/STN/Desenv Sistemas) SBGD (Sistema


Gerenciador de Bancos de Dados) possui um compilador para uma
determinada linguagem, cuja função é o processamento de
declarações, a fim de identificar as descrições dos componentes do
esquema conceitual do Banco de Dados. Tal linguagem é de

a) consulta estrutura – SQL.

b) definição de armazenamento – SDL.

c) manipulação de dados – DML.

d) definição de visão – VDL.

e) definição de dados – DDL.

Comentários

Linguagem de definição de dados (LDD ou DDL, do Inglês Data


Definition Language) é uma linguagem de computador usada para a
definição de estruturas de dados. O termo foi inicialmente introduzido em
07409679409

relação ao modelo de banco de dados Codasyl, em que o esquema de


banco de dados era escrito em uma Linguagem de Definição de Dados
descrevendo os registros, campos e "conjuntos" que constituíam o modelo
de dados do usuário. Inicialmente referia-se a um subconjunto da SQL,
mas hoje é usada em um sentido genérico para referir-se a qualquer
linguagem formal para descrição de estruturas de dados ou informação,
assim como esquemas XML.

Uma vez compilados, os parâmetros DDL são armazenados num conjunto


de arquivos denominado dicionário de dados. O dicionário de dados
contém os metadados (dados a respeito das estruturas de
armazenamento). O SGBD sempre consulta os metadados a cada

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operação sobre o banco de dados. Por exemplo, um determinado


programa precisa recuperar alguns campos (nome, CPF) de um arquivo de
clientes. O SGBD irá verificar se os campos nome" e "CPF" estão definidos
para este arquivo. O interpretador DDL processa os comandos
alimentados pelos DBAs na definição dos esquemas.

Os comandos básicos da DDL são poucos

 CREATE: cria um objeto (uma Tabela, por exemplo) dentro da base


de dados;

 DROP: apaga um objeto do banco de dados.

Alguns sistemas de banco de dados usam o comando ALTER, que permite


ao usuário alterar um objeto, por exemplo, adicionando uma coluna a uma
tabela existente. Outros comandos DDL:

 ALTER TABLE

 CREATE INDEX

 ALTER INDEX

 DROP INDEX

 CREATE VIEW

 DROP VIEW

GABARITO: E.

23. (ESAF/2008/MPOG/Adaptada) Algumas pessoas têm


considerado que os Data Warehouses são uma extensão de visões de
07409679409

banco de dados. Porém, as visões fornecem apenas um subconjunto


das funções e das capacidades dos data warehouses.

Com relação às diferenças e similaridades entre as visões e os data


warehouses, é correto afirmar que:

a) tanto os data warehouses quanto as visões fornecem, freqüentemente,


grandes quantidades de dados integrados e temporais, geralmente mais
do que é contido em um banco de dados.

Comentários

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Item FALSO. Uma View é uma tabela lógica, baseada em uma tabela ou
em outra visão. Ela não possui dados próprios, é somente uma interface
para a manipulação de um conjunto de dados. Ela pode ser utilizada para
restringir o acesso a dados em uma tabela, facilitar consultas complexas e
também otimizar o tempo dos desenvolvedores.

A View é uma maneira alternativa de observação de dados de uma ou


mais tabelas, que compõem uma base de dados. Pode ser considerada
como uma tabela virtual ou uma consulta armazenada. Como exemplo de
utilização de view, cita-se a restrição usuário x domínio controlando o
acesso de um usuário específico a colunas de uma tabela.

Alguns benefícios da utilização das Views: economia de tempo com


retrabalho; velocidade de acesso às informações; mascara a complexidade
do banco de dados; organiza dados a serem exportados para outros
aplicativos.

Um Data warehouse (ou armazém de dados) é um sistema de


computação utilizado para armazenar informação relativa às atividades de
uma organização em banco de dados, de forma consolidada. Ele possibilita
a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas
transacionais. Por definição, os dados em um data warehouse não são
voláteis, ou seja, eles não mudam, são somente para leitura e não podem
ser alterados.

Os data warehouses surgiram como conceito acadêmico na década de 80.


Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as
necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Como os
sistemas transacionais não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a
simples geração de relatórios, os data warehouses são atualmente o
núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio a decisão das
07409679409

principais soluções de Business Intelligence do mercado, devido a sua


capacidade de sumarizar grandes volumes de dados e de possibilitar
análises.

As ferramentas OLAP (Online Analytical Processing) têm como função a


navegação nos dados de um data warehouse, possuindo uma estrutura
adequada tanto para as pesquisas como para a apresentação das
informações.

A assertiva A é falsa, tendo-se em vista que a view não tem como objetivo
fornecer freqüentemente grandes quantidades de dados integrados, e sim

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fornecer um subconjunto dinâmico de dados (tabela virtual) a partir de


uma ou mais tabelas.

Observem ainda que o item afirma indevidamente que a quantidade de


dados ofertada é maior do que em todo o banco de dados. Uma view não
possui quantidade de dados maior do que o próprio banco de dados em
que ela está inserida.

GABARITO: E.

Considere as relações R, S e T abaixo para responder às duas próximas


questões. A primeira linha de cada relação apresenta os seus atributos,
todos no domínio dos números inteiros.

24. (CESGRANRIO/2010/PETROBRAS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR - ENGENHARIA DE SOFTWARE) Considere as relações R, S
e T e o comando SQL a seguir.

UPDATE T

SET D = E + 1
07409679409

WHERE EXISTS(SELECT DISTINCT S.C FROM S WHERE S.C = T.C)

Após a execução desse comando, o novo estado da relação T é

Comentários

O comando UPDATE permite alterar os valores existentes nos campos de


uma (única) tabela.

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Update table_name

Set column_name1 = data_value1

[, column_name2 = data_value2...]

[Where search_condition]

 table_name pode ser o nome de uma tabela de base ou de uma


view atualizável.

 A cláusula SET especifica uma ou mais colunas a serem atualizadas.

 A cláusula WHERE é opcional:

o Se omitida, as colunas indicadas são atualizadas para todas as


linhas da tabela.

o Se especificada, somente as linhas que satisfazem a


search_condition são atualizadas

 Os data_value(s) devem ser compatíveis com os tipos de dados das


colunas correspondentes.

UPDATE T

SET D = E + 1

WHERE EXISTS (SELECT DISTINCT S.C FROM S WHERE S.C = T.C)

A coluna D da tabela T será alterada com o valor do campo E + 1 para as


linhas onde existe correspondência entre as colunas C (S.C e T.C) das
tabelas S e T. Neste caso, existe correspondência para todas as linhas.
Daí, todas os valores da coluna D será alterado para o valor presente na
coluna D (da mesma linha) acrescido de uma unidade.
07409679409

Gabarito: E.

25. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de
Dados/Q. 81) As views proporcionam benefícios tais como
mascaramento da complexidade do banco de dados, melhor controle
das permissões de usuários e organização dos dados para exportação,
contudo não aumentam a velocidade no acesso às informações visto
que ainda executam os comandos SQL tradicionais.

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Comentários

No artigo disponível em http://www.devmedia.com.br/post-1614-


Introducao-a-Views.html, o autor define uma view como uma maneira
alternativa de observação de dados de uma ou mais entidades (tabelas).
Pode ser considerada também como uma tabela virtual ou uma consulta
armazenada.

As vantagens de se usar views são:

- permite economizar tempo, evitando retrabalho;

- aumenta a velocidade de acesso aos dados;

- esconde a complexidade do banco de dados;

- simplifica a gerência de permissão de usuários; e

- organização dos dados a serem exportados.

Uma vez que a View seja compilada, o seu recordset (conjunto de dados)
é armazenado em uma tabela temporária (virtual), tornando o acesso às
informações mais rápido.

Gabarito: E.

26. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de
Dados/Q. 82) É possível inserir, excluir e atualizar registros
diretamente de uma view.

Comentários
07409679409

Conforme citado na questão anterior, uma view é derivada de uma tabela


ou outra view, sendo normalmente utilizada para restringir o acesso a
determinados dados de uma tabela.

Deve-se ressaltar que uma view não existe fisicamente, é uma tabela
virtual. No entanto, os dados contidos em uma view podem ser
modificados normalmente.

Gabarito: C.

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27. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE/Q.53) Considere o modelo
conceitual de dados representado pelo diagrama de entidades e
relacionamentos (DER) a seguir, na notação de Peter-Chen. Esse
diagrama apresenta três relacionamentos: o primeiro é Lotado_em,
que representa empregados lotados em departamentos; o segundo
DER apresenta também o relacionamento Trabalha_em, que
representa as associações dos empregados aos projetos em que
trabalham e o terceiro relacionamento é Supervisão, que representa
associação entre empregados e seus supervisionados. Os atributos
identificadores de cada entidade estão sublinhados.

A partir da análise do diagrama, NÃO se pode inferir que é possível

(A) determinar todos os empregados que não supervisionam outros


empregados. 07409679409

(B) determinar que empregados não estão lotados em departamento


algum.

(C) saber qual o departamento em que E trabalha, dado um empregado E


qualquer.

(D) saber quais os empregados de D que trabalham em P para um


determinado projeto P e um determinado departamento D.

(E) saber que há apenas um empregado que supervisiona todos os


demais.

Comentários

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Para identificar a informação solicitada na letra E, será necessária uma


consulta que conte o número de registros. Sendo assim, a análise do
diagrama não poderia inferir que há apenas um empregado que
supervisiona os demais.

Gabarito: E.

28. (FUMARC/Analista de Sistemas/BDMG/2011) Em relação aos


conceitos do modelo Entidade-Relacionamento, observe o diagrama ER
abaixo e analise as seguintes afirmativas:

I. O atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA é conhecido


como chave primária.

II. De acordo com as restrições de participação definidas, uma entidade


de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma
entidade de AGENCIA.

III. AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é um


relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.

Marque a alternativa CORRETA:

a) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.


07409679409

b) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

c) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

d) todas as afirmativas são verdadeiras.

Comentários

Item I. Item errado. A seguir, tem-se um resumo da notação para


diagramas E-R (Entidade Relacionamento), proposto por Elmasri e
Navathe. Observe os elementos “Entidade Fraca” e “Relacionamento
Dependente” (também chamado de Identificador de Relacionamento), que
aparecem no diagrama E-R apresentado na questão.

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A chave primária (primary key) é um atributo (coluna) ou uma


combinação de atributos cujos valores distinguem uma linha das demais,
dentro de uma tabela.
07409679409

No Diagrama E-R da questão, temos que:

- Banco é uma entidade forte.

• Maior grau de independência.

• Possui atributos determinantes (chaves) próprios.

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–Agência é uma Entidade Fraca (observe que é representada no


desenho por um retângulo inscrito a outro retângulo). A chave-parcial de
um tipo de entidade-fraca é sublinhada com linha tracejada.

• Existência depende da existência de outra entidade.

• Uma entidade fraca não possui atributos suficientes para formar uma
chave primária, logo o atributo Num_agencia do tipo de entidade
AGENCIA isoladamente não pode ser conhecido como chave primária da
entidade. Para isso, deve-se adicionar a chave primária do conjunto
entidade do qual a entidade fraca é dependente.

OBS.: Neste caso, o símbolo do relacionamento entre uma entidade


(forte) e uma entidade fraca também é diferente. Um losango inscrito a
outro losango.

Item II. Item correto. Pela cardinalidade dos relacionamentos


apresentada, uma entidade de BANCO obrigatoriamente deve estar
relacionada a pelo menos uma entidade de AGENCIA.

Item III. Item correto. A entidade AGENCIA é um tipo de entidade fraca


e POSSUI é um relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade
é 1:N.

Gabarito: E.

07409679409

29. (FUMARC/Analista de Tecnologia da Informação


Júnior/CEMIG TELECOM/2010/) Segundo Korth, um banco de
dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando
informações sobre um domínio específico”. Um sistema de banco de
dados deve garantir uma visão abstrata do banco de dados para o
usuário, não importando qual unidade de armazenamento está sendo
utilizada para guardar seus dados, contanto que os mesmos estejam
disponíveis no momento necessário. Esta abstração se dá em três
níveis: (1) físico (2) conceitual e (3) visão do usuário. Assinale a
alternativa que contém os nomes dados aos níveis da arquitetura de
um banco de dados apresentados, respectivamente.

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a) Interno, lógico e externo.

b) Plano, relacional e hierárquico.

c) Distribuído, centralizado e local.

d) Enlace, estruturado e gráfico.

Comentários

O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover os


usuários com uma visão abstrata dos dados. Isto é, o sistema omite
certos detalhes de como os dados são armazenados e mantidos.

Entretanto, para que o sistema possa ser utilizado, os dados devem ser
buscados de forma eficiente. Este conceito tem direcionado o projeto de
estrutura de dados complexas para a representação de dados em um
banco de dados. Uma vez que muitos dos usuários de banco de dados não
são treinados para computação, a complexidade está escondida deles
através de diversos níveis de abstração que simplificam a interação do
usuário com o sistema.

Portanto, o propósito central de um SGBD consiste em proporcionar


aos usuários uma visão ABSTRATA dos dados. Isto é conseguido
definindo-se diversos níveis de abstração pelos quais o BD pode ser
visto:

• NÍVEL VISÃO (externo): é o nível mais alto de abstração;


visão de cada usuário; descreve apenas parte do banco de dados.
Muitos usuários do sistema de banco de dados não estarão
interessados em todas as informações. Em vez disso precisam de
apenas uma parte do banco de dados. O nível de abstração das
visões de dados é definido para simplificar esta interação com o
07409679409

sistema, que pode fornecer muitas visões para o mesmo banco


de dados.

• NÍVEL LÓGICO (conceitual): nível médio de abstração; é o


nível que descreve QUAIS os dados são realmente armazenados
no BD e quais os relacionamentos existentes entre eles; visão da
comunidade de usuários. Aqui o banco de dados inteiro é descrito
em termos de um pequeno número de estruturas relativamente
simples. Embora as implementações de estruturas simples no
nível conceitual possam envolver complexas estruturas de nível
físico, o usuário do nível conceitual não precisa preocupar-se com
isso. O nível conceitual de abstração é usado por administradores

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de banco de dados, que podem decidir quais informações devem


ser mantidas no BD.

 NÍVEL FÍSICO (interno): é o nível mais baixo de abstração. Descreve


COMO os dados são armazenados. Estruturas complexas, de baixo
nível, são descritas em detalhe.

Figura. Arquitetura de Três Níveis (ANSI/SPARC)

Obs.: INDEPENDÊNCIA DE DADOS é a capacidade de modificar a


definição dos esquemas em determinado nível, sem afetar o esquema do
nível superior.

• Independência de dados física: modifica o esquema físico sem


que, com isso, qualquer programa aplicativo precise ser reescrito
(ocasionais para aumento de desempenho).

• Independência de dados lógica: modifica o esquema lógico sem


07409679409

que, com isso, qualquer programa aplicativo precise ser reescrito


(sempre que uma estrutura lógica do BD é alterada).

Gabarito: A.

30. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de


Sistemas da Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre
modelagem de dados:

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I. A normalização do modelo de dados tem o objetivo de eliminar


redundâncias para evitar possíveis inconsistências em bases de dados
criadas a partir desse modelo.

II. Diagramas Entidade-Relacionamento representam os modelos de


dados relacionais e são ferramentas úteis para os administradores de
dados, pois permitem visualizar os esquemas (metadados) dos bancos de
dados implementados.

III. O modelo lógico está intimamente ligado à implementação do banco


de dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de acesso.

São VERDADEIRAS as afirmativas:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I, II e III.

Comentários

Item I. A “Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco


de Dados e obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de
dados. Principais objetivos: reduzir as redundâncias; reduzir a
necessidade de reestruturar as tabelas do banco de dados quando novos
tipos de dados são introduzidos. O item I é verdadeiro.

Com relação às suas Formas Normais mais comuns, apesar de existirem


outras, temos:

o 1ª Forma Normal (1FN): toda relação deve ter uma chave


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primária e deve-se garantir que todo atributo seja atômico.


Atributos compostos devem ser separados. Por exemplo, um
atributo Endereço deve ser subdividido em seus componentes:
Logradouro, Número, Complemento, Bairro, Cidade, Estado e CEP.
Além disso, atributos multivalorados devem ser discriminados
separadamente ou separados em uma outra relação. Por exemplo,
um atributo multivalorado Telefones poderia ser separado em
Telefone Residencial, Telefone Comercial e Telefone Celular ou,
ainda, ser convertido em outra relação que pudesse representar um
número indeterminado de telefones.

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o 2ª Forma Normal (2FN): toda relação deve estar na 1FN e


devem-se eliminar dependências funcionais parciais, ou seja,
todo atributo não chave deve ser totalmente dependente da
chave primária. Como exemplo, uma relação que contenha os
atributos Código da Obra, Código do Fornecedor, Nome do
Fornecedor e Preço de Venda, considerando que a chave primária é
composta pelos atributos Código da Obra e Código do Fornecedor,
não está na Segunda Forma Normal, uma vez que o Nome do
Fornecedor depende apenas do Código do Fornecedor, e não do
Código da Obra. Uma nova relação (Fornecedor) deve ser criada
contendo os campos Código do Fornecedor (como chave) e Nome do
Fornecedor. Na relação original, ficariam os atributos Código da
Obra e o Código do Fornecedor, ambos formando a chave primária
composta, e o atributo Preço de Venda. Além disso, o atributo
Código do Fornecedor também seria uma chave estrangeira para a
nova relação criada. Esta forma normal ajuda a diminuir
redundâncias de informações criadas indevidamente.

o 3ª Forma Normal (3FN): toda relação deve estar na 2FN e


devem-se eliminar dependências funcionais transitivas, ou
seja, todo atributo não chave deve ser mutuamente
independente. Como exemplo, uma relação que contenha os
atributos Matrícula do Funcionário (atributo chave), Nome do
Funcionário, Código do Departamento e Nome do Departamento não
está na Terceira Forma Normal. O Nome do Departamento é
dependente do Código do Departamento, e não da Matrícula do
Funcionário. Uma mudança no nome do departamento, por
exemplo, levaria a modificações em todos os funcionários daquele
departamento. Para eliminar este problema, cria-se uma nova
relação (Departamento) contendo Código do Departamento e Nome
07409679409

do Departamento. Na relação original, retira-se o Nome de


Departamento, mantendo-se o Código do Departamento, agora
como chave estrangeira. Esta forma normal também ajuda a
diminuir redundâncias e aumentar a independência das relações.

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Figura. Normalização

Item II. Um modelo de dados é a descrição formal da estrutura do


Banco de Dados (descrição dos dados, dos relacionamentos entre os
dados, da semântica e das restrições impostas aos dados).

Os modelos conceituais são usados para a descrição de dados no nível


conceitual, independente do SGBD a ser utilizado. Exemplo: Diagramas
Entidade-Relacionamento.

O modelo relacional já é um exemplo de modelo lógico, que representa


um nível de abstração visto pelo usuário do SGBD. Ao contrário do
Diagrama E-R, é dependente do tipo particular de SGBD que está se
representando. Item errado.

Item III. É o modelo físico que está intimamente ligado à implementação


do banco de dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de
07409679409

acesso.
São usados para descrever os dados em seu nível mais baixo, capturam
os aspectos de implementação do SGBD. Item errado.

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Fonte: http://homepages.dcc.ufmg.br/~mirella/DCC011/aula19.pdf

Gabarito: A.

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4. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA

01. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.3)


Banco de dados é:

a) uma relação de dependência entre dados que tem por objetivo atender
a uma comunidade de usuários.

b) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo impedir acessos


indevidos a dados armazenados.

c) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a


requisitos do sistema operacional.

d) um conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma


comunidade de usuários.

e) uma estrutura de máquina virtual que tem por objetivo atender a


necessidades do software de acesso.

02. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.4) No


acesso a dados baseado em log, um registro de log de atualização
contém:

a) Identificador de transposição. Identificador de item de dados. Valor


desejado. Valor de referência.

b) Identificador de transição. Identificador de item de dados. Valor


desejado. Valor de referência.

c) Identificador de transação. Identificador de item de dados. Valor antigo.


Novo valor. 07409679409

d) Identificador de transposição. Identificador de item de dados. Valor


codificado. Novo valor.

e) Momento da transição. Identificador de chaves de acesso. Valor antigo.


Novo valor.

03. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.5) No


Modelo Relacional de banco de dados,

a) o cabeçalho de uma tabela contém os atributos.

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b) o modelo do atributo é o conjunto de valores permitidos.

c) o cabeçalho de uma tabela contém instâncias.

d) o domínio do atributo é a sua descrição.

e) o corpo da tabela contém relacionamentos qualitativos.

04. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.6)


Na administração de banco de dados, são utilizados os seguintes
tipos de armazenamento:

a) volátil, não volátil e estável.

b) variável, fixo e estável.

c) volátil, atribuído e lógico.

d) generalizado, localizado e dinâmico.

e) volátil, invariável e estabilizado.

05. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.7)


A arquitetura de data warehouse de três camadas contém as
seguintes camadas:

a) Primeira camada: sistema operacional com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: especificação de dados. Terceira camada:
servidor de monitoramento e cliente.

b) Primeira camada: sistema aplicativo. Segunda camada: data


warehouse. Terceira camada: clientes preferenciais.
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c) Primeira camada: sistema operacional com arquiteturas diferenciadas.


Segunda camada: data center. Terceira camada: servidor de aplicação e
cliente.

d) Primeira camada: sistema operacional com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: data warehouse. Terceira camada: servidor
de aplicação e cliente.

e) Primeira camada: sistema aplicativo com os dados e o software para


aquisição. Segunda camada: data warehouse. Terceira camada: relatórios
e telas de operação.

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06. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.8)


A Mineração de Dados requer uma adequação prévia dos dados
através de técnicas de pré-processamento. Entre elas estão as
seguintes técnicas:

a) Agrupamento. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de recursos. Recursos pontuais. Polarização. Redução de
variáveis.

b) Agregação. Classificação. Redução de faixas de valores. Seleção de


subconjuntos de recursos. Redução de recursos. Terceirização e
discretização. Transformação de variáveis.

c) Agrupamento. Classificação. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de usuários. Criação de recursos. Binarização e
discretização. Transformação de conjuntos.

d) Agregação. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de usuários. Criação de recursos. Polarização.
Transformação de conjuntos.

e) Agregação. Amostragem. Redução de dimensionalidade. Seleção de


subconjuntos de recursos. Criação de recursos. Binarização e
discretização. Transformação de variáveis.

07. (ESAF/2013/STN/GESTÃO DE INFRAESTRUTURA DE TI/Q.9)


Uma técnica de classificação em Mineração de Dados é uma
abordagem sistemática para

a) construção de controles de ordenação a partir de um conjunto de


07409679409

acessos.

b) construção de modelos de classificação a partir de um conjunto de


dados de entrada.

c) construção de modelos de dados a partir de um conjunto de algoritmos.

d) construção de controles de ordenação independentes dos dados de


entrada.

e) construção de modelos de sistemas de acesso a partir de um conjunto


de algoritmos.

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08. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e


Orçamento/Q. 61) Em uma SQL

a) a Linguagem de Manipulação de Relacionamentos compreende os


comandos para construir tabelas em um banco de dados.

b) a Linguagem de Definição de Dados fornece tabelas para criação e


modificação de comandos.

c) os comandos básicos da Linguagem de Definição de Dados são Select,


Insert, Update e Delete.

d) a Linguagem de Manipulação de Dados compreende os comandos para


inserir, remover e modificar informações em um banco de dados.

e) os comandos básicos da Linguagem de Definição de Dados são Sort,


Insert, Undo e Store.

09. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) Em relação ao


nível lógico de abstração de dados nos sistemas de bancos de dados, é
correto afirmar que

a) descreve estruturas de dados complexas de baixo nível.

b) descreve quais dados estão armazenados no banco de dados e as


relações existentes entre eles.

c) simplifica a interação entre o sistema e os usuários.

d) disponibiliza um conjunto de programas de aplicação que ocultam


detalhes dos tipos de dados. 07409679409

e) descreve um registro como um bloco de armazenamento, composto por


palavras ou bytes.

10. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Analise as seguintes afirmações relacionadas a conceitos sobre os
Sistemas de Informação:

I. A “Redundância de Dados” é a preservação da precisão, integridade e


confiabilidade dos dados para seu uso intencionado.
II. A “Normalização” é um método utilizado para analisar um Banco de

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Dados e obter o mínimo de redundância e o máximo de integridade de


dados.

III. A “Integridade de Dados” é alcançada pela duplicação dos mesmos


dados em vários lugares em um sistema de informação.
IV. Quando os dados são “Normalizados”, os atributos contidos na tabela
dependem apenas da chave primária.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.


a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

e) II e IV

11. (ESAF/2008/MPOG) Um Sistema de Gerenciamento de Banco de


Dados tem como função:

a) armazenar e quantificar dados.

b) eliminar metadados.

c) limitar e controlar dados redundantes em múltiplos sistemas.

d) propiciar a automação de transições.

e) fornecer serviços de bottom-up e recuperação.

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12. (ESAF/2010/MPOG-TI/Analista de Planejamento e


Orçamento/Q. 55) No modelo entidade-relacionamento, a
cardinalidade de mapeamento expressa

a) o número de entidades ao qual um relacionamento pode estar


associado a um outro relacionamento.

b) o número de relacionamentos ao qual outro relacionamento pode estar


associado via uma entidade.

c) o critério de classificação segundo o qual os relacionamentos associam


entidades.

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d) o número de entidades ao qual outra entidade pode estar associada via


um relacionamento.

e) o posicionamento de uma entidade dentro do mapeamento do modelo.

13. (ESAF/2008/AFC-STN/Infraestrutura de TI) É uma função da


linguagem de manipulação de dados (DML), em um sistema
gerenciador de bancos de dados (SGBD):

a) permitir a especificação do esquema conceitual do banco de dados.

b) permitir a especificação do esquema interno do banco de dados.

c) especificar visões dos usuários e seus respectivos mapeamentos para o


esquema conceitual.

d) especificar e recuperar vários registros em uma única declaração.

e) descrever os componentes dos esquemas: conceitual e interno.

14. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Quando o atributo chave primária de


uma entidade é exportado para outra entidade geram-se

a) chaves estrangeiras.

b) erros.

c) views.

d) chaves primárias duplicadas.

e) agregações. 07409679409

15. (ESAF/2005/AFRF) Com relação aos conceitos básicos de banco


de dados, é correto afirmar que

a) a chave primária é um atributo de uma tabela que, mesmo com valores


nulos, identifica univocamente uma coluna.

b) uma coluna definida como chave-estrangeira em uma tabela-destino


não pode aceitar valores nulos e, essa mesma tabela-destino pode ter
uma e somente uma coluna definida como chave-estrangeira.

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c) o modelo relacional refere-se à visualização física e não lógica dos


dados. Está relacionado ao nível conceitual interno. A teoria relacional
não diz nada sobre o nível externo, preocupa-se somente com o
armazenamento e manipulação dos dados executados pelo SGBD.

d) um banco de dados relacional é um conjunto de arquivos seqüenciais


que são acessados e modificados por operações que manipulam a álgebra
relacional. Tais operações só podem ser executadas se atenderem à regra
da primeira forma normal, devendo-se manipular apenas um dado de
cada vez.

e) chaves estrangeiras são os elos de ligação entre as tabelas. Uma


coluna definida como chave estrangeira deve ser chave primária em outra
tabela.

16. (ESAF/2008/STN/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS) Se uma


dada variável de relação R possui seus atributos não-chaves
mutuamente independentes e irredutivelmente dependentes da chave
primária, R está na

a) primeira forma normal – 1FN.

b) segunda forma normal – 2FN.

c) terceira forma normal – 3FN.

d) forma normal nula.

e) desnormalização.

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17. (ESAF/2006/SUSEP-TI/Q. 41) Analise as seguintes afirmações


relacionadas a banco de dados distribuídos, relacionais e orientados a
objetos.

I. Em um Banco de Dados Relacional um objeto está encapsulado quando


seu estado é visível ao usuário e ele pode ser consultado e modificado
exclusivamente por meio das operações a ele associadas.

II. A linguagem de manipulação de dados (DML) permite a uma aplicação


acessar ou manipular as informações contidas num banco de dados. A

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manipulação de dados engloba incluir, recuperar, excluir e modificar a


informação armazenada.

III. Os dados manipulados por um banco de dados orientado a objeto são


sempre transientes e são armazenados fora do contexto de um programa,
e assim podem ser usados em várias instâncias de programas.

IV. Todo dado de um Banco de Dados Relacional deve ter a garantia de


ser logicamente acessível, recorrendo-se a uma combinação de Nome da
Tabela, um Valor de Chave e o Nome da Coluna.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

e) II e IV

18. (ESAF/2006/SUSEP-TI/Q. 38) Em um Banco de Dados


Relacional

a) uma relação está na 1FN (primeira forma normal) se nenhum domínio


contiver valores atômicos.

b) uma Chave Primária corresponde ao identificador único de uma


determinada relação. Em uma relação
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pode haver mais que uma coluna candidata a chave primária.

c) as colunas que irão compor as Chaves Primárias devem ser inicializadas


com valores nulos.

d) em uma tabela existirão tantas Chaves Primárias quantas forem as


colunas nela existentes.

e) uma Chave Externa é formada por uma coluna de uma tabela que se
referencia a uma Coluna qualquer de outra tabela. Essas colunas, na
tabela destino, não aceitam valores nulos. Uma tabela destino pode ter
apenas uma Chave Externa.

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19. (ESAF/2010/MPOG-TI/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E


ORÇAMENTO/Q. 54) São modelos de bancos de dados lógicos
baseados em objetos:

a) entidade-relacionamento, unificador e infológico.

b) objetos-atributos, sequencial e infológico.

c) entidade-relacionamento, binário e de rede.

d) entidade-relacionamento, binário e infológico.

e) entidade-relacionamento, binário e em frames.

20. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) No SQL, considerando o uso das


cláusulas SELECT, GROUP BY e HAVING, indique a opção que
apresenta uma sintaxe correta.

a) SELECT Ano

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

COUNT(*) AS ‘Total’

FROM Matricula

b) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’


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FROM Matricula

HAVING count(*) > 5

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

c) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

WHERE Cod = 171

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FROM Matricula

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

d) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

FROM Matricula

e) SELECT Ano, COUNT(*) AS ‘Total’

FROM Matricula

WHERE Cod = 171

GROUP BY Ano

HAVING count(*) > 5

21. (ESAF/2008/Pref. de Natal/RN/Auditor do Tesouro Nacional)


Com relação a sistemas operacionais, é correto afirmar que um
ROLLBACK ocorre quando um grupo ou conjunto de processos compete
entre si e, quando finalizado, desfaz ou mata o processo corrente.
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22. (ESAF/2008/STN/Desenv Sistemas) SBGD (Sistema


Gerenciador de Bancos de Dados) possui um compilador para uma
determinada linguagem, cuja função é o processamento de
declarações, a fim de identificar as descrições dos componentes do
esquema conceitual do Banco de Dados. Tal linguagem é de

a) consulta estrutura – SQL.

b) definição de armazenamento – SDL.

c) manipulação de dados – DML.

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d) definição de visão – VDL.

e) definição de dados – DDL.

23. (ESAF/2008/MPOG/Adaptada) Algumas pessoas têm


considerado que os Data Warehouses são uma extensão de visões de
banco de dados. Porém, as visões fornecem apenas um subconjunto
das funções e das capacidades dos data warehouses.

Com relação às diferenças e similaridades entre as visões e os data


warehouses, é correto afirmar que:

a) tanto os data warehouses quanto as visões fornecem, freqüentemente,


grandes quantidades de dados integrados e temporais, geralmente mais
do que é contido em um banco de dados.

Considere as relações R, S e T abaixo para responder às duas próximas


questões. A primeira linha de cada relação apresenta os seus atributos,
todos no domínio dos números inteiros.

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24. (CESGRANRIO/2010/PETROBRAS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR - ENGENHARIA DE SOFTWARE) Considere as relações R, S
e T e o comando SQL a seguir.

UPDATE T

SET D = E + 1

WHERE EXISTS(SELECT DISTINCT S.C FROM S WHERE S.C = T.C)

Após a execução desse comando, o novo estado da relação T é

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25. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de
Dados/Q. 81) As views proporcionam benefícios tais como
mascaramento da complexidade do banco de dados, melhor controle
das permissões de usuários e organização dos dados para exportação,
contudo não aumentam a velocidade no acesso às informações visto
que ainda executam os comandos SQL tradicionais.

26. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZONIA/TÉCNICO


CIENTÍFICO/Área: Tecnologia da Informação — Banco de
Dados/Q. 82) É possível inserir, excluir e atualizar registros
diretamente de uma view.

27. (CESGRANRIO/2010/PETROBRÁS/ANALISTA DE SISTEMAS


JÚNIOR/ÁREA ENG. SOFTWARE/Q.53) Considere o modelo
conceitual de dados representado pelo diagrama de entidades e
relacionamentos (DER) a seguir, na notação de Peter-Chen. Esse
diagrama apresenta três relacionamentos: o primeiro é Lotado_em,
que representa empregados lotados em departamentos; o segundo
DER apresenta também o relacionamento Trabalha_em, que
representa as associações dos empregados aos projetos em que
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trabalham e o terceiro relacionamento é Supervisão, que representa


associação entre empregados e seus supervisionados. Os atributos
identificadores de cada entidade estão sublinhados.

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A partir da análise do diagrama, NÃO se pode inferir que é possível

(A) determinar todos os empregados que não supervisionam outros


empregados.

(B) determinar que empregados não estão lotados em departamento


algum.

(C) saber qual o departamento em que E trabalha, dado um empregado E


qualquer.

(D) saber quais os empregados de D que trabalham em P para um


determinado projeto P e um determinado departamento D.

(E) saber que há apenas um empregado que supervisiona todos os


demais.

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28. (FUMARC/Analista de Sistemas/BDMG/2011) Em relação aos


conceitos do modelo Entidade-Relacionamento, observe o diagrama ER
abaixo e analise as seguintes afirmativas:

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I. O atributo Num_agencia do tipo de entidade AGENCIA é conhecido


como chave primária.

II. De acordo com as restrições de participação definidas, uma entidade


de BANCO obrigatoriamente deve estar relacionada a pelo menos uma
entidade de AGENCIA.

III. AGENCIA é um tipo de entidade fraca e POSSUI é um


relacionamento identificador, cuja razão de cardinalidade é 1:N.

Marque a alternativa CORRETA:

a) apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

b) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

c) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

d) todas as afirmativas são verdadeiras.

29. (FUMARC/Analista de Tecnologia da Informação


Júnior/CEMIG TELECOM/2010/) Segundo Korth, um banco de
dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando
informações sobre um domínio específico”. Um sistema de banco de
dados deve garantir uma visão abstrata do banco de dados para o
usuário, não importando qual unidade de armazenamento está sendo
utilizada para guardar seus dados, contanto que os mesmos estejam
disponíveis no momento necessário. Esta abstração se dá em três
níveis: (1) físico (2) conceitual e (3) visão do usuário. Assinale a
alternativa que contém os nomes dados aos níveis da arquitetura de
um banco de dados apresentados, respectivamente.
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a) Interno, lógico e externo.

b) Plano, relacional e hierárquico.

c) Distribuído, centralizado e local.

d) Enlace, estruturado e gráfico.

30. (FUMARC/Prefeitura Municipal de Betim/Analista de


Sistemas da Saúde/2007) Analise as seguintes afirmativas sobre
modelagem de dados:

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I. A normalização do modelo de dados tem o objetivo de eliminar


redundâncias para evitar possíveis inconsistências em bases de dados
criadas a partir desse modelo.

II. Diagramas Entidade-Relacionamento representam os modelos de


dados relacionais e são ferramentas úteis para os administradores de
dados, pois permitem visualizar os esquemas (metadados) dos bancos de
dados implementados.

III. O modelo lógico está intimamente ligado à implementação do banco


de dados, é dependente do SGBD e tem ênfase na eficiência de acesso.

São VERDADEIRAS as afirmativas:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I, II e III.

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5. GABARITOS

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D C A A D E B D B E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

C D D A E C E B D E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E E E E C E E A A

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