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Contabilidade Pública

Auditor Fiscal do Tesouro Estad ual - SEFA


Prof. M. S c . Giovanni Pacelli - Aula Extra

AULA Extra: Demonstração dos Fluxos de Caixa,


Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido conforme a Lei n° 4.320/64 e anexos,
conforme o MCASP Parte V e conforme a NBC T
16.6. Notas explicativas às demonstrações
contábeis. Consolidação das Demonstrações
Contábeis. (NBCT 16.7).

SUMÁRIO PÁGINA
1.Apresentação 1
2.Demonstração dos Fluxos de Caixa 2
2.1.Estrutura Conceitual 2
2.2.Análise da demonstração 14
3.Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 16
3.1.Estrutura Conceitual 16
3.2.Análise da demonstração 17
4.Notas Explicativas 20
4.1.Conceitos 20
4.2.Estrutura 21
5.Demonstrações contábeis: consolidação 28
5.1. Conceitos iniciais 28
5.2. Procedimentos para Consolidação 28
5.3. Consolidação conforme o MCASP 31
6.Questões comentadas 35
7.Lista das questões apresentadas 54

1. APRESENTAÇAO

Pessoal na aula de hoje vamos discorrer sobre a Demonstração dos


Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e
das Notas Explicativas. Por fim, tratarei dos procedimentos referentes à
consolidação das contas.

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2.DEMONSTRAÇAO DOS FLUXOS DE CAIXA
2.1. Estrutura conceituai
A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários
projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre
eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do
regular financiamento dos serviços públicos.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo
método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no
caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
(a) das operações;
(b) dos investimentos; e
(c) dos financiamentos.
O Quadro 1 contém os conceitos dos dois métodos enquanto o
Quadro 2 contém os conceitos dos três fluxos.
Quadro 1: Método direto e indireto
O procedimento contábil para elaboração da
Método Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as
direto movimentações de itens de caixa e seus equivalentes, a partir
das principais classes de recebimentos e pagamentos brutos.
O procedimento contábil para elaboração da
Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as
principais classes de recebimentos e pagamentos a partir de
ajustes ao resultado patrimonial, nos seguintes elementos:
(a) de transações que não envolvem caixa e seus
Método
equivalentes;
indireto
(b) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por
competência sobre recebimentos ou pagamentos;
(c) de itens de receita ou despesa orçamentária associados
com fluxos de caixa e seus equivalentes das atividades de
investimento ou de financiamento.

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Apesar da NBC T 16 fazer menção aos dois métodos, a versão mais


atual do MCASP removeu o método indireto para elaboração da
Demonstração de Fluxos de Caixa por entender que o mesmo não se
aplica ao setor público, e, dessa forma, fará uso do método direto para
seu levantamento.

Quadro 2: Descrições dos fluxos de caixa


Fluxo de
Descrição
Caixa
Compreende os ingressos, inclusive decorrentes de
receitas originárias e derivadas, e os desembolsos
Das Operações
relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não
se qualificam como de investimento ou financiamento.
Inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de
ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro
Dos
Dor liquidação de adiantamentos ou amortização de
investimentos
empréstimos concedidos e outras operações da mesma
natureza.
Dos Inclui os recursos relacionados à captação e à amortização
financiamentos de empréstimos e financiamentos.

A Figura 1 ilustra a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa


publicada nos anexos da lei 4320/1964 (alterados pela Portaria
737/2012) conforme a NBC T 16.

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Figura 1: Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Direto conforme a NBC T
16 de uso obrigatório até 31/12/2014
A nexo 18 —D em on stração dos Fluxos de C aixa
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: PERÍODO (MÊS): ' DATA EMISSÃO: PÁGINA:

Exercício Exercício
Atual Anterior
F L U X O S D E C A IX A D A S A T IV ID A D E S D A S O P E R A Ç Õ E S

INGRESSOS

RECEITAS DERIVADAS
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Outras Receitas Derivadas
RECEITAS ORIGINÁRIAS
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Outras Receitas Originárias
Remuneração das Disponibilidades
TRANSFE RÉ NCIAS
Intergovemamentais
da União
de Estados e Distrito Federal
de Municípios
Intra govemame ntais

DESEMBOLSOS

PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNÇÃO


Legislativa
Judiciária
Previdência Social
Administração
Defesa Nacional
Segurança Pública
Relações Exteriores
Assistência Social
Previdência Social
Saúde
Trabalho
Educação
(...)
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa
Outros Encargos da Dívida
TRANSFE RÊ NCIAS
Inter governamentais
a União
a Estados e Distrito Federal
a Municípios
Intra governamentais

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES

FLETXOS D E C A IX A D A S A T IV ID A D E S D E IN V E S T IM E N T O

INGRESSOS

ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS

DESEMBOLSOS

AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE


CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

F L U X O S D E C A IX A D A S A T IV ID A D E S D E F IN A N C IA M E N T O

INGRESSOS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

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A seguir, o Quadro 3 contém os conceitos utilizados na DFC.

Quadro 3: Conceitos utilizados na DFC


Corresponde à receita arrecadada corrente de atividades
operacionais, divididas em derivadas e originárias,
Ingressos das evidenciando-se a origem e a espécie, considerando-se
operações as respectivas deduções. Inclui, ainda, a remuneração
das disponibilidades e as transferências
intragovernamentais e intergovernamentais.
Transferências Reflete as movimentações de recursos financeiros que
intergovernamentais não representam arrecadação ou aplicação direta.
Reflete as movimentações de recursos financeiros entre
órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta.
Aquelas efetuadas em cumprimento à execução do
Transferências
orçamento são as cotas, repasses e sub-repasses.
intragovernamentais
Aquelas que não se relacionam com o Orçamento, em
geral, decorrem da transferência de recursos relativos
aos Restos a Pagar. Esses valores, quando observados
os demonstrativos consolidados, são compensados.
Corresponde à receita orçamentária arrecadada
referente à alienação de ativo não circulante ou de
Ingressos de
amortização de empréstimos concedidos. Inclui, ainda,
investimento
as transferências intragovernamentais e
intergovernamentais com a finalidade de atender a
dispêndios de investimento.
Ingressos de Corresponde à receita orçamentária arrecadada de
financiamento operações de crédito, refinanciamento da dívida e
outras.

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Corresponde à despesa orçamentária paga de atividades
operacionais, demonstrando-se os desembolsos de
Desembolsos das
pessoal e outras despesas correntes por função (exceto
operações
encargos especiais), os juros e encargos sobre a dívida
e as transferências, incluindo o pagamento dos restos a
pagar.
Corresponde à despesa orçamentária paga com
Desembolsos de investimentos e inversões financeiras, incluindo o
investimento pagamento dos restos a pagar. As concessões de
empréstimos e financiamentos figurarão em linha
específica neste grupo.
Corresponde à despesa orçamentária paga com
Desembolsos de amortização e refinanciamento da dívida, incluindo o
financiamento pagamento dos restos a pagar processados e não
processados referentes à amortização e refinanciamento
da dívida.
Compreende o numerário em espécie e depósitos
bancários disponíveis, além das aplicações financeiras
de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
Caixa e equivalente-
conversíveis em um montante conhecido de caixa e que
caixa
estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de
valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada
que se encontra em poder da rede bancária em fase de
recolhimento.

Assim, na Demonstração de Fluxo de Caixa, figurarão como


ingressos as receitas orçamentárias arrecadadas e como dispêndios as
despesas orçamentárias e os restos a pagar pagos.
As transações de investimento e financiamento que não envolvem o
uso de caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de
bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na
demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser
divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam
todas as informações relevantes sobre essas transações.

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praticar!
1. (FMP/2012/ISS-POA/Contador) A movimentação de recursos
financeiros que não representam arrecadação ou aplicação direta
representa.
(A) um desembolso de financiamento.
(B) uma transferência intragovernamental.
(C) um ingresso de investimento.
(D) um ingresso de financiamento.
(E) uma transferência intergovernamental.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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Conforme vimos no Quadro 3, este conceito corresponde as
transferências interaovernamentais.

A seguir apresento uma dica que auxiliará no relacionamento das


receitas e despesas com os respectivos fluxos de caixa.

Quadro 4: Dica
Balanço Patrimonial
Ativo Caixa e equivalente caixa
Passivo Circulante (FO)
Circulante Demais componentes (FO)
Passivo Não Circulante (FF)
Ativo Não Circulante (FI)
Saldo Patrimonial
Legenda: FO: Fluxo Operacional; FI: Fluxo de Investimento; FF: Fluxo de
Financiamento.

O primeiro alerta é que para uma operação ensejar registro na DFC


ela devem necessariamente ter no registro contábil a entrada do dinheiro
no caixa ou a saída de dinheiro do caixa. Decorrente disso, só serão
registradas despesas que tenham sido pagas.
O segundo alerta é a conta caixa não determina o tipo de fluxo.
Quem determina o tipo de fluxo é a contrapartida do lançamento.
Assim, vamos utilizar 6 exemplos:
a) Receita de impostos;
b) Pagamento de despesas com pessoal;
c) Contratação de operação de crédito;
d) Pagamento de empréstimos;
e) Compra de veículos;
f) Alienação de imóveis.
No primeiro exemplo quando se arrecada impostos, não há impacto
no ativo não circulante, nem no passivo não circulante. Logo o registro
será feito no fluxo operacional.

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No segundo exemplo quando se paga despesas impostos, não há
impacto no ativo não circulante, nem no passivo não circulante. Logo o
registro será feito no fluxo operacional.
No terceiro exemplo quando se contrata operações de crédito, não
há impacto no ativo não circulante, porém há impacto no passivo não
circulante. Logo o registro será feito no fluxo de financiamento.
No quarto exemplo quando se paga empréstimos, não há impacto
no ativo não circulante, porém há impacto no passivo não circulante. Logo
o registro será feito no fluxo de financiamento.
No quinto exemplo quando se compra veículos, há impacto no ativo
não circulante, e não há impacto no passivo não circulante. Logo o
registro será feito no fluxo de investimento.
No sexto exemplo quando se aliena imóveis, há impacto no ativo
não circulante, e não há impacto no passivo não circulante. Logo o
registro será feito no fluxo de investimento.
O Quadro 5 consolidada a dica.

Quadro 5: Dica consolidada


Impacto no Ativo não Impacto no Passivo não
Fluxos
Circulante? Circulante?
Operacional Não Não
Financiamento Não Sim
Investimento Sim Não

Algum corujinha vai me dizer: professor, gostei dessa dica, posso


utilizá-la em Contabilidade Societária? Sim, essa dica é perfeitamente
aplicável à Contabilidade Societária.
Vamos a uma questão recente sobre o tema.

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HORA DE
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2. (Consulplan/TSE/2012/Analista Judiciário) Considere os seguintes
dados referentes às operações realizadas por um ente público no
exercício de 2011:

V A LO R ES DE
D ISCRIM IN A ÇÃ O
R EALIZAÇÃO
Receitas O rçam entárias
Receita Tributária R$ 43.000,00
Receita de Serviços R$ 9.000,00
Transferências correntes R$ 20.000,00
O utras receitas correntes R$ 5.000,00
A lienação de bens R$ 10.000,00
O perações de crédito R$ 7.000,00
D espesas O rçam entárias
Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00
Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00
O utras despesas correntes R$ 10.000,00
Aquisição de im obilizado R$ 25.000,00
A m ortização de dívida R$ 13.000,00

Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício


de 2011 evidenciará
(A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$
42.000. 00.
(B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de
R$ 15.000,00.
(C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor
de R$ 20.000,00.
(D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$
21.000. 00.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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Utilizando nossa dica podemos concluir que:
Receitas Orçamentárias
Receita Tributária R$ 43.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Receita de Serviços R$ 9.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Transferências correntes R$ 20.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Outras receitas correntes R$ 5.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Alienação de bens R$ 10.000,00 ^ Fluxo de Investimento.
Operações de crédito R$ 7.000,00 ^ Fluxo de Financiamento.
Despesas Orçamentárias
Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Outras despesas correntes R$ 10.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Aquisição de imobilizado R$ 25.000,00 ^ Fluxo de Investimento.
Amortização de dívida R$ 13.000,00 ^ Fluxo de Financiamento.

Após identificarmos os componentes de cada fluxo, vamos montar a DFC.


DFC R$ 1000
Fluxo das Operações
Receita Tributária 43
Receita de Serviços 9
Transferências correntes 20
Outras receitas correntes 5
Pessoal e encargos sociais (33)
Juros e encargos da dívida (13)
Outras despesas correntes (10)
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades das Operações 21
Fluxo de Financiamento
Operações de crédito 7
Amortização de dívida (13)
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (6)

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Fluxo de Investimento
Alienação de bens 10

Aquisição de imobilizado (25)

Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (15)


Geração Líquida de Caixa 0
Agora vamos analisar as assertivas.
Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício
de 2011 evidenciará
(A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$
42.000. 00.
ERRADO, foi nulo.
(B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de
R$ 15.000,00.
ERRADO, foi negativo em 15 mil.
(C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor
de R$ 20.000,00.
ERRADO, foi negativo em 6 mil.
(D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$
21.000. 00.
CERTO.

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Estratégia
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Gostaria ainda de fazer uma enquete com vocês. Vamos lá.

Quanto ao preenchimento da Demonstração dos Fluxos de Caixa existe


uma linha específica para se lançar restos a pagar e depósitos
(ingressos de terceiros em poder da administração como consignações e
cauções)? Como enquadrá-los corretamente?
Sobre Restos a Pagar é importante esclarecer que a DFC abrange o
pagamento dos Restos a Pagar e não sua inscrição. Para classificar
o desembolso com o seu pagamento, é necessário primeiro identificar a
qual atividade pertence (operacional, investimento ou financiamento).
Quanto à classificação para Restos a Pagar na referida demonstração, é
necessário verificar a função da despesa referente ao RP. Caso a função
não esteja na estrutura mostrada no MCASP, a mesma poderá ser
incluída, já que a lista de funções demonstrada na estrutura do
demonstrativo não é exaustiva.

Os depósitos (ingressos de terceiros em poder da administração) e os


valores restituíveis não estão abrangidos pela DFC. Isso acontece
porque nesse caso o poder público é apenas um fiel depositário
desse valor, que mais tarde será devolvido a terceiros. Porém, é
importante ressaltar que esses valores estão abrangidos pelo
Balanço Financeiro.

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2.2. Análise da Demonstração
A Demonstração dos Fluxos de Caixa visa à análise do desempenho
financeiro do setor público, permitindo:
-ter uma visão da situação das finanças públicas, possibilitando efetuar
comparações entre ingressos e desembolsos por tipos de atividades
(operacionais, de investimento e de financiamento), e avaliar as decisões
de investimento e financiamento público;
-avaliar a situação presente e futura do caixa da entidade, permitindo
análise de liquidez;
conhecer a capacidade de expansão das despesas com recursos próprios
gerados pelas operações;
-a análise imediata da disponibilidade e do impacto da mesma nas
finanças da entidade, quando da inserção de nova despesa na
programação;
-avaliar a previsão de quando é possível contrair novas despesas sem que
isso comprometa as finanças públicas;
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é também um importante
instrumento de avaliação da gestão pública, pois permite inferir, em nível
macro, quais foram as decisões de alocação de recursos na prestação de
serviços públicos, em investimentos e financiamentos, além de que
permitir a verificação de como a administração influenciou na liquidez da
entidade, de forma a prevenir insolvência futura.
Por fim, o Quadro 6 evidencia os índices utilizados na DFC.

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Quadro 6: Índices da DFC
Índice Fórmula Interpretação
A interpretação desse
Quociente do fluxo de = caixa líquido das
quociente indica a dispersão
caixa líquido das atividades
entre o fluxo de caixa
atividades operacionais operacionais /
operacional gerado e o
em relação ao resultado Resultado Patrimonial
resultado patrimonial do
patrimonial da DVP.
exercício.
=Caixa Líquido A interpretação desse
Quociente da Gerado nas quociente indica a parcela dos
Capacidade de Operações e o Total recursos gerados pela
Amortização de Dívida do Passivo do entidade para pagamento da
Balanço Patrimonial. dívida.
= Caixa Líquido A interpretação desse
Gerado das quociente indica a parcela da
Quociente da Atividade
Operações e o Total geração líquida de caixa pela
Operacional
da Geração Líquida entidade atribuída as
de Caixa. atividades operacionais.

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3. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3.1.Estrutura Conceituai
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio
Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas
políticas contábeis e da correção de erros.
A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido será
obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes e para
os entes que as incorporarem no processo de consolidação das
contas.
A entidade deve apresentar a demonstração das mutações no
patrimônio líquido - DMPL, que objetiva demonstrar:
a) o déficit ou superávit patrimonial do período;
b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente no
mesmo;
c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os efeitos
decorrentes da retificação de erros cometidos em exercícios anteriores.
d) as contribuições dos proprietários e distribuições recebidas por eles
como proprietários;
e) Alterações no patrimônio líquido de uma entidade entre as datas de
duas demonstrações financeiras consecutivas refletem o aumento ou
diminuição da riqueza durante o período.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido - DMPL
contemplará, no mínimo, os itens contidos na estrutura descrita nesta
Parte, segregados em colunas, discriminando, por exemplo:
a) Patrimônio Social/Capital Social,
b) Reservas de Capital,
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial,
d) Reservas de Lucros,
e) Ações/Cotas em Tesouraria,
f) Resultados Acumulados.

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A conta "Ajustes de Exercícios Anteriores", que registra o saldo
decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de
erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser
atribuídos a fatos subseqüentes, materializando os ajustes da
administração direta, autarquias, fundações e fundos, inteara a conta
"Resultados Acumulados".
A Figura 2 ilustra a DMPL.

Figura 2: DMPL de uso obrigatório para até 31/12/2014

3.2.Análise da Demonstração
As contas que formam o patrimônio líquido podem sofrer variações
por inúmeros motivos. Uma dica: enquanto a DFC se detém a conta
caixa e equivalente caixa, a DMPL se detém a todas as contas que
compõem o Patrimônio Líquido.

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Assim, como existem várias contas envolvidas, determinados
eventos podem alterar o valor da contas, mas não o valor do PL,
enquanto outros eventos alterem o valor da contas e do PL. O Quadro 7
discrimina os eventos.

Quadro 7: Eventos que alteram e que não alteram o saldo do PL


Acréscimo do patrimônio líquido pelo
resultado patrimonial positivo ou
redução pelo resultado patrimonial
negativo do exercício.
Eventos que o afetam o patrimônio
Redução por dividendos.
líquido, afetando conjuntamente o
Acréscimo por doações e subvenções
ativo e o passivo ^ alteram o
para investimentos recebidos.
saldo do PL.
Acréscimo por subscrição e
integralização de capital.
Acréscimo ou redução por ajuste de
exercícios anteriores.
Aumento do capital com utilização
Itens que somente afetam o
de lucros e reservas.
patrimônio líquido ^ não alteram
Compensação de Prejuízos com
o saldo do PL.
Reservas.

A DMPL permite, dentre outras coisas, avaliar a evolução dos itens


que compõem o patrimônio líquido, em complemento ao Anexo de Metas
Fiscais integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, previsto
pela Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal), artigo 4°, § 2°:

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"O A n ex o (de M etas Fiscais) co n te rá , ainda:

[...]

III - evolução do patrim ônio líq u id o , também nos

últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação

dos recursos obtidos com a alienação de ativos"

A evolução do patrimônio líquido é mundialmente utilizada


para a avaliação da situação patrimonial, de maneira que o
patrimônio líquido positivo e crescente é um bom indicador de solvência.
Quando de sua publicação, em 2000, a LRF também incorporou este
conceito, devendo integrar o Anexo de Metas Fiscais da Lei de
Diretrizes Orçamentárias - LDO. Embora integre um anexo da LDO, a
evolução do patrimônio líquido não é devida exclusivamente a
fatores orçamentários.
É importante observar que a análise da evolução do patrimônio
líquido depende da certeza de que os ativos e passivos da entidade estão
reconhecidos, mensurados e avaliados de forma confiável.

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4. NOTAS EXPLICATIVAS
A NBC T 16 estabelece que as notas explicativas são parte
integrante das demonstrações contábeis.
As informações contidas nas notas explicativas devem ser
relevantes, complementares ou suplementares àquelas não
suficientemente evidenciadas ou não constantes nas
demonstrações contábeis.
As notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração
das demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial,
orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de
desempenho e outros eventos não suficientemente evidenciados ou não
constantes nas referidas demonstrações.
Na sequência serão apresentados os conceitos relacionados às
notas explicativas constantes no MCASP. Ressalta-se que os conceitos
anteriores da NBCT 16 são válidos também para o MCASP.

4.1. Conceitos
As notas explicativas são parte integrante das
demonstrações contábeis. Contêm informações adicionais em
relação à apresentada no corpo dessas demonstrações e oferecem
descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens
anteriormente divulgados, além de informações acerca de itens que
não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações
contábeis.
A entidade deve evidenciar como informação complementar, os
julgamentos que a administração tenha feito no processo de aplicação das
políticas contábeis, além daqueles relacionados às estimativas, que
tenham efeito mais significativo nos montantes reconhecidos nas
demonstrações contábeis.

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A entidade deve evidenciar ainda as premissas-chave relativas
ao futuro e outras fontes de incerteza das estimativas, na data de
apresentação das demonstrações contábeis, que possuam risco
significativo de causar um ajuste material nos valores contábeis
dos ativos e passivos dentro do próximo ano. Essa informação
complementa as contas de compensação que compõem o balanço
patrimonial.
As notas explicativas devem evidenciar, ainda, o
reconhecimento de inconformidades provavelmente relevantes
para a avaliação de responsabilidades (accountability), que pode
afetar a avaliação do usuário sobre o desempenho e o direcionamento das
operações da entidade no futuro. Essa evidenciação pode também
influenciar as decisões sobre os recursos a serem alocados na entidade,
no futuro.
Poderão ainda incluir divulgações sobre os riscos e incertezas que
afetem a entidade e quaisquer recursos e/ou obrigações para os quais
não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos no balanço patrimonial.

4.2. Estrutura
As notas explicativas devem:
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das
demonstrações contábeis e das políticas e critérios contábeis
específicos utilizadas.
(b) evidenciar a informação requerida pelas normas de
contabilidade aplicáveis, que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis.
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada na
apresentação principal das demonstrações contábeis, mas que seja
relevante para a sua compreensão.

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As notas explicativas podem ser apresentadas tanto na forma
descritiva como forma de quadros analíticos, ou mesmo englobar
outras demonstrações complementares necessárias para a melhor
evidenciação dos resultados e da situação financeira da entidade.
Devem ser apresentadas de maneira sistemática, de forma que
cada item constante das demonstrações contábeis faça referência à sua
respectiva informação adicional relacionada nas notas.
Para facilitar a compreensão das demonstrações contábeis e sua
comparação com as de outras entidades, as notas são normalmente
apresentadas na seguinte ordem constante no Quadro 8.

Quadro 8 : Ordem normal de apresentação das Notas Explicativas


1 Declaração de alinhamento com as normas de contabilidade aplicáveis.
caso cumpridas todas as suas determinações.
2 Sumário de significativos critérios contábeis utilizados.
3 Informação adicional sobre os itens constantes das demonstrações
contábeis segundo a ordem de cada demonstrativo e linha do item
referenciado.

Em alguns casos excepcionais. pode ser necessário variar a ordem dos


itens específicos. entretanto a ordem sistemática das notas deve ser
mantida tanto quanto possível.

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4.2.1. Evidenciação de Políticas Contábeis
Políticas contábeis são os princípios, as bases, convenções,
regras e os procedimentos específicos aplicados pela entidade na
ELABORAÇÃO e na APRESENTAÇÃO de demonstrações contábeis.
A entidade deve evidenciar no resumo de políticas contábeis
significativas:
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das
demonstrações contábeis; e
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a
compreensão das demonstrações contábeis.
A entidade deve alterar uma política contábil (e nesse caso
evidenciar em nota explicativa) apenas se a mudança:
(a) for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou
(b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações
contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições
acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de
caixa da entidade.
O Quadro 9 contém exemplos de mudança de política contábil
enquanto o Quadro 10 contém exemplos que não constituem mudanças
nas políticas contábeis.

Quadro 9: Exemplos de mudança de política contábil


1 A mudança do regime de caixa para o de competência (ou vice versa).
2 A mudança de tratamento contábil.
3 Reconhecimento ou mensuração de uma transação.
4 Evento ou condição de acordo com um regime contábil.

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Quadro 10: Exemplos que não constituem mudanças nas políticas
contábeis.
1 A adoção de política contábil para transações, outros eventos ou
condições que sejam diferentes, em essência, daqueles que ocorriam
anteriormente.
2 A adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou
condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais. Embora
isso não se constitua mudança de política contábil, deve ser
evidenciada em notas explicativas, caso a adoção de nova política
contábil seja material.

A entidade deve evidenciar, no resumo das políticas contábeis


significativas ou em outras notas explicativas, os julgamentos
realizados, que a administração fez no processo de aplicação das
políticas contábeis da entidade e que têm efeito mais significativo nos
montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis.
Os diversos julgamentos exercidos pela aplicação das políticas
contábeis da entidade podem afetar significativamente os montantes
reconhecidos nas demonstrações contábeis. Por exemplo, a administração
exerce julgamento ao definir:
a) se ativos são propriedades para investimento (é a propriedade mantida
pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro para
auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas);
b) se os acordos para o suprimento de produtos e/ ou serviços que
envolvem a utilização de ativos dedicados são arrendamentos; e
c) se a essência da relação entre a entidade que elabora as
demonstrações e outras entidades indica que essas outras entidades são
controladas pela primeira entidade.

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E importante que os usuários estejam informados sobre a base ou
bases de mensuração utilizada(s) nas demonstrações contábeis (por
exemplo, custo histórico, custo corrente, valor realizável líquido, valor
justo, valor recuperável ou valor de serviço recuperável) porque a base
de acordo com a qual as demonstrações contábeis são elaboradas afeta
significativamente a análise dos usuários.
Ao decidir se determinada política contábil específica será ou não
evidenciada, a administração deve considerar se sua evidenciação
proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as
transações, condições e outros eventos, estão refletidos no resultado e da
posição patrimonial relatados.
As notas explicativas que proporcionam informação acerca da base
para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis
específicas podem ser apresentadas separadamente.

4.2.2. Apresentação dos Critérios Contábeis


Deve ser informado no sumário dos critérios contábeis
significativos:
(a) o regime contábil utilizado;
(b) a extensão em que é aplicado o procedimento transitório referente à
adoção da determinada norma contábil, quando for o caso;
(c) os critérios de mensuração usados nos itens componentes das
demonstrações contábeis, tais como custo histórico, custo corrente, valor
realizável líquido, valor justo, valor recuperável ou valor de serviço
recuperável. Quando mais de um critério for usado, devem ser indicadas
as categorias de ativos e passivos em que cada um é adotado;
(d) os julgamentos para escolha dos critérios contábeis que têm efeito
mais significativo nos valores registrados nas demonstrações contábeis; e
(e) Outros critérios contábeis relevantes e necessários à compreensão das
demonstrações contábeis.

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4.2.3. Evidenciação de Estimativas
As notas explicativas devem conter as principais estimativas
referentes aos períodos futuros (por exemplo, provisões) e as fontes
de erro de estimativa, na data a que se referem as demonstrações,
que têm risco significativo de causar ajuste material dos valores
contábeis de ativos e passivos no próximo exercício financeiro. A
respeito desses ativos e passivos, devem ser informados detalhes sobre
sua natureza e valor contábil na data a que se referem às demonstrações.
O uso de estimativas razoáveis é parte essencial da elaboração de
demonstrações contábeis e não reduz sua confiabilidade.
A estimativa pode necessitar de revisão se ocorrer alterações nas
circunstâncias em que se baseou ou em consequência de novas
informações ou de maior experiência. Dada a sua natureza, a revisão da
estimativa não se relaciona com períodos anteriores nem representa
correção de erro.

Uma mudança de método de avaliação é uma mudança na


política contábil e não uma mudança na estimativa contábil e
deve ser evidenciada. A entidade deve evidenciar a natureza e o
montante obtido por meio de uma mudança na forma de elaboração de
uma estimativa contábil que tenha efeito no período corrente ou se
espera que tenha efeito em períodos subsequentes, exceto quando for
impraticável.

Se o montante do efeito em períodos subsequentes não for


evidenciado, porque a sua estimativa é impraticável, a entidade também
deve evidenciar tal fato.

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As evidenciações são apresentadas de forma a ajudar os usuários
das demonstrações contábeis a compreender os julgamentos que a
administração fez acerca do futuro e sobre outras principais fontes de
incerteza de estimativas. A natureza e a extensão da informação a ser
evidenciada variam de acordo com a natureza dos pressupostos e outras
circunstâncias. Exemplos de tipos de evidenciação são:
(a) a natureza dos pressupostos ou de outras abordagens a respeito de
incertezas nas estimativas;
(b) o grau de sensibilidade dos valores contábeis aos métodos,
pressupostos e estimativas subjacentes ao respectivo cálculo, incluindo as
razões (as variáveis) que determinam ou influenciam esse grau de
sensibilidade;
(c) a solução esperada de incerteza e a variedade de desfechos
razoavelmente possíveis durante o próximo período contábil em relação
aos valores contábeis dos ativos e passivos impactados; e
(d) uma explicação de alterações feitas nos pressupostos adotados no
passado, no tocante a esses ativos e passivos, caso a incerteza continue
pendente de solução.

4.2.4. Outras Informações Constantes das Notas Explicativas


Adicionalmente, outras informações devem ser evidenciadas, como:
(a) domicílio e classificação jurídica da entidade;
(b) natureza das operações e principais atividades da entidade; e
(c) legislação relevante que rege suas operações.
Deve-se evitar que as notas explicativas contenham obviedades, bem
como redações rebuscadas. O objetivo é tornar as informações mais
transparentes para os usuários das demonstrações contábeis.

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5. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
5.1. Conceitos iniciais
O Quadro 11 contém alguns conceitos importantes para esta seção.

Quadro 11: Conceitos relacionados à Consolidação das Demonstrações


Contábeis
Conceito Descrição
O processo que ocorre pela soma ou pela agregação
Consolidação das de saldos ou grupos de contas, excluídas as
Demonstrações transações entre entidades incluídas na
Contábeis consolidação, formando uma unidade contábil
consolidada.
Quando uma entidade do setor público necessita de
recursos orçamentários de outra entidade para
Dependência
financiar a manutenção de suas atividades, desde
orçamentária
que não represente aumento de participação
acionária.
Quando uma entidade do setor público não
Dependência
dependente orçamentariamente esteja
regimental
regimentalmente vinculada a outra entidade.
Relação de A que ocorre quando há dependência orçamentária
dependência ou regimental entre as entidades do setor público.
A soma ou a agregação de saldos ou grupos de
Unidade Contábil
contas de duas ou mais unidades contábeis
Consolidada
originárias, excluídas as transações entre elas.

5.2. Procedimentos para Consolidação


No processo de consolidação de demonstrações contábeis devem
ser consideradas as relações de dependência entre as entidades do
setor público.
As demonstrações consolidadas devem abranger as transações
contábeis de todas as unidades contábeis incluídas na consolidação.

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Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de
consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não
originando nenhum tipo de lançamento na escrituração das
entidades que formam a unidade contábil.
As demonstrações contábeis das entidades do setor público, para
fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data,
admitindo-se a defasagem de até três meses, desde que os efeitos
dos eventos relevantes entre as diferentes datas sejam divulgados em
notas explicativas.
As demonstrações contábeis consolidadas devem ser
complementadas por notas explicativas que contenham, pelo
menos, as seguintes informações que constam no Quadro 12.

Quadro 12: Requisitos das Notas Explicativas das DC consolidadas


Requisitos das notas explicativas das Demonstrações
Consolidadas
Identificação e características das entidades do setor público incluídas na
consolidação.
Procedimentos adotados na consolidação
Razões pelas quais os componentes patrimoniais de uma ou mais
entidades do setor público não foram avaliados pelos mesmos critérios,
quando for o caso
Natureza e montantes dos ajustes efetuados
Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que possam
ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis consolidadas

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HORA DE
praticar!
3. (FCC/2013/ TRT 15a Região/Analista) De acordo com a NBC T 16.7, as
demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de
consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a
defasagem de até três meses, desde que, sejam divulgadas em notas
explicativas
a) as características das entidades do setor público incluídas na
consolidação.
b) os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas.
c) os procedimentos adotados na consolidação.
d) a natureza e os montantes dos ajustes efetuados.
e) os dados cadastrais das entidades do setor público incluídas na
consolidação.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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Conforme vimos nesta seção a opção correta é a alternativa B.

5.3. Consolidação conforme o MCASP


A LRF, em seu artigo 51, prevê que "o Poder Executivo da União
promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por
esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao
exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de
acesso público". Essa determinação legal gera para o Tesouro Nacional,
como órgão central de contabilidade, a responsabilidade de padronizar os
procedimentos com a finalidade de promover a referida consolidação.
A consolidação é o processo que ocorre pela soma ou pela
agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre
entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil
consolidada e tem por objetivo o conhecimento e a disponibilização de
macroagregados do setor público, a visão global do resultado e a
instrumentalização do controle social.
Dessa forma, a consolidação é um processo simétrico e busca evitar
a dupla contagem de transações ou saldos entre unidades aumentando,
assim, a utilidade dos dados consolidados.
O processo de consolidação é sempre complexo, sendo considerado
por muitos como uma ciência imperfeita, uma vez que nem sempre é
possível obter informações consolidadas com precisão.
No Brasil, inicialmente a consolidação deve abranger todas as
entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social, a
saber:
(i) as esferas de governo (Governo Federal, estados, Distrito Federal e
mais de 5.500 municípios);
(ii) os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); e
(iii) toda a administração pública, direta e indireta, incluindo fundos,
fundações, autarquias e empresas estatais dependentes.

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Assim, ela pode ser elaborada em diferentes níveis ou esferas do
Setor Público:
1. Intragovernamental (Abrange cada ente da Federação);
2. Intergovernamental (Contas Nacionais).
A peculiaridade de cada ente da Federação e de suas
respectivas unidades reauer um trabalho inicial por parte da STN
em padronizar os procedimentos, com vistas a possibilitar
posteriormente a consolidação das contas nacionais. Sem essa
padronização, não haveria condições de gerar uma demonstração
consolidada adequada, pois os critérios de registros contábeis, bem como
os planos de contas utilizados pelos diferentes Entes não representariam
a mesma natureza de informação, gerando relatórios inconsistentes.
A doutrina define que para as demonstrações contábeis
consolidadas devem ser excluídos os seguintes itens constantes no
Quadro 13.

Quadro 13: Itens excluídos no processo de consolidação


1 As participações nas empresas estatais dependentes.
2 As transações e saldos recíprocos entre entidades (Ex. UG 1 - clientes/
UG 2 - fornecedores).
3 As parcelas dos resultados do exercício, do lucro/prejuízo acumulado e
do custo dos estoques ou ativo imobilizado ou intangível que
corresponderem a resultados ainda não realizados.

Assim, em termos operacionais, alguns aspectos devem ser


observados por todos os entes da Federação de forma a possibilitar
uma correta consolidação.

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Primeiramente, as contas de todas as unidades a consolidar
devem ser analisadas e detalhadas de forma suficiente para identificar
transações internas e significativas. Para tanto, o Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público (PCASP) indica as contas obrigatórias e
facultativas a serem utilizadas por todos os entes, em um nível de detalhe
necessário e satisfatório à consolidação nacional.
Além disso, a estrutura do plano de contas foi elaborada de forma a
identificar as contas segregando os valores gerados a partir de transações
que serão incluídas na consolidação e as que serão excluídas (saldos de
transações intra e inter Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS)),
ou seja, se uma transferência, por exemplo, ocorre entre unidades da
mesma esfera de governo, pertencentes ao OFSS, o registro contábil
evidenciará este fato, demonstrando por meio do código da conta contábil
que o valor resultou de uma operação intragovernamental, tanto
na unidade transferidora, quanto na unidade recebedora. Tal mecanismo
possibilitará a exclusão dos saldos recíprocos quando ocorrer a
consolidação contábil.
Dessa forma, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
identifica, no 5° nível, as contas que devem ser utilizadas
obrigatoriamente para identificar as transações intra e
intergovernamentais, como as relativas aos empréstimos e
financiamentos e as transações previdenciárias. Caso o ente público
necessite identificar outras transações dessa natureza além das previstas
no PCASP, poderá fazê-lo por meio da criação de contas "inter" e "intra"
nesse mesmo nível.
É importante saber que não é viável consolidar todas as
informações, apenas as transações de possível identificação, bem
como as mais relevantes. Dessa forma, algumas áreas de consolidação
das transações devem ser priorizadas, como as transferências entre
entidades governamentais, transações recíprocas (ativos e passivos
financeiros) e juros recebidos e pagos.

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Para os saldos de contas entre entidades do OFSS e as
participações nas empresas estatais dependentes serão utilizadas,
conforme exposto acima, contas contábeis de Ativo, Passivo, Variações
Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas, que especificam no 5° nível de
seu código, se esses valores são relativos a operações "intra" ou "inter".
Utilizando essa estrutura, será possível eliminar reciprocamente os saldos
desejados, seja abrangendo apenas um ente da Federação ou todos os
entes.
Por fim, para garantir uma correta consolidação, é
importante saber que o objetivo não é a consolidação perfeita,
mas sim eliminar de forma consistente as transações e posições que
tenham um efeito significativo nos saldos finais. Portanto, não se deve
consumir tempo e recursos com pequenas transações que sejam difíceis
de identificar.

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6. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS
Trouxe as questões disponíveis sobre o tema.
1.(FMP/2012/ISS-POA/Contador) A movimentação de recursos financeiros
que não representam arrecadação ou aplicação direta representa.
(A) um desembolso de financiamento.
(B) uma transferência intragovernamental.
(C) um ingresso de investimento.
(D) um ingresso de financiamento.
(E) uma transferência intergovernamental.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
Conforme vimos no Quadro 3, este conceito corresponde as
transferências intergovernamentais.

2. (FEMPERJ/TCE-RJ/2012/ACE) Em relação às orientações para elaboração da


Demonstração dos Fluxos de Caixa, constantes no Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público da STN, analise as afirmativas a seguir:
I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ser elaborada pelo método direto
ou indireto, sendo mais indicado o método direto.
Gabarito oficial: CERTO. Houve recursos, porém a questão foi mantida.
Motivo do recurso, no novo MCASP não há o método indireto.
II. Os métodos direto e indireto de elaboração da Demonstração dos Fluxos de
Caixa só apresentam diferença na metodologia de apuração dos fluxos de caixa
das atividades operacionais.
Gabarito oficial: CERTO. Houve recursos, porém a questão foi mantida.
Motivo do recurso, no novo MCASP não há o método indireto.
III. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais, ingressos
devem ser discriminados em receitas originárias, derivadas e transferências
intergovernamentais e intragovernamentais.
CERTO.
IV. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais, os
desembolsos devem ser discriminados em pessoal e outras despesas correntes
por função, juros e encargos da dívida e transferências.
CERTO.

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Estão corretas as afirmativas:
A) apenas I, II e III;
B) apenas I e II e IV;
C) apenas I, III e IV;
D) apenas II, III e IV;
E) I, II, III e IV.
Gabarito oficial: E.
3. (Consulplan/TSE/2012/Analista Judiciário) Considere os seguintes
dados referentes às operações realizadas por um ente público no exercício
de 2011:

Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de


2011 evidenciará
(A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$
42.000. 00.
(B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de
R$ 15.000,00.
(C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor
de R$ 20.000,00.
(D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$
21.000. 00.

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COMENTÁRIOS À QUESTÃO
Receitas Orçamentárias
Receita Tributária R$ 43.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Receita de Serviços R$ 9.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Transferências correntes R$ 20.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Outras receitas correntes R$ 5.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Alienação de bens R$ 10.000,00 ^ Fluxo de Investimento.
Operações de crédito R$ 7.000,00 ^ Fluxo de Financiamento.
Despesas Orçamentárias
Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Outras despesas correntes R$ 10.000,00 ^ Fluxo Operacional.
Aquisição de imobilizado R$ 25.000,00 ^ Fluxo de Investimento.
Amortização de dívida R$ 13.000,00 ^ Fluxo de Financiamento.
Após identificarmos os componentes de cada fluxo, vamos montar a DFC.
DFC R$ 1000
Fluxo das Operações
Receita Tributária 43
Receita de Serviços 9
Transferências correntes 20
Outras receitas correntes 5
Pessoal e encargos sociais (33)
Juros e encargos da dívida (13)
Outras despesas correntes (10)
Fluxo de Caixa Líquido das AtiviRades das Operações 21
Fluxo de Financiamento
Operações de crédito 7
Amortização de dívida (13)
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (6)
Fluxo de Investimento
Alienação de bens 10
Aquisição de imobilizado (25)
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (15)
Geração Líquida de Caixa 0

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Agora vamos analisar as assertivas.
Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de
2011 evidenciará
(A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$
42.000,00.
ERRADO, foi nulo.
(B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de
R$ 15.000,00.
ERRADO, foi negativo em 15 mil.
(C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor
de R$ 20.000,00.
ERRADO, foi negativo em 6 mil.
(D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$
21.000,00.
CERTO.

(Dom Cintra/2012/Prefeitura de BH/Analista de Políticas Pública: Ciências


Contábeis) Analise as informações a seguir para responder às questões 4
e 5: Um determinado município, no início do exercício de 2011, passou a
adotar as novas normas e procedimentos da contabilidade aplicada ao
setor público. Durante o exercício foram realizadas as seguintes
operações:

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Arrecadação de tributos................................................................ 28.000


Operação de crédito interna........................................................ 16.000
Pagamento de servidores............................................................. 14.000
Doação de bens móveis a terceiros............................................ 4.200
Cancelamento de restos a pagar não processado..................... 3.200
Pagamento de restos a pagar ( Fornecedores) inscritos em 2010.. 3500
Recebimento de divida ativa tributária....................................... . 1.400
Pagamento de juros de empréstimos obtidos............................. 2.800
Recebimento de arrendamento a terceiros................................. ..1.400
Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros...... .4.900
Empenho, liquidação e pagamento-aquisição de mobiliário........ 3.000
Empenho, liquidação e pagamento- construção de posto médico . 6.000
Amortização de empréstimos obtidos......................................... 10.000
Baixa do estoque de material para consumo............................. . 2.100
Alienação por venda de um imóvel............................................ .4.200
Empenho, liquidação e pagamento de outras despesas correntes. ..3.500
4. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método direto, o
montante do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais foi:
A) positivo de R$ 2.100
B) positivo de R$ 4.200
C) positivo de R$ 5.500
D) negativo de R$ 700
E) negativo de R$ 6.300

5. Ainda na mesma Demonstração elaborada, a geração líquida de caixa e


equivalente de caixa correspondeu a um superávit de:
A) R$ 3.300
B) R$ 5.100
C) R$ 5.400
D) R$ 6.800
E) R$ 11.400
Elaborando a DFC. Temos:

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D FC R$
F lu x o d a s O p e ra ç õ e s
Tributos 28.000
Pagamento de servidores (14.000)
Pagamento de Restos a pagar (fornecedores) (3.500)
Recebimento de Dívida Ativa Tributária 1.400
Pagamento de Juros (2.800)
Recebimento de Arrendamentos 1.400
Pagamento de serviços de terceiros (4.900)
Pagamento de outras despesas correntes (3.500)
F lu x o d e C a ix a L ía u id o d a s A tiv id a d e s d a s O p e ra ç õ e s 2 .1 0 0
F lu x o d e F in a n c ia m e n to
Operação de crédito interna 16.000
Amortização de empréstimos (10.000)
F lu x o d e C a ix a L ía u id o d a s A tiv id a d e s d e F in a n c ia m e n to 6 .0 0 0
F lu x o d e In v e s t im e n t o
Aquisição de mobiliário (3.000)
Construção de Posto Médico (6.000)
Alienação de imóvel 4.200
F lu x o d e C a ix a L ía u id o d a s A tiv id a d e s d e In v e s t im e n t o
OC
G
G
G e ra ç ã o L ía u id a d e C a ix a 3 .3 0 0

Assim, temos como respostas nas questões 4 e 5 as opções A e A.

6. (UFSC/2011/Auditor) Em relação à Resolução CFC n. 1.133-08, que


aprovou a NBC T 16.6, é CORRETO afirmar que as demonstrações
contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao
Setor Público são:
a) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração dos Fluxos de
Caixa.
b) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro e
Demonstração das Variações Patrimoniais.

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c) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais; Demonstração dos Fluxos de
Caixa e Demonstração do Resultado Econômico.
d) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração do Resultado
Econômico.
e) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Econômicas; Demonstração dos Fluxos de
Caixa e Demonstração do Resultado Econômico.
Conforme vimos nesta aula e nas anteriores, o gabarito na época foi a
alternativa a letra C. Hoje essa questão seria anulada, pois a DRE
foi excluída e foram incluídas a DMPL e as Notas Explicativas.

7. (UFSC/2011/Contador) Nas Demonstrações Contábeis que constam no


MCASP [Parte V, DCASP] existem outras, além das dezessete que
originalmente integravam os anexos da Lei Federal n. 4.320/64. Assinale
a alternativa CORRETA que apresenta a quantidade e a denominação das
Demonstrações Contábeis incluídas no MCASP [Parte V, DCASP] e que
não faziam parte dos anexos da Lei n. 4.320/64.
a) São quatro: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário.
b) São cinco: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado
Nominal.
c) São duas: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico.
d) São seis: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado
Nominal; Demonstração dos Passivos Contingentes.

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e) São três: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
Conforme vimos nesta aula e nas anteriores, a alternativa correta na
época foi a alternativa E. Hoje, porém a resposta seria:
Demonstração dos Fluxos de Caixa; e Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido.

8. (UFSC/2011/Contador) Assinale a alternativa que responde


CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Para a Demonstração dos Fluxos de
Caixa, prevista no MCASP [Parte V, DCASP], qual a classificação para a
Receita Tributária e para a Receita de Contribuições, na condição de
ingressos?
a) São, pelo método indireto, classificadas como Originárias e pertencem
às Atividades de Investimentos.
b) São, pelo método direto, classificadas como Derivadas e pertencem às
Atividades de Operações.
c) São, pelo método direto, classificadas como Originárias e pertencem às
Atividades de Operações.
d) São, pelo método indireto, classificadas como Derivadas e pertencem
às Atividades de Investimentos.
e) São, pelo método indireto, classificadas como Originárias e pertencem
às Atividades de Financiamento.
As receitas tributárias e de contribuições são derivadas e pertencem ao
fluxo das atividades de operações. Logo, a alternativa correta é a
letra B.

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9. (Cespe/DETRAN/2010/Contador) As movimentações no caixa e seus
equivalentes são evidenciadas e controladas por meio da demonstração
dos fluxos de caixa que, elaborada pelo método direto ou indireto, devem
incidir sobre os fluxos das operações, dos investimentos ou dos
financiamentos.
Gabarito oficial: CERTO, em 2010 na versão do MCASP 2010, poderia
se utilizar os dois métodos.

10. (FCC/TCM-CE/2010/Inspetor de Controle Externo/Adaptada) De


acordo com a legislação atualizada, a publicação das Demonstrações
Contábeis é obrigatória para as sociedades de capital aberto, bem como
entidades da Administração Pública, dentre as seguintes: Balanço
Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado do Exercício (DREx),
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR), Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Balanço Social (BS),
Notas Explicativas (NE), Relatório da Administração (RA), Balanço
Financeiro (BF), Balanço Orçamentário (BO), Demonstração das Variações
Patrimoniais (DVP), Demonstração do Resultado do Econômico (DREc).
Das entidades da Administração Pública podem ser exigidas, entre outras,
a) BP, DRE, DLPA, DFC, DVA e NE.
b) BP, BF, DMPL, DOAR, DFC, RREO, DVA, BS, NE e RA.
c) BP, BO, BF, DVP, DFC, DREc, DMPL.
d) BP, BO, DRE, DLPA, DVP, DOAR, DVA, BS, NE e RA.
e) BP, DVP, DRE, DLPA, DMPL, DOAR, DFC, RGF, DVA, BS, NE e RA.
Conforme vimos na seção 2, a alternativa correta é a letra C. Hoje essa
questão seria anulada, pois a DRE foi excluída e foram incluídas as
Notas Explicativas.

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11. (Cespe/TRT 23a Região/2013/Analista) Para a elaboração do fluxo de
caixa de um ente público, serão consideradas as três seguintes
categorias: das operações, dos investimentos e dos financiamentos. Um
exemplo de fluxo de caixa das operações é a compra de veículo para
uso na entidade.
ERRADO, a compra de veículo está relacionada ao fluxo de
investimentos.

12. (Cespe/TRT 23a Região/2013/Analista) As notas explicativas incluem


os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, das
informações de natureza patrimonial, orçamentária, econômica,
financeira, legal, física, social e de desempenho, limitando-se a
informar os eventos vinculados exclusivamente ao encerramento
do período a que se refere.
ERRADO, as notas explicativas incluem os critérios utilizados na
elaboração das demonstrações contábeis, as informações de naturezas
patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de
desempenho e outros eventos não suficientemente evidenciados ou
não constantes nas referidas demonstrações.

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13. (Cespe/TJ-AL/2012/Analista) Conforme as normas brasileiras de
contabilidade aplicadas ao setor público, é correto afirmar que as
demonstrações contábeis
a) devem ser disponibilizadas, exclusivamente, aos órgãos de controle
interno e externo.
ERRADO, conforme vimos nas aulas anteriores devem ser
disponibilizadas na imprensa oficial, para acesso da sociedade em
local e prazos indicados, em meios de comunicação eletrônicos de
acesso público.
b) não poderão ter seus saldos agregados, em razão da transparência.
ERRADO, nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes
podem ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser agregados,
desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez
por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas
a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas.
c) devem ser acompanhadas por notas explicativas.
CERTO, apesar da nova atualização da NBCT 16.6 ter equiparado as
notas explicativas o status de Demonstração Contábil.
d) dispensam a identificação do contabilista responsável.
ERRADO, as demonstrações contábeis devem conter a
identificação da entidade do setor público, da autoridade
responsável e do contabilista.
e) não devem incluir contas retificadoras.
ERRADO, os saldos devedores ou credores das contas retificadoras
devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do
grupo de contas que lhes deram origem.

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14. (ESAF/2013/STN/AFC) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são
classificados como fluxos de caixa das operações a arrecadação de
receitas
a) de serviços e de receitas de alienação de bens.
ERRADO, alienação de bens pertence a fluxo de investimento.
b) de operações de crédito de longo prazo e de receitas patrimoniais.
ERRADO, operação de crédito pertence a fluxo de financiamento.
c) de serviços e pagamento pela aquisição de imobilizado.
ERRADO, aquisição de imobilizado pertence a fluxo de
investimento.
d) tributárias e amortização da dívida fundada.
ERRADO, amortização da pertence a fluxo de financiamento.
e) tributárias e pagamento de despesa com pessoal.
CERTO. A dica do Quadro 4 da página 8 resolvia essa questão.

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15. (FGV/2013/SUDENE/Analista de Controle Interno) Quanto às demonstrações
contábeis obrigatórias no setor público com base na NBC T SP 16.6, assinale a
afirmativa correta.
(A) O saldo final do Balanço Financeiro deve corresponder a variação de
caixa e equivalentes constante da Demonstração do Fluxo de Caixa que
por sua vez equivale ao resultado apurado na Demonstração das
Variações Patrimoniais.
ERRADO, o saldo final do Balanço Financeiro coincide apenas com o
saldo final de caixa que também é evidenciado no Balanço Patrimonial.
A variação a variação de caixa e equivalentes constante da
Demonstração do Fluxo de Caixa não considera todos os ingressos e
dispêndios extraorçamentários, pois exclui as ARO e os depósitos.
(B) A diferença entre os valores das despesas orçamentárias constantes no
Balanço Financeiro e na Demonstração do Fluxo de Caixa está relacionada ao
seu estágio, pois na primeira considera-se o empenho e na segunda o
pagamento.
CERTO.
(C) Na Demonstração das Variações Patrimoniais são evidenciados os valores
das variações quantitativas aumentativas e diminutivas que ao serem
confrontados geram o resultado da execução orçamentária, enquanto os
valores referentes as variações qualitativas, evidenciados ao final desta
demonstração, não afetam o resultado apurado.
ERRADO, que ao serem confrontados geram o resultado patrimonial.
(D) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, assim como a
Demonstração do Resultado Econômico devem ser elaboradas apenas pelas
empresas estatais dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo
de consolidação das contas, ficando isentas de apresentarem as Unidades
Gestoras da Administração Direta.
ERRADO, a Demonstração do Resultado Econômico não é mais
demonstração contábil.
(E) O resultado financeiro apurado no Balanço Patrimonial, também conhecido
como Capital Circulante Líquido, será calculado pela diferença entre o Ativo
Financeiro com o Passivo Financeiro que atualmente denominam-se,
respectivamente, Ativo Circulante e Passivo Circulante, mantendo-se
inalteradas as classificações de todas suas contas.
ERRADO, o superávit financeiro (diferença entre o Ativo Financeiro
com o Passivo Financeiro) não é conhecido como CCL. Além disso,
existem itens do ativo circulante que constam no ativo financeiro e
itens que constam no ativo permanente.

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16. (FCC/MPE-PE/2012/Analista) A demonstração contábil do setor
público onde estão discriminados os ingressos, inclusive decorrentes de
receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a
ação pública, dentre outros itens, é denominada:
a) Balanço Social.
b) Balanço Financeiro.
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
e) Balanço Orçamentário.
Conforme vimos nessa aula, trata-se da DFC.

17. (FCC/TRE-CE/2012/Analista) A fim de promover a convergência das


práticas contábeis vigentes no setor público com as normas internacionais
de contabilidade, tendo em vista as condições, peculiaridades e o estágio
de desenvolvimento do país, por meio da Lei Complementar n° 131/09
que alterou a LC n° 101/00, combinado com a Portaria n° 749/09 da
STN/MF, bem como a Portaria n° 406/11 e a norma NBCT 16.6 da
Resolução CFC n° 1.133/08, exige-se para 2.012 três novas
demonstrações contábeis aplicadas às entidades do setor público da
União, Estados e Distrito Federal, além das já exigidas nos artigos 101 a
106 da Lei n° 4.320/64, das quais a que tem o objetivo de contribuir para
a transparência da gestão pública, pois permite um melhor gerenciamento
e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público e são úteis
para proporcionar aos usuários da informação contábil instrumento para
avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos financeiros e
equivalentes a estes, bem como suas necessidades de liquidez,
corresponde à Demonstração de
a) Fluxo de Caixa.
b) Resultado Econômico.
c) Mutações do Patrimônio Líquido.
d) Variações Patrimoniais.
e) Balanço Financeiro.

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Conforme vimos nessa aula, trata-se da DFC.

18. (FCC/TJ-PE/2012/Contador/Adaptada) Na Demonstração dos Fluxos


de Caixa, os juros recebidos de aplicações financeiras e a despesa com
amortização de empréstimos são classificados, respectivamente, como
caixa das atividades
a) das operações e de financiamento.
b) das operações e de investimento.
c) de investimento e de investimento.
d) de investimento e de financiamento.
e) de financiamento e de financiamento.
Receita de juros é receita de serviços correntes e originária, logo
está inserida no fluxo das atividades operacionais; já a receita de
amortização de empréstimos afeta o fluxo de financiamento, pois
diminui o passivo não circulante.

19. (FCC/SEFAZ-SP/2010/APO) A Portaria n° 749/2009 da Secretaria do


Tesouro Nacional modifica os anexos da Lei n° 4.320/64 referentes às
demonstrações contábeis e inclui novas demonstrações contábeis a serem
adotadas, obrigatoriamente, pelos Estados, a partir de 2012. Em relação
à Demonstração dos Fluxos de Caixa, a alienação de bens e as
transferências do Fundo de Participação dos Estados são itens
classificados, respectivamente, em atividades
a) das operações e de financiamentos.
b) de investimentos e das operações.
c) de financiamentos e das operações.
d) de investimentos e de financiamentos.
e) das operações e das operações.
Alienação de bens por diminuir o ativo não circulante imobilizado
afeta o fluxo de investimento; enquanto as transferências
constitucionais são inseridas no fluxo das operações.

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20. (FCC/2014/TRT 19a Região/Analista) Para responder à questão,
considere os fatos relacionados, a seguir, referentes ao exercício
financeiro de 2012 de uma determinada entidade do setor público.
Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento
com base na Lei Orçamentária Anual ........................... R$ 12.000.000,00.
Lançamento de tributos............................................ R$ 3.600.000,00.
Arrecadação de tributos............................................ R$ 3.250.000,00.
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços............. R$ 5.900.000,00.
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa.... R$ 600.000,00.
Recebimento de aluguéis referentes a 2012 .........................R$ 200.000,00.
Obtenção de operações de crédito de longo prazo.............. R$ 2.000.000,00.
Empenho de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais..... R$ 2.500.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria.......... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo........... R$ 4.600.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente....... R$ 2.000.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ................................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis............ R$ 2.400.000,00.
Liquidação de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais...................................... R$ 2.300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria....... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo......... R$ 4.230.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente.... R$ 1.820.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ....................................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis................ R$ 2.150.000,00.
Pagamento de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais . R$ 2.170.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria....... R$ 240.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo........... R$ 4.120.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente....... R$ 1.730.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida .......................................... R$ 45.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis.................. R$ 2.000.000,00.

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Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes. R$

800.000,00.
Depreciação de bens móveis e im ó v e is ...................................... R$ 390.000,00.

Aumento da Dívida Fundada .................... R$ 65.000,00 (por variação cambial).


Recebimento de Depósitos C a u ç õ e s ............................................ R$ 35.000,00.

Informações Adicionais:
- A despesa com Pessoal e Encargos é relativa aos servidores que
prestam serviços à sociedade, com a manutenção das atividades
governamentais.
- Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 4.000.000,00
em 2012 e não havia estoque inicial em 2012.
- Os serviços de consultoria foram prestados em 2012.
- Os juros e encargos são referentes ao exercício de 2012.
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de
2012, as atividades de investimentos consumiram caixa, em reais, no
valor de
a) 7.850.000,00.
b) 3.730.000,00.
c) 1.730.000,00.
d) 4.400.000,00.
e) 3.340.000,00.
Em um primeiro momento a questão parece ser complexa, mas
analisando com calma verifica-se que basicamente deve saber os
eventos que impactam o caixa (receitas arrecadas e despesas
pagas) e o ativo não circulante (fluxo de investimentos). Observa-
se que ocorreram apenas despesas:
- Investimentos - Equipamentos e Material P e rm an en te......... R$ 1.730.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Im ó v e is ...................... R$ 2.000.000,00.

Assim, o gabarito é a opção B.

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21. (FCC/2014/TRF 3a Região/Analista) Uma redução do fluxo de caixa
dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
CERTO.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
ERRADO, reduz o fluxo operacional.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
ERRADO, aumenta o fluxo de financiamento.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.
ERRADO, reduz o fluxo de financiamento.
e) pelo empenho da despesa com material de distribuição gratuita.
ERRADO, não afeta qualquer fluxo.

22. (FCC/2013/TRT 5a Região/Analista) Durante a execução orçamentária


de um governo estadual, a amortização do principal referente a
empréstimos concedidos gera na entidade pública que o concedeu, uma
variação patrimonial
a) quantitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades
operacionais.
b) quantitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades de
investimentos.
c) qualitativa e um desembolso dos fluxos de caixa das atividades de
financiamentos.
d) qualitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades
operacionais.
e) qualitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades de
investimentos.
Trata de fato permutativo que afeta o caixa e o ativo não
circulante, é uma variação qualitativa e afeta o fluxo de
investimento, opção E.

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23. (FCC/2013/ TRT 15a Região/Analista) De acordo com a NBC T 16.7,
as demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de
consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a
defasagem de até três meses, desde que, sejam divulgadas em notas
explicativas
a) as características das entidades do setor público incluídas na
consolidação.
b) os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas.
c) os procedimentos adotados na consolidação.
d) a natureza e os montantes dos ajustes efetuados.
e) os dados cadastrais das entidades do setor público incluídas na
consolidação.
Conforme vimos na secão 5, a opção correta é a alternativa B.

Gabarito das questões comentadas


1-E 2-E 3-D 4-A 5-A
6-C 7-E 8-B 9-Certo 10-C
11-Errado 12-Errado 13-C 14-E 15-B
16-D 17-A 18-A 19-B 20-B
21-A 22-E 23-B

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7. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
Trouxe as questões disponíveis sobre o tema.
1.(FMP/2012/ISS-POA/Contador) A movimentação de recursos financeiros
que não representam arrecadação ou aplicação direta representa.
(A) um desembolso de financiamento.
(B) uma transferência intragovernamental.
(C) um ingresso de investimento.
(D) um ingresso de financiamento.
(E) uma transferência intergovernamental.

2. (FEMPERJ/TCE-RJ/2012/ACE) Em relação às orientações para


elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, constantes no Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público da STN, analise as afirmativas
a seguir:
I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ser elaborada pelo método
direto ou indireto, sendo mais indicado o método direto.
II. Os métodos direto e indireto de elaboração da Demonstração dos
Fluxos de Caixa só apresentam diferença na metodologia de apuração dos
fluxos de caixa das atividades operacionais.
III. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais,
ingressos devem ser discriminados em receitas originárias, derivadas e
transferências intergovernamentais e intragovernamentais.
IV. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais, os
desembolsos devem ser discriminados em pessoal e outras despesas
correntes por função, juros e encargos da dívida e transferências.
Estão corretas as afirmativas:
A) apenas I, II e III;
B) apenas I e II e IV;
C) apenas I, III e IV;
D) apenas II, III e IV;
E) I, II, III e IV.

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3. (Consulplan/TSE/2012/Analista Judiciário) Considere os seguintes
dados referentes às operações realizadas por um ente público no exercício
de 2011:

VALO R ES DE
D ISCRIM IN A ÇÃ O
R EALIZAÇÃO
Receitas O rçam entárias
Receita Tributária R$ 43.000,00
Receita de Serviços R$ 9.000,00
Transferências correntes R$ 20.000,00
Outras receitas correntes R$ 5.000,00
A lienação de bens R$ 10.000,00
O perações de créd ito R$ 7.000,00
Despesas O rçam entárias
Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00
Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00
Outras despesas correntes R$ 10.000,00
A quisição de im obilizado R$ 25.000,00
A m ortização de dívida R$ 13.000,00

Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de


2011 evidenciará
(A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$
42.000. 00.
(B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de
R$ 15.000,00.
(C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor
de R$ 20.000,00.
(D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$
21.000. 00.

(Dom Cintra/2012/Prefeitura de BH/Analista de Políticas Pública: Ciências


Contábeis) Analise as informações a seguir para responder às questões 4
e 5: Um determinado município, no início do exercício de 2011, passou a
adotar as novas normas e procedimentos da contabilidade aplicada ao
setor público. Durante o exercício foram realizadas as seguintes
operações:

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Arrecadação de tributos................................................................ 28.000


Operação de crédito interna........................................................ 16.000
Pagamento de servidores............................................................. 14.000
Doação de bens móveis a terceiros............................................ 4.200
Cancelamento de restos a pagar não processado..................... 3.200
Pagamento de restos a pagar ( Fornecedores) inscritos em 2010.. 3500
Recebimento de divida ativa tributária....................................... . 1.400
Pagamento de juros de empréstimos obtidos............................. 2.800
Recebimento de arrendamento a terceiros................................. ..1.400
Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros...... .4.900
Empenho, liquidação e pagamento-aquisição de mobiliário........ 3.000
Empenho, liquidação e pagamento- construção de posto médico . 6.000
Amortização de empréstimos obtidos......................................... 10.000
Baixa do estoque de material para consumo............................. . 2.100
Alienação por venda de um imóvel............................................ .4.200
Empenho, liquidação e pagamento de outras despesas correntes. ..3.500
4. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método direto, o
montante do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais foi:
A) positivo de R$ 2.100
B) positivo de R$ 4.200
C) positivo de R$ 5.500
D) negativo de R$ 700
E) negativo de R$ 6.300

5. Ainda na mesma Demonstração elaborada, a geração líquida de caixa e


equivalente de caixa correspondeu a um superávit de:
A) R$ 3.300
B) R$ 5.100
C) R$ 5.400
D) R$ 6.800
E) R$ 11.400

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6. (UFSC/2011/Auditor) Em relação à Resolução CFC n. 1.133-08, que
aprovou a NBC T 16.6, é CORRETO afirmar que as demonstrações
contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao
Setor Público são:
a) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração dos Fluxos de
Caixa.
b) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro e
Demonstração das Variações Patrimoniais.
c) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais; Demonstração dos Fluxos de
Caixa e Demonstração do Resultado Econômico.
d) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração do Resultado
Econômico.
e) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro;
Demonstração das Variações Econômicas; Demonstração dos Fluxos de
Caixa e Demonstração do Resultado Econômico.

7. (UFSC/2011/Contador) Nas Demonstrações Contábeis que constam no


MCASP [Parte V, DCASP] existem outras, além das dezessete que
originalmente integravam os anexos da Lei Federal n. 4.320/64. Assinale
a alternativa CORRETA que apresenta a quantidade e a denominação das
Demonstrações Contábeis incluídas no MCASP [Parte V, DCASP] e que
não faziam parte dos anexos da Lei n. 4.320/64.
a) São quatro: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário.
b) São cinco: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado
Nominal.

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c) São duas: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico.
d) São seis: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado
Nominal; Demonstração dos Passivos Contingentes.
e) São três: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do
Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

8. (UFSC/2011/Contador) Assinale a alternativa que responde


CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Para a Demonstração dos Fluxos de
Caixa, prevista no MCASP [Parte V, DCASP], qual a classificação para a
Receita Tributária e para a Receita de Contribuições, na condição de
ingressos?
a) São, pelo método indireto, classificadas como Originárias e pertencem
às Atividades de Investimentos.
b) São, pelo método direto, classificadas como Derivadas e pertencem às
Atividades de Operações.
c) São, pelo método direto, classificadas como Originárias e pertencem às
Atividades de Operações.
d) São, pelo método indireto, classificadas como Derivadas e pertencem
às Atividades de Investimentos.
e) São, pelo método indireto, classificadas como Originárias e pertencem
às Atividades de Financiamento.

9. (Cespe/DETRAN/2010/Contador) As movimentações no caixa e seus


equivalentes são evidenciadas e controladas por meio da demonstração
dos fluxos de caixa que, elaborada pelo método direto ou indireto, devem
incidir sobre os fluxos das operações, dos investimentos ou dos
financiamentos.

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10. (FCC/TCM-CE/2010/Inspetor de Controle Externo/Adaptada) De
acordo com a legislação atualizada, a publicação das Demonstrações
Contábeis é obrigatória para as sociedades de capital aberto, bem como
entidades da Administração Pública, dentre as seguintes: Balanço
Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado do Exercício (DREx),
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR), Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Balanço Social (BS),
Notas Explicativas (NE), Relatório da Administração (RA), Balanço
Financeiro (BF), Balanço Orçamentário (BO), Demonstração das Variações
Patrimoniais (DVP), Demonstração do Resultado do Econômico (DREc).
Das entidades da Administração Pública podem ser exigidas, entre outras,
a) BP, DRE, DLPA, DFC, DVA e NE.
b) BP, BF, DMPL, DOAR, DFC, RREO, DVA, BS, NE e RA.
c) BP, BO, BF, DVP, DFC, DREc, DMPL.
d) BP, BO, DRE, DLPA, DVP, DOAR, DVA, BS, NE e RA.
e) BP, DVP, DRE, DLPA, DMPL, DOAR, DFC, RGF, DVA, BS, NE e RA.

11. (Cespe/TRT 23a Região/2013/Analista) Para a elaboração do fluxo de


caixa de um ente público, serão consideradas as três seguintes
categorias: das operações, dos investimentos e dos financiamentos. Um
exemplo de fluxo de caixa das operações é a compra de veículo para uso
na entidade.

12. (Cespe/TRT 23a Região/2013/Analista) As notas explicativas incluem


os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, das
informações de natureza patrimonial, orçamentária, econômica,
financeira, legal, física, social e de desempenho, limitando-se a informar
os eventos vinculados exclusivamente ao encerramento do período a que
se refere.

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13. (Cespe/TJ-AL/2012/Analista) Conforme as normas brasileiras de
contabilidade aplicadas ao setor público, é correto afirmar que as demonstrações
contábeis
a) devem ser disponibilizadas, exclusivamente, aos órgãos de controle interno e
externo.
b) não poderão ter seus saldos agregados, em razão da transparência.
c) devem ser acompanhadas por notas explicativas.
d) dispensam a identificação do contabilista responsável.
e) não devem incluir contas retificadoras.

14. (ESAF/2013/STN/AFC) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são


classificados como fluxos de caixa das operações a arrecadação de receitas
a) de serviços e de receitas de alienação de bens.
b) de operações de crédito de longo prazo e de receitas patrimoniais.
c) de serviços e pagamento pela aquisição de imobilizado.
d) tributárias e amortização da dívida fundada.
e) tributárias e pagamento de despesa com pessoal.

15. (FGV/2013/SUDENE/Analista de Controle Interno) Quanto às demonstrações


contábeis obrigatórias no setor público com base na NBC T SP 16.6, assinale a
afirmativa correta.
(A) O saldo final do Balanço Financeiro deve corresponder a variação de caixa e
equivalentes constante da Demonstração do Fluxo de Caixa que por sua vez
equivale ao resultado apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais.
(B) A diferença entre os valores das despesas orçamentárias constantes no
Balanço Financeiro e na Demonstração do Fluxo de Caixa está relacionada ao
seu estágio, pois na primeira considera-se o empenho e na segunda o
pagamento.
(C) Na Demonstração das Variações Patrimoniais são evidenciados os valores
das variações quantitativas aumentativas e diminutivas que ao serem
confrontados geram o resultado da execução orçamentária, enquanto os valores
referentes as variações qualitativas, evidenciados ao final desta demonstração,
não afetam o resultado apurado.
(D) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, assim como a
Demonstração do Resultado Econômico devem ser elaboradas apenas pelas
empresas estatais dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo
de consolidação das contas, ficando isentas de apresentarem as Unidades
Gestoras da Administração Direta.
(E) O resultado financeiro apurado no Balanço Patrimonial, também conhecido
como Capital Circulante Líquido, será calculado pela diferença entre o Ativo
Financeiro com o Passivo Financeiro que atualmente denominam-se,
respectivamente, Ativo Circulante e Passivo Circulante, mantendo-se inalteradas
as classificações de todas suas contas.

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16. (FCC/MPE-PE/2012/Analista) A demonstração contábil do setor
público onde estão discriminados os ingressos, inclusive decorrentes de
receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a
ação pública, dentre outros itens, é denominada:
a) Balanço Social.
b) Balanço Financeiro.
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
e) Balanço Orçamentário.

17. (FCC/TRE-CE/2012/Analista) A fim de promover a convergência das


práticas contábeis vigentes no setor público com as normas internacionais
de contabilidade, tendo em vista as condições, peculiaridades e o estágio
de desenvolvimento do país, por meio da Lei Complementar n° 131/09
que alterou a LC n° 101/00, combinado com a Portaria n° 749/09 da
STN/MF, bem como a Portaria n° 406/11 e a norma NBCT 16.6 da
Resolução CFC n° 1.133/08, exige-se para 2.012 três novas
demonstrações contábeis aplicadas às entidades do setor público da
União, Estados e Distrito Federal, além das já exigidas nos artigos 101 a
106 da Lei n° 4.320/64, das quais a que tem o objetivo de contribuir para
a transparência da gestão pública, pois permite um melhor gerenciamento
e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público e são úteis
para proporcionar aos usuários da informação contábil instrumento para
avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos financeiros e
equivalentes a estes, bem como suas necessidades de liquidez,
corresponde à Demonstração de
a) Fluxo de Caixa.
b) Resultado Econômico.
c) Mutações do Patrimônio Líquido.
d) Variações Patrimoniais.
e) Balanço Financeiro.

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18. (FCC/TJ-PE/2012/Contador/Adaptada) Na Demonstração dos Fluxos
de Caixa, os juros recebidos de aplicações financeiras e a receita de
amortização de empréstimos obtidos são classificados, respectivamente,
como caixa das atividades
a) das operações e de financiamento.
b) das operações e de investimento.
c) de investimento e de investimento.
d) de investimento e de financiamento.
e) de financiamento e de financiamento.

19. (FCC/SEFAZ-SP/2010/APO) A Portaria n° 749/2009 da Secretaria do


Tesouro Nacional modifica os anexos da Lei n° 4.320/64 referentes às
demonstrações contábeis e inclui novas demonstrações contábeis a serem
adotadas, obrigatoriamente, pelos Estados, a partir de 2012. Em relação
à Demonstração dos Fluxos de Caixa, a alienação de bens e as
transferências do Fundo de Participação dos Estados são itens
classificados, respectivamente, em atividades
a) das operações e de financiamentos.
b) de investimentos e das operações.
c) de financiamentos e das operações.
d) de investimentos e de financiamentos.
e) das operações e das operações.

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20. (FCC/2014/TRT 19a Região/Analista) Para responder à questão,
considere os fatos relacionados, a seguir, referentes ao exercício
financeiro de 2012 de uma determinada entidade do setor público.
Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento
com base na Lei Orçamentária Anual ........................... R$ 12.000.000,00.
Lançamento de tributos............................................ R$ 3.600.000,00.
Arrecadação de tributos............................................ R$ 3.250.000,00.
Lançamento e arrecadação de receitas de serviços............. R$ 5.900.000,00.
Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa.... R$ 600.000,00.
Recebimento de aluguéis referentes a 2012 .........................R$ 200.000,00.
Obtenção de operações de crédito de longo prazo.............. R$ 2.000.000,00.
Empenho de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais..... R$ 2.500.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria.......... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo........... R$ 4.600.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente....... R$ 2.000.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ................................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis............ R$ 2.400.000,00.
Liquidação de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais...................................... R$ 2.300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria...... R$ 300.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo......... R$ 4.230.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente.... R$ 1.820.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida ....................................... R$ 50.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis................ R$ 2.150.000,00.
Pagamento de despesas com:
- Pessoal e Encargos Sociais . R$ 2.170.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Serviços de Consultoria....... R$ 240.000,00.
- Outras Despesas Correntes - Material de Consumo........... R$ 4.120.000,00.
- Investimentos - Equipamentos e Material Permanente....... R$ 1.730.000,00.
- Juros e Encargos da Dívida .......................................... R$ 45.000,00.
- Inversões Financeiras - Aquisição de Imóveis.................. R$ 2.000.000,00.

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Pagamento de Restos a Pagar Processados, referentes a despesas correntes. R$
800.000,00.
Depreciação de bens móveis e imóveis............................... R$ 390.000,00.
Aumento da Dívida Fundada ................ R$ 65.000,00 (por variação cambial).
Recebimento de Depósitos Cauções..................................... R$ 35.000,00.
Informações Adicionais:
- A despesa com Pessoal e Encargos é relativa aos servidores que
prestam serviços à sociedade, com a manutenção das atividades
governamentais.
- Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 4.000.000,00
em 2012 e não havia estoque inicial em 2012.
- Os serviços de consultoria foram prestados em 2012.
- Os juros e encargos são referentes ao exercício de 2012.
Na Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de
2012, as atividades de investimentos consumiram caixa, em reais, no
valor de
a) 7.850.000,00.
b) 3.730.000,00.
c) 1.730.000,00.
d) 4.400.000,00.
e) 3.340.000,00.

21. (FCC/2014/TRF 3a Região/Analista) Uma redução do fluxo de caixa


dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.
e) pelo empenho da despesa com material de distribuição gratuita.

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22. (FCC/2013/TRT 5a Região/Analista) Durante a execução orçamentária
de um governo estadual, a amortização do principal referente a
empréstimos concedidos gera na entidade pública que o concedeu, uma
variação patrimonial
a) quantitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades
operacionais.
b) quantitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades de
investimentos.
c) qualitativa e um desembolso dos fluxos de caixa das atividades de
financiamentos.
d) qualitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades
operacionais.
e) qualitativa e um ingresso dos fluxos de caixa das atividades de
investimentos.

23. (FCC/2013/ TRT 15a Região/Analista) De acordo com a NBC T 16.7,


as demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de
consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a
defasagem de até três meses, desde que, sejam divulgadas em notas
explicativas
a) as características das entidades do setor público incluídas na
consolidação.
b) os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas.
c) os procedimentos adotados na consolidação.
d) a natureza e os montantes dos ajustes efetuados.
e) os dados cadastrais das entidades do setor público incluídas na
consolidação.

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Gabarito das questões apresentadas
1-E 2-E 3-D 4-A 5-A
6-C 7-E 8-B 9-Certo 10-C
11-Errado 12-Errado 13-C 14-E 15-B
16-D 17-A 18-A 19-B 20-B
21-A 22-E 23-B

Pessoal o prazer foi meu.

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Informo que estão disponíveis no site a editora ELSEVIER dois livros de minha
autoria: um de questões objetivas e outro de questões discursivas.
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733

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