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Aula 5
(Crase e interpretação de texto)
Olá, pessoal!
E então, como estamos? Está tudo tranquilo? Estamos entendendo bem?
Vimos, na aula passada, a regência e como é explorada na prova. Esta
aula é uma continuação da anterior, pois a crase se baseia na regência. Assim,
os verbos e nomes já explorados que regem a preposição “a” fatalmente serão
revistos nesta aula.
Costumo dizer a meus alunos que não se deve decorar a regra,
o
principalmente a da crase, basta entender o processo, sua estrutura. Para
em
facilitar, vamos denominá-la “estrutura-padrão da crase”.
D
A estrutura-padrão da crase
er
ov
preposição artigo
em
R
nome a a (=aquela)
at
W
o
em
inicial (não é artigo) e “a” tem valor de “aquela”, por isso há duas ocorrências
de crase.
D
er
Na frase 9, “me referi” exige preposição “a”, e a expressão pronominal
relativa “a qual” é iniciada por artigo “a”, por isso há crase.
ov
em
esse substantivo recebe palavra que não admite artigo antecipando-a, por isso
k
não haverá crase. Veja os exemplos abaixo em que o verbo transitivo indireto
ar
artigo “o”.
W
o
em
o problema é saber se o nome posterior admite ou não o artigo “a” e se o
vocábulo “a” é apenas uma preposição, ou uma preposição mais o artigo “a”.
D
Por isso inserimos abaixo algumas regras que ajudam a confirmar a estrutura-
er
padrão da crase. ov
a. Diante de topônimos (nomes de lugar) que pedem o artigo feminino,
em
admite-se a crase:
R
topônimos “Sergipe” e “Alagoas” não admitem artigo; por isso não há crase.
W
Mas será que devemos decorar quais os topônimos admitem ou não o artigo
F
o
deslocamento para ou do “próprio lar”, ela não admite artigo. Mas isso não
em
será problema para nós, pois usamos isso intuitivamente. Vamos lá:
D
Você diz: “vim de casa” ou “vim da casa”?
er
Você diz: “vou para casa” ou “vou para a casa”? ov
Se é seu próprio lar, é natural dizer, “vim de casa”, “vou para casa”.
em
Tudo isso para mostrar que a casa não é a nossa. Está em dúvida? Então veja:
k
ar
Você diz “vou para casa da Luzia” ou “vou para a casa da Luzia”?
at
Sabemos que isso não leva à crase. Mas, se enxergamos que a preposição
F
“para” tem o mesmo valor da preposição “a”; na sua substituição, podemos ter
PD
crase. Veja:
e
a+a
Vou a casa. Vou à casa da Amélia.
O bom filho volta a casa todos os dias.
O bom filho volta à casa dos pais todos os dias.
Note que se pode determinar a palavra “casa” colocando letra inicial maiúscula
(Casa). Assim, essa palavra passa a ter outra denotação: sinônimo de Câmara
dos Deputados ou representação de uma instituição. Dessa forma, poderá
ocorrer a crase:
Prestar à Casa as devidas homenagens.
c. Seguindo a mesma ideia do item anterior, a palavra “terra” admite artigo
normalmente.
A terra é boa! Ele vive da terra!
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PORTUGUÊS P/ ATA (ESAF) - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
PROFESSOR: DÉCIO TERROR
Assim, haverá crase:
O agricultor dedica-se à terra.
Não há crase quando a palavra terra está em contraposição a “a bordo”. Isso
porque não dizemos “ao bordo”. Não pode haver artigo nesta expressão:
Os marinheiros voltaram a terra depois de um mês no mar. (estavam a bordo)
Mas, se determinamos essa palavra, passamos a ter artigo e,
consequentemente, crase. Veja:
Viajou em visita à terra dos antepassados.
Quando os astronautas voltarão à Terra? (a letra maiúscula determina)
d. Na locução à uma, significando “unanimemente, conjuntamente”, haverá
crase. Veja:
Os sindicalistas responderam à uma: greve já!
o
em
Vimos a estrutura de um verbo ou nome que exige preposição “a”.
Agora, veremos a locução adverbial que não é exigida pelo verbo, mas possui
D
a estrutura interna com a preposição.
er
Exemplo: Estive aqui de manhã. ov
em
à
e
noite
W
o
em
Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às
10 horas).
D
Merece destaque a locução adverbial de modo à moda de. Ela pode estar
er
expressa ou subentendida; por isso, deve-se tomar muito cuidado:
ov
em
meio ou instrumento, desde que o substantivo seja feminino: barco a (à) vela;
escrever a (à) máquina; escrever a (à) mão; fechar a porta a (à) chave;
repelir o invasor a (à) bala. Normalmente, os bons autores têm preferido sem
a crase. Tudo isso depende da intenção comunicativa. O instrumento ou o
meio podem ser especificados ou não com o artigo “a”.
Nas locuções adverbiais com palavras repetidas não haverá crase, pois
os substantivos estão sendo tomados de maneira geral, sem artigo definido:
cara a cara; frente a frente, etc.
A crase é obrigatória nas locuções conjuntivas adverbiais proporcionais à
medida que, à proporção que:
À medida que estudamos, vamos entendendo a matéria.
À proporção que as aulas ocorrem, os assuntos vão se acumulando.
o
em
Casos em que a crase é facultativa:
D
a. A preposição “a” é facultativa depois da preposição “até”:
er
O visitante foi até a sala do Diretor. ov
em
crase ser facultativa, esse pronome possessivo deve ser feminino singular.
at
Crase facultativa
Refiro-me a minha amiga.
F
PD
o
Mas também cabe o uso do substantivo “associação” de cunho
em
generalizante, o qual apenas dá o nome da ação de associar-se.
D
“Dedico-me a associação de amigos.”
er
Ao substituirmos por um substantivo masculino, há exclusão do artigo
ov
“o”. Veja:
em
anos. Refiro-me à inclusão social, que não só melhorou a vida dos mais
PD
pobres, mas também retirou da miséria a maior parte dos que viviam na
e
pobreza extrema.
W
Gabarito: C
o
daí, devemos eliminar as alternativas erradas.
em
Na lacuna 1, a locução adverbial “à noite” deve receber crase, tendo em
D
vista que o substantivo “noite” recebe artigo “a” e a locução adverbial é
er
iniciada pela preposição “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A) e (E).
ov
Na lacuna 2, deve haver o uso do verbo “haver”, no sentido de existir:
há um conflito. Assim, eliminamos também a alternativa (C).
em
ser iniciado pela preposição “a”, por isso não cabe crase, mas apenas o artigo
F
“a”.
PD
Gabarito: B
e
W
o
A alternativa (E) está correta, pois o substantivo “acesso” rege a
em
preposição “a”, e o substantivo “universidade” admite o artigo definido “a”.
D
Assim, cabe crase.
er
Gabarito: D ov
em
o
Na lacuna 2, o substantivo “esperanças” é o núcleo do sujeito e retoma a
em
ideia da expressão “o mundo esperava nunca mais assistir a tragédias
D
humanitárias”. Por isso, esta lacuna pode ser preenchida pelos pronomes
er
“Tais”, “Essas” e também pelo artigo “As”. Além desses vocábulos, note que o
ov
artigo indefinido “Umas” mostra parte desse universo (algumas dessas
esperanças). Por isso, não há erro em seu emprego.
em
não pode ser antecedido de preposição. Note que a palavra “população” não foi
k
Assim, eliminamos a alternativa (C). Além disso, veja que o contexto não
m
indefinido “uma” obviamente não admite ser antecedido do artigo definido “a”.
W
o
c) 1, 2, 4, 5, 7, 8, 10
em
d) 3, 6, 9, 10
e) 1, 2, 5, 6, 10
D
Comentário: Como estamos realizando as questões de crase por eliminação e
er
por sabermos que o substantivo feminino singular recebe ou não o artigo “a”,
ov
não podemos logo eliminar as alternativas sem crase antes de substantivo
em
certeza do erro.
O advérbio “previamente” exige a preposição “a”, e o substantivo
k
ar
crase.
er
No número 2, deve haver crase, pois há uma locução prepositiva (“à luz
at
de”). Assim, temos certeza de que deve haver crase e devemos eliminar a
W
alternativa (D).
No número 3, a preposição “sobre” não admite ser seguida da preposição
F
PD
“a”. Assim, o “a”, nesta frase, é apenas o artigo que antecede o substantivo
“defesa”. Por isso, eliminamos as alternativas (A) e (B).
e
o
ajudando a criar enormes rombos, que, por sua vez, atiram as finanças
em
públicas ao endividamento e à insolvência (e não apenas à falta de liquidez),
como parece ser o caso da Grécia e talvez o de Portugal e Espanha.
D
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
er
O emprego de sinal indicativo de crase em “à insolvência”(ℓ.5) justifica-se
ov
pelas relações de regência com “endividamento”.
em
Gabarito: E
er
o
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “a qual” não pode receber
em
acento indicativo de crase, por ser o sujeito do verbo transitivo indireto “se
D
refere”. Note que o termo preposicionado é o objeto indireto “a direitos e
er
deveres de um grupo social específico”. ov
A alternativa (D) é a correta. Note que o substantivo “oposição” exige a
preposição “a” e o substantivo “solidariedade” admite o artigo “a”. Por isso,
em
entendido de valor generalizado, portanto, sem artigo “a”. Por isso, podemos
ar
o
...nossa performance é inferior à(àquela) que foi atribuída...
em
Observação: o vocábulo “a” também pode ser entendido como artigo, o
D
qual faz subentender o substantivo “performance”:
er
...nossa performance é inferior à(performance) que foi atribuída...
ov
em
haver crase. Note que, na expressão “a alguns outros países”, não pode haver
k
dos 3%”, o pronome relativo “que” não recebeu preposição, porque está na
PD
função de sujeito (As taxas de crescimento econômico não iam além dos 3%).
A alternativa (B) está correta. Note que o verbo “sugere” é transitivo
e
W
o
em
a) O novo estímulo aos usineiros, também com pesado suporte de subsídios,
levou à indústria automobilística a investir na produção não mais de carros
D
movidos a álcool, mas de veículos flex, que permitem o uso dos dois
er
combustíveis. No ano passado, as vendas de carros flex cresceram 14% em
ov
relação a 2008.
em
b) Apresentado nos anos 70 como opção à crise do petróleo, sob forte apoio
governamental, o álcool perdeu relevância nas décadas de 80 e 90. A
R
o
“As montadoras aplicaram recursos no desenvolvimento de tecnologias, e o
em
consumidor se dispôs a pagar mais por veículos mais modernos. Ambos
apostaram nas vantagens de um combustível que, além de reduzir a
D
dependência da gasolina e do diesel, apresentava ainda as virtudes do
er
ecologicamente correto, por ser menos poluente e renovável.”
ov
A alternativa (D) está errada, pois “se submeta” rege preposição “a”,
em
plural. Como o vocábulo “a” está no singular, então é apenas preposição e com
k
isso não pode haver crase. Só haveria crase se o vocábulo “a” estivesse no
ar
“A partir do ano passado, com a queda nos preços do petróleo, outros fatores
at
admitir é que essas variações façam com que a oferta do produto seja
PD
imprevisível e instável.”
e
o
em
mais que dobrou de preço no ano.
e) A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-
D
se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto
er
de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços
ov
dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de
em
o
em
os índices pulam para os dois dígitos. O trigo aumentou 77% no ano passado e
o caso do arroz é dramático para os pobres da Ásia: ele mais que dobrou de
D
preço no ano.”
er
A alternativa (E) é a errada, por problemas na regência (uso das
ov
preposições) e na crase.
em
econômica”, o qual deve receber crase, pois se inicia com preposição “a” e o
m
estrutura já corrigida:
W
“À instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA somam-
F
uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos
alimentos é forte e disseminada a ponto de elevar os índices de inflação em
e
todo o mundo.”
W
Gabarito: E
o
relações sociais e dos recursos naturais, que tem buscado produzir um
em
mundo em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra e cuja
D
utopia são os grandes centros de compras.
er
Comentário: A alternativa (A) está errada. O substantivo “contraposição”
rege preposição “a”, e o substantivo “hegemonia” admite artigo “a”. Por isso
ov
seria natural a crase, mas não se pode dizer que a crase é obrigatória, pois o
em
sem artigo definido “a”. Isso se reforça porque foi a primeira vez que esse
k
expressão que o caracterize para forçar o uso do artigo “a”. Então, neste caso,
er
com isso o verbo deve flexionar-se de acordo com o seu sujeito paciente plural
PD
o
em
pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito, por isso o sujeito não
pode ficar expresso (O terceiro). O autor deve optar em deixar o sujeito
D
expresso retirando o “se”; ou retirar o sujeito e manter o pronome “se”,
er
ficando assim: ov
Trata-se do monopólio... ou O terceiro trata de monopólio...
em
rompem com o modelo e com outros que buscam readequações que lhe
permitam não sucumbir a ele.”
F
PD
o
em
a) 1, 2 e 3
b) 1 e 2
D
c) 1, 3 e 5
er
d) 2 e 4
ov
em
e) 3, 4 e 5
Comentário: Em (1), o verbo “deixaremos” é transitivo direto e indireto,
R
assim “que” é objeto direto e “as gerações futuras” é objeto indireto. A crase é
k
“sobrevivência” admite o artigo “a”. Portanto, pode ocorrer a crase. Mas não
W
devemos afirmar que a crase é obrigatória porque esse substantivo pode ter
F
o
em
d) a às a à à
D
e) a a à a a
er
Comentário: Na lacuna 1, há o adjunto adverbial de modo “a olho nu”. Veja
ov
que não pode haver crase antes de substantivo masculino. Assim, devemos
em
“políticas” estiver antecipado do vocábulo plural “as”, deve haver crase, porque
k
apenas o vocábulo singular “a”, este será a preposição. Por isso, não haverá
m
er
Interessa à (1) todo o País, por sua importância para à (2) produção, à (3)
criação de empregos e o desenvolvimento, a agenda levada ao Congresso pelo
presidente da Confederação Nacional da Indústria − CNI. Ao apresentar uma
lista de 131 projetos considerados favoráveis ou prejudiciais ao setor, ele
cobrou dos parlamentares, como de costume, atenção urgente às (4) questões
de grande relevância para à (5) economia, especialmente numa fase de crise
internacional.
(Editorial, O Estado de S. Paulo, 29/3/2012)
o
admitiu o artigo “a”. Assim, não pode haver crase, por não haver a preposição
em
“a”.
“importância para a produção, (para) a criação”
D
A alternativa (D) é a correta, pois o substantivo “atenção” rege a
er
preposição “a” e o substantivo “questões” admitiu o artigo “as”. Assim, ocorreu
ov
a crase.
em
Gabarito: D
er
interpretação de texto.
W
Interpretação de texto
Muitos alunos têm afirmado que interpretação de texto é questão muito
e
W
o
minutos. Em alguns casos, o tratamento aumenta a conservação em até 50%
em
do tempo; se um produto durava 40 dias em ambiente frio, pode passar a
D
durar 60.
er
Resistência. A Esalq também desenvolveu um outro tipo de tratamento,
ov
o “aquecimento intermitente”. Essa técnica consiste em pôr a fruta em
ambiente refrigerado e, depois de dez dias, deixá-la em temperatura ambiente
em
por 24 horas, para então devolvê-la à câmara fria. “Isso faz com que o produto
R
crie resistência ao frio e não seja danificado”, afirma Ricardo Kluge. Para o
k
produtor de pêssegos Waldir Parise, isso será muito válido, pois melhora a
ar
qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica aumentará o valor
m
essa novidade passe a ser usada pelo produtor. “No começo é difícil, pois
W
“Acho que daqui a três anos ela será mais usada”. O Chile já usa o método nas
ameixas.
e
As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois não
W
o
em
baixas temperaturas são necessárias, mas podem causar danos. Em seguida, é
sugerido um método possível para solucionar o problema (final do primeiro
D
parágrafo). Dessa forma, o autor introduziu o texto, gerando uma expectativa
er
em sua leitura, o leitor vê necessidade de continuar lendo o texto para
ov
entender o método, o qual é desenvolvido e explicado nos parágrafos
em
seguintes.
Assim, podemos entender que o parágrafo de introdução sinaliza de
R
anteriormente.
W
quente ativa seu sistema de defesa”, “mas, em média, as frutas são mantidas
PD
o
em
Num determinado ponto do discurso de posse como Arcebispo de Olinda e
Recife, Dom Hélder Câmara faz um raciocínio baseado em quatro proposições.
D
Ordene tais proposições, obedecendo ao esquema: 1-proposição genérica; 2-
er
proposição acidental; 3-proposição resolutiva; 4-proposição consecutiva.
ov
I. A melhor maneira de combater o erro é libertar as parcelas de verdade
em
II. Quando o erro perde a verdade que nele se esconde, deixa de ter poder de
k
IV. Quando a inteligência adere ao erro é seduzida pela alma de verdade que
er
A ordenação correta é:
W
1 2 3 4
F
PD
a) I II IV III
b) I IV II III
e
c) III IV I II
W
d) III II I IV
e) II III I IV
Comentário: Note que as proposições já nos dão a ideia da estrutura textual:
1-proposição genérica (introdução do texto apresentando o tema), 2-
proposição acidental (análise de um problema), 3-proposição resolutiva
(tentativa de solução deste problema) e 4-proposição consecutiva (conclusão).
Note que a frase de tom generalizante é a 3: “Deus fez a inteligência
voltada para a verdade.” Esta frase lança uma declaração. A partir dela será
desenvolvido o texto.
A proposição acidental é a apresentação de um problema (“o erro”):
“Quando a inteligência adere ao erro é seduzida pela alma de verdade que
existe dentro de todo erro.”
Note que, para apresentar o “erro”, a frase retomou o substantivo
“inteligência” a fim de dar sequência ao texto. Por isso é a frase IV na
sequência e não a II, a qual também possui a palavra “erro”.
IV. Quando a inteligência adere ao erro é seduzida pela alma de verdade que
existe dentro de todo erro.
o
em
II. Quando o erro perde a verdade que nele se esconde, deixa de ter poder de
sedução e consistência interior
D
Gabarito: C
er
ov
Agora vamos a uma questão que nos cobra a tese!!!!
em
o
A preservação dos direitos fundamentais de privacidade dos contribuintes³
em
frente ao crédito tributário e ao Fisco² deve ser colocada na discussão da
D
questão do sigilo bancário¹.
er
Cuidado para não cair na “pegadinha” da alternativa (A). Ela parece ser a
ov
correta, mas a expressão adverbial “frente ao crédito tributário e ao Fisco” tem
em
Gabarito: D
Agora vamos a questões que cobram o título!!!!
Questão 20: Auditor-Fiscal do Trabalho 2003
Assinale o título sugerido para o texto que corresponde à sua idéia principal.
Vale lembrar que nos governos Vargas e JK e nos governos do ciclo militar,
apesar da preponderância do estatismo, as empresas ocuparam posição
central. Vargas governou com os empresários ao seu lado. Dificilmente dava
um passo importante sem antes ouvir a Confederação Nacional da Indústria.
Juscelino fez do capital privado um trunfo. Basta citar o caso emblemático da
produção automobilística que fez a imprensa mundial comparar São Paulo a
uma nova Detroit. Os militares criaram sistemas híbridos, a exemplo da
petroquímica, associando o Estado e iniciativa privada. A iniciativa privada foi o
pulmão do desenvolvimento na época do estatismo e terá ainda maior
relevância na economia contemporânea. Um modelo de desenvolvimento que
não leve esta evidente nuança em consideração é como se fosse um
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PORTUGUÊS P/ ATA (ESAF) - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
PROFESSOR: DÉCIO TERROR
dinossauro, muito bom para as primeiras eras geológicas e muito distante da
era atual.
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in Revista Política
Democrática, nº 6, p. 41)
a) Os governos Vargas e JK & os governos militares
b) A iniciativa privada no desenvolvimento econômico
c) O papel da Confederação Nacional da Indústria no governo JK
d) Os sistemas híbridos dos governos militares
e) O estatismo de Vargas a JK
Comentário: A tese é a frase em que o autor resume a ideia central do texto.
Muitas vezes, é com base na tese que se monta o título, simplesmente
utilizando as palavras principais. Neste texto, perceba que a tese é a frase:
“Vale lembrar que nos governos Vargas e JK e nos governos do ciclo militar,
apesar da preponderância do estatismo, as empresas ocuparam posição
central.” Podemos entender esta primeira frase como a introdução do texto. Os
o
em
períodos seguintes desenvolvem a tese explicando os governos de Vargas, de
JK e dos militares. Todos eles sendo permeados pela valorização da iniciativa
D
privada. Como vimos, é natural nos basearmos na tese (ideia principal) para
er
montarmos o título. Assim, o título adequado é “A iniciativa privada no
ov
desenvolvimento econômico”.
em
Gabarito: B
k
ar
Assinale a opção que não serve de título para o trecho abaixo por reproduzir
er
Por trás dos números recordes de geração de emprego formal no governo Lula,
o mercado de trabalho com carteira assinada avança em ocupações de baixa
F
o
em
c) Instabilidade na condução da política exterior brasileira
D
A capacidade do setor externo em subsidiar o crescimento e a autonomia
sócio-econômica do país não foi acionada, entretanto, de forma estável.
er
Sucederam-se períodos em que a leitura do interesse nacional, feita pelos
ov
homens de Estado, ditou políticas restritivas em que aquele interesse foi
em
o
Gabarito: A
em
Agora, passemos à interpretação de texto propriamente dita!!!!
É importante notarmos que, dentro de um texto, há informações
D
implícitas e explícitas. É mais fácil o concursando encontrar as informações
er
explícitas, e vemos que muitas vezes é isso mesmo que a banca ESAF cobra.
ov
Toda informação implícita do texto é “carregada” de vestígios. Como em
em
uma investigação, o criminoso não está explícito, mas ele existe. Um bom
investigador é um excelente leitor de vestígios. Os vestígios podem ser: uma
R
terceira pessoa verbal etc. Tudo isso pode indicar a intenção do autor ao
at
escrever o texto, daí se tira o vestígio que nos leva à boa interpretação.
W
Conteúdo Conteúdo
do Interpretação da
texto questão
Interpretação
Interpretação
do
do
texto
texto
Texto:
Questão:
xxx xxx
dados explícitos
o
em
Questão 23: Auditor-Fiscal da Receita Federal 2002
D
A época da independência fervilha de figuras representativas, em cujas
er
atitudes o ideário político do momento se reflete. Figuras cujos perfis se
recortam sobre um fundo um tanto confuso: novidades emancipacionistas,
ov
remanescências coloniais, antagonismos de tendências que puxavam a vida
em
brasileira para posições diferentes. Época sem dúvida tumultuosa, ocupada por
R
o
de informação decreta uma reconfiguração radical da linguagem, que constitui
em
sujeitos fora do padrão do indivíduo racional e autônomo. Esse sujeito familiar
D
moderno é deslocado pelo “modo de informação” em favor de um que seja
múltiplo, disseminado e descentrado, interpelado continuamente como uma
er
identidade instável. Na cultura, essa instabilidade coloca tanto perigos como
ov
desafios que se tornam parte de um movimento político – ou se estão
em
o
em
Alternativa: Sujeitos deslocados pelo modo de informação¹ eletronicamente
mediado provocam uma instabilidade² que se torna parte de movimento
D
político³.
er
Texto: Esse sujeito familiar moderno é deslocado pelo “modo de informação”¹
ov
em favor de um que seja múltiplo, disseminado e descentrado, interpelado
em
sublinhados:
e
o
c) O aumento do desemprego acompanha a ligeira retomada da economia
em
norte-americana, enquanto no Brasil o quadro é diferente.
D
d) Nas seis principais regiões do País, os dados de julho mostram a geração
er
de 185 mil postos de trabalho, o que significa redução do desemprego de
ov
8,1% para 8%.
em
federal.
k
ar
seus direitos. Mas isso não quer dizer que todos os 142 mil postos de trabalho
já existiam e simplesmente passaram à formalidade, por meio da carteira de
trabalho, como sugere a expressão “já existente”, que se encontra na
afirmativa.
A alternativa (A) está correta e veja que a interpretação é literal da
primeira frase do texto. Confronte:
“A demanda doméstica depende de vários fatores, e da perspectiva do seu
aumento depende a produção industrial.” (texto)
“A demanda doméstica depende de vários fatores, e a produção industrial
depende da perspectiva do aumento dessa demanda.” (alternativa)
Houve uma reordenação dos termos da segunda oração. Perceba
também que o pronome possessivo “seu” foi trocado pela expressão de igual
valor “dessa demanda”.
A alternativa (C) está correta, pois houve apenas a transformação da voz
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PORTUGUÊS P/ ATA (ESAF) - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
PROFESSOR: DÉCIO TERROR
passiva em ativa na primeira oração e a troca de orações da conjunção
temporal “enquanto”. Veja:
“Enquanto a ligeira retomada da economia norte-americana é acompanhada
por aumento do desemprego, no Brasil o quadro é diferente.” (texto)
“O aumento do desemprego acompanha a ligeira retomada da economia norte-
americana, enquanto no Brasil o quadro é diferente.” (alternativa)
A alternativa (D) está correta, pois houve apenas a troca de posição de
alguns termos, não mudando o sentido original. Veja:
“Os dados de julho, nas seis principais regiões do País, mostram redução do
desemprego de 8,1% para 8%, o que significa a geração de 185 mil postos de
trabalho.” (texto)
“Nas seis principais regiões do País, os dados de julho mostram a geração de
185 mil postos de trabalho, o que significa redução do desemprego de 8,1%
o
para 8%.” (alternativa)
em
A alternativa (E) está correta, pois foram substituídos os conectivos
D
adicionais “e” e “sem deixar de acompanhar” pela estrutura adicional
er
“tanto...quanto...”. Assim, o sentido é preservado. ov
“É normal, então, dar atenção especial ao nível do emprego e à evolução da
em
(alternativa)
er
Gabarito: B
at
W
xxx
PD
Texto:
e
W
. ... . Questão:
. .... .. .... . . ..= xxx
. . .
.
A soma dos vestígios (. ... ..) gera o dado
implícito (xxx).
Vestígios
o
extremistas.
em
Marque (C) para informação de possível inferência do texto e (E) como
D
informação equivocada do texto.
er
1. O Ocidente necessita construir mísseis. ov
2. Há uma finalidade de defesa contra ataques de extremistas.
em
extremistas.
m
o
em
(Inferência possível, pois é vista a preocupação de possível ataque.)
10. O Ocidente aguarda estático um ataque do Oriente. (E)
D
(Consideração sem fundamento no texto.)
er
ov
Quando realizamos as questões de interpretação, vemos muitas dessas
em
mensagem:
e
o
doação de uma renda que atenda às necessidades de todo brasileiro,
em
independentemente de quanto custe sua sobrevivência.
D
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois realmente no início do texto
er
o autor tece elogio a Antônio Negri e Giuseppe Cocco: “foram muito precisos e
ov
felizes no artigo de 5/1”.
A alternativa (B) está correta. Compare a frase da alternativa com os
em
seu artigo recomendando ao governo Lula que se aproveite de sua prática com
m
o
em
setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das
atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da
D
população. Ainda segundo os neomalthusianos, quanto maior o número de
er
habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital
ov
a ser distribuído pelos agentes econômicos.
em
adaptações)
k
ar
mercado de trabalho.
W
o
porém, é fácil deduzir que, numa população numerosa, com impedimento “da
em
melhoria das condições de vida”, não haja qualificação profissional a todos.
D
Assim, o grupo de trabalhadores desqualificados é grande, o qual cresce a
cada ano.
er
ov
A alternativa (E) é a errada, pois foi declarada, por meio de verbos no
em
filhos. O texto declara isso como uma necessidade, e não que isso já esteja
k
ocorrendo.
ar
Gabarito: E
m
er
o
10 “remissão” de todas as coisas. O que não produz nem é dinheiro, não
em
existe. É falso, postiço.
D
Os sábios da igreja de antigamente são os economistas de hoje
em dia. Dividem-se em dois grupos – os idólatras, para quem dinheiro é
er
o pedacinho de papel, a imagem do sagrado, o santinho. Pare eles, o
ov
15 valor do dinheiro depende da quantidade de papéis em circulação. Para
em
o
social nos países ricos: o novo-pobre (nouveau-pauvre). Corolário do
em
desmoronamento do sistema de proteção social, em um quadro
agravado pela revolução tecnológica, que automatizou o sistema
D
5 produtivo sem gerar novos postos de trabalho, esse novo personagem
er
vai materializar uma inesperada e imprevisível reprodução, no mundo
ov
desenvolvido, do problema da desigualdade social, tão comum no
em
terceiro mundo.
O novo-pobre é, cada vez mais, a expressão do fenômeno da exclusão
R
10 social. Não é mais um indivíduo que está à margem, mas, sim, fora do
k
ar
o
automatizou o sistema produtivo sem gerar novos postos de trabalho”. Esses
em
são efeitos do neoliberalismo.
D
A alternativa (C) é a correta, primeiro é importante observar o que está
se afirmando nas linhas 15 e 16: que o novo-pobre é deserdado (desprovido
er
dos benefícios) do neoliberalismo. Além disso, os efeitos do neoliberalismo são
ov
expressos em todo o texto, mas basicamente devemos observar que nos
em
países ricos fez surgir o novo-pobre e, nos países do terceiro mundo, o velho-
R
pobre caiu aos patamares da miséria. Veja que o início do texto aponta que
esses efeitos iniciam-se na década de 1980. Assim, toda a afirmação desta
k
ar
pobre.
W
literal das linhas 5 a 7 do texto: “esse novo personagem vai materializar uma
PD
o
em
saudável.
c) os países do norte do mundo atribuam a culpa por todas as mazelas da
D
sociedade global aos países do hemisfério sul.
er
d) o desenvolvimento dos países ricos seja pautado, principalmente, na
ov
instalação de indústrias nos países do hemisfério sul.
em
ambiente, com foco no poder do norte em relação aos países do sul. A questão
m
ao dito no texto.
at
milhões que vivem sem água potável nem o bilhão e cem milhões que, a
cada noite, vão dormir de barriga vazia.”.
Na alternativa (C), não há referência no texto de que os países do norte
tenham atribuído culpa por todas as mazelas da sociedade global aos países do
sul.
Na alternativa (D), não há referência no texto que implique a
interpretação de que a base (o principal motivo) do desenvolvimento dos
países ricos seja a instalação de indústrias nos países do hemisfério sul. Houve
apenas uma afirmação de que os países do sul recebem empresas que não se
preocupam com a natureza, nem com o bem-estar da população local.
A alternativa (E) é a correta. Com base no primeiro período do texto, que
se pode tomar como tese, podemos entender realmente que o fato de o sul do
mundo copiar e multiplicar os piores costumes do norte com devoção e
entusiasmo não é um fenômeno positivo.
Gabarito: E
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PORTUGUÊS P/ ATA (ESAF) - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
PROFESSOR: DÉCIO TERROR
Questão 32: Auditor-Fiscal do Trabalho 2010
1 Na história do capitalismo, as crenças a respeito da relação
entre Estado e mercado seguem uma dinâmica pendular, chegando a
atingir os extremos do espectro ideológico. Períodos de maior confiança
no livre mercado e na desregulamentação podem permitir intenso
5 crescimento econômico, mas em geral se associam a deslocamentos
abruptos e nocivos no tecido social. A reação comum nos momentos
subsequentes, em especial após uma crise, é uma meia-volta em favor
de maior intervenção do Estado.
Depois de 20 anos de marcante crescimento global, quando reinou
10 o ultraliberalismo no Ocidente e irromperam a revolução da tecnologia
da informação, a globalização acelerada e o protagonismo da China,
nova reviravolta pendular foi deflagrada pela crise financeira de 2008,
que fez ressurgir em muitos meios a crença no “Estado grande”.
Os adeptos desse slogan em geral colocam Estado e mercado
o
15 como opostos. É um erro. Trata-se mais de uma simbiose do que de
em
uma luta, pois, longe de existir em si mesmo, o mercado está inserido
nas estruturas da sociedade e, por conseguinte, na política. Mas o fato é
D
que, se antes o risco do ultramercadismo prevalecia, agora é a ameaça
er
do ultraestatismo que cabe combater. ov
(Folha de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)
em
Estado.
at
o
em
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente não se prevê o
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
D
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria
er
consequências nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
ov
10 propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias
em
não.
at
W
a) os técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana deveriam ser mais
e
o
tomar medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria consequências
em
nefastas. Logicamente, essas ações evitariam o caos urbano.
A alternativa (E) está errada, porque o texto não comparou as demandas
D
dos cidadãos urbanos e as dos não urbanos. A última expressão do texto (“os
er
cidadãos, urbanos ou não”) é um aposto explicativo e se refere ao termo
ov
“destinatários da gestão urbana”. Assim, tanto os urbanos quanto os não
em
Gabarito: C
k
ar
m
1 A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
at
o
proporcional ao seu desenvolvimento.
em
A alternativa (B) está errada, pois o texto não transmite dados que
D
façam entender que normalmente um país emergente tem PIB baixo e alto
er
superávit fiscal. O que o texto mostra é que os países emergentes têm tido
uma saúde fiscal mais regular que a de muitos países desenvolvidos.
ov
A alternativa (C) está errada, pois não mostra o que os países sul-
em
de outros países. Assim, falta um referente neste dado. Veja que o texto
k
A alternativa (D) está errada, pois o texto não possui dados que induzem
er
dentro de dois anos, os três países sul-americanos com melhor saúde fiscal. No
W
nos negócios” e “estabilidade fiscal”. Veja que no final do texto esses três
termos estão paralelos (e não numa relação de causa e consequência) e
resultam numa invejável combinação.
Gabarito: A
o
do real.
em
III. deve-se a acontecimentos internacionais, como a alta das ações
D
americanas, a desindustrialização da China, a queda na zona do euro, com
er
valorização cambial. ov
Preservando a coerência e a correção gramatical,
em
desvalorização. Além disso, a expressão “nova definição de” não tem relação
com os argumentos, pois no texto há a expressão “de acordo com a definição
convencional”.
O problema gramatical decorre da má utilização do sinal de dois pontos,
o qual deve ser substituído por ponto e vírgula; pois tal estrutura sugeria o
termo “desvalorização do real” como o primeiro elemento de uma enumeração.
Assim, podemos eliminar as alternativas (C) e (D).
A frase II está correta, pois foi somado aos três acontecimentos externos
o outro fator, que foi a valorização cambial do real, que se encontra nas linhas
9 a 11. Assim, eliminamos a alternativa (B).
A frase III está errada, pois a China está em “desaceleração”, e não em
“desindustrialização”. Além disso, a expressão “valorização cambial” está
contida nos argumentos que se referem a acontecimentos internacionais, mas
o texto se refere à valorização do real.
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PORTUGUÊS P/ ATA (ESAF) - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
PROFESSOR: DÉCIO TERROR
Dessa forma, eliminamos a alternativa (A), sobrando a (E) como correta.
Gabarito: E
o
Ninguém melhor que Voltaire...
em
Gabarito: C
D
Questão 37: Fiscal de Rendas do Município do Rio de janeiro 2010
er
Fragmento do texto: A Eurostat, o organismo da União Européia
ov
encarregado da elaboração de estatísticas econômicas, mostrou que, em abril,
em
nada menos que 101 entre cada 1.000 cidadãos em atividade na área do euro
R
Gabarito: E
PD
o
incompetência corrupta do governo do Fatah, o cruel bloqueio à circulação de
em
bens e pessoas imposto por Israel e a opção, tomada por EUA e União
D
Europeia, de ignorar diplomaticamente o Hamas e fortalecer a ANP.
er
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O emprego da preposição em “de ignorar”(ℓ.4) justifica-se pela regência de
ov
“opção”.
em
particípio “tomada por EUA e União Européia” está intercalada e separada por
k
vírgula. Ao retirarmos esta oração, fica mais fácil perceber que o sentido do
ar
Gabarito: C
O que devo tomar nota como mais importante?
e
W
• A estrutura-base da crase.
• Lembrar que o substantivo feminino singular pode ser tomado de sentido
geral e, às vezes, fica sem artigo “a”. Assim, evite excluir as alternativas
com este substantivo.
• Atentar-se quanto à estrutura do texto (título, tema, tese, introdução,
desenvolvimento e conclusão).
Até nosso próximo encontro!
Grande abraço.
Terror
Lista de questões
Questão 1: EPPGG 2013 Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Fragmento do texto: Uma revolução ética ocorreu no Brasil, nos últimos
anos. Refiro-me à inclusão social, que não só melhorou a vida dos mais
Não é ruim ter um carro. Não sou inimigo do carro. Eles são maravilhosos para
viajar, sair ____ noite. Mas ____ um conflito terrível pelo espaço da cidade
que causa um dano ____ qualidade de vida. Se querem ter um carro, tudo
bem, mas para tê-lo deveriam pagar muitos impostos pelo uso, não pela sua
o
posse. Como cobrar pelo uso? Com pedágios, impostos sobre a gasolina,
em
estacionamentos. ____ mobilidade e os engarrafamentos são dois problemas
distintos que se resolvem de maneiras distintas.
D
er
(Adaptado da entrevista de Enrique Peñalosa, urbanista e ex-prefeito de Bogotá, a
ov
Ricardo Ampudia. Vida Simples, setembro 2012, edição 122)
em
a) a - a - à - A
R
b) à - há - à - A
k
c) à - a - à - Há
ar
d) à - há - a - Há
m
e) a - há - a - À
er
at
texto.
PD
o
principais cidades da Terra. O cenário assusta. Homens, mulheres e crianças
em
que se concentram numa das regiões de maior densidade populacional do
D
planeta são as vítimas de uma guerra na qual não são soldados. Submetidos
er
__5__ uma chuva de mísseis __6__ onze dias, tiveram o território invadido
ov
também por terra. Tanques, armas e os militares mais bem treinados do
mundo abrem caminho no terreno em que cada centímetro é disputado por
em
1 2 3 4 5 6 7
m
er
a) à Às a umas à a à
b) a As a as a há à
at
W
e) a Essas uma às a há a
PD
o
em
Questão 8: Fiscal de Rendas do Município do Rio de janeiro 2010
D
Fragmento do texto: Assim como a antecipação da aposentadoria pretendia
er
abrir vagas aos mais jovens, mas tudo o que produziu foi a deterioração das
ov
finanças dos sistemas previdenciários, os mecanismos de seguro social vêm
em
ajudando a criar enormes rombos, que, por sua vez, atiram as finanças
públicas ao endividamento e à insolvência (e não apenas à falta de liquidez),
R
o
em
uma expansão de 5,3%, certamente a maior taxa registrada na última
década.
D
b) Os dados ainda não são definitivos, mas tudo sugere que serão
er
confirmados. A entidade responsável pelo estudo foi a conhecida Comissão
ov
Econômica para a América Latina (Cepal).
em
o
em
fatores de mercado conspiraram contra o álcool, como a quebra na
produção da cana e o aumento dos preços do açúcar. Mesmo que o álcool
D
se submeta à oscilações de cotações, como qualquer outro produto, o que
er
não se pode admitir é que essas variações façam com que a oferta do
ov
produto seja imprevisível e instável.
em
o
em
analisar seus avanços, revezes, obstáculos e perspectivas.
b) De certa maneira, pode-se resumir os eixos que articulam o poder atual no
D
mundo à partir de três grandes monopólios: o das armas, o do dinheiro e o
er
da palavra. O primeiro reflete a política de militarização dos conflitos, em
ov
que os Estados Unidos acreditam dispor de superioridade inquestionável.
em
que buscam readequações que lhe permitam não sucumbir com ele.
e) O segundo retrata a política neoliberal de mercantilização de todas as
relações sociais e dos recursos naturais, que tem buscado produzir um
mundo em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra e cuja
utopia são os grandes centros de compras.
o
em
D
Questão 16: CGU: Analista de Finanças e Controle – 2012
er
No que diz respeito ao uso do sinal de crase, assinale a opção que preenche
ov
corretamente as lacunas do texto abaixo.
em
difícil avançar na questão dos spreads, sem que tais políticas sejam, no
m
relevante para __(3)__ queda dos spreads. Isso sugere que “parte da bola”,
F
pelo menos, está com os bancos, públicos e privados, que devem se tornar
PD
spread, objetivo que deve ser atingido sem ameaças __(5)__ estabilidade
financeira.
(Adaptado de Gustavo Loyola, Baixar “spreads” exige medidas
sutentáveis. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)
Interessa à (1) todo o País, por sua importância para à (2) produção, à (3)
criação de empregos e o desenvolvimento, a agenda levada ao Congresso pelo
presidente da Confederação Nacional da Indústria − CNI. Ao apresentar uma
lista de 131 projetos considerados favoráveis ou prejudiciais ao setor, ele
cobrou dos parlamentares, como de costume, atenção urgente às (4) questões
de grande relevância para à (5) economia, especialmente numa fase de crise
internacional.
(Editorial, O Estado de S. Paulo, 29/3/2012)
a) 1
b) 2
o
c) 3
em
d) 4
e) 5
D
er
Questão 18: Auditor-Fiscal da Receita Federal 2002
ov
Num determinado ponto do discurso de posse como Arcebispo de Olinda e
em
II. Quando o erro perde a verdade que nele se esconde, deixa de ter poder de
at
IV. Quando a inteligência adere ao erro é seduzida pela alma de verdade que
PD
1 2 3 4
a) I II IV III
b) I IV II III
c) III IV I II
d) III II I IV
e) II III I IV
o
em
questão do sigilo bancário.
e) Na tarefa de cumprir os objetivos de aferir a capacidade contributiva,
D
arrecadar tributos e promover a igualdade e a justiça fiscal, o Fisco deve
er
preservar e garantir a questão do sigilo bancário dos contribuintes.
ov
em
Vale lembrar que nos governos Vargas e JK e nos governos do ciclo militar,
k
ar
o
Marque o parágrafo cujo título não corresponde à sua idéia central.
em
a) A história e as relações de causa e efeito
D
A política internacional não se situa, necessariamente, no domínio da
er
racionalidade intrínseca da história ou no das fatalidades. Não esgota sua
ov
explicação na clássica dicotomia de causas e efeitos, como se as
em
o
época da independência, exceto uma. Aponte-a.
em
a) do rural para o urbano
D
b) do individualismo para o coletivo
er
c) do desimpedimento para os obstáculos ov
d) do atrelamento para a emancipação
em
o
carteira de trabalho assinada.
em
(O Estado de S. Paulo, Editorial, 21/8/2009)
D
a) A demanda doméstica depende de vários fatores, e a produção industrial
er
depende da perspectiva do aumento dessa demanda.
ov
b) Essa taxa de desemprego é a menor em julho de 2002. Paralelamente, em
em
federal.
e
o
governo Lula.
em
e) No contexto em que se encontra, entende-se que o substantivo
“incondicionalidade”, que significa “adesão irrestrita”, aponta para a
D
doação de uma renda que atenda às necessidades de todo brasileiro,
er
independentemente de quanto custe sua sobrevivência.
ov
em
pelas elites dos países subdesenvolvidos. Segundo essa teoria, uma população
at
o
em
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Constitui estratégia de leitura lícita e legítima o leitor evocar o fato bíblico do
D
milagre da multiplicação dos pães diante da expressão “milagre fiscal da
er
multiplicação dos empregos”(ℓ.4). ov
em
que bate no vidro do carro no sinal fechado, mostrar quanto você ama a
ar
o
O novo-pobre é, cada vez mais, a expressão do fenômeno da exclusão
em
10 social. Não é mais um indivíduo que está à margem, mas, sim, fora do
D
sistema econômico e social prevalente. Não tem acesso ao mercado de
trabalho (nem mesmo informal), não tem perspectiva de engajamento
er
(independentemente de seu grau de qualificação profissional) e, cada
ov
vez mais, vai ficando de fora dos mecanismos de proteção social do
em
de rua”. In: No meio da rua: nômades, excluídos e viradores. Org.: Marcel Bursztyn.
PD
o
vivem sem água potável nem o bilhão e cem milhões que, a cada noite,
em
vão dormir de barriga vazia.
15 Não é “a humanidade” a responsável pela devoração dos recursos
D
naturais nem pelo apodrecimento do ar, da terra e da água. O poder
er
encolhe os ombros: quando este planeta deixar de ser rentável, mudo-
ov
me para outro.
em
a) apenas uma em cada cem pessoas dos países do hemisfério norte possua
m
automóvel.
er
saudável.
W
o
e) O mercado funciona de forma independente em relação ao Estado.
em
D
Questão 33: Ministério da Integração Nacional – 2012 - nível superior
1 Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomarão nas
er
próximas décadas. Muitas vezes nem se prevê a dinâmica metropolitana
ov
do próximo quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
em
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
m
10 propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias
W
o
fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também
em
aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de
15 3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de
D
estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
er
ov
(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril de 2012)
Infere-se das relações entre as ideias do texto que
em
desenvolvimento.
k
ar
d) o Brasil tem demonstrado vigor para superar, dentro de dois anos, os três
F
PD
em estabilidade fiscal.
W
o
em
Preservando a coerência e a correção gramatical,
D
a) apenas II e III estão corretas.
er
b) apenas III está correta. ov
c) apenas I e II estão corretas.
em
o
bens e pessoas imposto por Israel e a opção, tomada por EUA e União
em
Europeia, de ignorar diplomaticamente o Hamas e fortalecer a ANP.
D
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O emprego da preposição em “de ignorar”(ℓ.4) justifica-se pela regência de
er
“opção”. ov
em
GABARITO
R
1C 2B 3D 4E 5B 6C 7E 8E 9D 10 D
k
ar
11 E 12 B 13 E 14 E 15 B 16 D 17 D 18 C 19 D 20 B
m
21 C 22 A 23 C 24 E 25 B 26 E 27 E 28 C 29 D 30 C
er
31 E 32 D 33 C 34 A 35 E 36 C 37 E 38 C 39 C 40 C
at
W
F
PD
e
W