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“A palavra e o som, o ritmo e a harmonia, na medida em que atuam pela palavra, pelo som ou por ambos, são as

únicas forças formadoras da alma […] o domínio da palavra significa a soberania do espírito” Werner Jaeger.

A CARPINTARIA DO TRABALHO ACADÊMICO:


DO PROJETO DE PESQUISA AO TCC
Apresentado por Eduardo da Silva Alentejo

Projeto de Extensão: Método Lógico


para a redação científica

12 a 16 de setembro de 2022.
Ementa
Desde 2005, tive contato com um número considerável de textos acadêmicos. Percebo dificuldades na
redação científica, por exemplo: falhas na formação em pesquisa, peculiares a quaisquer cursos de
graduação no Brasil e no exterior. A escrita lógica não é fácil, já passei por isso (e acreditem, ainda
passo). Para mitigar dificuldades com a escrita acadêmica, objetivo

1ª Parte: instrumentalizar a gramática-ortografia, normas de documentação, recursos de editoração de


TCC e dicas para uma boa redação.
2ª Parte: estudaremos os fundamentos sobre ciência, método e pesquisa científicas e aplicados e
Biblioteconomia.
3ª Parte: entraremos em contato com o ‘Método Lógico para Redação Científica’ (VOLPATO, 2010).

Ao fim, vamos praticar a pesquisa bibliográfica em fontes de informação em Biblioteconomia.

Didaticamente, a aula é expositiva e demonstrativa. Espero que possamos aproveitar! Desejo que
possamos ficar mais conscientes de nossas potencialidades! Mãos à obra!
SUMÁRIO

1ª Parte – 12 a 13 de setembro de 2022 2ª Parte – 13 a 14 de setembro de 2022


A Gramática e a Ortografia O que é Ciência?
Dicas importantes para a redação científica O que é método científico?
Normalização documentária O que é pesquisa científica?
Editoração Word – TCC - Dicas Tipos de pesquisa

4ª Parte – 16 de setembro de 2022


3ª Parte – 14 a 15 de setembro de 2022
Carpintaria de Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica
Vamos encontrar um livro?
Método lógico para redação científica
Vamos encontrar dois artigos?
Escreve claro quem pensa claro
Vamos encontrar verbetes em enciclopédia?

Vamos analisar as descobertas?


1ª Parte

Toda revolução começa por meio da linguagem.


Quem não domina sua própria língua, acaba por ser dominado por outras pessoas.
A Gramática
• Tratado descritivo-normativo da morfologia e da sintaxe de uma língua (ficando de
fora, portanto, a fonética e a semântica).

A Ortografia
• Conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa que ensina a grafia
correta das palavras, o uso de sinais gráficos que destacam vogais tônicas, abertas
ou fechadas, processos fonológicos como a crase, os sinais de pontuação
esclarecedores de funções sintáticas da língua e motivados por tais funções.
Tipos Exemplos Tipos de conectores lógicos e FORMAIS: exemplos
Adição e, nem, pois, além disso, e ainda, não só…mas também, como ainda, bem como…assim como, por um
lado…por outro lado, depois, logo após, finalmente, em primeiro lugar, em segundo lugar, do mesmo
modo, igualmente, de igual modo, da mesma maneira, de igual maneira, de novo, novamente, também,
primeiramente, da mesma forma, de igual forma, ultimamente, opostamente, de modo oposto, de
maneira oposta, por último, ter a ver com, nada a ver com.
Introdutório Nesse contexto, Nesse sentido, Nessa perspectiva, Ao passo que, Desse modo, Dessa maneira, De
acordo com, Nessa possibilidade, Diante disso, Nesse caso, Nessa medida, Por exemplo.

Conclusivo Para tanto, Portanto, Por fim, Pode-se concluir que, Enfim, Em última análise, Finalmente, Logo, Pois
(depois do verbo), Por conseguinte, Assim, Desse modo.
Explicativo Pois, Porque, Na verdade, Em função de, Porquanto, Que. Isto é. Face à (ao)
Opositivo No entanto, Todavia, Entretanto, Porém, Mas, Não obstante, Contudo, Tampouco
Alternativo ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.
As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas". Por exemplo: Carlos fala, e não
faz. Sou muito bom; agora, bobo não sou. Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.
"Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim“: Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por
capacidade.
Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras porém, todavia, contudo
etc. podem vir no início ou no meio.
A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da mesma oração. Quando é explicativa,
vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence: Não tenha receio, pois eu o protegerei.
Vamos exercitar?

Vamos exercitar conectivos? Use as palavras com destaque gráfico e crie uma frase usando um conectivo a sua escolha.

Corolário
1. Consequência de uma verdade já estabelecida.
2. [Matemática] Consequência direta de uma proposição já demonstrada.
3. [Por extensão] Consequência necessária.
Fonte: "corolário", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/corol%C3%A1rio [consultado em 02-09-2022].

Colmatar
1. Encher uma depressão ou abertura com determinado material = ATERRAR, ATULHAR, TAPAR
2. Corrigir ou completar as falhas de alguma coisa (ex.: tentamos colmatar as deficiências existentes). = SUPRIR
3. Fazer depósito ou sobreposição de terras por efeito de escavações, para plantio de arvoredo.
"colmatar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/colmatar [consultado em 02-09-2022].

Coleção – Enciclopédia - Biblioteca Municipal – Inauguração

Notem: inicie a frase com o conector que escolher seguido sempre de vírgula: Nesse caso, / Assim, Desse modo,
Crase
O fenômeno da crase - fusão de duas vogais idênticas (artigo + preposição) “Pedi carona ao Carlos” “Aonde vais?”.
OBRIGATORIAMENTE SE USA USO FACULTATIVO NÃO SE USA NUNCA
Antes de pronomes possessivos, o uso da
Quando além da preposição, há artigo definido
crase é facultativo: “a sua” ou “à sua” estão Quando não há contração: - a todas as pessoas.
"a“: - disse àquele homem (errado: disse para àquele)
corretos.

A crase marca a contração de preposição “a” com Não se usa crase antes de pronomes pessoais do
artigo definido “a”, (nunca com indefinido “uma”) caso reto: - a ela, a ele. a você.
Antes de nomes próprios femininos: -
Quando os pronomes relativos “a qual” e “as “Obedeça a Maria” ou “Obedeça à Maria.”
Não se usa crase antes de pronome indefinido: -
quais” exercem função de complemento que exija
alguém, qualquer
a preposição “a”: - a peça à qual assisti
Quando a preposição “até” aparece antes
A crase é usada antes de palavras femininas ou se Não se usa crase antes de palavras masculinas
ou depois de substantivos femininos
indicar moda: costuras à Clodovil (exceto se indicar moda: - à Clodovil.
- “Chegarei em casa até as 20h” ou
(‘à moda do Clodovil)
“Chegarei em casa até às 20h, Irei até as
(ou às) últimas consequências. Vou a, volto de, crase pra quê? - Vou a Roma.
Vou a, volta da, crase há! Volto de Roma
Refiro-me à Roma Antiga -

Antes de locuções adverbiais de palavras Regência verbal se ocupa da relação entre Não se usa crase antes de verbos no infinitivo nem
femininas: -à vista, à mercê, às vezes. os verbos e os termos que se seguem a antes de qualquer verbo
eles e completam o seu sentido.
Na presença de locuções prepositivas e VERBOS REGEM Não se usa crase antes de locuções adverbiais de
conjuntivas – (à medida que, à vontade, à tarde, à Objetos diretos ou indiretos e adjuntos palavras masculinas: a pé, a cavalo, a lápis, a Deus
noite, às pressas, à mão) adverbiais são regidos
REDUNDÂNCIA, COERÊNCIA E COESÃO

REDUNDÂNCIA COERÊNCIA COESÃO À medida que indica uma


Casa, flor, chão, etc. Casa, flor, chão etc. Casa, flor, chão, dentre progressão simultânea:
outros aspectos - ela ia ficando cada vez mais
Baseado em fatos reais Baseado em fatos Com base em fatos chocada, à medida que ia
Parceria junto com Parceria entre Parceria entre X e Y. ouvindo a verdade.
Há muito tempo atrás. Há muito tempo Há dez anos Na medida em que indica uma
Planejamento prévio… Planejamento Planejamento causa ou justificação:
Encarar de frente… ... Encarar Examinar com atenção
- os critérios de avaliação
Criar novos hábitos… ... Criar hábitos Novos hábitos
Elo de ligação… ... Elo Ligação
apresentados são injustos na
Habitat natural Habitat Residência medida em que apenas
Repetir novamente Repetir Reprodução beneficiam parte dos alunos.

Cuja a partida, Disputa olímpica cuja partida foi qualificada Sendo assim e assim sendo
Cujo o mandato Honras ao senador cujo mandato foi renovado Na escrita científica: ausência
Cujas as, ... cujas disputas olímpicas foram qualificadas de lógica, coerência e coesão.
Cujos os ... cujos mandatos Foram renovados Demonstra insegurança, pela
arrogância. Cabe ao coloquial.
Fonte: https://blog.imaginie.com.br/erros-gramaticais/
Há, à, a, faz e fazem
A mãe foi a pé. Hoje à noite iremos à praia, Há quantos anos não te via! Faz (fez) dez anos que mudei. Eles fazem bom trabalho.

O ‘a’ quando é preposição estabelece diversas relações de sentido, como direção, distância, modo, tempo, espaço, entre
outros: a todos; a Deus; a prazo; a pé; a partir de, a fim de etc.

O à com acento grave indica contração para o fenômeno da crase (artigo e preposição). Eis alguns exemplos em expressões
adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: às vezes; à vista; à exceção de; à custa de; à medida que.

Há é a forma conjugada do verbo haver na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo. É usada quando o verbo haver
atua como um verbo impessoal, sem sujeito, devendo, assim, ser conjugado sempre na 3.ª pessoa do singular. Isso ocorre
quando o verbo haver tem sentido de existir: Há comida na geladeira, Há carros estacionados na calçada.

Há também ocorre quando o verbo haver indica tempo passado, sendo sinônimo de faz ou tem: Há quanto tempo! Estou
esperando há vinte minutos. Já sou bibliotecário há vinte anos.

Se você quer falar sobre uma ação que alguém está tomando, o correto é dizer que “ele faz” ou que “eles fazem” algo.
Agora, se você quer falar sobre uma determinada quantidade de tempo ou condição climática, use apenas a forma singular do
verbo, o “faz”. Faz dez anos; faz dia ensolarado, faz oito dias etc.
Onde e Aonde

Onde ou Aonde são termos gramaticalmente corretos. Embora os dois sirvam para indicar lugar, cada um deles tem
uma aplicação adequada. Onde indica permanência, aonde dá a ideia de movimento. Essa é a principal diferença.

Onde – Verbos de ligação: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar (circunstância), parecer, virar, continuar,
viver. – onde você mora, onde você foi parar, vive onde,
Aonde – Verbos transitivos indiretos (um verbo transitivo indireto é aquele que exige um complemento com
preposição (por exemplo: de, com, em, a). Esse complemento recebe o nome de objeto indireto:
- acredito em, concordo com, vou ou andei até, com, a, vai aonde, aonde vai esse ônibus (onde o ônibus para?).

 Regência verbal se ocupa da relação entre os verbos e os termos que se seguem a eles e completam o seu sentido.
Verbos REGEM e objetos diretos ou indiretos e adjuntos adverbiais são REGIDOS.
Ortografia
Emprego das letras: K,W, Y, S, Z

Emprego das letras K, W e Y:


Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).
Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.
Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.
Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware, hobby.

O s é utilizado nas seguintes situações O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes
situações
Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que
indicam grande quantidade, estado ou circunstância:
Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir
bondosa, feioso, oleoso.
de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande -
Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou grandeza.
profissão: marquês, francesa, poetisa, profetisa.
No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar,
Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa. hospitalizar.
Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.
Uso do x , do ch e do h

Uso do x e do ch Exceções:
O x é utilizado nas seguintes situações: A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se
Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe. com ch.
Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.
O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo
Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar. acontece com as palavras que dele derivem:
enchente, encharcar, enchido.
Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.
Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:
No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!
Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.
Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.
Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano,
super-homem.
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é
uma exceção.
O acidente geográfico "baía" é grafado sem h.
Uso do g e do j

O g é utilizado nas seguintes situações:

Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:
presságio, régio, litígio, relógio, refúgio. Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.
Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.
vagem, viagem.

A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo


escreve-se com j: (Que) eles/elas viajem.

Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o


g é substituído para j antes do a ou do o, de forma a que seja
mantido o mesmo som: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam,
elejo; agir - ajam, ajo.

A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce


ou que vive é chamada de "mogiano". No entanto, a palavra
"mojiano" existe e, de acordo com o dicionário Michaelis significa
"Relativo ou pertencente à região que era servida pela antiga
Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas Gerais)."
Uso do Ç e SS

a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO: intento = intenção, canto = canção, exceto = exceção, junto =
junção
b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER: deter = detenção, reter = retenção, conter =
contenção, manter = manutenção,
c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR: infrator = infração, trator = tração, redator = redação, setor =
seção
d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO: introspectivo = introspecção, relativo = relação, ativo = ação,
intuitivo – intuição
e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R: reeducar = reeducação, importar = importação
repartir = repartição, fundir = fundição
f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s: eleição, traição.

a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS: exceder = excesso, excessivo, conceder = concessão,
proceder = processo
b) Os verbos terminados em PRIMIR terão palavras derivadas escritas com PRESS: imprimir = impressão, deprimir = depressão,
comprimir = compressa
c) Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS: progredir = progresso, agredir = agressor, agressão,
agressivo, transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS: comprometer = compromisso,
prometer = promessa, intrometer = intromissão, remeter = remessa
Parônimos e Homônimos

Tão pouco – pouca coisa, pouquinho, pequeno –


advérbio + pronome indefinido ou pouco como
advérbio – pode variar em número (plural):
Tenho tão poucas razões para acreditar em OVNI
Tampouco – sequer, nem, muito menos (por ser um
advérbio, não varia em número – sem plural)
Não fez a lição, tampouco arrumou seu quarto.
Não foi à escola, tampouco ao curso de inglês.
SESSÃO, SECÇÃO, SEÇÃO OU CESSÃO

Cessão – com “c” no início e dois “ss” na segunda sílaba se originou da palavra latina “cessio”. O significado principal de
cessão é ceder, transferir. Mas também pode ser outorgar, permissão para licença, ato de renunciar ou desistir, ato de
emprestar. Sinônimos de cessão: cedimento, entrega, desistência, renúncia, concessão, transferência, delegação,
abdicação

Seção – Secção – são sinônimos - ambas têm o mesmo significado, mas escrevem de formas diferente. Não há uma grafia
correta ou incorreta, as duas podem ser usadas sem medo. significam divisão, separação, repartição, subdivisão, uma
parte de um todo. Também pode significar departamento, divisão de repartição pública. Sinônimos de seção/secção:
porção, secionamento, fração, setor, ramificação, segmento, ramo, parcela, segmentação, departamento, entre outros.

Sessão - Sessão vem do latim “sessio”, e significa “sentar-se”. Sessão com três “sss” é utilizado para determinar o intervalo
de tempo de algum evento ou de qualquer atividade específica, como assembleias, reuniões, espetáculo de teatro,
consultas médicas, etc. Sinônimos de sessão: conferência, congresso, convenção, encontro, apresentação, exibição,

Sessão, secção, seção ou cessão são substantivos homônimos homófonos.

CAPÍTULO – de livro, de novela, de seriado. Para TCC e qualquer trabalho acadêmico ou científico se usa SEÇÃO
O pronome relativo cujo (e suas variantes cujos, cuja e cujas) é um daqueles casos
para se conhecer bem, pois ele possui regras específicas para ser usado – ao
contrário, por exemplo, do pronome relativo que e qual [...].

Não se usa artigo entre o pronome e o termo seguinte, justamente porque esse “o” e
esse “a” das palavras cujo e cuja são os artigos que se referem ao termo antecedente.
O uso errado denota redundância!

Os pronomes cujo e cuja serão antecedidos de preposição quando o verbo exigir.


Exemplos:– A lei Maria da Penha, de cuja formulação participaram juristas, foi
considerada um avanço…

O verbo participar é transitivo indireto, pois quem participa, participa de algo.

Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/duvidas-portugues/saiba-como-usar-corretamente-cujo-e-cuja/


Plural dos substantivos compostos

Flexão dos dois elementos - Nos substantivos compostos Flexão apenas do primeiro elemento - Nos substantivos
formados por palavras variáveis, especialmente substantivos compostos formados por substantivo + substantivo em
e adjetivos: que o segundo termo limita o sentido do primeiro termo:

segunda-feira - segundas-feiras; decreto-lei - decretos-lei;


matéria-prima - matérias-primas; cidade-satélite - cidades-satélite;
couve-flor - couves-flores; público-alvo - públicos-alvo;
guarda-noturno - guardas-noturnos; elemento-chave - elementos-chave,
primeira-dama - primeiras-damas. Palavras-chave.

Nos substantivos compostos formados por temas verbais Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão dos dois
repetidos: elementos: decretos-leis, cidades-satélites, elementos-chaves.

corre-corre - corres-corres; Nos substantivos compostos preposicionados:


pisca-pisca - piscas-piscas; cana-de-açúcar - canas-de-açúcar;
pula-pula - pulas-pulas. pôr do sol - pores do sol;
fim de semana - fins de semana;
Nota: Nestes substantivos também é possível a flexão apenas pé de moleque - pés de moleque.
do segundo elemento: corre-corres, pisca-piscas, pula-pulas.
Plural dos substantivos compostos

Flexão apenas do segundo elemento - Nos substantivos compostos Sem flexão dos elementos - Em alguns
formados por tema verbal ou palavra invariável + substantivo ou casos, não ocorre a flexão dos elementos
adjetivo: formadores, que se mantêm invariáveis.
Isso ocorre em frases substantivadas e em
bate-papo - bate-papos; substantivos compostos por um tema verbal
quebra-cabeça - quebra-cabeças; e uma palavra invariável ou outro tema
arranha-céu - arranha-céus; verbal oposto:
ex-namorado - ex-namorados;
vice-presidente - vice-presidentes. o disse me disse - os disse me disse;
o leva e traz - os leva e traz;
Nos substantivos compostos em que há repetição do primeiro elemento: o cola-tudo - os cola-tudo,
Ternos azul-marinho.
zum-zum - zum-zuns;
tico-tico - tico-ticos;
lufa-lufa - lufa-lufas; No coração de quem faz a guerra
reco-reco - reco-recos. Nascerá uma flor amarela
Como um girassol
Nos substantivos compostos grafados ligadamente, sem hífen: Como um girassol
Como um girassol amarelo, amarelo
girassol – girassóis,
mandachuva -mandachuvas (Cidade Negra, Girassol)
pontapé – pontapés.
Dicas importantes para a redação científica Exercícios de Ortografia

"A _____ de uma guerra nuclear provoca uma


grande _____ na humanidade e a deixa _____
quanto ao futuro.". Assinale a alternativa em que
todas as palavras estão grafadas corretamente.

a) espectativa - tensão - exitante


b) espectativa - tenção - hesitante
c) expectativa - tensão - hesitante
e) espectativa - tenção - exitante

Na série abaixo há um erro de ortografia no


emprego do "z". Assinale-o:

Mas / Mais a) algoz


b) traz (verbo)
Eu falo, mas ele nunca me ouve. (porém) (conjunção adversativa) c) assaz
d) aniz
Isto é o que mais gosto de fazer! (aumento de quantidade) (advérbio e) giz
de intensidade)
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas I. __ tempos que não via a Morgana tão feliz.
corretamente. II. Daqui __ dois anos irei para a Portugal.
III. Agora estamos vivendo em uma casa __ cinco minutos
a) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar do metrô.
b) alteza, empreza, francesa, miudeza
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é
c) cuscus, chimpazé, encharcar, encher
d) incenso, abcesso, obsessão, luchação a) a; a; a
e) chineza, marquês, garrucha, meretriz b) Há; há; há
c) a; há; a
d) há; a; a
“Pedi para ele não me__er na cai__a que estava e) a; há; há
fe__ada”.
“Depois de ficar parali__ado, esteve de repou__o a
A alternativa que preenche corretamente as semana toda.”
lacunas é
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:
a) ch; x; x
b) x; ch; ch a) s; s
c) x; x; x b) s; z
d) ch, ch, ch c) z; s
e) x, x, ch d) z; z
Dicas importantes para a redação científica
TIC, TI ou ICT?

TIC – um estrangeirismo adotado no Brasil. Começou com a imprensa e logo invadiu a


universidade e trabalhos acadêmicos.

ICT – acrônimo para Information Communication Technology

TI – acrônimo para Tecnologias da Informação – termo adotado no Brasil desde o berço


das tecnologias relacionadas ao processamento da informação, computacional, em
rede etc.

E A TAL DA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA?


Tabela, Quadro, Gráfico e Ilustração?

Precisam ser
explicados

Precisam
ser listados

>1
Revisão de literatura não é levantamento e tampouco é pesquisa bibliográfica; pior: não use revisão bibliográfica.
Normalização documentária

“A universidade, enquanto instituição preocupada com a qualificação do ensino,

com o rigor da aprendizagem e com o progresso da ciência tem, na

padronização dos trabalhos acadêmicos, um valioso instrumento na elaboração

e apresentação de sua produção científica” (CRESPO; RODRIGUES, 2011, p. 53).

CRESPO, Isabel Merlo; RODRIGUES, Ana Vera Finardi. Normas técnicas e comunicação científica: enfoque no meio acadêmico. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v. 9, n. 1, p. 36-55, jul./dez. 2011. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/40048. Acesso em: 4 ago. 2022.
NORMAS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
BRASILEIRA MAIS UTILIZADAS

NBR 5892:1989: Norma para datar


NBR 6021:2015: Informação e documentação — Publicação periódica técnica e/ou científica — Apresentação NBR 6022:2003:
Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação
NBR 6023:2018: Informação e documentação – Referência – Elaboração
NBR 6024:2012: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação
NBR 6027:2012: Informação e documentação – Sumário – Apresentação
NBR 6028:2003: Informação e documentação – Resumo – Apresentação
NBR 6029:2006: Informação e documentação – Livros e folhetos – Apresentação
NBR 6032:1989: Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas
NBR 6033:1989: Ordem alfabética
NBR 6034:2004: Informação e documentação – Índice – Apresentação
NBR 10520:2002: Informação e documentação - Citações em documentos – Apresentação
NBR 10719:2015: Informação e documentação – Relatório técnico e/ou científico – Apresentação
NBR 12676:1992 - Métodos para análise de documentos - Determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação –
Procedimento
NBR 14724:2011: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação
NBR 15287:2011: Informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação
NBR 15437:2006: Pôsteres técnicos e científicos – Apresentação
NBR 6023: 2018

NBR 6023 https://www.ufpe.br/documents/40070/1837975/ABNT+NBR+6023+2018+%281%29.pdf/3021f721-5be8-4e6d-951b-fa354dc490ed

Como referenciar uma norma técnica, nacional ou internacional? Como referenciar nossa Constituição?

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da


ABNT NBR 14724: informação e documentação: República Federativa do Brasil. Organizado por
trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: Cláudio Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro:
ABNT, 2011. Roma Victor, 2002. 320 p.
Vamos montar uma referência de título de livro?

O Estranho caso do Dr. Jekyll and Mr Hyde São Paulo 2011

Stevenson estabeleceu um lugar na imaginação dos leitores do mundo todo com suas histórias de aventura. Em O estranho caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde, um
respeitado médico desenvolve uma relação estranha com um homem sórdido, de aparência grotesca. Os amigos do médico começam a desconfiar de que ele
seja vítima de chantagem. Empenhados em ajudar Dr. Jekyll, começam a investigar os vínculos entre os dois homens. Essa, no entanto, é apenas a dimensão
superficial deste clássico do horror psicológico. Há algo que torna a história mais assustadora: a sua dimensão alegórica, que faz ver a maldade até mesmo no
seio da bondade, e o monstruoso surgir da mais plácida aparência humana. Esta edição, organizada e traduzida por Braulio Tavares, traz como apêndice um
conjunto de ensaios, ainda inéditos em português, dentre os quais o fundamental Um capítulo sobre o sonho, sobre a gênese da narrativa.

AUTOR. Título. Local: Editora, data.

Editora: Hedra Robert Louis Stevenson


176 p.
Vamos montar uma referência de artigo científico?

Bibliografia: caminhos da história contada e da história vivida Londrina maio/ago. 2015


Trata sobre a Bibliografia tendo como referência sua historiografia. Tem por material as bibliografias citadas, os clássicos e os autores que marcaram o
desenvolvimento da área. Analisa a bibliografia como campo de interesse científico, buscando responder quais são os caminhos de sua história contada e de
sua história vivida que a legitimam como campo de interesses científicos? Adota o método historiográfico. Discorre sobre o estado atual do ensino brasileiro
da Bibliografia. Explica sua divisão em ramos e discorre sobre sua historiografia de acordo com contornos históricos dos quais envolvem aspectos tecnológicos
da produção do conhecimento. Aponta que a polifonia e a vulgarização acerca de seu campo científico são fenômenos com impactos às atividades intelectuais
nacionais. Analisa conceitos que fundamentam e validam a Bibliografia como área do conhecimento. Atualiza e dá continuidade historiográfica da Bibliografia
ao acrescentar reflexões sobre as épocas do trabalho bibliográfico na era digital. Conclui que através da análise historiográfica, os caminhos da Bibliografia
indicam que o campo de estudo é inesgotável, porque a pesquisa sobre o passado de bibliografia acumulada incluem aspectos teóricos que permanecem no
tempo atual e sua atualidade expõe muitas possibilidades para o seu futuro.

SOBRENOME, Nome do autor. Título. Nome do Periódico, Local, ano, v., n. p. x-y, data.
Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2022.

v. 20, n. 2
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/45050 Eduardo Alentejo
p. 20-62.
Vamos montar uma referência de capitulo (ou parte) de livro?

SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome de responsabilidade


pela obra. Título. Imprenta. Indicação física do texto referenciada.

LAW, Derek. The universal library: realising Panizzi’s dream. In: BAKER, David; EVANS, Wendy
(ed.). A Handbook of Digital Library Economics. Oxford: Chandos Publishing, 2013. p. 233-246.

LEE, ErIk et al. The universal green library. In: BAKER, David; EVANS, Wendy (org.). A Handbook
of Digital Library Economics. Oxford: Chandos Publishing, 2013. p. 233-246.

LOO, Deyson; ROOT, Bob; SANDER, Jay. The universal library. BAKER, David et al. (trad.). A
Handbook of Digital Library Economics: realising Panizzi’s dream. Oxford: Chandos Publishing,
2013. Cap. 4, p. 12-20.

Quando o autor da parte SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome de responsabilidade
é o mesmo da obra. pela obra. Título. Imprenta. Indicação física do texto referenciada.

HARMON, Robert B. Old Bibliography. In: ______. Elements of bibliography. 3rd. London:
Scarecrow Press, 1998. Cap. 1, p. 17-39.
Vamos montar uma referência de capitulo (ou parte) de livro?

SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome de responsabilidade


pela obra. Título. Imprenta.

LAW, Derek. The universal library: realising Panizzi’s dream. In: BAKER, David; EVANS, Wendy
(ed.). A Handbook of Digital Library Economics. Oxford: Chandos Publishing, 2013. p. 233-246.

LAW, Derek et al. The universal green library. In: BAKER, David; EVANS, Wendy (ed.). A
Handbook of Digital Library Economics. Oxford: Chandos Publishing, 2013. p. 233-246.

LAW, Derek; ROOT, Bob; SANDER, Jay. The universal library. BAKER, David et al. (ed.). A
Handbook of Digital Library Economics: realising Panizzi’s dream. Oxford: Chandos Publishing,
2013. p. 233-246.
Quando há três ou mais autores e diferentes responsabilidades

Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.

NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de
financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os
nomes.

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve
ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,
coordenador etc.), entre parênteses.

Exemplos:

FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.
MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993.

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme
aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade:

DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983].
GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
Mas, se...
• Não houver data no documento?
• Não há identificação de ano, nem volume do
seriado, o que fazer?
• Se o autor for árabe, espanhol ou hindi?
• Se o autor não for uma pessoa, se for uma
organização?
• Se não há indicação de responsabilidade pelo
documento? Não há autor, nem organização, isto
é, nenhuma entidade coletiva, o que fazer?
• Se a entidade coletiva é o nome de uma cidade?
Estado, província ou país?
• A abreviação dos meses em português, italiano,
inglês, alemão e espanhol?
• Como colocar uma nota na referência?
DATA
NBR 6024:2012: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação

NBR 6024:2012 https://bm.edu.br/wp-content/uploads/2018/10/ABNT_NBR-6024-2012.pdf


CORRETO ERRADO
3 BIBLIOTECONOMIA DA UNIRIO: AVALIAÇÃO E
CONCORRÊNCIA
3 BIBLIOTECONOMIA DA UNIRIO: AVALIAÇÃO
E CONCORRÊNCIA
O curso teve suas atividades oficialmente
abertas a partir do ano de 1915, tendo sua origem
realizada nos porões da Biblioteca Nacional alguns
3.1 Avaliação MEC
documentos históricos registram que o curso de
biblioteconomia foi realizado na Biblioteca Nacional
O MEC tem por desígnio viabilizar um
sendo projetado por Benjamin Franklin Ramiz Galvão
ensino de melhor qualidade para o país, que
no século XIX (ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA,
venha corroborar uma visão sistêmica da
[2019?]).
educação com operações integradas e não
permitindo discordâncias de financiamentos e
espaços. (MEC, 2020).
3.1 Avaliação MEC

O MEC tem por desígnio viabilizar um


ensino de melhor qualidade para o país, que venha
corroborar uma visão sistêmica da educação com
operações integradas e não permitindo
discordâncias de financiamentos e espaços. (MEC,
2020).
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, César Augusto. História da


Biblioteconomia Brasileira: perspectiva histórica.
Brasília, DF: Thesaurus, 2000.
NBR 6027:2012: Informação e documentação – Sumário – Apresentação

Os elementos pré-textuais não podem constar no sumário


NBR 6028:2003: Informação e documentação – Resumo – Apresentação

Resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento

Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado
de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.
Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados
qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.
Resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de
tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

 A ordem e a extensão de um
resumo dependem do tipo de
resumo (informativo ou indicativo) e
do tratamento que cada item recebe
no documento original.
Resumo indicativo NBR 6028: 2003

NBR 6028: 2003


https://www.bio.fiocruz.br/images/abnt-nbr-6028-2003-resumo.pdf
Resumo informativo NBR 6028: 2003
NBR 6028: 2003 https://www.bio.fiocruz.br/images/abnt-
12 nbr-6028-2003-resumo.pdf
MEU RESUMO

Ensina a elaboração de resumo informativo à luz


da NBR 6028: 2003. Explica que a norma
destina-se a destacar pontos essenciais do texto
a ser resumido. Aponta que o resumo
informativo é empregado para comunicações
acadêmicas, como: tese, dissertações e
trabalhos de conclusão de curso. Indica que sua
localização procede a referência e dele, procede
a pista composta pelas palavras-chave. Conclui
que os termos das palavras-chave representam
o assunto do texto resumido.
Palavras-chave: Resumo. NBR 6028: 2003. ABNT.
RESUMO

Investiga o tema qualidade da informação em saúde mediada por bibliotecas universitárias. Sob o paradigma social da Ciência da Informação,
considera o ciclo de informações de produção, organização, mediação, acesso e uso de informações em saúde em três dimensões sociais: geral,
particular e interna no contexto de uso da informação em saúde. Explica que a qualidade da informação em saúde mediada por bibliotecas
universitárias é um produto orientado pela gestão da qualidade em bibliotecas. Avalia a qualidade da informação em saúde mediada pela
biblioteca universitária, a partir de pesquisa de campo em ambientes acadêmicos no Brasil e na Alemanha, bibliotecas do sistema da
Universidade de Medicina de São Paulo, e na Biblioteca da Universidade de Justus Liebig-Universität, respectivamente. Aplica o método
"sistema de informações sobre a qualidade", adaptado a partir de metodologia de Gestão de Serviço. Considera: a percepção dos usuários em
relação à aplicação das informações obtidas na biblioteca, professores universitários e estudantes de pós-graduação da área de saúde. Como
principais resultados, a pesquisa identificou ligações entre a gestão da biblioteca orientada para a qualidade com a qualidade da informação
oferecida pela biblioteca. Explica que a biblioteca é entendida sob perspectiva de sistema de informação cuja gestão da informação é capaz de
criar seus próprios indicadores para avaliar a qualidade da informação. Para tanto, considera os seguintes critérios: a qualidade de seus serviços
e produtos e a medição da qualidade da informação em saúde de acordo com o uso por parte do usuário da biblioteca. Conclui com base na
análise de dados coletados dos usuários e profissionais dessas bibliotecas que a avaliação da qualidade da informação de saúde é composta
por vários elementos da gestão da informação e da qualidade, incluindo estudos de usuários e criação de critérios à qualidade percebida pelos
gestores e bibliotecas universitárias na área de Saúde. Considera que o contexto de aplicação da informação pelo usuário deve ser considerado
como parte integrante das ações de gestão da informação orientada à qualidade de bibliotecas universitárias.
Palavras-chave: Saúde. Gestão da informação. Gestão da Qualidade. Qualidade da informação. Informação em
saúde. Sistema de informação em saúde. Bibliotecas universitárias.
ABSTRACT

This qualitative and quantitative research investigates the theme “quality health information mediated by university libraries”. Under the
Social Information Science paradigm, it considers the information cycle of production, organization, mediation, access and use of health
information in three social dimensions: the general, particular and internal of the health information's use context. From the literature
review, it includes the quality of health information mediated by university libraries as a product oriented by management quality. Through
empirical study in academic environments in Brazil and Germany, System Libraries, Medical University of São Paulo, and the University
Library of Justus Liebig-Universität, respectively, it aims to evaluate the quality of health information mediated by the university library.
Upon application of the method 'information system on quality', adapted from the Service Management methodology, it considers: the
perception of users in reference to the application of information obtained in the library for undergraduate teachers and students in health
area. As main results, this research has identified links between library management oriented to quality with the quality of information
offered by the library. In this sense, the library is understood from the perspective that instance while managing health information can
create their own indicators for assessing the quality of information, taking into consideration the following criteria: a) the quality of its
services and products; b) assessing the quality of health information according to the user's library. Based on the analysis of data collected
from users and professionals in these libraries, the research concludes that the evaluation of the quality of health information is composed
of several elements of information management and quality, including studies of users and creating criteria for perceived quality by
managers and university libraries in the area of health. The application context information by the user must be considered as part of
information management oriented to the quality of university libraries.
Keywords: Information Management. Health. Quality of health information. University libraries in health. Health information system.
Quality Management System of Health Information.
Resumo crítico

VOCÊ JÁ FEZ UMA RESENHA? Aposto que sim!

CROUZET (Maurice) (sob a direção) . — História Geral das Civilizações. São


Paulo. Difusora EurÓpéia do Livro. 1955-1958. 17 volumes.
https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/107279/105791

NBR 6028:2003 https://www.bio.fiocruz.br/images/abnt-nbr-6028-2003-resumo.pdf


NBR 10520:2002: Informação e documentação - Citações em documentos – Apresentação

CITAÇÃO INDIRETA GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos


de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CITAÇÃO DIRETA GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos


Até 3 linhas de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CITAÇÃO DIRETA
Blocada > 4 linhas HARMON, Robert B. Elements of bibliography.
3rd. London: Scarecrow Press, 1998.

[...] Supressão
NBR 10520:2002: Informação e documentação - Citações em documentos – Apresentação

CORRETO GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos


de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CORRETO GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos


de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CORRETO? HARMON, Robert B. Elements of bibliography.


INCORRETO? 3rd. London: Scarecrow Press, 1998.
Apud – citado por... refere-se à citação de citação

Esse é um recurso utilizado nos trabalhos acadêmicos quando se decide citar um autor que tenha sido citado pelo autor
da obra que alguém está lendo.
Isso quer dizer que não se teve acesso a esse outro autor, mas se aproveita o que o autor que está lendo leu e usou.

Brown (1991, p. 14 apud CHARTIER, 2008, p. 186) sugere que “[...] com o livro impresso, essa representação da
dependência do autor [...] cedia lugar a uma afirmação vigorosa da identidade própria do escritor”.

“[...] com o livro impresso, essa representação da dependência do autor [...] cedia lugar a uma afirmação vigorosa da
identidade própria do escritor” (BROWN, 1991, p. 14 apud CHARTIER, 2008, p. 186).

VERDADEIRO (V) OU FALSO (F)?

( ) trata-se de uma citação indireta e direta concomitantemente


( ) apud significa que Chartier foi citado por Brown
( ) o início da citação, onde se lê Brown [...] está errada
( ) os elementos colchetes demarcando as reticências são intervenções do autor
VERDADEIRO (V) OU FALSO (F)?

No século XVII ou no século XVIII a função do autor começa a ser apagada dos discursos científicos e outro conjunto
sistemático de técnicas, métodos, objetos de experimentação, laboratório e data passam atribuir validade ao discurso e
não mais o indivíduo que o produziu (FOUCAULT, 2006).

( ) trata-se de uma citação direta


( ) trata-se de uma citação indireta
( ) verifica-se a ausência da localização física do texto do autor citado
( ) impossível saber se a citação reflete a uma explicação de Foucault

Após serem aceitas por um comitê de avaliação, em 1839, as regras de Panizzi foram publicadas (BARBOSA, 1978;
GARRIDO ARILLA, 1996; MEY; SILVEIRA, 2009).
( ) o autor do fragmento de texto acima, ao citar as fontes entre parênteses, informa ao leitor que a informação sobre
Panizzi é dada pelos autores por ele destacado na sentença
( ) a citação está errada, faltou a data relativa ao Panizzi
( ) trata-se de uma citação de citação
De acordo com a NBR 14724/2011, assinale V para as sentenças verdadeiras e F para
as falsas:

( ) A estrutura dos trabalhos acadêmicos é composta pela parte externa e pela parte interna.
( ) Os elementos textuais pertencem a parte interna e é composto somente pela introdução,
desenvolvimento e conclusão.
( ) As margens do papel devem ser: superior e inferior 3 cm e esquerda e direita 2 cm.
( ) As citações com mais de três linhas devem ter espaçamento simples.
( ) Alguns títulos de seções não possuem indicativos numéricos, entre eles estão: errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas, introdução, conclusões e referências.

Julgue verdadeiro (V) ou falso (F) as sentenças abaixo:

( ) capítulo, seção ou parte correspondem à divisão de um documento essencialmente numerado.


( ) citação é menção de uma informação extraída de outra fonte que necessariamente deve ser referenciada.
( ) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem
esquerda e jamais colocada entre aspas.
Editoração essencial no Word

O que primeiro devo ter em mente?

a) Quer as normas de documentação ABNT devem ser atendidas;


b) A despeito dos recursos de elaboração de sumário ou referências do Word, eles não
atendem à forma correta estabelecida nas normas.
c) Quando abrir a página em branco deve-se estabelecer as margens em papel A4, retrato, os
espacejamentos entre linhas e entre seções, a distribuição do texto (justificados ou margens
à esquerda para as referências).
d) Estabelecer o espaço de parágrafo a 1,25cm (nunca usar o TAB).
e) Ajustar o tamanho e tipo de fonte: no texto 12 (ARIAL, Times New Roman).
f) A padronização é fundamental para sustentar clareza, objetividade e qualidade do TCC.
g) A normalização documentária do TCC é igualmente avaliada pela banca.
Margens NBR 14724: 2011
Editoração de sumário

1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 11
2 Cooperação bibliotecária.............................................................................. 14
2.1 Cooperação bibliotecária na Era Digital e seus efeitos nacionais................ 19
2.1.1 Cooperação bibliotecária na Era Digital: efeitos profissionais................... 26
2.1.2 Cooperação bibliotecária na Era Digital: efeitos internacionais................. 32
2.2 Futuro da Cooperação bibliotecária.............................................................. 45
3 RESULTADOS........................................................................................... 59
4 DISCUSSÃO............................................................................................... 67
5 CONCLUSÃO............................................................................................. 71
REFERÊNCIAS......................................................................................... 72

1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 11
2 Cooperação bibliotecária.............................................................................. 14
2.1 Cooperação bibliotecária na Era Digital e seus efeitos nacionais................ 19
2.1.1 Cooperação bibliotecária na Era Digital: efeitos profissionais................... 26
2.1.2 Cooperação bibliotecária na Era Digital: efeitos internacionais................. 32
2.2 Futuro da Cooperação bibliotecária.............................................................. 45
3 RESULTADOS........................................................................................... 59
4 DISCUSSÃO............................................................................................... 67
5 CONCLUSÃO............................................................................................. 71
REFERÊNCIAS......................................................................................... 72
Editoração de referência

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
Editoração da lista de referências

ALENTEJO, Eduardo da Silva; RAMANAN, T. National Bibliography in Brazil


and Sri Lanka in Digital Age: a comparative study. QQML Journal, [Limerik], v.
6, n. 2, p. 217-227, June 2017.

CAPURRO, Rafael.; HJØRLAND, Birger. O conceito de informação.


Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 148-207,
abr. 2007.

CARR, Nicola G. The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains. New
York: W. W. Norton, 2010.

CARVALHO, Maria de Lourdes Borges de; CALDEIRA, Paulo Terra. Algumas


organizações ligadas ao controle bibliográfico no Brasil. Revista da Escola de
Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, 1978.

CASE, Donald O. Looking for information: a survey of research on information


seeking, needs, and behavior. 3rd ed. London: Emerald Group, 2012.

CASTELLS, Manuel. Internet e Sociedade em Rede. In: MORAES, D. (org.). Espacejamento dentro da referência: simples.
Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de
Janeiro: Record, 2003. p. 255 –287.

CORDÓN GARCÍA, José Antonio; LOPEZ LUCAS, Jesus; VAQUERO PULIDO,


José Raul. Manual de investigación bibliográfica y documental: teoría y
Espacejamento entre referências: um espaço
práctica. Madrid: Pirámide, 2001.

DAVINSON, Donald Edward. Bibliographic Control. London: Clive Bingley,


simples da mesma fonte e tamanho
1975.

DOWNS, Robert B. Union Catalogs in the United States. The Library Quarterly
Journal, Chicago, v. 14, n. 1, p. 72-74, 1944.

EGAN, M. E.; SHERA, J. H. Prolegomena to bibliographic control. Journal of


Calaloging and Classification, Chicago, v. 5, n. 2, p. 17-19, Winter 1949.

FONSECA, Edson Nery da. Bibliografia Brasileira Corrente: Evolução e Estado


Atual do Problema. Revista Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p.
9-14, 1972.

FUREDI, Frank. Information Overload or a Search for Meaning? The American


Interest, [S.l.], 2015.

LAW, Derek. The universal library: realising Panizzi’s dream. In: BAKER, David;
EVANS, Wendy (ed.). A Handbook of Digital Library Economics. Oxford:
Chandos Publishing, 2013. p. 233-246.

MACHADO, Ana Maria Nogueira. Informação e controle bibliográfico: um olhar


sobre a cibernética. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
2ª Parte
É a mobilização social que movimenta o conhecimento científico, não o contrário
O que é método científico?

DESCARTES, René. Discurso do método: regras para a direção do espírito. São Paulo: Martin Claret, 2005.

‘O método é necessário para a procura da verdade’ (DESCARTES, 2005, p. 80).

“Os mortais estão possuídos de uma tão cega curiosidade que muitas vezes conduzem o
espírito por caminhos desconhecidos [...] É portanto, muito mais satisfatório não pensar nunca
em buscar a verdade de coisa alguma, do que buscá-la sem método, pois é certíssimo que
estes estudos desordenados [...] obscurecem a luz natural e cegam o espírito [...] Entendo por
método: regras certas e fáceis, graças às quais o que se observa não tomará nunca o
falso por verdadeiro e chegará, sem gastar esforço inutilmente, ao conhecimento
verdadeiro de tudo aquilo que seja capaz” (DESCARTES, 2005, p. 80).
VAMOS ASSISTIR AO FILME?

EL MISTÉRIO del helado. Produção: Ana Maria Mora. In: FERIA NACIONAL DE CIENCIA Y TECNOLOGÍA DA COSTA
RICA, 28., 2009, San José. Videos... San José: Facultad de Educación en la Universidad de Costa Rica, 2009. 1
vídeo online. Disponível em: https://youtu.be/XkDDUxXx8uo. Acesso em: 9 set. 2022.

“El mistério del helado” é uma produção acadêmica apresentada na Feira de Ciências da Faculdade de Educação
da Costa Rica com o objetivo de demonstrar um procedimento de pesquisa científica para crianças.

No vídeo o método científico é descrito nos seguintes procedimentos de pesquisa:

1º.passo: observação.
2º.passo: perguntas.
3º.passo: informação - onde se encontram fatos, evidências, provas?
4º.passo: experimentar - reprodução do fenômeno observável quantas vezes for necessário.
5º.passo: respostas – anotá-las, registrá-las, organizá-las, recuperá-las.
6º.passo: comunicar os resultados.
O método científico nas ciências sociais
Ciência: saber que possui rigor do método. Por isso deve ser:
Objetiva: a ciência é um conhecimento que pressupõe uma
Ciência objetividade, ou seja, busca ser imparcial, com a mínima
influência dos interesses pessoais, com linguagem clara, rigorosa
e precisa para evitar ambiguidades.
Verificável: todas as teorias científicas são postas à prova. Teorias
que não resiste à verificação são descartadas. A verificação deve
ser realizada pelo próprio cientista ou por qualquer pessoa e
Senso também passa pelo julgamento da comunidade científica.
Tecnologia
comum
Controlada: todos os elementos das ciências devem ser
controladas para possibilitar a sua verificação e reprodução.
Lógica: a ciência é um conhecimento baseado na lógica, não
aceita contradições.

Arte Senso comum: saber comum é baseado apenas na crença


Basta que uma pessoa ou grupo acredite
Valor subjetivo
Varia de pessoa para pessoa e de grupo para grupo
Baseado nas experiências cotidianas, saber empírico
Tecnologia: conjunto de práticas e conhecimentos de um
O que é arte? determinado campo teórico elaborado a partir de um ideal
científico. É o estudo e processo de métodos utilizados para a
E o que é cultura?
transformação e ao domínio do meio.
SOCIAIS APLICADAS Biblioteconomia
O que é pesquisa científica?

 É um processo de investigação em que se interessa descobrir as relações existentes


entre* os aspectos que envolvem os fatos, fenômenos, situações ou coisas.
Em uma pesquisa científica, é essencial utilizar o método científico que, de maneira
geral, consiste em realizar as seguintes etapas para a resolução de um problema:
ETAPAS PRODUTO
Definição e delimitação de um problema de pesquisa Perguntas

Formulação da hipótese Resposta provisória

Observações, coleta de dados e de informações Organização

Análise e interpretação dos resultados Relações das variáveis

Rejeição ou não rejeição da hipótese Discussão

Comunicação dos resultados Artigo, Tese, TCC etc.

*relações existentes entre = variáveis de pesquisa


Definição e delimitação de um problema de pesquisa: é uma questão que a pesquisa pretende responder

CETICISMO SISTEMÁTICO
Explicita Uma vez que ‘ciência’ se baseia na
Pergunta
Expõe regularidade, na previsão e no controle
de fenômenos que podem ser
observados:

O processo de pesquisa nasce com a


pergunta (dúvida) e gira em torno de sua
solução (resposta) e uma vez que seja
Situação, dada, por sua vez a dúvida que surgir é
Discussão realidade bem-vinda:
fenômeno A dúvida, ou a incerteza, leva à nova
pesquisa, investigação... A Ciência não se
Solução basta em uma única explicação e cada
campo científico tem sua parcela de
Resposta incertezas e certezas.
Nas ciências sociais, a certeza absoluta é
MUELLER, S. O crescimento da ciência ... Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, v. 24, n. 1, 1995.
Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/74989
uma quimera ou um jargão.
Hipótese

 Proposição que se admite,


independentemente do fato
de ser verdadeira ou falsa,
como um princípio a partir do
qual se pode deduzir um
determinado conjunto de
consequências; suposição,
conjectura.

 Condição essencial para ser


hipótese: ser suposição
plausível e provisória para o
problema de pesquisa. Jamais
deve ser confundida com o tal
do pressuposto teórico.
Generalizações?

Cuidado com as generalizações... Além de poder


comprometer seu trabalho, parece que não passa de
expressão ideológica, tal como a maioria dos discursos de
certos ‘movimentos’ que reivindicam a si ‘verdades
incontestáveis’. Ciência é discussão permanente; sua
continuidade parte do princípio da crítica e verificação
constantes.
Tipos de pesquisa - abordagem

Quanto à abordagem, essencialmente, só há dois tipos: quantitativa e qualitativa


 Estão diretamente relacionados com a forma (método) de coleta e análise de dados.
Post de 24 de julho de 2022

Anjos da lama?
Quem foram, porque?

MUD Angels Recovered: FSU's First Year in Florence. Direção: Breanna


Bruner. Florence: Florida State University, 2006. 1 video online (17 min).
Disponível em: https://youtu.be/uBw67R-Wl3I. Acesso em: 4 jul. 2022.

Qual é a principal diferença entre ajuda humanitária e cooperação


internacional?
Indicação de fonte: http://www.qqml.net/index.php/qqml/article/view/290/290

As respostas às questões podem ser contextualizadas quanto aos tipos de


pesquisa. Qual delas você adotou? Com sua opção, você pode descrever e
dependendo da profundidade da pesquisa, até explicar algo relativo ao fato, ao
fenômeno etc.!
Tipos de pesquisa - categorização

Qualquer categorização (classificação) é realizada mediante algum critério.

Com relação às pesquisas, é usual a categorização com base em seus objetivos.


Assim, é possível classificar as pesquisas em três grupos abrangentes:
1) Pesquisa descritiva,
2) Pesquisa exploratória
3) Pesquisa explicativa
Método lógico para redação científica

Pressuposto: a lógica da pesquisa relacionada com a redação científica.


Pesquisa científica: atividade planejada; depende de projeto. Nem tudo o que se planeja se
alcança, se assim for, mudanças são necessárias a fim de obter a qualidade do estudo
científico.
Uma estratégia é a reavaliação a partir das análises dos dados obtidos em referência à
qualidade que se deseja (faço isso sempre). Para um projeto de pesquisa, tem-se que:

1º Objetivo/pergunta do estudo = caráter de novidade


2º Material e métodos = dados das variáveis, tipos de variáveis, fontes onde se encontram
essas ou sobre estas variáveis
3º Introdução – Deve apresentar na sequência: tema, contextualização, fundamentação
(justificativas), objetivos/perguntas de pesquisa.
4º Demais partes = título, capa, resumo, abstract, lista de referências etc.
REVISÃO DE LITERATURA

A revisão de literatura é a priori uma discussão estabelecida entre o pesquisador com os autores (pares) de
acordo com objetivos definidos e abordagens identificadas.

Isso é essencial à elaboração de um trabalho científico. A qualidade do projeto e da pesquisa e de que tudo é
aproveitável para os relatórios posteriores depende dela.

A organização da documentação também é essencial para registrar resultados da revisão de literatura e


outros dados encontrados.

Algumas técnicas são: fichamento, clipping, resumos, resenhas, bibliografia - arranjo sistemático ou
dicionário.
Objetivos e as perguntas do estudo

Objetivos representam a variável ou o grupo de variáveis a serem estudadas.

Objetivo Geral se refere à pergunta ampliada do estudo e se analisa à luz do que a


literatura reporta e ao que pode fornecer.
Objetivo Específico: o caráter específico envolve o campo empírico, o método empírico de
coleta e análise de dados. As perguntas ai geradas relacionam-se às variáveis, pois são
estas que podem guiar o método a ser aplicado, e em alguns casos a hipótese (resposta
provisória e pontual para a uma pergunta específica).

As variáveis podem ser categorizadas de vários modos, independentes e dependentes,


com ou sem interferência.
O pesquisador deve colocar as premissas de modo lógico para testar as associações junto
aos resultados encontrados!
Vejamos os tipos de variáveis!
O que são variáveis de pesquisa?

Na pesquisa científica, as variáveis correlacionam-se em dois níveis: o conceitual e o


empírico. Elas são os fatores observáveis ou mensuráveis de um fenômeno.

As variáveis são aspectos, propriedades, características individuais ou fatores


observáveis ou mensuráveis de um fenômeno.

Podemos encontrar exemplos de variáveis em todas as áreas do conhecimento:

• na física: massa, peso, velocidade, energia, força, impulso, atrito etc.

• nas ciências sociais: inteligência, classe social, sexo, salário, idade, ansiedade,
preconceito, motivação, agressão, frustração e muitas outras.

• na economia: custo, tempo, qualidade, produtividade, eficiência, desempenho etc.


Se somente se

Porque tô gordo?

Efeito placebo

Primavera, estação das flores!


Crianças que foram bloqueadas em suas ações mostram-se mais agressivas do que aquelas
que não o foram.

• Variável independente: ter ou não ter o bloqueio;

• Variável dependente: grau de agressividade;

• Variável interveniente: a frustração (o bloqueio conduz à frustração e esta à agressividade).

Bloqueio no Nepal impede


que milhões de crianças
recebam comida e
medicamentos.

https://guiame.com.br/gospel/noticias/bloqueio-no-nepal-impede-que-milhoes-de-criancas-recebam-comida-e-medicamentos.html
Não inclua premissas desnecessárias; não omita as necessárias
A arte da redação científica: Viés de Ninja
Meu e-mail: eduardo.alentejo@unirio.br

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