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Objetivos de aprendizagem:
Ao final deste módulo, você deve ser capaz de:
- reconhecer os conceitos de Sintaxe de Colocação Pronominal
-estudar os pronomes, conceito e emprego em situações práticas de produção textual.
ela = aeronave
Observação
O pronome quando acompanha o substantivo, é chamado de pronome adjetivo e, quando o substitui, é
chamado de pronome substantivo.
Ex: Aos treze anos da minha idade.e três da sua, separamo-nos , o meu papagaio e eu.
ele = o cajueiro
b) Pronomes possessivos: são aqueles que se referem a uma das pessoas, indicando “posse”.
Ex: Separamo-nos, o meu papagaio e eu.
refere-se à 1ª pessoa
c) Pronomes demonstrativos: são aqueles que se referem ao substantivo, indicando sua posição em relação a pessoa
gramatical.
Ex: Receberás com esta [carta] uma pequena lata de doce de bacuri, em calda.
Indica a posição do substantivo carta em relação a pessoa que fala (=remetente da carta)
d) Pronomes indefinidos: são aqueles que se referem à 3ª pessoa gramatical de modo vago, indeterminado.
Ex: Gesualda não diz nada, e eu vou embora.
e) Pronomes interrogativos: são aqueles que introduzem uma frase interrogativa ou com sentido de interrogação.
Ex: Quem viu a Maricota?
f) Pronomes relativos: são aqueles que se referem a um substantivo já citado e que introduzem a uma nova oração que se
relaciona com a anterior.
Ex: Bala que mata gatuno também serve para furtar a vida de nosso irmão.
As formas eu e tu não podem vir precedidas de preposição. Para substituí-las, usam-se os pronomes oblíquos
correspondentes mim e ti:
Logo: são erradas as expressões como:
entre eu e você entre tu e eu
Pronomes demonstrativos:
1. Posição espacial: quando o demonstrativo indica a posição que o ser ocupa no espaço em relação às pessoas do
discurso.
este, esta, isto: indicam que o ser está próximo da 1ª pessoa ( aquela que fala).
Ex: Puxou-lhe a toalha das mãos em censura: este menino!
esse, essa, isso: indicam que o ser está próximo da 2ª (aquela com quem se fala).
Ex: O total será ainda insuficiente para pagar o que eu lhe exigiria por esse monopólio.
aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser está próximo da 3ª pessoa ( a respeito de quem se fala) ou distante de todas
elas.
Ex: Ao verem aquele velho levado para fora ...
2. Posição temporal: quando o demonstrativo indica a proximidade ou o afastamento no tempo, em relação às pessoas do
discurso.
este, esta, isto: tempo presente em relação ao falante.
Ex: Este momento é inesquecível
Pronomes relativos:
Em português o pronome relativo refere-se a um termo já citado e, simultaneamente, introduz uma oração que se relaciona a
outra anterior.
Pronome relativo
Observação
No exemplo acima, apalavra que é pronome relativo, pois se refere ao nome rapaz e, ao mesmo tempo introduz uma
nova oração que é dependente dessa palavra, da oração anterior.
Pronome relativo
Nesse caso, o pronome relativo substitui o crisântemo e une as duas orações, tornando a segunda dependente da
primeira.
O termo já citado é chamado de antecedente. Nesse exemplo, o crisântemo é antecedente do pronome relativo
que.
O relativo que pode ser precedido pelos pronomes demonstrativos, inclusive pelo pronome o (e suas flexões)
quando este estiver exercendo a função de demonstrativo.
Ex1: “E o gênio é aquele que a interpreta, que lhe dá forma, o que vai na frente de todos os que clamaram.”
Pronome relativo Pronome relativo
Pronome demonstrativo Pronome demonstrativo
2. Quem refere-se a pessoa ou coisa personificada. Quando tiver antecedente explicito, aparece sempre regido de
preposição.
3. O qual (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa. É empregado como substituto do que:
4. Cujo equivale a do qual, de quem, de que. Concorda em gênero e número com a coisa possuída e não
admite a posposição de artigo.
Ex: sempre gostei desse poeta cujas poesias declamo até hoje.
Observação
Onde x Aonde
6. Quanto (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa. Quando precedido de tudo., tanto, tem significado quantitativo
indefinido.
Ex: Você já disse tudo quanto desejava?
b) no, nos, na, nas, depois de verbos terminados em ditongo nasal (am, em, ão, õe)
Ouçam-na.
Peguem-no.
Eles não vendem o produto. Dão-no aos pobres.
Eles não têm certeza dessas resoluções. Supõe-nas.
Obs.: Se houver um verbo acompanhando o pronome, este será pessoal do caso reto.
Empreste o livro para eu ler.
Disseram que é para tu viajares.
As formas conosco e convosco serão substituídas por com nós e com vós se vierem seguidas de numeral ou de palavra
como: todos, outros, mesmos, próprios, ambos.
Deixaram o recado com nós mesmos.
Falei também com vós todos.
A forma consigo só se utiliza quando o sujeito da frase for uma 3ª pessoa e o pronome referir-se a esse mesmo sujeito.
Ela trazia a prova consigo.
Se a palavra até tiver o valor de mesmo, também, inclusive, usa-se a forma reta do pronome.
Até eu tive problemas com essa empresa.
Os pronomes pessoais do caso reto de 3ª pessoa podem contrair-se com as preposições de ou em.
Ninguém cuida de melhorar a sorte dele.
Quando esses pronomes exercem a função de sujeitos, essa contração não deve haver.
É capaz de ele não poder chegar.
Colocação pronominal
Algumas regras gerais acerca
Do emprego dos pronomes
Oblíquos átonos .
Olho no lance!!
Denomina-se colocação pronominal o conjunto de regras referentes à colocação dos pronomes pessoais, oblíquos e
átonos que funcionam como complementos: me, te, se, o, lhe, a, nos, vos, se, os, as, lhes.
Relativamente ao verbo, do qual dependem colocar-se antes (próclise), no meio (mesóclise) e depois (ênclise) dele.
Próclise - é de regra com:
2. pronome indefinido.
Tudo me parece impossível
3. pronome relativo.
Tudo quanto me disseste é falso.
5. conjunções subordinadas.
“Quando meu bem-querer me vir, estou certo...”
Se você o encontrar ,avise-o de que...
8. Nas orações optativas (aquelas que expressam desejo) de sujeito anteposto ao verbo.
Macacos me mordam.
Mesóclise - É de regra
Com o futuro do presente e com o futuro do pretérito, desde que não ocorra condição para a próclise.
“Dir-me-á o leitor que a beleza vive de si mesma!” (M.A.)
“Dar-me-iam água para lavar as mãos?” (G. Ramos)
Ênclise - É de regra:
1. Nas orações iniciadas por verbo.
Falava-me suavemente.
Disseram-me que Maricota me ama.
6. Nas orações interrogativas, estando o verbo no infinitivo, embora antecedido de palavra ou locução que obrigue a
próclise.
Como alistar-me, se o governo não tem inimigos?”
Por que arrepender-me?
Como apanhá-lo?
b) ênclice ao infinitivo.
O amigo precisou confiar-lhe o segredo.
c) próclise ao auxiliar.
O amigo lhe precisou confiar o segredo.
b) ênclise ao auxiliar.
O amigo estava-lhe confiando o segredo.
c) ênclise ao gerúndio.
O amigo estava confiando-lhe o segredo.
b) ênclise ao auxiliar.
Os Amigos tinham se despedido.
Notas importantes
1. Com palavra ou locução atrativa, o pronome não pode ficar no meio da locução.
Não lhe quero falar ou Não quero falar-lhe.
2) “A interposição do pronome átono nas locuções verbais sem se ligar por hífen ao auxiliar, é sintaxe
brasileira que se consagrou na língua literária, a partir (ao que parece) do Romantismo.
“O morcego vem te chupar o sangue.” (Alencar)
“...estava se distanciando da outra.” (Taunay)
“Como teria se comportado aquela alma de passarinho diante do mistério da morte?” (Raquel de Queirós)
Adaptações
1..Os pronomes o, a, os, as, enclíticos, sofrem adaptações quando o verbo termina em r, s ou z. Eles passam a ter as formas: -
lo, -la, -los, -las.
Vou amar-a por toda minha vida. (Sem adaptação.)
Vou amá-la por toda minha vida. (Com adaptação.)
Tu amas-o como a ti mesma.. (Sem adaptação.)
Tu ama-lo como a ti mesma. (Com adaptação.)
O jogo, fiz-o sozinho. (Sem adaptação.)
O jogo, fi-lo sozinho. (Com adaptação.)
Observação. Com a expressão eis acontece a mesma coisa:
Ei-la aqui, radiante e bela!
2. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando precedidos de verbos terminados em -m, -ão, -õe, assumem a forma -no, - na, -
nos, -nas.
Entregaram- o ao professor. (Sem adaptação.)
Entregaram-no ao professor. (Com adaptação.)
O assunto, dão-o por encerrado. (Sem adaptação.)
O assunto, dão-no por encerrado. (Com adaptação.)