Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VVLPES ET CICONIA
Ad cenam olim uulpes inuitauĕrat (convidara) ciconĭam. Multas epŭlas non parauit
(fez) sed in patina
posuĭt (pôs) liquĭdam potionem, quam facĭle lambit (lambe). Ciconĭa decepta, quia cibum non
gustauit (provou), famem atrocem pertŭlit (aguenta).
Cicŏnia non solum autem iram in pectŏre occulŭit (ocultou), sed etĭam post paucos
dies uulpem ad
domum suam blandis uerbis inuitauit (convidou). Vero Cicŏnia in anĭmo habebat (tinha)
turpem iniurĭam uindicare (vingar).
Callĭda auis in lagoenam cibum insinuauit (introduziu), sic per artum collum lagoenae
facĭle famem
sedauit (saciou). Vulpes autem frustra linguam extendit (estende), frustra uentrem lagoenae
lambit (lambe), auĭdos dentes exhibŭit (mostrou). Suauis cibi odor uulpis famem augebat
(aumentava).
Ciconĭa, postquam lagoenam longo rostro exhausit (esvazia), uulpi dixit (disse):
Tu olim, iniqua uulpes, me famem atrocem perferre fecisti (fizeste suportar). Nunc
iustam tuae nefandae prauitatis poenam luis (pagas).
(FEDRO – adaptação)
A RAPOSA E A CEGONHA
Um dia, a raposa convidara a cegonha para o jantar. Não fez muitas iguarias mas pôs uma
sopa rala em uma tigela rasa, que lambe facilmente. A cegonha enganada, porque não provou
a comida, aguenta a fome atroz.
Por outro lado, a cegonha não somente ocultou a ira no peito, mas também após poucos
dias convidou a raposa para sua casa com palavras doces. Na verdade, a cegonha tinha em
mente vingar a torpe injustiça.
A esperta ave introduziu a comida dentro da botija, assim saciou facilmente a fome pelo
estreito gargalo da botija. Por outro lado, a raposa em vão estende a língua, em vão lambe o
bojo da garrafa , mostrou dentes ávidos. O cheiro suave da comida aumentava a fome da
raposa.
Um dia, tu, injusta raposa, me fizeste suportar uma fome terrível. Agora pagas a justa
pena de tua horrível perversidade.
1ª palavra: Vulpe
2ª palavra: Avis
3ª palavra: Famem
4ª palavra: Dentes
6ª palavra: Potionem