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PROCEDIMENTOS

PARA EXECUÇÃO DO
PROGRAMA DE AUXÍLIO GÁS

PROGÁS
NAS ESCOLAS ESTADUAIS
JOÃO AZEVÊDO LINS FILHO
GOVERNADOR

ANA LÍGIA COSTA FELICIANO


VICE-GOVERNADORA

CLAUDIO BENEDITO SILVA FURTADO


SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA E DA
TECNOLOGIA

GABRIEL DOS SANTOS SOUZA GOMES


SECRETÁRIO EXECUTIVO DE ADMINISTRAÇÃO,
SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA

GIOVANNA LOPES MARQUES


SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO PEDAGÓGICA DA
SECRETARIA

JOSÉ EDUARDO ALVES CUNHA


GERENTE EXECUTIVO DE ASSISTÊNCIA ESCOLAR
INTEGRADA

GRACIELE MARIA BEZERRA FERREIRA


GERENTE OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 8
2 FUNCIONAMENTO DO PROGÁS 8
2.1 ABERTURA DE CONTA BANCÁRIA 9
3 MANUSEIO DO RECURSO 9
3.1 DISPENSA DE LICITAÇÃO 10
3.2 PESQUISA DE PREÇO: 11
3.3 DA ANÁLISE DAS PROPOSTAS POR PARTE DA ESCOLA: 12
3.4 DISPENSA DE LICITAÇÃO COM MENOS DE TRÊS CONCORRENTES 13
A) COM APENAS 2 (DOIS) ORÇAMENTOS 13
B) COM APENAS 1 (UM) ORÇAMENTO - INEXIGIBILIDADE 13
3.5 DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO 13
4 PRESTAÇÃO DE CONTAS 18
4.1 COMPOSIÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 18
4.2 DEVOLUÇÃO DE SALDO À SEECT 19
4.3 ATRIBUIÇÕES DA GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 19
4.4 ENVIANDO AS PRESTAÇÕES DE CONTAS À SEECT 20
4.5 O PAPEL DA SEECT 20
5 ANEXOS 20
5.1 MODELOS 21
ANEXO I - Capa da Prestação de Contas 21
ANEXO II – Modelo de Ofício 22
ANEXO III – Pesquisa de Preços 23
ANEXO IV – Consolidação da pesquisa de preços 24
ANEXO V – Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa 24
ANEXO VI – Parecer do Conselho 26
ANEXO VII – Recibo de Pagamento 27
ANEXO VIII - Termo de Justificativa para Compra por Dispensa de Licitação 28
ANEXO IX - Termo de Justificativa para Inexigibilidade de Licitação 29
ANEXO X – Ordem de Compra 30
ANEXO XI - Modelo Edital Carta Convite 31
ANEXO XII- Modelo de Contrato (Minuta) 40
ANEXO XIII – Modelo de Protocolo De Entrega De Convite 47
ANEXO XIV - Modelo – Ata do certame licitatório 48
ANEXO XV - Modelo de Proposta 49
ELABORAÇÃO

JOSÉ EDUARDO ALVES CUNHA


GERENTE EXECUTIVO DE ASSISTÊNCIA ESCOLAR
INTEGRADA

REVISÃO

RAYSSA KELLY DE OLIVEIRA NASCIMENTO


ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação e da
Ciência e Tecnologia - SEECT, apresenta o
Programa de Auxílio Gás Paraíba (PROGÁS-PB)
nas escolas estaduais da Paraíba, regulamentado
pelo Decreto de nº 39.303/2019, visando atender a
demanda Gás Liquefeito de Petróleo - GLP,
necessário para produção da merenda escolar,
através de repasse direto sem necessidade de
solicitação, celebração de convênio ajustes ou
acordos com a Secretaria de Estado da Educação
e da Ciência e Tecnologia. Dessa forma inovando
mais uma vez no caminho para desburocratização
de serviços essenciais à educação, fortalecendo
ainda mais as ações pedagógicas e administrativas
da SEECT.
Desejamos que as informações contidas
nessa cartilha, tenha alcance suficiente em toda
rede estadual, levando conhecimento e informação
acerca do recebimento, manuseio, utilização e
prestação de contas dos recursos do PROGÁS-PB.
1 INTRODUÇÃO
O PROGÁS-PB, visa facilitar a aquisição do GLP de forma descentralizada,
através repasse direto em conta corrente específica do Conselho Escolar vinculado
a uma Escola Estadual, sem a necessidade de qualquer tipo de celebração de
convênio, ajuste, acordos ou plano de trabalho de aplicação, no entanto mantendo
a probidade e transparência na aplicação do recurso.
O PROGÁS foi pensado para diminuir o gargalo que as escolas sofrem com
a falta de logística e agilidade do fornecedor contratado de forma centralizada para
atender todas as escolas das 14 gerências regionais, acabando com os
desembolsos dos diretores que se viam forçados a adquirir por conta própria, para
evitar o descumprimento do calendário letivo instituído pela SEECT.
Outro ponto importante, que justifica a criação do PROGÁS-PB, é a intenção
do estado atuar de forma distributiva, o que pretende promover ajustamentos na
distribuição de renda, nas pequenas cidades, fomentando o comércio local e os
pequenos empresários.

2 FUNCIONAMENTO DO PROGÁS
Como já foi dito anteriormente o repasse será feito de forma direta, sem a
necessidade de solicitação por parte da gestão escolar. Anualmente, serão 5
parcelas, repassadas a cada 60 dias para conta corrente em nome do Conselho
Escolar vinculado a uma Unidade Estadual de Ensino.
Por sua vez as Escolas farão o uso dos recursos financeiros de forma
transparente respeitando as normas legais vigente.
O cálculo do Valor anual será definido pelo número de matrículas do censo
escolar do ano anterior, se diferenciando pela modalidade de ensino da Unidade
Escolar, Regular ou integral.
Os valores determinados no decreto com base no orçamento estadual,
definidos no PPA e fixados na LOA, foram R$ 8,00 (Oito Reais) por aluno Regular
e R$ 16,00 (Dezesseis Reais) por aluno Integral.

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2.1 ABERTURA DE CONTA BANCÁRIA

Conforme previsto no §2º do art. 2º do DECRETO ESTADUAL 39.303/2019 DE 12


de julho de 2019, o depósito ocorrerá em conta específica a ser indicada pela gestão
Escolar. Para isto, a gestão escolar deverá informar até o prazo de 31/01/2020, uma conta
bancária no banco parceiro do Estado da Paraíba, o Banco Bradesco.
A GOAE disponibilizou através do link: bit.ly/contaprogas, um formulário para
informação dos dados bancários.
O repasse somente ocorrerá na conta indicada através do formulário, podendo o
repasse ficar bloqueado até a devida informação.

3 MANUSEIO DO RECURSO
Todo início de Ano letivo, os Conselhos Escolares juntamente com o corpo
diretivo, farão a contratação de uma empresa Autorizada como Ponto de Revenda
GLP, para o fornecimento anual GLP conforme necessidade e demanda da escola.
Para isso devem solicitar no momento da contratação (através da Dispensa de
Licitação ou mesmo através de umas das modalidades de licitação da Lei das
Licitações, Lei nº 8.666/1993) o Certificado de Autorização - Ponto de Revenda
de GLP (figura 1), como um dos documentos obrigatórios na fase de análise
documental.
A apresentação deste documento é muito importante, pois comprando em
fornecedor legalizado além de garantir a qualidade do produto, garante que o
recurso público está sendo legalmente aplicado pela Unidade Escolar.

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Figura 1 Certificado de Autorização – Ponto de Revenda de GLP

3.1 DISPENSA DE LICITAÇÃO

No caso de a escola efetuar a contratação por dispensa de licitação


em razão do valor, pelo fato do valor anual da contratação ser menor que R$
17.600,00, conforme institui o decreto de nº 9.412/2018, que alterou os valores das
modalidades de licitação no âmbito federal, devem elaborar o Termo de Dispensa
de Licitação disponível no anexo VIII, antes de efetuar as 3 (três) pesquisas de
preços em fornecedores de GLP devem requerer deste e apresentar toda
documentação necessária para contratação no momento que devolve a planilha de
pesquisa preenchida, a saber:
● Pesquisa de Preço, devidamente preenchido, com marca, valor, carimbo que
conste o CNPJ, assinado, datado, entre outros.
● CNPJ - Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral
● Inscrição Estadual

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● Alvará de licença para localização e funcionamento
● Certificado de Aprovação dos Bombeiros
● Certificado de Autorização - Ponto de revenda de GLP, conforme resolução
ANP nº 51, de 02 de dezembro de 2016
● Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
● SER –Secretaria de Estado da Receita
● Certidão de FGTS
● Certidão Negativa de Tributos Federais
● CRP - Certificado de Regularidade Previdenciária

3.2 PESQUISA DE PREÇO:


A Gestão Escolar, deverá preencher o formulário de Pesquisa de preço
(anexo III), com a quantidade GLP necessária para todo o ano letivo, sendo
esta pesquisa a única para toda execução do contrato.
No campo discriminação do item deverá conter a discriminação técnica do
GLP, conforme exemplo a seguir:
● Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), composição básica propano e butano,
acondicionado em botijas de 13 (treze) kg, tipo a granel e suas condições
deverão estar de acordo com a portaria 47 de 24/03/99 ANP, NPR 14024 da
ABNT (SEM VASILHAME), ou
● Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), composição básica propano e butano,
acondicionado em botijas de 45 (quarenta e cinco) kg, tipo a granel e suas
condições deverão estar de acordo com a portaria 47 de 24/03/99 ANP, NPR
14024 da ABNT (SEM VASILHAME)
A gestão escolar não deverá indicar marca no formulário de pesquisa de
preço, devendo o fornecedor indica-la no momento do preenchimento da
proposta, e ao devolver a proposta a escola deverá estar acompanhado de
toda documentação legal do funcionamento da empresa, conforme conta no
item 3.1 desta cartilha.

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3.3 DA ANÁLISE DAS PROPOSTAS POR PARTE DA ESCOLA:
A gestão munida de toda documentação dos fornecedores pesquisados fará
a análise documental, verificando qual empresa está habilitada, preenchendo o
mapa comparativo disponível no anexo IV desta cartilha, registrando em ATA qual
fornecedor foi declarado vencedor da Dispensa de Licitação.
No caso de haver empate no preço das propostas oferecidas pelos
fornecedores pesquisados, será efetivado o contrato que seguir os critérios
objetivos constantes no § 2 art. 3º da Lei 8.666/93:
Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
§ 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será
assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)
II - Produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa
e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº
11.196, de 2005)
V- Produzidos ou prestados por empresas que comprovem
cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com
deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam
às regras de acessibilidade previstas na legislação.

Persistindo o empate deve-se proceder o sorteio, como dispõe a lei 8.666/1993:


Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a
Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em
conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente
estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores
exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua
aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
§ 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após
obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação
se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual
todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro
processo.

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3.4 DISPENSA DE LICITAÇÃO COM MENOS DE TRÊS CONCORRENTES

A) COM APENAS 2 (DOIS) ORÇAMENTOS


Importante que o gestor avalie os preços pesquisados e, havendo algum
preço distorcido (muito baixo ou muito elevado) assim considerado o valor “fora do
padrão”, o mesmo deve ser excluído e substituído por outro preço pesquisado, a
fim de que a média aritmética não atrapalhe ou até comprometa o procedimento
licitatório. Se, após exaustiva pesquisa de mercado – comprovada por e-mails, fax,
entre outros, juntada aos autos – não acudirem, pelo menos três orçamentos, aí sim
será o caso de justificar o manifesto desinteresse do mercado, autorizando-se
o prosseguimento do processo com apenas 2 orçamentos.

B) COM APENAS 1 (UM) ORÇAMENTO - INEXIGIBILIDADE


A Gestão Escolar deverá caracterizar a impossibilidade de competição e
comprovar a situação fática que autoriza a inexigibilidade de licitação (na qual haja
inviabilidade da seleção de proposta mais vantajosa através de critérios objetivos)
fazendo constar no processo toda a documentação necessária, para tanto o
fornecedor deve apresentar Declaração de Exclusividade, constante no anexo IX,
consideram-se válidos os certificados de exclusividade emitidos pelos entes,
conforme a seguir:
Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993
art. 25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade
de competição, em especial:
I- Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo
a comprovação de exclusividade ser feita através de
atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do
local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço,
pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda,
pelas entidades equivalentes. [Grifo nosso]

3.5 DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO


A) Divulgação - A divulgação da licitação na modalidade convite é bem
reduzida. O prazo mínimo do envio da carta-convite e sua afixação no quadro de

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avisos da repartição, até a data fixada para recebimento das propostas, é de 5
(cinco) dias úteis (art. 21, § 2º, inc. IV da Lei nº 8.666/93).
No Convite poderão participar duas categorias de sujeitos:
a) aqueles escolhidos livremente pela Administração, estejam cadastrados
ou não e;
b) os cadastrados que, tomando conhecimento da realização da licitação,
manifestem seu interesse em participar, pelo menos, 24 horas antes da sessão de
abertura. Entende, ainda, que deve ser admitida a proposta formulada por não
convidado, mesmo que não tenha manifestado com antecedência de 24 horas sua
intenção de participar do certame.
Isso porque, o objetivo da Lei em prever antecipadamente a comunicação ao
pretendente, só existe em favor dele mesmo, para que ele tenha acesso a todos os
termos do certame.
Porém, sendo suficiente para o pretendente as informações coletadas pelo
simples exame do instrumento convocatório no quadro de avisos, ou por outra forma
qualquer, seria um despropósito a Administração não aceitar sua entrega, sob
argumento de não cumprimento da formalidade de prévia manifestação.
Quanto aos não convidados que não estejam cadastrados, entende-se que
não poderão participar do convite, ainda que manifeste o interesse nas 24 horas
antecedentes a entrega das propostas.
B) Habilitação – na fase de habilitação, será analisada a documentação dos
licitantes.
Assim, os envelopes de documentação são abertos em sessão pública,
examinados e rubricados pelos presentes (licitantes e comissão). Geralmente, são
julgados na própria sessão em que foram abertos.
Porém, se houver necessidade, devido à complexidade dos documentos ou
grande quantidade, serão abertos os envelopes, examinados e rubricados os
documentos em sessão pública, mas serão julgados em sessão reservada da qual
só participam os membros da comissão de licitação e, se necessário, seus
assessores, sem a participação dos licitantes.
Os documentos que podem ser exigidos dos licitantes na habilitação, são os
indicados no art. 27 da Lei 8.666/93 e referem-se a:
a) habilitação jurídica (art. 28, Lei 8.666/93);

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b) regularidade fiscal (art. 29, Lei 8.666/93);
c) qualificação econômico-financeira (art. 31, Lei 8.666/93);
d) qualificação técnica (art. 30, Lei 8.666/93) e;
No caso de alguma microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte
(EPP)/outro beneficiado da LC 123 apresentar algum vício ou defeito em sua
documentação relativa à regularidade fiscal/trabalhista, deverá ser habilitada “sob
condição”.
Apenas nesse caso a ME ou EPP habilitada “sob condição” que for a melhor
classificada na próxima fase de julgamento de propostas, então será concedido o
prazo de cinco dias úteis, prorrogáveis por igual período a pedido justificado da
ME/EPP, para que reapresente a documentação fiscal/trabalhista livre dos vícios.
Da habilitação ou inabilitação do licitante, cabe recurso administrativo, que
consiste em um pedido de reexame da decisão da Administração, pela própria
Administração, sem que haja intervenção do Judiciário.
O prazo para o licitante interessado recorrer é de dois dias úteis (art. 109, I,
Lei 8.666/93), contados da lavratura da ata ou da intimação do ato.
Interposto o recurso administrativo, os demais licitantes poderão interpor
contrarrazões de recurso, também no prazo de dois dias úteis.
O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou
o ato recorrido.
Esta poderá, entretanto, reconsiderar sua decisão, no prazo de cinco dias
úteis ou, no mesmo prazo, remeter à autoridade superior, devendo esta decidir
dentro de cinco dias úteis, contados do recebimento do recurso.
C) Classificação e julgamento das propostas – transcorrido o prazo
recursal da fase de habilitação sem interposição de recurso ou após o julgamento
de todos os recursos interpostos ou, ainda, existindo a desistência expressa de
todos os licitantes quanto ao direito de recorrer, passa-se à fase de classificação e
julgamento das propostas.
Nesta fase, são abertos os envelopes contendo as propostas apenas dos
licitantes habilitados, em sessão pública previamente designada, no qual os
conteúdos dos envelopes serão examinados e rubricados pelos licitantes e
comissão de licitação.

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Após isso, terá início o julgamento das propostas que poderá ocorrer na
mesma sessão pública onde se deu a abertura dos invólucros ou, se necessário,
em função da complexidade dos documentos ou de seu grande número, em sessão
reservada, na qual apenas participará a comissão e, quando for o caso, seus
assessores.
Importante observar que o julgamento das propostas deverá ser feito com
base no tipo de licitação e critérios objetivos estabelecidos no instrumento
convocatório.
Abertos os envelopes-propostas, a Comissão de Licitação deverá verificar se
a proposta melhor classificada é micro ou pequena empresa.
Em caso positivo, se este micro ou pequena empresa foi habilitada “sob
condição” (na fase anterior), por ter apresentado restrição em algum documento
fiscal/trabalhista, deverá ser concedido o prazo de 5 dias úteis (prorrogável, por
igual período, a pedido da ME/EPP), para que reapresente a documentação
fiscal/trabalhista devidamente regularizada, sob pena de, em não o fazendo, ser
declarada inabilitada.
Caso a ME/EPP primeira classificada tenha sido devidamente habilitada na
fase anterior, a licitação terá prosseguimento para a próxima fase (recursal).
Entretanto, se a primeira colocada não for micro ou pequena empresa, a
Comissão deverá verificar se existem microempresas ou empresas de pequeno
porte cujos valores ofertados em suas propostas encontrem-se em um intervalo de
até 10% superior à melhor oferta, ocasião na qual estarão fictamente empatadas
com o primeiro colocado.
Se houver ME/EPP neste intervalo de valor, respeitada a ordem de
classificação, a Comissão deverá convocar a ME/EPP para, se desejar, oferecer
lance menor ao do primeiro classificado.
Na hipótese da ME/EPP reduzir seu preço a um valor menor que o primeiro
colocado (que, saliente-se, não é ME nem EPP), tomará seu lugar como primeira
classificada.
Apenas se a ME/EPP não efetuar a redução, será convocada a próxima
microempresa ou empresa de pequeno porte, respeitada a ordem classificatória,
que se encontre no percentual de até 10% superior ao primeiro colocado, para
exercer o mesmo direito de preferência.

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No caso de nenhuma ME/EPP empatadas fictamente aceitarem reduzir seu
valor, o certame seguirá normalmente com o primeiro colocado original (média ou
grande empresa).
Finalizada a etapa do empate/desempate ficto (se houver), o licitante
interessado em recorrer, deverá fazê-lo no prazo de cinco dias úteis, contados da
intimação da decisão (sendo que para convite, o prazo será de dois dias úteis).
Também, nesta fase, deverão ser observados os comentários feitos na fase recursal
de habilitação supra.
D) Adjudicação – neste ato, a comissão de licitação adjudicará o objeto da
licitação ao licitante que venceu o certame.
E) Homologação – com a conclusão da fase de classificação e julgamento
das propostas, a comissão elabora relatório sobre o procedimento, indicando o
vencedor do certame, e remete à autoridade superior.
A autoridade superior, conforme o art. 43, inc. VI da Lei 8.666/93, é
competente para adjudicar o objeto da licitação ao licitante vencedor e homologar o
procedimento / homologar o procedimento e adjudicar o objeto da licitação ao
vencedor do certame.
A homologação consiste na aprovação do procedimento para que produzam
os efeitos jurídicos necessários: a autoridade competente (indicada na lei ou
regulamento) examinará todos os atos do procedimento, verificando sua legalidade
e mérito.
Se encontrar algum vício, poderá anular o procedimento ou, se couber,
determinar seu saneamento; se verificar que o procedimento está em ordem/ está
dentro da legalidade, o homologará. Ainda, poderá a autoridade competente
revogar a licitação, se houver interesse público devidamente justificado.

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4 PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contas deve ser entregue no Núcleo de Assistência Escolar
Integrada - NUAEI, na Gerência Regional de Ensino à qual a escola esteja
vinculada, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados após o recebimento
de cada parcela do recurso.
Em caso de não apresentação da prestação de contas no prazo previsto no
parágrafo anterior, o(a) Gestor(a) e Presidente do Conselho Escolar serão
notificados sobre o descumprimento do prazo inicial estabelecido, para que no prazo
de 30 (trinta) dias, apresentem a prestação de contas vencida, com a devida
justificativa pelo atraso.
A ausência de prestação de contas, nos referidos prazos, implicará em
abertura de Procedimento Administrativo perante a Comissão Permanente de
Inquérito - CPI da SEECT, sujeito às penalidades previstas no Estatuto do Servidor
e encaminhamento do Relatório ao Ministério Público Federal; Devolução total dos
recursos aos cofres públicos.

4.1 COMPOSIÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS


A prestação de contas será composta nesta ordem de:

● Capa de identificação, imprescindível identificação do nome do programa,


conforme modelo anexo à presente cartilha;
● Ofício de encaminhamento, informando o valor creditado da parcela,
devidamente datado e assinado pelo gestor;
● Parecer do Conselho, informando o valor creditado, corroborando com o
valor do ofício de encaminhamento e assinado pelos membros do conselho;
● Extrato da conta corrente, devendo o extrato contemplar todas as saídas e
entradas do mês em exercício;
● Extrato da Aplicação Financeira, constando rendimento líquido ou não;
● Ata da Reunião do Conselho, constando as observações necessárias,
assinado por todos os membros do Conselho;
● Demonstrativo da execução da receita e da despesa, necessário que o
demonstrativo seja corretamente, completamente preenchido e assinado
(BLOCO 1 – IDENTIFICAÇÃO; BLOCO 2 – SÍNTESE DA EXECUÇÃO DA

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RECEITA E DA DESPESA (R$); BLOCO 3 – RELAÇÃO DAS DESPESAS
REALIZADAS; BLOCO 4 – AUTENTICAÇÃO);
● Termo de Adjudicação (para as escolas que realizarem procedimentos
licitatórios);
● Termo de homologação (para as escolas que realizarem procedimentos
licitatórios);
● Termo de justificativa de dispensa de licitação, com base no art. 24, inciso II,
quando o recurso for até 10% do limite previsto na alínea “a” do inciso I do
art. 23, todos da Lei nº 8.666/93, quando for o caso;
● Recibo padrão de pagamento em favor do fornecedor, no qual deve constar
o atesto da comissão de recebimento;
● Cópia da(s) transferências bancária(s);
● Nota(s) fiscal(ais), tipo DANFE, com atesto de recebimento e carimbo
especificando o Programa;
● Planilha de pesquisa de preços, devendo constar no mínimo 03 pesquisas;
(Apenas na 1ª parcela)
● Documentação mínima obrigatória, relacionados no item 3.1 desta cartilha;
(Apenas na 1ª parcela)
● Ordem de compra;

4.2 DEVOLUÇÃO DE SALDO À SEECT


A gestão na última prestação de contas com todas as NF emitidas contra o
Conselho Escolar pagas, deve restituir ao erário público, o saldo constante em
banco, devendo proceder da seguinte forma:

1. Efetuar a transferência a conta da SEECT:


Banco: Bradesco
Ag: 0435
C/c.: 801053-6
Favorecido: Secretaria da Educação e Cultura
2. Elaborar Ofício informando a devolução do saldo a conta da SEECT
3. Enviar a SEECT para abertura de processo

Na última prestação de contas deve informar o valor devolvido a SEECT, em


campo específico no Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa (Anexo
V) e registrar em ATA a devolução.

4.3 ATRIBUIÇÕES DA GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO


As Gerências Regionais terão uma atribuição muito importante na execução
do PROGÁS, além de receberem através do Núcleo de Assistência Escolar

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Integrada – NUAEI as prestações de contas do programa, farão o devido controle
da real necessidade de consumo nas escolas atuando de forma controladora do
recurso.
No caso de uma unidade escolar solicitar o complemento no repasse, caberá
aos Técnicos do NUAEI verificar a real necessidade e entendendo que exista a
necessidade remeterá o ofício da escola acompanhada de parecer favorável a
SEECT – GOAE, para as devidas providências quanto a complementação.
O NUAEI nunca deve remeter ofício de solicitação de complemento à SEECT
se verificar que não é necessário a complementação, devendo negá-la de imediato,
no ato da solicitação.

4.4 ENVIANDO AS PRESTAÇÕES DE CONTAS À SEECT

As prestações de contas entregues nas GREs, devem ser checadas pelos


técnicos do NUAEI e atestadas com data de recebimento.
Somente devem ser remetidas à GOAE, as prestações de contas que
contenham todas as documentações mínimas exigidas no decreto e citadas no item
4.1 desta cartilha (página 10)

4.5 O PAPEL DA SEECT

Ficará a cargo da SEECT, além do controle do repasse aos Conselhos


Escolares a parcela do PROGÀS, o recebimento e a geração de número de
protocolo das prestações de contas enviadas pelas Gerências Regionais de Ensino,
a análise das prestações de contas recebidas e o envio à Tomadas de contas
especial das Unidades que tiverem suas prestações de contas reprovadas, omissas
ou com pendências.

5 ANEXOS
Os modelos constantes nessa cartilha, no item 5.1, a partir da página 21,
necessários para execução deste programa, estão disponíveis para download
através do link: bit.ly/anexosprogas, na forma editável.
Enfatizamos a necessidade de se utilizar o padrão fornecido pela SEECT,
como também a montagem da prestação de contas ser na sequência estipulada no
modelo de oficio, a fim de agilizar a análise documental das prestações de contas e
dar celeridade nos desenvolvimentos das ações da SEECT.

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5.1 MODELOS

ANEXO I - Capa da Prestação de Contas

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ANEXO II – Modelo de Ofício
Ofício n.º 00 João Pessoa, 00/ 00/ ano

Ilma Senhor
(Nome do Secretário de estado)

Secretário (a) de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia

Senhor(a) Secretário (a)

Encaminhamos a Vossa Excelência a prestação de contas referente ao recurso


recebido através do Tesouro do Estado/SEE para execução do PROGÁS-PB, no valor total
de R$ 0000,00 ( valor por extenso da parcela ), destinados à execução de ações de custeio.

Segue, em anexo, a documentação que se faz necessária à prestação de contas,


conforme check-list abaixo.

Da Dispensa de Licitação: SER –Secretaria de Estado da Receita


( ) Termos de Justificativa de Dispensa de ( ) Certidão de FGTS
Licitação ( ) Certidão Negativa de Tributos Federais
( ) Pesquisas de Preços, ( ) CRP - Certificado de Regularidade
( ) Consolidação de Preços, Previdenciária
( ) Cópia de ATA da dispensa de Licitação Da Prestação de contas:
( ) CNPJ do Fornecedor ( ) Demonstrativo de execução receita e
( ) Inscrição Estadual despesa,
( ) Alvará de licença para localização e ( ) Extratos da Conta Corrente;
funcionamento ( ) Extratos da Aplicação Financeira;
( ) Certificado de Aprovação dos ( ) Parecer do Conselho Escolar,
Bombeiros ( ) Ordem de compras.
( ) Certificado de Autorização - Ponto de ( ) Nota fiscal, tipo DANFE,
revenda de GLP, conforme resolução ANP ( ) Recibo de pagamento,
nº 51, de 02 de dezembro de 2016 ( ) Cópia da ATA de reunião do Conselho
( ) Certidão Negativa de Débitos Escolar aprovando a prestação de contas.
Trabalhistas

Atenciosamente,

__________________________________________
Assinatura e carimbo do Diretor(a)
Mat. Nº

22
ANEXO III – Pesquisa de Preços

23
ANEXO IV – Consolidação da pesquisa de preços

ANEXO V – Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa

24
25
ANEXO VI – Parecer do Conselho

26
ANEXO VII – Recibo de Pagamento

27
ANEXO VIII - Termo de Justificativa para Compra por Dispensa de
Licitação

TERMO DE JUSTIFICATIVA PARA COMPRA POR DISPENSA DE LICITAÇÃO

DO CONSELHO ESCOLAR DA EEE ______________________________________


ASSUNTO: AQUISIÇÃO GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO.

O Conselho Escolar da Escola Estadual ..................................................................................,


objetivando a aquisição Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, bem complementar a preparação da
alimentação aos educandos desta unidade de ensino, procedeu à aquisição do GLP através da
Dispensa de Licitação, com fundamento nos termos do art. 24, inciso IV, da Lei Nº. 8.666/93. Frisa-
se que o valor repassado é de R$ ___________________.
Diante dessa situação, o Conselho Escolar, juntamente e com o Diretor da Unidade de Ensino, após
a elaboração de pesquisa de preço, com pelo menos três fornecedores, decidiu adquirir o GLP, nos
modelos previstos do referido art. 24, inciso II da Lei das Licitações.
O Art. 24, II, da Lei 8.666/93 assim prevê:

Art. 24. É dispensável a licitação:


II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por
cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo
anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei,
desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço,
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada
de uma só vez;
Assim sendo, entende-se ser plenamente justificável, a compra direta.

(Município),________ de _______________ de ______


______________________________________________________
PRESIDENTE DO CONSELHO ESCOLAR
________________________________________________________
DIRETOR ESCOLAR
_____________________________________________________
MEMBRO DO CONSELHO

28
ANEXO IX - Termo de Justificativa para Inexigibilidade de
Licitação

TERMO DE JUSTIFICATIVA PARA COMPRA POR INEXIGIBILIDADE

DO CONSELHO ESCOLAR DA EEE ______________________________________


ASSUNTO: AQUISIÇÃO GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO.

O Conselho Escolar da Escola Estadual ..................................................................................,


objetivando a aquisição Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, bem complementar a preparação da
alimentação aos educandos desta unidade de ensino, procedeu à aquisição do GLP através da
compra por inexigibilidade, com fundamento nos termos do art. 25, inciso I, da Lei Nº. 8.666/93.
Frisa-se que o valor repassado é de R$ ___________________.
Diante dessa situação, o Conselho Escolar, juntamente e com o Diretor da Unidade de Ensino, após
a procura para elaboração de pesquisa de preço, com pelo menos três fornecedores, verificou-se
que havia apenas um fornecedor, dessa forma, decidiu-se adquirir o GLP, nos modelos previstos do
referido art. 25, inciso I da Lei das Licitações.
O Art. 25, I, da Lei 8.666/93 assim prevê:

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de


competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato,
Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;

Assim sendo, entende-se ser plenamente justificável, a compra direta.

(Município),________ de _______________ de ______

______________________________________________________
PRESIDENTE DO CONSELHO ESCOLAR
________________________________________________________
DIRETOR ESCOLAR
_____________________________________________________
MEMBRO DO CONSELHO

29
ANEXO X – Ordem de Compra

ORDEM DE COMPRA

UEX:

Dispensa/Convite Nº: Contrato Nº:


Fornecedor:

CNPJ:

Autorizamos o fornecimento de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, conforme a planilha


abaixo, em razão de o proponente acima ter apresentado uma proposta adequada e de
menor preço. O fornecimento obedecerá às condições formuladas na Planilha de Pesquisa
de Preços.

MATERIAIS DE CUSTEIO

Preço Unitário do Preço Total do


Nº Discriminação Marca Unid Quant. Item (R$) Item (R$)

Preço Total (R$)

Nome Cargo

Local e Data Assinatura

30
ANEXO XI - Modelo Edital Carta Convite

(Escola)
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

Convite nº. _________/______

Local da Licitação:
Data da Licitação: _______/_______/______
Hora da Licitação:
Natureza da Despesa:
Tipo de Licitação: Menor Preço por item
Telefone/ Fax de contato:

A Escola Estadual_______________________________, por intermédio de sua


Comissão Permanente de Licitação, nomeada conforme portaria n.º_______________, de
___/____/______, convida Vossas Senhorias a apresentarem no local, data e horário acima
indicados, a Proposta para DE AQUISIÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP para a referida
Escola, constituindo objeto desta Licitação, de conformidade com as condições aqui estabelecidas,
observadas as disposições da Lei Federal nº 8.666, de 21.06.93 e suas alterações, dos Decretos
Estaduais n.º 20.210/98, 24.755/03 e Lei Complementar n.º 123/06. Lei nº 11. 947/09, Resolução
nº. 26, do CD/FNDE, de 17 de junho de 2013.

1. DO OBJETO:
1.1. O objeto da presente licitação é a de aquisição de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, nas
quantidades e especificações técnicas constantes no Termo de Referência, para o atendimento
dos alunos matriculados na EEEFM______________, jurisdicionada na ___ª Gerência Regional de
Ensino, desta Secretaria de Estado da Educação da Ciência e Tecnologia.
1.2. O prazo de conclusão do objeto desta licitação, será até 31 de dezembro de 2019.

31
TERMO DE REFERÊNCIA

ITEM TERMO DE REFERÊNCIA UNID Quantidade


1 Und
2 Und

1.3 O início da entrega dos botijões de gás será imediatamente após o recebimento da Ordem de
Compra, expedida pela Gestão Escolar, sendo o prazo do fornecimento até 5 dias úteis
1.4 A periodicidade de entrega de cada item, será definida no ato de assinatura do contrato.

2. DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
2.1. Os recursos para execução deste Contrato advirão do Programa de Auxílio Gás nas Escolas –
PROGÁS/SEECT, Decreto de nº 39.303/2019.
3. DA APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES
3.1. Na data e hora fixadas neste edital, as empresas interessadas, deverão entregar junto à
Comissão Permanente de Licitação, na sala de licitação, 2 (dois) envelopes referentes a habilitação
e propostas.
Os envelopes deverão estar fechados e indevassáveis, com a seguinte inscrição:
ENVELOPE Nº. 01 - Documentos de Habilitação
ESCOLA _______________________________
CONVITE Nº. ____________/______
LICITANTE:

ENVELOPE Nº. 02 – Proposta de Preço


ESCOLA __________________________________
CONVITE Nº. __________/______
LICITANTE:

4. DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO:


4.1. Poderão participar desta Licitação pessoas físicas ou jurídicas, habilitadas no ramo pertinente
ao objeto da licitação, cadastradas ou não, e demais interessados, devidamente cadastrados, que
manifestarem seu interesse, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas da
apresentação das propostas.

32
5. HABILITAÇÃO: Todos os documentos relacionados abaixo deverão ser apresentados em
originais ou em cópias autenticadas por Cartório competente.
5.1 – REGULARIDADE JURÍDICA:
5.1.1 – Registro Comercial, no caso de empresa individual;
5.1.2 – Ato Constitutivo, estatuto ou contrato social e seus aditivos em vigor, devidamente
registrados, em se tratando de sociedades comerciais, e no caso de sociedade de ações,
acompanhadas de documentos de eleição de seus administradores;
5.1.3 – Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de
diretoria em exercício;
5.1.4 – Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão
competente, quando a atividade assim o exigir.
5.2 - REGULARIDADE FISCAL:
5.2.1 – Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ;
5.2.2 – Prova de inscrição no cadastro de contribuintes Estadual ou Municipal, se houver relativo ao
domicilio ou sede do licitante, pertinente ao ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual;
5.2.3 – Certificado de Regularidade para com o FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal;
5.2.4 – Certidão Negativa de Debito para com o INSS, ou prova equivalente que comprove
regularidade de situação para com a Seguridade Social;
5.2.5 – Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual do domicilio ou sede do licitante;
5.2.6 - Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal do domicilio ou sede do licitante;
5.2.7 – Certidão de regularidade de situação quanto aos encargos tributários federais (Certidão
emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional – DIVIDA ATIVA DA UNIÃO, e pela Secretaria da
Receita Federal).

Poderá haver a apresentação de Certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda


Nacional, Receita Federal referente a todos os créditos tributários federais e à Dívida Ativa da
União na forma da Portaria nº 1.751/2014 da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
5.3 – QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRO:
5.3.1 - Certidão Negativa de Falência e Concordata, expedida pelo Cartório distribuidor da comarca
da sede da pessoa jurídica ou de execução de pessoa física, a no máximo 60 (sessenta) dias da data
prevista para entrega dos envelopes, de acordo com o inc. II, art. 31 da Lei 8.666/93.

5.4 – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

33
5.4.1 – Apresentar dois ou mais atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou
privado, que comprovem o fornecimento do objeto desta licitação, em características, quantidades
e prazos.
5.4.2 – Caso seja apresentado atestado de fornecimento por pessoa jurídica de direito privado, o
mesmo deverá ser acompanhado por Nota Fiscal que comprove tal fornecimento.
5.4.3 – Juntamente com os documentos referidos neste item 5 (DA HABILITAÇÃO), serão
apresentados para fins de habilitação, declaração de que a empresa não se acha declarada inidônea
para licitar e contratar com o Poder Público ou suspenso do direito de licitar ou contratar com a
Administração Estadual;
5.4.4 Prova de atendimento de requisitos previstos em lei específica, quando for o caso.
5.4.5 Alvará de vigilância sanitária, quando for ofertado produtos que sejam submetidos ao
controle e fiscalização sanitária, nos termos da Lei nº. 9.782/1999, e demais instrumentos legais
que regulem o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
5.4.6 Certificado de Autorização - Ponto de revenda de GLP, conforme resolução ANP nº 51, de 02
de dezembro de 2016
5.4.7 Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros Militar, conforme as exigências da Lei
n°9.625/2011.
5.4.8 Alvará de Localização e Funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal.
5.4.9 Declaração de que a empresa não possui trabalhadores menores de 18 anos realizando
trabalho noturno, perigoso ou insalubre e de qualquer trabalho para menores de 16 anos, segundo
determina o inciso V do art. 27 da Lei Federal 8.666/93, salvo na condição de aprendiz, a partir de
14 anos, na forma da Lei. As declarações serão conforme modelo a seguir:
DECLARAÇÃO

A empresa.......................................... CNPJ nº............................., declara, sob as penas da lei, que


até a presente data, inexistem fatos impeditivos para sua habilitação, no presente processo
licitatório, ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

Data e local
________________________________________
Assinatura do diretor ou representante legal

34
DECLARAÇÃO

A empresa..........................................CNPJ nº .............................., declara, sob as penas da lei, que


na mesma não há realização de trabalho noturno, perigoso ou insalubre por menores de 18 anos ou
a realização de qualquer trabalho por menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, na forma
da Lei.
Data e local

______________________________________________
Assinatura do diretor ou representante legal

6. DO JULGAMENTO DA HABILITAÇÃO
6.1 – Vistos e examinados os documentos de cada licitante, o representante ou sócio da empresa
licitante, que esteja presente poderão se manifestar sobre os mesmos, fazendo constar em ATA
suas observações, impugnações ou apreciações;
6.2 – Qualquer manifestação quanto à habilitação e as propostas de preços ficarão condicionadas à
apresentação, pelo licitante e/ou representante da empresa, de documento de identificação e
Instrumento Público de Procuração, ou Instrumento Particular, com firma reconhecida. Em se
tratando de Sócio, deverá apresentar cópia do Contrato Social e do documento de identidade;
6.3 – A Comissão Permanente de Licitação, a seu exclusivo juízo e para melhor exame e avaliação
dos documentos apresentados, poderá suspende os trabalhos, fixando, desde logo, nova data para
a divulgação do julgamento e prosseguimento da licitação;
6.4 – A Comissão reterá os envelopes contendo as propostas dos licitantes inabilitados,
devidamente fechados, lacrados e rubricados, até o término do período recursal;
6.5 – O prazo para recurso previsto na alínea “a”, inciso I, do art. 109, da Lei nº. 8.666/93 e suas
alterações correrá a partir da data da divulgação do julgamento da habilitação;
6.6 – Findo o prazo recursal de que trata o item anterior, será comunicado aos licitantes habilitados,
nova data e horário para abertura das propostas e devolução dos envelopes contendo as propostas
dos licitantes inabilitados;
6.7 - Estando presentes os licitantes e/ou representantes das empresas, e se todos renunciarem,
expressamente, ao seu direito de recorrer do julgamento da habilitação, a Comissão de Licitação
prosseguirá com os trabalhos da licitação, procedendo à abertura dos envelopes das propostas;
6.8 – A não apresentação ou irregularidade de quaisquer dos documentos relacionados nos itens
5.1, 5.2, 5.3 e 5.4, implica na Inabilitação do licitante.
6.9 – O licitante considerado inabilitado terá de volta o envelope nº. 02 (DA PROPOSTA).
6.10 – Os documentos acima mencionados poderão ser apresentados por cópias autenticadas por
tabelião de Notas, ou autenticados pela Comissão no momento da licitação, desde que sejam

35
apresentados os documentos originais.

7 . DAS PROPOSTAS:
7.1. As propostas serão entregues em envelope fechado, apresentados em 02 (duas) vias (original
e cópia) datilografadas, digitadas ou impressas por tais processos mecânicos, redigidos em
linguagem clara, sem rasuras, entrelinhas ou emendas, contendo as seguintes informações:
a) Razão Social do licitante, endereço, número de Inscrição Estadual pertinente ao seu ramo de
atividade, número de inscrição no Certificado Nacional de Pessoa Jurídica ou CPF, quando se tratar
de pessoa física;
b) Preços unitários, totais por itens e total da proposta, este em algarismo e por extenso,
prevalecendo o último em caso de divergência. Ocorrendo discrepância entre os preços unitários e
os totais por itens, prevalecerão os primeiros. (incluir nos preços o valor de impostos, seguros e
outros custos que incidirão direta ou indiretamente na comercialização);
c) Prazo de validade da proposta não inferior a 60 (sessenta) dias;
d) Data e assinatura do licitante ou do representante legal;
7.2. Os preços propostos deverão ser cotados em Real, para pagamento em até 05 (cinco) dias após
a comprovação de entrega, com o devido atesto da Comissão de Recebimento.
7.3. Especificar a MARCA dos itens ofertados, caso não conste o item será desclassificado.
7.4. Os produtos licitados deverão ser entregues livres de fretes e encargos junto a Unidade de
Ensino Licitante.
7.5. O Contrato terá a vigência da data da assinatura até 31 de dezembro do corrente ano e o objeto
será entregue parceladamente, conforme solicitação do órgão licitante.
7.6. As propostas não poderão impor condições ou conter opções, somente sendo admitidas
propostas que ofertem o objeto desta licitação.
7.7. Em obediência ao disposto no Decreto Estadual nº 35.320/2014, as empresas estabelecidas no
Estado da Paraíba, deverão fazer constar na proposta de preços normal de mercado dos materiais
e o preço resultante da dedução do ICMS, sendo que, para a classificação das empresas para os
lances verbais, será considerado o preço com a dedução do ICMS.
7.8. Em cumprimento ao Decreto Estadual nº 20.210/98, que evoca o princípio constitucional da
isonomia aludida pelo Art. 3º, da Lei 8.666/93, quando para transação estiver previsto a adoção da
alíquota interestadual no ICMS, será acrescido aos preços cotados por licitantes domiciliados em
outras unidades da Federação o valor adicional do Imposto decorrente da diferença, entre as
respectivas alíquotas internas e interestadual.
7.9. Será observado para efeitos de julgamento das propostas o que dispõe os arts. 42 a 49 da Lei

36
Complementar 123/06

8. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO E DESEMPATE:


8.1. A Licitação será julgada levando-se em conta o menor preço por item;
8.2. Constitui motivo para desclassificação da proposta a constatação de qualquer das seguintes
ocorrências:
a) Especificação do objeto diverso do definido neste edital;
b) Apresentação da proposta em desacordo com estas instruções;
c) Cotação de preços manifestamente superiores ou claramente inexequíveis, confrontados com
os preços praticados no mercado.
8.3. Não serão consideradas ofertas de vantagens não previstas neste Edital, nem preços ou
vantagens baseadas em outras propostas, ressalvadas a exceção referida no parágrafo 3º, do Art.
44, da Lei nº 8.666/93.
8.4. No caso de empate entre duas ou mais propostas, a classificação se fará, obrigatoriamente, por
sorteio, em ato público, para o qual serão convocados todos os licitantes.
8.5. O licitante deverá dispor do objeto deste Convite para entrega em 10 (dez) dias, a contar da
solicitação do Conselho Escolar.

9. DA ADJUDICAÇÃO
9.1. Expirado o prazo recursal, a adjudicação do objeto desta licitação à licitante vencedora será
feita mediante termo circunstanciado, obedecida a ordem classificatória.

10. DO CONTRATO
10.1 – A(s) empresa(s) vencedora(s) celebrará (celebrarão) contrato com o órgão licitantes nos
termos estabelecidos no anexo II (MINUTA DO CONTRATO)

11. DO PAGAMENTO
11.1. O pagamento devido será efetuado no prazo máximo de até 05 (cinco) dias, após a
formalização e a apresentação da Nota Fiscal discriminativa dos produtos (em duas vias), onde
conste o atesto do setor competente.
11.2. Serão cobrados 1,5% (um e meio por cento) sobre o pagamento realizado pelo Poder Executivo
relativo ao fornecimento de bens, serviços no momento em que se processar o pagamento, sendo
retido o valor correspondente pelo próprio órgão Estadual, que deverá repassar, em até 05 dias
para a conta corrente do Fundo de Apoio ao Empreendedorismo – FAE, conforme determina o Inciso

37
II do art. 8º. da Lei Estadual nº. 9.355/2011.

12. DO REAJUSTAMENTO DE PREÇOS


12.1. Os preços serão irreajustáveis pelo prazo de 01 (um) ano, de acordo com o Decreto Federal
nº 1.054/94.
13. DAS INSTRUÇÕES E NORMAS PARA RECURSOS
13.1. Dos atos administrativos decorrentes da aplicação de Lei nº 8.666/93, caberá recurso,
representação ou pedido de reconsideração, na forma do art. 109 da citada Lei.
13.2. Os prazos para recursos, nos casos de habilitação ou inabilitação do licitante, de julgamento
das propostas e de anulação ou revogação da licitação, e para representação ou impugnação, serão
de 2 (dois) dias úteis.
13.3. Os recursos serão dirigidos ao Presidente do Conselho Escolar da Escola Estadual
........................................................, por intermédio do Presidente da Comissão de Licitação.
14. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
14.1. Em caso de inadimplemento, o fornecedor sujeitar-se-á às penas de advertência, suspensão
temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração pelo
prazo de 02 (dois) anos, mais as seguintes multas, sem prejuízo das sanções legais e
responsabilidade civil e criminal:
a) Multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 0,10% (zero vírgula dez por cento) ao dia, tendo
como base de cálculo o valor da nota de empenho, por atraso na entrega do objeto adjudicado nos
prazos estabelecidos neste Contrato, podendo o montante do valor das penalidades ser descontado
dos créditos porventura devidos à Contratada; e
b) Multa de 10% (dez por cento) do valor contratado por inexecução total ou parcial do contrato.
14.2.O valor da multa será deduzido, pelo Presidente do Conselho Escolar da Escola Estadual,
cabendo à unidade pagadora comunicar tal medida ao fornecedor.
15. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
15.1. A Comissão Permanente de Licitação, no interesse público, poderá revelar omissões
puramente formais, desde que não infrinja o princípio da vinculação ao instrumento convocatório;
15.2. Conforme dispõe a lei em vigor, este convite poderá ser:
a. Anulado, a qualquer tempo, por ilegalidade constatada ou provocada em qualquer fase do
processo;
b. Revogado, total ou parcialmente, por razões de interesse público decorrente de fato
superveniente, devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal medida;
c. Reduzido ou ampliado em suas quantidades, em face das necessidades da Escola Estadual e das

38
suas disponibilidades orçamentárias, observado o limite fixado no parágrafo 1º , do Art. 65, da Lei
8.666/93.
d. Adiado, por motivo justificado.
16.3. Os casos omissos neste Convite serão resolvidos pela Comissão Permanente de Licitação, à luz
da legislação pertinente.
15.4. A participação do interessado ficará condicionada à demonstração de interesse, conforme o
que preceitua o Art. 22, § 3º, da Lei 8.666/93 e suas alterações.

Município, _____________ de ______________ de ______________.


____________________________________________________
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO - CPL

Membro ____________________________________

Membro ____________________________________

39
ANEXO XII- Modelo de Contrato (Minuta)
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO
_________________________________________
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

MINUTA DE CONTRATO

TERMO DE CONTRATO DE AQUISIÇÂO DE GÁS


LIQUEFEITO DE PETRÓLEO N.º ____/20___, QUE
ENTRE SI CELEBRAM O CONSELHO DA ESCOLA
___________________________ E A EMPRESA
______________________,EM CONFORMIDADE
COM A LEI N.º 8.666/93 E SUAS ALTERAÇÕES
POSTERIORES.

O Conselho da Escola __________________________________, situado na


___________________________________, inscrito no CNPJ sob o n.º _______________, neste ato
representada por seu presidente, Sr(a). _________________________________________,
(QUALIFICAÇÃO), portador de RG n.º ____________, inscrito no CPF sob o n.º ______________,
residente e domiciliado na _______________________________________________, doravante
denominado CONTRATANTE, e a Empresa___________________________, pessoa jurídica de
direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º ______________, estabelecida na (ENDEREÇO), doravante
denominada CONTRATADA, representada neste ato pelo
Sr.____________________________________________________ (QUALIFICAÇÃO), RG n.º
__________, inscrito no CPF sob nº _____________, residente e domiciliado na (ENDEREÇO),
resolvem celebrar o presente CONTRATO DE AQUISIÇÂO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP,
decorrente do Procedimento Licitatório, na modalidade Carta Convite n.º _______, na
conformidade do disposto na Lei 8.666/93 e alterações posteriores, mediante as seguintes
cláusulas:
DO OBJETO
Cláusula Primeira. O presente contrato tem por objeto a aquisição e o fornecimento de gás
liquefeito de petróleo – GLP necessários para produção da merenda escolar, com entrega no
estabelecimento definido pela CONTRATANTE, mediante as condições estabelecidas neste
instrumento.

40
DA DESCRIÇÃO DOS GÁS, QUANTITATIVOS E PREÇO UNITÁRIO E GLOBAL.
Cláusula Segunda. A Contratada se obriga a entregar os vasilhames de gás abaixo descritos com
seus respectivos quantitativos e preços unitário e global:

Item Discriminação Unid. Marca Quant. Preço Unitário Preço


Total

VALOR GLOBAL – R$ ____________________ (_________________________)

DO PEDIDO E ENTREGA DO OBJETO


Cláusula Terceira. O pedido dos troca de vasilhames de gás será efetuado mediante solicitação por
meio da ordem de compra do CONTRATANTE à CONTRATADA e terá por base as necessidades de
aquisição daquela;
Parágrafo Primeiro. A entrega do objeto deverá ser efetuada de uma só vez pela CONTRATADA, de
acordo com o quantitativo solicitado, diretamente no estabelecimento de ensino indicado pela
CONTRATANTE, no prazo máximo de 05 (dias) dias após a formalização do pedido.
Parágrafo Segundo. A CONTRATADA obriga-se a entregar os vasilhames de gás de acordo com as
quantidades e especificações constantes da proposta e demais condições estabelecidas neste
contrato, em perfeitas condições de uso, observando-se a qualidade, confecção, dimensões,
acabamento, embalagem, conservação e prazo de validade.

DO VALOR E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO


Cláusula Quarta. O custo total do presente contrato fica limitado a R$ ____________
(________________________________________), a serem pagos de acordo com o quantitativo
entregue, mediante solicitação da CONTRATANTE;
Cláusula Quinta. O pagamento deverá ser efetuado, em moeda corrente, por meio de Transferência
Bancária, após a apresentação de fatura/Nota Fiscal, em duas (02) vias, após atesto da autoridade
competente de que o fornecimento foi efetivado a contento.
Cláusula Sexta. O pagamento será efetuado, integralmente, pela CONTRATANTE à CONTRATADA
tão somente da parte do objeto devidamente entregue, no prazo máximo de 05 (cinco) dias do
recebimento do produto pela CONTRATANTE, nas condições estabelecidas neste contrato,
suspendendo-o caso haja irregularidade fiscal da CONTRATADA, durante toda a vigência deste

41
contrato;
DO REAJUSTE
Cláusula Sétima. Fica estabelecido que o valor fixado na Cláusula Terceira do presente Termo é
irreajustável, ressalvadas as hipóteses de alteração e/ou acréscimo de serviços provocados,
unilateralmente, pela CONTRATANTE, aumentando os encargos da CONTRATADA.
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Cláusula Oitava. Os recursos para execução deste Contrato advirão do Programa de Auxílio Gás na
Escola – PROGÁS/SEECT, Decreto de nº 39.303/2019.

DA GARANTIA DOS PRODUTOS


Cláusula Nona. Como garantia, a CONTRATADA obriga-se a proceder, sem ônus para a
CONTRATANTE, a substituição do material que estiver em desacordo com o objeto licitado nos
prazos definidos neste contrato, sem que tal ação implique na liberação da responsabilidade da
CONTRATADA.
DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
Cláusula Décima Primeira. A CONTRATADA fica obrigada a cumprir fielmente o orçamento
encartado no Processo Administrativo n.º _________, que passa a fazer parte integrante do
presente Contrato.
Cláusula Décima. São Responsabilidades da CONTRATADA:
I - Entregar os vasilhames de GLP segundo a quantidade, especificação e demais condições
estabelecidas neste contrato, observando o melhor padrão de qualidade do produto licitado;
II - Responsabilizar-se pela qualidade dos produtos fornecidos e, no caso de desvio das
especificações do objeto licitado, promover a imediata correção ou troca do produto;
III - reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o
objeto do contrato quando existirem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de
material empregado;
IV - Responsabilizar-se pela entrega do material licitado no local definido pela CONTRATANTE,
arcando com todos os custos necessários ao cumprimento desse mister;
V – Arcar com encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais, resultantes da execução salarial que
possa advir durante a vigência deste Contrato.
VI - Comparecer ao juízo ou ao Sindicato dos Empregados, em caso de reclamação Trabalhista,
derivada deste contrato e assumir toda responsabilidade perante os autores e reclamantes,
excluindo a CONTRATANTE e assumindo integralmente a responsabilidade por quaisquer
pagamentos ou obrigações devidas;
VII - manter, durante toda a execução do contrato, as condições da proposta apresentada, assim
como as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

42
VIII - indenizar quaisquer danos e prejuízos causados por ação ou omissão dos seus empregados, na
execução dos serviços a seu cargo, independente de outras comunicações contratuais ou legais a
que estiver sujeita.
IX - Fazer prova do recolhimento da Taxa de Processamento da Despesa Pública (TPDP), de acordo
com o art. 3°, da Lei Estadual n° 7.947/2006, antes do pagamento que lhe for devido.
DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
Cláusula Décima Segunda. A CONTRATANTE fica obrigada a:
I - Solicitar o produto à CONTRATADA, enviando a necessária Ordem de Compra;
II - Informar à CONTRATADA, por intermédio do órgão responsável, toda e qualquer irregularidade
do material entregue, solicitando sua imediata correção ou substituição;
III - efetuar o pagamento devido à CONTRATADA, na conformidade do disposto neste instrumento.

DAS PENALIDADES E MULTAS


Cláusula Décima Terceira. O atraso ou inexecução parcial ou total deste contrato, no termo dos
artigos 86 e 87 da Lei nº 8.666/93, caracterizará o descumprimento da obrigação assumida e
permitirá a aplicação das penalidades previstas na Lei Federal nº 8.666/93 e neste instrumento,
inclusive a rescisão do contrato;
Cláusula Décima Quarta. O atraso no fornecimento do material objeto deste Contrato, causado por
eventual reprovação no controle de qualidade, acarretará à contratada a aplicação das multas e
outras penalidades previstas neste Contrato e na Lei Federal nº 8.666/93, sem prejuízo de outras
sanções administrativas, penal e cível;
Cláusula Décima Quinta. Será aplicada à Contratada:
I - Multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 0,10% (zero vírgula dez por cento) ao dia, tendo
como base de cálculo o valor da nota de empenho, por atraso na entrega do objeto adjudicado nos
prazos estabelecidos neste Contrato, podendo o montante do valor das penalidades ser
descontado dos créditos porventura devidos à Contratada; e
II - Multa de 10% (dez por cento) do valor contratado por inexecução total ou parcial do contrato.
Cláusula Décima Sexta. A reincidência de penalidades e multas, a juízo da Administração, poderá
acarretar suspensão temporária da Contratada de participar de licitação nos termos da legislação
vigente;
Cláusula Décima Sétima. Nenhum pagamento será efetuado pelo CONTRATANTE à CONTRATADA,
sem que está liquide a multa ou faça depósito do valor correspondente;
Cláusula Décima Oitava. A aplicação de quaisquer das sanções estabelecidas neste Contrato será
procedida do competente processo administrativo garantindo ao infrator a ampla defesa e o

43
contraditório.
DA RESCISÃO
Cláusula Décima Nona. A CONTRATANTE poderá rescindir o presente Contrato, independente de
interpelação judicial e de pagamento de quaisquer indenizações, se a Contratada:
I - após o prazo, se recusar a fornecer o objeto licitado, ou o forneça em desacordo com as
especificações estabelecidas na licitação e neste contrato;
II - reiteradamente houver registro de ocorrências relacionadas com a execução do contrato,
anotado pela CONTRATANTE, conforme preceituado no Art. 67 e seus parágrafos, da Lei nº
8.666/93;
III - houver decretação de falência, pedido de concordata ou instauração de insolvência civil;
IV - houver modificação da finalidade da empresa que, a juízo da Administração, prejudique a
execução do contrato;
V - houver suspensão da sua execução, por ordem escrita da Administração, por período superior a
120 (cento e vinte dias) dias, salvo em caso de calamidade Pública, grave perturbação da ordem
interna ou guerra.
VI - Infringir obrigações contratuais ou legais que tornem o presente Contrato prejudicial aos
interesses do Estado da Paraíba;
VII - Ceder ou transferir, no todo ou em parte, os serviços ora contratados, sem a prévia e expressa
autorização da CONTRATANTE;
VIII - Descumprir qualquer das Cláusulas do presente Contrato.
Parágrafo Primeiro. Alegação de caso fortuito ou força maior para efeito de isenção de
responsabilidade, em caso de inadimplência contratual, só será considerada mediante justificativa
escrita aceita pela CONTRATANTE.
Parágrafo Segundo. Poderá haver rescisão amigável do presente Contrato, por comum acordo entre
as partes ou para atender conveniência Administrativa.
DA FISCALIZAÇÃO
Cláusula Vigésima. Fica assegurado a CONTRATANTE o direito de acompanhar e fiscalizar a
execução deste contrato, designando representante desta para o fim a que se destina esta cláusula.
Parágrafo Primeiro. A CONTRATANTE poderá submeter a exame de laboratório, ou exame
específico, os produtos entregues, objetivando assegurar o melhor padrão de qualidade e a
obediência às especificações exigidas dos produtos.
DA VIGÊNCIA
Cláusula Vigésima Primeira. O prazo de vigência do presente Contrato será da data da assinatura
deste termo até 31 de dezembro do corrente ano, não sendo admitida sua prorrogação.

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DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Cláusula Vigésima Terceira. A CONTRATANTE não efetuará pagamento antecipado dos produtos
licitados, fornecidos pela CONTRATADA, total ou parcialmente, mesmo havendo recursos
disponíveis;
Cláusula Vigésima Quarta. Os objetos adjudicados poderão ser suprimidos ou acrescidos, no todo
ou em parte, durante a vigência do contrato, de acordo com a necessidade e a conveniência da
Administração, estabelecido o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do
contrato, na conformidade do disposto no Art. 65, parágrafo 1º, da Lei 8.666/93;
Cláusula Vigésima Quinta. Havendo necessidade de revisão de contrato, esta se dará nos moldes
estabelecidos pela Lei Federal nº 8.666/93;
Cláusula Vigésima Sexta. Caso a CONTRATANTE não necessite pedir todos os produtos
adjudicados até o final da vigência do Contrato, não será obrigatória a entrega da sobra pela
CONTRATADA nem do pagamento desta sobra por parte da CONTRATANTE;
Cláusula Vigésima Sétima. A nulidade da licitação originária deste contrato, nos termos do Art. 49,
da Lei Federal nº 8.666/93, acarretará a nulidade do contrato, com as consequências previstas no
Art. 59, da citada Lei Federal;
Cláusula Vigésima Oitava. A CONTRATANTE e a CONTRATADA ficam sujeitas às normas da Lei 8.666,
de 21 de junho de 1993, com suas alterações, que será a legislação aplicável à execução deste
contrato, especialmente aos casos omissos;
DO FORO
Cláusula Vigésima Nona. Fica eleito o Foro da Cidade de _________________________, para dirimir
quaisquer dúvidas que decorrerem da execução do presente instrumento, renunciando-se a
qualquer outro por mais privilegiado que seja.
E, por estarem de acordo, as partes, na presença das testemunhas abaixo, assinam o presente
Termo de Contrato, em 03 (três) vias de igual teor, para que se produzam os efeitos legais.

LOCAL E DATA
_________________________________________
Presidente do Conselho Escolar

___________________________________________
Diretor (a) da Escola

___________________________________________
Empresa Contratada
TESTEMUNHAS

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1) ________________________________________
CPF: ____________________
2) ________________________________________
CPF: ____________________

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ANEXO XIII – Modelo de Protocolo De Entrega De Convite

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO


_________________________________________
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

PROTOCOLO DE ENTREGA DO CONVITE

CONVITE Nº 001/______
LOCAL, DATA E HORA DA LICITAÇÃO
NOME DA EMPRESA:
A Comissão Permanente de Licitação da Escola Estadual do Ensino Fundamental e
Médio______________________________ convidam Vossa Senhoria para participar de Licitação,
com o objetivo de adquirir Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, destinados a produção de Alimentação
Escolar dos alunos do ensino (fundamental, médio ou EJA) desta unidade escolar.
MATERIAL DE CONSUMO: Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
Desejando participar do procedimento licitatório, deverá Vossa Senhoria seguir as
instruções, abaixo mencionadas:
1. Adquirir o EDITAL do presente CONVITE, na Comissão Permanente de Licitação, do conselho
da Escola Estadual do Ensino Fundamental e Médio_________________________________, nos
dias úteis, no horário das 8h às 17:30h.
2. Apresentar proposta que será recebida pela COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO, da
Escola Estadual _________________________________, sala da Comissão, no dia e hora acima
discriminados.
LOCAL E DATA (da entrega deste protocolo)
____________________________
Presidente da Comissão

OBS: Junto a este protocolo deverão ser enviadas cópia do EDITAL (CONVITE) mais a cópia do
CONTRATO, sem preenchimento dos campos abertos, apenas para que a empresa tome
conhecimento do teor do Edital do Convite e modelo de proposta de preço.

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ANEXO XIV - Modelo – Ata do certame licitatório

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO


_________________________________________
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

ATA

Aos ____ dias do mês de _____________ do ano de ______ (dois mil e _____________), às
_______horas, no prédio onde funciona o Conselho da Escola Estadual
______________________________________situada à rua _________________________, cidade
_________________,na sala da comissão, reuniu-se esta comissão designada pela portaria nº
________, para receber e examinar a documentação de habilitação e de proposta de preços, objeto
deste convite nº ______/20____, referente à aquisição de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP. Após
divulgação do edital, aderiram às empresas: (nome das empresas). O Sr. Presidente deu início aos
trabalhos com o recebimento dos envelopes, documentação e propostas de preços das empresas
participantes (nome das empresas). Dando início aos trabalhos, o Presidente procedeu à abertura
dos envelopes, contendo a documentação das empresas participantes. Posteriormente, foram
analisadas as documentações, as quais foram vistas e examinadas pela Comissão e pelos presentes.
Após a divulgação do resultado da fase habilitação e registrada a desistência expressa dos licitantes
de apresentarem qualquer interposição de recursos, foram abertos os envelopes das propostas de
preços dos proponentes habilitados, os quais tiveram seus conteúdos devidamente rubricados. Os
valores total e unitário constantes das propostas apresentadas, bem como o resultado desta
licitação, estão demonstrados no Quadro Comparativo de Preços – Mapa de Apuração -, fazendo
parte integrante desta Ata, independente de transcrição. Nada foi dito quanto às propostas de
preços. O Sr. Presidente mandou lavrar a ata que assino .............................................., juntamente
com a comissão e representantes das empresas.

Presidente:
Membro:
Membro:
Representantes:

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ANEXO XV - Modelo de Proposta
À Comissão Permanente de Licitação da Escola Estadual
OBJETO: Adquirir Gás Liquefeito de Petróleo – GLP, necessários para a produção de Alimentação
Escolar.

PROJETO DE VENDA

IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA DE ATENDIMENTO AO EDITAL DE CARTA CONVITE Nº ______________

I - IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR

1. Nome do Proponente 2. CNPJ

3.
4. Município/UF
Endereço

5. E-mail 6. DDD/Fone 7. CEP

8. Banco 9. Agência Corrente 10. Conta Nº da Conta

11. Nome do representante legal

12. CPF 13. Endereço

14.
15.DDD/Fone
Município/UF

II - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA DO PROGÁS/SEECT

1. Nome da Entidade 2. CNPJ 3. Município/UF

4. Endereço 5. DDD/Fone

6. Nome do representante e e-mail 7. CPF

III - RELAÇÃO DE PRODUTOS

1. Produto 2. Unidade 3. Quantidade 4.1.Unitário 4.2. Total Marca

Prazo de entrega Conforme especificado no edital

Forma de pagamento Mediante transferência bancária

Validade da Proposta 60 dias

Declaro estar de acordo com as condições estabelecidas neste projeto e que as informações acima conferem com as condições de
fornecimento.

Local e Data Assinatura do Representante Fone/E-mail:

CARIMBO

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ESTADO DA PARAÍBA

DECRETO Nº 39.303 DE 12 DE JULHO DE 2019.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no


uso da atribuição que lhe confere o art. 86, inciso IV, da Constituição Estadual,

Considerando a política de fortalecimento da gestão


democrática escolar;
Considerando que a descentralização de recursos para
o atendimento mínimo de despesas de unidades escolares não implica criar nem
expandir gastos;
Considerando a necessidade de sistematização de
critérios para transferência e prestação de contas de recursos descentralizados
para escolas da rede estadual;
Considerando, ainda, que compete ao Governador do
Estado estabelecer as regras e os procedimentos para a execução do orçamento,

DECRETA:

CAPÍTULO I

PROGÁS - PB

Art. 1ª O Auxílio gás consiste na transferência de


recursos financeiros para as escolas da rede estadual de ensino, com o objetivo
de custear as aquisições de gás de cozinha (GLP) utilizados para produção da
merenda no âmbito das escolas da rede estadual.
Art. 2º Os recursos financeiros consignados no
orçamento do Estado da Paraíba serão repassados em parcelas às Unidades
Executoras, em conformidade com o disposto neste Decreto.
§ 1º A transferência dos recursos financeiros,
objetivando a aquisição de gás, será efetivada automaticamente pela Secretaria
de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, em forma de

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auxílio, sem necessidade de convênio, ajuste, acordo, protocolo, contrato ou
plano de trabalho, mediante depósito em conta corrente específica.

§ 2º O depósito ocorrerá em conta corrente existente das


Unidades Executoras, escolhida pela Secretaria de Estado de Educação e da
Ciência e tecnologia.

§ 3º Para subsidiar o primeiro ano de funcionamento do


Programa Auxílio Gás nas Escolas da Rede Estadual da Paraíba, será
suplementado recursos no Programa Dinheiro Direto na Escola Estadual da
Paraíba – PDDE/PB, custeado com recursos do Tesouro Estadual.

§ 4º Para os anos seguintes, o valor planejado do


Programa Auxílio Gás nas Escolas da rede Estadual da Paraíba será custeado
com recursos do Tesouro Estadual, após a aprovação do orçamento para o
exercício financeiro do ano subsequente.

Art. 3º O valor do Auxílio Gás será de:

I – R$ 8,00 (oito reais) por aluno, anualmente, dividido


em até 05 (cinco) parcelas, para as escolas que funcionam em tempo parcial.
(Alterado pelo DECRETO ESTADUAL) Nº 39.336 DE 26 DE JULHO DE
2019, PUBLICADO EM 27 DE JULHO DE 2019);
II – R$ 16,00 (dezesseis reais), por aluno, anualmente,
dividido em até 05 (cinco) parcelas, para as escolas que funcionam em tempo
integral.

§ 1º O montante dos valores de cada escola poderá ser


ajustado para se adequar à realidade da respectiva escola, mediante prévia
exposição de motivos da Gerência Regional de Ensino a que esteja vinculada;

§ 2º Respeitada a previsão orçamentária, portaria do


Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia poderá estabelecer
novos valores para atender as variações de consumo e mercado.
Art. 4º É vedada a aplicação dos recursos do Auxílio
Gás em qualquer outro tipo de custeio, que não seja a aquisição de gás de
cozinha (GLP).
Art. 5º Compete às escolas, por meio de seus Conselhos:
I– executar adequadamente o recurso do Auxílio Gás,
em conformidade com a Lei nº 8666/1993;
II – prestar contas da utilização dos recursos transferidos
Auxílio Gás, junto à respectiva Gerência Regional de Educação, no prazo de até
60 (sessenta) dias, a contar da data de recebimento da parcela;

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III – recolher ao Tesouro do Estado os recursos não
utilizados dentro do prazo estabelecido para a prestação de contas;
IV – respeitar, na aplicação dos recursos, os princípios,
as regras e as normas pertinentes ao uso de recursos públicos;
V – adquirir o GLP em estabelecimentos credenciados
junto a ANP, com Certificado de Autorização de Pondo de venda GLP, vigente.
§ 1º As prestações de contas apresentadas às Gerências
Regionais de Educação e deverão ser por estas remetidas à Secretaria de Estado
da Educação e da Ciência e Tecnologia, no prazo de até 60 (sessenta) dias após
o seu recebimento.
§ 2º A não apresentação da prestação de contas parcial
ou total no prazo estipulado ou em caso de não aprovação sujeitará o Conselho
Escolar à Tomada de Contas Especial, podendo responder administrativamente,
conforme os procedimentos internos da Secretaria de Estado da Educação e da
Ciência e Tecnologia.
§ 3º Na hipótese de a prestação de contas parcial ou total
não ser apresentada no prazo estipulado ou em caso de não aprovação, sem
prejuízo da responsabilização dos agentes responsáveis, caberá à Administração
assegurar a continuidade dos repasses do Auxílio Gás, por serem necessários
para manutenção da oferta da merenda escolar.
Art. 6º Os recursos transferidos serão creditados,
mantidos e geridos em conta bancária remunerada em instituição oficial,
devendo os pagamentos serem efetuados em conta específica do fornecedor,
mediante transferência Bancária.
Art. 7º Caberá à SEECT a organização e coordenação
de treinamentos dos recursos humanos responsáveis pela execução do Auxílio
Gás, e a definição interna do setor responsável pelo gerenciamento do auxílio.
Parágrafo único. O setor responsável terá a
responsabilidade de organizar as ações de supervisão, fiscalização, orientação,
articulação técnica e coordenação do gerenciamento do auxílio, através da
equipe de técnicos designados pelos gerentes das GRE.
Art. 8º Todo recurso não executado dentro do exercício
implicará na devolução corrigida e atualizada, acompanhada de uma
justificativa e um Parecer do Conselho Escolar.
Art. 9º As prestações de contas de cada parcela devem
ser compostas pelos seguintes documentos, conforme modelos anexos a este
decreto:
I - capa, identificando o programa, o ano, o conselho
escolar, a Gerência Regional de Educação - GRE, data de
entrega na GRE, referência à modalidade de prestação de
contas, se total ou parcial, em sendo parcial a designação do
número da parcela (Anexo I);

52
II - ofício de encaminhamento, constando o valor da
parcela que está sendo prestado contas (Anexo II);
III - pesquisas de preços (Anexo III);
IV – Termo de Dispensa de Licitação (Anexo VIII)
V - consolidação de preços (Anexo IV);
VI - demonstrativo de execução receita e despesa
(Anexo V);
VII - parecer do Conselho Escolar (Anexo VI),
VIII - recibo de pagamento (Anexo VII),
IX - nota fiscal, tipo DANFE,
X - extratos da conta corrente;
XI - extratos da Aplicação Financeira;
XII - cópia da ATA de reunião do Conselho Escolar
aprovando a prestação de contas,
XIII - das empresas pesquisadas, deverão apresentar:
a) CNPJ;
b) Inscrição Estadual;
c) Alvará de licença para localização e funcionamento;
d) Certificado de Aprovação dos Bombeiros;
e) Certificado de Autorização - Ponto de revenda de
GLP, conforme resolução ANP nº 51, de 02 de dezembro de
2016.
Art. 10 Este Decreto entra em vigor na data da sua
publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA


PARAÍBA, em João Pessoa, 12 de julho de 2019, 131º da Proclamação da
República.

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