oceano Depois de vasculhar mais de meio milhão de corais de recifes, equipe identificou importantes amostras a até 2 Km da superfície Por Ligia Tuon
Publicado em: 03/10/2020 às 17h33Alterado em: 03/10/2020 às 17h39
Em alto mar, numa área que não pertence a nenhum país,
pesquisadores descobriram verdadeiras florestas de corais, tão importantes para a biodiversidade como os recifes costeiros.
O estudo publicado na revista Science foi conduzido por um grupo de
cientistas americanos, que identificou 116 recifes no fundo do oceano. Depois de vasculhar mais de meio milhão de grupos de corais de recifes, a equipe identificou importantes amostras entre 200 e 1200 metros abaixo da superfície. Alguns dos grupos de corais estão a mais de 2 quilômetros de profundidade. Brasil não assina compromisso global para reverter perda da biodiversidade O acordo foi assinado por líderes de 77 países de todas as regiões e da União Europeia. Estados Unidos, Austrália, China, Rússia e Índia também se recusaram a participar da ação. Por G1 16/10/2020 09h27
Em setembro, líderes de 77 países de todas as regiões e da União
Europeia assinaram um compromisso voluntário para reverter a perda de biodiversidade no mundo até 2030. O governo do Brasil não assinou o documento. Chamado de “Compromisso dos Líderes pela Natureza”, o documento tem por objetivo tomar medidas para conter o declínio catastrófico causado pelo homem. Entre as propostas, está o compromisso de acabar com os crimes ambientais (Veja mais abaixo). A proposta contou com a adesão de países como Nova Zelândia, França, Alemanha. Entre os vizinhos do Brasil que assinaram o acordo, estão o Peru, Bolívia e Colômbia, que compartilham áreas da Floresta Amazônica. Além do governo de Jair Bolsonaro, líderes dos Estados Unidos, Austrália, China, Rússia e Índia também se recusaram a assinar o documento. Somos a espécie mais perigosa da história': cinco gráficos sobre o impacto da atividade humana na biodiversidade Ação humana é quase inteiramente responsável pela extinção de várias espécies de mamíferos nas últimas décadas. Por BBC 12/10/2020 16h50 "Não temos tempo para esperar. A perda da biodiversidade, a perda da natureza, está em um nível sem precedentes na história da humanidade", diz Elizabeth Mrema, secretária-executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU. "Somos a espécie mais perigosa da história mundial." Os humanos estão causando a extinção de outras espécies por meio da caça, pesca predatória e derrubada de florestas. Somos quase inteiramente responsáveis pela extinção de várias espécies de mamíferos nas últimas décadas, de acordo com um estudo recente publicado na revista especializada "Science Advances". E as previsões sugerem que outras 550 espécies de mamíferos serão perdidas neste século, se continuarmos no caminho atual. Buraco 'profundo' na camada de ozônio atinge dobro do tamanho dos EUA Notícias UOL 06/10/2020 Pesquisadores do Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus, da União Europeia, anunciaram hoje que o buraco de ozônio na região da Antártica atingiu sua extensão máxima no ano. Ele aumentou para cerca de 23 milhões de quilômetros quadrados, tornando-se um dos maiores e mais profundos buracos dos últimos 15 anos. O buraco na camada de ozônio da Antártica varia de ano para ano por ser fortemente influenciado por eventos climáticos na atmosfera e ocorre anualmente entre setembro e dezembro. A abertura recorrente, entretanto, é resultado da excessiva emissão de produtos químicos destruidores da camada, como os gerados por refrigeradores de geladeiras e ar-condicionado usados durante o século 20, que seguem causando estragos. "O buraco de ozônio de 2020, enorme e do tamanho de um continente, é o que esperaríamos com base na quantidade de produtos químicos que destroem a camada de ozônio atualmente na atmosfera." Explicou Paul Newman, cientista- chefe da Divisão de Ciências da Terra na NASA, para o site Mashable. O cientista ainda ressaltou a importância do "Protocolo de Montreal", acordo assinado em 1987, entre nações que concordaram em abolir o uso de produtos químicos destrutivos à camada de ozônio. "Se não tivéssemos feito nada, as coisas teriam piorado muito", disse ele”. O bom lado da moeda, observou Newman, é que o buraco na camada de ozônio é cerca de 3 a 4 milhões de quilômetros quadrados menor do que há 20 anos. Mas apesar dos reparos ainda é um dano que "permanecerá conosco por várias décadas”