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As adequações têm formas através das quais a Administração manifesta a sua vontade
perante os particulares, nomeadamente:
Conceito Organizatório:
A Administração Autónoma tem poder de tutela, isto é, tem uma dupla vertente
nomeadamente fiscalizar a atuação do outro órgão. Assim, pode haver dois tipos de
fiscalização:
Regulamento Administrativo
O regulamente administrativo é o conjunto de normas jurídicas emanadas pela
Administração Pública no exercício da função administrativa e mediante um
procedimento próprio.
O decurso do tempo, os prazos de aquisição por usucapião vai desde os 3 aos 20 anos.
Para os bens móveis, o prazo mínimo é 3 anos e o máximo 6 anos. Para os bens
imóveis, o prazo mínimo é 10 anos e o máximo 20 anos.
Não é automático, tem de ser invocado. Isto interessa ao direito Administrativo para
responder a duas questões: Será que a Administração Pública pode usucapir bens dos
Particulares? Sim. Os Particulares podem usucapir bens da Administração Pública? A
Administração Pública tem bens de domínio público. Esses estão fora de questão mas
também tem bens dos particulares. Esses já podem usucapir.
Imemorial
Figura jurídica próxima da Usucapião mas que não titula nunca a possibilidade da
aquisição do direito de propriedade por parte de quem o invoca. Existe diferenças claras
entre a usucapião e o imemorial, a primeira diferença é que no imemorial nunca existe a
aquisição do direito de propriedade, e a segunda diferença é em termos do decurso do
tempo, isto é, o tempo para invocar o imemorial é superior ao da usucapião (para o
imemorial são necessários 30 anos). O imemorial pode ser invocado:
Funcionário Putativo
Essas ilegalidades transferem-se para a decisão final, por exemplo o A foi contratada
mas se houve ilegalidade e a decisão foi inválida então se o ato que nomeou o A for
nulo A é funcionário putativo porque o ato que o nomeou, não foi susceptivel de lhe
criar o estatuto. Como consequências disto se for suscitada e anulada a questão da
nulidade no prazo de um ano o sujeito A deixa de efetuar as funções e tem de restituir
todo o vencimento que recebeu. Mas, neste tempo ele como funcionário putativo
praticou atos, será que devem ser também anulados? Não, apesar de ir embora os atos
praticados por ele mantêm-se válidos: 1º por segurança jurídica, 2º porque seria
impossível anular todos os atos. Se a questão da nulidade for invocada passado 5 anos o
senhor A passa a ser funcionário público, se estiver de boa-fé (isto é, que desconheça da
nulidade do ato que o nomeou), ou seja, neste caso a nulidade também é sanável.
Caducidade e Prescrição
Ambas têm a ver com o decurso do prazo e do tempo sem que exista o exercício de um
direito. A diferença é que a caducidade extingue-se não só a possibilidade de exercício
de direito como o próprio direito. A prescrição extingue-se só a possibilidade de
exercício de direito.
Ato administrativo
O ato administrativo é uma estatuição autoritária, emanada por um órgão da
administração pública no uso de poderes de direito administrativo relativa a uma
situação individual e ou concreta e que visa produzir efeitos jurídicos externos positivos
ou negativos (art.120º do CPA).
Procedimento Administrativo
O procedimento administrativo encontra-se presente no artigo 1º - CPA.E trata-se de um
conjunto ordenado de atos que podem ser atos jurídicos e materiais tendentes à
emanação de um ato administrativo. O procedimento administrativo tem três fases:
1. Fase Preparatória:
Pareceres
O artigo 103º prevê duas circunstâncias diversas que podem levar à não realização de
audiência:
Há uma terceira situação que não aparece no artigo 103º/2 mas que, ainda assim se
entende possibilitar a dispensa do direito de audiência:
Inexistência
Invalidade
Irregularidade
Nulidade
Anulabilidade
Fim
Procedimento
Conteúdo
Forma
Procedimentos Disciplinares
Procedimentos Sancionatórios
Porquê? Em primeiro lugar, são os procedimentos mais gravosos para os Particulares e
nestes procedimentos significará a violação do princípio do contraditório. Assim,
acontecendo estas situações serão passiveis de integrar a alínea d), nº2 do artigo 133º do
CPA, devendo para o efeito aí ler-se violação do conteúdo essencial de um direito
fundamental Procedimental.
Não é mais que a aptidão do ato administrativo para produzir efeitos jurídicos. Assim,
ou o ato administrativo está apto para produzir efeitos ou não está. A primeira regra é: o
ato administrativo começa a produzir os seus efeitos logo que é praticado (artigo 127º/1/
1ª parte).
Revogação VS Anulação
Nesta sede a doutrina começou por adiantar como característica genérica dos atos
administrativos a Executoriedade. Significa isto que, a Administração Pública pode
executar os seus próprios atos fazendo uso inclusivamente da força (coercibilidade)
independentemente do recurso a um Tribunal. Esta ideia tem por base um chamado
privilégio de execução prévia. No entanto, hoje em dia não se aceita a existência deste
privilégio merecendo inclusivamente a expressão as seguintes críticas:
Mas, e para além disso, a Executoriedade falha enquanto caraterística genérica dos atos
administrativos porquanto existem muitos atos da administração que, das duas uma:
No entanto, e mais uma vez, esta característica não é pelas mesmas razões da anterior,
uma característica genérica dos atos administrativos.
Portanto, mais uma vez falha enquanto característica genérica dos atos administrativos.
Para que um ato administrativo seja um ato exequível é preciso que seja susceptivel de
ser executada e mais, que careça de o ser para poder produzir os seus efeitos. Assim o
ato administrativo que não esteja nessas condições será sempre não exequível e, como
tal, sempre não executivo e sempre não executório. Ou seja, os atos administrativos não
exequíveis nunca serão executivos nem executórios.
Para que um ato administrativo possa ser executivo possa ser executivo é preciso que
seja exequível e que se encontre a produzir os seus efeitos, isto é, é preciso que se
verifique a sua eficácia. Nessas circunstancias o ato administrativo poderá então fundar
diretamente uma execução judicial.
Daqui se retira que a característica inicialmente apontada pela doutrina como traduzindo
a força jurídica do ato administrativo é, hoje em dia, verdadeiramente excecional.
Estas são, em regra, fixadas por lei e podem aferir-se em função dos seguintes critérios:
competência em razão da matéria, competência em razão do território, da hierarquia, do
tempo e competência do valor.
Objeto
Estatuição
No caso do atos discricionários (têm uma grande margem de manobra, pois há várias
decisões possíveis), para além da justificação é ainda necessário que a Administração
proceda à motivação: significa isto que a Administração tem que apontar as razões que a
levaram a adotar uma determinada decisão e não uma outra qualquer que no caso
concreto também seria possível.
È composto por Pessoas Coletivas Públicas que têm de ter atribuições que são requisito
para elaborar atos administrativos. Se faltar atribuições à Pessoa Coletiva Pública da
qual emana o ato administrativo, então teremos um vicio relativo ao sujeito e que
conduz à nulidade do ato administrativo (artigo 133º, nº2, alínea b).
Assim, para que um ato administrativo preencha todos os requisitos de validade, carece
de ser praticado por um órgão com competências na respetiva matéria. A competência
dos órgãos administrativos pode aferir-se em função de vários critérios, ou seja, em
função de matéria, da hierarquia, do território e em razão do tempo. A incompetência do
órgão gera em regra a anulabilidade do ato administrativo.
Objeto
Possível: o objeto tem de ser fisicamente possível, ou seja, tem de existir e ser
susceptivel de apreensão nos termos gerais de direito e tem de ser legalmente
possível em abstrato, tem de ser susceptivel de sofrer os efeitos jurídicos de um
ato administrativo.
Determinado: ou seja, ele é presente ou determinável.
Lícito.
Estatuição
2. A determinação do conteúdo.
3. A inteligibilidade do conteúdo.
4. A licitude do conteúdo.
1. Conceito
2. Termo
3. Modo
4. Reserva
1. Justificação
2. Motivação
Já, no caso dos atos discricionários se exige a justificação mas, exige-se também a
motivação, ou seja, a administração tem ainda que dizer porque razoes tomam uma
determinada decisão e não uma outro qualquer que, no caso concreto também lhe seria
possível tomar.
Os vícios de forma conduzem, em regra, à anulabilidade. No entanto, em casos de
carência absoluta de forma legal onde se inclui a falta de fundamentação, a sanção para
o vício é o da nulidade.
2. No caso da sentença que anula o ato administrativo fala-se de sentença com efeitos
constitutivos dado que é por via da sentença que o ato administrativo cessa a produção
dos seus efeitos. Mas os efeitos desta sentença são retroativos. Fala-se ainda dos efeitos
ultra constitutivos da sentença anulatória dos atos administrativos querendo com isso
significar que:
b) A Administração Pública fica obrigada a repor a situação material que existia á data
da prática do ato administrativo anulado.
c) A Administração Pública fica obrigada ainda a repor (aquilo a que se chama situação
hipotética ou virtual) a situação material que existiria à data da anulação do ato
administrativo. Se este não estivesse entretanto a produzir efeitos – clausula
indemnizatória.
Reserva de Derrogação
A oposição de uma reserva de derrogação permite à Administração Pública no caso da
prática dos atos administrativos constitutivos de direitos para os particulares vir em
momento posterior a fazer cessar os efeitos desses mesmos atos.
Motivação
Revogação Anulação
Tem por fundamento a “inconveniência Baseia-se na invalidade do primeiro ato.
atual” dos efeitos de um ato
administrativo anterior.
Efeitos ex nume cessam a eficácia do ato Efeitos ex tume destrói efeitos do ato
anterior prospectivamente. desde a sua prática.
Incide sobre atos de eficácia duradoura Incide sobre qualquer ato administrativo –
enquanto eficazes ou atos de eficiência 139º e 140º CPA
instantânea enquanto não sejam
executados.
Pode ser determinado a todo o tempo. Tem de ser efetuada dentro do prazo da
respetiva impugnação contenciosa – 141º
ou até à resposta da entidade
administrativa demandada.