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Direito Penal

Teoria geral do crime: desistência


voluntária, arrependimento eficaz
e arrependimento posterior
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Direito Penal
Teoria geral do crime - desistência voluntária,
arrependimento eficaz e arrependimento posterior

Apresentação
Olá aluno,

Sou o Professor Thiago Pacheco. Delegado de Polícia em Minas Gerais, Professor


da ACADEPOL/MG e cursos preparatórios, Coordenados do Plano de Aprovação - Coaching e
Mentoria para Concursos Públicos.

Sumário

Iter Criminis.................................................................................................................................................. 3

Desistência voluntária e arrependimento eficaz........................................................................................... 3

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Direito Penal
Teoria geral do crime - desistência voluntária, arrependimento eficaz e arrependimento posterior

Iter Criminis

Conceito:
É o caminho percorrido ou a ser percorrido para a realização do delito.
Trata-se, portanto, do conjunto de fases que se sucedem cronologicamente no desenvolvimento
do crime.
É dividido em 04 etapas:
a. Cogitação;
b. Preparação;
c. Execução;
d. Consumação.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz

São espécies de tentativa abandonada ou qualificada (art. 15 do CP):


Ponte de Ouro
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se pro-
duza, só responde pelos atos já praticados.
Obs: Na tentativa a conduta não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

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Direito Penal
Teoria geral do crime - desistência voluntária, arrependimento eficaz e arrependimento posterior

Desistência voluntária
Na desistência voluntária, o agente, por manifestação exclusiva da própria vontade, desiste de
prosseguir na execução da conduta.
Obs: basta a voluntariedade; não se confunde com espontaneidade (não se exige espontaneidade, ou seja,
admite-se interferência externa).
Consequência: o agente só responde pelos atos até então praticados (diferentemente da tentativa
onde há redução da pena de 1 a 2/3).

Arrependimento eficaz
Ocorre quando os atos executórios já foram todos praticados, porém o agente, decidindo retro-
ceder na atividade criminosa, desenvolve novo comportamento ativo (após terminada a execução
criminosa) com o objetivo de impedir a produção do resultado (consumação).
O agente esgota os atos executórios e passa a agir de forma inversa, retrocedendo no seu
comportamento.
Obs: compatível apenas com os crimes materiais.
Obs: basta a voluntariedade; não se confunde com espontaneidade (não se exige espontaneidade, ou seja,
admite-se interferência externa).
Consequência: o agente só responde pelos atos até então praticados (diferentemente da tentativa
onde há redução da pena de 1 a 2/3).
O arrependimento ineficaz é mera circunstância atenuante de pena (o crime é consumado).

Arrependimento Posterior
É causa geral de diminuição de pena (art. 16 do CP):
Ponte de Prata
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até
o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Pressupõe a consumação do crime.
Obs: os requisitos são cumulativos.
Obs: basta a voluntariedade; não se confunde com espontaneidade (não se exige espontaneidade, ou seja,
admite-se interferência externa).
Obs: crimes violentos culposos admitem arrependimento posterior.

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