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ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA

Departamento de Desenho e Construção

PLANO CURRICULAR DO CURSO DE


ENGENHARIA CIVIL
com Habilitação em Construção e Manutenção de :

 Edifícios
 Vias de Comunicação
 Obras Hidráulicas

Maputo, Agosto de 2011


II

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA

Departamento de Desenho e Construção

PLANO CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


com Habilitação em Construção e Manutenção de :

 Edifícios
 Vias de Comunicação
 Obras Hidráulicas

Coordenação Curricular:

Profa Doutora Brígida de Oliveira Singo, Directora

Equipa de Concepção e Organização Curricular:


Eng. Roberto Samuel Macaringue, Docente Sénior
Prof. Doutor Daniel Dinis Da Costa, Director-Adjunto
Arq. Ernesto Pedro Nhiuane, Docente Sénior
dr. Amaral Massame, Docente Sénior
Arq. Pedro Augusto Samo

Colaboração:

Ordem dos Engenheiros de Moçambique


Bastionário Augusto de Sousa Fernando
Prof. A Carmo Vaz

Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane


Prof. Dr. Eng. Daniel Baloi
MSc. Eng. Jaime Palalane

Instituto Industrial de Maputo


dr. Bonifácio José Mateus
Eng. Eneas Eduardo Arone
Eng. Juscelino Augusto Macamo
Eng. Paulo Luís Aide

© UP-ESTEC-D&C/2011
III

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 1
2. VISÃO E MISSÃO DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA .................................................................................... 2
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA ................................................................................................................ 2
4. OBJECTIVOS ............................................................................................................................................... 2
4.1. OBJECTIVOS GERAIS ......................................................................................................................................... 2
4.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................... 3
5. REQUISITOS DE ACESSO ............................................................................................................................. 4
6. PERFIL PROFISSIONAL ................................................................................................................................ 4
7. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS) .................................................................................................. 5
7.1. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS .................... 5
7.2. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS DE COMUNICAÇÃO
.......................................................................................................................................................................... 6
7.3. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE OBRAS HIDRÁULICAS .. 6
8. DURAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................................. 7
9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 7
A) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ................................................................................. 7
B) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA ........................................................................... 8
C) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA.............................................................................. 10
D) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO TRANSVERSAL .................................................................... 10
10. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ...................................................................... 11
11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................... 12
12. PLANOS DE ESTUDOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ........................................................................ 14
13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ..................................................................................................................... 21
17. FORMAS DE CULMINAÇÃO ..................................................................................................................... 22
18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ........................................................................................ 22
19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EXISTENTE ................................................................... 23
20. ANÁLISE DE NECESSIDADES .................................................................................................................... 23
21. CONCLUSÕES ......................................................................................................................................... 26
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................. 27
23. PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS E TEMAS TRANSVERSAIS ................................................... 28
COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ......................................................................................................... 28
Disciplina – Métodos de estudo e Investigação científica .......................................................................... 29
Disciplina – Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa ........................................................................ 34
Disciplina - Inglês ....................................................................................................................................... 39
Disciplina – Empreendedorismo e Visão de Negócios ................................................................................ 43
TEMAS TRANSVERSAIS ................................................................................................................................. 47
Disciplina - Ética e Deontologia Profissional .............................................................................................. 48
Disciplina – Educação Estética e Artística .................................................................................................. 53
Disciplina – Educação para a Paz ............................................................................................................... 56
Disciplina – Antropologia Cultural de Moçambique .................................................................................. 59
COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA .................................................................................................. 68
Disciplina – Análise Matemática I .............................................................................................................. 69
IV

Disciplina – Desenho Técnico ..................................................................................................................... 72


Disciplina – Física I ..................................................................................................................................... 77
Disciplina – Informática Básica .................................................................................................................. 81
Disciplina – Álgebra Linear e Geometria Analítica ..................................................................................... 84
Disciplina – Análise Matemática II................................................................................................................ 87
Disciplina – Física II ...................................................................................................................................... 90
Disciplina – Geometria Descritiva .............................................................................................................. 93
Disciplina – Higiene e Segurança no Trabalho ......................................................................................... 100
Disciplina - Cartografia e Topografia ....................................................................................................... 104
Disciplina - Desenho de Arquitectura e Construção ................................................................................. 107
Disciplina – Electrotecnia Geral ............................................................................................................... 111
Disciplina - Mecânica de Construções ...................................................................................................... 114
Disciplina – Mecânica de Solos I............................................................................................................... 118
Disciplina - Probabilidades e Métodos Estatísticos .................................................................................. 121
Disciplina – Química Geral ......................................................................................................................... 125
Disciplina – Análise e Métodos Numéricos Aplicados .............................................................................. 128
Disciplina - Desenho Assistido por Computador....................................................................................... 131
Disciplina – Hidráulica Geral I .................................................................................................................. 135
Disciplina - Materiais de Construção ......................................................................................................... 138
Disciplina - Mecânica de Solos II ................................................................................................................ 141
Disciplina - Resistência de Materiais .......................................................................................................... 144
Disciplina - Hidráulica Geral II .................................................................................................................. 147
Disciplina – Hidrologia Geral........................................................................................................................ 150
Disciplina - Planeamento Urbano .............................................................................................................. 153
Disciplina - Processos e Tecnologias da Construção .................................................................................. 157
Disciplina - Redes e Infra-estruturas Urbanas .......................................................................................... 160
Disciplina – Teoria de Estruturas .................................................................................................................. 163
Disciplina - Análise de Impactos Ambientais............................................................................................ 166
Disciplina - Betão I ...................................................................................................................................... 169
Disciplina – Economia da Construção ........................................................................................................... 173
Disciplina - Planeamento e Ordenamento Territorial .............................................................................. 176
Disciplina – Organização de Obras .......................................................................................................... 180
Disciplina – Betão II .................................................................................................................................. 183
Disciplina - Edificações ................................................................................................................................ 186
Disciplina - Estruturas Metálicas e de Madeira ....................................................................................... 189
Disciplina – Gestão da Qualidade na Construção .................................................................................... 192
Disciplina – Instalações em Edifícios I ...................................................................................................... 195
Disciplina - Instalações em Edifícios II ...................................................................................................... 198
Disciplina – Patologias em Edifícios ......................................................................................................... 201
Disciplina –Projectos em Edifícios ............................................................................................................ 204
Disciplina – Reabilitação de Estruturas e Materiais ........................................................................................ 208
Disciplina - Técnicas de Construção Não Convencional ........................................................................... 211
Disciplina – Vias Férreas........................................................................................................................... 214
Disciplina – Vias Rodoviárias I .................................................................................................................. 217
Disciplina – Drenagem Viária ................................................................................................................... 220
Disciplina – Engenharia de Tráfego ......................................................................................................... 223
Disciplina – Pontes ................................................................................................................................... 226
Disciplina – Projecto Viário ...................................................................................................................... 229
Disciplina – Vias Rodoviárias II ................................................................................................................. 232
Disciplina – Engenharia de Recursos Hídricos .......................................................................................... 235
Disciplina - Hidrogeologia ........................................................................................................................ 238
Disciplina - Hidrometria ........................................................................................................................... 241
Disciplina - Hidroquímica ......................................................................................................................... 244
Disciplina – Gestão de Recursos Hídricos ................................................................................................. 247
Disciplina – Hidráulica Urbana ................................................................................................................. 250
Disciplina – Irrigação e Drenagem .............................................................................................................. 253
Disciplina – Obras Fluviais e Marítimas ................................................................................................... 256
Disciplina - Projecto em Construções Hidráulicas .................................................................................... 259
V

COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA (CFP) ........................................................................................... 262


Disciplina - Práticas de Carpintaria e de Estaleiros .................................................................................. 263
Disciplina - Práticas de Campo e de Laboratório ..................................................................................... 266
Disciplina - Práticas de Campo e de Estaleiro .......................................................................................... 269
Disciplina – Práticas de Estaleiro e Obras de edifícios ............................................................................. 272
Disciplina – Práticas de Estaleiro e Obras de vias ................................................................................. 276
Disciplina – Práticas de Campo, Laboratórios e Obras ............................................................................ 279
VI

Lista de sigla e abreviaturas

AC – Área Científica
CF – Componente de Formação
CFEd – Componente de Formação Educacional
CFEs – Componente de Formação Específica
CFG – Componente de Formação Geral
CFP – Componente de Formação Prática
CFT – Componente de Formação Transversal
Cr – Número de Créditos
EB – Ensino Básico
ESG – Ensino Secundário Geral
ESTEC – Escola Superior Técnica
ETP – Ensino Técnico-Profissional
FCLCA – Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes
FCNM – Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
HCS – Horas de Contacto Semanais
HCT – Horas de Contacto Totais
IIM – Instituto Industrial de Maputo
ISDB – Instituto Superior Dom Bosco
LEC – Licenciatura em Engenharia Civil
LEM – Laboratório de Engenharia de Moçambique
LP – Linha de Pesquisa
MINED – Ministério da Educação
SNE – Sistema Nacional de Educação
UP – Universidade Pedagógica
VII

Lista de Tabelas

TABELA 1: RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ....................................................................... 8


TABELA 2: RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA ................................................................ 9
TABELA 3: RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA ................................................................. 10
TABELA 4: RELAÇÃO DOS TEMAS TRANSVERSAIS PARA SEMINÁRIOS .................................................................................... 11
TABELA 5: CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – HABILITAÇÃO: EDIFÍCIOS/VIAS DE COMUNICAÇÃO ................................................... 12
TABELA 6: CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – HABILITAÇÕES: OBRAS HIDRÁULICAS .................................................................. 13
TABELA 7: 1ºANO - TRONCO COMUM (MAJOR) ............................................................................................................ 14
TABELA 8: 2ºANO - TRONCO COMUM (MAJOR) ............................................................................................................ 15
TABELA 9: 3ºANO - TRONCO COMUM (MAJOR) ............................................................................................................ 16
TABELA 10: 4º ANO - TRONCO DE ESPECIALIZAÇÃO (MINOR) - EDIFÍCIOS ............................................................................ 17
TABELA 11: 4º ANO - TRONCO DE ESPECIALIZAÇÃO (MINOR) - VIAS DE COMUNICAÇÃO ......................................................... 18
TABELA 12: 4º ANO - TRONCO DE ESPECIALIZAÇÃO (MINOR) - OBRAS HIDRÁULICAS ............................................................. 19
TABELA 13: TRONCO DE ESPECIALIZAÇÃO MINOR (TODAS AS HABILITAÇÕES) ........................................................................ 20
TABELA 14: PLANO DE PRECEDÊNCIAS .......................................................................................................................... 21
TABELA 15: QUALIFICAÇÃO E DISCIPLINAS DE LECCIONAÇÃO ............................................................................................. 23
TABELA 16: PLANO DE NECESSIDADES EM PESSOAL DOCENTE DA ESTEC ............................................................................. 24
TABELA 17: CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO PARA O CURSO ......................................................................................... 25
1

1. INTRODUÇÃO

Moçambique, na fase actual, enfrenta importantes desafios no que diz respeito à


disponibilização de quadros em quantidades e qualidade necessárias para o mercado do
trabalho. Este facto constitui um sério entrave ao desenvolvimento do país como tal e no
quadro do balanço geoestratégico regional da SADC no qual os moçambicanos devem ser a
quota-parte. Apesar dessas vicissitudes, o país regista nos últimos anos um crescimento
socioeconómico assinalável. Assim sendo, a Universidade Pedagógica tem implementado
políticas e estratégias para uma educação superior de qualidade na senda desse progresso
com vista, e sobretudo, a reduzir os níveis de pobreza e da falta de trabalho que graça o dia-
a-dia do cidadão. Tais esforços da UP assentam, entre outros, na expansão da oferta e
provisão de cursos técnicos no ensino superior, com o objectivo de massificar as
oportunidades de acesso em harmonia com as leis do Ensino Superior do País e de acordo
com as necessidades crescentes do mercado do trabalho e da sociedade.

Neste quadro, a Licenciatura em Engenharia Civil, com habilitações em Construção de


Edifícios/Vias de Comunicação/Hidráulica na ESTEC ganha corpo a fim de contribuir para
uma formação integral dos formandos, conferindo-lhes conhecimentos de utilidade prática.
Com a introdução do presente curso a ESTEC pretende ainda que o formando desempenhe
um papel mais actuante na materialização do programa de construção acelerada de infra-
estruturas junto das comunidades. Neste curso, os futuros engenheiros deverão ainda libertar
as suas iniciativas criadoras e de inovação nos domínios de planificação, execução e
manutenção de infra-estruturas.

No âmbito da promoção do auto-emprego, a ESTEC íntegra neste curriculum, não só, os


conteúdos sobre o Empreendedorismo e desenvolvimento de negócios, como também,
habilidades voltadas ao auto-sustento do graduado.
O curso, por conseguinte, encerra características que se fundam na sua natureza
profissionalizante e auto-geradora de postos de trabalho para cada vez maior número de
moçambicanos.
2

2. VISÃO E MISSÃO DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA

A visão da Universidade Pedagógica alicerça-se na Política Nacional do Ensino Superior


do Governo de Moçambique cujo desiderato se consubstancia numa educação superior
massificada e de qualidade sob o lema do combate à pobreza erradicação do analfabetismo,
da geração do auto-emprego e no desenvolvimento da nação moçambicana.
Outrossim, a UP materializa a sua missão plasmada nos artigos 1, 2, da Lei Nº 6/92 de 6 de
Maio1 no que tange à:
Democracia e respeito pelos direitos humanos;
Igualdade e não discriminação;
Valorização das ideias da pátria, ciência e humanidade;
Liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica;
Participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do
país, da região e do mundo.

O objectivo fundamental da Universidade Pedagógica, para além de ser o de formar quadros


da educação, é também de contribuir para a formação de técnicos de diversas áreas,
incluindo a Engenharia Civil. Pretende-se que o engenheiro civil possua alto nível de
competência e qualidade científica, técnica, e profissional de engenharia e que seja capaz de
exercer uma cidadania activa e responsável, na defesa da dignidade e respeito pelos direitos
humanos, na promoção do bem-estar de todos, sem discriminação e na construção de uma
sociedade mais livre, justa e democrática.

3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
A licenciatura designa-se: Licenciatura em ENGENHARIA CIVIL com Habilitações em
Construção e Manutenção de:
EDIFÍCIOS.
VIAS DE COMUNICAÇÃO.
OBRAS HIDRÁULICAS.

4. OBJECTIVOS

4.1. Objectivos gerais


O curso de Licenciatura em Engenharia Civil com Habilitações Construção e Manutenção
de: Edifícios/Vias de Comunicação/Obras Hidráulicas visa a formação especializada em

1
Estatutos da UP aprovados em 25 de Abril de 1995
3

Engenharia Civil de nível superior, para responder às necessidades profissionais de


engenheiro civil, detendo capacidades para assumir a direcção responsável na resolução
conceptualizada dos problemas de engenharia. Assim sendo, o graduado em Engenharia
Civil deve possuir competências, habilidades e atitudes nos seguintes domínios do saber:
Construção e Manutenção de: Edifícios, Vias de Comunicação e Obras Hidráulicas.

4.2. Objectivos específicos


Para a prossecução do objectivo último da especialização em engenharia civil, os
conhecimentos, habilidades e atitudes pelo graduado devem assegurar que seja capaz de:

Aprofundar os conhecimentos nas áreas científicas básicas da Engenharia Civil, em


estreita ligação com as ciências naturais inerentes, que ajudem na compreensão
profunda das matérias científicas básicas avançadas e de especialização de
Engenharia Civil;

Desenvolver a aprendizagem de métodos para resolução de problemas complexos e


diversificados, no sentido de preparar os futuros licenciados para abordarem com
facilidade as situações reais da profissão, que, na maioria dos casos, necessitam de
soluções específicas, originais.

Desenvolver competências de comunicação escrita, gráfica e oral, de modo a permitir


uma exposição clara e sem ambiguidades de conhecimentos e raciocínios quer a
especialistas quer a não especialistas;

Desenvolver competências de análise crítica de resultados e soluções técnicas que


permitam avaliar a aplicação de metodologias e a substituição destas por outras;

Desenvolver competências que permitam uma actuação objectiva, a fim de separar a


informação relevante dos aspectos menos relevantes para a resolução de um
determinado problema;

Desenvolver competências de pesquisa e estudo, de análise e de interpretação crítica


de informação que permitam mais tarde continuar a aprendizagem ao longo da vida,
de modo autónomo, criativo e inovador;

Desenvolver uma consciência sobre o papel do engenheiro civil na sociedade, para


garantir uma postura profissional de acordo com os padrões sociais, éticos e morais
adequados à actividade do engenheiro civil;

Desenvolver o gosto pelo conhecimento científico e capacidade empreendedora,

Desenvolver competências tecnológicas e científicas que permitam a integração na


actividade liberal e empresarial, nos quadros de empresas do ramo de estudos,
projectos, consultoria e construção, nos quadros de departamentos técnicos de
4

municípios, nas escolas de educação profissional e vocacional, institutos,


unidades/laboratórios de pesquisa e serviços especiais.

Os objectivos específicos anteriormente apresentados estão de acordo com os “descritores”


de Sistema Nacional de Qualificações e vão de encontro aos que são preconizados nos
planos de estudo das mais reputadas escolas de engenharia, em Moçambique e no
estrangeiro. Assim, pensa-se que os objectivos definidos permitirão aos futuros licenciados
exercerem na plenitude, e com as capacidades necessárias, a profissão de engenheiro civil tal
como é definida pela Ordem dos Engenheiros de Moçambique e pelas escolas de
referência no plano nacional, regional e internacional.

5. REQUISITOS DE ACESSO
O ingresso ao curso de Licenciatura em Engenharia Civil tem seu comando na Lei do
Ensino Superior e Tecnologias e inerentes disposições legais do Governo de
Moçambique e da UP. O curso de Licenciatura em Engenharia Civil tem apenas um nível
que é de licenciatura (graduação), podendo futuramente oferecer-se o mestrado,
doutoramento e pós-doutoramento (pós-graduação).

Para o ingresso ao curso de Licenciatura em Engenharia Civil, os candidatos devem


satisfazer as seguintes condições:
Tenham concluído a 12ª Classe do SNE ou Equivalente.
Tenham-se inscrito e obtido a aprovação nos Exame de Admissão ao curso nas
disciplinas de Matemática e Física.

6. PERFIL PROFISSIONAL
O curso de Licenciatura em Engenharia Civil confere aos estudantes uma formação teórica-
de-base e conhecimentos práticos que lhes permite, conhecer e dominar as áreas científicas
que se relacionam com Engenharia Civil com Habilitações em Construção e Manutenção de
Edifícios/Vias de Comunicação/Obras Hidráulicas e aplicar os saberes nos diferentes campos
de construção e manutenção de infra-estruturas, ancorados em quatro vertentes: saber, saber
estar/ser, saber fazer e saber conviver com os outros.

O graduado em engenharia civil deve também focalizar a sua atenção na articulação entre
experiência profissional e pesquisa em instituições de ensino e de consultoria em
engenharias.
5

O engenheiro civil, mais especificamente, as principais tarefas ocupacionais são:


Concepção e elaboração de projectos de construção civil
Planificação, administração e gestão de obras
Estudo e avaliação de impactos ambientais
Execução e manutenção de obras
Fiscalização de obras
Desenvolvimento de iniciativas empreendedoras geradoras do auto-emprego.

Os sectores de trabalho do licenciado em engenharia civil são:

Instituições públicas ou privadas ou ainda cooperativas, que se dediquem a


construção de obras públicas ou actividades relacionadas.
Gabinetes de estudos e projectos de construção civil;
Empresas de empreitadas de construção civil e obras públicas.
Consultorias em engenharia civil
Instituições de pesquisa/formação
Exposições e exibições científicas teóricas e práticas

7. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS)

O/a Licenciado/a em Engenharia Civil na sua área de especialidade vai:

7.1. Perfil do graduado com Habilitação em Construção e Manutenção de Edifícios


O graduado deve especificamente (saber-conhecer e saber-fazer) ser capaz de:
Ter conhecimentos sobre os equipamentos para a construção e manutenção de
edifícios
Ter conhecimentos sobre materiais, suas dosagens, aplicação e conservação.
Fazer os levantamentos topográficos
Realizar o planeamento completo duma obra
Fazer os cálculos de betão armado
Construir com materiais não convencionais
Definir um plano de manutenção e reabilitação de edifícios
Desenhar e interpretar projectos estruturais, plantas topográficas, instalações
hidráulicas e eléctricas
6

Implantar estaleiros no local das obras.

O graduado deve ainda ter domínio (saber-ser e estar) sobre:


Trabalhar em equipe
Respeitar os valores, culturas e individualidades
Interagir com indivíduos, colectividades e população
Considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais.

7.2. Perfil do graduado com Habilitação em Construção e Manutenção de


Vias de Comunicação
O graduado deve especificamente (saber-conhecer e saber-fazer) ser capaz de:
Ter conhecimentos sobre os equipamentos para terraplanagens, construção de
estradas pistas e pontes
Ter conhecimentos sobre materiais, suas dosagens, aplicação e conservação.
Fazer levantamentos topográficos
Conduzir projectos viários
Fazer cálculos de betão armado
Desenvolver um plano de manutenção e reabilitação de redes viárias
Desenhar interpretar projectos estruturais de viadutos e pontes
Fazer a implantação de estaleiros.

O graduado deve ter domínio (saber-ser e estar) sobre:


Trabalhar em equipe
Respeitar os valores, culturas e individualidades
Interagir com indivíduos, colectividades e população
Considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais.

7.3. Perfil do graduado com Habilitação em construção e Manutenção de


Obras Hidráulicas

O graduado deve especialmente (saber-conhecer e saber-fazer) ser capaz:


Ter domínio sobre os equipamentos para a construção e manutenção de obras
hidráulicas e hidrotécnicas
Ter conhecimentos sobre os materiais, suas dosagens, aplicação e conservação.
Fazer os levantamentos topográficos
7

Realizar projectos de obras hidráulicas e hidrotécnicas


Fazer cálculos hidrológicos e hidráulicos
Definir um plano de manutenção e reabilitação de obras hidráulicas e hidrotécnicas
Desenhar e interpretar projectos de barragens e seus órgãos
Implantar estaleiros.

O graduado deve ter domínio (saber –ser e estar) sobre:


Trabalhar em equipe
Respeitar os valores, culturas e individualidades
Interagir com indivíduos, colectividades e população
Considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais.

8. DURAÇÃO DO CURSO
A Licenciatura em Engenharia Civil com Habilitações em Construção e Manutenção de
Edifícios/Vias de Comunicação/Obras Hidráulicas/ tem a duração de 4,5 anos (9 semestres),
correspondentes a 665 (266-Bolonha) créditos.

9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO


A organização curricular segue um sistema integrado em que são privilegiados três
componentes principais de formação seguintes:
a) Componente de Formação Geral (CFG)
b) Componente de Formação Específica (CFEs)
c) Componente de Formação Prática (CFP)
d) Componente de Formação Transversal (CFT).
A integração das três componentes pretende alcançar os principais objectivos da formação e
educação de profissionais.

a) Objectivos da Componente de Formação Geral


A componente de formação geral permitirá:
1) Proporcionar aos estudantes uma formação e uma educação para o exercício de uma
cidadania activa e responsável que desenvolverá atitudes e valores fundamentais para
o convívio social;
2) Desenvolver no graduado a consciência da existência de interdependência entre a
evolução científica e as transformações sociais, económicas, históricas e culturais; e
8

3) Garantir que o graduado aprenda e use técnicas de expressão escrita e oral e saiba
utilizar instrumentos e técnicas para a elaboração de um trabalho científico.
As disciplinas que farão parte da componente de formação geral (CFG) estão apresentadas
na tabela 1.
Tabela 1: Relação das disciplinas da Componente de formação geral

Nº Disciplina Código Nível


1 Métodos de Estudo e Investigação Científica
2 Técnica de Expressão em Língua Portuguesa I ANO
3 Inglês
4 Empreendedorismo e Visão de Negócios III ANO

b) Objectivos da Componente de formação específica


A componente de formação específica (CFEs) será constituída por disciplinas com
conhecimentos mais específicos, ou seja, mais especializados sobre certas áreas do saber
científico. Nesta componente de formação, o ensino e a aprendizagem estarão orientados
para a aquisição de conhecimentos sólidos em áreas científicas ligadas à Engenharia Civil
(Tabela 2).
9

Tabela 2: Relação das disciplinas da Componente de Formação Específica


Nº Disciplina Código Nível
1. Desenho Técnico
2. Geometria Descritiva
3. Análise Matemática I
4. Álgebra Linear e Geometria Analítica
5. Análise Matemática II I ANO
6. Física I
7. Física II
8. Informática Básica
9. Higiene e Segurança no Trabalho
10. Cartografia e Topografia
11. Desenho de Arquitectura e Construção
12. Mecânica de Construções
13. Mecânica de Solos I
14. Desenho Assistido por Computador (CAD)
15. Hidráulica Geral I
16. Materiais de Construção II ANO
17. Mecânica de Solos II
18. Electrotecnia Geral
19. Probabilidades e Métodos Estatísticos
20. Química Geral
21. Análise e Métodos Numéricos Aplicados
22. Resistência dos Materiais
23. Hidráulica Geral II
24. Hidrologia Geral
25. Planeamento Urbano
26. Processos e Tecnologias de Construção
27. Redes e Infra-estruturas Urbanas
28. Teoria das Estruturas III ANO
29. Análise de Impactos Ambientais
30. Betão I
31. Economia da Construção
32. Planeamento e Ordenamento Territorial
33. Organização de Obras
34. Betão II
35. Edificações
36. Estruturas Metálicas e de Madeira
37. Gestão da Qualidade na Construção
IV ANO
38. Instalações em Edifícios I
(Edifícios)
39. Instalações em Edifícios II
40. Patologias em Edifícios
41. Reabilitação de Estruturas e Materiais
42. Técnica de Construção Não Convencional
43. Betão II
44. Estruturas Metálicas e de Madeira
45. Gestão da Qualidade na Construção
46. Vias Férreas
IV ANO
47. Vias Rodoviárias I
(Vias de Comunicação)
48. Drenagem Viária
49. Engenharia de Tráfego
50. Pontes
51. Vias Rodoviárias II
52. Betão II
53. Engenharia de Recursos Hídricos
54. Gestão da Qualidade na Construção
55. Hidrogeologia
56. Hidrometria IV ANO
57. Hidroquímica (Obras Hidráulicas)
58. Gestão de Recursos Hídricos
59. Hidráulica Urbana
60. Irrigação e Drenagem
61. Obras Fluviais e Marítimas
62. Monografia/Projecto (Todas as habilitações)
10

c) Objectivos da Componente de formação prática


A componente de formação prática (CFP) é composta de disciplinas para o desenvolvimento
de habilidades profissionais nas três habilitações do curso. Nesta componente de formação,
pretende que o estudante desenvolva hábitos e rotinas própria da sua futura profissão,
familiarizando-se com os processo de produção e gestão do local de trabalho. Assim sendo
estão previstas quatro práticas, sendo uma em cada ano e um estágio profissional com
acompanhamento (Tabela 3).

Tabela 3: Relação das disciplinas da Componente de Formação Prática


Nº Disciplina Código Nível
1. Práticas de Carpintaria e de Estaleiro I ANO
2. Práticas de Campo e de Laboratório II ANO
3. Práticas de Campo e de Estaleiro III ANO
4. Práticas de Estaleiro e Obras de Edifícios IV ANO (Edifícios)
5. Práticas de Estaleiro e de Obras de Vias IV ANO (Vias de Comunicação)
6. Práticas de Campo, Laboratório e Obras IV ANO (Obras Hidráulicas)
7. Estágio Profissional Supervisionado (Todas as habilitações)

O estágio profissional supervisionado será objecto de um regulamento específico.

d) Objectivos da Componente de formação transversal


Pretende-se que a formação e educação de engenheiros civis incorporem uma componente de
formação transversal (CFT) que permita que o estudante desenvolva capacidades gerais.
Ademais, a CFT visa contribuir para a promoção da cidadania em múltiplas esferas e
participação nas questões que preocupam a sociedade e as comunidades locais onde está/virá
a intervir.

Neste âmbito, os temas geradores transversais identificados devem ser flexíveis,


seleccionados e priorizados de acordo com o contexto da UP e regional das suas Delegações
e tendo sempre em consideração os interesses socioculturais dos estudantes e dos docentes.
Os temas geradores transversais devem ser entendidos como uma proposta aberta que
permite a inclusão de outros temas, tais como, os que se ilustram na tabela 4 a seguir.
11

Tabela 4: Relação dos Temas Transversais para seminários


Nº Tema Código Nível
1 Ética e Deontologia Profissional I ANO
2 Educação Estética e Artística II ANO
3 Educação para a Paz III ANO
4 Antropologia Cultural de Moçambique IV ANO

10. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)


A Licenciatura em Engenharia Civil com Habilitações em Construção e Manutenção de:
Edifícios (LECE) /Vias de comunicação (LECVC)/Obras Hidráulicas (LECOH) tal como os
demais cursos da UP, organiza-se segundo o sistema major (área maior) e minor (área
menor). A área major é a principal do curso e corresponde a 180 créditos. A área minor em,
Edifícios com 86 créditos, Vias de Comunicação com 86 e Obras Hidráulicas, 86 que
perfazem 266 créditos (se adicionados o major a cada minor).

Saliente-se que a Componente de Formação Geral (CFG) compreende 12%, correspondentes


a 17 créditos, enquanto a Componente de Formação Específica é de 79% (227 créditos) e,
por sua vez, a Componente de Formação Prática (CFP) situa-se em 9%, equivalentes a 22
créditos (vide adiante, Tabela 5 e 6, a Matriz Curricular), perfazendo 266 créditos.

O estudante ingressa no curso de LEC e frequenta o Major nos primeiros 3 anos,


encontrando o minor no 4º e 5º Anos.
12

11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Tabela 5: Curso de engenharia civil – habilitação: edifícios/vias de comunicação


Componente
de Formação
(CF) Componente de Formação Geral Componente de Formação Específica Componente de Formação Prática Total
% das CF 12,3% 78,9% 8,8% 100%
Créditos das
CF 17 227 22 266
Componente
das
disciplinas
(CD) Nuclear Complementar Nuclear Complementar Nuclear Complementar Nuclear Complementar Total
% das CD 3,5% 8,8% 73,7% 5,3% 8,8% 0,0% 86,0% 14,0% 100%
Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº
Créditos Disciplinas Créditos Nº Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas

1º 9 2 1 1 41 9 5 1 4 1 0 0 54 12 6 2 60 14
2º 0 0 1 1 47 11 8 2 4 1 0 0 51 12 9 3 60 15
3º 0 0 5 2 51 11 0 0 4 1 0 0 55 12 5 2 60 14
Subtotal
(Major) 9 2 7 4 139 31 13 3 12 3 0 0 160 36 20 7 180 43
4º 0 0 1 1 55 10 0 0 4 1 0 0 59 11 1 1 60 12
5o 0 0 0 0 20 1 0 0 6 1 0 0 26 2 0 0 26 2
Subtotal
(Minor) 0 0 1 1 75 11 0 0 10 2 0 0 85 13 1 1 86 14
Total 9 2 8 5 214 42 13 3 22 5 0 0 245 49 21 8 266 57
13

Tabela 6: Curso de Engenharia Civil – Habilitações: Obras Hidráulicas


Componente
de Formação
(CF) Componente de Formação Geral Componente de Formação Específica Componente de Formação Prática Total
% das CF 12,1% 79,3% 8,6% 100%
Créditos das
CF 17 227 22 266
Componente
das
disciplinas
(CD) Nuclear Complementar Nuclear Complementar Nuclear Complementar Nuclear Complementar Total
% das CD 3,4% 8,6% 69,0% 10,3% 8,6% 0,0% 81,0% 19,0% 100%
Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº
Créditos Disciplinas Créditos Nº Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas Créditos Disciplinas

1º 9 2 1 1 41 9 5 1 4 1 0 0 54 12 6 2 60 14
2º 0 0 1 1 47 11 8 2 4 1 0 0 51 12 9 3 60 15
3º 0 0 5 2 51 11 0 0 4 1 0 0 55 12 5 2 60 14
Subtotal
(Major) 9 2 7 4 139 31 13 3 12 3 0 0 160 36 20 7 180 43
4º 0 0 1 1 44 8 11 3 4 1 0 0 48 9 12 4 60 13
5o 0 0 0 0 20 1 0 0 6 1 0 0 26 2 0 0 26 2
Subtotal
(Minor) 0 0 1 1 64 9 11 3 10 2 0 0 74 11 12 4 86 15
Total 9 2 8 5 203 40 24 6 22 5 0 0 234 47 32 11 266 58
14

12. PLANOS DE ESTUDOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


Tabela 7: 1ºAno - Tronco Comum (Major)
Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da Componente
Disciplina Área Científica Semanais Semestral
Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Análise Matemática I CFEs Matemática X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


Desenho Técnico CFEs Desenho X 5 2,6 2,4 4 3,8 64 61 125
1º SEMESTRE

Física I CFEs Física X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


Informática Básica CFEs Informática X 5 2,6 2,4 4 3,8 64 61 125
Métodos de Estudo e Investigação
CFG Metodologia X 5 2,6 2,4 4 3,8 64 61 125
Científica
Técnica de Expressão em Língua
CFG Línguas X 4 1,9 2,1 3 3,3 48 52 100
Portuguesa
Ética e Deontologia Profissional CFG Transversal X 1 0,6 0,4 1 0,6 16 9 25
TOTAL 1º SEMESTRE 30 16,6 13,4 26 20,9 416 334 750
Álgebra Linear e Geometria Analítica CFEs Matemática X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Análise Matemática II CFEs Matemática X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Física II CFEs Física X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
2º SEMESTRE

Geometria Descritiva CFEs Desenho X 5 2,6 2,4 4 3,8 64 61 125


Higiene e Segurança no Trabalho CFEs Saúde X 4 1,9 2,1 3 3,3 48 52 100
Inglês CFEs Línguas X 4 1,9 2,1 3 3,3 48 52 100
Práticas de Carpintaria e de Estaleiro CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 17,9 12,1 28 18,9 448 302 750
TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 35 25 54 40 864 636 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
15

Tabela 8: 2ºAno - Tronco Comum (Major)


Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da Componente
Disciplina Área Científica Semanais Semestral
Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Cartografia e Topografia CFEs Geografia X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100


Desenho de Arquitectura e
CFEs Arquitectura X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Construção
3º SEMESTRE

Electrotecnia Geral CFEs Electricidade X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100


Mecânica de Construções CFEs Mecânica X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Mecânica de Solos I CFEs Mecânica X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Probabilidades e Métodos
CFEs Matemática X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Estatísticos
Química Geral CFEs Química X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Educação Estética e Artística CFG Transversal X 1 0,6 0,4 1 0,6 16 9 25
TOTAL 1º SEMESTRE 30 19 11 30 16,9 480 270 750
Análise e Métodos Numéricos
CFEs Matemática X 3 1,9 1,1 3 1,7 48 27 75
Aplicados
Desenho Assistido por Computador
CFEs Computação X 5 2,6 2,4 4 3,8 64 61 125
(CAD)
4º SEMESTRE

Hidráulica Geral I CFEs Hidráulica X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


Materiais de Construção CFEs Materiais X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Mecânica de Solos II CFEs Mecânica X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Práticas de Campo e de Laboratório CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
Resistência dos Materiais CFEs Materiais X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 19 11 30 16,9 480 270 750
TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 38 22 60 34 960 540 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
16

Tabela 9: 3ºAno - Tronco Comum (Major)


Componente Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da de Formação
Disciplina Área Científica Semanais Semestral
Disciplina Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Hidráulica Geral II CFEs Hidráulica X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


5º SEMESTRE

Hidrologia Geral CFEs Hidrologia X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


Planeamento Urbano CFEs Planeamento X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Processos e Tecnologias de
CFEs Tecnologias X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Construção
Redes e Infra-estruturas Urbanas CFEs Tecnologias X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Teoria das Estruturas CFEs Estruturas X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Educação para a Paz CFG Transversal X 1 0,6 0,4 1 0,6 16 9 25
TOTAL 1º SEMESTRE 30 19 11 30 16,9 480 270 750
Análise de Impactos Ambientais CFEs Ecologia X 4 1,9 2,1 3 3,3 48 52 100
Betão I CFEs Estruturas X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Economia da Construção CFEs Economia X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
6º SEMESTRE

Empreendedorismo e Visão de
CFG Negócios X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Negócios
Planeamento e Ordenamento
CFEs Planeamento X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Territorial
Organização de Obras CFEs Planificação X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Práticas de Campo e de Estaleiro CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 19 11 30 16,9 480 270 750
TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 38 22 60 34 960 540 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
17

Tabela 10: 4º Ano - Tronco de Especialização (minor) - Edifícios


Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da Componente Área Científica
Disciplina Semanais Semestral
Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Betao II CFEs Estruturas X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


7º SEMESTRE

Edificações CFEs Construção X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


Estruturas Metálicas e de Madeira CFEs Estruturas X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Gestão da Qualidade na Construção CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Instalações em Edifícios I CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Antropologia Cultural de Moçambique CFG Transversal X 1 0,6 0,4 1 0,6 16 9 25
TOTAL 1º SEMESTRE 28 18 10 28 15,8 448 252 700
Instalações em Edifícios II CFEs Construção X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
Patologias em Edifícios CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Práticas de Estaleiro e Obras de
8º SEMESTRE

CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 100


edificios 80 20
Projecto em Construção de Edifícios CFEs Projectos X 6 1,9 4,1 3 6,4 48 102 150
Reabilitação de Estruturas e Materiais CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Técnica de Construção Não
CFEs Construção X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
Convencional
TOTAL 2º SEMESTRE 32 19 13 30 20,0 480 320 800
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 37 23 58 36 928 572 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
18

Tabela 11: 4º Ano - Tronco de Especialização (minor) - Vias de Comunicação


Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da Componente
Disciplina Área Científica Semanais Semestral
Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Betão II CFEs Estruturas X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


7º SEMESTRE

Estruturas Metálicas e de Madeira CFEs Estruturas X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125


Gestão da Qualidade na Construção CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Vias Férreas CFEs Comunicações X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
Vias Rodoviárias I CFEs Comunicações X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Antropologia Cultural de
CFG X 1 0,6 0,4 1 0,6 25
Moçambique Transversal 16 9
TOTAL 1º SEMESTRE 28 18 10 28 15,8 448 252 700
Drenagem Viária CFEs Hidráulica X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Engenharia de Tráfego CFEs Comunicações X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
8º SEMESTRE

Pontes CFEs Comunicações X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


Projecto Viário CFEs Projectos X 6 1,9 4,1 3 6,4 48 102 150
Práticas de Estaleiro e de Obras de
CFP X 4 3,2 0,8 5 1,3 100
Vias Práticas 80 20
Vias Rodoviárias II CFEs Comunicações X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
TOTAL 2º SEMESTRE 32 19 13 30 20,0 480 320 800
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 37 23 58 36 928 572 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
19

Tabela 12: 4º Ano - Tronco de Especialização (minor) - Obras Hidráulicas


Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
Código da Componente
Disciplina Área Científica Semanais Semestral
Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Betão II CFEs Estruturas X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


7º SEMESTRE

Engenharia de Recursos Hídricos CFEs Hidráulica X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150


Gestão da Qualidade na Construção CFEs Construção X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Hidrogeologia CFEs Hidrogeologia X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
Hidrometria CFEs Hidráulica X 3 1,9 1,1 3 1,7 48 27 75
Hidroquímica CFEs Química X 3 1,9 1,1 3 1,7 48 27 75
Antropologia Cultural de
CFG Transversal X 1 0,6 0,4 1 0,6 25
Moçambique 16 9
TOTAL 1º SEMESTRE 28 19 9 29 14,8 464 236 700
Gestão de Recursos Hídricos CFEs Planificação X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Hidráulica Urbana CFEs Hidráulica X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
Irrigação e Drenagem CFEs Hidráulica X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Obras Fluviais e Marítimas CFEs Construção X 6 3,8 2,2 6 3,4 96 54 150
8 º SEMESTRE

Práticas de Campo, Laboratório


CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
e Obras
Projecto em Construções Hidráulicas CFEs Hidráulica X 6 1,9 4,1 3 6,4 48 102 150
TOTAL 2º SEMESTRE 32 19 13 30 20,0 480 320 800
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 38 22 59 35 944 556 1500

Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
20

Tabela 13: Tronco de especialização minor (Todas as habilitações)

Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas


Código da Componente
9º SEMESTRE

Disciplina Área Científica Semanais Semestral


Disciplina de Formação Nuclear Complementar Total Contacto Estudo
Contacto Estudo Contacto Estudo Total

Estágio Profissional Supervisionado CFP Construção X 20 0,6 19,4 1 30,3 16 484 500
Monografia ou Projecto do Curso CFEs Construção X 6 1,3 4,7 2 7,4 32 118 150
TOTAL 1º SEMESTRE 26 2 24 3 37,6 48 602 650
TOTAL ANUAL - 5º ANO 26 2 24 3 38 48 602 650
21

13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS


Tabela 14: Plano de Precedências
Nº Disciplina Subsequente Disciplina Precedente
1. Análise Matemática II Análise Matemática I
2. Física II Física I
3. Electrotecnia geral Física II
4. Mecânica de Construções Análise Matemática II
5. Mecânica de Solos II Mecânica de Solos I
6. Resistência dos materiais Mecânica de Construções
7. Materiais de construção Química geral
8. Hidráulica geral II Hidráulica geral I
9. Betão I Teoria das Estruturas
10. Betão II Betão I
11. Planeamento e Ordenamento Territorial Planeamento Urbano
12. Instalações em Edifícios II Instalações em Edifícios I
13. Vias Rodoviárias II Vias Rodoviárias I
14. Gestão de Recursos Hídricos Engenharia de Recursos Hídricos
15. Estágio Supervisionado e Aprovação em todas as disciplinas
Monografia/Projecto em curriculares
Edifícios/Vias/Obras Hidráulicas

14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

Para a obtenção de equivalências no curso de engenharia civil, os candidatos devem apresentar


a (i) Certidão das cadeiras feitas; (ii) Certidão de carga horária; (iii) Os planos temáticos do
curso frequentado. O candidato querendo poderá solicitar a equivalência mediante um
requerimento dirigido ao Reitor da UP que os remete a uma comissão de avaliação.

15.PLANO DE TRANSIÇÃO
O curso de engenharia civil não tem um plano de transição, tratando-se de um curso novo na
UP.

16.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

As diferentes formas de avaliação previstas para este currículo subordinam-se as preconizadas


no regulamento académico da UP. Porém é preciso destacar a avaliação contínua em
seminários, aulas práticas de laboratório, de campo e excursões científicas para além dos testes
regulares a valorização da pesquisa feita pelos estudantes através do relatório que eles forem a
apresentar quer em cadeiras de especialidade ou estágio profissional supervisionado.
22

A avaliação da aprendizagem compreende as seguintes funções: Primeiro, a função diagnóstica


que tem em vista fazer um levantamento dos pré-requisitos, ou seja, conhecimentos,
capacidades, habilidades, atitudes, que são indispensáveis para a aquisição de outros. Com esta
avaliação, é possível detectar dificuldades e corrigir antecipadamente eventuais problemas e
ainda resolver situações presentes. Seguidamente, a função formativa em que a avaliação deve
ser continuamente utilizada no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, o
professor pode avaliar a situação do aluno em cada momento da aprendizagem e, em caso de
dificuldades, ajudar a solucioná-las. Finalmente a função sumativa que tem em vista a
classificação do aluno ao fim de uma unidade, conjunto de unidades, programa no seu conjunto
ou curso.

A avaliação pode ser individual e/ou colectiva e apoiar-se nas seguintes formas principais:
Trabalhos teóricos;
Trabalhos práticos;
Seminários;
Testes;
Exames;
Trabalhos de Percurso:
Relatório de Práticas
Monografia Científica (Licenciatura);
Outras.
A participação do estudante nas aulas e em outras actividades, o seu empenho e dedicação ao
estudo, a sua atitude perante colegas e docentes, a sua capacidade de auto-avaliação e correcção
dos seus erros são elementos importantes a tomar em consideração no processo avaliativo.

17. FORMAS DE CULMINAÇÃO


O curso de Engenharia Civil terá como forma de culminação a monografia científica com
direito a um supervisor da área, podendo ser da instituição (UP) ou de outra instituição. Caso o
supervisor principal for externo a co-supervisão deverá ser feita por um docente da UP da área
específica, de modo a garantir a uniformidade das monografias na instituição (UP), pois cada
instituição tem a sua estrutura de apresentar as suas monografias.
O estudante tem ainda a possibilidade de apresentar o relatório do estágio profissionalizante
realizado em empresas ligados a sua área de formação ou exame de conclusão de curso

18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES


O curso de Engenharia Civil está sedeado no campus da Lhanguene onde funciona a ESTEC
com um bloco para o funcionamento das turmas onde o curso de Engenharia Civil está incluso
conta com os laboratórios da FCNM, Laboratório de Engenharias de Moçambique, Instituto
23

Industrial de Maputo e ISDB. Com efeito, estas são instituições com as quais se tem
parcerias/convénios.

19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EXISTENTE


Tabela 15: Qualificação e disciplinas de leccionação
Nº Nome Qualificações Cadeiras que leccionam/
podem leccionar
1 Abdul Magide Licenciado: Desenho CAD
2 Amaral L. Massame Licenciado: Desenho Técnico Desenho de Construção de Máquinas,
Higiene e Segurança no Trabalho
3 Chocate Hamido Licenciado: Ensino de Desenho CAD, Corel Draw, Adobe Photoshop
4 Daniel Dinis da Costa Doutorado: geometria descritiva Desenho Técnico, Geometria
Descritiva, Metodologia do Ensino
Superior, Pacotes SPSS e NVIVO e
Publicação académica
5 Ernesto Pedro Licenciado em Arquitectura e Planeamento Geometria Descritiva, Desenho
Nhiuane Físico Técnico, Desenho Arquitectónico,
Planeamento e Ordenamento
Territorial
6 Filipe David Carrel Licenciado em Arquitectura e Planeamento Desenho Técnico, Geometria
Físico Descritiva, Desenho Arquitectónico,
Planeamento e Ordenamento
Territorial
7 Pedro Augusto Samo Licenciado em Arquitectura e Planeamento Geometria Descritiva, Desenho
Físico Técnico, Desenho Arquitectónico,
Planeamento e Ordenamento
Territorial
8 Roberto S. Mestrado e Licenciado em Engenharia Educação Visual, Design e
Macaringue Mecânica/ Comunicação, Mecânica de
Construções, Resistência de Materiais,
Hidráulica Geral

20. ANÁLISE DE NECESSIDADES

20.1 Corpo Docente

Pretende-se que a contratação de docente seja gradual e em função das necessidades anuais. Na
tabela 16 segue o Plano das contratações.
24

Tabela 16: Plano de necessidades em pessoal docente da ESTEC


Ano académico Necessidade Disciplinas a leccionar
1 Análise Matemática I Análise Matemática II
1 Física I Física II
Técnica de Expressão em Língua
1
Portuguesa
1 Álgebra Linear e Geometria Analítica
2012 1 Inglês
1 Praticas de Carpintaria e de Estaleiro
1 Química Geral
1 Informática Básica
Métodos de Estudo e Investigação
1
Científica
Subtotal 8
Práticas de Campo e
1 Cartografia e Topografia
Laboratório II
1 Electrotecnia Geral
2013 Analise e Métodos
1 Probabilidades e Métodos Estatísticos
Numéricos Aplicados
1 Materiais de Construção
1 Resistência dos Materiais Mecânica de Construções
1 Hidráulica Geral
Subtotal 6
1 Geologia Aplicada Mecânica de Solos
Práticas de Campo e
1 Hidrologia Geral
2014 Laboratório III
1 Processos e Tecnologias de Construção Economia da Construção
1 Betão I Teoria das Estruturas
1 Desenho Arquitectónico I Desenho Arquitectónico II
1 Desenho Assistido por Computador II
Subtotal 6
Técnica de Construção
1 Betão II
Não Convencional
1 Estruturas Fundações
Planeamento e Direcção de
1 Gestão da Qualidade na Construção
Obras
Projectos em Construção
1 Redes e Infra-estruturas Urbanas
Civil
1 Ética e Deontologia
1 Avaliação de Impactos Ambientais
1 Instalações em Edifícios Patologias em Edifícios
2015 1 Caminhos de Ferro Circulação e Transportes
Complementos de
Pavimentos Rodoviários e Pistas de
1 Rodovias e pistas de
Aterragem
aterragem
Projecto em Vias de
1 Pontes
Comunicação
Aproveitamentos Hidráulicos e Obras Planificação e Gestão de
1
Fluviais Recursos Hídricos
Sistemas de Irrigação e
1 Engenharia Sanitária
Drenagem
1 Obras Marítimas e Portuárias Projecto em Hidráulica
Subtotal 13
Total 33

A ESTEC deverá afectar 33 docentes para as três vertentes de formação gradualmente, sendo
que no 1º ano precisará de 8 docentes, 2º e 3º ano são 12 e no 4º e 5º ano, 13. Havendo uma boa
25

racionalização do corpo docente existente na UP, quer na ESTEC quer na FCNM quer ainda na
FCLCA, poder-se-ia começar com a formação sem necessidades de recurso a alguma
contratação adicional. Para o 2º ano, vai ser necessário a contratação de 6 docentes em cadeiras
específicas de engenharia. O mesmo deve acontecer nos subsequentes anos académicos. No
quadro de racionalização do pessoal e custos de provisão de formação, a ESTEC dá prioridade
uma contratação do pessoal com prestação bivalente; ou seja, que leccione, pelo menos, duas
disciplinas. O requisito de contratação do pessoal docente deve ser pós-graduação (Doutor
engenheiro, e mestre), sendo o mínimo a graduação em engenharia civil, com pelo menos, três
anos de experiência docente e similar.

20.2 Corpo Técnico-administrativo

O Departamento dispõe de corpo técnico-administrativo adstrito à secretaria-geral da ESTEC.


Todavia, é necessária a colocação de elementos da CTAs nas tarefas laboratoriais, gestão de
oficinas, ateliês e práticas de campo conforme a tabela 17.

Tabela 17: Corpo Técnico Administrativo para o curso


No Função Necessidades
1 Preparador de laboratórios 02
2 Assistente de práticas de campo 01
3 Ferramenteiro 01
4 Canalizador 02
5 Electricista de instalações residenciais 01
6 Motorista 01
7 Carpinteiro-marceneiro 01
8 Carpinteiro-cofrador 01
9 Serventes (limpeza, apoio e serviços afins) 05
10 Ferreiro 01
Total 16

As funções acima devem ser adequadas ao qualificador profissional oficial em vigor na


República de Moçambique.

20.3 Laboratórios e equipamentos

Para o 1º Ano de formação vai ser necessária uma oficina completa de carpintaria cujo
equipamento far-se-á o respectivo levantamento em separado. Os laboratórios da FCNM de
química e física podiam ser útil para realizar experiências.

No 2º ano vai ser necessário a alocação de material de topografia e de Hidráulica geral na falta
dos quais poder-se-ão recorrer aos materiais existentes do Instituto Industrial de Maputo. No
26

ensaio de materiais de construção, na impossibilidade de se ter um laboratório próprio,


recorrer-se-á aos serviços do vizinho Laboratório de Engenharias de Moçambique.

Durante o 3º ano de formação a ESTEC deverá providenciar uma sala de informática para as
práticas do desenho assistido no computador, com softwares adequados à computação gráfica.
Para as práticas de campo e laboratório, a ESTEC pode temporariamente socorrer-se dos
serviços do Instituto Industrial do Maputo e do Laboratório de Engenharias de Moçambique.

Um levantamento exaustivo que quantifique e qualifique os materiais, equipamentos


necessários e bibliografia mínima, deverá ser feito e a aquisição dos mesmos pode ser gradual.

21. CONCLUSÕES
O currículo de Licenciatura em Engenharia Civil é um instrumento fundamental capaz de
orientar a formação de profissionais baseado na missão filosófica, das Bases e Directrizes da
UP. Este é um currículo integrado e flexível, com varias saídas e capaz de satisfazer o anseio e
as expectativas de qualquer mercado de trabalho. O graduado para além de estar dotado de uma
formação sólida em conhecimentos, habilidades e atitudes para desempenhar a sua profissão,
tem também conhecimentos para competir no mercado do emprego e ser capaz de empreender
qualquer actividade técnica para o seu bem e de outrem.

O currículo ora proposto foi desenhado no sentido de torna-lo capaz de acomodar as alterações
e transformações que se justificar necessárias para a sua adequação e tendo em conta que o
trabalho da revisão curricular é uma actividade contínua e permanente.
Dentro deste novo currículo destacam-se algumas inovações que consistem em:
Melhoramento da interdisciplinaridade;
Redução do tempo de contacto com o professor;
Maior autonomia do estudante;
Uniformização das disciplinas gerais;
Dotar o estudante de capacidades, habilidades e atitudes para identificar necessidades
humanas colectivas e individuais na procura da melhoria da qualidade de vida.

Para que o trabalho realizado não se torne num fracasso, é necessário que se siga atentamente a
sua implementação, desempenho e o acompanhamento dos graduados nos seus locais de
27

trabalho, de modo a sentir-se o pulsar da dinâmica curricular vigente, assim como, criar
cometimento na avaliação do mesmo de forma contínua e permanente.

22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lei No 26 /2009, Subsistema do Ensino Superior, Maputo, 2009.

Lei No 32/2010, Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos, Maputo, 2010.


UNIERSIDADE PEDAGÓGICA (UP) Regulamento Académico. Disponível em:
http://www.up.ac.mz/regulamento/regulamento-do-conselho-academico, accessado aos
25/08/2011

UNIERSIDADE PEDAGÓGICA, CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Projecto


de Reforma Curricular da UP. Maputo, UP, 2007.

__________________________. CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Bases e


directrizes curriculares para os cursos de graduação da Universidade Pedagógica. Maputo,
UP, 2008.
__________________________. CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Guia para a
apresentação do Plano Curricular do Curso. Maputo, UP, 2009.

_____________________________, Comissão Central de Reforma Curricular. Normas para


Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, UP,
2009.
28

23. PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS E TEMAS TRANSVERSAIS

COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL


29

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Métodos de estudo e Investigação científica

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 5 = 125 (64 de contacto e 61 de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Cientifica tem por objecto de estudo
fornecer ao estudante competências que o permitem conduzir uma actividade de pesquisa na
base do método científico.

2. Competências
Domina técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;
Sabe integrar saberes na elaboração de um projecto de investigação;
Seja activo, construtivo, motivado, autónomo e responsável na aquisição, aplicação e
produção do conhecimento.

3. Objectivos Gerais
Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do
saber humano;
Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à formação de
hábitos de estudo, de leitura, de uso de instrumentos de trabalho académico, de
produção e sistematização do conhecimento;
Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual,
garantindo-lhes deste modo maior produtividade;
Adquirir disciplina lógica e rigorosa para a expressão do seu pensamento;
Desenvolver uma postura investigativa na sua aprendizagem;
30

Adquirir instrumentos técnicos, lógicos e conceptuais para que se desenvolva com


eficiência e competência a aprendizagem nas diferentes áreas.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
5. Conteúdos (Plano temático)
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
contacto estudo
Exigências e desafios do ensino universitário:
1 4 4
- responsabilidades, privilégios e oportunidades.
Motivação para o estudo:
2 4 4
- importância da motivação e projectos de vida.
Planificação do estudo:
gestão do tempo/ horários de estudo;
condições ambientais e psicológicas para o estudo;
organização e planificação dos trabalhos e exercícios;
3. preparação para as provas de avaliação; 6 6
revisão e sistematização das matérias;
realização das tarefas escolares (sessões de estudo
individual e em grupo, trabalhos escritos, trabalho de
projecto, testes, exames).
Optimização do estudo no processo de aprendizagem:
técnicas de concentração e de anotação (apontamentos);
preparação para as aulas teórico-práticas e práticas;
métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de
4 6 8
textos;
métodos e técnicas de memorização através da
compreensão;
aprender a pensar: o papel da reflexão.
Etapas da pesquisa científica:
a preparação da pesquisa;
a elaboração do projecto de pesquisa:
5 tema, problema, justificativa, objectivos, hipóteses, 6 6
quadro teórico (referencial teórico), metodologia,
descrição do estudo piloto, orçamento e cronograma,
referências bibliográficas, apêndices e anexos.
Tipos e métodos de pesquisa:
tipos de relatórios de pesquisa;
tipos de pesquisa (pesquisa experimental ou quantitativa
e pesquisa quantitativa);.
métodos de abordagem (indutivo, dedutivo, hipotético-
6 10 10
dedutivo, dialéctico, fenomenológico, hermenêutico, etc.)
e de procedimento (histórico, comparativo, monográfico,
estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista).
31

Elaboração de um relatório de pesquisa:


- a redacção de um relatório:
o plano provisório, a revisão da literatura, objectivos da
revisão bibliográfica, acessibilidade das fontes (fontes do
trabalho científico, fontes primárias e secundárias),
pesquisa bibliográfica, ler e guardar informações,
fichamento (tipos de fichas: fichas de citação, de ligação e
de leitura), citações; paráfrases; tomada de posição; notas
de rodapé; utilidade das notas; sistema citação-nota;
sistema autor-data; técnicas bibliográficas
- a estrutura de um relatório de pesquisa:
elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, dedicatória,
índice/ sumário/ tabela de conteúdos, lista de símbolos e
abreviaturas, lista de tabelas, gráficos e quadros,
7 14 12
resumo/abstract)
elementos textuais (introdução, problema, objectivos,
justificativa, definições, metodologia, quadro teórico de
referência, hipóteses, dificuldades e limitações,
desenvolvimento e conclusão);
elementos pós-textuais (apêndices, anexos).
- aspectos gráficos e técnicos da redacção
textos digitados, configuração da página (papel, margens,
espaçamento); formatação, digitação, numeração dos
títulos, títulos dos itens e subitens; rodapés; parágrafos;
citações; sublinhamento; bibliografia; numeração das
folhas e dos rodapés; pontuação, acentos e abreviaturas;
tempo verbal e formas de tratamento; pessoa usada pelo
autor da pesquisa (eu, nós ou 3ª pessoa).
Exigências éticas da pesquisa:
8 - Quesitos da pesquisa (autonomia, beneficência, não- 8 6
maleficência, justiça e equidade).
A defesa do trabalho científico:
- errata;
9 6 5
- posição e postura do candidato;
- dia da defesa.
Total 64 61

6. Métodos estratégias de ensino-aprendizagem


A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter teórico e
prático. A componente teórica será repartida entre exposições do professor e exposições dos
estudantes preparadas sob orientação do professor. Tal componente destina-se a fornecer
orientações sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa, abordando desde a produção de
conhecimento até a apresentação formal do trabalho. Para além das aulas teóricas, serão
leccionadas também aulas práticas. Nestas aulas, os estudantes farão uso das directrizes
lógicas, metodológicas e técnicas fornecidas nas aulas teóricas. Tais actividades práticas
32

poderão envolver a leitura e a análise de textos, o fichamento dos textos, a elaboração de


citações, paráfrases, tomada de posição, notas de rodapé, a referenciação bibliográfica e a
elaboração de índices, sumários, etc. Sendo vasta a literatura na área da Metodologia de
Investigação Científica, são indicadas obras de leitura obrigatória e são consideradas como
sendo a bibliografia básica da disciplina. O programa que se apresenta deve ser considerado
uma proposta de programação flexível e que deverá ser ajustada ao ritmo de aprendizagem
dos estudantes e a natureza do curso.

7. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão:
Observação da participação nas aulas;
Um projecto de investigação individual.
Nota: A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica não terá exame final.

8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira de & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências
Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
CARVALHO, Alex Moreira, Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os
alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.
KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e
prática da pesquisa. 14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo,
Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo, EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 200.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação,
uma tese. São, Paulo, Saraiva, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.
33

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora,


1994.
TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987.

10. Docente
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
34

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 4 = 100 horas (48h de contacto e 52h de estudo)

1. Introdução
O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar
vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir,
agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da
compreensão/expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na
realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências
comunicativa e linguística.
Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras
disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de
expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao
sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma
preparação eficiente para a sua profissão.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um
com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e
conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da
competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da
análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par
dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os
problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar
exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
35

Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de


Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina
semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao
programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos
discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP.
O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer
instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o
público a que se destina.

2. Competências
Utiliza a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a
compreensão e análise da realidade;
Aperfeiçoa o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.

3. Objectivos gerais
Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na
escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando
os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio
socioprofissional;
Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão
metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes
fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.

4. Pré-requisitos
Sem precedência.
36

5. Conteúdos (Plano temático)


Tema Conteúdos Horas de Horas de
contacto estudo
Textos escritos de organização e pesquisa de dados
Tomada de notas. Técnicas de economia textual 6 7
1.
Resumo. Plano do texto. Unidades de significação
Regras de elaboração de resumo
Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou
científica
Texto Expositivo-Explicativo 6 7
2. A intenção de comunicação
A organização retórica e discursiva
As características linguísticas
A coerência e progressão textual
Texto Argumentativo
Conceito de argumentação
3 A organização retórica do texto 6 7
Organização discursiva do texto
Teses e argumentos. Práticas discursivas
Composição Escrita
4. Planificação. Produção 6 7
Reconhecimento de esquemas de compreensão global
Expressão e compreensão oral
Princípios orientadores da conversação 8 8
5. Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
Textos Funcionais /administrativos 8 8
6.
A Acta. O Relatório. O Sumário. O CV
Reflexão sobre a língua
Ortografia, acentuação, pontuação, translineação.
7. A Frase Complexa – coordenação e subordinação 8 8
Categorias gramaticais
Campos semânticos e relações lexicais.
Total 48 52

6. Métodos e Estratégias de ensino-aprendizagem


Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o
discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as
actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito
de aprendizagem. Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada
curso assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura
geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as
estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional. O professor deverá procurar
37

diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e, naturalmente, de acordo


com as condições reais da instituição.

7. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de
avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
- Composição oral e escrita;
- Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do
tempo de estudo;
- Testes escritos (mínimo de dois).
Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.

8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia Básica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,
Teses. São Paulo. Atlas, 2003.
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de
Expressão. Maputo, Instituto Superior Pedagógico, 199...
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed.
Lisboa, Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramática de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos
editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,
2003.
MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete Outras Palavras. Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
38

PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial


Notícias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Porto editora. 1995.
SAMPAIO, J. & McINTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners.
2ªed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004.
TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa
qualitativa em Educação. São Paulo. Atlas, s.d.
VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de
preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, 1992.
VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.

10.Docentes
Corpo docente da FCLCA.
39

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Inglês
Código - Tipo- Nuclear
Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Inglês visa fornecer ao estudante conhecimentos básicos da língua inglesa
para poder lidar com textos utilitários em língua inglesa bem algumas habilidades de
comunicação.

2.Competências
Produz diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através da
escuta, fala, leitura e escrita;
Descreve situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
Explica eventos ou situações oralmente ou através da escrita.

3.Objectivos gerais
Adquirir conhecimentos para manipular o vocabulário básico da língua Inglesa e para
lidar com textos utilitários.
Desenvolver capacidades de escuta e de tomar notas ao mesmo tempo que se escuta
ou toma parte numa entrevista ou seminário.
Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações
curtas, tomando parte em diversos encontros e situações quotidianas a ter lugar ao
longo dos seus estudos.
40

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.

5.Conteúdos (plano temático)


Conteúdos Horas de Horas de
Tema
contacto Estudo
Language Focus 1
In all persons singular and plural. The focus is on positive,
negative and questions.
The possessive adjectives my, your, his, her, its, our, your,
their
1 The Genitive possessive (e.g. John’s) 6 6
Whose + possessive pronouns
Reading skills
1.Improving reading speed
2.Reading an academic text for gist
3.Taking notes from an academic text
Language Focus 2
To express an action that happens again and again, that is,
a habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day.
To express something which is always true about a person
or about the world. E.g. The sun rises in the east. 6
2 To express a fact that stays the same for a long time, that 8
is a state. E.g. She works in a bank
Reading skills
Using an English English Dictionary efficiently
Guessing the meaning of unknown words in context.
Inferring instated meanings from academic texts
Language Focus 3
To express an activity happening at the moment of
speaking. E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath;
To express an activity that is happening for a limited
period at or near the present, but is not necessarily
happening at the moment; E.g. Please don’t take that book. 6
3 8
Annie’s reading it.
Speaking skills
Giving a short presentation: clearly structured, well sign-
posted, effectively delivered and making use of visual
aids;
Questioning speakers and asking for clarification
Language Focus 4
Past Simple + definite time expressions (e.g. yesterday,
ago, etc.) . To express an action which happened at a
specific time in the past and is now finished. E.g. I went to
4 6
Vilankulos for my holiday last year; 6
Writing skills
Basic note taking techniques. Using semantic makers
Recognizing the difference between form and informal
41

written English. Writing a summary of a short text


Writing and laying-out a written assignment in a formal
academic style
Planning and writing essays of different types:
Language Focus 5
Past Continuous
To express an activity in progress around a point of time in
the past. E.g. What were you doing at 8:00 last night? I
was watching television;
For descriptions. E.g. This morning was really beautiful. 6
5 6
The sun was shining, the birds were singing.
Writing Skills
Description of a place
Reporting the results of a survey
Reporting changes
Comparing and contrasting
Language Focus 6
Going to vs. Will
To introduce (going to) to express a future intention (e.g.
We’re going to move to Nacala) and (will) to express a
6 future intention or decision at the moment of speaking. 6 6
E.g. It’s Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some flowers.
Speaking Skills
Taking part in debates and discussions, expressing
opinions, agreeing and disagreeing
Language Focus 7
Present Perfect Simple with ever and never + since and for
To express experience. E.g. Have you ever been to
Russia?
To express unfinished past. E.g. I have lived here for ten 6
7 years. 6
To express present result of a past action. E.g. She has
broken her legs.
Listening Skills
Understanding the main points of a short talk/lecture
Picking out details in a short talk/lecture
Language Focus 8
First, Second and Zero Conditionals
To introduce the first conditional to express a possible
condition and a probable result. E.g. If you leave before
10.00 you will catch the train easily.
To introduce a hypothetical condition and its probable 6
8 result. E.g. If I had enough money, I would eat in 6
restaurants all the time.
To introduce Conditions which are always true, with
automatic or habitual results. Flowers die if you don’t
water them.
Listening Skills
Taking notes from a short talk/lecture
Total 48 52
42

6. Métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Língua Inglesa desenvolver-se-á com aulas de carácter teórico-prático dando
prioridade a trabalho em grupo e aos pares.

7. Avaliação
Nesta disciplina prevê-se a realização de testes escritos.
A disciplina tem exame.

8.Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Inglesa

9.Bibliografia
CUNNINGHAN S. and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003.
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.
SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.
VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993.

Docentes: provém do departamento de Inglês da FCLCA.


43

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Empreendedorismo e Visão de Negócios

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar
habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de
gestão de negócios” para professores que irão leccionar a disciplina Noções de
Empreendedorismo no ensino secundário. Além deste propósito, esta disciplina proporciona
uma alternativa de carreira para professores que desejam iniciar-se na actividade
empreendedora, ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que deseje
desenvolver competência para iniciar ou gerir um novo negócio. A disciplina aborda o
trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de empreender. Inicialmente são
discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde o aluno é estimulado a
reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um
empreendedor ou um intra-empreendedor bem-sucedido (SER). A seguir são apresentados os
conhecimentos básicos para criação de um novo empreendimento ou projecto que ele pratica
idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, até a sua modelagem em um Plano
de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio
negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER
ACONTECER).
44

2. Competências
Apresenta um comportamento empreendedor na busca de oportunidades de negócio,
geração de rendimentos e do auto-emprego;
Capaz de desenvolver um plano de negócios para pequenas empresas;
Identifica através de comportamentos empreendedores, oportunidades de mercados e
de transforma-la em negócios economicamente viáveis;
Tem noções básicas sobre estudos de mercado, analisando as potencialidades regionais
e as carências na oferta de produção e serviços.

3. Objectivos Gerais
Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de:
Desenvolver uma atitude empreendedora a ser aplicada na sua condição de pedagogo
ou fora do âmbito académico.
Saber como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a
operação de um novo empreendimento.
Compreender o funcionamento e a utilização das principais práticas de gestão de um
pequeno negócio.
Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios necessário para leccionar
a disciplina Noções de Empreendedorismo.
Desenvolver a competência necessária para praticar o seu próprio negócio.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.
45

5. Conteúdos (Plano Temático)


Carga horária
Actividade / Temas
Contacto Estudo
AT 01: Conhecendo seu perfil empreendedor 4 2
AT 02: Identificando a oportunidade de negócio 4 2
AT 03: Analisando a viabilidade do negócio 4 2
AT 04: Conhecendo um Plano de Negócios 4 2
AT 05: Definindo a empresa 4 2
AT 06: Definindo o negócio 4 2
AT 07: Analisando o mercado 4 2
AT 08: Elaborando o Plano de Marketing 4 2
AT 09: Elaborando o Plano de Operações 4 2
AT 10: Elaborando o Plano Financeiro 4 2
AT 11: Começando o seu próprio negócio 4 2
AT 12: Gestão da empresa familiar 4 2
AT 13: Gestão do relacionamento com o cliente 4 2
AT 14: Gestão das operações de uma pequena empresa 4 2
AT 15: Gestão dos activos na pequena empresa 4 4
AT 16: Avaliando o desempenho de uma pequena empresa 4 4
TOTAL 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino aprendizagem


Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno desenvolve o projecto
para realização de um novo empreendimento.
Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor demonstra o conceito
seguido de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de negócio.

6.1. Meios de ensino-aprendizagem


Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na
demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação
pelos alunos através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no
início da disciplina. Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector
de transparências e disponibilizado para os alunos de forma impressa.

7. Avaliação
Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante
as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação: Desenvolvimento do Perfil
Empreendedor (60%), Elaboração do Plano de Negócios (15%) e Exercícios de Práticas de
Gestão (25%).
46

A disciplina não tem exame.

8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz António. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo,
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo:
McGraw-Hill, 1989.
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo:
Saraiva, 2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva,
2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
47

TEMAS TRANSVERSAIS
48

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Ética e Deontologia Profissional

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos - 1 = 25 horas (16h de contacto + 9h de estudo)

1. Introdução
Os temas transversais Ética e Deontologia Profissional visam proporcionar ao graduado
conhecimentos em questões de ética e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competência assente em valores, tanto morais como profissionais. A
Ética é reflexão sobre a moral, ela é filosofia da moral. A Deontologia Profissional ou Ética
Profissional é parte da ética aplicada, é a aplicação dos princípios extraídos da ética
normativa na actividade profissional, abordando normas de conduta que devem ser postas
em prática no exercício de qualquer profissão. Os deveres profissionais só assumem sentido
ético-moral quando interiorizados como virtudes de ser aplicados ao relacionamento com as
pessoas, neste caso os alunos, com a classe profissional, neste caso com os colegas, com a
sociedade, a partir da comunidade em que se insere a escola, e com o Estado.

2. Competências
Discernimento sobre os conceitos “moral” e “ética”;
Aborda a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da actualidade;
Discernimento sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
Compreende o fenómeno da corrupção em suas causa, manifestações e custos;
Relaciona e interpreta a Reforma do Sector Publico em Moçambique com os
conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
Compreende a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas ético-
morais se colocam às actividades profissionais.
49

3. Objectivos Gerais
O estudante deve ser capaz de:
Discernir sobre os conceitos “moral” e “ética”;
Abordar a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da actualidade;
Discernir sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
Compreender o fenómeno da corrupção e suas causas, manifestações e custos;
Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moçambique com os
conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
Compreender a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas ético-
morais se colocam às actividades profissionais.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
Moral e Ética
Origem, significado e evolução semântica das palavras ética
e moral
Ética individual ética social
As condições transcendentais do agir moral: Consciência,
Liberdade, Norma e Responsabilidade.
Divisões da ética: Meta ética, Ética normativa e Ética 4 2
1. Aplicada.
Questões centrais da Ética: A virtude, a felicidade (bem
aventurança), a Liberdade e o problema do bem e o mal.
Formas de argumentação moral: Referência aos factos, aos
sentimentos, aos possíveis resultados, à autoridade, ao
código moral e à consciência.
50

Deontologia Profissional
Os conceitos de deontologia, profissão e deontologia
profissional. Classes profissionais. Código de ética
profissional. Conduta pessoal e sucesso. Valor geral e valor
social da profissão. Responsabilidade e projecção
profissional. Obstáculos à fama profissional e postura ética
na defesa do direito de imagem. Especialização, cultura e
ambiência social contemporânea
Deveres profissionais versus Virtudes
Deveres: Génese e natureza íntima do dever. Sensibilidade
para com o dever. Compulsoriedade de dever. Educação e
dever. Vocação para o dever e conflitos entre vontade e

2. compulsão. O dever social. Dever e racionalidade.


4 3
Individualismo e ética profissional. Vocação para o
colectivo. Dever profissional e escolha da profissão (Dever
de conhecer a profissão; Dever de executar bem as tarefas e
virtudes exigíveis; Dever para com o micro e o macro
social). Eticidade, conduta humana e actos institucionais
Virtudes: Conceito e essência da virtude. Efeitos e
responsabilidades na prática da virtude. Efeitos e
responsabilidades na prática da virtude. Carácter e virtude.
Virtudes básicas (Zelo/diligência, Honestidade,
Sigilo,Competência). Virtudes complementares
3. O problema da corrupção: Causas. Manifestações. Custos 4 2
4. A Reforma do Sector Público em Moçambique:
Objectivos. Fases. Aspectos ético-morais e de deontologia 4 2
profissional. Impacto
TOTAL 16 9

6. Estratégias e métodos de ensino aprendizagem


A estratégia de ensino e aprendizagem desta disciplina transversal compreende o trabalho em
equipe, simulação de situação e projectos que se aliem a problemática da ética e deontologia
profissional.
6.1. Meios de ensino-aprendizagem
Os meios de aprendizagem incluem papel-gigante, tesouras, modelos, mapas-de-conceitos,
datashow, marcadores entre outros materiais apropriados.
51

7. Avaliação
A avaliação é marcadamente formativa. Os estudantes pode ser submetidos à realização de
tarefas, projectos e condução de seminários. A disciplina de Ética e Deontologia Profissional
não tem exame.
8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
_______________ A paz perpétua e outros opúsculos
_______________ Crítica da razão prática
_______________ Fundamentação da metafísica dos costumes, edições 70, Lisboa, 2004
_________________ Escola, currículo e valores. Lisboa, Livros Horizonte, 1997
ARAÚJO, Ulisses F.. Temas Transversais e estratégias de projectos. São Paulo, Editora
Moderna, 2004
ARCHER, Luís. Bioética. 1ª ed.. S. Paulo, Editorial Verbo, 1996
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco
BAPTISTA I.. Ética e Educação – estatuto ético da relação educativa. Porto, Universidade
Portucalense, 1998
BINDÉ, Jérôme (Direcção). Para onde vão os valores? (Debates do Século XXI). Lisboa,
Instituto Piaget, 2004
BORGES, M. De L. Ética. Rio de Janeiro, DP & A, Editora Ltda., 2003
CASTIANO, José P.. Educar para quê? As transformações no sistema da educação em
Moçambique. Maputo, Imprensa Universitária (UEM), 2005
CORTINA, A. E MARTINEZ, E.. Ética. S. Paulo, Edições Loyola, 2005
CUNHA, Pedro D’Orey da. Ética e educação. Lisboa, Universidade Católica Editora, 1996
DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo,
DURKHEIM, Émile. A educação moral. Petrópolis – Brasil, Editora Vozes, 2008
KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes
KESSELRING, Thomas. Ética, política e desenvolvimento humano – a justiça na era da
Globalização. Editora Verlag C. H., Munique
LIPOVETSKI, Gilles. A sociedade pós-moralista – o crepúsculo do dever e a ética do
indolor dos novos tempos. Editora Manole Ltda, S. Paulo
52

MANCIN, Roberto (org.). Ética da mundialidade – o nascimento de uma consciência


Planetária. Ed. Paulinas, S. Paulo, 2000
MARQUES, Ramiro. Ensinar valores – teorias e modelos. Porto Editora, Porto, 1998
MAZULA, Brazão. Ética, Educação e criação da riqueza. Maputo, Imprensa Universitária
(UEM), 2005
MONTEIRO, Agostinho dos R.. Educação & deontologia. Lisboa, Escolar Editora, 2004
NGOENHA, Severino. E.. Estatuto e axiologia da Educação. O paradigmático
questionamento da Missão Suiça. Maputo, Imprensa Universitária (UEM), 2000
OLIVEIRA, Manfredo A.. Ética e sociabilidade. S. Paulo, Edições Loyola, 1993
PASSOS. Elizete. Ética nas organizações. S. Paulo, Editora Atlas S. A., 2004
Pia Sociedade Filhas de São Paulo, 2007
PIEPER, Annemarie. Einfuerung in die Ethik (Introdução à ética). Tuebingen, A. Francke
Verlag Tuebingen und Based, 2007
PIOVESAN, Américo. Filosofia e ensino em debate. Ijuí, Editora Unijuí, 2002
PLATÃO. A Repúplica
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. Editorial Presença, Lisboa, 2001
RESWEBER, Jean-Paul. A filosofia dos valores. Editora Almedina, Coimbra
RIOS, Terezinha Azêredo. Ética e competência. S. Paulo, Colecção Questões da Nossa
Época, 2004
SOUSA, Francisco das Chagas de. Ética e deontologia. Itajai – Brasil, Ed. Da UFSC, 2002
TUGENDHAD, Ernest. Lições sobre Ética. 7ªed.. Petrópolis – Rio de Janeiro -, Editora
Vozes, 2007
VAZ, Henrique de Lima. Ética e cultura – escritos de filosofia II. S. Paulo, edições
Loyola,1999
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Lisboa, Editorial Presença,
1990

10. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes Departamento de Filosofia, FCS, UP.
53

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Educação Estética e Artística

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 1 = 25 horas (16h de contacto + 9h de estudo)

Durante muito tempo a educação moçambicana relegou a Educação Estética e Artística para
segundo plano, contribuindo assim para a promoção de uma educação fragmentada em que
se valorizava com particular realce apenas o lado cognitivo. Na UP defendemos uma
formação integral dos estudantes em que sejam estimuladas as sensibilidades para que a
universidade possa se transformar num lugar com vida, brilho e prazer. Muitos educadores,
hoje em dia, chamam a atenção para a incorporação das dimensões estética e lúdica nas
escolas, pois elas são muito importantes para a construção das nossas existências e posturas
de vida. A sensibilidade é um factor muito importante na construção do conhecimento visto
que é necessário desenvolver a empatia e o prazer no processo de aprendizagem. A educação
deve ser capaz de trabalhar integralmente as dimensões cognitivas, emocional e sócio-
afectiva. A universidade deve ser capaz de equilibrar racionalidade com afectos e razão com
emoção, de modo a que os graduados sejam pessoas sensíveis, lúcidas e envolvidas na
construção das suas próprias existências. No novo currículo da UP temos de saber
reconhecer e desenvolver relações interpessoais, considerando que a empatia, a congruência,
a liberdade e a criatividade são factores muito importantes para o sucesso do processo de
ensino e aprendizagem. A educação e a formação na UP devem favorecer a expressão de
sentimentos, o desenvolvimento da liberdade, a aproximação entre as pessoas e o estímulo
de afectos. O desenvolvimento da sensibilidade e da expressão são muito importantes na
construção da visão do mundo. É importante que na promoção da educação estética e
artística saibamos envolver sentimento e razão, pensamento, sensações e emoções. A
educação e a formação na UP devem promover a satisfação e o prazer, pois é o prazer que
54

motiva o desejo de mudança. É necessário ensinar aos estudantes, sobretudo aos futuros
professores, sentimentos de conforto, de fascínio estético, de sensação de plenitude e a
sensação do contacto com as artes.

O tema transversal sobre a Educação Estética e Artística deve desenvolver nos estudantes e
docentes o contacto com a arte, a apreciação do belo e a formulação de juízos de apreciação
estética. A incorporação das dimensões estética e lúdica vai possibilitar o desenvolvimento
da auto-estima e do prazer de construção de um mundo melhor. A abordagem de aspectos
estéticos e artísticos permitirá a humanização dos sentidos e o desenvolvimento da
capacidade sensorial humana. A humanização acontece através do acesso aos bens culturais,
incluindo os bens artísticos. A criação artística é uma condição essencial do ser humano para
que ele possa apreender a realidade e conhecer o mundo objectivo e construir a sua
subjectividade.

O novo currículo da UP visa transformar a instituição num espaço de acesso às diferentes


linguagens artísticas (música, artes cénicas, dança, artes visuais, etc.). Pretendemos ampliar
o repertório cultural do universo cultural da humanidade. O nosso graduado deve saber
vivenciar a arte e saber sonhar, imaginar, juntar razão e emoção, emocionar-se, questionar,
brincar com o desconhecido, arriscar hipóteses e alegrar-se com as descobertas que faz no
processo de aprendizagem. Pretendemos formar homens mais humanizados.

Principais áreas temáticas


Horas de Horas de
Tema Conteúdos)
Contacto Estudo
1. Noção de estética e de arte. Objectividade e
4 1
universalidade do conhecimento artístico
2. Carácter histórico e especificidade do conteúdo artístico 2 1
3. Acesso ao mundo da arte 2 1
4. Conhecimento, vivência e criação das diferentes
2 2
linguagens artísticas
5. Desenvolvimento e melhoria da sensibilidade humana 2 1
6. Apreensão e compreensão de obras artísticas 4 2
7. Valorização da função social da arte 2 2
16 9
55

Bibliografia básica
CANCLINI, N.G.. A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. 2.ed.. São
Paulo, Cultrix, 1984.
ESTÉVEZ, Pablo R.. A educação estética: experiências da escola cubana. São Leopoldo,
Nova Harmonia, 2003.
FISCGER, E.. A necessidade da arte. 9.ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
FRÓIS, João Pedro (coord.). Educação estética e artística: abordagens transdisciplinares.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
HEGEL, George Wilhem. “Estética: o belo artístico ou o ideal”. In: Os pensadores. São
Paulo, Nova Cultural, 1988.
PORCHER, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? 6.ed. São Paulo, Summus,
1982.
56

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Educação para a Paz

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 1 = 25 horas (16h de contacto + 9h de estudo)

As Bases e Directrizes Curriculares da UP indicam que um dos temas a serem abordados é a


Educação para a Paz. Pretende-se que cada docente e estudante da UP assumam o
compromisso de construir posturas e práticas para a paz. A educação para a paz tem nos dias
que correm um carácter de urgência, essencial e vital para a salvação da vida no Planeta
TERRA. Até recentemente as disciplinas não se deixaram atravessar pelas questões do
quotidiano como o da violência e da paz. A educação e formação na UP deve ter uma grande
contribuição a dar para a construção de um mundo de paz. Para tal é importante implantar
uma educação integradora, num clima académico dialógico em que os indivíduos aprendem
a ser tolerantes e solidários. A educação e a formação na UP devem sensibilizar os
educandos para as questões sociais, ambientais e relacionais de âmbito local e global,
sugerindo alternativas para a construção de uma vida pacífica em que os direitos humanos
são respeitados

O mundo de hoje, apesar de grandes avanços tecnológicos e científicos, vive cercado de


violência, de guerra e de opressão. É necessário que leguemos às futuras gerações valores
que permitam combater as injustiças sociais, a pobreza, a miséria, a fome, a exclusão, a
discriminação, a destruição do meio ambiente e a proliferação das armas e das drogas.
Existem vários conceitos associados à PAZ. A paz pode ser vista como um fenómeno
externo ao homem e ser considerada como um fenómeno social, socioeconómico ou político.
A paz pode ser definida no contexto da Ecologia Social como sendo ausência de conflitos, de
violência e de guerras. Pode-se falar também em Ecologia da Natureza ou planetária e
57

considerar a paz como harmonia e confraternização entre povos e homens e estes com o
meio ambiente. A paz também pode ser vista como Ecologia Interior, como um estado
interior de ausência de conflito intrapsíquico, harmonia interior e o reencontro com a própria
essência.

Na UP podemos abordar a Educação para a Paz através da transmissão de conteúdos


(palestras, conferências, seminários, colóquios, etc.) sobre a paz ou podemos adoptar outras
formas mais interiores de desenvolver o espírito de paz nos indivíduos como o relaxamento,
dança meditativa (plano físico); psicoterapias individuais ou de grupo (plano emocional);
yoga, Tai-chi-chuan, AI-Ki-Do (no plano espiritual). A Educação para a paz na UP deve
contribuir para a construção de uma nova ética, através de instrumentos lúdicos, vivenciais e
artísticos.
A educação para a paz na UP pretende promover a conciliação, a generosidade, a
solidariedade, o respeito aos direitos humanos e à diferença, a rejeição de todas as formas de
violência e de injustiça.

Principais áreas temáticas


Horas de Horas de
Tema Conteúdos)
Contacto Estudo
1. Conceito de paz. Formas e manifestações de violência 4 2
2. História da educação para a paz 2 1
3. Ameaças à paz política, à paz económica, à paz social:
Guerras, tribalismo, nepotismo, tráfico de bens e pessoas,
atitudes corruptas, violação da mulher e menores, má 2 1
gestão de terras, branqueamento de capitais e justiça
morosa
4. Cultura de paz (valores humanos de justiça, liberdade,
2 1
dignidade, solidariedade e diálogo)
5. Educar para a paz (tolerância e respeito pela diferença e
diversidade). Unidade, participação e desenvolvimento 2 1
inclusivo
6. Virtudes morais ou habilidades sociais (humildade,
amorosidade, coragem, tolerância, decisão, paciência, 2 2
alegria de viver)
7. Dimensões de educação para a paz: cognitiva
2 2
(informações e conhecimento) e relacional (diálogo)
16 9
58

Bibliografia básica
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violência. Brasília, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violências nas escolas. Brasília, UNESCO, Instituto
Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME,
2002.
DREW, Naomi. A paz também se aprende. São Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violência. São Paulo, Ática, 2001.
RAYO, J.T.. Educação em direitos humanos – rumo a uma perspectiva global. 2.ed.. Porto
Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educação em valores – como educar para a democracia. 2.ed. Porto
Alegre, Artmed, 2002.
WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma consciência, por uma nova educação. São
Paulo, Editora Gente, 1993.
59

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Antropologia Cultural de Moçambique

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 1 = 25 horas (16h de contacto + 9h de estudo)

1. Competências

a. Adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique;


b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise
das dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos;
c. Analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no contexto
moçambicano;
d. Conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão
antropológica;
e. Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique.

2. Objectivos Gerais

a. Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da


disciplina à actualidade;
b. Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais;
c. Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-moderno;
d. Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território
etnográfico nacional;
60

e. Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com reflexos


em Moçambique.

3. Pré-requisitos: Sem precedência

4. Conteúdos (plano temático)


Horas
Horas de
Nº Tema de
Contacto
Estudo
Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral
Constituição e desenvolvimento das Ciências
Sociais
Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas
Ciências Sociais
Ruptura com o senso comum
1 3 2
A Antropologia Cultural no domínio das Ciências
Sociais
Definição, objecto e campos de abordagem
Métodos e técnicas de investigação em
Antropologia: etnografia, trabalho de campo, observação
participante, a interpretação.
História do pensamento antropológico
A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico
Do projecto colonial à crise da Antropologia
A universalização da antropologia
2
Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós- 2 1
colonial
A antropologia na África colonial e pós-colonial
A antropologia em Moçambique: desenvolvimento
histórico e principais áreas de interesse contemporâneas
As correntes teóricas da Antropologia
Evolucionismo
Difusionismo e Culturalismo
Funcionalismo
Estruturalismo
3
Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente 2 1
marxista
Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-
modernismo e Interpretativismo)
As correntes antropológicas e sua operacionalização
em Moçambique
61

O conceito antropológico de cultura


O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e
diversidade de definições e abordagens)
Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura
Factores da cultura
Cultura e sociedade
Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças
e ideias, valores, normas, símbolos)
Características do conceito antropológico de cultura
A cultura material e a cultura imaterial
A diversidade cultural
Os universais da cultura
O dinamismo e a mudança cultural
4 Cultura e educação: Saberes e Contextos de
Aprendizagem em Moçambique 3 2
Tradição e Identidade Cultural
A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental
da África Austral: factos e processos culturais
O processo de cosntrução do império colonial e a
pluralidade cultural
Dinâmica aculturacional e permanência de modelos
societais endógenos
A construção do outro e a etnicização/tribalização em
Moçambique
Os discursos da identidade nacional moçambicana
A anomia e o processo das identidades rebuscadas
O paradigma da diversidade cultural em Moçambique
Parentesco, Família e Casamento em Moçambique
O parentesco
Introdução ao estudo do parentesco
Nomenclatura, Simbologia e Características do
parentesco (filiação, aliança e residência)
Crítica do parentesco: O caso Macua
5 Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas
vivências conjugais” 4 2
Família em Contexto de Mudança em Moçambique
Origem e evolução histórica do conceito de família
Família como fenómeno cultural
Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da
família
Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em
Moçambique)
62

O domínio do simbólico
O estudo dos rituais em Antropologia
Os ritos de passagem
Rituais como mecanismo de reprodução social
6 Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
Cultura, tradição e religiosidade no contexto 2 1
sociocultural do Moçambique moderno
Modelos religiosos endógenos vs modelos
religiosos exógenos
A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas
messiânicas em Moçambique
TOTAL 16 9

5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução
geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se
tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal for necessário, pelos estudantes,
quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa individual. Serão
também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar
temáticas previamente fornecidas pelo docente.

6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e
sistemática

7. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

8. Bibliografia obrigatória
Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral

NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial
Presença, 2005, pp.17-41.
63

PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências
Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das
Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1986, pp.11-27.

A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais

BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.


HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo, Cultrix, s/d, pp 1-
14.
ITURRA, Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José Madureira
Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento,
1987, pp.149-163.
KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique. Lausanne,
Editions Payot, 1994, pp 11 – 61.
MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: Uma
introdução. São Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.
RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp 11 – 32.

História do pensamento antropológico

CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica.


Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições 70, 1999,
pp.9-31.

Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial


CONCEIÇÃO, António Rafael da . “Le développement de l’Anthropologie au Mozambique.
Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de Antropologia. s.d
FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de Moçambique.
Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique,
Tomo I, 1996[1912].
RITA-FERREIRA, A.. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM,
Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série C, 9, 1967-68, 95-
491.
64

As correntes teóricas da Antropologia

CALDEIRA, T. “A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia”. in: Novos


Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157.

GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Universidade


Aberta, Lisboa, 2002.
MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-108.
PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1995.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
pp.85-115.

O conceito antropológico de cultura

CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175 –
202.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Zahar,


2001.
SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial
referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.

Tradição e Identidade Cultural

CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de
Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra
Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e
Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp:
9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM,
1998, p. 17-34.
65

REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educação


Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1,
1994.
VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação da
Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.
WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação, Sociedade e
Culturas, no 12, Lisboa, 1999.

Parentesco, Família e Casamento em Moçambique

AUGÉ, M.. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial, residência. Lisboa,


Edições 70, 2003, pp 11 – 66.
BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização social. Lisboa:
Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1995.
GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua. Maputo,
Ndjira. 2000, pp.17-40 e 151-157.
GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências conjugais.
Porto, Campo das Letras, 2005.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo Branco, 1969,
pp.247-260 e 269-315.

Família em Contexto de Mudança em Moçambique

BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro,


Zahar Editores, s/d, pp.: 164 – 173.
GIMENO, A.. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39 –
73.
WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA MOZ.
1998.

O domínio do simbólico

AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de Moçambique urbano


(anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423
DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp 19 – 42
66

HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de espíritos e


reintgração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: Promédia. pp 23 – 48.
LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga, Editorial
Franciscana, 1992.
MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta – Ritos de iniciação dos rapazes macuas e
lómuès. Porto, Campo das Letras, 2007.
MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos rivais em
Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.
TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, 1974,
pp 116 – 159.

8. 1. Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70,
s/d.

BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève,


Librairie Droz S.A, 1992.

CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática.


UnB-Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.

COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-


América, 1999.

COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades


Primitivas? Lisboa, Edições 70, 1971.

EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d.

EVANS-PRITCHARD, E.. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70,


1989.
67

GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa.


Petrópolis, Vozes, 1998.

GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed.,


Porto Edições Afrontamento, 1997.

GONÇALVES, António C.. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa,


Universidade Aberta, 2002.

LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia.


Petrópolis/ Rio de Janeiro, Vozes, 1997.

LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974.

MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed, Matola,
Seminário Maior de S. Agostinho, 1995.

MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, 1984.

SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,


Universidade Aberta, 2002.
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, moçambicanização, Livraria
Universitária/ UEM, Maputo, 1998.

SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.

TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª Ed. Lisboa, Fundação Calouste


Gulbenkian, 2000.

9. Docentes

Corpo docente da Faculdade de Ciências Sociais (FCS.)


68

COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA


69

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Análise Matemática I

Código - Tipo: Nuclear


Nível - 1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 5 = 125 horas (80h de contacto e 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Análise Matemática I é uma das mais importantes disciplinas leccionadas na
Universidade Pedagógica. Para a formação dos futuros licenciados em Engenharia Civil
com, ela representa possivelmente um dos contactos que terão com os princípios
fundamentais da Matemática e suas aplicações e, com o modo de pensar e de abordar
problemas dos matemáticos e físicos. Para o estudante das ciências, o cálculo infinitesimal
deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de alicerce para toda a estrutura do curso
que será erguida nos anos que se seguem. Os conteúdos a abordar no Cálculo Infinitesimal e
Integral e as cadeiras subsequentes requerem uma dosagem equilibrada para que também
permitam cumprir a finalidade de manter o interesse pela Ciência, tecnologia, Electrotecnia
e, se possível de despertar o entusiasmo do discente durante o processo de ensino e
aprendizagem.

2. Competências
Aplicar o conceito de limite na resolução de problemas práticos.
Aplicar a derivada para o estudo de diversas funções e para a resolução de problemas
práticos.

3. Objectivos gerais
70

No final da disciplina, o estudante deverá ser capaz de:


Interpretar o conceito de limite
Usar propriedades, proposições e teoremas no cálculo de limites;
Definir a derivada de uma função como limite da razão incremental;
Calcular a derivada de uma função. Fazer o estudo de uma função com o auxílio de
derivadas;
Estimar valores de funções com o auxílio do diferencial. Determinar equações da
tangente, da normal e curvaturas;
Aplicar os conhecimentos sobre derivadas no cálculo de limites.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano temático)


Tema Conteúdos Total de horas
Contacto Estudo
1 O Corpo dos números Reais 10 6
2 Sucessões de números reais 10 6
3 Funções reais de variável real 10 7
4 Derivada e Diferencial 10 7
5 Teoremas gerais do cálculo diferencial 10 7
6 Estudo da variação das funções 15 6
7 Curvas contínuas em R 15 6
TOTAL 80 45

6. Estratégia e Metodologia
Esta disciplina terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do
professor. As aulas práticas consistirão na resolução de exercícios usando conhecimentos
adquirido durante as aulas teóricas.

7. Avaliação
Dois testes individuais escritos, com a duração de cem (100) minutos e dois exames (normal
e de recorrência) a serem realizados durante o decorrer da disciplina;
Prova explorando aspectos conceituais e de implementação dos conteúdos aprendidos.
Pré requisitos : Não aplicável (não existem cadeiras precedentes).
71

8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR,
Moscovo, 1979
PISKONOUV Cálculo Diferencial e Integral. Editora MIR, Moscovo, 1979

10. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes da ESTEC
72

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Desenho Técnico

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos - 5 = 125 horas (64h de contacto + 61h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Desenho Técnico é uma forma universal de conhecer e comunicar,
integrando as áreas do saber; actua na aquisição e na produção de conhecimento.
Ela não é apenas aptidão de expressão ou áreas de investigação, no mecanismo de percepção,
de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma de reagir, de atitude perante o
mundo que se pretende, atenta, exigente, construtiva e liderante.
Marca ontologicamente jovens estudantes no sentido que ocorre, para que este venha a ser
um profissional responsabilizado a mais-valia com que a proposta gráfica enriquece a
dinâmica social; se torne viver mais capaz, viver criticamente e de intervir na interacção
cultural.

A disciplina de Desenho Técnico é motivadora e motriz quanto a capitalização das novas


gerações; é uma disciplina que auxilia com sucesso o processo contínuo de integração do
homem, é o campo da inserção e de assimilação da diferença pela atracão que área pode
exercer sobre aquele que a força centrífuga das organizações poderia afastar do círculo das
inovações escolar e geracional.
A disciplina de Desenho Técnico responde no leque curricular do primeiro do ensino
secundário geral, do ensino técnico profissional, Institutos do magistério Primário.
73

Os objectivos globais de aquisição de uma eficácia ao nível profissional, dominar, perceber e


comunicar de modo eficiente, através dos meios expressivos do desenho.
O programa de Desenho Técnico foi elaborado dentro de princípio de flexibilidade,
continuidade, unidade e adequação a realidade.

Para a definição de objectivo, visou se o estabelecimento de metas realmente atingíveis.


Quanto aos conteúdos houve cuidados de considerar os condicionantes etária, tanto a nível
cognitivo e psicomotor e a experiência média adquirida previamente.
Quanto a avaliação, procurou se tornar mais eficiente a tarefa do professor para que, sem
prejuízo de rigor necessário se possa ser levada a cabo sem consumo exclusivo e excessivo
de tempos lectivo.

Nas sugestões metodológicas inclui se o apelo a exercícios complementares de verbalização


de experiência visuais, a desenvolver fora do horário lectivo, respondendo assim, a
necessidade de aperfeiçoar competências no decurso a propósito da imagem, sugeriu se
também, o confronto quotidiano com o exemplos do que o desenho pode assumir, com factor
que motive o trabalho do aluno ou que auxilie o enquadramento do aluno do que e proposto
na unidade de trabalho.

A disciplina de Desenho Técnico foi subdividida em dois semestres devido aos objectivos a
serem alcançados, e devido ao volume dos conteúdos a serem ministrados.
A importância desta Disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas segundo o plano de
estudos das escolas onde vai leccionar.
Desenvolver ainda no estudante, a capacidade de imaginação, criatividade e raciocínio
lógicos que lhe permitira fazer a leitura de figuras ou objectos no espaço e representa-los no
plano do desenho, para além de elevar os conhecimentos científicos nesta área.

2. Competências
- Pesquisa e faz descobertas;
- Desenvolve a percepção visual;
- Desenvolve a destreza na representação geométrica;
- Uso do desenho como meio de expressão/comunicação;
74

- Projecta alçados de situações concretas;


- Realiza composições usando vários elementos geométricos.

3. Objectivos gerais da disciplina de Desenho Técnico I


Promover hábitos de pesquisa, de descoberta e de diálogo, através de estudos
realizados, quer individualmente, quer em grupo;
Desenvolver capacidades de percepção visual;
Ter sensibilidade mais rigorosa de observação e maior destreza na representação;
Adquirir e desenvolver conhecimentos relativos ao uso do material de desenho, das
construções geométricas, curvas cónicas e projecções ortogonais

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Tema Horas de Horas de
Conteúdos
º Contacto Estudo
1. Introdução ao Desenho Técnico 8 9
2. Construções geométricas 8 8
3. Projecções Ortogonais 8 8
4. Cortes e Secções 12 10
5. Perspectivas Rápidas 8 8
6. Sombras em Axonometria 8 8
7. Perspectiva Rigorosa 12 10
Totais 64 61

6. Métodos de ensino e aprendizagem


O Professor poderá utilizar o método de ensino tecnológico e construtivo;
Promover uma a aprendizagem baseada na diversidade de experiências e actividades com
recurso a diferentes meios, diferentes processos de trabalho e a diferentes materiais;
Em termos de alinhamento e diversificação de estratégias de execução, o professor deverá:
- Combinar a realização de aulas tanto no interior da sala como fora dela;
75

- Combinar e articular diferentes meios pedagógicos (abordagem oral, demonstração áudio


visual, trabalho de atelier, investigação fora e dentro da sala de aula, exposição, debate,
visita de estudos etc.
- Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de trabalho por equipas
proporcionando em qualquer dos casos a reflexão, a troca de experiência e confronto criativo
- Confrontar de forma sistemáticas os alunos com variedades de obras e exemplos visuais
com incidência especiais nos autores moçambicanos, fornecendo desse modo meio para a
compreensão visual das questões e da diversidade da sua abordagem contribuindo, ao
mesmo tempo, para a construção de uma cultura visual individual

O professor devera estar munido de uma amostragem de material de desenho.


Quando estiver a abordar o tema da normalização deve realçar a importância desta a nível
nacional e internacional, com produtos nacionais;
Exemplificar com uma folha de formato A0 os procedimentos para a obtenção doutros
formatos no concernente ao estudo de linhas devera executar exercícios que os permitirão
fazer a distinção entre elas de acordo com a função de cada tipo de traço.
O professor devera salientar a relação ponto/linha/mancha/superfície/volume partindo de
exemplificações dos fenómenos naturais para ligação teoria/prática.
O professor devera salientar a relação entre as diversas construções geométricas de modo
que o estudante possa sistematizar a lógica da aprendizagem dos processos construtivo.
O professor deve exigir rigor nas construções geométricas de modo que o estudante realize
trabalhos de qualidade.
O professor ao introduzir o tema sobre curvas cónicas e projecções ortogonais devera utilizar
sólidos geométricos (cones e outros) previamente preparados e seccionados.

6.1. Meios de Ensino


Livros, Slides, Papeis de granulação adequada, Tintas de China, minas HB e minas H de
Graduações diferentes, Canetas Rotring, Cavaletes, Modelos Industriais, Painéis
motivadoras, papel vegetal, Cartolinas, Réguas, Esquadros, Transferidores, Computadores,
Maquinas de desenhar, Cérceas, Escantilhões.
76

7. Avaliação
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem;
A avaliação sumativa/quantitativa deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo.
Cada avaliação feita por cada unidade de trabalho, concorrerá no todo para uma avaliação
final, a avaliação sumativa/quantitativa. A Disciplina de Desenho Técnico tem exame.

8. Língua de ensino: A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é


a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
MARTINHO, J. Brandão, Desenho Técnico 12° Ano, s/e, s/d;
MARTINHO, J. Brandão, Desenho Técnico de Construção Civil 10°/11° Anos (Blocos I),
s/e, s/d;
MORAIS, José Manuel Simões, Exercícios de Desenho Básico, s/e, s/d;
NEVES, Assunção, Desenho Técnico 11° Ano (Curso Tecnológico de Construção Civil) ,
s/e, s/d.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
77

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Física I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 5 = 125 horas (80h de contacto e 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Física I é uma das mais importantes disciplinas leccionadas pela
Universidade Pedagógica. Para a formação dos futuros técnicos de engenharia civil, ela
representa possivelmente um dos contactos que terão com os princípios fundamentais da
Física e suas aplicações e, com o modo de pensar e de abordar problemas dos físicos. Para o
estudante das engenharias, a Mecânica deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de
alicerce para toda a estrutura da Física que será erguida nos anos que se seguem. Os
conteúdos a abordar na Mecânica requerem uma dosagem equilibrada para que também
permitam cumprir a finalidade de manter o interesse pela Ciência, tecnologia, Física e, se
possível de despertar o entusiasmo do discente durante o processo de ensino e aprendizagem.

2. Competências
Compreende os conceitos físicos ligados a Mecânica e aplica o cálculo matemático e
experimental das leis fundamentais;
Domina os fenómenos da natureza sobretudo os mecânicos analisando casos
concretos;
Aplica os métodos da mecânica à solução dos problemas práticos;
Apresenta e discute exemplos e aplicações não triviais, visando a ilustrar o alcance
dos resultados obtidos e fazendo referência, sempre que possível, a tópicos de
interesse actual.
78

3. Objectivos gerais da disciplina


Dar uma base de compreensão sobre os conceitos físicos ligados à Mecânica e
introduzir progressivamente o cálculo matemático e experimental das leis
fundamentais;
Proporcionar uma discussão detalhada e cuidadosa sobre os fenómenos da natureza
sobretudo os mecânicos analisando casos concretos;
Desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenómenos da natureza em
termos físicos em particular na área de Mecânica;
Aplicar os métodos da mecânica à solução dos problemas práticos;
Desenvolver uma postura de investigação durante o processo da aprendizagem;
Apresentar e discutir exemplos e aplicações não triviais, visando a ilustrar o alcance
dos resultados obtidos e fazendo referência, sempre que possível, a tópicos de
interesse actual;
Estimular nos estudantes práticas interdisciplinares com a aplicação dos
conhecimentos de áreas temáticas de outras disciplinas afins.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano temático)


Tema Conteúdos Total de horas

Contacto Estudo
1 Introdução, Unidades e Medidas 5 3
2 Vectores 5 3
3 Diferenciação e Integração de Vectores 5 3
4 Movimento em uma Dimensão 5 3
5 Movimento em duas e em três Dimensões 5 3
6 Os princípios da Dinâmica 5 3
7 Aplicações das leis de Newton 5 3
8 Trabalho e Energia Mecânica 5 4
9 Conservação da Energia no Movimento Geral 10 4
10 Sistemas de Partículas e Conservação do Momento 5 3
11 Colisões 5 3
12 Gravitação 5 3
13 Rotações e Momento Angular 5 3
14 Dinâmica de corpos rígidos 10 4
TOTAL 80 45
79

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Física I é ministrada em um semestre, com 5 horas semanais distribuídas em
sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências livres, caseiras e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso. O cumprimento integral do programa de mecânica requererá por parte do
docente a omissão em classe de algumas passagens sobre alguns conteúdos, deixando-os
para o trabalho (leituras e análises de textos, resolução de tarefas e problemas) individual ou
em grupo do discente. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas
referências citadas na Bibliografia. A Física Geral I usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este
tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e exames escritos ou orais;
Relatórios de pesquisa bibliográfica;
Relatórios de trabalho de experimentação.

8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia básica:
ALONSO, Marcelo & FINN, Edward, Física: um curso universitário – Volume I Mecânica.
Editora Edgard Blücher Ltda. São Paulo – Brasil 2000.
BERKELEY Mecânica: um curso de Berkeley, vol. I . Editora Edgard Blücher, São Paulo
1970.
BUKHOVTSEV, B. Miakichev, G. Física 1 e 2 , Editora Mir, Moscovo 1987
GOLDENBERG, J, Física Geral e Experimental, vol I, 3a Edição. Editora Nacional, São
Paulo 1977.
LANDAU, L. Curso de Física General – Mecânica y Física Molecular – Editora Mir,
Moscovo 1973.
PEDRUCA, Eligio Física General y Experimental – Tomo I- Mecânica e Calor Editorial
Labor- Barcelona, Madrid 1980
RESNICK, R. HALLIDAY, D., Física, vol. I . Rio de Janeiro, 3a Edição 1979 .
TIPLER, Paul A. Física – Mecânica vol. I. Califórnia 1997.
80

WALKER, Jearl. O grande circo da Física Gradiva – Publicações Lda Lisboa 1a Edição
1990.
YAVORSKI,B.M. Prontuário de Física , Editora Mir, Moscovo 1984.

10. Docente
A docência da disciplina será por docentes da FCNM.
81

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Informática Básica

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 5 = 125 horas (64h de contacto e 61h de estudo)

1. Introdução
A sociedade actual é caracterizada por um desenvolvimento tecnológico sem paralelo,
conduzindo a profundas mudanças na forma de trabalhar e de viver, e na própria natureza da
sociedade. Os computadores constituem, a par da televisão, do vídeo e das
telecomunicações, um dos meios de comunicação, expressão e investigação próprias do
nosso tempo, que afectam os quadros de referência culturais e a nossa relação com o saber.

Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente nas capacidades e
actualização. Neste contexto, a UP tem, cada vez mais, que preparar os futuros técnicos para
competir no mercado de trabalho. Assim, é fundamental haver uma actualização tecnológica
da Universidade, permitindo aos futuros engenheiros um contacto com as transformações
que estão a ocorrer na sociedade e no mundo em geral.

2.Competências
Compreende as possibilidades do uso do computador na vida moderna;
Compreende a organização e gestão da informação;
Compreende a importância de software comercial na gestão das instituições e saber
trabalhar correctamente com ele;
Conhece o que existe em Moçambique em termos de novas tecnologias de
informação e como se pode usar.
82

3.Objectivos gerais
Estimular nos futuros engenheiros o interesse pelos computadores como instrumentos
de trabalho, de investigação e de Comunicação fundamental na sociedade de
informação;
Permitir aos estudantes o domínio dos conceitos relacionados com a utilização dos
computadores e Tecnologias de Informação;
Proporcionar aos futuros engenheiros a aquisição de conhecimentos básicos que os
tornem capazes de compreender e seguir o desenvolvimento tecnológico no domínio
das Tecnologias de Informação, em particular no âmbito profissional;
Familiarizar os estudantes com os métodos de processamento automático da
informação;
Habilitar teórica e praticamente o estudante no uso do computador, através de tarefas
realizadas em Laboratório de Computação, usando-se os recursos computacionais,
apropriados, disponíveis, bem como habilitá-lo conceitualmente nos elementos
essenciais da Informática.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano temático)


Total de Horas
Temas Conteúdo
Contacto Estudo
1 Introdução 2 5
2 Evolução e tendências. 5 5
Conceitos Básicos da Informática: Conceito de Informação 5 5
3
e Dados. Processamento de Dados.
4 Tipos de Computadores 5 5
5 Organização funcional do computador 5 5
6 O Modelo de Von Neumann 5 6
7 Hardware e Software do computador 5 6
Sistemas de Numeração: Base dez, Binária, Octal e 8 6
8
Hexadecimal
9 Configuração típica do computador como posto de trabalho 5 6
10 MSDOS e as suas funcionalidades 8 6
Ms-Office e as suas aplicações (Word, Excel e Power 11 6
11
Point)
TOTAL 64 61
83

6. Estratégia e Metodologia
Esta disciplina terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do professor

6.1. Meios de ensino


Para possibilitar o funcionamento desta disciplina é necessária a existência de uma sala de
Informática com um número de computadores suficiente para que trabalhem um máximo de
dois estudantes por computador.

7. Avaliação
Embora os conteúdos de ensino-aprendizagem pertençam tanto ao domínio dos
conhecimentos como ao domínio das atitudes e capacidades, esta disciplina é essencialmente
prática e, portanto, a avaliação deve ser feita com base em trabalhos e relatórios realizados
ao longo das aulas práticas e seminários pelos estudantes, bem como no seu empenhamento
nestes trabalhos. Os aspectos a avaliar num trabalho devem ser definidos a priori pelo
professor da disciplina e podem ser, entre outros, a apresentação gráfica do trabalho faz uso
adequado e correcto das potencialidades e capacidades dos programas utilizados.

8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
AZUL, A. A.: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora, 1998.
COELHO, P.: Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA, 1998
TURLEY J., PCs Made Easy , II Edição, Osborne McGraw-Hill, 1993.
VALENTE, P. Introdução à Informática e Computadores. Porto, Porto Editora. 1989.
WHITE, R.., How Computers Work , II Edição, Ziff-Davis Press, 1995.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
84

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Álgebra Linear e Geometria Analítica

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
Com a presente disciplina pretende-se leccionar Álgebra Linear e Geometria Analítica
(ALGA). Esta disciplina é uma área indispensável para engenharia. Através do
conhecimento e domínio do cálculo algébrico, cálculo numérico, cálculo vectorial e a
aplicação destes conteúdos no estudo de linhas e superfícies de 2ª ordem contribui para o
desenvolvimento do rigor, exactidão, raciocínio lógico, condições necessárias para o
desenvolvimento do pensamento científico do estudante da engenharia. São os conteúdos a
serem ministrados: Matrizes: Definições e generalidades; Álgebra das matrizes: Igualdade,
adição, multiplicação por um escalar, multiplicação de matrizes; Transposição de matrizes;
Dependência e independências de filas paralelas; Condensação; Característica duma matriz;
Matriz triangular; Matriz adjunta; Inversão de matrizes.

2. Competências
Implementa a sua capacidade analítica de modo a soluciona variedade de problemas
da Engenharia;
Constrói e resolve modelos matemáticos que descrevam os efeitos das acções sobre
variedade de estruturas.

3. Objectivos
A cadeira de Álgebra Linear e Geometria Analítica (ALGA) no curso de Engenharia Civil
tem como objectivos gerais:
85

Levar o estudante a implementar a sua capacidade analítica de modo a solucionar


uma grande variedade de problemas da Engenharia;
Construir e resolver modelos matemáticos que descrevam os efeitos das acções sobre
uma grande variedade de estruturas.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
estudo contacto
1 Determinantes. Propriedades dos determinantes. 8 4
Sistemas de equações lineares. Regra de Cramer. Método 4
2 8
de Gauss.
Matrizes. Operações sobre as matrizes. Matriz inversa. 5
3 8
Equações matriciais.
4 Vectores. Operações lineares sobre os vectores. 8 4
Espaços vectoriais. Dependência e independência linear. 5
5 8
Base. Sistema de coordenadas.
6 Produtos escalar, vectorial e misto de vectores. 8 5
7 Recta e plano no espaço. Recta no plano. 8 4
8 Linhas de segunda ordem. 8 5
Mudança de base. Autovalores e autovectores. Formas 5
9 8
quadráticas. Classificação das linhas de segunda ordem.
Superfícies de segunda ordem. Classificação das 5
10 8
superfícies de segunda ordem.
Total 80 45

6. Estratégias e metodologias
A cadeira de ALGA será ministrada em aulas teóricas e aulas práticas. As aulas teóricas
serão de exposição dos conteúdos pelo docente, admitindo a colocação de questões pelos
estudantes, enquanto as aulas práticas serão predominantemente de actividade intensa dos
estudantes, i.e., far-se-á a resolução de exercícios que serão dados aos estudantes muito
previamente através de Fichas de Exercícios.
86

6.1. Meios de ensino


Conta-se como meio primário e indispensável para a aprendizagem desta cadeira os
manuscritos elaborados para as aulas teóricas e as fichas de exercícios pelo docente. Durante
a resolução dos exercícios existirão avaliações contínuas que irão se fazer aos estudantes.
Paralelamente a esta bibliografia será aconselhada o uso de uma literatura básica. Não se
esquecendo dos meios usuais, tais como a régua, a caneta para o quadro branco, o quadro
branco, o compasso, o apagador, etc.

7. Avaliação
A avaliação da frequência será feita através de Testes Escritos.

8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BOULOS, P., CAMARGO, I. (1987). Geometria Analítica. (2ª. Edição). MacGraw-Hill, São
Paulo.
LIPSCHUTZ, S. (1994). Álgebra Linear. (3ª. Edição). Makron Books, São Paulo.
MAGALHÃES, L. (1997). Álgebra Linear como Introdução a Matemática Aplicada. (7ª.
Edição). Texto Editora, Lda, Lisboa.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. (1987). Geometria Analítica. Makron Books, São
Paulo.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
87

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Análise Matemática II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Análise Matemática II é uma disciplina considerada continuidade do
processo de aprendizagem a anterior disciplina Análise Matemática I, leccionada no
semestre anterior pela Universidade Pedagógica, extensivamente a todos estudantes dos
cursos de ciências naturais e Matemática, incluindo os da ESTEC. Para a formação dos
futuros licenciados em Engenharia Civil , ela representa possivelmente um dos contactos que
terão com os princípios fundamentais da Matemática e suas aplicações e, com o modo de
pensar e de abordar problemas dos matemáticos e físicos. Para o estudante das engenharias ,
o cálculo infinitesimal deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de alicerce para toda
a estrutura do curso que será erguida nos anos que se seguem. Os conteúdos a abordar na
Disciplina serão o Cálculo Infinitesimal em IR e as cadeiras subsequentes requerem uma
dosagem equilibrada para que também permitam cumprir a finalidade de manter o interesse
pela Ciência, tecnologia e, se possível de despertar o entusiasmo do discente durante o
processo de ensino e aprendizagem.

2. Competências
Aplica o integral indefinido na resolução de problemas práticos.
Aplica o integral definido no cálculo de áreas e volumes de figuras geométricas.

3. Objectivos gerais
No final da disciplina, os estudantes deverão ser capazes de:
88

Definir o Integral indefinido a partir do conceito de derivada;


Conhecer e dominar os métodos de integração de funções;
Aplicar os conhecimentos da integração no cálculo de áreas, volumes e na resolução
de problemas de física;
Aplicar os critérios de convergência no estudo de séries e em problemas diversos.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina está condicionada a aprovação da disciplina Análise Matemática
I.

5. Conteúdos (Plano temático)


Tema Conteúdos Total de horas
Contacto Estudo
1 Integral indefinido 16 9
2 Integral definido à Riemann 16 9
3 Aplicações do integral definido 16 9
4 Séries numéricas reais 16 9
TOTAL 64 36

6. Metodologia de ensino e aprendizagem


A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de
elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.

7. Avaliação
Além de testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados. E, far-se-
ão também uma avaliações contínuas que servirão para a ponderação da nota final de
frequência. A disciplina de Análise Matemática II tem exame final escrito.

8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia Básica:
APOSTOL, Tom M.; Cálculo; V. 2, Trad. De Joaquim Ferreira Marques, Editora Reverte
Lda, Barcelona, 1993
BEIRÃO, J. C. R. . Cálculo Integral , ISP, Maputo, Moçambique. 1992
89

DEMIDOVITCH, B.: Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR;


PISKONOUV: Cálculo Diferencial e Integral. Editora MIR, Moscovo, 1979, Moscovo,
1979.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
90

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Física II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A Disciplina de Física II é um curso elementar para estudantes de engenharias. A Física é
uma ciência fundamental que exerce profunda influência sobre outras áreas da ciência, pelo
que não é somente o estudante do curso de engenharias que precisa ter uma compreensão
completa das ideias fundamentais da electricidade e do magnetismo, mas todos aqueles que
se interessam pelos estudos das ciências. Os temas principais podem ser cobertos
adequadamente num semestre de 16 semanas. Foram formulados problemas em número
superior ao que uma classe pode abordar. Os problemas estão divididos em categorias:
exercícios de aplicação directa e relacionados directamente com o essencial do assunto
tratado, exercícios de aplicação no ensino-aprendizagem da física do ensino secundário e
problemas e questões adicionais para estudantes adiantados.

2. Competências
Domina os conhecimentos das aplicações da Física na tecnologia moderna sobretudo
no concernente à electricidade e magnetismo.
91

3.Objectivos gerais da disciplina da disciplina de Física II


Proporcionar ao estudante uma visão unificada da Física e contribuir para o
conhecimento das aplicações da Física na tecnologia moderna sobretudo no
concernente à electricidade e magnetismo.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina está condicionada a aprovação da disciplina Física I.

5. Conteúdos (Plano temático)


Tema Conteúdos Total de horas
Contacto Estudo
1 Interacção Eléctrica 16 9
2 Interacção Magnética 16 9
3 Campos Electromagnéticos 16 9
4 Circuitos de Corrente Alternada 16 9
TOTAL 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Procura-se que o ensino da disciplina de electricidade e magnetismo seja baseado em
exemplos concretos que sustentam a abordagem teórica. Por isso, a concretização da
aprendizagem deverá ser realizada através do uso adequado dos meios de ensino quer para
introdução de conteúdos, quer para a sua sistematização. Por isso os diferentes meios de
ensino como sejam as experiências de demonstração, os diversos aparelhos de construção
simples e precária, os meios audiovisuais (retroprojectores e transparências, cassetes de
vídeo e filmes) são de utilização preferencial ao longo do processo de ensino desta
disciplina.

7. Avaliação
Os testes e exames escritos ou orais na disciplina de Física II, baseiam-se em problemas
conceituais, problemas mono conceituais, solúveis numa etapa simples, problemas
intermédios, exigindo talvez síntese de conceitos e problemas difíceis, para estudantes
adiantados. Quanto à forma, os testes de electricidade e magnetismo são elaborados quer na
forma tradicional (simples apresentação de questões e problemas) quer através duma mistura
de questões de escolha-múltipla e perguntas de dissertação. Paralelamente o desempenho
qualitativo e quantitativo é medido também através da apresentação de relatórios de pesquisa
92

bibliográfica, relatórios de trabalhos de experimentação. A apresentação pública dos


relatórios é opcional podendo realizar-se no âmbito das jornadas científicas estudantis da
faculdade. A cadeira de Física II apoia-se em acções práticas e concretas dos estudantes no
concernente ao desenvolvimento de experiências de baixo custo usando material de fácil
acesso visando a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples de modo
a atender as demandas da educação em Moçambique que primam pela melhoria da qualidade
de ensino.

8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia Básica
ALONSO, Marcelo & FINN, Edward. Física um curso universitário, Vol.2 Campos e
Ondas, Edgard Blücher, São Paulo, 1981.
BARR, G.; Outdoor Science Projects for Young People, Dover, New York, 1991.
DANOV, L.S. & JDANOV, G.L.; Física, MIR, Moscovo, 1981.
DRIVER, R., Guesne, E. & TIBERGHIEN, A. (Ed.), Children’s Ideas in Science, Open
University, Philadelphia, 1989.
EDUCAFRICA, Bulletin of UNESCO Regional Office for Education in Africa, English
Version, Dossier: Integrated Science Teaching in Africa, UNESCO, Dakar, 1989.
PRUCELL, E.M.; Curso de Física de Berkeley: Electricidade e Magnetismo, Edgard
Blücher, São Paulo, 1972.
TIPLER, P.A.; Física – Electricidade e Magnetismo, Ótica, Vol.2, Livros Técnicos e
Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2000.

10. Docente
A docência da disciplina será rotativa entre os vários docentes da FCNM.
93

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Geometria Descritiva

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 5 = 125 horas (64h de contacto + 61h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Geometria Descritiva (GD), à semelhança do Desenho Técnico, constitui
uma forma universal de adquirir conhecimentos e comunicá-los de forma bidimensional no
plano de desenho.

GD não se resume apenas na aptidão de expressão ou áreas de investigação, no mecanismo


de percepção, de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma de reagir, da
atitude perante o mundo que se pretende atenta, exigente e construtiva.

Marca ontologicamente jovens estudantes no sentido que ocorre, para que este venha a ser
um profissional responsabilizado a proposta gráfica que enriquece a dinâmica social. Um dos
planos últimos da GD é tornar o estudante mais capaz, mais crítico e de intervir na
interacção cultural.

A disciplina de GD é motivadora, e motriz quanto à criação do novo homem. GD é uma


disciplina que auxilia com sucesso o processo contínuo de integração de homem, é o campo
da inserção e de assimilação da diferença pela atracção que área pode exercer sobre aquele
que a força centrífuga das organizações poderia afastar do círculo das inovações escolar e
geracional.
94

Os objectivos globais de aquisição de uma eficácia ao nível profissional: Dominar, perceber


e comunicar de modo eficiente, através dos meios expressivos do desenho.

O programa de GD foi concebido dentro de princípio de flexibilidade, continuidade, unidade


e adequação a realidade.
Para a definição de objectivo, visou-se o estabelecimento de metas realmente atingíveis.

Quanto aos conteúdos, houve cuidados de considerar a condicionante etária, tanto a nível
cognitivo e psicomotor e a experiência média adquirida previamente.
Quanto à avaliação, o programa procurou tornar-se mais eficiente a tarefa do professor para
que, sem prejuízo de rigor necessário, se possa realizar sem consumo exclusivo e excessivo
de tempos lectivo.

Nas sugestões metodológicas inclui-se o apelo a exercícios complementares de visualização


espacial, a desenvolver dentro e fora do horário lectivo, respondendo assim, a necessidade de
aperfeiçoar competências no decurso a propósito da imagem, sugeriu se também, o confronto
quotidiano com o exemplos do que o desenho pode assumir, com factor que motive o
trabalho do aluno ou que auxilie o enquadramento do aluno do que e proposto na unidade de
trabalho.

No âmbito da sua ministração da disciplina do GD, ela aparece em semestre único tendo em
conta aos objectivos a serem alcançados, ao volume dos conteúdos a serem ministrados e
precedências.

Reiteradamente a GD é reveste-se de suma importância no desenvolvimento das


capacidades, habilidades e destreza manuais do estudante... É ainda importante porque
desenvolve no estudante a capacidade de imaginação, criatividade e raciocínio lógicos que
lhe permitira fazer a leitura de figuras ou objectos no espaço e representa-los no plano do
desenho, para além de elevar os conhecimentos científicos nesta área.

2. Competências

- Pesquisa e descoberta;
95

- Percepção visual;
- Destreza na representação de pontos, linhas e planos;
-Imaginação, abstracção e raciocínio lógicos em torno de formas planas e volumétricas no
espaço;
- Destreza na representação de secções, intersecções, sombras e esbatidos.

3. Objectivos gerais da disciplina de Geometria Descritiva


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Promover hábitos de pesquisa, de descoberta e de diálogo, através de estudos
realizados, quer individualmente, quer em grupo
Sensibilizar mais rigor de observação e maior destreza na representação de pontos,
linhas e planos;
Solidificar conhecimentos relativos ao uso do desenho como meio de
expressão/comunicação;
Desenvolver no estudante a capacidade de imaginação, criatividade e raciocínio
lógicos que permitirá fazer a leitura de figuras ou objectos no espaço e representa-los
no plano do desenho;
Sensibilizar mais rigor de observação e maior destreza na representação de secções,
intersecções, sombras e esbatidos;
Solidificar conhecimentos relativos ao uso do desenho como meio de
expressão/comunicação.

4.Pré-requisitos
A frequência da cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira
96

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Alfabeto do Ponto, Recta e Plano 2 5
2. Rectas dum Plano 2 5
3. Intersecção de Planos 8 5
4. Intersecção de Rectas com Planos 8 5
5. Métodos Geométricos Auxiliares 4 5
6. Projecção de figuras Planas 4 5
7. Projecção de Sólidos 8 5
8. Secções de Sólidos 4 5
9. Intersecção de Rectas com Sólidos 8 6
10. Intersecção de sólidos 6 5
11. Sombras de sólidos 6 5
12. Esbatidos 4 5
Total 64 61

6. Métodos de ensino e aprendizagem


No processo de ensino e aprendizagem, sugere que o docente utilize o método de ensino
tecnológico e construtivo.

Sugere-se ainda que ele promova uma a aprendizagem que estimule o estudante para que
antes de representar graficamente as formas geométricas procure imaginá-las no espaço.

Em termos de controlo do domínio dos conteúdos ministrados e consolidação da matéria o


estudante deve resolver muitos exercícios, ao docente se recomenda que complemente
exercícios resolvidos na sala com trabalhos realizados fora da sala.

O professor deve realçar sempre a importância da geometria descritiva como estrutura de


suporte para todo o desenho de representação técnica de formas como uma estratégia para
cativar o estudante a aprender a geometria descritiva.
Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de trabalho por equipas
proporcionando em qualquer dos casos a reflexão, a troca de experiência e confronto
criativo.
97

Promover sistematicamente com os alunos o confronto, várias propostas de resolução dos


exercícios de controlo avaliação do nível de aquisição de conhecimentos e com base em
discussão encontrar a solução mais adequada.

Recomenda-se ao professor a utilização de modelos de planos de projecção feitos em


cartolina e de painéis para facilitar o processo de aquisição dos conhecimentos por parte do
aluno

Recomenda-se aos estudantes planificar sólidos e construí-los em volume para melhor


compreensão.

Em cada um dos temas do programa recomenda-se ao professor o uso imprescindível dos


planos de projecção feitos em cartolina e de painéis ilustrativos para facilitar o processo de
aquisição de conhecimentos.

Recomenda-se ainda ao professor quando estiver a abordar os métodos de representação, a


elaboração dum esquema comparativo das posições relativas das rectas no espaço.

O professor que depois da aprendizagem dos modos de execução em cada uma das
representações, orientar os estudantes a realizar exercícios práticos abordando situações
concretas.

No estudo das rectas dum plano é necessário que o professor conheça bem as condições
necessárias e soluções para cada caso, para que o estudante compreenda a importância e a
necessidade destes conteúdos.

O professor, para além, deve rever os conteúdos anteriores para melhor compreensão e
integração dos novos conteúdos, também deve incentivar a capacidade de análise
comparativa das rectas de intersecção.

Uma das dificuldades dos estudantes tem sido a importância do uso dos planos auxiliares
para a determinação do ponto de intercessão duma recta com o plano. É necessário que o
professor certifique e consolide os conhecimentos mediante uma consulta bibliográfica.
98

Para o capítulo dos rebatimentos é importante que o professor insista e exemplifique de


forma clara o método geral dos rebatimentos para garantir uma melhor compreensão da
matéria sobre a determinação da verdadeira grandeza.

6.1. Meios de Ensino


Livros, Slides, Papeis de granulação adequada, Tintas de China, minas HB e minas H de
Graduações diferentes, Canetas, Cavaletes, Modelos Industriais, Painéis motivadores, Papel
Vegetal, Cartolinas, Réguas, Esquadros, Transferidores, Computadores, Máquinas de
desenhar, Cérceas, Escantilhões.

7. Avaliação
A avaliação em GD será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem.

A avaliação sumativa/quantitativa. Deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de


cada período lectivo.

Esta Disciplina de GD tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
CUNHAL, Álvaro, Desenhos da Prisão II Serie, s/e, s/d;
GONÇALVES Luís, Desenho e Geometria Descritiva 11° Ano, s/e, s/d;
________________, Desenho e Geometria Descritiva (A) 12° Ano, s/e, s/d;
GRAÇA, Cristina C., Desenho e Geometria Descritiva (A) 10° Ano, s/e, s/d;
_________________., Desenho e Geometria Descritiva (A) 12°Ano, s/e, s/d;
LEMOS, João Augusto, Mecanotecnia 9° Ano II (Desenho Técnico), s/e, s/d;
99

PINHEIRO, Carlos da Silva, Desenho - Geometria Descritiva, s/e, s/d;


SANTA-RITA, José Fernando, Desenho e Geometria Descritiva 11° Ano - Caderno de
Exercícios, s/e, s/d;
__________________, Desenho e Geometria Descritiva B 11° Ano, s/e, s/d;
SANTOS, Pula, Exercícios de Desenho E Geometria Descritiva (A) 12° Ano, s/e, s/d;
SOARES, Óscar Soeiro, Desenho e Geometria Descritiva (B) 12° Ano, s/e, s/d;
SOUSA, Marcelo Moreira, Desenho e Geometria Descritiva 12° Ano-I, s/e, s/d;
SOUSA, Moreira D., Desenho e Geometria Descritiva 12° Ano-II, s/e, s/d;
SOUSA, Pedro Fialho, Desenho - Geometria Descritiva, s/e, s/d;

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
100

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Higiene e Segurança no Trabalho

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)

1. Introdução
Até meados do século 21, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim
importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte
dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois factores, uma mentalidade em que o valor da
vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de
leis que protegessem o trabalhador.

Na actualidade, em que certificações de Sistemas de Garantia da Qualidade e Ambientais


ganham tanta importância, as medidas relativas à Higiene e Segurança no Trabalho tardam
em ser implementados pelo que o despertar de consciências é fundamental. É precisamente
este o objectivo principal desta disciplina no curso, o de SENSIBILIZAR para as questões da
Higiene e Segurança no Trabalho.

2. Competências
Desenvolve capacidades de intervenção dos formandos no contexto da integração dos
serviços de segurança e saúde do trabalho na gestão global das organizações
produtivas;
Desenvolve capacidades para a projecção e avaliação dos sistemas de segurança e
higiene no trabalho.
101

3. Objectivos Gerais:
Ao final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
Aplicar as normas de segurança em Locais de trabalho de instalações eléctricas.
Compreender os agentes contaminantes eléctricos e domésticos;
Conhecer e aplicar materiais e ferramentas oficinais eléctricas sob ponto de vista de
riscos no cometimento de acidentes de trabalho.
Desenvolver a capacidade de inovação no plano das abordagens da segurança e saúde
do trabalho nas organizações;

4. Pre-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdo (Plano temático)


Total de Horas
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1 Ergonomia. Normas de segurança e higiene no trabalho. 8 10
2 Primeiros Socorros 10 12
3 Controlo de Riscos Profissionais 10 10
4 Avaliação de Riscos Profissionais. 10 10
5 Organização de emergência e gestão da prevenção 10 10
Total 48 52

6. Estratégia, Metodologia e meios de ensino e aprendizagem


Higiene e Segurança no Trabalho é uma disciplina de iniciação à profissionalização do
futuro professor de electrónica e técnico em Manutenção, pelo que deve ser eminentemente
uma disciplina de pesquisa, observação e debates. Deve-se privilegiar visitas de estudo à
instituições de ensino de electrónica e debates sobre a electrónica no âmbito educacional e
profissional.

Para possibilitar o funcionamento desta disciplina é necessária a existência de acordos entre


a UP e algumas instituições de nível médio técnico bem como técnicoprofissionais, que
leccionem cursos de Electrónica. Por outro lado, é necessária a existência de um acesso
rápido à internet e a outras bibliotecas virtuais na UP.
102

A disciplina usará para o ensino recursos audiovisuais como quadros, livros, retroprojectores
e outros materiais didácticos pertinentes.

7. Avaliação
Embora os conteúdos de ensino-aprendizagem pertençam tanto ao domínio dos
conhecimentos, como ao domínio das atitudes e capacidades; esta disciplina é
essencialmente teórica e de pesquisa. Portanto, a avaliação deve basear-se em relatórios de
pesquisa e debates em seminários.
A disciplina de terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do
professor.
Refira-se que a avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão:
Trabalhos teóricos e práticos individuais, orais e escritos a preparar ao longo do semestre,
dentro ou fora do tempo lectivo, a serem apresentados nas aulas. Os referidos trabalhos terão
o peso de 40% na nota final. Um projecto de investigação individual que terá o peso de 60%
na nota final.

8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
LOPES, Maria Lucinda de Almeida; Queda (A) dos corpos e o uso de capacete. Escola
Profissional Bento de Jesus Caraça, Lisboa, 1997
MACEDO, Ricardo; Manual de higiene do trabalho na indústria. Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1988;
MACHADO, Luís Fontes – Construção Civil: Manual de segurança em Instalações
Electrónicas. AECOPS, 1996
MAYAN, Olga, Ministério do Emprego e da Segurança Social - Avaliação de condições de
trabalho na indústria eléctrica e electrónica. Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das
Condições de Trabalho, Lisboa, 1995
MIGUEL, Alberto Sérgio S.R. - Manual de higiene e segurança do trabalho. Porto Editora,
1989
103

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
104

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Cartografia e Topografia

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Cartografia e Topografia é a ciência de medição gráfica de parcela de
terreno, não muito extensas com descrição de pormenores planemétricos e altimétricos ou
seja localizando os diversos acidentes do terrenos não apenas em planta mas também em
altitude. Esta disciplina permite ao futuro engenheiro fazer o levantamento ou medição do
lugar onde implantará as obras.

2. Competências
Manuseia e interpreta correctamente a informação topográfica e cartográfica
Faz levantamentos topográficos e implanta obras
Manuseia com destreza os instrumentos topográficos
Faz cálculos planemétricos, altimétricos e taquiométricos

3. Objectivos Disciplina - Cartografia e Topografia

Ministrar as bases para o correcto manuseamento e interpretação da informação


topográfica do campo e cartográfica
Ensinar os procedimentos para o levantamento topográfico e implantação de obras
Desenvolver habilidades no Manuseamento de instrumentos topográficos
Ensinar os cálculos planemétricos, altimétricos e taquiométricos
105

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas
Horas de
Tema Conteúdos de
Contacto
Estudo
1. Geodesia 8 4
2. Objecto da Topografia 8 4
3. Tipos de trabalhos topográficos 8 5
Planimetria
Altimetria
Taquiometria
Implantação de obras
4. Escalas numéricas e escalas gráficas 8 5
5. Métodos de representação do terreno 8 5
6. Uso de cartas 8 5
7. Digitalização 8 4
8. GPS 8 4
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Disciplina - Cartografia e Topografia lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de
demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Cartografia e Topografia usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
106

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Epartel, Lelis. Curso de topografia 7a edição, Porto Alegre: Editora Globo, 1980
Fonseca, R.S. Elementos de desenho topográfico, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil Lda,
1977
Lin, Ruey-Chieh. Topografia prática – Tratado da Clotilde, São Paulo: Hemus livraria
editora Ltda, 1976
Zajarova, T. História de la Tierra, Habana: Gente Nueva, 1978

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
107

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Desenho de Arquitectura e Construção

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção procura conferir no estudante
conhecimentos sólidos nos campus de organização, concepção e produção de propostas de
projectos e comunicá-los. A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção é
igualmente importante para que o futuro engenheiro possa ser capaz de trabalhar em equipes
mistas e múltiplas em que projectos de arquitectura e de construção demandam sua
colaboração. O programa de Desenho de Arquitectura e Construção foi por conseguinte
elaborado dentro de princípio de flexibilidade, continuidade, unidade e adequação a
realidade.

2. Competências
Realiza a pesquisa e aprende por descoberta;
Desenvolve a destreza manual na representação;
Usa o desenho como meio de expressão/comunicação;
Liberta a criatividade;
Desenvolve a capacidade inovadora, de imaginação e raciocínio lógicos.

3. Objectivos da disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
108

Representar e interpretar a linguagem gráfica dos distintos traços e símbolos


empregues nos desenhos;
Empregar escalas adequadas para os diferentes desenhos;
Traçar a mão livre esquemas de diferentes peças ou elementos;
Elaborar e interpretar planos de plantas, cortes e secções de objectos arquitectónicos;
Conhecer as normas vigentes, técnicas de representação e demais detalhes e partes
construtivos;
Expressar correctamente ideias técnicas por meio de desenho e de esboços;
Adquirir sensibilidade mais rigorosa de observação e maior destreza na
representação;
Elaborar e interpretar planos de plantas, cortes e secções de objectos arquitectónicos;
Desenvolver e interpretar desenhos de detalhes;
Desenvolver e interpretar desenhos de instalações em edificados;
Conhecer as normas vigentes, técnicas de representação e demais detalhes e partes
construtivo;
Desenvolver capacidades de racionalização e inovação;
Desenvolver habilidades de trabalho independente, consultando a literatura.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira

5 Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Introdução ao desenho arquitectónico. 2 2
2. Estudo de documentos normativos para obras 5 2
3. Símbolos usados em projectos de construção civil 5 2
4. Estudo de escalas de desenho 5 2
5. Cotas de nível 3 2
6. Estudos de perfis 5 2
7. Conceito de planta, alçado e corte 5 3
Conceito projectos arquitectónico e tipos e fases para 5 3
8.
sua elaboração
Elaboração de um projecto unifamiliar em dois ou mais 5 3
9.
pisos
10. Desenho de detalhes 5 3
11. Desenho de caixilharia de portas e janelas 5 3
12. Desenho de rampas e escadas 5 3
13. Desenho de estrutura de betão armado 5 3
14. Plantas de instalações sanitárias 5 3
15. Planta de Instalações especiais 5 3
16. Planta de Instalações eléctrica 5 3
17. Estudo de arranjos exteriores num projecto 5 3
Total 80 45
109

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este
tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Esta disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção não tem exame. No entanto, a
avaliação será contínua, e sumativa, como forma de estimular uma aprendizagem contínua e
o sucesso educativo. O resultado da aprendizagem obter-se-á na conjugação entre as duas
formas de avaliação supra-mencionados.
.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
ACHILLE Petrignani, Tecnologias de Arquitectura, 3a edição espanhola, Editorial Gustavo
Gili, Sa, Barcelona, 1979
CUNHA, Luís Veiga da. Desenho Técnico. 7ª Edição. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
DURIEUX, Philippe. e RETAILLIAU, François. Enciclopédia da Construção, Elementos
arquitectónicos, 1978 by Henus-Livraria Editora Ltda. São Paulo
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho, Arquitectónico, 2a edição, Editorial Gustavo Gili, S.A.
Barcelona 1981
NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para construção Civil tomos 1 e 2, Editora da
Universidade de são Paulo, 1974
110

RAPOSO Isabel, Desenho Arquitectónico: Manual para a formação básica INPF, Maputo
1986
SANTIAGO Circo. Manual Básico de Desenho Mecânico, Editora Técnica Piping Ltda, são
Paulo
SCHNEIDER R. H., El auxiliar del dibujo arquitectónico, Ediciones Gustavo Pili, SA
México, 1980

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
111

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Electrotecnia Geral

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A Engenharia duma forma geral, e muito em particular o curso de Engenharia Civil, fica a
dever o rápido desenvolvimento verificado nos últimos cinquenta anos, à utilização
sistemática dos métodos e conhecimentos das ciências exactas, Física e Matemática, na
prossecução dos seus objectivos. Em consequência, a formação em engenharia inicia-se com
o estudo da Matemática e da Física. Posteriormente, na transição para o estudo das matérias
de índole tecnológica especializada, situam-se as disciplinas de fundamentos científicos dos
diferentes cursos de engenharia, destinadas a promover a capacidade de utilizar aqueles
métodos e conhecimentos no contexto das aplicações.

Ao contrário das disciplinas de índole tecnológica, as disciplinas de fundamentos terão de


possuir um carácter abrangente, proporcionando o substrato unificado de conhecimentos e o
desenvolvimento de competências, indispensáveis a uma posterior especialização
cientificamente fundamentada.

A Electrotecnia Geral, destina-se a contribuir para a criação desse substrato unificado de


conhecimentos, ensinando com esse espírito, nos limites do espaço lectivo que lhe está
atribuído (um semestre), alguns dos fundamentos científicos da Engenharia Electrotécnica na
área dos fenómenos electromagnéticos.
2. Competências
112

Aplica conhecimentos do electromagnetismo para deduzir as propriedades de


fenómenos importantes na Electrotecnia e as bases do comportamento técnico de
equipamentos reais;
Conhece o funcionamento, propriedades e comportamento geral de linhas de
transmissão, transformadores e máquinas de campo girante;
Compreende resolução de problemas onde são aplicadas as teorias focadas, e que são
modelo de situações técnicas reais.
3. Objectivos gerais
No final da disciplina, o estudante deverá:
Conhecer as características físicas dos circuitos eléctricos lineares e não lineares de
corrente contínua;
Utilizar os métodos, instrumentos e os padrões de medida;
Conhecer as influências estáticas e dinâmicas numa medição;
Calcular os circuitos magnéticos; Elaborar e construir os circuitos eléctricos;
Aplicar os métodos de medidas de grandezas eléctricas.
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em Física II.
5. Conteúdos (Plano temático)
Total de Horas
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1 Materiais eléctricos e Ferramentas 4 3
2 Circuitos lineares de corrente contínua 4 3
Os métodos, os instrumentos e os padrões de medida. A 4 3
3
medida e o erro de medida na magnitude eléctrica.
4 Circuitos de corrente alternada sinusoidal monofásica 4 3
5 Voltímetros, Amperímetros, Ohmímetros, Multímetros 8 3
(analógicos e digitais) e Transformadores de medida.
6 Circuitos eléctricos não-lineares 4 3
7 Correntes não-senusoidais em circuitos eléctricos 4 3
8 Circuitos magnéticos 4 3
9 Medição de grandezas eléctricas: Corrente, Tensão, 8 3
Resistência, Potência e Energia (DC, CA, Monofásica)
10 Circuitos eléctricos básicos de Corrente contínua. Ligação 4 3
série, paralelo e misto de resístores
11 Circuitos eléctricos básicos de Corrente alternada. Ligação 8 3
(RL, RC) série, paralelo e RLC série e paralelo
12 Circuito de iluminação básico 8 3
TOTAL 64 36
113

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Electrotecnia geral é ministrada em um semestre, com conteúdos distribuídos
em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de demonstração bem
como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples e de fácil acesso.
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Electrotecnia Geral usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e exames orais; relatórios de pesquisa bibliográfica; relatórios de trabalho de
experimentação. A disciplina tem exame.
8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia básica
SILVA, Borges., Electrotecnia Teórica I e II, AEIST – Porto Editora, 1999
BESSONOV, L., Electricidade Aplicada para Engenheiros, Livraria Lopes da Silva, 1977
SIMONYI, K., Foundations of Electrical Engineering, Pergamon Press, 1963
GOLDENBERG, J., Física Geral e Experimental, Vol I, 3a Edição. Editora Nacional, São
Paulo 1977.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
114

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Mecânica de Construções

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1.Introdução
Na leccionação desta disciplina de Mecânica de Construções, é objectivo principal o estudo
da estática e dinâmica nas construções. Com efeito, espera-se que o estudante aprenda a
aplicar as condições de equilíbrio estático, tanto em partículas como em corpos rígidos e
cabos, na resolução de problemas práticos de Engenharia. Espera-se ainda que ele/a
desenvolva a habilidade de calcular os esforços internos em pontos quaisquer de elementos
estruturais simples. Uma componente importante do estudo desta disciplina é de traçar
gráficos de força cortante e de momento flector para vigas sujeitas a carregamentos simples;
calcular centróides de áreas e de volumes de figuras simples e compostas, para além de
calcular os momentos de inércia de sólidos simples e de chapas planas.

2. Competências

Aplica as condições de equilíbrio estático, tanto em partículas como em corpos


rígidos e cabos, na resolução de problemas práticos de Engenharia;
Calcula os esforços internos em pontos quaisquer de elementos estruturais simples;
Traça gráficos de força cortante e de momento flector para vigas sujeitas a
carregamentos simples; Calcular centróides de áreas e de volumes de figuras simples
e compostas;
Calcula os momentos de inércia de sólidos simples e de chapas planas.
115

3. Objectivos gerais

Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:

Aplicar as condições de equilíbrio estático, tanto em partículas como em corpos


rígidos e cabos, na resolução de problemas práticos de Engenharia;
Calcular os esforços internos em pontos quaisquer de elementos estruturais simples;
Traçar gráficos de força cortante e de momento flector para vigas sujeitas a
carregamentos simples; Calcular centróides de áreas e de volumes de figuras simples
e compostas;
Calcular os momentos de inércia de sólidos simples e de chapas planas.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação da cadeira de Análise Matemática II

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Princípios e conceitos fundamentais 4 3
2. Teoria dos Sistemas de Vectores. 4 3
3. Vectores de Força. Equilíbrio da 4 3
partícula
4. Corpo rígido e sistemas equivalentes 4 3
de forças
5. Equilíbrio do corpo rígido 6 3
6 Vigas e Cabos 6 3
7 Estruturas Reticuladas 6 3
8 Treliças 6 3
9 Forçais distribuídas 6 3
10 Centróides e Centros de Gravidade 6 3
11 Atrito. Atrito seco 6 3
12 Forçais distribuídas: Momento de 6 3
inércia (Momento de 2º Ordem)
Total 64 36
116

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Mecânica de Construções é ministrada em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas
laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso.
O cumprimento integral do programa de Mecânica de Construções exigirá por parte do
docente a omissão em classe de algumas passagens sobre alguns conteúdos, deixando-os
para o trabalho (leituras e análises de textos, resolução de tarefas e problemas) individual ou
em grupo do discente.
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
Bibliografia.

6.1 Meios de ensino:

A disciplina de Mecânica de Construções usará para o ensino e aprendizagem meios como o


quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e exames orais; relatórios de pesquisa bibliográfica; relatórios de trabalho de
experimentação.

8. Língua de Ensino: A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é


a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Alonso, Marcelo & Finn, Edward. Física um curso universitário, Vol.2 Campos e Ondas,
Edgard Blücher, São Paulo, 1981.
Barr, G.; Outdoor Science Projects for Young People, Dover, New York, 1991.
Danov, L.S. & Jdanov, G.L.; Física, MIR, Moscovo, 1981.
117

Mechtchersk, LV. Problemas de Mecânica teórica, Moscovo: Editora MIR, 1986.


Starjinski, VM., Mecânica teórica, Moscovo: Editora MIR, 1978.
Tabelas técnicas para Engenharia Civil, Imprensa Universitária da UEM., S/d
Targ, S., Curso Breve de Mecânica Teórica, 5ª ed., Moscovo: Editora MIR, 1985.

Driver, R., Guesne, E. & Tiberghien, A. (Ed.), Children’s Ideas in Science, Open University,
Philadelphia, 1989.
EDUCAFRICA, Bulletin of UNESCO Regional Office for Education in Africa, English
Version, Dossier: Integrated Science Teaching in Africa, UNESCO, Dakar, 1989.
Prucell, E.M.; Curso de Física de Berkeley: Electricidade e Magnetismo, Edgard Blücher,
São Paulo, 1972.
Tipler, P.A.; Física – Electricidade e Magnetismo, Ótica, Vol.2, Livros Técnicos e
Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2000.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
118

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Mecânica de Solos I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1.Introdução

A disciplina de Mecânica de Solos I faz parte do grupo das ciências da Terra que surge da
necessidade do trabalho do homem com os solos. É no âmbito do processo de ensino e
aprendizagem que se levam ao estudante conhecimentos e desenvolvem habilidades técnicas
quanto às temáticas: propriedades elementares dos solos, das características mecânicas dos
solos e do comportamento dos solos.

2. Competências

Domina os conhecimentos referentes à origem e formação de solos;


Selecciona os equipamentos e tecnologias para a exploração, reconhecimento e
identificação de solos;
Classifica os solos a partir dos dados obtidos em ensaios;
Realiza o controle de compactação;
Aplica os resultados obtidos em ensaios de compactação;
Supervisiona o controle da densidade “in situ”dos solos;
Identifica diferentes tipos de solos a partir dos resultados dos ensaios de resistência
ao corte triaxial.
119

3.Objectivos da disciplina de Mecânica de Solos I


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Obter conhecimentos técnicos sobre as propriedades mecânicas dos solos.
Conceber e adaptar soluções inerentes comportamento dos solos.

4.Pré-requisitos

A frequência da cadeira não é condicionada a aprovação em alguma disciplina do curso.

5. Conteúdo (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Introdução à mecânica dos solos 2 1
2. Análise e classificação dos solos 2 2
3. Tensões em maciços terrosos 4 2
4. Princípio das tensões efectivas 2 2
5. Tensões geoestáticas verticais e horizontais 4 2
6. Comportamento tensão deformação 4 2
7. Lei de Hooke 2 1
8. Círculo de Mohr 2 1
Capacidades e limitações dos ensaios in situ e em 4 2
9.
laboratório
10. Critérios de rotura. Critério de rotura de Mohr-Coulomb 4 2
11. Ensaio de corte. Ensaios triaxiais 4 2
12. Introdução à Mecânica dos Solos dos estados críticos 2 1
13. Impulso de terras 4 2
14. Impulso em repouso 2 2
15. Coeficientes de Impulso Activo e Passivo 4 2
16. Estados de Equilíbrio Limite 2 2
Teoria de Rankine; Teoria de Boussinesq; Teoria de 4 2
17.
Coulomb
18. Método de Culmann. Impulso em maciços estratificados 4 2
19. Determinação de impulsos por via analítica 4 2
20. Tabelas de Muller-Breslau. Tabelas de Caquot-Kérisel 4 2
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A disciplina de Mecânica de Solos I lecciona-se em um semestre. Os conteúdos são


abordados em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
120

professor orienta os estudantes na realização de exercícios adicionais incluídos em manuais e


livros referenciados na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro, livros, cartazes,
computador, data show, cartas aerofotogramétricas e outros recursos pertinentes a este tipo
de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes,
relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo e/ou laboratório.
A disciplina de Mecânica de Solos I tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia

Caputo, Homero Pinto – Mecânica de solos e suas aplicações. 3ª Edição revista e ampliada,
Vol. 1-4, Rio de Janeiro: LTC – livros técnicos e científicos editora SA, 1977
Keilkhack, Conrado – Tratado de Geologia prática, traducion de la 4ª edicion alemana por
Francisco Pardillo, Barcelona: Gustavo Gili Editor, 1927
Rodrigues, José Carlos – Geologia para Engenheiros Civis, São Paulo: Mc Graw- Hill do
Brasil 1978

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
121

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Probabilidades e Métodos Estatísticos

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)
1. Introdução
O propósito principal da cadeira Probabilidades e Métodos Estatísticos de proporcionar ao
futuro engenheiro civil com habilidade em quatro âmbitos fundamentais: Primeiro, na aplicação
e desenvolvimento de técnicas de recolha e análise de dados estatísticos. Seguidamente, fará a
aplicação dos métodos quantitativos na elaboração de um projecto de pesquisa. Fará ainda o
processamento e análise dados usando aplicativos informáticos tais como o MS Excel, SPSS,
etc. E, por fim, espera que o estudante elabore relatórios fazendo um uso apropriado da
informação estatística.

2. Competências
Aplica e desenvolve técnicas de recolha e análise de Estatísticas Educacionais;
Aplica métodos quantitativos na elaboração de um projecto de pesquisa;
Processa e analisa dados utilizando o Excel ou o SPSS;
Elabora relatórios fazendo um uso apropriado da informação estatística.

3.Objectivos
Sumariar dados utilizando tabelas, medidas de tendência central e de dispersão;
Organizar e gerir uma base de dados utilizando o pacote SPSS;
Transformar em base de dados as respostas aos questionários;
Dada uma situação aplicar as diferentes formas de recolha de amostras;
Utilizar gráficos e tabelas na interpretação de dados;
122

Usar as medidas de tendência geral, de dispersão e gráficos na identificação das


tendências gerais e pontos críticos
Estimar e analisar Indicadores de eficácia interna do sistema de educação Moçambicano
Dada uma situação identificar os modelos de variáveis a analisar e identificar formas
apropriadas da recolha de dados;
Fazer estimativas utilizando modelos de regressão linear;
Reconhecer o significado e a importância da distribuição normal;
Inferir sobre parâmetros populacionais utilizando intervalos de confiabilidade e testes de
hipóteses;
Formular hipóteses estatísticas e testá-las;
Avaliar os diferentes tipos de uso de informação estatística;
Identificar aspectos estatísticos preponderantes na preparação e realização de projectos;
Elaborar relatórios fazendo um uso apropriado da informação estatística.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
Estatística descritiva - procedimentos no SPSS e/ou Excel
Objecto de estudo da estatística descritiva;
População e amostra;
Definição de variáveis;
1 Tipos de medição, (nominal ordinal e por intervalo). 8 5
Elaboração e interpretação da tabela de frequências;
Gráfico de barras e histograma.
Introdução ao SPSS/Excel definição de variáveis, introdução de
dados e processamento de dados;
Medidas de tendência central, posição e de dispersão
Média, mediana, moda; percentil, quartil, interquartil range;
Variância e desvio padrão.
Box-plot.
2 Aplicação prática das medidas de tendência Central 8 5
Avaliação e sua análise
Análise de Itens; Índice de discriminação e de dificuldade

Medidas de associação entre variáveis; 5


3 8
Covariância e correlação linear,
123

Diagrama de dispersão.
Coeficiente de fiabilidade dos resultados de um teste.
Tabela de dupla entrada.
Indicadores de eficácia interna do sistema de educação.
Fluxo dos alunos no sistema de educação Moçambicano.
Taxa bruta de escolaridade, taxa liquida de escolaridade, taxa
de transição, desistência, repetência, alguns indicadores de
qualidade de ensino.
Utilização de gráficos e tabelas na análise destes indicadores

Conceito de Probabilidade – Densidade de Distribuição Normal


Conceito de probabilidade
Distribuição de probabilidade de uma variável aleatória discreta
e contínua; 5
4 Valor esperado, 10
Variância;
Distribuição normal
Leitura de tabelas

Inferência Estatística
Distribuição amostral
Amostra aleatória.
Métodos de amostragem.
Vantagens e desvantagens dos diferentes métodos de
amostragem. Distribuição amostral. 5
5 10
Teorema central de limite;
Significado prático do teorema.
Símbolos e terminologia.
Uso de tabelas de números aleatórios.
Uso de SPSS para obter amostras aleatórias.

Estimadores e parâmetros
Conceitos e propriedades dos estimadores;
Estimativa não tendenciosa;
Consistência de um estimador. 5
6 10
Estimação da média populacional através de intervalos de
confidência.
Estimação de tamanho da amostra.
Resolução de exercícios
Testes de hipótese.
Conceito de teste de hipótese.
Teste de hipótese da média de uma distribuição normal com
variância conhecida.
7 10 6
Nível de significância.
Testes unilaterais e bilaterais.
Tipos de erros. Interpretação do output do SPSS no teste de
hipótese para uma amostra.
Total 64 36
124

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Os conceitos serão introduzidos a partir de situações concretas do processo de investigação.
Servirão de material didáctico para a aprendizagem da análise estatística base de dados do
Ministério da Educação ou outras relacionadas com problemáticas da educação. As aulas terão
uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no processamento de dados,
produção de tabelas, gráficos e elaboração de relatórios de análise de resultados. O estudo de
casos e a resolução de exercícios e problemas será o aspecto fundamental da metodologia de
trabalho. Para cada tópico o estudante deverá resolver problemas, identificar os procedimentos
no SPSS ou Excel e fazer um relatório da interpretação do “output” apresentando as conclusões
aos restantes membros do grupo.

7. Avaliação
A Avaliação será contínua e sistemática: Observação da participação nas aulas; Testes escritos;
Relatórios de análise de dados.
A disciplina tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
CHISTINE, Dancey. Estatística sem Matemática para Psicologia. 3.ed. São Paulo, Artmed
Editora, 2006.
LEVIN, J. Fox James. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo, Prentice Hall, 2000.
PEDHAZUR, E. J. & SCHMELKIN, L.P. Measurements, design, and analysis: An
integrated approach. Hillsdale, NJ: Erlbaum,1991
PEDHAZUR, E.J. Multiple regressions in behavioural research: Explanation and
prediction. Forth Worth, TX: Harcourt, Brace Jovanovich, 1982.
PESTANA Maria e GAGEIRO, João. Análise de Dados para Ciências Sociais - A
complementaridade do SPSS. 3 ed. Edições Sílabo, 2000.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
125

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Química Geral

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 3º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Química Geral destina-se à estudantes do curso de Engenharia Civil,
pressupondo que estes tenham um curso introdutório de química de nível secundário. A
Química Geral é algo que os estudantes universitários precisam de chegarem onde
querem. Esta disciplina visa criar uma básica científica nos estudantes, permitido-os
interpretar, analisar, relacionar e tomar decisões sobre os diferentes fenómenos químicos.
Também a disciplina tratará conceitos, princípios e leis fundamentais de fenómenos
químicos.

2. Competências
Interpreta, analisa, relaciona e toma decisões sobre os diferentes fenómenos químicos
Domina conceitos, princípios e leis fundamentais de fenómenos químicos
Conhece e domina as teorias básicas das ligações químicas e a estrutura molecular
Analisa a natureza das mudanças químicas

3. Objectivos gerais da disciplina


Criar uma base científica que permite interpretar, analisar, relacionar e tomar
decisões sobre os diferentes fenómenos químicos
Tratar conceitos, princípios e leis fundamentais de fenómenos químicos
Desenvolver as teorias básicas das ligações químicas e a estrutura molecular
126

Analisar a natureza das mudanças químicas

4. Pré-requisitos:
Sem precedência

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Estrutura atómica 4 1
2. Estrutura electrónica e tabela periódica 4 1
3. Ligação química 4 1
4. Estado de agregação das substâncias 4 3
5 Óxidos, ácidos, bases e sais 4 3
6 Nomenclatura de componentes inorgânicos 4 3
7 Estequiometria 4 3
8 Soluções 6 3
9 Termodinâmica 6 3
10 Cinética química 6 3
11 Equilíbrio químico 6 3
12 Reacções de oxidação e redução 6 3
13 Noções básicas de química orgânica 6 3
Total 64 36

6. Metodologia de ensino e aprendizagem


A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de
elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.
Privilegiar-se-á também a pratica de laboratório

7. Avaliação
Além dos testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados.
A disciplina um exame final escrito.

8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
127

9. Bibliografia Básica:
MAHAN, B.H. Química um curso universitário, 2aed. São Paulo, editora Edgard Blucher
Ltda, 1972
PAULING. L. Química geral 2aed Vol. 1 e 2.,Rio de Janeiro, AO livro técnico SA- Industria
e comercio,1982
RUSSEL, J.B. Química Geral 2aed Vol. 1 e 2,São Paulo, 1994, Makron Books do Brasil

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
128

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Análise e Métodos Numéricos Aplicados

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 3 = 75 horas (48h de contacto e 27h de estudo)

1. Introdução
A introdução desta cadeira de Análise e Métodos numéricos aplicados consubstancia-se na
sua natureza de complementaridade e consolidação dos assuntos tratados na Análise
Matemática I e II e na Álgebra Linear e Geometria Analítica, com utilidade prática.

2. Competências
Soluciona as equações lineares e não lineares.
Domina os métodos para interpretação, integração, diferenciação e aproximação.
Usa eficientemente os recursos multimédia para a solução de situação de engenharia,
permitindo melhor desempenho profissional e aptidão para criar e inovar no campo
das engenharias.
Compreende a natureza, importância e aplicabilidade dos procedimentos numéricos
para a solução de numerosos e diversos problemas em engenharia.

3. Objectivos gerais da disciplina


Analisa os principais métodos numéricos (solução de equações lineares e não
lineares. Métodos para interpretação, integração, diferenciação e aproximação).
Capaz de utilizar eficientemente os recursos multimédia para a solução de situação de
engenharia, permitindo melhor desempenho profissional e aptidão para criar e inovar
no campo das engenharias.
129

Compreende a natureza, importância e aplicabilidade dos procedimentos numéricos


para a solução de numerosos e diversos problemas em engenharia.

4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos)
Contacto Estudo
1. Importância dos métodos numéricos, modelos 6 4
matemáticos e soluções numéricas. Análise do erro
conceitos básicos, sistemas numéricos, a representação
de números no computador, operações aritméticas com
ponto flutuante, estabilidade numérica.
2. Solução de equações não lineares 6 4
Conceitos gerais, métodos de bissecção, método de
Newton, método da secante e método de ponto fixo.
3. Sistemas de equações lineares 6 4
Gauss, factorização LU e QR, métodos iterativos: Jacobi,
Gauus-Seidel, SOR.
4. Interpolação 6 3
Interpolação de Newton, Lagrange e Hermite.
5. Diferenciação e integração numérica 8 4
Fórmulas de Newton, extrapolação de Richardson,
método de Romberg.
6. Equações diferenciais ordinárias 8 4
Método de Taylor, Método de Runge-Kutta, problemas
de valor na fronteira.
7. Introdução aos métodos de diferenças finitas e elementos
8 4
finitos, Método do disparo.
Total 48 27

6. Metodologia e estratégias de ensino e aprendizagem


A cadeira de Análise e Métodos numéricos aplicados será leccionada em aulas teóricas e
aulas práticas. As aulas teóricas serão de exposição dos conteúdos pelo docente, admitindo a
colocação de questões pelos estudantes, enquanto as aulas práticas serão predominantemente
de actividade intensa dos estudantes, i.e., far-se-á a resolução de exercícios que serão dados
aos estudantes muito previamente através de Fichas de Exercícios.
130

6.1. Meios de ensino


Para a aprendizagem desta cadeira, serão elaborados manuscritos para as aulas teóricas e as
fichas de exercícios pelo docente. Durante a resolução dos exercícios existirão avaliações
contínuas que irão se fazer aos estudantes. Paralelamente a estes manuscritos, será
aconselhada o uso de uma literatura básica.

7. Avaliação
A avaliação da frequência será feita através de Testes Escritos.
A disciplina tem Exame.

8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
AYRES, Jr., F., 1994, Cálculo Diferencial e Integral, Makron Books do Brasil Editora Ltda.
São Paulo;
BARANENKOV, G e DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise Matemática,
4ª Edição, Editora Mir, 1977;
FLEMMING, D. M. / GONÇALVES, M. B., 1992, Cálculo A, MB do Brasil L.da, Editora
da UFSC;
GUERREIRO, J. S.,1989, Curso de Análise Matemática, Escolar Editora, Lisboa.
PISKONOUV, Cálculo Diferencial e Integral - Vol. I, II, 1984, Edições Lopes da Silva,
Porto;
SANTOS, Fernando Borjas, Sebentas de Matemáticas Gerais Sucessões e Séries volume I,
Paralelo Editora sd;
SPIEGEL, Murray R., Cálculo Avançado, 1974, McGraw-Hill do Brasil, Ltda;
SWOKOWSKI, E. W. (1983) Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I, McGraw Hill. São
Paulo.

10.Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
131

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Desenho Assistido por Computador

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 5 = 125 horas (64h de contacto + 61h de estudo)

1.Introdução
Esta Disciplina é destinada a apresentar aos estudantes os programas de manipulação de
imagens e a sua conversão; conhecer a função e usar os principais periféricos de obtenção de
imagens; manipular qualquer tipo de imagem e outras aplicações de CAD como meio
tecnológico de representação gráfica/comunicação.

2. Competências
Realiza pesquisa e descoberta;
Desenvolve a percepção visual;
Desenvolve a destreza na representação usando as TIC’s;
Usa desenho como meio de expressão/comunicação;
Desenvolve a capacidade inovadora;
Estimula sua criatividade, imaginação e raciocínio lógicos.

3. Objectivos Gerais da Disciplina


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Utilizar o CAD como meio tecnológico de representação gráfica/comunicação;
Pesquisar e descobrir novas tecnologias, comunicação e informação, através de
estudos realizados, quer individualmente, quer em grupo;
Desenvolver a capacidade inovadora em resposta novas necessidades do mundo
globalizado
132

Promover hábitos de pesquisa, de descoberta e de diálogo, através de estudos


realizados, quer individualmente, quer em grupo
Desenvolver capacidades de percepção visual;
Manifestar sensibilidade para a qualidade estética das formas, através da análise e
representação;
Dotar o aluno de capacidade para a visão mais abrangente para a representação do
mundo envolvente
Adquirir conhecimentos relativos ao uso do desenho como meio de
expressão/comunicação;
Promover hábitos de pesquisa, de descoberta e de diálogo, através de estudos
realizados, quer individualmente, quer em grupo;
Desenvolver a capacidade inovadora em resposta a necessidades do domínio do
imaginário;
Descobrir a expressividade pessoal.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução ao AutoCad 2D 2 4
2. Representação de Figuras Planas 5 4
3. Noção de Escala e Cotagem 5 4
4. Hachuras 3 4
5. Concordâncias 5 4
6. Impressão e Plotagem. Conversão para PDF 5 4
7. Revisão de 2D 5 4
8. Introdução ao AutoCad 3D: 5 4
9. Transformação de Formas em 3D 5 4
10. Extrude, Extrude Face e Revolve 5 4
11. Cotagem em 3D 5 4
12. Adição, Subtracção e Montagem de Peças 5 4
13. Exercícios Práticos 5 6
14. Projecto Final 4 7
Total 64 61
133

6. Estratégias e Métodos de Ensino Aprendizagem


O docente poderá utilizar o método de ensino tecnológico e construtivo.
O docente deve ainda ter presente que os estudantes têm experiências e opções pessoais que
deverão ser compreendidas, assumidas e valorizadas durante a aprendizagem do CADD.
Portanto, os saberes detidos pelo aprendente podem incluir aspectos ligados à: aulas tanto no
interior da sala como fora dela; meios pedagógicos (abordagem oral, demonstração áudio
visual, trabalho de atelier, investigação fora e dentro da sala de aula, exposição, debate,
visita de estudos etc.); aprendizagem individual com actividades de trabalho por equipas;
casos de reflexão, a troca de experiência e confronto criativo.

6.1. Meios de Ensino


Painéis ilustradores, software apropriado, quadro, datashow, slides, retroprojectores, e
plotter.

7. Avaliação
A avaliação na disciplina de Desenho Assistido por Computador é formativa e sumativa.
Primeiro, a interacção entre o professor e o estudante deve ser uma constante na Avaliação
formativa. Segundo, a avaliação sumativa exige que o estudante testes ou avaliações escritas.
A avaliação é feita por cada unidade de trabalho, e concorre, no todo, para uma nota final;
Na Disciplina de Desenho Assistido por Computador não se realiza exame. As formas de
avaliação acima, ao todo, concorrem para a nota final da disciplina.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Ângelo,,H., Carrolo ,J. e Beira, R., “Introdução ao Solid Works”, 2002. A. Costa, “Autodesk
Inventor Depressa e Bem”, FCA Editora, 2003.
Cunha, L. Veiga , Desenho Técnico, 11ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
Dias J., “Desenho Assistido por Computador com Modelação de Sólidos a 3D usando Solid
Edge”, 2000.
Giesecke F. E. et al.,Technical Drawing, 11thEdition, Prentice Hall,
Guia do utilizador do AutoCad 2004, 2000.
Silva, A., Ribeiro, C. T., Dias, Sousa J. L. ,Desenho Técnico Moderno-6ª Edição, Lisboa:
LIDEL, , 2004.
Simões Morais, desenho Técnico Básico,Vol.III, Porto Editora
Sousa, L., “Introdução ao Mechanical Desktop”, 2000.
134

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
135

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Hidráulica Geral I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Geral I consiste em fornecer ao estudante conhecimentos que
lhe permitam identificar e compreender o comportamento dos fluidos incompressíveis
(líquidos), quer em repouso quer em movimento. A disciplina também fornece ainda
conhecimentos sobre os fenómenos decorrentes dos líquidos em interacção com os contornos
do domínio em que se movem.

2. Competências
Conheça as propriedades dos fluidos;
Determine as pressões estáticas e dinâmicas dos fluidos, as forças de impulsão
exercidas pelos líquidos nas superfícies de contacto;
Determine a linha de carga e a perda de carga ao longo do escoamento;
Domina as técnicas ligadas ao transporte de fluidos.

1. Objectivos gerais da disciplina de Hidráulica Geral I

Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:

Obter noções elementares e a necessária sensibilidade de forma a ficar apto a


conceber e adaptar soluções para problemas hidráulicos.
136

Determinar as pressões estáticas e dinâmicas dos fluidos, as forças de impulsão


exercidas pelos líquidos nas superfícies de contacto.
Dominar as técnicas ligadas ao transporte de fluidos.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não é condicionada à aprovação em alguma disciplina do curso

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Propriedades físicas dos Fluidos 10 5
2. Bases teóricas da Hidráulica 5 4
3. Hidrostática 10 5
4. Hidrocinemática 10 5
5. Conceitos e princípios fundamentais da Hidrodinâmica 10 5
6. Estudo global dos escoamentos líquidos 5 4
7. Teoria da semelhança. Análise dimensional 5 4
8. Leis de resistência dos escoamentos uniformes 5 4
9. Forças hidrodinâmicas sobre corpos imersos. 10 5
Sedimentação
10. Equações fundamentais do movimento dos fluidos 10 4
Total 80 45

6. Estratégias e Métodos de Ensino Aprendizagem


O docente poderá fazer uma abordagem teórica e experimental da matéria, devendo recorrer
tanto a uma sala de aulas normal e em laboratório.

Cabe ainda ao docente promover uma aprendizagem baseada na diversidade de experiências


e actividades com recurso a diferentes meios, diferentes processos de trabalho e a diferentes
materiais.

Em termos de alinhamento e diversificação de estratégias de execução, o docente deverá:


Combinar a realização de aulas tanto no interior da sala como fora dela;
Combinar e articular diferentes meios pedagógicos (abordagem oral, demonstração
áudio visual, trabalho laboratorial, investigação fora e dentro da sala de aula,
exposição, debate, visita de estudos etc.);
137

Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de trabalho de


grupo proporcionando o espírito de trabalho em equipa para promover a
aprendizagem activa/significativa.

6.1.Meios de Ensino
Painéis ilustradores, computadores com software apropriado, quadro, datashow e material
laboratorial.

7. Formas de Avaliação
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo;
Relatórios de trabalho de experimentação;
Testes escritos.
A forma de culminação da disciplina de Hidráulica Geral I é um exame.

8. Língua de Ensino: A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é


a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
138

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Materiais de Construção

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Materiais de Construção visa fornecer ao futuro engenheiro civil
conhecimentos básicos sobre os materiais mais usados em engenharia civil e suas
propriedades e valorização do uso dos materiais localmente disponíveis. É ao longo deste
semestre da formação que o estudante dominará os procedimentos para controlo da
qualidade dos materiais (ensaios) e será preparado para aplicação correcta dos diferentes
materiais utilizados no sector.

2. Competência
Conheça os materiais mais usados em engenharia civil e suas propriedades.
Aplica correctamente os diferentes materiais utilizados no sector
Valoriza o uso dos materiais localmente disponíveis.
Controla a qualidade dos materiais através de ensaios.

3.Objectivos Disciplina de Materiais de construção

Fornecer conhecimentos básicos sobre os materiais mais usados em engenharia civil


e suas propriedades.
Preparar os alunos para aplicação correcta dos diferentes materiais utilizados no
sector
139

4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Inertes 5 4
2 Argilas e xistos 5 3
3 Ligantes e aditivos; 5 3
4 Argamassa e betão 5 4
5 Materiais não estruturais: Isolamentos 10
3
térmicos e acústicos (incluindo cálculos)
6 Telas 5 4
7 Revestimentos 10
Tintas 4
Vernizes
8 Tubagens 5 3
9 Vidro 5 3
10 Madeiras 5 3
11 Metais 5 4
12 Caixilharias (materiais) 5 3
13 Procedimentos para controlo da qualidade dos 10
4
materiais (ensaios)
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Materiais de construção lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas
laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas
referências citadas na bibliografia.
140

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Materiais de construção usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.

7. Avaliação:
A avaliação em Materiais de construção inclui o seguinte: testes escritos.
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. Relatórios de trabalho de
experimentação. A disciplina de Materiais de Construção tem exame.

8. Língua de Ensino: A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é


a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BAUER, L.A., Materiais de Construção, Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros técnicos e
científicos Editora SA, 1987;
CUNHA, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
MOURA, H. de, Tecnologias dos materiais, 10º ano de escolaridade, 1ª edição, Porto,
Edições ASA, 1985.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
141

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Mecânica de Solos II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Mecânica de Solos II é continuação da Mecânica de Solos I. Esta disciplina
fornece ao estudante conhecimentos sobre a estabilização de solos em taludes através de
muros de contenção. Permite ainda que o estudante saiba seleccionar o tipo de fundações de
acordo com o tipo de solos e esteja apto a conceber e adaptar soluções inerentes
comportamento dos solos.

2. Competências
Aplica os resultados dos ensaios de corte ao cálculo da estabilidade de taludes e
estruturas de suporte rígidos e flexíveis;
Interpreta os ensaios de permeabilidade;
Selecciona as fundações de acordo com o tipo de solo do terreno.

3. Objectivos da disciplina de Mecânica dos solos II


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Obter conhecimentos técnicos no âmbito das características mecânicas dos solos.
Ter conhecimentos sobre a estabilidade de taludes e estruturas de suporte rígidos e
flexíveis (obras de contenção de solos).

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação em Mecânica de Solos I.
142

5. Conteúdo (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Estabilidade e dimensionamento de muros de suporte 4 2
2. Estruturas flexíveis de suporte 4 2
3. Cortinas de estacas-prancha 4 2
4. Estabilidade de valas entivadas 4 2
5. Tipos e causas de escorregamentos em maciços terrosos 4 2
6. Coeficientes de segurança 4 2
Método das superfícies de deslizamento circulares
Método de Fellenius
7. 4
Método do círculo de atrito. 4
Método de Bishop Simplificado
Estabilidade de aterros e escavações. Escavações de face 4
8. vertical. 2
Estabilização de taludes.
9. Fundações superficiais e profundas 4 2
10. Capacidade de carga das fundações 4 2
11. Assentamentos em solos elásticos, coesivos e incoerentes 4 2
Capacidade de carga de uma estaca isolada de um grupo 4
12. 4
de estacas
13. Assentamentos de estacas isoladas e de grupos de estacas 4 2
14. Classificação geotécnica de terrenos 4 2
Condicionantes geológicos e geotécnicos em obras de 4
15. 2
engenharia
16. Prospecção geotécnica 4 2
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Mecânica de Solos II lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. Ao
docente se sugere que oriente o estudante a resolver questões e exercícios adicionais em
livros e manuais referidos na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Mecânica de Solos II usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
143

Testes
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Trabalho de campo.
A disciplina de Mecânica de Solos II tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Caputo, Homero Pinto – Mecânica de solos e suas aplicações. 3ª Edição revista e ampliada,
Vol. 1-4, Rio de Janeiro: LTC – livros técnicos e científicos editora SA, 1977
Keilkhack, Conrado – Tratado de Geologia prática, traducion de la 4ª edicion alemana por
Francisco Pardillo, Barcelona: Gustavo Gili Editor, 1927
Rodrigues, José Carlos – Geologia para Engenheiros Civis, São Paulo: Mc Graw- Hill do
Brasil, 1978.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
144

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Resistência de Materiais

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1 Introdução
Pretende-se com a disciplina de Resistência dos Materiais, levar o estudante a desenvolver
habilidades de cálculo de resistência dos materiais de construção sem dar lugar a destruição.
Assim sendo, o estudante deverá aprender os diferentes tipos solicitação a que os materiais
são comumente submetidos. Deverá ainda aprender a teoria de elasticidade e as ligações que
normalmente estão presentes nas construções civis.

2. Competências
Determina e quantifica os esforços de tracção e de compressão que se instalam nas peças
estruturais e
Calcula as tensões de rotura e de serviço dando noções da resistência dos diversos materiais
utilizados na construção civil.

3. Objectivo da disciplina de Resistência de materiais


No final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Determinar e quantificar os esforços de tracção e de compressão que se instalam nas
peças estruturais
Quantificar as tensões de rotura e de serviço dando noções da resistência dos diversos
materiais utilizados na construção civil.
145

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação em Mecânica de Construções.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1Tracção 8 7
2Compressão 8 7
3Corte 8 7
4Torção 8 7
5Estado de tensão 8 7
6Diagrama de esforços 8 6
7Teoria da elasticidade; Deformação ;
8 6
Encurvadura
8 Estabilidade de peças esbeltas sob a acção de
8 6
esforço axial de compressão
9 Ligações:
Soldas,
8 6
Rebites e
Parafusos
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Resistência de materiais lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas
laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas
referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Resistência de materiais usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
146

Testes escritos e exame.


Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
Relatórios de trabalho de experimentação.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Timoshenko, S.; Goodier, JN. Theory of elasticity, Tokyo: McGraw-Hill, 1970
Timoshenko, S. Resistência dos materiais, Vol 1 e 2, Rio de Janeiro: McGraw-Hill/Brasil,
1969
Welzk, FJ. Resistência de materiais, vol. 1 e 2, Dresden: Ministério do Ensino Técnico e
Superior da R.D.A. 1980

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
147

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Hidráulica Geral II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Geral II é continuação da disciplina Hidráulica Geral I consiste
em fornecer ao estudante conhecimentos que lhe permitam identificar, compreender e
calcular os parâmetros de variados tipos de escoamentos de líquidos. A disciplina também
fornece conhecimentos para o cálculo e dimensionamento de condutas e canais pelos quais
se processam os diversos escoamentos.

2. Competências
Conheça os diferentes tipos de escoamento;
Dimensione as condutas e canais pelos quais se processam os diversos escoamentos;
Conheça o funcionamento das turbinas e bombas;
Domine as técnicas ligadas ao transporte de fluidos.

1. Objectivos gerais da disciplina de Hidráulica Geral II


Ao final aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Obter noções elementares e a necessária sensibilidade de forma a ficar apto a
conceber e adaptar soluções para problemas hidráulicos.
Dimensionar as condutas e canais pelos quais se processam os diversos
escoamentos;
Dominar o funcionamento das turbinas e bombas.
148

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação de Hidráulica Geral I.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.Escoamentos sob pressão, regime permanente 10 5
2.Escoamentos variáveis sob pressão 10 5
3.Escoamentos com superfície livre, regime uniforme 5 5
4.Escoamentos com superfície livre, regime permanente 5 5
5.Escoamentos em meios porosos 10 5
6.Escoamentos por orifícios e descarregadores. Medições
10 5
hidráulicas
7. Escoamentos em canais de leito móvel 5 5
8. Máquinas hidráulicas 15 5
9. Regime transitório em pressão. Protecção das condutas
10 5
elevatórias
Total 80 45

6.Estratégias e Métodos de Ensino Aprendizagem


Ao docente se propõe que faça uma abordagem teórica e experimental da matéria, com
recurso à sala de aulas normais e em laboratório. Propõe-se ainda que o docente recorra ao
misto de experiências e meios que proporcionem uma aprendizagem activa/significativa, e
incluam:
Combinação das experiências de aulas tanto no interior da sala como fora dela;
Articulação de diferentes meios pedagógicos (abordagem oral, demonstração áudio
visual, trabalho laboratorial, investigação fora e dentro da sala de aula, exposição,
debate, visita de estudos etc.);
Fomento da aprendizagem individual vis-à-vis actividades de trabalho de grupo
proporcionando o espírito de trabalho em equipa.

6.1.Meios de Ensino
Painéis ilustradores, aplicações de software apropriado, quadro, datashow, material
laboratorial.

7. Formas de Avaliação
A avaliação em Hidráulica Geral II compreende o seguinte:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo;
Relatórios de trabalho de experimentação;
Testes escritos.
149

A forma de culminação na disciplina de Hidráulica Geral II é um Exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
150

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Hidrologia Geral

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução

A disciplina de Hidrologia Geral é uma ciência que trata das águas, das suas espécies e
qualidades, distribuição geográfica, entre outros. Assim sendo, o estudante do curso de
engenharia civil deverá ter conhecimentos sobre os ciclo hidrológico, bacia hidrográfica e
suas características físicas. Outrossim, para o aprofundamento do conhecimento hidrológico,
ao estudante se exige o domínio da análise hidrológica, o método do diagrama unitário e a
análise de frequências. É dentro do ciclo de aprendizagem que o estudante aprende a fazer a
previsão de cheias, os períodos de retorno, com uso dos métodos estatísticos.

2. Competências
Compreende os fenómenos que regem os fenómenos hidrológicos.
Distingue as qualidades e espécie das águas
Utiliza os conhecimentos sobre os ciclos hidrológicos na implantação de construções.

3. Objectivos gerais da disciplina de Hidrologia Geral


Compreender os fenómenos que regem os fenómenos hidrológicos.
Distinguir as qualidades e espécie das águas
Utilizar os conhecimentos sobre os ciclos hidrológicos na implantação de
construções.
151

4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1 Ciclo hidrológico 5 2
2 Bacia hidrográfica 5 2
3 Características físicas da bacia hidrográfica 5 2
4 Precipitação. Forma e tipos 5 2
5 Medidas pluviométricas 5 2
6 Precipitação média 5 2
7 Análise de chuvas intensas 5 2
8 Relação Intensidade-Duração-Frequência 5 2
9 Infiltração das águas das chuvas 5 2
10 Escoamentos superficiais 5 2
11 Evaporação e Evapotranspiração 5 2
12 Análise hidrológica 5 6
13 Método do Diagrama Unitário 5 2
14 Análise de frequências 5 3
15 Previsão de cheias. Períodos de retorno 5 2
16 Métodos estatísticos 5 2
17 Caudal de projecto 5 6
18 Transporte de sedimentos 5 2
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Hidrologia Geral lecciona-se em um semestre, com conteúdos distribuídos
em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de demonstração bem
como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples e de fácil acesso.
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
Bibliografia.
152

6.1 Meios de ensino:

A disciplina de Hidrologia Geral usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e exame
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
Relatórios de trabalho de experimentação.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
153

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Planeamento Urbano

Código - Tipo - Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Planeamento Urbano tem por objecto do estudo a organização dos espaços
urbanos. Ela possibilita a compreensão da estrutura do sistema urbano à escala local. A
disciplina permite ao estudante o estudo da rede e sistema de espaços públicos ao nível do
território da cidade. Fornece ainda ferramentas para a análise da morfologia e das estruturas
espaciais, da semiologia urbana, do uso e transformação do solo e da qualidade do espaço
público construído.

2. Competências
Compreende a organização do sistema urbano à escala local.
Estude a rede e sistema de espaços públicos ao nível do território da cidade.
Analise a morfologia e as estruturas espaciais, da semiologia urbana, do uso e
transformação do solo e da qualidade do espaço público construído.

3. Objectivos da Disciplina de Planeamento Urbano


No final da aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Compreender a organização do sistema urbano à escala local.
Dominar a rede e sistema de espaços públicos ao nível do território da cidade.
Dominar a morfologia e as estruturas espaciais, da semiologia urbana, do uso e
transformação do solo e da qualidade do espaço público construído.
154

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução à teoria do planeamento 4 3
2. Processos de transformação do território e seus agentes 6 3
(passivos e activos)
3. Níveis de Intervenção pública planeada às diferentes 6 3
escalas de planeamento e gestão do território
4. Formação da cidade moderna e as teorias urbanísticas 6 3
que lhe seguiram
5. A propriedade imobiliária como condicionante do 6 3
processo urbanístico
6. Métrica do espaço público: praças, avenidas e ruas, 6 3
passeios e alamedas pedestres, estacionamento, espaços
de lazer e estadia, zonas comerciais, arborização,
iluminação pública.
7. Ordem urbanística e ordem arquitectónica: conceitos, 6 3
definições, instrumentos regulamentares e operativos
8. Espaços exteriores urbanos: funções no espaço urbano, 6 3
elementos estruturantes da sua concepção,
dimensionamento
9. Usos do solo, índices e parâmetros urbanísticos 6 4
10. O mercado de solos e seu funcionamento 6 4
11. Zonas de expansão e sua previsão em planos 6 4
municipais
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Com conteúdos transmitidos por forma de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório, disciplina de Planeamento Urbano lecciona-se num único semestre. Os
exercícios, de experiências e de demonstração integram as aulas práticas de cujas referências
são mencionadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Planeamento Urbano usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes à disciplina.
155

7. Avaliação:
Para a avaliação em disciplina de Planeamento Urbano aplicar-se-ão os seguintes
instrumentos avaliativos:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho de campo,
Testes e
Projecto
As formas de avaliação acima, ao todo, concorrem para a nota final da disciplina. A
disciplina de Planeamento Urbano não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FALUDI, A. a Decision – Centred View of Envirommental Planning, Pergamon press,
Oxford. 1987
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C. Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LIMA, João Carlos Mendes A Urbanização em Moçambique no pós independência, Maputo.
(s/d).
LOBO, Manuel da Costa, planeamento regional e urbano. Lisboa, 1999;
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M. Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991
156

MIGUEL, V.L. A cidade de Guruè: Análise Geográfica. Trabalho de Licenciatura em


geografia pala Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Geografia, Maputo. 2003
PARTIDARIO, Maria do Rosário, introdução ao ordenamento de território. Lisboa. 1999
RAPOSO, I., Desenho Arquitectónico: cadernos de planeamento físico 1, Maputo: Instituto
Nacional de Planeamento Físico, 1986
RODWIN, Lioyd. Planeamento Urbano em Países em Desenvolvimento, Rio de Janeiro:
FGV. 1967

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
157

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Processos e Tecnologias da Construção

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção é uma cadeira nuclear do curso que
visa essencialmente fornecer ao estudante instrumentos para desenvolver competências e
conhecimento das modernas tecnologias utilizadas nas obras da construção civil. É nesta
cadeira que o estudante é preparado a dominar e solucionar problemas específicos
relacionados com os processos construtivos e respectivas tecnologias.

2. Competências
Domina tecnologias utilizadas nas obras de construção civil.
Soluciona problemas específicos relacionados com os processos construtivos e
respectivas tecnologias
Organiza e dirige obras.

3. Objectivos gerais da disciplina de Processos e Tecnologias da Construção

Desenvolver competências e conhecimento das modernas tecnologias utilizadas nas


obras da construção civil.
Preparar os estudantes no domínio da solução de problemas específicos relacionados
com os processos construtivos e respectivas tecnologias
158

4.Pré-requisitos: A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma


cadeira

5. Conteúdo (Plano temático)


Horas de
Tema Conteúdo Horas de Estudo
Contacto
1. Operações e métodos de construção 10 6
2. Organização dos trabalhos de construção 15 8
3. Os projectos e as tecnologias de 10 6
construção utilizados nas diversas fases
de uma obra
4 Equipamentos. Movimentação de terras 15 7
5 Execução de fundações superficiais e 10 6
profundas
6 Pré-fabricação ligeira 10 6
7 Sistemas e processos construtivos 10 6
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção é ministrada em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As
aulas laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso. estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na Bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este
tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e projectos, relatórios de pesquisa bibliográfica; relatórios de trabalho de
experimentação. A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção tem exame
159

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
160

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Redes e Infra-estruturas Urbanas

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Redes e Infra-estruturas Urbanas desenvolve nos futuros engenheiros
competências para lidar com redes e infra-estruturas urbanas existentes e conceber quando
necessário outras importantes às actividades socioeconómicas, como subsídio ao
aprendizado tanto do urbanismo quanto à inserção da edificação no meio urbano. Nesta
disciplina, são abordados conteúdos inerentes à concepção técnica e tecnologias; noções de
pré-dimensionamento, técnicas construtivas e materiais utilizados, relações com a cidade e
outras redes, aspectos relacionados à edificação, aspectos relacionados à forma urbana e
concepções e modelos de gestão.

2. Competências
Lida sem dificuldades com redes e infra-estruturas urbanas existentes;
Concebe redes e infra-estruturas urbanas necessárias às actividades socioeconómicas.

3. Objectivos da disciplina
Habituar o futuro engenheiro a lidar com redes e infra-estruturas urbanas existentes ou
necessárias às actividades urbanas.

4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
161

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de
Tema Conteúdos Horas de Estudo
Contacto
1. Sistemas de circulação e modalidades de
5 5
transporte
2 Sistemas viários 10 5
3 Drenagem urbana de águas pluviais 10 5
4 Captação, tratamento e abastecimento de 10 5
água potável
5 Sistemas de colecta, tratamento e 10 5
disposição final de esgotos sanitários
6 Sistemas de colecta, tratamento e 10 5
disposição final de resíduos sólidos (lixo),
7 Sistemas de produção, transmissão e 10 5
distribuição de energia eléctrica
8 Sistemas de telecomunicações 5 5
9 Concepções e modelos de gestão 10 5
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Redes e Infra-estruturas Urbanas lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de
demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Redes e Infra-estruturas Urbanas usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e
outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Redes e
Infra-estruturas Urbanas tem exame.
162

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
PARTIDARIO, Maria do Rosário. Introdução ao ordenamento de território. Lisboa. 1999
RODWIN, Lioyd. Planeamento Urbano em Países em Desenvolvimento, Rio de Janeiro:
FGV. 1967

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
163

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Teoria de Estruturas

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 5º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
Pretende-se com a disciplina de Teoria de Estruturas, levar o estudante a desenvolver
habilidades de análise e cálculo estrutural. Assim sendo, o estudante deverá aplicar os
conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de Mecânica das Construções e Resistência dos
Materiais.

2. Competências
Analise a dinâmica de estruturas pelo método dos elementos finitos;
Analise e dimensiona elementos estruturais constituídos por aço;
Calcule as reacções duma estrutura;
Calcule estruturas pelos diferentes métodos.

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Calcular as reacções duma estrutura.
Analisar a dinâmica de estruturas pelo método dos elementos finitos;
Analisar e dimensionar elementos estruturais constituídos por aço;
Calcular estruturas pelos diferentes métodos

4. Pré-requisitos:
Sem precedência.
164

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Teorema sobre o trabalho de deformação 5 5
2. Teorema dos trabalhos virtuais 5 4
3. Aplicação à estruturas contínuas articuladas 5 4
4. Linhas de influência 5 4
5. Métodos gerais dos deslocamentos para o cálculo das 5 4
estruturas lineares
6. Estruturas articuladas 5 4
7. Estruturas contínuas 10 4
8. Estruturas Mistas 10 4
9. Dinâmica das Estruturas 10 4
10. Método de Cross 10 4
11. Simetria de estruturas 10 4
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A presente disciplina de Teoria de Estruturas é ministrada em semestre único. A matéria a
leccionar obedece às sessões teóricas e de práticas de campo/trabalho independente (estudo)
do estudante. Recomenda-se que o docente agregue na sua prática docente-educativa
associar à bibliografia de referência ao método de debate das questões mais candentes do
desenvolvimento da ciência de estruturas, sobretudo em seminários.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Teoria de Estruturas usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, computador e outros recursos pertinentes à disciplina.

7. Avaliação:
Avaliação aplicada à disciplina de Teoria de Estruturas:
Testes,
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho de campo.
Esta Disciplina de Teoria de Estruturas tem exame.
165

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979.

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
166

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Análise de Impactos Ambientais

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Análise de Impactos Ambientais tem como funções essenciais estudar o
modo de como minorar o impacto da acção humana sobre o meio e propor a melhor
distribuição das actividades económicas e dos aglomerados humanos no território; participar
na definição e implementação dos programas e projectos de desenvolvimento para assegurar
que os aspectos físicos ecológicos e infraestruturais seja considerados, e também para que se
garanta a correcta relação física entre os projectos previstos ou em curso.
Na formação do futuro engenheiro civil, a disciplina permite alerta-lo para a limitação
temporal de alguns edifícios e as consequentes necessidades de reciclagem e reutilização dos
materiais.

2. Competências
Distinga a limitação temporal de alguns edifícios e as consequentes necessidades de
reciclagem e reutilização dos materiais.
Tenha conhecimento sobre o período de contaminação que as construções provocam
e das formas de as minimizar.
Possua conhecimentos dos conceitos básicos da eco-construção.

3. Objectivos gerais da disciplina


Alertar os futuros engenheiros civis para a limitação temporal de alguns edifícios e as
consequentes necessidades de reciclagem e reutilização dos materiais.
167

Fornecer noções acerca da contaminação que as construções provocam e formas de


as minimizar.
Fornecer os conceitos básicos da eco-construção.

4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Planos Temáticos)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Eco-bioconstrução. 8 9
2. Contaminação das águas 8 9
3. Contaminação do ar e das terras 8 7
4. Reciclagem de materiais 8 9
5. Demolição de edifícios 8 9
6. A construção com vista à demolição 8 9
Total 48 52

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina Análise de impactos ambientais lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas
laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso.
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
Bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Análise o de impactos ambientais usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.
168

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes escritos,
relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo; relatórios de trabalho de
experimentação. A forma de culminação da disciplina é o Projecto. A disciplina de Análise
de Impactos Ambientais não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C. Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M. Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
169

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Betão I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Betão I visa desenvolver competências no domínio de estruturas de betão armado
fornecer conhecimentos dos materiais e das suas características relevantes para o
comportamento estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas de betão
armado a luz do REBAP. Permite ao futuro engenheiro a verificação da Segurança e Estados
Limites Últimos e análise e dimensionamento de elementos bem como a pormenorização de
armaduras.

2.Competências
Domina estruturas de betão armado.
Conhece os materiais e as suas características relevantes para o comportamento
estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas de betão armado.
Verifica a Segurança e Estados Limites Últimos de resistência, encurvadura e
utilização.
Analisa e dimensiona os elementos estruturais lineares, tirantes, vigas, pilares e
consolas curtas.
Calcula e pormenoriza as armaduras.
Ensaia em laboratório, vigas de betão armado à flexão, cubos e cilindros de betão
para a determinação da sua classe de acordo com o REBAP.
170

3. Objectivos da Disciplina
A final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Desenvolver competências no domínio de estruturas de betão armado.
Fornecer conhecimentos dos materiais e das suas características relevantes para o
comportamento estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas
de betão armado.
Permitir a verificação da Segurança e Estados Limites Últimos de resistência,
encurvadura e utilização.
Analisar e dimensionar os elementos estruturais lineares, tirantes, vigas, escadas,
muros de suporte , pilares e consolas curtas.
Calcular e pormenorizar as armaduras.
Ensaiar em laboratório vigas e lage de betão armado à flexão, cubos e cilindros de
betão para a determinação da sua classe de acordo com o REBAP.
Compreender as teorias e os métodos de funcionamento de estruturas aporticadas.
Elaborar o Anteprojecto de betão armado.

4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação ena disciplina da Teoria das
Estruturas.
171

5. Conteúdo (Plano Temático)


Horas
Horas de
Tema Conteúdo de
Contacto
Estudo
1 Introdução ao betão armado 5 3
2 Classes de betão e de aço 5 3
3 Propriedades dos materiais 5 3
4 Acções e segurança de estruturas de betão armado 5 4
5 Dimensionamento de vigas isostáticas e pilares 10 4
6 Estados limites últimos de resistência: 10
Resistência à tracção e à compressão. Resistência à
flexão simples. Resistência ao esforço transverso.
4
Fendilhação. Deformação.
À flexão composta com esforço normal e à flexão
desviada. Torção
7 Disposições construtivas relativas a vigas e pilares 10 4
8 Regulamentos: REBAP, RSA 5 4
9 Teoria das Lajes 10 4
10 Equação diferencial das lajes 5 4
11 Forças nodais. Lajes Fungiformes 5 4
12 Pórticos: Método dos pórticos virtuais 5
4
Métodos de cálculo de estruturas aporticadas
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Disciplina - Betão I lecciona-se em um semestre, com conteúdos distribuídos
em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Disciplina - Betão I usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
172

Testes, relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A Disciplina de Betão I tem


exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Lima, J.D., Monteiro, V., Pipa, M., Betão Armado: Esforços Transversos de Torção e de
punçoamento (REBAP- 83), Lisboa: Laboratorio Nacional de Engenharia civil 1988
Montoya, P.J, Mesguer, A.G., Cabre, F.M, Hormigon, Armado, Tomos 1e2 10a ed.
Barcelona editorial Gustavo Gili S.A., 1979
Paris, A. Cours de Béton Armé, Tomos 1 e 2, 12a ed. Lausanne: F. Rouge Cie, Libraire de
L’Université S.A 1950
Walter, P., Concreto Armado: Dimensionamneto, 2a ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
Científicos SA, 1976

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
173

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Economia da Construção

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Economia de Construção fornece ao estudante uma visão do que é a
economia de construção através da abordagem tanto de temas tradicionais como de temas
modernos como a gestão da produção, gestão estratégica, de qualidade, de recursos
humanos e financeiros.

2. Competências
Adopta métodos e materiais alternativos para a redução de custo de obras
Racionaliza o uso dos recursos, materiais, humanos e financeiros.
Faça o estudo de custo-benefício de projectos de construção.

3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Adoptar métodos e materiais alternativos para a redução de custo de obras
Racionalizar o uso dos recursos, materiais, humanos e financeiros.
Fazer o estudo de custo-benefício de projectos de construção.

4. Pré-requisitos:
Esta disciplina não tem precedência
174

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Produtividade na indústria de construção 6 3
3. Mecanização e rendimento de equipamento 6 3
4. Rendimento da força de trabalho 6 3
5 Técnicas de cálculos e avaliação de custos 6 3
6 Custos de produção 8 4
7 Estratégias nas ofertas 6 4
8 Economia da precisa no dimensionamento 6 4
9 Lugar da construção na economia nacional 6 4
10 Capacidade da indústria de construção 8 4
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Disciplina Economia da Construção lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de
demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Economia da Construção usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Economia da
Construção tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Indicadores de consumo de materias por tipos de obras e processos construtivos, MOPH,
DNTC, 1983
175

LIMMER, C.V. Planejamento e controle de projectos e obras, Rio de Janeiro, Copyright©,


1977 LTC editora SA
MARTINEZ, F.A. Orçamento para Construção, © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1997
Projectos e orçamento de obras © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1990
PTÁCEK, F. Custo de construção 3a ed. São Paulo, HEMUS- Livraria editora LDA, s/d
Rendimento de mão-de-obra aplicar na Republica Popular de Moçambique, MOPH, DNTC,
1982
Rendimento de Materiais na construção de edifícios - Tabelas MOPH, DNTC, 1983
SANTANA, G., Planificação e obras de construção, Lisboa edições CETOP, 1990
Turim, D.A. teoria de la construccion, Barcelona editorial Gustavo Gili, SA, 1979

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
176

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Planeamento e Ordenamento Territorial

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 100 horas (64h de contacto + 36h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Planeamento e Ordenamento Territorial tem como funções essenciais estudar
e propor a melhor distribuição das actividades económicas e dos aglomerados humanos no
território; participar na definição e implementação dos programas e projectos de
desenvolvimento por forma a assegurar que os aspectos físicos ecológicos e infraestruturais
seja considerados, e também para que se garanta a correcta relação física entre os projectos
previstos ou em curso.

2. Competências
Identifique padrões dominantes de urbanização, avançando com hipóteses
explicativas dos processos que lhes deram origem;
Conheça factores de mudança considerados estruturantes para a compreensão dos
processos e para o desenho de estratégias de intervenção e regulação urbanísticas.

3.Objectivos da Disciplina - Planeamento e Ordenamento do Território


No final da aprendizagem da disciplina o estudante deve ser capaz de:
Permear pelo objecto e teorias de planeamento, níveis de intervenção pública e de
cariz privado, para que haja uma fluidez entre os espaços construídos e os naturais.
Identificar padrões dominantes de urbanização, avançando com hipóteses
explicativas dos processos que lhes deram origem;
177

Conhecer factores de mudança considerados estruturantes para a compreensão dos


processos e para o desenho de estratégias de intervenção e regulação urbanísticas.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação em Planeamento Urbano.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Problemática do planeamento físico ou de base
4 4
territorial
2. Transformações urbanísticas do território 4 4
3. Factores influentes e hipóteses explicativas da 8 4
diversidade dos tipos de urbanização
4. Tendências de aglomeração e de dispersão; diversidade 8 4
de funções e actividades; centralidades e espaços
marginais
5. Sistemas urbanos/territoriais 8 4
6. Territórios de urbanização difusa e policêntrica 8 4
7. Estratégias coerentes e eficazes de reequilibro da rede 8 4
urbana
8. Os novos paradigmas da política urbana. 8 4
9. Legislação de planeamento e ordenamento do território 8 4
Total 64 36

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Planeamento e Ordenamento Territorial compreende uma componente
prática adjunta aos aspectos teóricos. Por essa razão o docente deve privilegiar estudos
independentes do estudante que concorra para o processo de construção de saberes e
desenvolvimento de criatividade. Ë desenvolvendo exercícios e projectos mais focalizados
ao planeamento e ordenamento do território que o estudante compreenderá os padrões
dominantes de urbanização, as mudança considerados estruturantes para o desenho de
estratégias de intervenção e regulação urbanísticas. À bibliografia apensa o docente deve
adicionar outras obras de referência na área.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Planeamento e Ordenamento Territorial usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, mapas,
softwares apropriados entre outros recursos.
178

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Planeamento e Ordenamento do Territorial compreende o
seguinte: Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e Relatórios de trabalho de campo.
A disciplina de Planeamento e Ordenamento do Territorial tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FALUDI, A; a Decision – Centred View of Envirommental Planning, Pergamon press,
Oxford. 1987
FORJAZ, José, Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C; Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LIMA, João Carlos Mendes A Urbanização em Moçambique no pós-Independência,
Maputo. (s/d).
LOBO, Manuel da Costa, planeamento regional e urbano. Lisboa, 1999;
LOPES, A.S; Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
LOPES, A.S; Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M; Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991
MIGUEL, V.L; A cidade de Guruè: Análise Geográfica. Trabalho de Licenciatura em
geografia pala Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Geografia, Maputo. 2003
PARTIDARIO, Maria do Rosário, introdução ao ordenamento de território. Lisboa. 1999
RAPOSO, I., Desenho Arquitectónico: cadernos de planeamento físico 1, Maputo: Instituto
Nacional de Planeamento Físico, 1986
179

RODWIN, Lioyd, planeamento Urbano em Países em Desenvolvimento, Rio de Janeiro:


FGV. 1967

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
180

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Organização de Obras

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Organização de Obras à semelhança das disciplinas de especialidade, é
uma forma universal de conhecer e comunicar, integrando as áreas do saber, actua na
aquisição e na produção de conhecimento. Esta disciplina desenvolve nos futuros
engenheiros competências para a direcção e gestão de obras num quadro de crescente
complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais, consciencializando-os das
vantagens de uma boa organização da obra e de técnicas de direcção e gestão incluindo e
controlo de custos.

2. Competências
Compreende a evolução do pensamento da gestão e perspectivar o seu futuro.
Desenvolve competências para a direcção e gestão de obras num quadro de crescente
complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais.
Conhece e compreende as principais funções nas organizações e interpreta as suas
inter-relações.
O estudante está consciente das vantagens de uma boa organização da obra e de
técnicas de direcção e gestão incluindo e controlo de custos.
181

3. Objectivos da disciplina
Compreender a evolução do pensamento da gestão e perspectivar o seu futuro.
Desenvolver competências para a direcção e gestão de obras num quadro de
crescente complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais.
Conhecer e compreender as principais funções nas organizações e interpretar as suas
inter-relações.
Preparar os alunos para as vantagens de uma boa organização da obra e de técnicas
de direcção e gestão incluindo e controlo de custos.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1 Direcção de Obra: Missão. Planeamento. Organização.
Controlo. Pessoal. Equipamentos. Materiais. 6 4
Subempreiteiros. Tarefas
2 A gestão e as funções de um gestor 6 4
3 A gestão e tecnologias da informação. 8 4
4 A gestão da mudança 8 4
5 Inovação 6 4
6 Técnicas de medição e orçamentação 6 4
7 Análise de custos 8 4
8 Planificação das necessidades de recursos 6 4
9 Caminho crítico 8 4
10 Gráfico de Gantt, CPM e Pert 6 4
11 O Plano da Qualidade como instrumento de gestão de
12 5
contrato e de direcção de obras
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Organização de Obras lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.
182

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Organização de Obras na Construção usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador
e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Organização de
Obras na Construção tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
Indicadores de consumo de materias por tipos de obras e processos construtivos, MOPH,
DNTC, 1983
Rendimento de mão-de-obra aplicar na Republica Popular de Moçambique, MOPH, DNTC,
1982
Rendimento de Materiais na construção de edifícios-Tabelas MOPH, DNTC, 1983
SANTANA, G., Planificação e obras de construção, Lisboa edições CETOP, 1990
PTÁCEK, F. o custo de construção 3a ed. São Paulo HEMUS- Livraria editora LTDA, s/d
MARTINEZ, F.A. Orçamento para Construção, © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1997
Projectos e orçamento de obras © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1990

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
183

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Betão II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Betão II é continuação de Betão I. Ela visa o desenvolvimento de
competências ao futuro engenheiro para análise concepção, dimensionamento e
pormenorização de sapatas de betão armado e de estruturas pré-esforçadas.

2. Competências
Analisa, concebe, dimensiona e pormenoriza sapatas de betão armado.
Dimensiona estruturas pré-esforçadas.

3. Objectivos da Disciplina
Desenvolver competências para a análise, concepção, dimensionamento e
pormenorização de sapatas de betão armado.
Dimensionar estruturas pré-esforçadas.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação em Betão I.
184

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1 Sapatas: De fundação. Rígidas e flexíveis. Isoladas.
8 4
Contínuas. Excêntricas. Com viga de equilíbrio
2 Verificação em termos de tensões no solo 8 4
3 Dimensionamento de armaduras pelos métodos das 4
8
bielas e das consolas
4 Maciços de encabeçamento de estacas em fundações 4
8
profundas
5 Princípios básicos do pré-esforço 8 4
6 Propriedades dos materiais utilizados no betão pré- 4
8
esforçado. Betão, aço e aço de pré-esforço
7 Perdas de pré-esforço. Perdas instantâneas. Perdas 5
diferidas. Quantificação das perdas de pré-esforço 8
totais
8 Análise de secções. Análise linear elástica em fase não 5
8
fissurada e fase fissurada.
9 Dimensionamento do pré-esforço em vigas isostáticas 8 5
10 Equações limites de tensões. Diagrama de Magnel 8 5
11 Traçado dos cordões da armadura de pré-esforço 8 5
12 Tensões no betão na zona de ancoragem 8 5
Total 96 54

6.Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Disciplina -Betão II lecciona-se em um semestre, com conteúdos distribuídos
em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Disciplina de Betão II usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Disciplina
de Betão II tem exame.
185

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
LIMA, J.D., Monteiro, V., Pipa, M., Betão Armado: Esforços Transversos de Torção e de
punçoamento (REBAP- 83), Lisboa: Laboratorio Nacional de Engenharia civil 1988
MONTOYA, P.J., Mesguer, A.G., Cabre, F.M, Hormigon, Armado, Tomos 1e2 10a ed.
Barcelona editorial Gustavo Gili S.A., 1979
PARIS, A. Cours de Béton Armé, Tomos 1 e 2, 12a ed. Lausanne: F. Rouge Cie, Libraire de
L’Université S.A 1950
WALTER, P., Concreto Armado: Dimensionamneto, 2a ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
Científicos SA, 1976

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
186

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Edificações

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 7º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Edificações tem por objecto de estudo sensibilizar os estudantes para a
necessidade de construir tendo em atenção ao custo e qualidade dos materiais, à durabilidade
das construções e à segurança das pessoas. Também os prepara para dominar e solucionar a
complexidade dos problemas específicos existentes no sector com particular enfoque no uso
de materiais alternativos locais.

2. Competências
Planifica e dirige a execução de edifícios;
Implanta edifícios no terreno;
Materializa os projectos de execução;
Selecciona, quantifica e doseia os materiais de construção;
Adopta materiais, processos construtivos e tecnologias, mais adequados;
Planifica a manutenção e reabilitação de edifícios.

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Obter conhecimentos e tecnologias sobre a construção, conservação e reabilitação de
Edifícios,
Pesquisar informação e formação sobre a evolução dos conteúdos tecnológicos.
Planificar e dirigir a execução de edifícios;
187

Implantar edifícios no terreno;


Materializar os projectos de execução;
Seleccionar, quantificar e dosear os materiais de construção;
Adoptar materiais, processos construtivos e tecnologias, mais adequados;
Planificar a manutenção e reabilitação de edifícios.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Necessidades humanas e exigências funcionais da
5 2
habitação
2. Metodologia exigêncial 5 3
3. Manual exigêncial 5 3
4. Paredes 5 3
5. Cofragens 10 4
6. Pré-fabricação ligeira 5 3
7. Tectos 7 4
8. Coberturas 8 4
9. Revestimentos (paredes tectos e coberturas) 5 3
10. Escadas 5 3
11. Pavimentos 5 3
12. Vãos e rodapés 5 3
13. Pintura e envernizamentos 5 3
14. Comportamento termo-higrométrico de edifícios 5 3
15. Comportamento acústico de edifícios 5 3
16. Segurança contra incêndios 5 4
17. Demolições 6 3
Total 96 54

6.Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Edificações lecciona-se em um semestre, com conteúdos distribuídos em
sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo. As aulas práticas comportam a
realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante encontrará
questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.
188

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Edificações usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem;
A avaliação sumativa/quantitativa. Deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo.
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes práticos, Observação e Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta Disciplina Edificações tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
PEREIRA, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
189

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Estruturas Metálicas e de Madeira

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução

A disciplina de Estruturas Metálicas e de madeira visa essencialmente dotar o futuro


engenheiro de conhecimentos que o habilite a fazer análise e dimensionamento de
estruturas em aço e em madeira. Será ainda na presente cadeira que o estudante vai ter
oportunidade de analisar estruturas mistas e sua aplicabilidade.

2. Competências

Conheça o comportamento de estruturas metálicas e de madeira


Faça análise e dimensionamento de elementos estruturais em aço e madeira
Realize análises de estruturas mistas.

3. Objectivos da disciplina

No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:


Ter conhecimento sobre o comportamento de estruturas metálicas e de madeira
Fazer análise e dimensionamento de elementos estruturais em aço e madeira
Realizar análises de estruturas mistas (aço/betão/madeira)

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
190

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.1. Tipos e propriedades dos aços estruturais. Perfis 6 2
1.2. Métodos de cálculos. Normas 4 2
1.3. Peças traccionadas. 2 2
1.4. Ligações com conectores (parafusos e rebites) 2 2
1.5. Ligações soldadas 4 2
1.6. Emendas. Apoios 2 2
1.7. Dimensionamento de peças metálicas comprimidas.
4 2
Flambagem
1.8. Teoria de flexão e torção de vigas. Flambagem por
4 2
flexão e torção.
1.9. Vigas de alma cheia 4 2
1.10. Vigas treliçadas 4 2
1.11. Vigas mistas 4 2
2.1. Propriedades físicas e mecânicas da madeira 6 2
2.2. Madeiras de construção. Produtos comerciais 4 3
2.3. Ensaio de madeiras 4 3
2.4. Ligações de peças estruturais 2 2
2.5. Peças traccionadas. Emendas 4 3
2.6. Peças comprimidas axialmente. Flambagem 4 3
2.7. Vigas. Vigas armadas 10 3
2.8. Treliças planas 4 2
3. Nós de ligação de elementos estruturais de diferentes
2 2
materiais.
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira lecciona-se num único semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo. As aulas
práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, máquinas fotográficas, computador e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.
191

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira compreende
essencialmente o seguinte:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
A disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
PFEIL, Walter, Estruturas de aço, Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos
Editora SA, 1976.
PFEIL, Walter, Estruturas de madeira, 5ª ed. rev. e atual., Rio de Janeiro: LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora SA, 1989.
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SANTOS, Arthur Ferreira dos, Estruturas metálicas: projecto e detalhes de fabricação, São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
192

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Gestão da Qualidade na Construção

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Gestão da Qualidade na Construção aborda o trinómio “ser-saber-fazer
acontecer” presentes na acção de empreendimentos. Nela, são discutidos os diferentes perfis
do profissional, onde o estudante é estimulado a reconhecer o seu próprio perfil. Assim
sendo, esta disciplina prepara e sensibiliza os futuros engenheiros para as vantagens
competitivas construindo com qualidade.

2.Competências
Dá conta vantagens competitivas construindo com qualidade.
Cumpre com os procedimentos técnicos da construção
Opta pelos materiais de construção mais adequados, de qualidade e duráveis.

3. Objectivos da disciplina - Gestão da qualidade na construção


Dar conta vantagens competitivas construindo com qualidade.
Cumprir com os procedimentos técnicos da construção
Optar pelos materiais de construção mais adequados e de qualidade

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
193

5. Conteúdos (Planos Temáticos)


Horas de Horas de
Tema Conteúdo
Contacto Estudo
1. Triângulo da qualidade 10 6
2. Responsabilidade 10 6
3. Formação e qualificação 10 6
4. Custos da qualidade e da não qualidade 10 6
5. Plano de gestão da qualidade 10 7
6. Certificação. 15 7
7. Regulamentação, Normas de qualidade e Normas das
15 7
séries ISO 9000
Total 80 45

6.Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Gestão da Qualidade na Construção lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de
demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Gestão da Qualidade na Construção usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador
e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Gestão da
Qualidade na Construção tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
194

BERNARDI, Luiz António. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,


estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
195

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Instalações em Edifícios I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Instalações em Edifícios I fornece conhecimentos sobre as regras gerais de
instalações eléctricas, bem como o cálculo dos materiais necessários para a montagem de
instalações eléctricas em edifícios. Permite ainda que o estudante domine os regulamentos de
segurança das instalações eléctricas em edifícios.

2. Competências
Conhece as regras gerais de instalação eléctrica de um edifício;
Identifica e selecciona os materiais e dispositivos eléctricos necessários para as
instalações eléctricas num determinado edifício;
Conhece a composição dum circuito eléctrico e o modo de interligação dos elementos
componentes;
Identifica as diferentes formas de iluminação e os diferentes tipos de lâmpadas,
fundamentando as razões técnicas de sua utilização;
Domina os regulamentos de segurança das instalações eléctricas em edifícios;
Concebe projectos de instalações eléctricas em edifícios;
Interpreta projectos de instalações eléctricas em edifícios.

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Conhecer as regras gerais de instalação eléctrica de um edifício;
196

Enumerar e quantificar os materiais para a montagem de instalações eléctricas em


edifícios;
Ter capacidade de conceber/interpretar e executar um projecto de instalações
eléctricas, seguras, em edifícios.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Energia eléctrica 16 9
2. Materiais e dispositivos eléctricos. Simbologia 16 9
3. Circuitos eléctricos 16 9
4. Iluminação 16 9
5. Métodos práticos de realização de instalações eléctricas 16 9
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Instalações em Edifícios I lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Instalações em Edifícios I usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, tabelas técnicas, cartazes, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal/laboratorial.
197

A disciplina de Instalações em Edifícios I culmina com um projecto.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
MILLER, Henry A., Instalações eléctricas 2a ed. Lisboa: Edições presença Lda, 1980
SEIP, Gunter G., Instalações Eléctricas volumes 1,2,3 e 4, São Paulo: Nobel – Siemens S.A,
1985

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
198

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Instalações em Edifícios II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Instalações em Edifícios II é um complemento da disciplina de Instalações
em Edifícios I que visa fornecer conhecimentos sobre as regras gerais das instalações
hidráulicas e sanitárias em edifícios, bem como o dimensionamento das condutas e a
selecção de peças e aparelhos mais adequados numa determinada instalação. Permite ainda
que o estudante conheça os sistemas de ventilação, evacuação de águas residuais e pluviais.

2. Competências
Conhece as regras básicas de abastecimento e distribuição de água;
Conhece as regras básicas de saneamento das águas num edifício;
Conhece os diferentes tipos de ventilação em edifícios;
Domina os regulamentos de segurança das instalações hidro-sanitárias em edifícios;
Concebe projectos de instalações hidro-sanitárias em edifícios;
Interpreta projectos de instalações hidro-sanitárias em edifícios.

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:

Concluído o estudo da disciplina, o estudante deverá:


Conhecer as regras básicas de abastecimento e saneamento das águas num edifício;
199

Ter capacidade de conceber/interpretar e executar um projecto de instalações hidro-


sanitárias em edifícios;
Conhecer os diferentes tipos de ventilação em edifícios;
Prever instalações para deficientes físicos.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada a aprovação na cadeira de Instalações em
Edifícios I.

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Instalações prediais de água potável (fria) 12 5
2. Instalações prediais de água quente 12 7
3. Instalações prediais de gás 12 7
4. Instalações prediais de esgotos sanitários. Esgotos 12 7
públicos e privados
5. Instalações prediais de águas pluviais 12 7
6. Tecnologia dos materiais de instalações hidráulicas e 12 7
sanitárias
7. Ventilação. Enlaces das reventilações 12 7
8. Instalações para deficientes físicos 12 7
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Instalações em Edifícios II lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Instalações em Edifícios II usará para o ensino e aprendizagem meios como
o quadro, livros, tabelas técnicas, cartazes, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.
200

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal/laboratorial.
A disciplina de Instalações em Edifícios II culmina com um projecto.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
CREDER, Hélio, Instalações Hidráulicas e sanitária 5ª ed. Copyright © 1991, Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2003
GABRI, Carlo, Manual de projectos e instalações hidro-sanitárias, Tradução e adaptação:
Márcio Pugliesi, Copyright © 1976, São Paulo: Hemus Livraria Editora Ltda, 1976
GARCEZ, Lucas Nogueira, Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1976
HALL, F., Manual de redes de água e de esgotos, Tradução de António Câmara, 2ª ed.,
Mem Martins: Edições CETOP, 1991

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
201

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Patologias em Edifícios

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Patologias nos edifícios aparece na formação do futuro engenheiro civil
para alerta-lo das patologias decorrentes da limitação temporal dos edifícios e das
consequentes necessidades de correcções/cura.
Finda a disciplina, o estudante estará apto para analisar e identificar patologias estruturais e
não estruturais bem como propor soluções correctivas.

2. Competências
Apto para analisar e identificar patologias estruturais e não estruturais;
Propõe soluções correctivas adequadas.

3. Objectivos da disciplina
Preparar os estudantes para análise e identificação de patologias estruturais e não
estruturais e propostas de soluções correctivas.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
202

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Patologias estruturais 15 7
2. Patologias não estruturais 15 8
3. Inércia térmica 10 6
4. Humidade; 10 6
5. Condensações 10 6
6. Interface betão-alvenaria/caixilharia 10 6
7. Pontos singulares 10 6
Total 80 45

6.Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem

A disciplina de Patologias nos Edifícios lecciona-se em um semestre, com conteúdos


distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e laboratório. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:

A disciplina de Patologias nos Edifícios usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e projectos
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
A disciplina não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
203

9.Bibliografia

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
204

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e ConstruçãoEdifícios

Disciplina –Projectos em Edifícios

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (48h de contacto + 102h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Projectos em Edifícios, à semelhança da disciplina de Desenho
Arquitectónico, é uma forma universal de conhecer e comunicar, integrando as áreas do
saber, actua na aquisição e na produção de conhecimento.
Não se resume apenas na aptidão de expressão ou áreas de investigação, no mecanismo de
percepção, de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma de reagir, de atitude
perante o mundo que se pretende, de forma atenta, exigente e construtiva.
A importância desta disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas segundo o plano de
estudos das escolas onde vai leccionar. Desenvolver no estudante a capacidade de
imaginação, criatividade e raciocínio lógicos que lhe permitira fazer a leitura de figuras ou
objectos no espaço e representa-los no plano do desenho, para além de elevar os
conhecimentos científicos nesta área. Será nesta disciplina em que o estudante fará o seu
estágio supervisionado num local de trabalho de acordo com as áreas profissionais arroladas
para o presente curso. Finalmente, o estudante deve obter conhecimentos sobre o
desenvolvimento de projectos e/ou monografia que farão parte de forma de culminação do
curso.

2. Competências
205

Pesquisa no âmbito de desenvolvimento de projectos


Desenvolve a destreza na representação;
Uso do desenho como meio de expressão/comunicação;
Capacidade inovadora;
Criatividade, imaginação e raciocínio lógicos.
Desenvolve projectos/monografia
Trabalha em equipe

3. Objectivos da disciplina
Conhecer os dados de um projecto e classificação das plantas
Analisar a documentação do projecto, partes gráficas e partes escritas
Conhecer um projecto de levantamento de uma construção;
Conhecer a execução, meios e procedimentos necessários;
Analisar os objectos a levantar, medições, planos técnicos e respectiva informação
técnica
Elaborar um projecto arquitectónico

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação de todas as cadeiras

5. Conteúdos
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução ao projecto 3 10
2. Enquadramento da problemática em estudo 5 10
3. Formulação do tema, objectivos, justificação 5 10
4. As hipóteses e suas variáveis 5 10
5. Enquadramento metodológico: Métodos de abordagem, 10
tipo de pesquisa, instrumentos de colheita de dados, 5
métodos de amostragem, cronograma
6. Revisão da literatura: estado-de-arte do 10
5
desenvolvimento da ciência
7. Tratamento, análise e interpretação de dados 5 10
8. Conclusões e recomendações do estudo 5 10
9. Desenvolvimento do projecto. Estágio. Monografia 5 10
10. Comunicação dos resultados: Relatório de
5
projecto/memória descritiva e justificativa 12
Total 48 102
206

6. Métodos de ensino e aprendizagem


Esta disciplina, Projectos em Edifícios, segundo as suas características e objectivos, dá ao
aluno o domínio dos trabalhos com planos e projectos, sua execução, durante o seu
desenvolvimento o professor poderá levar ao aluno projectos e plantas de diferentes obras.
Quando o professor estiver a tratar o assunto sobre os projectos sugere-se que o professor
leve a aula as partes que compreende a documentação do projecto e explicar cada uma
incluindo memória descritiva e justificativa, bem como elaboração de mapas de quantidades.

É importante que a disciplina se apoie em método de elaboração conjunta e trabalho


independente, apoiando se nos conhecimentos de Desenho Arquitectónico I e II.
Sugere-se que durante os estudos os estudantes desenvolvam e abordam as diferentes
questões temáticas com um projecto exacto por eles elaborado na disciplina e este deve ser
orientado logo ao inicio do semestre com termo de referencias bem claras.

O Professor poderá utilizar o método de ensino tecnológico e construtivo.


O Professor deverá promover uma aprendizagem que estimule o estudante, tornando propícia
a representação gráfica de elementos arquitectónicos familiares aos estudantes.
Em termos de controlo do domínio dos conteúdos ministrados e consolidação da matéria o
estudante deve resolver muitos exercícios, complementando-se exercícios resolvidos na sala
com trabalhos realizados num estágio supervisionado.
Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de trabalho por equipas
proporcionando em qualquer dos casos a reflexão, a troca de experiência e confronto criativo
Confrontar de forma sistemáticas os alunos, várias propostas de resolução dos exercícios de
controlo avaliação do nível de aquisição de conhecimentos e com base num discussão
encontrar a solução mais adequada.
Recomenda-se ao professor a utilização, sempre que possível, o uso de projectos reais com
vista ao estímulo e rápida compreensão das matérias.
Recomenda-se ao professor que depois da aprendizagem dos modos de execução em cada
uma das representações os estudantes devem realizar exercícios práticos abordando situações
concretas. O professor deve finalmente rever os conteúdos anteriores sobre o método
científico de que depende a investigação a fim de apoiar os estudantes na elaboração de
monografias.
6.1. Meios de Ensino
207

Livros, Slides, Papéis de granulação adequada, Tintas de China, minas HB e minas H de


Graduações diferentes, Cavaletes, Modelos Industriais, Painéis motivadores, Papel Vegetal,
Cartolinas, Réguas, Esquadros, Transferidores, Computadores, Máquinas de desenhar,
Cérceas, Escantilhões.

7. Avaliação
Esta disciplina de Projectos em Edifícios não tem exame. A avaliação será
fundamentalmente do tipo formativo. Ela compreende a concepção e elaboração de um
projecto. A disciplina de Projecto em Construção de Edifícios não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
CUNHA, Luís Veiga da. Desenho Técnico. 7ª Edição. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
ACHILLE, Petrignani. Tecnologias de Arquitectura, 3a edição espanhola, Editorial Gustavo
Gili, Sa, Barcelona, 1979
CIRCO SANTIAGO, Manual Básico de Desenho Mecânico, Editora Técnica Piping Ltda,
são Paulo
NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para construção Civil tomos 1 e 2, Editora da
Universidade de são Paulo, 1974
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho, Arquitectónico, 2a edição, Editorial Gustavo Gili, S.A.
Barcelona 1981
DURIEUX, Philippe e RETAILLIAU François, Enciclopédia da Construção, Elementos
arquitectónicos, Copyright 1978 by Henus-Livr. ED. Lda. São Paulo
SCHNEIDER R. H., El auxiliar del dibujo arquitectónico, Ediciones Gustavo Pili, SA
México, 1980
RAPOSO Isabel, Desenho Arquitectónico: Manual para a formação básica INPF, Maputo
1986

10.Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
208

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Reabilitação de Estruturas e Materiais

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais tem a finalidade preparar os
estudantes para análise e propostas de soluções correctivas de patologias dos materiais
estruturais e não estruturais das edificações.

2. Competências
Identifica as patologias estruturais e não estruturais;
Analisa as patologias e propõe soluções correctivas económicas e ecológicas
viáveis;
Conhece os materiais de reabilitação de estruturas e materiais;
Domina as técnicas e tecnologias de restauro.

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Identificar as patologias estruturais e não estruturais;
Analisar as patologias e propõe soluções correctivas económicas e ecológicas
viáveis;
Ter conhecimento sobre os materiais de reabilitação de estruturas e materiais;
Dominar as técnicas e tecnologias de restauro.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
209

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Durabilidade das estruturas 10 5
2. Reparação de estruturas 10 5
3. Dimensionamento de reforço estrutural 15 5
4. Concepção geral da solução estrutural 15 5
5. Reabilitação de edifícios 15 5
6. Revestimentos 15 5
Total 80 45

6.Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais num único semestre. As aulas
compreendem sessões de aulas teóricas e práticas. O estudante deve ter bons conhecimentos
sobre as Patologias estruturais e não estruturais. As aulas práticas comportam a realização de
exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios
adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais será contínua,
formativa e sumativa, mas vai valorizar o seguinte:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais tem exame.
210

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
BAUER, L.A., Materiais de Construção, Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros técnicos e
científicos Editora SA, 1987;
CUNHA, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
MOURA, H. de, Tecnologias dos materiais, 10º ano de escolaridade, 1ª edição, Porto,
Edições ASA, 1985.
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
211

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Técnicas de Construção Não Convencional

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1.Introdução
A disciplina de Técnica de Construção Não Convencional é uma cadeira nuclear do curso
que visa essencialmente fornecer ao estudante instrumentos para desenvolver competências e
conhecimento das modernas e tradicionais tecnologias utilizadas nas obras da construção
civil. É nesta cadeira que o estudante é preparado a dominar e solucionar problemas
específicos relacionados com os processos construtivos e respectivas tecnologias usando e
valorizando os materiais locais.

2. Competências
Domina tecnologias utilizadas nas obras de construção civil.
Soluciona problemas específicos relacionados com os processos construtivos e
respectivas tecnologias
Organiza e dirige obras.

3. Objectivos gerais da disciplina


Dotar os estudantes de conceitos básicos da industrialização
Interpretar conceitos relacionados com a pré-fabricação
Conhecer os tipos e características pré-fabricação
4. Pré-requisitos:
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
212

5. Conteúdos (Plano temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. A industrialização da construcao 6 5
2. A prefabricação 6 5
A produção de pré-fabricados 6 5
3. Estruturas pré-fabricadas para edifícios de uso
12 5
industrial e público
4 Estruturas pré-fabricadas 12 5
5 Construções pré-fabricadas; 6 5
6 Estruturas metálicas a base de grandes painéis 12 6
7 Estruturas de madeira 6 6
8 Tecnologia de montagem 12 6
9 Outras tecnologias 12 6
10 Projecto 12 6
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Técnica de Construção Não Convencional é ministrada em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As
aulas laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração bem como a construção de aparelhos de experimentação com recursos simples
e de fácil acesso, estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na Bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Técnica de Construção Não Convencional usará para o ensino e
aprendizagem meios como o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes escritos
e projectos relatórios de pesquisa bibliográfica e relatórios de trabalho de experimentação. A
disciplina de Técnica de Construção Não Convencional tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
213

9. Bibliografia
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
214

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Vias Férreas

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º

Semestre - 7º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Vias Férreas visa essencialmente fornecer aos futuros engenheiros
ferramentas para desenvolver competências e conhecimentos referentes à caminhos-de-ferro.
É nesta cadeira que os estudantes são preparados a conhecer e dominar as características
técnicas de um traçado dos caminhos-de-ferro bem como o assentamento e manutenção da
via.

2. Competências
Usa as tabelas, ábacos e gráficos referentes aos elementos da via;
Domina a fundo todos os elementos das vias férreas;
Dirige brigadas e produz relatórios técnicos das obras que executa;
Interpreta os projectos de vias férreas.

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Usar as tabelas, ábacos e gráficos referentes aos elementos da via;
Dominar os elementos das vias férreas;
Dirigir brigadas e produz relatórios técnicos das obras que executa;
Interpretar os projectos de vias férreas.
215

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Caminhos-de-ferro e componentes da via
1.1. Caminhos-de-ferro. Generalidades 5 2
1.2. A via 5 2
1.3. Superestrutura da via 5 3
1.4. Subestrutura da via 5 3
1.5. Conexões 5 2
2. Projecto de vias férreas
2.1. Normas de desenho de vias férreas no país 4 2
2.2. Perfis longitudinais. Rasantes 5 3
2.3. Secções transversais 3 3
2.4. Ramificações da via 5 3
2.5. Fixações. Tipos 3 2
2.6. Âncora. Tipos. Emprego 3 2
2.7. Descarriladores. Tipos. Emprego 5 3
2.8. Juntas. Tipos. Emprego 3 2
2.9. Capacidade da via. Velocidade nas vias 5 2
2.10. Quintais e núcleos ferroviários 5 2
3. Construção de vias férreas 10 6
4. Exploração de vias férreas 10 6
5. Manutenção de vias férreas 10 6
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser não só em sessões
de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes de
Projectos de vias férreas. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Vias Férreas usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.
216

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes,
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Férreas tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Tabelas e Instruções Técnicas
para Projecto de Locação de Estradas de Ferro com Curva de Transição em Espiral,
3ª ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
217

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Vias Rodoviárias I

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Vias Rodoviárias I é uma cadeira nuclear do curso que visa essencialmente a
preparação dos estudantes para a concepção de projectos de vias de rodoviárias e pistas de
aterragem, assim como o conhecimento e execução dos trabalhos preliminares de construção
de uma estrada de rodagem ou pista de aterragem.

2. Competências
Concebe o traçado de estradas de rodagem e pistas de aterragem;
Domina os princípios, técnicas e tecnologias de construção de uma via;
Conhece os dados de partida para a elaboração de projecto viário.

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Conceber o traçado de estradas de rodagem, tendo em conta as variadas
características geográficas e geológicas do terreno.
Ter conhecimentos de dados essenciais para a elaboração de projectos de vias
rodoviárias.
Dominar os princípios, técnicas e tecnologias de construção de uma via.

4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
218

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Elemento de uma via rodoviária 5 4
2. Geometria e estudo do traçado de vias rodoviárias 5 4
3. Traçado em planta. 5 4
4. Traçado em perfil. 5 4
5. Perfil transversal 10 4
6. Reconhecimento do terreno 10 5
7. Caracterização e classificação dos solos 10 5
8. Movimento de terra 10 5
9. Terraplanagens. Controlo de terraplanagens 10 5
10. Cruzamento de nível 10 5
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser não só em sessões
de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes de
Projectos de vias rodoviárias. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Vias Rodoviárias I usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Rodoviárias I tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
219

9. Bibliografia
CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internacional de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4. Versão
na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras Brasil – IPC/BR,
s/d
RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de Escavação
(Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1978.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
220

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Drenagem Viária

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Drenagem Viária é uma cadeira nuclear do curso que visa essencialmente
fornecer aos estudantes conhecimentos de drenagem das águas pluviais da superfície das
estradas e da superestrutura das vias férreas, com vista a evitar a erosão dos taludes e/ou
corte transversal da vias.

2. Competências
Executa drenagens da superfície da estrada e superestrutura da via férrea
Sabe proteger contra a erosão de taludes das vias
Dimensiona aquedutos e manilhas
Conhece as condições de drenagem das vias urbana
Aplica os conhecimentos e dados na elaboração de um projecto

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:

Ter conhecimentos sobre drenagem das águas pluviais da superfície das estradas e da
superestrutura das vias férreas.
Dominar e solucionar problemas específicos relacionados com a erosão dos taludes
das vias e dimensionar aquedutos e manilhas de escoamento de águas superficiais
que atravessam as vias.
221

Executar drenagens da superfície da estrada e superestrutura da via férrea


Executar obras de protecção contra a erosão de taludes das vias
Dimensionar os aquedutos e manilhas
Ter conhecimentos sobre as condições de drenagem das vias urbana
Aplicar conhecimentos e dados na elaboração de um projecto

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução 5 5
2. Drenagem da superfície da estrada 5 5
3. Drenagem na superestrutura de vias férreas 10 5
4. Drenagem lateral das vias 10 5
5. Protecção contra a erosão de taludes das vias 10 5
6. Drenagem transversal 10 5
7. Dimensionamento de obras de arte correntes 10 5
(aquedutos e manilhas)
8. Drenagem em vias urbanas 10 5
9. Elaboração de um projecto 10 5
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser não só em sessões
de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes de
Projectos de vias rodoviárias. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Drenagem Viária usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes,
222

Relatórios de pesquisa bibliográfica e


Relatórios de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Drenagem Viária tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4.
Versão na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras
Brasil – IPC/BR, s/d
3. RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de
Escavação (Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil, 1978.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
223

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Engenharia de Tráfego

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Engenharia de Tráfego é uma disciplina de capital importância para a
solução de problemas de cidades com os trânsitos de veículos e de peões muito intensos. A
disciplina visa fornecer um leque de propostas de solução de problemas de
congestionamento de tráfego.

2. Competências

Hierarquiza as vias e cruzamentos,


Concebe intersecções (rotundas, cruzamentos semaforizados e prioritários) Propõe
espaços de estacionamento
Estrutura redes pedonais

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, o estudante de ser capaz de:
Hierarquizar vias e cruzamentos,
Conceber intersecções (rotundas, cruzamentos semaforizados e prioritários),
Propor s espaços de estacionamento
Estruturar redes pedonais (passeios, travessias aéreas e subterrâneas).

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
224

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução 5 5
2. Estudo do tráfego 10 5
3. Hierarquização viária e de cruzamentos 10 5
4. O sistema pedonal 10 5
5. Cruzamentos prioritários: desenho geométrico e cálculo
10 5
de capacidades
6. Cruzamentos semaforizados isolados: desenho
10 5
geométrico e cálculo de capacidades
7. Rotundas: desenho geométrico e cálculo de capacidades 10 5
8. Gestão dos espaços de estacionamento 10 5
9. Viadutos e Túneis 5 5
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser não só em sessões
de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes de
Projectos de vias rodoviárias. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Engenharia de Tráfego usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, datashow e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Engenharia de Tráfego tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
225

9. Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4.
Versão na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras
Brasil – IPC/BR, s/d
3. RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de
Escavação (Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil, 1978.

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
226

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Pontes

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Pontes tem por objectivo fornecer conhecimentos técnicos específicos aos
futuro engenheiro que o permita classificar e fazer cálculos de pontes, bem assim dominar os
seus métodos de construção. Durante a formação o estudante aprenderá os mecanismos de
protecção e manutenção da estrutura de pontes. A disciplina culmina com a elaboração de
um projecto.

2. Competências
Classifica e faz cálculos de pontes
Domina os seus métodos de construção.
Tem conhecimentos sobre os mecanismos de protecção e manutenção da estrutura de
ponte
Elabora um projecto

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Classificar e fazer cálculos de pontes
Dominar os seus métodos de construção.
Ter conhecimentos sobre os mecanismos de protecção e manutenção da estrutura de
ponte
Elaborar de um projecto
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
227

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Generalidades 2 2
2. Classificação das pontes 4 2
3. Solicitações nas pontes 7 3
4. Superestrutura das pontes. Cálculos 10 4
5. Desestrutura das pontes. Cálculos 10 4
6. Infra-estrutura das pontes. Cálculos 15 4
7. Métodos de construção 10 4
8. Cálculo de aparelhos de apoio 10 4
9. Pontes Bailey 5 3
10. Protecção contra a erosão 5 4
11. Estrutura de drenagem 5 4
12. Trabalhos de manutenção 3 6
13. Elaboração de um Projecto 10 10
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser, não só, em
sessões de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes
de Projectos de Pontes. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Pontes usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro, livros,
tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, data show e outros recursos pertinentes a
este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho de estaleiro ou de campo.
A disciplina de Pontes tem exame.

8. Língua de Ensino
O processo de ensino-aprendizagem é conduzido em língua portuguesa.
9. Bibliografia
228

MASON, Jayme. Pontes em concreto armado e protendido – Princípios do Projecto e


Cálculo, Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora SA, 1977.
MASON, Jayme. Pontes Metálicas e Mistas em Viga Reta – Projecto e Cálculo, Rio de
Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora SA, 1976.
O’CONNOR, Colin. Pontes – Superestruturas, Vol. 1 e 2. Tradução de Maria Lourdes
Campos Campello. Rio de Janeiro: Editora da Universidade de São Paulo - LTC, 1976.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
229

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Projecto Viário

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (48h de contacto + 102h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Projecto em Viário tem por objecto de estudo conferir oportunidades ao
futuro engenheiro de aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da formação na solução de
um problema concreto. O estudante desenvolverá projectos/monografia ligados aos temas de
estudo nas áreas de estradas e pistas, pontes/viadutos, ferrovias, drenagem viária, engenharia
de tráfego. Nesse contexto, o estudante deverá ainda realizar estágios supervisionados em
locais de trabalho com tarefas ocupacionais específicas de engenharia civil. Com a presente
disciplina procure-se que o estudante inicie o seu projecto/ monografia que será
desenvolvido ao longo do semestre e com apoio adicional de tutores/supervisores
seleccionados.

2. Competências

Estude independentemente e pesquise sobre temáticas em torno de um problema


identificado
Aplique metodologia de resolução de problemas
Trabalhe em equipe
Use de dados de áreas multidisciplinares para o estudo
Estude a viabilidade (técnica, económica e ambiente)
Apresente e desenvolva projectos

3. Objectivos da disciplina
230

No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:

Desenvolver capacidades de estudo independente e pesquisar sobre temáticas à volta


duma problemática
Aplicar metodologia de resolução de problemas na concepção e desenvolvimento de
projecto
Integrar equipas de trabalho em projectos
Seleccionar e utilizar dados de áreas multidisciplinares para o estudo
Fazer estudos de viabilidade técnica, económica e ambiental do projecto.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução ao projecto 3 10
2. Enquadramento da problemática em estudo 5 10
3. Formulação do tema, objectivos, justificação 5 10
4. As hipóteses e suas variáveis 5 10
5. Enquadramento metodológico: Métodos de abordagem, 10
tipo de pesquisa, instrumentos de colheita de dados, 5
métodos de amostragem, cronograma
6. Revisão da literatura: estado-de-arte do 10
5
desenvolvimento da ciência
7. Tratamento, análise e interpretação de dados 5 10
8. Conclusões e recomendações do estudo 5 10
9. Desenvolvimento do projecto. Estágio. Monografia 5 10
10. Comunicação dos resultados: Relatório de 12
5
projecto/memória descritiva e justificativa
Total 48 102

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Na disciplina de Projecto em Viário, o docente procura criar um ambiente favorável para
que cada estudante, dentro das diferentes áreas disciplinares e problemáticas, possa escolher
uma temática de interesse para estudo. O docente deve assegurar que cada estudante conceba
um projecto que será aprovado e objecto de seguimento/acompanhamento ao longo da sua
realização. O docente deverá acompanhar in situ o projecto para eventual apoio ao estudante.
Ao estudante se deve solicitar a apresentação do progresso do projecto quer por envio de
relatórios de progresso quer por presenças em tutórias individualizadas.

6.1 Meios de ensino:


231

Os meios de ensino incluem o acesso às obras de referência (livros, manuais, revistas),


visitas às obras e gabinetes de projecto, computador, softwares relevantes/apropriados,
quadro, datashow, máquinas fotográficas.
7. Avaliação:
A disciplina de Projecto em Viário avalia:
Formativamente o progresso o estudante através de mapas/itens de
acompanhamento/observação/verificação
Relatórios de progresso
Apresentação/defesa do projecto/monografia
Na disciplina de /Projecto Viário não há exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia

COBA (2002): United Kingdom Department for Transport, Highways Agency, Design Manual for Roads
and
Bridges: Volume 13 - Economic Assessment of Road Schemes, HRMSO, Londres, 2002.

ESTRADA (2007): Macário et al., Estimação de custos e benefícios reais para a Avaliação económica de
projectos de investimento rodoviário em Portugal, TIS.PT para a Fundação da ciência e Tecnologia,
Portugal.

HEATCO D1 (2005): Odgaard T., Kelly C., Laird J., Current practice in project appraisal in Europe,
HEATCO
(developing Harmonised European Approaches for Transport Costing and project assessment) Deliverable
1. Financiado pelo 6.º Programa-Quadro de Investigação da Comissão Europeia. IER, Universidade de
Estugarda, Estugarda, 2005. Disponível online em: http://heatco.ier.uni-stuttgart.de/hd1final.pdf

HEATCO D2 (2005): Bickel P., Burgess A., Hunt. A., Laird J., Lieb C., Lindberg G., Odgaard T., State-
of-the-art in project assessment, HEATCO (developing Harmonised European Approaches for Transport
COsting and project assessment) Deliverable 2. Financiado pelo 6.º Programa-Quadro de Investigação da
Comissão Europeia. Disponível online em: http://heatco.ier.uni-stuttgart.de/hd2final.pdf

CARVALHO, J E (2009). Metodologia do Trabalho Científico: Saber-fazer da investigação para dissertações


e teses. Lisboa: Escolar Editora.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
232

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Vias Rodoviárias II

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Vias Rodoviárias II é a continuação de Vias Rodoviárias I visa
essencialmente desenvolver nos futuros engenheiros conhecimentos, competências e
capacidades para o dimensionamento e controlo na construção de pavimentos de estradas e
pistas de aterragem (aeródromos). A disciplina preparar os estudantes para a concepção e
elaboração de projectos de vias rodoviárias, execução e fiscalização dos trabalhos.

2. Competências
Faz o cálculo estrutural dos pavimentos;
Elabora e executa projectos de vias rodoviárias;
Aplica técnicas e materiais adequados na construção de pavimentos rodoviários;
Elabora e executa projectos de sinalização e manutenção de vias rodoviárias e pistas
de aterragem.

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:

Fornecer conhecimentos sobre cálculo estrutural dos pavimentos;


Desenvolver habilidades para a elaboração e execução de projectos de vias
rodoviárias;
Aplicar técnicas e materiais adequados na construção de pavimentos rodoviários;
233

Elaborar e executa projectos de sinalização e manutenção de vias rodoviárias e pistas


de aterragem
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação em Vias Rodoviárias I.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Tipos de pavimentos e suas características 8 4
2. Pavimentos rígidos e flexíveis 8 4
3. Cálculo estrutural de pavimentos 8 4
4. Materiais de pavimentação: agregados, betumes e 8
4
cimentos
5. Materiais de pavimentação: misturas e betões 8
4
betuminosos
6. Pavimentação: processos e tecnologias de construção 8 4
7. Obras de arte correntes 8 5
8. Controlo de qualidade 8 5
9. Sinalização 8 5
10. Comportamento em serviço 8 5
11. Manutenção 8 5
12. Reciclagem de pavimentos 8 5
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Dada a especificidade da disciplina a abordagem dos conteúdos deverá ser não só em sessões
de aulas teóricas e práticas de quadro, podendo incluir a vinculação com Gabinetes de
Projectos de vias rodoviárias. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de
experiências e de demonstração. É recomendável efectuar visitas a obras em execução.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Vias Rodoviárias II usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, tabelas técnicas, cartazes, maquetas, computador, data show e outros recursos
pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Rodoviárias II tem exame.
234

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4. Versão
na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras Brasil – IPC/BR,
s/d

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
235

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Engenharia de Recursos Hídricos

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos visa desenvolver nos futuros engenheiros
conhecimentos e competências para a concepção, planeamento, projecto, construção e
operação de obras hidráulicas e meios para o aproveitamento e utilização da água. A
disciplina fornece ainda conhecimentos para o dimensionamento de diques e barragens.

2. Competências

Tem conhecimentos sobre hidrologia quantitativa


Desenvolva competências para a concepção de projectos
Intervenha na construção e operação de obras hidráulicas
Tenha conhecimentos de dimensionamento de diques e barragens
Domine as técnicas de construção e manutenção de reservatórios, Albufeiras
Açudes, barragens e diques

3. Objectivos da disciplina
Ter conhecimentos sobre hidrologia quantitativa
Desenvolver competências para a concepção de projectos
Intervir na construção e operação de obras hidráulicas
Ter conhecimentos de dimensionamento de diques e barragens
Dominar as técnicas de construção e manutenção de reservatórios, Albufeiras
Açudes, barragens e diques

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
236

5. Conteúdos (Plano Temático)

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.Hidrologia quantitativa 9 5
2.Reservatórios 9 5
3.Albufeiras 9 5
4.Açudes 9 5
5.Barragens e diques. Solicitações. Cálculos 9 6
6.Barragens de aterro 9 6
7.Barragens de betão. Extravasores, comportas e
12 6
dispositivos de saída
8. Energia hidroeléctrica 9 6
9. Navegação fluvial 9 6
10. Atenuação dos danos das cheias 12 6
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Na disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos, o docente procura criar um ambiente
favorável para que o estudante alie a teoria à prática. O docente deve assegurar que cada
estudante conceba um projecto sobre o qual redige um relatório. O docente deverá
acompanhar in situ o projecto para eventual apoio ao estudante. A literatura a consultar pode
ser acrescida da que foi anexada na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos compreende o uso dos
instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes práticos, Observação, Relatórios de
Trabalhos de campo/de projecto. Esta disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos tem
exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
237

9.Bibliografia
LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do Basil,
Editora da Universidade de São Paulo, 1978

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
238

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Hidrogeologia

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Hidrogeologia fornece aos estudantes conhecimentos que possibilitam o
domínio das leis que regem os fluxos de águas subterrâneas e as técnicas e tecnologias de
pesquisa e exploração dessas águas.

2. Competências

Conhece a relação entre o ciclo hidrológico e os processos exogênicos do ciclo da


matéria
Domine os métodos superficiais mais usados na pesquisa de das águas subterrâneas
Determine os parâmetros físicos do material subterrâneo que influencia na ocorrência
das águas subterrâneas
Distingue as características hidrogeológicas de formações dos cristalinos e dos
sedimentares e a influência que as estruturas tectónicas têm na ocorrência das águas
subterrâneas

3. Objectivos da disciplina

Ter conhecimento sobre a relação entre o ciclo hidrológico e os processos exogênicos


do ciclo da matéria
Dominar os métodos superficiais mais usados na pesquisa de das águas subterrâneas
Determinar os parâmetros físicos do material subterrâneo que influencia na
ocorrência das águas subterrâneas
Distinguir as características hidrogeológicas de formações dos cristalinos e dos
sedimentares e a influência que as estruturas tectónicas têm na ocorrência das águas
subterrâneas
239

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.

. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução 4 2
2. Sedimentologia 8 2
3. Rochas magmáticas e metamórficas 8 2
4. Tectónica 8 2
5. Fluxo de águas subterrâneas 8 2
6. Pesquisa de águas subterrâneas 8 2
7. Construção de poços e furos 10 2
8. Qualidade das águas subterrâneas 8 2
9. Ensaio de caudais 8 2
10. Aproveitamento de águas subterrâneas 10 2
Total 80 20

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Hidrogeologia é ministrada em um semestre, com conteúdos distribuídos em
sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de demonstração.
Propõe - se visitas de estudos
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Hidrogeologia usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Hidrogeologia compreende o uso dos instrumentos como os
que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo/de projecto.
Esta disciplina de Hidrogeologia tem exame.
240

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
Custodio, Emilio LLamas Manuel Ramón, Hidrologia subterrânea, 2ª ed. corrigida, Tomo 2,
Barcelona: Ediciones Ómega SA, 2001
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
241

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Hidrometria

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 3 = 75 horas (48h de contacto + 27h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Hidrometria dota os estudantes com conhecimentos que lhes permite manejar
e dominar os instrumentos de medição de parâmetros hidrométricos de uma bacia
hidrográfica. A disciplina fornece ainda capacidades de análise e selecção de dados para um
determinado estudo.

2. Competências
Conhece os processos de avaliação dos caudais;
Domina os instrumentos e técnicas de medição dos níveis hidrométricos, dos caudais
líquidos e sólidos e das secções transversais e longitudinais de uma bacia
hidrográfica;
Conhece as técnicas de observação e manutenção de limnímetros, limnígrafos,
pluviómetros, aluviógrafos, termómetros e evaporímetros;
Determina a curva de vazão.

3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Identificar e seleccionar locais para instalar estações hidrométricas;
Utilizar os instrumentos para medições hidrométricas;
Medir os níveis hidrométricos e os caudais sólidos e líquidos (máximos e mínimos);
Calcular a curva de vazão.
242

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução 3 -
2. Estação hidrométrica 3 3
3. Escolha do local para instalação de uma estação 3
3
hidrométrica
4. Instrumentos e estruturas de medição de caudal 3 3
5. Medição de nível de água 6 3
6. Levantamento das secções de uma bacia hidrográfica 6 3
7. Medição de caudal líquido 6 3
8. Medição de sedimentos 6 3
9. Processamento de dados 6 3
10. Visita de estudo a um sector de Hidrometria 6 3
Total 48 27

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Hidrometria é ministrada em um semestre, com conteúdos distribuídos em
sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de demonstração.
Propõe - se visitas de estudos
O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Hidrometria usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Hidrometria compreende o uso dos instrumentos como os que
abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo/de projecto.
Esta disciplina de Hidrometria tem exame.
243

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
1. LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa:
Hidroprojecto, 1983.
2. QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação
Calouste Gulbenkian, 2005.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
244

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Hidroquímica

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 7º Créditos - 3 = 75 horas (48h de contacto + 27h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Hidroquímica dota os estudantes com conhecimentos que lhes permite
perceber a relação entre a natureza química, as propriedades e o papel da água. A disciplina
fornece ainda capacidades para entender a relação entre a qualidade da água e o seu papel
nas vidas biológica e ecológica.

2. Competências
Identifica fontes naturais da água;
Reconhece os parâmetros básicos que definem as qualidades físico-químicas e
bioquímicas da água;
Interpreta correctamente os resultados das análises químicas e bacteriológica da água;
Conhece o impacto ambiental negativo da poluição/contaminação da água;
Previne e combate a poluição/contaminação da água;
Tem noções básicas sobre os parâmetros essenciais para o dimensionamento dos
diferentes órgãos das estações de tratamento da água (ETA) e das estações de
tratamento de águas residuais (ETAR).

3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
245

Entender o papel da água para o equilíbrio térmico da Terra, a vida dos seres vivos, o
saneamento do meio, a preservação da vida e do ambiente e as diferentes actividades
do homem.
Identificar fontes naturais da água;
Distinguir os parâmetros básicos que definem as qualidades físico-químicas e
bioquímicas da água;
Interpretar correctamente os resultados das análises químicas e bacteriológica da
água;
Ter conhecimento sobre o impacto ambiental negativo da poluição/contaminação da
água;
Prevenir e combate a poluição/contaminação da água;
Ter noções básicas sobre os parâmetros essenciais para o dimensionamento dos
diferentes órgãos das estações de tratamento da água (ETA) e das estações de
tratamento de águas residuais (ETAR).

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução 3 -
2. Água: propriedades e aplicações 3 3
3. Parâmetros da água 3 3
4. Classes e usos da água 3 3
5. Operações unitárias de tratamento da água 6 3
6. Águas de abastecimento 6 3
7. Águas residuais 6 3
8. Determinação da carga poluente 6 3
9. Tecnologias limpas 6 3
10. Visita de estudo a uma ETA ou ETAR 6 3
Total 48 27

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Hidroquímica é ministrada em um semestre, com conteúdos distribuídos em
sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas laboratoriais
comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de demonstração.
Propõe - se visitas de estudos
246

O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na


bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Hidroquímica usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Na disciplina de Hidroquímica a avaliação compreende:
- Testes
- Relatórios de trabalho de campo e/ou de laboratório
A disciplina de Hidroquímica tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia

BATALHA, B. H. L.; PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para


consumo humano: bases conceituais e operacionais. São Paulo, CETESB,
198p. 1993

DI BERNARDO, L. Métodos e técnicas de tratamento de água. Rio de Janeiro:


ABES, 481p. 1v. 1993

CAMPOS, K. C. CAMPOS, M. C. PACHECO, A. DUARTE, U. O saneamento no


Município de Atibaia. Saneamento Ambiental, São Paulo, n.109, p. 42-43, Set./Out.
2004.

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
247

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Gestão de Recursos Hídricos

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)
1. Introdução
A disciplina de Gestão de Recursos Hídricos visa desenvolver nos futuros engenheiros
conhecimentos e competências para o planeamento e gestão operacional dos recursos
hídricos, tendo em conta a sua disponibilidade, as demandas e as prioridades.
A disciplina permite ainda que os estudantes dominem as técnicas usadas na gestão de
recurso hídricos (modelos matemáticos de simulação).

2. Competências
Desenvolva nos futuros engenheiros conhecimentos e competências para o
planeamento e gestão operacional dos recursos hídricos, tendo em conta a sua
disponibilidade, as demandas e as prioridades.
Domina as técnicas usadas na gestão de recurso hídricos (modelos matemáticos de
simulação).

3. Objectivos da disciplina
Desenvolver nos futuros engenheiros conhecimentos e competências para o
planeamento e gestão operacional dos recursos hídricos, tendo em conta a sua
disponibilidade, as demandas e as prioridades.
Dominar as técnicas usadas na gestão de recurso hídricos (modelos matemáticos de
simulação).
248

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em Engenharia de Recursos
Hídricos .

5. Conteúdos (Plano Temático)

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Planeamento do aproveitamento de recursos hídricos 8 4
2. Águas superficiais e subterrâneas 8 4
3. Aproveitamento de recursos hídricos no abastecimento
8 4
público, na agricultura, na indústria e outros fins úteis
4. Aspectos sociais e económicos da utilização dos
8 4
recursos hídricos
5. Protecção e controlo da qualidade dos recursos hídricos 8 4
6. Poluição urbana, agrícola e industrial 8 5
7. Tratamento e reaproveitamento de águas residuais 8 5
8. Estruturas hidráulicas de captação, transporte e
8 5
armazenamento da água
9. As cheias e as secas 8 5
10. Quadro institucional de gestão dos recursos hídricos 8 5
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Gestão de Recursos Hídricos lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas práticas de estaleiro e de obras. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Gestão de Recursos Hídricos usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras compreende o uso dos
instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Gestão de Recursos Hídricos tem exame.
249

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
1. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
250

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Hidráulica Urbana

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)
1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Urbana visa desenvolver nos futuros engenheiros competências
na aplicação dos conhecimentos de Hidráulica aos problemas práticos da Engenharia
Sanitária, tais como sistemas que suportam a realização de projectos de abastecimento de
águas (captação, adução e distribuição de águas) e de drenagem (águas residuais e pluviais).
A disciplina de Hidráulica Urbana é uma hidráulica aplicada aos problemas de
abastecimento de água e saneamento básico do meio urbano.
2. Competências
Desenvolva nos futuros engenheiros competências na aplicação dos conhecimentos
de Hidráulica aos problemas práticos da Engenharia Sanitária
Realize projectos de abastecimento de águas (captação, adução e distribuição de
águas) e de drenagem (águas residuais e pluviais).

3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem na disciplina, o estudante deve ser capaz:

Desenvolver nos futuros engenheiros competências na aplicação dos conhecimentos


de Hidráulica aos problemas práticos da Engenharia Sanitária
Realizar projectos de abastecimento de águas (captação, adução e distribuição de
águas) e de drenagem (águas residuais e pluviais).
251

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.

5. Conteúdos (Plano Temático)

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
Elementos de base para o Dimensionamento de
1. 9 6
Sistemas de Hidráulica Urbana
1.1. Horizonte de projecto e tempo de vida útil 9 6
1.2. Métodos de cálculo da evolução populacional 9 6
1.3. Capitações e caudais 9 6
1.4. Cálculo de caudais de águas pluviais 9 6
1.5. Constituição dos sistemas 9 6
2. Dimensionamento de Sistemas Abastecimento de Água 12 6
2.1. Captação de águas 9 6
2.2. Estações elevatórias 9 6
2.3. Sistemas de adução (por gravidade e bombagem) 12 6
3. Reservatórios 9 6
5. Redes de distribuição 12 6
6. Instalações e processo de tratamento de águas de 6
9
abastecimento (ETA)
7. Dimensionamento de Sistemas de Drenagem 9 6
8. Instalações e processo de tratamento de águas residuais 6
12
(ETAR)
9. Análise Económica dos Sistemas 12 6
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Hidráulica Urbana lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas práticas de estaleiro e de obras. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Hidráulica Urbana usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Hidráulica Urbana compreende o uso dos instrumentos como
os que abaixo se seguem:
252

Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Hidráulica Urbana tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
2. BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
3. CREDER, Hélio, Instalações Hidráulicas e sanitárias 5ª ed. Copyright © 1991, Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2003
4. DACACH, Nelson Gandur. Sistemas Urbanos de Água, 2ª ed., Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A, 1979
5. Drenagem Urbana: Manual de Projecto, 2ª ed., São Paulo: DAEE/CETESB, 1980
6. GABRI, Carlo, Manual de projectos e instalações hidro-sanitárias, Tradução e
adaptação: Márcio Pugliesi, Copyright © 1976, São Paulo: Hemus Livraria Editora
Ltda,1976
7. GARCEZ, Lucas Nogueira, Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2ª ed.
São Paulo: Edgard Blücher, 1976
8. HALL, F., Manual de redes de água e de esgotos, Tradução de António Câmara, 2ª
ed., Mem Martins: Edições CETOP, 1991
9. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978
10. STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d

10. Docentes

Corpo docente da Escola Superior Técnica.


253

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Irrigação e Drenagem

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 5 = 125 horas (80h de contacto + 45h de estudo)
1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Urbana visa desenvolver nos futuros engenheiros competências
na aplicação dos conhecimentos de Hidráulica aos problemas práticos da Engenharia, tais
como Sistemas e Técnicas de rega de culturas agrícolas e de drenagem de solos. A disciplina
de Irrigação e Drenagem é uma hidráulica aplicada aos problemas de rega das plantas
(culturas agrícolas) e drenagem dos solos.

2. Competências
Tem conhecimentos sobre princípios de irrigação
Domine o regime de irrigação de culturas
Dimensione as necessidades dos sistemas e canas de rega
Tem conhecimentos sobre princípios de drenagem
Aplica os conhecimentos de topografia.

3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Ter conhecimentos sobre princípios de irrigação
Dominar o regime de irrigação de culturas
Dimensionar as necessidades dos sistemas e canas de rega
Ter conhecimentos sobre princípios de drenagem
Aplicar os conhecimentos de topografia.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
254

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.Princípios gerais de irrigação 5 3
2.Regime de irrigação das culturas 5 3
3.Necessidade de água de rega 5 3
4.Rega por gravidade. Dimensionamento dos sistemas 5 4
5.Rega por aspersão. Dimensionamento dos sistemas 10 4
6.Dimensionamento dos canais de rega 10 4
7.Princípios fundamentais de drenagem 5 4
8.Espaçamento dos drenos 5 4
9.Normas de drenagem 5 4
10.Rectificação dos rios 5 4
11.Exploração e Manutenção de Sistemas de rega e 10 4
drenagem
12. Topografia aplicada 10 4
Total 80 45

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Irrigação e Drenagem lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas práticas de estaleiro e de obras. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Irrigação e Drenagem usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Irrigação e Drenagem compreende o uso dos instrumentos
como os que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Irrigação e Drenagem tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
255

9.Bibliografia
1. KREMENTSKI, N. N., CHTERENLIKHT, D. V., ALICHEV, V. M. e IAKOVLEV,
L. V.. Hidráulica – Aplicação da Mecânica de Fluidos na Agricultura. Traduzido do
russo por Anatoli Kutchumov. Moscovo: Editora MIR, 1980
2. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
256

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Obras Fluviais e Marítimas

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 6 = 150 horas (96h de contacto + 54h de estudo)

1. Introdução

2. Competências
Elaborara projectos e construção de obras fluviais e marítimas, de protecção costeira
e portuárias;
Executa e fiscaliza obras fluviais e marítimas, de protecção costeira e portuárias;
Elabora projecto manutenção e reparação de obras fluviais e marítimas, de protecção
costeira e portuárias;

3. Objectivos da disciplina
A disciplina de Obras Fluviais e Marítimas visa desenvolver competências para a elaboração
de projectos de construção e manutenção de obras fluviais, lacustres e marítimas, de
protecção costeira e portuárias.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira
257

5. Conteúdos (Plano Temático)

Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Morfologia dos rios e lagos 3 3
2. Correntes fluviais. Acção dinâmica das correntes 3 3
3. Obras de represamento de águas: açudes, barragens e 6 3
diques
4. Obras de tomada e captação de água 6 3
5. Morfologia costeira 6 3
6. Ventos. Ondas. Acção dinâmica das ondas 6 3
7. Marés e correntes marítimas 6 3
8. Obras de protecção. Quebra-mares e molhes de 6 3
atracação
9. A natureza do transporte fluvial e marítimo 6 3
10. Navio de projecto na definição do layout de uma obra 6 3
portuária.
11. Geometria dos canais de navegação e áreas de manobra 6 3
12. Obras de acostagem: Muros-cais, Pontes-cais e Duques 6 3
d’Alba
13. Acções dinâmicas sobre obras de acostagem 6 3
14. Causas da erosão costeira. Obras de protecção costeira 6 3
15. Tipos de esporões e aspectos construtivos 6 4
16. Obras longitudinais aderentes 6 4
17. Dragagens 6 4
Total 96 54

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Obras Fluviais e Marítimas é ministrada em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de laboratório. As aulas
laboratoriais comportam a realização de práticas de laboratório, de experiências e de
demonstração. Propõe -se visitas de estudos. O estudante encontrará questões e exercícios
adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Obras Fluviais e Marítimas usará para o ensino e aprendizagem meios como
o quadro, livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de
disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
258

Testes escritos, relatórios de práticas de campo/laboratório. A disciplina de Obras Fluviais e


Marítimas tem exames.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
259

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção Obras Hidráulicas

Disciplina - Projecto em Construções Hidráulicas

Código - Tipo - Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos – 6 = 150 horas (48 de contacto e 102 de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Projecto em Obras Hidráulicas tem por objecto de estudo conferir
oportunidades ao futuro engenheiro de aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da
formação na solução de um problema concreto. O estudante desenvolvera projectos ligados à
temas de estudo nas áreas de hidráulica urbana, obras fluviais, lacustres e marítimas,
engenharia de recursos hídricos, irrigação e drenagem.

2. Competências

Estude independentemente e pesquise sobre temáticas em torno de um problema


identificado
Aplique metodologia de resolução de problemas
Trabalhe em equipe
Use de dados de áreas multidisciplinares para o estudo
Estude a viabilidade (técnica, económica e ambiente)
Apresente e desenvolva um projecto/monografia

3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:

Desenvolver capacidades de estudo independente e pesquisar sobre temáticas à volta


duma problemática
Aplicar metodologia de resolução de problemas na concepção e desenvolvimento de
projecto
Integrar equipas de trabalho em projectos
Seleccionar e utilizar dados de áreas multidisciplinares para o estudo
260

Fazer estudos de viabilidade técnica, económica e ambiental do projecto


Realizar a monografia/Projecto do curso.

4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução ao projecto 3 10
2. Enquadramento da problemática em estudo 5 10
3. Formulação do tema, objectivos, justificação 5 10
4. As hipóteses e suas variáveis 5 10
5. Enquadramento metodológico: Métodos de abordagem, 10
tipo de pesquisa, instrumentos de colheita de dados, 5
métodos de amostragem, cronograma
6. Revisão da literatura: estado-de-arte do 10
5
desenvolvimento da ciência
7. Tratamento, análise e interpretação de dados 5 10
8. Conclusões e recomendações do estudo 5 10
9. Desenvolvimento do projecto. Estágio. Monografia 5 10
10. Comunicação dos resultados: Relatório de 12
5
projecto/memória descritiva e justificativa
Total 48 102

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


Na disciplina de Projecto em Obras Hidráulicas, o docente procura criar um ambiente
favorável para que cada estudante, dentro das diferentes áreas disciplinares e problemáticas,
possa escolher uma temática de interesse para estudo. O docente deve assegurar que cada
estudante conceba um projecto que será aprovado e objecto de seguimento/acompanhamento
ao longo da sua realização. O docente deverá acompanhar in situ o projecto para eventual
apoio ao estudante. Ao estudante se deve solicitar a apresentação do progresso do projecto
quer por envio de relatórios de progresso quer por presenças em tutórias individualizadas.
261

6.1 Meios de ensino:


Os meios de ensino incluem o acesso às obras de referência (livros, manuais, revistas),
visitas às obras e gabinetes de projecto, computador, softwares relevantes/apropriados,
quadro, datashow, máquinas fotográficas.
7. Avaliação:
A disciplina de Projecto em Obras Hidráulicas avalia:
Formativamente o progresso o estudante através de mapas/itens de
acompanhamento/observação/verificação
Relatórios de progresso
Apresentação/defesa do projecto/Monografia
Na disciplina de Projecto em Obras Hidráulicas em Construções Hidráulicas não há
exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9.Bibliografia
LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: McGraw-Hill do Basil, Editora da
Universidade de São Paulo, 1978
CARVALHO, J.E. Metodologia de Trabalho Científico: Saber-fazer da investigação para
dissertações e teses. Lisboa: Escolar Editora

10. Docentes: Corpo docente da Escola Superior Técnica.


262

COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA (CFP)


263

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Práticas de Carpintaria e de Estaleiros

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Carpintaria e de Estaleiros é uma disciplina que auxilia com
sucesso o processo contínuo de integração de homem. Ela responde no leque curricular do
Ensino Técnico Profissional e Vocacional.
A importância desta disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos na sua vida profissional.
Pretende-se ainda desenvolver no estudante a capacidade de imaginação, criatividade e
raciocínio lógicos que lhe permitira fazer a leitura e concepção de objectos.

2. Competências
O estudante distingue tipos de madeira;
Domina a utilização de instrumentos e ferramentas de uso manual na carpintaria.
Faz correctamente cortes e aparelhamento da madeira;
Calcula orçamentos de obras de carpintaria
Prepara argamassa para blocos de cimento e fabrica os mesmos;
Prepara o betão e aplica na fabricação de lagetas e bloquetes;
Prepara diferentes compostos para pintura.
264

3. Objectivos Gerais da disciplina


Ao final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Conhecer diversos tipos de madeira
Ter conhecimentos práticos de utilização de instrumentos e ferramentas de uso manual
na carpintaria
Saber fazer cortes e aparelhamento da madeira
Calcular Orçamentos de obras de carpintaria
Saber preparar argamassa para blocos de cimento e fabricar os mesmos
Ter conhecimentos e habilidades práticas para preparar o betão e aplicar na fabricação
de lagetas e bloquetes
Ter conhecimentos para preparar diferentes compostos para pintura

4. Pré requisito
Sem precedência.

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.Introdução as oficinas de carpintaria 5 2
2.Organização de espaço laboral e do trabalho 8 2
3.Corte e aparelhamento de Madeiras 8 2
4.Ligações de madeiras e derivados 8 2
5.Orçamentação de obras de carpintarias 8 2
6Preparação de argamassa e fabrico de blocos, manilhas etc. 8 2
7Preparação da mistura de betão e fabricação de Manilhas,
8 2
bloquetes e lagetas
8 Fabrico tradicional de tijolos 8 2
9 Preparação de compostos para pintura 8 2
10 Visita de estudos 11 2
Total 80 20

6. Metodologia de ensino e aprendizagem


A leccionação será de aulas teóricas e seminários. Privilegiar-se-á uma metodologia de
elaboração conjunta, tendo sempre o cuidado de se atribuir mais autonomia aos estudantes.
265

7. Avaliação
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, projecto final; relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
Esta disciplina não terá um exame final.
8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia Básica
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil Engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971

10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
266

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Práticas de Campo e de Laboratório

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 2º
Semestre - 4º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo e de Laboratório visa fornecer noções de métodos
topográficos, utilização de instrumentos de medição topográficos e Implantação de obras.
Também familiariza o estudante com equipamento de laboratório de Hidráulica para a
determinação de parâmetros dos líquidos quer em movimento como parados

2. Competências
Interpreta a terminologia topográfica e utiliza-a nos trabalhos de campo;
Domina as diferentes escalas topográficas;
Manuseia com destreza os instrumentos topográficos com o objectivo de realizar
medições;
Interpreta informação topográfica de campo;
Fazer cálculos planemétricos e altimétricos;
Fazer levantamentos taquiométricos e utilização de tabelas.
Determina experimentalmente a pressão hidrostática
Identifica experimentalmente escoamentos laminares e turbulentos
Efectua medições de caudais de escoamentos em pressão
Determina experimentalmente as perdas de carga localizadas em escoamento sobre
pressão
Faz estudo experimental de escoamentos em superfícies livre
267

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:

Interpretar a terminologia topográfica utilizada nos trabalhos de campo;


Utilizar diferentes escalas topográficas;
Manusear os instrumentos topográficos com o objectivo de realizar medições para
desenvolver as habilidades correspondentes;
Registar e interpretar a informação topográfica de campo;
Fazer cálculos planemétricos e altimétricos;
Fazer levantamentos taquiométricos e utilização de tabelas.
Determinar experimentalmente a pressão hidrostática
Identificar experimentalmente escoamentos laminares e turbulentos
Efectuar medições de caudais de escoramentos em pressão
Determinar experimentalmente as perdas de carga localizadas em escoamento sobre
pressão
Fazer estudo experimental de escoamentos em superfícies livre.

4. Pré-requisitos: Esta disciplina não tem precedência


5. Conteúdos (Plano Temático)
Horas
Horas de
Tema Conteúdos de
Contacto
Estudo
1 Prática de topografia: Noções de métodos
topográficos; Medição com fita métrica e sua
aplicação prática; Utilização da bússola e outros
instrumentos de medição aproximada: roda de
45 10
Wittman, alidade, esquadro de reflexão. Planimetria.
Altimetria. Taqueometria. Levantamentos plani-
altimétricos; Implantação de obras. Noções de
fotogrametria. Visita de estudo.
2. Laboratório de Hidráulica: Impulsão hidrostática
Escoamentos laminares e turbulentos
Medição de caudais em escoamentos sob pressão 35 10
Determinação de perdas de cargas localizadas
Escoamentos em superfície livre. Visita de estudos
Total 80 20
268

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Práticas de Campo e de Laboratório lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas teóricas, práticas de quadro e de campo e
laboratório. As aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de
demonstração. O estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências
citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina Práticas de Campo e de Laboratório usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e
outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.

7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
projecto, relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Práticas de
Campo e de Laboratório não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Epartel, Lelis. Curso de topografia 7a edição, Porto Alegre: Editora Globo, 1980
Caputo, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações, volumes 1,2,3 e 4, Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos editoram SA, 1977
Cestelli Guidi. Geotécnica e técnica del fundacion, Volume 1, 1975

10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
269

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina - Práticas de Campo e de Estaleiro

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 3º
Semestre - 6º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo e de Estaleiro visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para medição dos parâmetros climatológicos, medição de
parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica e determinação da precipitação média numa
bacia hidrográfica. A disciplina fornece ainda conhecimentos básicos e práticos dos
processos e tecnologias de construção e das máquinas e ferramentas usadas na construção.

2. Competências
Mede os parâmetros climatológicos
Mede os parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica
Determina a precipitação média numa bacia hidrográfica
Conhece os processos básicos de construção e os usa de acordo com os projectos
Identifica e conhece o funcionamento das máquinas, ferramentas e equipamentos
usados na construção
Prepara argamassas e betões de traços diferentes para aplicações diferentes

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Medir os parâmetros climatológicos
Medir os parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica
Determinar a precipitação média numa bacia hidrográfica
270

Conhecer os processos básicos de construção e os usa de acordo com os projectos


Identificar e conhecer o funcionamento das máquinas, ferramentas e equipamentos
usados na construção
Ensinar a preparar argamassas e betões de diferentes traços para diferentes aplicações

4. Pré-requisitos: Sem precedência

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Práticas de Hidrologia Geral:
Determinação de limites de uma bacia hidrográfica
Medição de parâmetros climatológicos
30 8
Medição de parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica
Determinação de uma precipitação média numa bacia
Visita de estudo a uma bacia hidrográfica
2. Práticas de Estaleiro e Toscos:
Serralharia aplicada: preparação de armaduras
Implantação de obras e abertura de caboucos
Escavações e entivações
Rebaixamento de linhas de água
Argamassas e betões
Fundações
40 10
Alvenaria (muros e paredes)
Cofragens
Betonagem
Pavimentação e isolamentos hidrófugos
Coberturas
Andaimes: montagem e desmontagem
Visitas às obras
3. Laboratório de Materiais
Ensaios do betão 10 2
Total 80 20

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Práticas de Campo e de Estaleiro ministra-se num único semestre. O
processo de ensino e aprendizagem é de natureza eminentemente prático (práticas de quadro
e de campo e laboratório com exercícios, de experiências e demonstração) em que as sessões
de aulas teóricas são adjuntas.
271

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Práticas de Campo e de Estaleiro usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, recursos das novas
TIC’s pertinentes à disciplina.

7. Avaliação:
As Práticas de Campo e de Estaleiro privilegiam uma avaliação contínua/formativa durante o
PEA combinada, em proporções reduzidas, à sumativa, como forma regular e aperfeiçoar o
processo de ensino/aprendizagem, vis-à-vis certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo. As Práticas de Campo e de Estaleiro avaliam por:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta Disciplina não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
1. BARCA, A. E. Santos, T. Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed.,
Maputo: Diname, s/d
2. O processo de ensino-aprendizagem é conduzido em língua portuguesa.
3. PEREIRA, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica,
1988
4. RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e
Editora da Universidade de São Paulo, s/d
5. SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre,
Editora Globo, 1979;

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
272

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Práticas de Estaleiro e Obras de edifícios

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para usar o equipamento e aparelhagem de soldadura eléctrica e
executar diferentes soldaduras na base do tipo de superfície a soldar. A disciplina fornece
ainda competências e habilidades para a montagem correcta de tubos para as instalações
eléctricas e hidro-sanitárias em edifícios e para a realização de acabamentos em edifícios.

2. Competências
Utiliza o equipamento e aparelhagem de soldadura eléctrica;
Conhece o modo de preparação da matéria-prima para soldar;
Monta correctamente a tubagem para as instalações eléctricas e hidro-sanitárias;
Reboca paredes e tectos, bem como fazer acabamentos de cantos e estuques;
Reveste as paredes com azulejos ou mármores, pavimentos com
mosaico/ladrilhos/parquet;
Prepara e tratar a s superfícies para a pintura;
Conhece as técnicas de execução da pintura com meios mecanizados ou manuais.

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
273

Utilizar o equipamento e aparelhagem de soldadura eléctrica;


Ter conhecimento do modo de preparação da matéria-prima para soldar;
Montar correctamente a tubagem para as instalações eléctricas e hidro-sanitárias;
Rebocar paredes e tectos, bem como fazer acabamentos de cantos e estuques;
Revestir as paredes com azulejos ou mármores, pavimentos com
mosaico/ladrilhos/parquet;
Preparar e tratar a s superfícies para a pintura;
Dominar as técnicas de execução da pintura com meios mecanizados ou manuais.

4. Pré-requisitos: Sem precedência

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Práticas de Estaleiro e Toscos:
Soldadura de ferro fundido e aço
Preparação e montagem de peças e nós de tubos para as
instalações de abastecimento de água e saneamento
35 10
Montagem de canalização
Montagem e ajuste de acessórios
Montagem da tubagem da instalação eléctrica
Visitas às obras
2. Práticas de Acabamentos:
- Rebocos: Preparação e reboco de paredes, tectos, pilares
e vigas. Acabamentos de cantos e estuques

- Revestimentos: Preparação e revestimento de


superfícies verticais com azulejos ou mármores
Preparação e revestimento de superfícies horizontais com
mosaico, ladrilhos ou parquet
Preparação e revestimento de superfícies horizontais de 45 10
tectos falsos (isotermos, etc.)

- Pintura: Preparação e tratamento das superfícies


Pintura de superfícies rebocadas e de betão
Pintura de superfícies de madeira
Pintura de superfícies de metal
Preparação e forragem de superfícies com películas
(wallpapers). Visitas às obras
Total 80 20
274

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas práticas de estaleiro e de obras. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo: A avaliação formativa/qualitativa. Deverá
regular e aperfeiçoar o processo de ensino/aprendizagem; A avaliação sumativa/quantitativa.
Deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de cada período lectivo. Para a
avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes práticos,
Observação e Relatórios de Trabalhos de campo. A disciplina de Práticas de Estaleiro e
Obras não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d
275

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
276

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção

Disciplina – Práticas de Estaleiro e Obras de vias

Código - Tipo- Nuclear


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para a construção e manutenção de estradas, pontes e vias férreas

2. Competências
Domina práticas de carpintaria, serralharia, e tratamento de superfícies e pintura
Tem conhecimentos sobre camadas duma rodovia, controlo de compactação
Domina o processo de escavações e assentamento de manilhas
Domina o processo de protecção de taludes contra a erosão
Aplica conhecimentos sobre aquedutos, pavimentação, manutenção e reparação de
rodovias e ferrovias
Domina o uso do betão em rodovias e ferrovias.

3. Objectivos gerais da disciplina


No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Dominar o processo das práticas de carpintaria, serralharia, e tratamento de
superfícies e pintura
Ter conhecimentos sobre camadas duma rodovia, controlo de compactação
Dominar o processo de escavações e assentamento de manilhas
Dominar o processo de protecção de taludes contra a erosão
Aplicar conhecimentos sobre aquedutos, pavimentação, manutenção e reparação de
rodovias e ferrovias
Usar o betão em rodovias e ferrovias.
277

4. Pré-requisitos: Sem precedência


5. Conteúdos (Plano Temático)
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Práticas de Estaleiro:
Carpintaria aplicada. Pontes de madeira
Serralharia aplicada. Pontes metálicas 35 10
Tratamento de superfícies e pintura
Visitas às obras
2. Práticas de Obras:
- Estradas e Pistas
Camadas duma rodovia
Controlo da compactação
Escavações e assentamento de manilhas
Protecção de taludes contra a erosão
Aquedutos
Pavimentação
Manutenção e reparação de rodovias
35 10
- Pontes de betão
Manutenção e reparação de pontes

- Vias férreas
Assentamento da via
Protecção de taludes contra a erosão
Manutenção e reparação da via
Renovação da via
Visitas às obras
Total 80 20

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras lecciona-se em um semestre, com conteúdos
distribuídos em sessões de aulas práticas de estaleiro e de obras. As aulas práticas
comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O estudante
encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras usará para o ensino e aprendizagem meios
como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas usadas na construção.

7. Avaliação:
278

A avaliação na disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras compreende o uso dos


instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
.
279

ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA


Departamento de Desenho e Construção Obras

Disciplina – Práticas de Campo, Laboratórios e Obras

Código - Tipo- Complementar


Nível -1 Ano - 4º
Semestre - 8º Créditos - 4 = 100 horas (80h de contacto + 20h de estudo)

1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo Laboratório e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
conhecimentos práticos, competências e habilidades para: a sondagem, construção e
manutenção de furos e poços; a medição dos parâmetros geométricos e hidrométricos de
bacias hidrográficas; as análises química e bacteriológica da água e a construção e
manutenção de obras fluviais e marítimas.

2. Competências
Executa e controla a execução de trabalhos de sondagem, construção e manutenção
de furos e poços;
Ensaia os caudais de furos e poços, determina os níveis estáticos e dinâmico,
interpreta os resultados e selecciona a bomba ideal;
Mede dos parâmetros geométricos e hidrométricos de bacias hidrográficas, analisa e
selecciona os dados para um determinado estudo;
Faz a análise química e bacteriológica da água;
Executa e controla a execução de trabalhos de construção e manutenção de obras
fluviais e marítimas.
280

3. Objectivos gerais da disciplina


Ao final da aprendizagem da disciplina, o aluno deve ser capaz de:
Executar e controlar a execução de trabalhos de sondagem, construção e manutenção
de furos e poços;
Ensaiar os caudais de furos e poços, determinar os níveis estático e dinâmico,
interpretar os resultados e seleccionar a bomba ideal;
Medir dos parâmetros geométricos e hidrométricos de bacias hidrográficas, analisar e
seleccionar os dados para um determinado estudo;
Fazer a análise química e bacteriológica da água;
Executar e controlar a execução de trabalhos de construção e manutenção de obras
fluviais e marítimas.

4. Pré-requisitos: Sem precedência

5. Conteúdos (Plano Temático)


Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Práticas de Campo: - Hidrogeologia: Pesquisa geofísica
(sondagem) de águas subterrâneas. Construção e
manutenção de furos e poços. Analise dos parâmetros
qualitativos da água.
Ensaio dos caudais. Determinação dos níveis estático e
dinâmico. Interpretação dos resultados dos ensaios.
- Hidrometria: Medição de níveis num rio.
Levantamento de secções transversais e longitudinais num 25 5
rio.Medição de caudais num rio.
- Irrigação e Drenagem: Montagem exploração e
manutenção dum sistema de rega por aspersão.
Abertura de canais de rega por gravidade.
Abertura de sulcos de drenagem dos solos.
Topografia aplicada. Exploração e manutenção dum
sistema de rega por gravidade.
2. Práticas de Laboratório:
- Hidroquímica: Análises químicas (qualitativa e
quantitativa) da água. Análise microbiológica da água. 15 5
Classificação das bactérias. Química do tratamento da
água.
3. Práticas de Obras: Obras de represamento de águas:
açudes, barragens e diques. Obras de tomada e captação de
água. Obras de acostagem: Muros-cais, Pontes-cais e 40 10
duques d’Alba. Obras de protecção costeira: Quebra-mares,
molhes de atracação esporões e obras aderentes.
Total 80 20
281

6. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem


A disciplina de Práticas de Campo, Laboratório e Obras lecciona-se em um semestre, com
conteúdos distribuídos em sessões de aulas práticas de campo, laboratório e de obras. As
aulas práticas comportam a realização de exercícios, de experiências e de demonstração. O
estudante encontrará questões e exercícios adicionais em muitas referências citadas na
bibliografia.

6.1 Meios de ensino:


A disciplina de Práticas de Campo, Laboratório e Obras usará para o ensino e aprendizagem
meios como o quadro, livros, ferramentas, instrumentos e máquinas.

7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem; A avaliação sumativa/quantitativa. Deverá certificar as aprendizagens
adquiridas no final de cada período lectivo. Para a avaliação serão aplicados instrumentos
como os que abaixo se seguem:
Testes práticos, Observação e Relatórios de Trabalhos de campo. A disciplina de Práticas
de Campo, Laboratório e Obras não tem exame.

8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa

9. Bibliografia
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.

10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.

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