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Edifícios
Vias de Comunicação
Obras Hidráulicas
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
Edifícios
Vias de Comunicação
Obras Hidráulicas
Coordenação Curricular:
Colaboração:
© UP-ESTEC-D&C/2011
III
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 1
2. VISÃO E MISSÃO DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA .................................................................................... 2
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA ................................................................................................................ 2
4. OBJECTIVOS ............................................................................................................................................... 2
4.1. OBJECTIVOS GERAIS ......................................................................................................................................... 2
4.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................... 3
5. REQUISITOS DE ACESSO ............................................................................................................................. 4
6. PERFIL PROFISSIONAL ................................................................................................................................ 4
7. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS) .................................................................................................. 5
7.1. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS .................... 5
7.2. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS DE COMUNICAÇÃO
.......................................................................................................................................................................... 6
7.3. PERFIL DO GRADUADO COM HABILITAÇÃO EM CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE OBRAS HIDRÁULICAS .. 6
8. DURAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................................. 7
9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 7
A) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ................................................................................. 7
B) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA ........................................................................... 8
C) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA.............................................................................. 10
D) OBJECTIVOS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO TRANSVERSAL .................................................................... 10
10. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) ...................................................................... 11
11. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................... 12
12. PLANOS DE ESTUDOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ........................................................................ 14
13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ..................................................................................................................... 21
17. FORMAS DE CULMINAÇÃO ..................................................................................................................... 22
18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ........................................................................................ 22
19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EXISTENTE ................................................................... 23
20. ANÁLISE DE NECESSIDADES .................................................................................................................... 23
21. CONCLUSÕES ......................................................................................................................................... 26
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................. 27
23. PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS E TEMAS TRANSVERSAIS ................................................... 28
COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ......................................................................................................... 28
Disciplina – Métodos de estudo e Investigação científica .......................................................................... 29
Disciplina – Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa ........................................................................ 34
Disciplina - Inglês ....................................................................................................................................... 39
Disciplina – Empreendedorismo e Visão de Negócios ................................................................................ 43
TEMAS TRANSVERSAIS ................................................................................................................................. 47
Disciplina - Ética e Deontologia Profissional .............................................................................................. 48
Disciplina – Educação Estética e Artística .................................................................................................. 53
Disciplina – Educação para a Paz ............................................................................................................... 56
Disciplina – Antropologia Cultural de Moçambique .................................................................................. 59
COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA .................................................................................................. 68
Disciplina – Análise Matemática I .............................................................................................................. 69
IV
AC – Área Científica
CF – Componente de Formação
CFEd – Componente de Formação Educacional
CFEs – Componente de Formação Específica
CFG – Componente de Formação Geral
CFP – Componente de Formação Prática
CFT – Componente de Formação Transversal
Cr – Número de Créditos
EB – Ensino Básico
ESG – Ensino Secundário Geral
ESTEC – Escola Superior Técnica
ETP – Ensino Técnico-Profissional
FCLCA – Faculdade de Ciências de Linguagem, Comunicação e Artes
FCNM – Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
HCS – Horas de Contacto Semanais
HCT – Horas de Contacto Totais
IIM – Instituto Industrial de Maputo
ISDB – Instituto Superior Dom Bosco
LEC – Licenciatura em Engenharia Civil
LEM – Laboratório de Engenharia de Moçambique
LP – Linha de Pesquisa
MINED – Ministério da Educação
SNE – Sistema Nacional de Educação
UP – Universidade Pedagógica
VII
Lista de Tabelas
1. INTRODUÇÃO
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
A licenciatura designa-se: Licenciatura em ENGENHARIA CIVIL com Habilitações em
Construção e Manutenção de:
EDIFÍCIOS.
VIAS DE COMUNICAÇÃO.
OBRAS HIDRÁULICAS.
4. OBJECTIVOS
1
Estatutos da UP aprovados em 25 de Abril de 1995
3
5. REQUISITOS DE ACESSO
O ingresso ao curso de Licenciatura em Engenharia Civil tem seu comando na Lei do
Ensino Superior e Tecnologias e inerentes disposições legais do Governo de
Moçambique e da UP. O curso de Licenciatura em Engenharia Civil tem apenas um nível
que é de licenciatura (graduação), podendo futuramente oferecer-se o mestrado,
doutoramento e pós-doutoramento (pós-graduação).
6. PERFIL PROFISSIONAL
O curso de Licenciatura em Engenharia Civil confere aos estudantes uma formação teórica-
de-base e conhecimentos práticos que lhes permite, conhecer e dominar as áreas científicas
que se relacionam com Engenharia Civil com Habilitações em Construção e Manutenção de
Edifícios/Vias de Comunicação/Obras Hidráulicas e aplicar os saberes nos diferentes campos
de construção e manutenção de infra-estruturas, ancorados em quatro vertentes: saber, saber
estar/ser, saber fazer e saber conviver com os outros.
O graduado em engenharia civil deve também focalizar a sua atenção na articulação entre
experiência profissional e pesquisa em instituições de ensino e de consultoria em
engenharias.
5
8. DURAÇÃO DO CURSO
A Licenciatura em Engenharia Civil com Habilitações em Construção e Manutenção de
Edifícios/Vias de Comunicação/Obras Hidráulicas/ tem a duração de 4,5 anos (9 semestres),
correspondentes a 665 (266-Bolonha) créditos.
3) Garantir que o graduado aprenda e use técnicas de expressão escrita e oral e saiba
utilizar instrumentos e técnicas para a elaboração de um trabalho científico.
As disciplinas que farão parte da componente de formação geral (CFG) estão apresentadas
na tabela 1.
Tabela 1: Relação das disciplinas da Componente de formação geral
1º 9 2 1 1 41 9 5 1 4 1 0 0 54 12 6 2 60 14
2º 0 0 1 1 47 11 8 2 4 1 0 0 51 12 9 3 60 15
3º 0 0 5 2 51 11 0 0 4 1 0 0 55 12 5 2 60 14
Subtotal
(Major) 9 2 7 4 139 31 13 3 12 3 0 0 160 36 20 7 180 43
4º 0 0 1 1 55 10 0 0 4 1 0 0 59 11 1 1 60 12
5o 0 0 0 0 20 1 0 0 6 1 0 0 26 2 0 0 26 2
Subtotal
(Minor) 0 0 1 1 75 11 0 0 10 2 0 0 85 13 1 1 86 14
Total 9 2 8 5 214 42 13 3 22 5 0 0 245 49 21 8 266 57
13
1º 9 2 1 1 41 9 5 1 4 1 0 0 54 12 6 2 60 14
2º 0 0 1 1 47 11 8 2 4 1 0 0 51 12 9 3 60 15
3º 0 0 5 2 51 11 0 0 4 1 0 0 55 12 5 2 60 14
Subtotal
(Major) 9 2 7 4 139 31 13 3 12 3 0 0 160 36 20 7 180 43
4º 0 0 1 1 44 8 11 3 4 1 0 0 48 9 12 4 60 13
5o 0 0 0 0 20 1 0 0 6 1 0 0 26 2 0 0 26 2
Subtotal
(Minor) 0 0 1 1 64 9 11 3 10 2 0 0 74 11 12 4 86 15
Total 9 2 8 5 203 40 24 6 22 5 0 0 234 47 32 11 266 58
14
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
15
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
16
Empreendedorismo e Visão de
CFG Negócios X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Negócios
Planeamento e Ordenamento
CFEs Planeamento X 4 2,6 1,4 4 2,3 64 36 100
Territorial
Organização de Obras CFEs Planificação X 5 3,2 1,8 5 2,8 80 45 125
Práticas de Campo e de Estaleiro CFP Práticas X 4 3,2 0,8 5 1,3 80 20 100
TOTAL 2º SEMESTRE 30 19 11 30 16,9 480 270 750
TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 38 22 60 34 960 540 1500
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
17
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
18
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
19
Legenda: CFEs = Componente de formação específica; CFG = Componente de formação geral; CFP = Componente de formação Prática; CFT = Componente de
formação transversal
20
Estágio Profissional Supervisionado CFP Construção X 20 0,6 19,4 1 30,3 16 484 500
Monografia ou Projecto do Curso CFEs Construção X 6 1,3 4,7 2 7,4 32 118 150
TOTAL 1º SEMESTRE 26 2 24 3 37,6 48 602 650
TOTAL ANUAL - 5º ANO 26 2 24 3 38 48 602 650
21
15.PLANO DE TRANSIÇÃO
O curso de engenharia civil não tem um plano de transição, tratando-se de um curso novo na
UP.
16.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação pode ser individual e/ou colectiva e apoiar-se nas seguintes formas principais:
Trabalhos teóricos;
Trabalhos práticos;
Seminários;
Testes;
Exames;
Trabalhos de Percurso:
Relatório de Práticas
Monografia Científica (Licenciatura);
Outras.
A participação do estudante nas aulas e em outras actividades, o seu empenho e dedicação ao
estudo, a sua atitude perante colegas e docentes, a sua capacidade de auto-avaliação e correcção
dos seus erros são elementos importantes a tomar em consideração no processo avaliativo.
Industrial de Maputo e ISDB. Com efeito, estas são instituições com as quais se tem
parcerias/convénios.
Pretende-se que a contratação de docente seja gradual e em função das necessidades anuais. Na
tabela 16 segue o Plano das contratações.
24
A ESTEC deverá afectar 33 docentes para as três vertentes de formação gradualmente, sendo
que no 1º ano precisará de 8 docentes, 2º e 3º ano são 12 e no 4º e 5º ano, 13. Havendo uma boa
25
racionalização do corpo docente existente na UP, quer na ESTEC quer na FCNM quer ainda na
FCLCA, poder-se-ia começar com a formação sem necessidades de recurso a alguma
contratação adicional. Para o 2º ano, vai ser necessário a contratação de 6 docentes em cadeiras
específicas de engenharia. O mesmo deve acontecer nos subsequentes anos académicos. No
quadro de racionalização do pessoal e custos de provisão de formação, a ESTEC dá prioridade
uma contratação do pessoal com prestação bivalente; ou seja, que leccione, pelo menos, duas
disciplinas. O requisito de contratação do pessoal docente deve ser pós-graduação (Doutor
engenheiro, e mestre), sendo o mínimo a graduação em engenharia civil, com pelo menos, três
anos de experiência docente e similar.
Para o 1º Ano de formação vai ser necessária uma oficina completa de carpintaria cujo
equipamento far-se-á o respectivo levantamento em separado. Os laboratórios da FCNM de
química e física podiam ser útil para realizar experiências.
No 2º ano vai ser necessário a alocação de material de topografia e de Hidráulica geral na falta
dos quais poder-se-ão recorrer aos materiais existentes do Instituto Industrial de Maputo. No
26
Durante o 3º ano de formação a ESTEC deverá providenciar uma sala de informática para as
práticas do desenho assistido no computador, com softwares adequados à computação gráfica.
Para as práticas de campo e laboratório, a ESTEC pode temporariamente socorrer-se dos
serviços do Instituto Industrial do Maputo e do Laboratório de Engenharias de Moçambique.
21. CONCLUSÕES
O currículo de Licenciatura em Engenharia Civil é um instrumento fundamental capaz de
orientar a formação de profissionais baseado na missão filosófica, das Bases e Directrizes da
UP. Este é um currículo integrado e flexível, com varias saídas e capaz de satisfazer o anseio e
as expectativas de qualquer mercado de trabalho. O graduado para além de estar dotado de uma
formação sólida em conhecimentos, habilidades e atitudes para desempenhar a sua profissão,
tem também conhecimentos para competir no mercado do emprego e ser capaz de empreender
qualquer actividade técnica para o seu bem e de outrem.
O currículo ora proposto foi desenhado no sentido de torna-lo capaz de acomodar as alterações
e transformações que se justificar necessárias para a sua adequação e tendo em conta que o
trabalho da revisão curricular é uma actividade contínua e permanente.
Dentro deste novo currículo destacam-se algumas inovações que consistem em:
Melhoramento da interdisciplinaridade;
Redução do tempo de contacto com o professor;
Maior autonomia do estudante;
Uniformização das disciplinas gerais;
Dotar o estudante de capacidades, habilidades e atitudes para identificar necessidades
humanas colectivas e individuais na procura da melhoria da qualidade de vida.
Para que o trabalho realizado não se torne num fracasso, é necessário que se siga atentamente a
sua implementação, desempenho e o acompanhamento dos graduados nos seus locais de
27
trabalho, de modo a sentir-se o pulsar da dinâmica curricular vigente, assim como, criar
cometimento na avaliação do mesmo de forma contínua e permanente.
1. Introdução
A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Cientifica tem por objecto de estudo
fornecer ao estudante competências que o permitem conduzir uma actividade de pesquisa na
base do método científico.
2. Competências
Domina técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;
Sabe integrar saberes na elaboração de um projecto de investigação;
Seja activo, construtivo, motivado, autónomo e responsável na aquisição, aplicação e
produção do conhecimento.
3. Objectivos Gerais
Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do
saber humano;
Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à formação de
hábitos de estudo, de leitura, de uso de instrumentos de trabalho académico, de
produção e sistematização do conhecimento;
Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o seu trabalho intelectual,
garantindo-lhes deste modo maior produtividade;
Adquirir disciplina lógica e rigorosa para a expressão do seu pensamento;
Desenvolver uma postura investigativa na sua aprendizagem;
30
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
5. Conteúdos (Plano temático)
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
contacto estudo
Exigências e desafios do ensino universitário:
1 4 4
- responsabilidades, privilégios e oportunidades.
Motivação para o estudo:
2 4 4
- importância da motivação e projectos de vida.
Planificação do estudo:
gestão do tempo/ horários de estudo;
condições ambientais e psicológicas para o estudo;
organização e planificação dos trabalhos e exercícios;
3. preparação para as provas de avaliação; 6 6
revisão e sistematização das matérias;
realização das tarefas escolares (sessões de estudo
individual e em grupo, trabalhos escritos, trabalho de
projecto, testes, exames).
Optimização do estudo no processo de aprendizagem:
técnicas de concentração e de anotação (apontamentos);
preparação para as aulas teórico-práticas e práticas;
métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de
4 6 8
textos;
métodos e técnicas de memorização através da
compreensão;
aprender a pensar: o papel da reflexão.
Etapas da pesquisa científica:
a preparação da pesquisa;
a elaboração do projecto de pesquisa:
5 tema, problema, justificativa, objectivos, hipóteses, 6 6
quadro teórico (referencial teórico), metodologia,
descrição do estudo piloto, orçamento e cronograma,
referências bibliográficas, apêndices e anexos.
Tipos e métodos de pesquisa:
tipos de relatórios de pesquisa;
tipos de pesquisa (pesquisa experimental ou quantitativa
e pesquisa quantitativa);.
métodos de abordagem (indutivo, dedutivo, hipotético-
6 10 10
dedutivo, dialéctico, fenomenológico, hermenêutico, etc.)
e de procedimento (histórico, comparativo, monográfico,
estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista).
31
7. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão:
Observação da participação nas aulas;
Um projecto de investigação individual.
Nota: A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica não terá exame final.
8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira de & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências
Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
CARVALHO, Alex Moreira, Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os
alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.
KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e
prática da pesquisa. 14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo,
Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo, EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 200.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação,
uma tese. São, Paulo, Saraiva, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.
33
10. Docente
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
34
1. Introdução
O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar
vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir,
agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da
compreensão/expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na
realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências
comunicativa e linguística.
Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras
disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de
expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao
sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma
preparação eficiente para a sua profissão.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um
com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e
conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da
competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da
análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par
dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os
problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar
exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
35
2. Competências
Utiliza a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a
compreensão e análise da realidade;
Aperfeiçoa o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
3. Objectivos gerais
Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na
escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando
os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio
socioprofissional;
Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão
metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes
fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.
4. Pré-requisitos
Sem precedência.
36
7. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de
avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
- Composição oral e escrita;
- Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do
tempo de estudo;
- Testes escritos (mínimo de dois).
Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.
8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia Básica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,
Teses. São Paulo. Atlas, 2003.
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de
Expressão. Maputo, Instituto Superior Pedagógico, 199...
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed.
Lisboa, Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramática de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos
editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo,
Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,
2003.
MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete Outras Palavras. Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
38
10.Docentes
Corpo docente da FCLCA.
39
Disciplina - Inglês
Código - Tipo- Nuclear
Nível -1 Ano - 1º
Semestre - 2º Créditos - 4 = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)
1. Introdução
A disciplina de Inglês visa fornecer ao estudante conhecimentos básicos da língua inglesa
para poder lidar com textos utilitários em língua inglesa bem algumas habilidades de
comunicação.
2.Competências
Produz diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através da
escuta, fala, leitura e escrita;
Descreve situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
Explica eventos ou situações oralmente ou através da escrita.
3.Objectivos gerais
Adquirir conhecimentos para manipular o vocabulário básico da língua Inglesa e para
lidar com textos utilitários.
Desenvolver capacidades de escuta e de tomar notas ao mesmo tempo que se escuta
ou toma parte numa entrevista ou seminário.
Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações
curtas, tomando parte em diversos encontros e situações quotidianas a ter lugar ao
longo dos seus estudos.
40
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
7. Avaliação
Nesta disciplina prevê-se a realização de testes escritos.
A disciplina tem exame.
8.Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Inglesa
9.Bibliografia
CUNNINGHAN S. and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003.
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.
SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.
VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993.
1. Introdução
A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar
habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de
gestão de negócios” para professores que irão leccionar a disciplina Noções de
Empreendedorismo no ensino secundário. Além deste propósito, esta disciplina proporciona
uma alternativa de carreira para professores que desejam iniciar-se na actividade
empreendedora, ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que deseje
desenvolver competência para iniciar ou gerir um novo negócio. A disciplina aborda o
trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de empreender. Inicialmente são
discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde o aluno é estimulado a
reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um
empreendedor ou um intra-empreendedor bem-sucedido (SER). A seguir são apresentados os
conhecimentos básicos para criação de um novo empreendimento ou projecto que ele pratica
idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, até a sua modelagem em um Plano
de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio
negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER
ACONTECER).
44
2. Competências
Apresenta um comportamento empreendedor na busca de oportunidades de negócio,
geração de rendimentos e do auto-emprego;
Capaz de desenvolver um plano de negócios para pequenas empresas;
Identifica através de comportamentos empreendedores, oportunidades de mercados e
de transforma-la em negócios economicamente viáveis;
Tem noções básicas sobre estudos de mercado, analisando as potencialidades regionais
e as carências na oferta de produção e serviços.
3. Objectivos Gerais
Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de:
Desenvolver uma atitude empreendedora a ser aplicada na sua condição de pedagogo
ou fora do âmbito académico.
Saber como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e iniciar a
operação de um novo empreendimento.
Compreender o funcionamento e a utilização das principais práticas de gestão de um
pequeno negócio.
Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios necessário para leccionar
a disciplina Noções de Empreendedorismo.
Desenvolver a competência necessária para praticar o seu próprio negócio.
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.
45
7. Avaliação
Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante
as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação: Desenvolvimento do Perfil
Empreendedor (60%), Elaboração do Plano de Negócios (15%) e Exercícios de Práticas de
Gestão (25%).
46
8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz António. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo,
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo:
McGraw-Hill, 1989.
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo:
Saraiva, 2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no
Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais
bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva,
2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo
de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
47
TEMAS TRANSVERSAIS
48
1. Introdução
Os temas transversais Ética e Deontologia Profissional visam proporcionar ao graduado
conhecimentos em questões de ética e deveres profissionais de modo a que possa realizar a
sua actividade com uma competência assente em valores, tanto morais como profissionais. A
Ética é reflexão sobre a moral, ela é filosofia da moral. A Deontologia Profissional ou Ética
Profissional é parte da ética aplicada, é a aplicação dos princípios extraídos da ética
normativa na actividade profissional, abordando normas de conduta que devem ser postas
em prática no exercício de qualquer profissão. Os deveres profissionais só assumem sentido
ético-moral quando interiorizados como virtudes de ser aplicados ao relacionamento com as
pessoas, neste caso os alunos, com a classe profissional, neste caso com os colegas, com a
sociedade, a partir da comunidade em que se insere a escola, e com o Estado.
2. Competências
Discernimento sobre os conceitos “moral” e “ética”;
Aborda a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da actualidade;
Discernimento sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
Compreende o fenómeno da corrupção em suas causa, manifestações e custos;
Relaciona e interpreta a Reforma do Sector Publico em Moçambique com os
conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
Compreende a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas ético-
morais se colocam às actividades profissionais.
49
3. Objectivos Gerais
O estudante deve ser capaz de:
Discernir sobre os conceitos “moral” e “ética”;
Abordar a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da actualidade;
Discernir sobre os deveres e as virtudes básicas profissionais;
Compreender o fenómeno da corrupção e suas causas, manifestações e custos;
Relacionar e interpretar a Reforma do Sector Publico em Moçambique com os
conhecimentos em “Ética e Deontologia Profissional;
Compreender a veemência, a pertinência e a urgência com que os problemas ético-
morais se colocam às actividades profissionais.
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.
Deontologia Profissional
Os conceitos de deontologia, profissão e deontologia
profissional. Classes profissionais. Código de ética
profissional. Conduta pessoal e sucesso. Valor geral e valor
social da profissão. Responsabilidade e projecção
profissional. Obstáculos à fama profissional e postura ética
na defesa do direito de imagem. Especialização, cultura e
ambiência social contemporânea
Deveres profissionais versus Virtudes
Deveres: Génese e natureza íntima do dever. Sensibilidade
para com o dever. Compulsoriedade de dever. Educação e
dever. Vocação para o dever e conflitos entre vontade e
7. Avaliação
A avaliação é marcadamente formativa. Os estudantes pode ser submetidos à realização de
tarefas, projectos e condução de seminários. A disciplina de Ética e Deontologia Profissional
não tem exame.
8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
_______________ A paz perpétua e outros opúsculos
_______________ Crítica da razão prática
_______________ Fundamentação da metafísica dos costumes, edições 70, Lisboa, 2004
_________________ Escola, currículo e valores. Lisboa, Livros Horizonte, 1997
ARAÚJO, Ulisses F.. Temas Transversais e estratégias de projectos. São Paulo, Editora
Moderna, 2004
ARCHER, Luís. Bioética. 1ª ed.. S. Paulo, Editorial Verbo, 1996
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco
BAPTISTA I.. Ética e Educação – estatuto ético da relação educativa. Porto, Universidade
Portucalense, 1998
BINDÉ, Jérôme (Direcção). Para onde vão os valores? (Debates do Século XXI). Lisboa,
Instituto Piaget, 2004
BORGES, M. De L. Ética. Rio de Janeiro, DP & A, Editora Ltda., 2003
CASTIANO, José P.. Educar para quê? As transformações no sistema da educação em
Moçambique. Maputo, Imprensa Universitária (UEM), 2005
CORTINA, A. E MARTINEZ, E.. Ética. S. Paulo, Edições Loyola, 2005
CUNHA, Pedro D’Orey da. Ética e educação. Lisboa, Universidade Católica Editora, 1996
DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo,
DURKHEIM, Émile. A educação moral. Petrópolis – Brasil, Editora Vozes, 2008
KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes
KESSELRING, Thomas. Ética, política e desenvolvimento humano – a justiça na era da
Globalização. Editora Verlag C. H., Munique
LIPOVETSKI, Gilles. A sociedade pós-moralista – o crepúsculo do dever e a ética do
indolor dos novos tempos. Editora Manole Ltda, S. Paulo
52
10. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes Departamento de Filosofia, FCS, UP.
53
Durante muito tempo a educação moçambicana relegou a Educação Estética e Artística para
segundo plano, contribuindo assim para a promoção de uma educação fragmentada em que
se valorizava com particular realce apenas o lado cognitivo. Na UP defendemos uma
formação integral dos estudantes em que sejam estimuladas as sensibilidades para que a
universidade possa se transformar num lugar com vida, brilho e prazer. Muitos educadores,
hoje em dia, chamam a atenção para a incorporação das dimensões estética e lúdica nas
escolas, pois elas são muito importantes para a construção das nossas existências e posturas
de vida. A sensibilidade é um factor muito importante na construção do conhecimento visto
que é necessário desenvolver a empatia e o prazer no processo de aprendizagem. A educação
deve ser capaz de trabalhar integralmente as dimensões cognitivas, emocional e sócio-
afectiva. A universidade deve ser capaz de equilibrar racionalidade com afectos e razão com
emoção, de modo a que os graduados sejam pessoas sensíveis, lúcidas e envolvidas na
construção das suas próprias existências. No novo currículo da UP temos de saber
reconhecer e desenvolver relações interpessoais, considerando que a empatia, a congruência,
a liberdade e a criatividade são factores muito importantes para o sucesso do processo de
ensino e aprendizagem. A educação e a formação na UP devem favorecer a expressão de
sentimentos, o desenvolvimento da liberdade, a aproximação entre as pessoas e o estímulo
de afectos. O desenvolvimento da sensibilidade e da expressão são muito importantes na
construção da visão do mundo. É importante que na promoção da educação estética e
artística saibamos envolver sentimento e razão, pensamento, sensações e emoções. A
educação e a formação na UP devem promover a satisfação e o prazer, pois é o prazer que
54
motiva o desejo de mudança. É necessário ensinar aos estudantes, sobretudo aos futuros
professores, sentimentos de conforto, de fascínio estético, de sensação de plenitude e a
sensação do contacto com as artes.
O tema transversal sobre a Educação Estética e Artística deve desenvolver nos estudantes e
docentes o contacto com a arte, a apreciação do belo e a formulação de juízos de apreciação
estética. A incorporação das dimensões estética e lúdica vai possibilitar o desenvolvimento
da auto-estima e do prazer de construção de um mundo melhor. A abordagem de aspectos
estéticos e artísticos permitirá a humanização dos sentidos e o desenvolvimento da
capacidade sensorial humana. A humanização acontece através do acesso aos bens culturais,
incluindo os bens artísticos. A criação artística é uma condição essencial do ser humano para
que ele possa apreender a realidade e conhecer o mundo objectivo e construir a sua
subjectividade.
Bibliografia básica
CANCLINI, N.G.. A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. 2.ed.. São
Paulo, Cultrix, 1984.
ESTÉVEZ, Pablo R.. A educação estética: experiências da escola cubana. São Leopoldo,
Nova Harmonia, 2003.
FISCGER, E.. A necessidade da arte. 9.ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
FRÓIS, João Pedro (coord.). Educação estética e artística: abordagens transdisciplinares.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
HEGEL, George Wilhem. “Estética: o belo artístico ou o ideal”. In: Os pensadores. São
Paulo, Nova Cultural, 1988.
PORCHER, L. (org.). Educação artística: luxo ou necessidade? 6.ed. São Paulo, Summus,
1982.
56
considerar a paz como harmonia e confraternização entre povos e homens e estes com o
meio ambiente. A paz também pode ser vista como Ecologia Interior, como um estado
interior de ausência de conflito intrapsíquico, harmonia interior e o reencontro com a própria
essência.
Bibliografia básica
ABRAMOVAY, M. (org.). Escola e violência. Brasília, UNESCO, UCB, 2002.
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violências nas escolas. Brasília, UNESCO, Instituto
Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME,
2002.
DREW, Naomi. A paz também se aprende. São Paulo, Gaia, 1990.
MICHAUD, Y.. A violência. São Paulo, Ática, 2001.
RAYO, J.T.. Educação em direitos humanos – rumo a uma perspectiva global. 2.ed.. Porto
Alegre, Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educação em valores – como educar para a democracia. 2.ed. Porto
Alegre, Artmed, 2002.
WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma consciência, por uma nova educação. São
Paulo, Editora Gente, 1993.
59
1. Competências
2. Objectivos Gerais
O domínio do simbólico
O estudo dos rituais em Antropologia
Os ritos de passagem
Rituais como mecanismo de reprodução social
6 Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
Cultura, tradição e religiosidade no contexto 2 1
sociocultural do Moçambique moderno
Modelos religiosos endógenos vs modelos
religiosos exógenos
A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas
messiânicas em Moçambique
TOTAL 16 9
5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução
geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se
tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal for necessário, pelos estudantes,
quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa individual. Serão
também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos, visando concretizar
temáticas previamente fornecidas pelo docente.
6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e
sistemática
7. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
8. Bibliografia obrigatória
Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral
NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial
Presença, 2005, pp.17-41.
63
PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências
Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das
Ciências Sociais. Porto, Afrontamento, 1986, pp.11-27.
CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175 –
202.
CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de
Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra
Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e
Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp:
9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM,
1998, p. 17-34.
65
O domínio do simbólico
8. 1. Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70,
s/d.
MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed, Matola,
Seminário Maior de S. Agostinho, 1995.
9. Docentes
1.Introdução
A disciplina de Análise Matemática I é uma das mais importantes disciplinas leccionadas na
Universidade Pedagógica. Para a formação dos futuros licenciados em Engenharia Civil
com, ela representa possivelmente um dos contactos que terão com os princípios
fundamentais da Matemática e suas aplicações e, com o modo de pensar e de abordar
problemas dos matemáticos e físicos. Para o estudante das ciências, o cálculo infinitesimal
deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de alicerce para toda a estrutura do curso
que será erguida nos anos que se seguem. Os conteúdos a abordar no Cálculo Infinitesimal e
Integral e as cadeiras subsequentes requerem uma dosagem equilibrada para que também
permitam cumprir a finalidade de manter o interesse pela Ciência, tecnologia, Electrotecnia
e, se possível de despertar o entusiasmo do discente durante o processo de ensino e
aprendizagem.
2. Competências
Aplicar o conceito de limite na resolução de problemas práticos.
Aplicar a derivada para o estudo de diversas funções e para a resolução de problemas
práticos.
3. Objectivos gerais
70
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
6. Estratégia e Metodologia
Esta disciplina terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do
professor. As aulas práticas consistirão na resolução de exercícios usando conhecimentos
adquirido durante as aulas teóricas.
7. Avaliação
Dois testes individuais escritos, com a duração de cem (100) minutos e dois exames (normal
e de recorrência) a serem realizados durante o decorrer da disciplina;
Prova explorando aspectos conceituais e de implementação dos conteúdos aprendidos.
Pré requisitos : Não aplicável (não existem cadeiras precedentes).
71
8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Editora MIR,
Moscovo, 1979
PISKONOUV Cálculo Diferencial e Integral. Editora MIR, Moscovo, 1979
10. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes da ESTEC
72
1. Introdução
A disciplina de Desenho Técnico é uma forma universal de conhecer e comunicar,
integrando as áreas do saber; actua na aquisição e na produção de conhecimento.
Ela não é apenas aptidão de expressão ou áreas de investigação, no mecanismo de percepção,
de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma de reagir, de atitude perante o
mundo que se pretende, atenta, exigente, construtiva e liderante.
Marca ontologicamente jovens estudantes no sentido que ocorre, para que este venha a ser
um profissional responsabilizado a mais-valia com que a proposta gráfica enriquece a
dinâmica social; se torne viver mais capaz, viver criticamente e de intervir na interacção
cultural.
A disciplina de Desenho Técnico foi subdividida em dois semestres devido aos objectivos a
serem alcançados, e devido ao volume dos conteúdos a serem ministrados.
A importância desta Disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas segundo o plano de
estudos das escolas onde vai leccionar.
Desenvolver ainda no estudante, a capacidade de imaginação, criatividade e raciocínio
lógicos que lhe permitira fazer a leitura de figuras ou objectos no espaço e representa-los no
plano do desenho, para além de elevar os conhecimentos científicos nesta área.
2. Competências
- Pesquisa e faz descobertas;
- Desenvolve a percepção visual;
- Desenvolve a destreza na representação geométrica;
- Uso do desenho como meio de expressão/comunicação;
74
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem;
A avaliação sumativa/quantitativa deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo.
Cada avaliação feita por cada unidade de trabalho, concorrerá no todo para uma avaliação
final, a avaliação sumativa/quantitativa. A Disciplina de Desenho Técnico tem exame.
9. Bibliografia
MARTINHO, J. Brandão, Desenho Técnico 12° Ano, s/e, s/d;
MARTINHO, J. Brandão, Desenho Técnico de Construção Civil 10°/11° Anos (Blocos I),
s/e, s/d;
MORAIS, José Manuel Simões, Exercícios de Desenho Básico, s/e, s/d;
NEVES, Assunção, Desenho Técnico 11° Ano (Curso Tecnológico de Construção Civil) ,
s/e, s/d.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
77
Disciplina – Física I
1. Introdução
A disciplina de Física I é uma das mais importantes disciplinas leccionadas pela
Universidade Pedagógica. Para a formação dos futuros técnicos de engenharia civil, ela
representa possivelmente um dos contactos que terão com os princípios fundamentais da
Física e suas aplicações e, com o modo de pensar e de abordar problemas dos físicos. Para o
estudante das engenharias, a Mecânica deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de
alicerce para toda a estrutura da Física que será erguida nos anos que se seguem. Os
conteúdos a abordar na Mecânica requerem uma dosagem equilibrada para que também
permitam cumprir a finalidade de manter o interesse pela Ciência, tecnologia, Física e, se
possível de despertar o entusiasmo do discente durante o processo de ensino e aprendizagem.
2. Competências
Compreende os conceitos físicos ligados a Mecânica e aplica o cálculo matemático e
experimental das leis fundamentais;
Domina os fenómenos da natureza sobretudo os mecânicos analisando casos
concretos;
Aplica os métodos da mecânica à solução dos problemas práticos;
Apresenta e discute exemplos e aplicações não triviais, visando a ilustrar o alcance
dos resultados obtidos e fazendo referência, sempre que possível, a tópicos de
interesse actual.
78
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
Contacto Estudo
1 Introdução, Unidades e Medidas 5 3
2 Vectores 5 3
3 Diferenciação e Integração de Vectores 5 3
4 Movimento em uma Dimensão 5 3
5 Movimento em duas e em três Dimensões 5 3
6 Os princípios da Dinâmica 5 3
7 Aplicações das leis de Newton 5 3
8 Trabalho e Energia Mecânica 5 4
9 Conservação da Energia no Movimento Geral 10 4
10 Sistemas de Partículas e Conservação do Momento 5 3
11 Colisões 5 3
12 Gravitação 5 3
13 Rotações e Momento Angular 5 3
14 Dinâmica de corpos rígidos 10 4
TOTAL 80 45
79
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e exames escritos ou orais;
Relatórios de pesquisa bibliográfica;
Relatórios de trabalho de experimentação.
8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia básica:
ALONSO, Marcelo & FINN, Edward, Física: um curso universitário – Volume I Mecânica.
Editora Edgard Blücher Ltda. São Paulo – Brasil 2000.
BERKELEY Mecânica: um curso de Berkeley, vol. I . Editora Edgard Blücher, São Paulo
1970.
BUKHOVTSEV, B. Miakichev, G. Física 1 e 2 , Editora Mir, Moscovo 1987
GOLDENBERG, J, Física Geral e Experimental, vol I, 3a Edição. Editora Nacional, São
Paulo 1977.
LANDAU, L. Curso de Física General – Mecânica y Física Molecular – Editora Mir,
Moscovo 1973.
PEDRUCA, Eligio Física General y Experimental – Tomo I- Mecânica e Calor Editorial
Labor- Barcelona, Madrid 1980
RESNICK, R. HALLIDAY, D., Física, vol. I . Rio de Janeiro, 3a Edição 1979 .
TIPLER, Paul A. Física – Mecânica vol. I. Califórnia 1997.
80
WALKER, Jearl. O grande circo da Física Gradiva – Publicações Lda Lisboa 1a Edição
1990.
YAVORSKI,B.M. Prontuário de Física , Editora Mir, Moscovo 1984.
10. Docente
A docência da disciplina será por docentes da FCNM.
81
1. Introdução
A sociedade actual é caracterizada por um desenvolvimento tecnológico sem paralelo,
conduzindo a profundas mudanças na forma de trabalhar e de viver, e na própria natureza da
sociedade. Os computadores constituem, a par da televisão, do vídeo e das
telecomunicações, um dos meios de comunicação, expressão e investigação próprias do
nosso tempo, que afectam os quadros de referência culturais e a nossa relação com o saber.
Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente nas capacidades e
actualização. Neste contexto, a UP tem, cada vez mais, que preparar os futuros técnicos para
competir no mercado de trabalho. Assim, é fundamental haver uma actualização tecnológica
da Universidade, permitindo aos futuros engenheiros um contacto com as transformações
que estão a ocorrer na sociedade e no mundo em geral.
2.Competências
Compreende as possibilidades do uso do computador na vida moderna;
Compreende a organização e gestão da informação;
Compreende a importância de software comercial na gestão das instituições e saber
trabalhar correctamente com ele;
Conhece o que existe em Moçambique em termos de novas tecnologias de
informação e como se pode usar.
82
3.Objectivos gerais
Estimular nos futuros engenheiros o interesse pelos computadores como instrumentos
de trabalho, de investigação e de Comunicação fundamental na sociedade de
informação;
Permitir aos estudantes o domínio dos conceitos relacionados com a utilização dos
computadores e Tecnologias de Informação;
Proporcionar aos futuros engenheiros a aquisição de conhecimentos básicos que os
tornem capazes de compreender e seguir o desenvolvimento tecnológico no domínio
das Tecnologias de Informação, em particular no âmbito profissional;
Familiarizar os estudantes com os métodos de processamento automático da
informação;
Habilitar teórica e praticamente o estudante no uso do computador, através de tarefas
realizadas em Laboratório de Computação, usando-se os recursos computacionais,
apropriados, disponíveis, bem como habilitá-lo conceitualmente nos elementos
essenciais da Informática.
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
6. Estratégia e Metodologia
Esta disciplina terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do professor
7. Avaliação
Embora os conteúdos de ensino-aprendizagem pertençam tanto ao domínio dos
conhecimentos como ao domínio das atitudes e capacidades, esta disciplina é essencialmente
prática e, portanto, a avaliação deve ser feita com base em trabalhos e relatórios realizados
ao longo das aulas práticas e seminários pelos estudantes, bem como no seu empenhamento
nestes trabalhos. Os aspectos a avaliar num trabalho devem ser definidos a priori pelo
professor da disciplina e podem ser, entre outros, a apresentação gráfica do trabalho faz uso
adequado e correcto das potencialidades e capacidades dos programas utilizados.
8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
AZUL, A. A.: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora, 1998.
COELHO, P.: Manual Completo de Internet Explorer. 4a Edição. Lisboa, FCA, 1998
TURLEY J., PCs Made Easy , II Edição, Osborne McGraw-Hill, 1993.
VALENTE, P. Introdução à Informática e Computadores. Porto, Porto Editora. 1989.
WHITE, R.., How Computers Work , II Edição, Ziff-Davis Press, 1995.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
84
1. Introdução
Com a presente disciplina pretende-se leccionar Álgebra Linear e Geometria Analítica
(ALGA). Esta disciplina é uma área indispensável para engenharia. Através do
conhecimento e domínio do cálculo algébrico, cálculo numérico, cálculo vectorial e a
aplicação destes conteúdos no estudo de linhas e superfícies de 2ª ordem contribui para o
desenvolvimento do rigor, exactidão, raciocínio lógico, condições necessárias para o
desenvolvimento do pensamento científico do estudante da engenharia. São os conteúdos a
serem ministrados: Matrizes: Definições e generalidades; Álgebra das matrizes: Igualdade,
adição, multiplicação por um escalar, multiplicação de matrizes; Transposição de matrizes;
Dependência e independências de filas paralelas; Condensação; Característica duma matriz;
Matriz triangular; Matriz adjunta; Inversão de matrizes.
2. Competências
Implementa a sua capacidade analítica de modo a soluciona variedade de problemas
da Engenharia;
Constrói e resolve modelos matemáticos que descrevam os efeitos das acções sobre
variedade de estruturas.
3. Objectivos
A cadeira de Álgebra Linear e Geometria Analítica (ALGA) no curso de Engenharia Civil
tem como objectivos gerais:
85
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada a aprovação em alguma disciplina.
6. Estratégias e metodologias
A cadeira de ALGA será ministrada em aulas teóricas e aulas práticas. As aulas teóricas
serão de exposição dos conteúdos pelo docente, admitindo a colocação de questões pelos
estudantes, enquanto as aulas práticas serão predominantemente de actividade intensa dos
estudantes, i.e., far-se-á a resolução de exercícios que serão dados aos estudantes muito
previamente através de Fichas de Exercícios.
86
7. Avaliação
A avaliação da frequência será feita através de Testes Escritos.
8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
BOULOS, P., CAMARGO, I. (1987). Geometria Analítica. (2ª. Edição). MacGraw-Hill, São
Paulo.
LIPSCHUTZ, S. (1994). Álgebra Linear. (3ª. Edição). Makron Books, São Paulo.
MAGALHÃES, L. (1997). Álgebra Linear como Introdução a Matemática Aplicada. (7ª.
Edição). Texto Editora, Lda, Lisboa.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. (1987). Geometria Analítica. Makron Books, São
Paulo.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
87
1. Introdução
A disciplina de Análise Matemática II é uma disciplina considerada continuidade do
processo de aprendizagem a anterior disciplina Análise Matemática I, leccionada no
semestre anterior pela Universidade Pedagógica, extensivamente a todos estudantes dos
cursos de ciências naturais e Matemática, incluindo os da ESTEC. Para a formação dos
futuros licenciados em Engenharia Civil , ela representa possivelmente um dos contactos que
terão com os princípios fundamentais da Matemática e suas aplicações e, com o modo de
pensar e de abordar problemas dos matemáticos e físicos. Para o estudante das engenharias ,
o cálculo infinitesimal deve incentivar e reforçar a vocação, que servirá de alicerce para toda
a estrutura do curso que será erguida nos anos que se seguem. Os conteúdos a abordar na
Disciplina serão o Cálculo Infinitesimal em IR e as cadeiras subsequentes requerem uma
dosagem equilibrada para que também permitam cumprir a finalidade de manter o interesse
pela Ciência, tecnologia e, se possível de despertar o entusiasmo do discente durante o
processo de ensino e aprendizagem.
2. Competências
Aplica o integral indefinido na resolução de problemas práticos.
Aplica o integral definido no cálculo de áreas e volumes de figuras geométricas.
3. Objectivos gerais
No final da disciplina, os estudantes deverão ser capazes de:
88
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina está condicionada a aprovação da disciplina Análise Matemática
I.
7. Avaliação
Além de testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados. E, far-se-
ão também uma avaliações contínuas que servirão para a ponderação da nota final de
frequência. A disciplina de Análise Matemática II tem exame final escrito.
8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia Básica:
APOSTOL, Tom M.; Cálculo; V. 2, Trad. De Joaquim Ferreira Marques, Editora Reverte
Lda, Barcelona, 1993
BEIRÃO, J. C. R. . Cálculo Integral , ISP, Maputo, Moçambique. 1992
89
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
90
Disciplina – Física II
1. Introdução
A Disciplina de Física II é um curso elementar para estudantes de engenharias. A Física é
uma ciência fundamental que exerce profunda influência sobre outras áreas da ciência, pelo
que não é somente o estudante do curso de engenharias que precisa ter uma compreensão
completa das ideias fundamentais da electricidade e do magnetismo, mas todos aqueles que
se interessam pelos estudos das ciências. Os temas principais podem ser cobertos
adequadamente num semestre de 16 semanas. Foram formulados problemas em número
superior ao que uma classe pode abordar. Os problemas estão divididos em categorias:
exercícios de aplicação directa e relacionados directamente com o essencial do assunto
tratado, exercícios de aplicação no ensino-aprendizagem da física do ensino secundário e
problemas e questões adicionais para estudantes adiantados.
2. Competências
Domina os conhecimentos das aplicações da Física na tecnologia moderna sobretudo
no concernente à electricidade e magnetismo.
91
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina está condicionada a aprovação da disciplina Física I.
7. Avaliação
Os testes e exames escritos ou orais na disciplina de Física II, baseiam-se em problemas
conceituais, problemas mono conceituais, solúveis numa etapa simples, problemas
intermédios, exigindo talvez síntese de conceitos e problemas difíceis, para estudantes
adiantados. Quanto à forma, os testes de electricidade e magnetismo são elaborados quer na
forma tradicional (simples apresentação de questões e problemas) quer através duma mistura
de questões de escolha-múltipla e perguntas de dissertação. Paralelamente o desempenho
qualitativo e quantitativo é medido também através da apresentação de relatórios de pesquisa
92
8. Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia Básica
ALONSO, Marcelo & FINN, Edward. Física um curso universitário, Vol.2 Campos e
Ondas, Edgard Blücher, São Paulo, 1981.
BARR, G.; Outdoor Science Projects for Young People, Dover, New York, 1991.
DANOV, L.S. & JDANOV, G.L.; Física, MIR, Moscovo, 1981.
DRIVER, R., Guesne, E. & TIBERGHIEN, A. (Ed.), Children’s Ideas in Science, Open
University, Philadelphia, 1989.
EDUCAFRICA, Bulletin of UNESCO Regional Office for Education in Africa, English
Version, Dossier: Integrated Science Teaching in Africa, UNESCO, Dakar, 1989.
PRUCELL, E.M.; Curso de Física de Berkeley: Electricidade e Magnetismo, Edgard
Blücher, São Paulo, 1972.
TIPLER, P.A.; Física – Electricidade e Magnetismo, Ótica, Vol.2, Livros Técnicos e
Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2000.
10. Docente
A docência da disciplina será rotativa entre os vários docentes da FCNM.
93
1. Introdução
A disciplina de Geometria Descritiva (GD), à semelhança do Desenho Técnico, constitui
uma forma universal de adquirir conhecimentos e comunicá-los de forma bidimensional no
plano de desenho.
Marca ontologicamente jovens estudantes no sentido que ocorre, para que este venha a ser
um profissional responsabilizado a proposta gráfica que enriquece a dinâmica social. Um dos
planos últimos da GD é tornar o estudante mais capaz, mais crítico e de intervir na
interacção cultural.
Quanto aos conteúdos, houve cuidados de considerar a condicionante etária, tanto a nível
cognitivo e psicomotor e a experiência média adquirida previamente.
Quanto à avaliação, o programa procurou tornar-se mais eficiente a tarefa do professor para
que, sem prejuízo de rigor necessário, se possa realizar sem consumo exclusivo e excessivo
de tempos lectivo.
No âmbito da sua ministração da disciplina do GD, ela aparece em semestre único tendo em
conta aos objectivos a serem alcançados, ao volume dos conteúdos a serem ministrados e
precedências.
2. Competências
- Pesquisa e descoberta;
95
- Percepção visual;
- Destreza na representação de pontos, linhas e planos;
-Imaginação, abstracção e raciocínio lógicos em torno de formas planas e volumétricas no
espaço;
- Destreza na representação de secções, intersecções, sombras e esbatidos.
4.Pré-requisitos
A frequência da cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira
96
Sugere-se ainda que ele promova uma a aprendizagem que estimule o estudante para que
antes de representar graficamente as formas geométricas procure imaginá-las no espaço.
O professor que depois da aprendizagem dos modos de execução em cada uma das
representações, orientar os estudantes a realizar exercícios práticos abordando situações
concretas.
No estudo das rectas dum plano é necessário que o professor conheça bem as condições
necessárias e soluções para cada caso, para que o estudante compreenda a importância e a
necessidade destes conteúdos.
O professor, para além, deve rever os conteúdos anteriores para melhor compreensão e
integração dos novos conteúdos, também deve incentivar a capacidade de análise
comparativa das rectas de intersecção.
Uma das dificuldades dos estudantes tem sido a importância do uso dos planos auxiliares
para a determinação do ponto de intercessão duma recta com o plano. É necessário que o
professor certifique e consolide os conhecimentos mediante uma consulta bibliográfica.
98
7. Avaliação
A avaliação em GD será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
CUNHAL, Álvaro, Desenhos da Prisão II Serie, s/e, s/d;
GONÇALVES Luís, Desenho e Geometria Descritiva 11° Ano, s/e, s/d;
________________, Desenho e Geometria Descritiva (A) 12° Ano, s/e, s/d;
GRAÇA, Cristina C., Desenho e Geometria Descritiva (A) 10° Ano, s/e, s/d;
_________________., Desenho e Geometria Descritiva (A) 12°Ano, s/e, s/d;
LEMOS, João Augusto, Mecanotecnia 9° Ano II (Desenho Técnico), s/e, s/d;
99
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
100
1. Introdução
Até meados do século 21, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, sendo sim
importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte
dos trabalhadores. Para tal contribuíam dois factores, uma mentalidade em que o valor da
vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de
leis que protegessem o trabalhador.
2. Competências
Desenvolve capacidades de intervenção dos formandos no contexto da integração dos
serviços de segurança e saúde do trabalho na gestão global das organizações
produtivas;
Desenvolve capacidades para a projecção e avaliação dos sistemas de segurança e
higiene no trabalho.
101
3. Objectivos Gerais:
Ao final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deverá ser capaz de:
Aplicar as normas de segurança em Locais de trabalho de instalações eléctricas.
Compreender os agentes contaminantes eléctricos e domésticos;
Conhecer e aplicar materiais e ferramentas oficinais eléctricas sob ponto de vista de
riscos no cometimento de acidentes de trabalho.
Desenvolver a capacidade de inovação no plano das abordagens da segurança e saúde
do trabalho nas organizações;
4. Pre-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
A disciplina usará para o ensino recursos audiovisuais como quadros, livros, retroprojectores
e outros materiais didácticos pertinentes.
7. Avaliação
Embora os conteúdos de ensino-aprendizagem pertençam tanto ao domínio dos
conhecimentos, como ao domínio das atitudes e capacidades; esta disciplina é
essencialmente teórica e de pesquisa. Portanto, a avaliação deve basear-se em relatórios de
pesquisa e debates em seminários.
A disciplina de terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será repartida entre
exposições do professor e exposições dos estudantes, preparadas sob orientação do
professor.
Refira-se que a avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão:
Trabalhos teóricos e práticos individuais, orais e escritos a preparar ao longo do semestre,
dentro ou fora do tempo lectivo, a serem apresentados nas aulas. Os referidos trabalhos terão
o peso de 40% na nota final. Um projecto de investigação individual que terá o peso de 60%
na nota final.
8. Língua de ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
LOPES, Maria Lucinda de Almeida; Queda (A) dos corpos e o uso de capacete. Escola
Profissional Bento de Jesus Caraça, Lisboa, 1997
MACEDO, Ricardo; Manual de higiene do trabalho na indústria. Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa, 1988;
MACHADO, Luís Fontes – Construção Civil: Manual de segurança em Instalações
Electrónicas. AECOPS, 1996
MAYAN, Olga, Ministério do Emprego e da Segurança Social - Avaliação de condições de
trabalho na indústria eléctrica e electrónica. Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das
Condições de Trabalho, Lisboa, 1995
MIGUEL, Alberto Sérgio S.R. - Manual de higiene e segurança do trabalho. Porto Editora,
1989
103
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
104
1. Introdução
A disciplina de Cartografia e Topografia é a ciência de medição gráfica de parcela de
terreno, não muito extensas com descrição de pormenores planemétricos e altimétricos ou
seja localizando os diversos acidentes do terrenos não apenas em planta mas também em
altitude. Esta disciplina permite ao futuro engenheiro fazer o levantamento ou medição do
lugar onde implantará as obras.
2. Competências
Manuseia e interpreta correctamente a informação topográfica e cartográfica
Faz levantamentos topográficos e implanta obras
Manuseia com destreza os instrumentos topográficos
Faz cálculos planemétricos, altimétricos e taquiométricos
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
106
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Epartel, Lelis. Curso de topografia 7a edição, Porto Alegre: Editora Globo, 1980
Fonseca, R.S. Elementos de desenho topográfico, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil Lda,
1977
Lin, Ruey-Chieh. Topografia prática – Tratado da Clotilde, São Paulo: Hemus livraria
editora Ltda, 1976
Zajarova, T. História de la Tierra, Habana: Gente Nueva, 1978
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
107
1.Introdução
A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção procura conferir no estudante
conhecimentos sólidos nos campus de organização, concepção e produção de propostas de
projectos e comunicá-los. A disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção é
igualmente importante para que o futuro engenheiro possa ser capaz de trabalhar em equipes
mistas e múltiplas em que projectos de arquitectura e de construção demandam sua
colaboração. O programa de Desenho de Arquitectura e Construção foi por conseguinte
elaborado dentro de princípio de flexibilidade, continuidade, unidade e adequação a
realidade.
2. Competências
Realiza a pesquisa e aprende por descoberta;
Desenvolve a destreza manual na representação;
Usa o desenho como meio de expressão/comunicação;
Liberta a criatividade;
Desenvolve a capacidade inovadora, de imaginação e raciocínio lógicos.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação:
Esta disciplina de Desenho de Arquitectura e Construção não tem exame. No entanto, a
avaliação será contínua, e sumativa, como forma de estimular uma aprendizagem contínua e
o sucesso educativo. O resultado da aprendizagem obter-se-á na conjugação entre as duas
formas de avaliação supra-mencionados.
.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
ACHILLE Petrignani, Tecnologias de Arquitectura, 3a edição espanhola, Editorial Gustavo
Gili, Sa, Barcelona, 1979
CUNHA, Luís Veiga da. Desenho Técnico. 7ª Edição. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
DURIEUX, Philippe. e RETAILLIAU, François. Enciclopédia da Construção, Elementos
arquitectónicos, 1978 by Henus-Livraria Editora Ltda. São Paulo
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho, Arquitectónico, 2a edição, Editorial Gustavo Gili, S.A.
Barcelona 1981
NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para construção Civil tomos 1 e 2, Editora da
Universidade de são Paulo, 1974
110
RAPOSO Isabel, Desenho Arquitectónico: Manual para a formação básica INPF, Maputo
1986
SANTIAGO Circo. Manual Básico de Desenho Mecânico, Editora Técnica Piping Ltda, são
Paulo
SCHNEIDER R. H., El auxiliar del dibujo arquitectónico, Ediciones Gustavo Pili, SA
México, 1980
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
111
1. Introdução
A Engenharia duma forma geral, e muito em particular o curso de Engenharia Civil, fica a
dever o rápido desenvolvimento verificado nos últimos cinquenta anos, à utilização
sistemática dos métodos e conhecimentos das ciências exactas, Física e Matemática, na
prossecução dos seus objectivos. Em consequência, a formação em engenharia inicia-se com
o estudo da Matemática e da Física. Posteriormente, na transição para o estudo das matérias
de índole tecnológica especializada, situam-se as disciplinas de fundamentos científicos dos
diferentes cursos de engenharia, destinadas a promover a capacidade de utilizar aqueles
métodos e conhecimentos no contexto das aplicações.
9. Bibliografia básica
SILVA, Borges., Electrotecnia Teórica I e II, AEIST – Porto Editora, 1999
BESSONOV, L., Electricidade Aplicada para Engenheiros, Livraria Lopes da Silva, 1977
SIMONYI, K., Foundations of Electrical Engineering, Pergamon Press, 1963
GOLDENBERG, J., Física Geral e Experimental, Vol I, 3a Edição. Editora Nacional, São
Paulo 1977.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
114
1.Introdução
Na leccionação desta disciplina de Mecânica de Construções, é objectivo principal o estudo
da estática e dinâmica nas construções. Com efeito, espera-se que o estudante aprenda a
aplicar as condições de equilíbrio estático, tanto em partículas como em corpos rígidos e
cabos, na resolução de problemas práticos de Engenharia. Espera-se ainda que ele/a
desenvolva a habilidade de calcular os esforços internos em pontos quaisquer de elementos
estruturais simples. Uma componente importante do estudo desta disciplina é de traçar
gráficos de força cortante e de momento flector para vigas sujeitas a carregamentos simples;
calcular centróides de áreas e de volumes de figuras simples e compostas, para além de
calcular os momentos de inércia de sólidos simples e de chapas planas.
2. Competências
3. Objectivos gerais
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação da cadeira de Análise Matemática II
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e exames orais; relatórios de pesquisa bibliográfica; relatórios de trabalho de
experimentação.
9. Bibliografia
Alonso, Marcelo & Finn, Edward. Física um curso universitário, Vol.2 Campos e Ondas,
Edgard Blücher, São Paulo, 1981.
Barr, G.; Outdoor Science Projects for Young People, Dover, New York, 1991.
Danov, L.S. & Jdanov, G.L.; Física, MIR, Moscovo, 1981.
117
Driver, R., Guesne, E. & Tiberghien, A. (Ed.), Children’s Ideas in Science, Open University,
Philadelphia, 1989.
EDUCAFRICA, Bulletin of UNESCO Regional Office for Education in Africa, English
Version, Dossier: Integrated Science Teaching in Africa, UNESCO, Dakar, 1989.
Prucell, E.M.; Curso de Física de Berkeley: Electricidade e Magnetismo, Edgard Blücher,
São Paulo, 1972.
Tipler, P.A.; Física – Electricidade e Magnetismo, Ótica, Vol.2, Livros Técnicos e
Científicos S.A., Rio de Janeiro, 2000.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
118
1.Introdução
A disciplina de Mecânica de Solos I faz parte do grupo das ciências da Terra que surge da
necessidade do trabalho do homem com os solos. É no âmbito do processo de ensino e
aprendizagem que se levam ao estudante conhecimentos e desenvolvem habilidades técnicas
quanto às temáticas: propriedades elementares dos solos, das características mecânicas dos
solos e do comportamento dos solos.
2. Competências
4.Pré-requisitos
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes,
relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo e/ou laboratório.
A disciplina de Mecânica de Solos I tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Caputo, Homero Pinto – Mecânica de solos e suas aplicações. 3ª Edição revista e ampliada,
Vol. 1-4, Rio de Janeiro: LTC – livros técnicos e científicos editora SA, 1977
Keilkhack, Conrado – Tratado de Geologia prática, traducion de la 4ª edicion alemana por
Francisco Pardillo, Barcelona: Gustavo Gili Editor, 1927
Rodrigues, José Carlos – Geologia para Engenheiros Civis, São Paulo: Mc Graw- Hill do
Brasil 1978
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
121
2. Competências
Aplica e desenvolve técnicas de recolha e análise de Estatísticas Educacionais;
Aplica métodos quantitativos na elaboração de um projecto de pesquisa;
Processa e analisa dados utilizando o Excel ou o SPSS;
Elabora relatórios fazendo um uso apropriado da informação estatística.
3.Objectivos
Sumariar dados utilizando tabelas, medidas de tendência central e de dispersão;
Organizar e gerir uma base de dados utilizando o pacote SPSS;
Transformar em base de dados as respostas aos questionários;
Dada uma situação aplicar as diferentes formas de recolha de amostras;
Utilizar gráficos e tabelas na interpretação de dados;
122
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.
Diagrama de dispersão.
Coeficiente de fiabilidade dos resultados de um teste.
Tabela de dupla entrada.
Indicadores de eficácia interna do sistema de educação.
Fluxo dos alunos no sistema de educação Moçambicano.
Taxa bruta de escolaridade, taxa liquida de escolaridade, taxa
de transição, desistência, repetência, alguns indicadores de
qualidade de ensino.
Utilização de gráficos e tabelas na análise destes indicadores
Inferência Estatística
Distribuição amostral
Amostra aleatória.
Métodos de amostragem.
Vantagens e desvantagens dos diferentes métodos de
amostragem. Distribuição amostral. 5
5 10
Teorema central de limite;
Significado prático do teorema.
Símbolos e terminologia.
Uso de tabelas de números aleatórios.
Uso de SPSS para obter amostras aleatórias.
Estimadores e parâmetros
Conceitos e propriedades dos estimadores;
Estimativa não tendenciosa;
Consistência de um estimador. 5
6 10
Estimação da média populacional através de intervalos de
confidência.
Estimação de tamanho da amostra.
Resolução de exercícios
Testes de hipótese.
Conceito de teste de hipótese.
Teste de hipótese da média de uma distribuição normal com
variância conhecida.
7 10 6
Nível de significância.
Testes unilaterais e bilaterais.
Tipos de erros. Interpretação do output do SPSS no teste de
hipótese para uma amostra.
Total 64 36
124
7. Avaliação
A Avaliação será contínua e sistemática: Observação da participação nas aulas; Testes escritos;
Relatórios de análise de dados.
A disciplina tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
CHISTINE, Dancey. Estatística sem Matemática para Psicologia. 3.ed. São Paulo, Artmed
Editora, 2006.
LEVIN, J. Fox James. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo, Prentice Hall, 2000.
PEDHAZUR, E. J. & SCHMELKIN, L.P. Measurements, design, and analysis: An
integrated approach. Hillsdale, NJ: Erlbaum,1991
PEDHAZUR, E.J. Multiple regressions in behavioural research: Explanation and
prediction. Forth Worth, TX: Harcourt, Brace Jovanovich, 1982.
PESTANA Maria e GAGEIRO, João. Análise de Dados para Ciências Sociais - A
complementaridade do SPSS. 3 ed. Edições Sílabo, 2000.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
125
1. Introdução
A disciplina de Química Geral destina-se à estudantes do curso de Engenharia Civil,
pressupondo que estes tenham um curso introdutório de química de nível secundário. A
Química Geral é algo que os estudantes universitários precisam de chegarem onde
querem. Esta disciplina visa criar uma básica científica nos estudantes, permitido-os
interpretar, analisar, relacionar e tomar decisões sobre os diferentes fenómenos químicos.
Também a disciplina tratará conceitos, princípios e leis fundamentais de fenómenos
químicos.
2. Competências
Interpreta, analisa, relaciona e toma decisões sobre os diferentes fenómenos químicos
Domina conceitos, princípios e leis fundamentais de fenómenos químicos
Conhece e domina as teorias básicas das ligações químicas e a estrutura molecular
Analisa a natureza das mudanças químicas
4. Pré-requisitos:
Sem precedência
7. Avaliação
Além dos testes, far-se-ão trabalhos em grupo e individual os quais serão avaliados.
A disciplina um exame final escrito.
8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
127
9. Bibliografia Básica:
MAHAN, B.H. Química um curso universitário, 2aed. São Paulo, editora Edgard Blucher
Ltda, 1972
PAULING. L. Química geral 2aed Vol. 1 e 2.,Rio de Janeiro, AO livro técnico SA- Industria
e comercio,1982
RUSSEL, J.B. Química Geral 2aed Vol. 1 e 2,São Paulo, 1994, Makron Books do Brasil
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
128
1. Introdução
A introdução desta cadeira de Análise e Métodos numéricos aplicados consubstancia-se na
sua natureza de complementaridade e consolidação dos assuntos tratados na Análise
Matemática I e II e na Álgebra Linear e Geometria Analítica, com utilidade prática.
2. Competências
Soluciona as equações lineares e não lineares.
Domina os métodos para interpretação, integração, diferenciação e aproximação.
Usa eficientemente os recursos multimédia para a solução de situação de engenharia,
permitindo melhor desempenho profissional e aptidão para criar e inovar no campo
das engenharias.
Compreende a natureza, importância e aplicabilidade dos procedimentos numéricos
para a solução de numerosos e diversos problemas em engenharia.
4. Pré-requisitos
A frequência da disciplina não está condicionada à aprovação em alguma disciplina.
7. Avaliação
A avaliação da frequência será feita através de Testes Escritos.
A disciplina tem Exame.
8. Língua de ensino:
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
AYRES, Jr., F., 1994, Cálculo Diferencial e Integral, Makron Books do Brasil Editora Ltda.
São Paulo;
BARANENKOV, G e DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise Matemática,
4ª Edição, Editora Mir, 1977;
FLEMMING, D. M. / GONÇALVES, M. B., 1992, Cálculo A, MB do Brasil L.da, Editora
da UFSC;
GUERREIRO, J. S.,1989, Curso de Análise Matemática, Escolar Editora, Lisboa.
PISKONOUV, Cálculo Diferencial e Integral - Vol. I, II, 1984, Edições Lopes da Silva,
Porto;
SANTOS, Fernando Borjas, Sebentas de Matemáticas Gerais Sucessões e Séries volume I,
Paralelo Editora sd;
SPIEGEL, Murray R., Cálculo Avançado, 1974, McGraw-Hill do Brasil, Ltda;
SWOKOWSKI, E. W. (1983) Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I, McGraw Hill. São
Paulo.
10.Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
131
1.Introdução
Esta Disciplina é destinada a apresentar aos estudantes os programas de manipulação de
imagens e a sua conversão; conhecer a função e usar os principais periféricos de obtenção de
imagens; manipular qualquer tipo de imagem e outras aplicações de CAD como meio
tecnológico de representação gráfica/comunicação.
2. Competências
Realiza pesquisa e descoberta;
Desenvolve a percepção visual;
Desenvolve a destreza na representação usando as TIC’s;
Usa desenho como meio de expressão/comunicação;
Desenvolve a capacidade inovadora;
Estimula sua criatividade, imaginação e raciocínio lógicos.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação
A avaliação na disciplina de Desenho Assistido por Computador é formativa e sumativa.
Primeiro, a interacção entre o professor e o estudante deve ser uma constante na Avaliação
formativa. Segundo, a avaliação sumativa exige que o estudante testes ou avaliações escritas.
A avaliação é feita por cada unidade de trabalho, e concorre, no todo, para uma nota final;
Na Disciplina de Desenho Assistido por Computador não se realiza exame. As formas de
avaliação acima, ao todo, concorrem para a nota final da disciplina.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Ângelo,,H., Carrolo ,J. e Beira, R., “Introdução ao Solid Works”, 2002. A. Costa, “Autodesk
Inventor Depressa e Bem”, FCA Editora, 2003.
Cunha, L. Veiga , Desenho Técnico, 11ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
Dias J., “Desenho Assistido por Computador com Modelação de Sólidos a 3D usando Solid
Edge”, 2000.
Giesecke F. E. et al.,Technical Drawing, 11thEdition, Prentice Hall,
Guia do utilizador do AutoCad 2004, 2000.
Silva, A., Ribeiro, C. T., Dias, Sousa J. L. ,Desenho Técnico Moderno-6ª Edição, Lisboa:
LIDEL, , 2004.
Simões Morais, desenho Técnico Básico,Vol.III, Porto Editora
Sousa, L., “Introdução ao Mechanical Desktop”, 2000.
134
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
135
1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Geral I consiste em fornecer ao estudante conhecimentos que
lhe permitam identificar e compreender o comportamento dos fluidos incompressíveis
(líquidos), quer em repouso quer em movimento. A disciplina também fornece ainda
conhecimentos sobre os fenómenos decorrentes dos líquidos em interacção com os contornos
do domínio em que se movem.
2. Competências
Conheça as propriedades dos fluidos;
Determine as pressões estáticas e dinâmicas dos fluidos, as forças de impulsão
exercidas pelos líquidos nas superfícies de contacto;
Determine a linha de carga e a perda de carga ao longo do escoamento;
Domina as técnicas ligadas ao transporte de fluidos.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não é condicionada à aprovação em alguma disciplina do curso
6.1.Meios de Ensino
Painéis ilustradores, computadores com software apropriado, quadro, datashow e material
laboratorial.
7. Formas de Avaliação
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo;
Relatórios de trabalho de experimentação;
Testes escritos.
A forma de culminação da disciplina de Hidráulica Geral I é um exame.
9. Bibliografia
BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
138
1.Introdução
A disciplina de Materiais de Construção visa fornecer ao futuro engenheiro civil
conhecimentos básicos sobre os materiais mais usados em engenharia civil e suas
propriedades e valorização do uso dos materiais localmente disponíveis. É ao longo deste
semestre da formação que o estudante dominará os procedimentos para controlo da
qualidade dos materiais (ensaios) e será preparado para aplicação correcta dos diferentes
materiais utilizados no sector.
2. Competência
Conheça os materiais mais usados em engenharia civil e suas propriedades.
Aplica correctamente os diferentes materiais utilizados no sector
Valoriza o uso dos materiais localmente disponíveis.
Controla a qualidade dos materiais através de ensaios.
4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não está condicionada à aprovação em alguma cadeira.
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Inertes 5 4
2 Argilas e xistos 5 3
3 Ligantes e aditivos; 5 3
4 Argamassa e betão 5 4
5 Materiais não estruturais: Isolamentos 10
3
térmicos e acústicos (incluindo cálculos)
6 Telas 5 4
7 Revestimentos 10
Tintas 4
Vernizes
8 Tubagens 5 3
9 Vidro 5 3
10 Madeiras 5 3
11 Metais 5 4
12 Caixilharias (materiais) 5 3
13 Procedimentos para controlo da qualidade dos 10
4
materiais (ensaios)
Total 80 45
7. Avaliação:
A avaliação em Materiais de construção inclui o seguinte: testes escritos.
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. Relatórios de trabalho de
experimentação. A disciplina de Materiais de Construção tem exame.
9. Bibliografia
BAUER, L.A., Materiais de Construção, Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros técnicos e
científicos Editora SA, 1987;
CUNHA, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
MOURA, H. de, Tecnologias dos materiais, 10º ano de escolaridade, 1ª edição, Porto,
Edições ASA, 1985.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
141
1. Introdução
A disciplina de Mecânica de Solos II é continuação da Mecânica de Solos I. Esta disciplina
fornece ao estudante conhecimentos sobre a estabilização de solos em taludes através de
muros de contenção. Permite ainda que o estudante saiba seleccionar o tipo de fundações de
acordo com o tipo de solos e esteja apto a conceber e adaptar soluções inerentes
comportamento dos solos.
2. Competências
Aplica os resultados dos ensaios de corte ao cálculo da estabilidade de taludes e
estruturas de suporte rígidos e flexíveis;
Interpreta os ensaios de permeabilidade;
Selecciona as fundações de acordo com o tipo de solo do terreno.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação em Mecânica de Solos I.
142
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
143
Testes
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Trabalho de campo.
A disciplina de Mecânica de Solos II tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Caputo, Homero Pinto – Mecânica de solos e suas aplicações. 3ª Edição revista e ampliada,
Vol. 1-4, Rio de Janeiro: LTC – livros técnicos e científicos editora SA, 1977
Keilkhack, Conrado – Tratado de Geologia prática, traducion de la 4ª edicion alemana por
Francisco Pardillo, Barcelona: Gustavo Gili Editor, 1927
Rodrigues, José Carlos – Geologia para Engenheiros Civis, São Paulo: Mc Graw- Hill do
Brasil, 1978.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
144
1 Introdução
Pretende-se com a disciplina de Resistência dos Materiais, levar o estudante a desenvolver
habilidades de cálculo de resistência dos materiais de construção sem dar lugar a destruição.
Assim sendo, o estudante deverá aprender os diferentes tipos solicitação a que os materiais
são comumente submetidos. Deverá ainda aprender a teoria de elasticidade e as ligações que
normalmente estão presentes nas construções civis.
2. Competências
Determina e quantifica os esforços de tracção e de compressão que se instalam nas peças
estruturais e
Calcula as tensões de rotura e de serviço dando noções da resistência dos diversos materiais
utilizados na construção civil.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação em Mecânica de Construções.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
146
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Timoshenko, S.; Goodier, JN. Theory of elasticity, Tokyo: McGraw-Hill, 1970
Timoshenko, S. Resistência dos materiais, Vol 1 e 2, Rio de Janeiro: McGraw-Hill/Brasil,
1969
Welzk, FJ. Resistência de materiais, vol. 1 e 2, Dresden: Ministério do Ensino Técnico e
Superior da R.D.A. 1980
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
147
1. Introdução
A disciplina de Hidráulica Geral II é continuação da disciplina Hidráulica Geral I consiste
em fornecer ao estudante conhecimentos que lhe permitam identificar, compreender e
calcular os parâmetros de variados tipos de escoamentos de líquidos. A disciplina também
fornece conhecimentos para o cálculo e dimensionamento de condutas e canais pelos quais
se processam os diversos escoamentos.
2. Competências
Conheça os diferentes tipos de escoamento;
Dimensione as condutas e canais pelos quais se processam os diversos escoamentos;
Conheça o funcionamento das turbinas e bombas;
Domine as técnicas ligadas ao transporte de fluidos.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação de Hidráulica Geral I.
6.1.Meios de Ensino
Painéis ilustradores, aplicações de software apropriado, quadro, datashow, material
laboratorial.
7. Formas de Avaliação
A avaliação em Hidráulica Geral II compreende o seguinte:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo;
Relatórios de trabalho de experimentação;
Testes escritos.
149
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
150
1. Introdução
A disciplina de Hidrologia Geral é uma ciência que trata das águas, das suas espécies e
qualidades, distribuição geográfica, entre outros. Assim sendo, o estudante do curso de
engenharia civil deverá ter conhecimentos sobre os ciclo hidrológico, bacia hidrográfica e
suas características físicas. Outrossim, para o aprofundamento do conhecimento hidrológico,
ao estudante se exige o domínio da análise hidrológica, o método do diagrama unitário e a
análise de frequências. É dentro do ciclo de aprendizagem que o estudante aprende a fazer a
previsão de cheias, os períodos de retorno, com uso dos métodos estatísticos.
2. Competências
Compreende os fenómenos que regem os fenómenos hidrológicos.
Distingue as qualidades e espécie das águas
Utiliza os conhecimentos sobre os ciclos hidrológicos na implantação de construções.
4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
A disciplina de Hidrologia Geral usará para o ensino e aprendizagem meios como o quadro,
livros, retroprojector, computador e outros recursos pertinentes a este tipo de disciplina.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e exame
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
Relatórios de trabalho de experimentação.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
153
1. Introdução
A disciplina de Planeamento Urbano tem por objecto do estudo a organização dos espaços
urbanos. Ela possibilita a compreensão da estrutura do sistema urbano à escala local. A
disciplina permite ao estudante o estudo da rede e sistema de espaços públicos ao nível do
território da cidade. Fornece ainda ferramentas para a análise da morfologia e das estruturas
espaciais, da semiologia urbana, do uso e transformação do solo e da qualidade do espaço
público construído.
2. Competências
Compreende a organização do sistema urbano à escala local.
Estude a rede e sistema de espaços públicos ao nível do território da cidade.
Analise a morfologia e as estruturas espaciais, da semiologia urbana, do uso e
transformação do solo e da qualidade do espaço público construído.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação:
Para a avaliação em disciplina de Planeamento Urbano aplicar-se-ão os seguintes
instrumentos avaliativos:
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho de campo,
Testes e
Projecto
As formas de avaliação acima, ao todo, concorrem para a nota final da disciplina. A
disciplina de Planeamento Urbano não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FALUDI, A. a Decision – Centred View of Envirommental Planning, Pergamon press,
Oxford. 1987
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C. Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LIMA, João Carlos Mendes A Urbanização em Moçambique no pós independência, Maputo.
(s/d).
LOBO, Manuel da Costa, planeamento regional e urbano. Lisboa, 1999;
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M. Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991
156
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
157
1.Introdução
A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção é uma cadeira nuclear do curso que
visa essencialmente fornecer ao estudante instrumentos para desenvolver competências e
conhecimento das modernas tecnologias utilizadas nas obras da construção civil. É nesta
cadeira que o estudante é preparado a dominar e solucionar problemas específicos
relacionados com os processos construtivos e respectivas tecnologias.
2. Competências
Domina tecnologias utilizadas nas obras de construção civil.
Soluciona problemas específicos relacionados com os processos construtivos e
respectivas tecnologias
Organiza e dirige obras.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes escritos e projectos, relatórios de pesquisa bibliográfica; relatórios de trabalho de
experimentação. A disciplina de Processos e Tecnologias da Construção tem exame
159
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
160
1.Introdução
A disciplina de Redes e Infra-estruturas Urbanas desenvolve nos futuros engenheiros
competências para lidar com redes e infra-estruturas urbanas existentes e conceber quando
necessário outras importantes às actividades socioeconómicas, como subsídio ao
aprendizado tanto do urbanismo quanto à inserção da edificação no meio urbano. Nesta
disciplina, são abordados conteúdos inerentes à concepção técnica e tecnologias; noções de
pré-dimensionamento, técnicas construtivas e materiais utilizados, relações com a cidade e
outras redes, aspectos relacionados à edificação, aspectos relacionados à forma urbana e
concepções e modelos de gestão.
2. Competências
Lida sem dificuldades com redes e infra-estruturas urbanas existentes;
Concebe redes e infra-estruturas urbanas necessárias às actividades socioeconómicas.
3. Objectivos da disciplina
Habituar o futuro engenheiro a lidar com redes e infra-estruturas urbanas existentes ou
necessárias às actividades urbanas.
4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
161
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Redes e
Infra-estruturas Urbanas tem exame.
162
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
PARTIDARIO, Maria do Rosário. Introdução ao ordenamento de território. Lisboa. 1999
RODWIN, Lioyd. Planeamento Urbano em Países em Desenvolvimento, Rio de Janeiro:
FGV. 1967
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
163
1. Introdução
Pretende-se com a disciplina de Teoria de Estruturas, levar o estudante a desenvolver
habilidades de análise e cálculo estrutural. Assim sendo, o estudante deverá aplicar os
conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de Mecânica das Construções e Resistência dos
Materiais.
2. Competências
Analise a dinâmica de estruturas pelo método dos elementos finitos;
Analise e dimensiona elementos estruturais constituídos por aço;
Calcule as reacções duma estrutura;
Calcule estruturas pelos diferentes métodos.
4. Pré-requisitos:
Sem precedência.
164
7. Avaliação:
Avaliação aplicada à disciplina de Teoria de Estruturas:
Testes,
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho de campo.
Esta Disciplina de Teoria de Estruturas tem exame.
165
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979.
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
166
1. Introdução
A disciplina de Análise de Impactos Ambientais tem como funções essenciais estudar o
modo de como minorar o impacto da acção humana sobre o meio e propor a melhor
distribuição das actividades económicas e dos aglomerados humanos no território; participar
na definição e implementação dos programas e projectos de desenvolvimento para assegurar
que os aspectos físicos ecológicos e infraestruturais seja considerados, e também para que se
garanta a correcta relação física entre os projectos previstos ou em curso.
Na formação do futuro engenheiro civil, a disciplina permite alerta-lo para a limitação
temporal de alguns edifícios e as consequentes necessidades de reciclagem e reutilização dos
materiais.
2. Competências
Distinga a limitação temporal de alguns edifícios e as consequentes necessidades de
reciclagem e reutilização dos materiais.
Tenha conhecimento sobre o período de contaminação que as construções provocam
e das formas de as minimizar.
Possua conhecimentos dos conceitos básicos da eco-construção.
4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes escritos,
relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo; relatórios de trabalho de
experimentação. A forma de culminação da disciplina é o Projecto. A disciplina de Análise
de Impactos Ambientais não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FORJAZ, José. Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C. Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LOPES, A.S. Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M. Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
169
Disciplina - Betão I
1.Introdução
A disciplina de Betão I visa desenvolver competências no domínio de estruturas de betão armado
fornecer conhecimentos dos materiais e das suas características relevantes para o
comportamento estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas de betão
armado a luz do REBAP. Permite ao futuro engenheiro a verificação da Segurança e Estados
Limites Últimos e análise e dimensionamento de elementos bem como a pormenorização de
armaduras.
2.Competências
Domina estruturas de betão armado.
Conhece os materiais e as suas características relevantes para o comportamento
estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas de betão armado.
Verifica a Segurança e Estados Limites Últimos de resistência, encurvadura e
utilização.
Analisa e dimensiona os elementos estruturais lineares, tirantes, vigas, pilares e
consolas curtas.
Calcula e pormenoriza as armaduras.
Ensaia em laboratório, vigas de betão armado à flexão, cubos e cilindros de betão
para a determinação da sua classe de acordo com o REBAP.
170
3. Objectivos da Disciplina
A final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Desenvolver competências no domínio de estruturas de betão armado.
Fornecer conhecimentos dos materiais e das suas características relevantes para o
comportamento estrutural e aspectos relacionados com a durabilidade das estruturas
de betão armado.
Permitir a verificação da Segurança e Estados Limites Últimos de resistência,
encurvadura e utilização.
Analisar e dimensionar os elementos estruturais lineares, tirantes, vigas, escadas,
muros de suporte , pilares e consolas curtas.
Calcular e pormenorizar as armaduras.
Ensaiar em laboratório vigas e lage de betão armado à flexão, cubos e cilindros de
betão para a determinação da sua classe de acordo com o REBAP.
Compreender as teorias e os métodos de funcionamento de estruturas aporticadas.
Elaborar o Anteprojecto de betão armado.
4.Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação ena disciplina da Teoria das
Estruturas.
171
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
172
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Lima, J.D., Monteiro, V., Pipa, M., Betão Armado: Esforços Transversos de Torção e de
punçoamento (REBAP- 83), Lisboa: Laboratorio Nacional de Engenharia civil 1988
Montoya, P.J, Mesguer, A.G., Cabre, F.M, Hormigon, Armado, Tomos 1e2 10a ed.
Barcelona editorial Gustavo Gili S.A., 1979
Paris, A. Cours de Béton Armé, Tomos 1 e 2, 12a ed. Lausanne: F. Rouge Cie, Libraire de
L’Université S.A 1950
Walter, P., Concreto Armado: Dimensionamneto, 2a ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
Científicos SA, 1976
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
173
1. Introdução
A disciplina de Economia de Construção fornece ao estudante uma visão do que é a
economia de construção através da abordagem tanto de temas tradicionais como de temas
modernos como a gestão da produção, gestão estratégica, de qualidade, de recursos
humanos e financeiros.
2. Competências
Adopta métodos e materiais alternativos para a redução de custo de obras
Racionaliza o uso dos recursos, materiais, humanos e financeiros.
Faça o estudo de custo-benefício de projectos de construção.
3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Adoptar métodos e materiais alternativos para a redução de custo de obras
Racionalizar o uso dos recursos, materiais, humanos e financeiros.
Fazer o estudo de custo-benefício de projectos de construção.
4. Pré-requisitos:
Esta disciplina não tem precedência
174
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Economia da
Construção tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Indicadores de consumo de materias por tipos de obras e processos construtivos, MOPH,
DNTC, 1983
175
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
176
1.Introdução
A disciplina de Planeamento e Ordenamento Territorial tem como funções essenciais estudar
e propor a melhor distribuição das actividades económicas e dos aglomerados humanos no
território; participar na definição e implementação dos programas e projectos de
desenvolvimento por forma a assegurar que os aspectos físicos ecológicos e infraestruturais
seja considerados, e também para que se garanta a correcta relação física entre os projectos
previstos ou em curso.
2. Competências
Identifique padrões dominantes de urbanização, avançando com hipóteses
explicativas dos processos que lhes deram origem;
Conheça factores de mudança considerados estruturantes para a compreensão dos
processos e para o desenho de estratégias de intervenção e regulação urbanísticas.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada à aprovação em Planeamento Urbano.
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Planeamento e Ordenamento do Territorial compreende o
seguinte: Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e Relatórios de trabalho de campo.
A disciplina de Planeamento e Ordenamento do Territorial tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
ARAUJO, G.M. Geografia dos povoamentos: Assentamentos Humanos Rurais e Urbanos,
Livraria Universitária, U.E.M Maputo, 1997
FALUDI, A; a Decision – Centred View of Envirommental Planning, Pergamon press,
Oxford. 1987
FORJAZ, José, Tradição Urbana em Africa, Moçambique n°40, MICOA; MAPUTO,
MAPUTO, 2001
GOITIA, F.C; Breve Historial, Colecção Dimensões, Presença, Lisboa. 1982
INSTITUTO Nacional de planeamento Físico (INPF). Plano de desenvolvimento integrado
da região de Mocuba, Maputo. 1993
LIMA, João Carlos Mendes A Urbanização em Moçambique no pós-Independência,
Maputo. (s/d).
LOBO, Manuel da Costa, planeamento regional e urbano. Lisboa, 1999;
LOPES, A.S; Desenvolvimento Regional – Problemática, teoria e modelos, Fundação
Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1980
LOPES, A.S; Desenvolvimento Regional: Problemática teoria e Modelo 4° Edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1995
MARSH, W.M; Landscape Planning – Envirommental Application, jhn, Wiley & Sons, Inc:
New York. 1991
MIGUEL, V.L; A cidade de Guruè: Análise Geográfica. Trabalho de Licenciatura em
geografia pala Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Geografia, Maputo. 2003
PARTIDARIO, Maria do Rosário, introdução ao ordenamento de território. Lisboa. 1999
RAPOSO, I., Desenho Arquitectónico: cadernos de planeamento físico 1, Maputo: Instituto
Nacional de Planeamento Físico, 1986
179
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
180
1.Introdução
A disciplina de Organização de Obras à semelhança das disciplinas de especialidade, é
uma forma universal de conhecer e comunicar, integrando as áreas do saber, actua na
aquisição e na produção de conhecimento. Esta disciplina desenvolve nos futuros
engenheiros competências para a direcção e gestão de obras num quadro de crescente
complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais, consciencializando-os das
vantagens de uma boa organização da obra e de técnicas de direcção e gestão incluindo e
controlo de custos.
2. Competências
Compreende a evolução do pensamento da gestão e perspectivar o seu futuro.
Desenvolve competências para a direcção e gestão de obras num quadro de crescente
complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais.
Conhece e compreende as principais funções nas organizações e interpreta as suas
inter-relações.
O estudante está consciente das vantagens de uma boa organização da obra e de
técnicas de direcção e gestão incluindo e controlo de custos.
181
3. Objectivos da disciplina
Compreender a evolução do pensamento da gestão e perspectivar o seu futuro.
Desenvolver competências para a direcção e gestão de obras num quadro de
crescente complexidade organizacional e rápidas mudanças ambientais.
Conhecer e compreender as principais funções nas organizações e interpretar as suas
inter-relações.
Preparar os alunos para as vantagens de uma boa organização da obra e de técnicas
de direcção e gestão incluindo e controlo de custos.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Organização de
Obras na Construção tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
Indicadores de consumo de materias por tipos de obras e processos construtivos, MOPH,
DNTC, 1983
Rendimento de mão-de-obra aplicar na Republica Popular de Moçambique, MOPH, DNTC,
1982
Rendimento de Materiais na construção de edifícios-Tabelas MOPH, DNTC, 1983
SANTANA, G., Planificação e obras de construção, Lisboa edições CETOP, 1990
PTÁCEK, F. o custo de construção 3a ed. São Paulo HEMUS- Livraria editora LTDA, s/d
MARTINEZ, F.A. Orçamento para Construção, © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1997
Projectos e orçamento de obras © Barcelona: Ediciones CEAC, SA, 1990
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
183
Disciplina – Betão II
1. Introdução
A disciplina de Betão II é continuação de Betão I. Ela visa o desenvolvimento de
competências ao futuro engenheiro para análise concepção, dimensionamento e
pormenorização de sapatas de betão armado e de estruturas pré-esforçadas.
2. Competências
Analisa, concebe, dimensiona e pormenoriza sapatas de betão armado.
Dimensiona estruturas pré-esforçadas.
3. Objectivos da Disciplina
Desenvolver competências para a análise, concepção, dimensionamento e
pormenorização de sapatas de betão armado.
Dimensionar estruturas pré-esforçadas.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira está condicionada a aprovação em Betão I.
184
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Disciplina
de Betão II tem exame.
185
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
LIMA, J.D., Monteiro, V., Pipa, M., Betão Armado: Esforços Transversos de Torção e de
punçoamento (REBAP- 83), Lisboa: Laboratorio Nacional de Engenharia civil 1988
MONTOYA, P.J., Mesguer, A.G., Cabre, F.M, Hormigon, Armado, Tomos 1e2 10a ed.
Barcelona editorial Gustavo Gili S.A., 1979
PARIS, A. Cours de Béton Armé, Tomos 1 e 2, 12a ed. Lausanne: F. Rouge Cie, Libraire de
L’Université S.A 1950
WALTER, P., Concreto Armado: Dimensionamneto, 2a ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e
Científicos SA, 1976
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
186
Disciplina - Edificações
1. Introdução
A disciplina de Edificações tem por objecto de estudo sensibilizar os estudantes para a
necessidade de construir tendo em atenção ao custo e qualidade dos materiais, à durabilidade
das construções e à segurança das pessoas. Também os prepara para dominar e solucionar a
complexidade dos problemas específicos existentes no sector com particular enfoque no uso
de materiais alternativos locais.
2. Competências
Planifica e dirige a execução de edifícios;
Implanta edifícios no terreno;
Materializa os projectos de execução;
Selecciona, quantifica e doseia os materiais de construção;
Adopta materiais, processos construtivos e tecnologias, mais adequados;
Planifica a manutenção e reabilitação de edifícios.
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Obter conhecimentos e tecnologias sobre a construção, conservação e reabilitação de
Edifícios,
Pesquisar informação e formação sobre a evolução dos conteúdos tecnológicos.
Planificar e dirigir a execução de edifícios;
187
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem;
A avaliação sumativa/quantitativa. Deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo.
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes práticos, Observação e Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta Disciplina Edificações tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
PEREIRA, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
189
1. Introdução
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
190
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira compreende
essencialmente o seguinte:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
A disciplina de Estruturas Metálicas e de Madeira tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
PFEIL, Walter, Estruturas de aço, Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos
Editora SA, 1976.
PFEIL, Walter, Estruturas de madeira, 5ª ed. rev. e atual., Rio de Janeiro: LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora SA, 1989.
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo: McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SANTOS, Arthur Ferreira dos, Estruturas metálicas: projecto e detalhes de fabricação, São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
192
1. Introdução
A disciplina de Gestão da Qualidade na Construção aborda o trinómio “ser-saber-fazer
acontecer” presentes na acção de empreendimentos. Nela, são discutidos os diferentes perfis
do profissional, onde o estudante é estimulado a reconhecer o seu próprio perfil. Assim
sendo, esta disciplina prepara e sensibiliza os futuros engenheiros para as vantagens
competitivas construindo com qualidade.
2.Competências
Dá conta vantagens competitivas construindo com qualidade.
Cumpre com os procedimentos técnicos da construção
Opta pelos materiais de construção mais adequados, de qualidade e duráveis.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
193
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Gestão da
Qualidade na Construção tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
194
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
195
1. Introdução
A disciplina de Instalações em Edifícios I fornece conhecimentos sobre as regras gerais de
instalações eléctricas, bem como o cálculo dos materiais necessários para a montagem de
instalações eléctricas em edifícios. Permite ainda que o estudante domine os regulamentos de
segurança das instalações eléctricas em edifícios.
2. Competências
Conhece as regras gerais de instalação eléctrica de um edifício;
Identifica e selecciona os materiais e dispositivos eléctricos necessários para as
instalações eléctricas num determinado edifício;
Conhece a composição dum circuito eléctrico e o modo de interligação dos elementos
componentes;
Identifica as diferentes formas de iluminação e os diferentes tipos de lâmpadas,
fundamentando as razões técnicas de sua utilização;
Domina os regulamentos de segurança das instalações eléctricas em edifícios;
Concebe projectos de instalações eléctricas em edifícios;
Interpreta projectos de instalações eléctricas em edifícios.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal/laboratorial.
197
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
MILLER, Henry A., Instalações eléctricas 2a ed. Lisboa: Edições presença Lda, 1980
SEIP, Gunter G., Instalações Eléctricas volumes 1,2,3 e 4, São Paulo: Nobel – Siemens S.A,
1985
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
198
1. Introdução
A disciplina de Instalações em Edifícios II é um complemento da disciplina de Instalações
em Edifícios I que visa fornecer conhecimentos sobre as regras gerais das instalações
hidráulicas e sanitárias em edifícios, bem como o dimensionamento das condutas e a
selecção de peças e aparelhos mais adequados numa determinada instalação. Permite ainda
que o estudante conheça os sistemas de ventilação, evacuação de águas residuais e pluviais.
2. Competências
Conhece as regras básicas de abastecimento e distribuição de água;
Conhece as regras básicas de saneamento das águas num edifício;
Conhece os diferentes tipos de ventilação em edifícios;
Domina os regulamentos de segurança das instalações hidro-sanitárias em edifícios;
Concebe projectos de instalações hidro-sanitárias em edifícios;
Interpreta projectos de instalações hidro-sanitárias em edifícios.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira está condicionada a aprovação na cadeira de Instalações em
Edifícios I.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal/laboratorial.
A disciplina de Instalações em Edifícios II culmina com um projecto.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
CREDER, Hélio, Instalações Hidráulicas e sanitária 5ª ed. Copyright © 1991, Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2003
GABRI, Carlo, Manual de projectos e instalações hidro-sanitárias, Tradução e adaptação:
Márcio Pugliesi, Copyright © 1976, São Paulo: Hemus Livraria Editora Ltda, 1976
GARCEZ, Lucas Nogueira, Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1976
HALL, F., Manual de redes de água e de esgotos, Tradução de António Câmara, 2ª ed.,
Mem Martins: Edições CETOP, 1991
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
201
1. Introdução
A disciplina de Patologias nos edifícios aparece na formação do futuro engenheiro civil
para alerta-lo das patologias decorrentes da limitação temporal dos edifícios e das
consequentes necessidades de correcções/cura.
Finda a disciplina, o estudante estará apto para analisar e identificar patologias estruturais e
não estruturais bem como propor soluções correctivas.
2. Competências
Apto para analisar e identificar patologias estruturais e não estruturais;
Propõe soluções correctivas adequadas.
3. Objectivos da disciplina
Preparar os estudantes para análise e identificação de patologias estruturais e não
estruturais e propostas de soluções correctivas.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
202
A disciplina de Patologias nos Edifícios usará para o ensino e aprendizagem meios como o
quadro, livros, máquinas fotográficas, cartas aerofotogramétricas, computador e outros
recursos pertinentes a este tipo de disciplina.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes e projectos
Relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
A disciplina não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
203
9.Bibliografia
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
204
1. Introdução
A disciplina de Projectos em Edifícios, à semelhança da disciplina de Desenho
Arquitectónico, é uma forma universal de conhecer e comunicar, integrando as áreas do
saber, actua na aquisição e na produção de conhecimento.
Não se resume apenas na aptidão de expressão ou áreas de investigação, no mecanismo de
percepção, de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma de reagir, de atitude
perante o mundo que se pretende, de forma atenta, exigente e construtiva.
A importância desta disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas segundo o plano de
estudos das escolas onde vai leccionar. Desenvolver no estudante a capacidade de
imaginação, criatividade e raciocínio lógicos que lhe permitira fazer a leitura de figuras ou
objectos no espaço e representa-los no plano do desenho, para além de elevar os
conhecimentos científicos nesta área. Será nesta disciplina em que o estudante fará o seu
estágio supervisionado num local de trabalho de acordo com as áreas profissionais arroladas
para o presente curso. Finalmente, o estudante deve obter conhecimentos sobre o
desenvolvimento de projectos e/ou monografia que farão parte de forma de culminação do
curso.
2. Competências
205
3. Objectivos da disciplina
Conhecer os dados de um projecto e classificação das plantas
Analisar a documentação do projecto, partes gráficas e partes escritas
Conhecer um projecto de levantamento de uma construção;
Conhecer a execução, meios e procedimentos necessários;
Analisar os objectos a levantar, medições, planos técnicos e respectiva informação
técnica
Elaborar um projecto arquitectónico
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação de todas as cadeiras
5. Conteúdos
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Introdução ao projecto 3 10
2. Enquadramento da problemática em estudo 5 10
3. Formulação do tema, objectivos, justificação 5 10
4. As hipóteses e suas variáveis 5 10
5. Enquadramento metodológico: Métodos de abordagem, 10
tipo de pesquisa, instrumentos de colheita de dados, 5
métodos de amostragem, cronograma
6. Revisão da literatura: estado-de-arte do 10
5
desenvolvimento da ciência
7. Tratamento, análise e interpretação de dados 5 10
8. Conclusões e recomendações do estudo 5 10
9. Desenvolvimento do projecto. Estágio. Monografia 5 10
10. Comunicação dos resultados: Relatório de
5
projecto/memória descritiva e justificativa 12
Total 48 102
206
7. Avaliação
Esta disciplina de Projectos em Edifícios não tem exame. A avaliação será
fundamentalmente do tipo formativo. Ela compreende a concepção e elaboração de um
projecto. A disciplina de Projecto em Construção de Edifícios não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
CUNHA, Luís Veiga da. Desenho Técnico. 7ª Edição. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
ACHILLE, Petrignani. Tecnologias de Arquitectura, 3a edição espanhola, Editorial Gustavo
Gili, Sa, Barcelona, 1979
CIRCO SANTIAGO, Manual Básico de Desenho Mecânico, Editora Técnica Piping Ltda,
são Paulo
NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para construção Civil tomos 1 e 2, Editora da
Universidade de são Paulo, 1974
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho, Arquitectónico, 2a edição, Editorial Gustavo Gili, S.A.
Barcelona 1981
DURIEUX, Philippe e RETAILLIAU François, Enciclopédia da Construção, Elementos
arquitectónicos, Copyright 1978 by Henus-Livr. ED. Lda. São Paulo
SCHNEIDER R. H., El auxiliar del dibujo arquitectónico, Ediciones Gustavo Pili, SA
México, 1980
RAPOSO Isabel, Desenho Arquitectónico: Manual para a formação básica INPF, Maputo
1986
10.Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
208
1. Introdução
A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais tem a finalidade preparar os
estudantes para análise e propostas de soluções correctivas de patologias dos materiais
estruturais e não estruturais das edificações.
2. Competências
Identifica as patologias estruturais e não estruturais;
Analisa as patologias e propõe soluções correctivas económicas e ecológicas
viáveis;
Conhece os materiais de reabilitação de estruturas e materiais;
Domina as técnicas e tecnologias de restauro.
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Identificar as patologias estruturais e não estruturais;
Analisar as patologias e propõe soluções correctivas económicas e ecológicas
viáveis;
Ter conhecimento sobre os materiais de reabilitação de estruturas e materiais;
Dominar as técnicas e tecnologias de restauro.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
209
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais será contínua,
formativa e sumativa, mas vai valorizar o seguinte:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
A disciplina de Reabilitação de Estruturas e Materiais tem exame.
210
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
BAUER, L.A., Materiais de Construção, Vol. I e II, Rio de Janeiro, Livros técnicos e
científicos Editora SA, 1987;
CUNHA, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
MOURA, H. de, Tecnologias dos materiais, 10º ano de escolaridade, 1ª edição, Porto,
Edições ASA, 1985.
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d.
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
211
1.Introdução
A disciplina de Técnica de Construção Não Convencional é uma cadeira nuclear do curso
que visa essencialmente fornecer ao estudante instrumentos para desenvolver competências e
conhecimento das modernas e tradicionais tecnologias utilizadas nas obras da construção
civil. É nesta cadeira que o estudante é preparado a dominar e solucionar problemas
específicos relacionados com os processos construtivos e respectivas tecnologias usando e
valorizando os materiais locais.
2. Competências
Domina tecnologias utilizadas nas obras de construção civil.
Soluciona problemas específicos relacionados com os processos construtivos e
respectivas tecnologias
Organiza e dirige obras.
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes escritos
e projectos relatórios de pesquisa bibliográfica e relatórios de trabalho de experimentação. A
disciplina de Técnica de Construção Não Convencional tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
213
9. Bibliografia
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
214
1. Introdução
A disciplina de Vias Férreas visa essencialmente fornecer aos futuros engenheiros
ferramentas para desenvolver competências e conhecimentos referentes à caminhos-de-ferro.
É nesta cadeira que os estudantes são preparados a conhecer e dominar as características
técnicas de um traçado dos caminhos-de-ferro bem como o assentamento e manutenção da
via.
2. Competências
Usa as tabelas, ábacos e gráficos referentes aos elementos da via;
Domina a fundo todos os elementos das vias férreas;
Dirige brigadas e produz relatórios técnicos das obras que executa;
Interpreta os projectos de vias férreas.
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Usar as tabelas, ábacos e gráficos referentes aos elementos da via;
Dominar os elementos das vias férreas;
Dirigir brigadas e produz relatórios técnicos das obras que executa;
Interpretar os projectos de vias férreas.
215
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes,
Relatórios de pesquisa bibliográfica e
Relatórios de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Férreas tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Tabelas e Instruções Técnicas
para Projecto de Locação de Estradas de Ferro com Curva de Transição em Espiral,
3ª ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
217
1. Introdução
A disciplina de Vias Rodoviárias I é uma cadeira nuclear do curso que visa essencialmente a
preparação dos estudantes para a concepção de projectos de vias de rodoviárias e pistas de
aterragem, assim como o conhecimento e execução dos trabalhos preliminares de construção
de uma estrada de rodagem ou pista de aterragem.
2. Competências
Concebe o traçado de estradas de rodagem e pistas de aterragem;
Domina os princípios, técnicas e tecnologias de construção de uma via;
Conhece os dados de partida para a elaboração de projecto viário.
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Conceber o traçado de estradas de rodagem, tendo em conta as variadas
características geográficas e geológicas do terreno.
Ter conhecimentos de dados essenciais para a elaboração de projectos de vias
rodoviárias.
Dominar os princípios, técnicas e tecnologias de construção de uma via.
4. Pré-requisitos
A frequência da cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira
218
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Rodoviárias I tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
219
9. Bibliografia
CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internacional de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4. Versão
na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras Brasil – IPC/BR,
s/d
RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de Escavação
(Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1978.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
220
1. Introdução
A disciplina de Drenagem Viária é uma cadeira nuclear do curso que visa essencialmente
fornecer aos estudantes conhecimentos de drenagem das águas pluviais da superfície das
estradas e da superestrutura das vias férreas, com vista a evitar a erosão dos taludes e/ou
corte transversal da vias.
2. Competências
Executa drenagens da superfície da estrada e superestrutura da via férrea
Sabe proteger contra a erosão de taludes das vias
Dimensiona aquedutos e manilhas
Conhece as condições de drenagem das vias urbana
Aplica os conhecimentos e dados na elaboração de um projecto
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Ter conhecimentos sobre drenagem das águas pluviais da superfície das estradas e da
superestrutura das vias férreas.
Dominar e solucionar problemas específicos relacionados com a erosão dos taludes
das vias e dimensionar aquedutos e manilhas de escoamento de águas superficiais
que atravessam as vias.
221
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4.
Versão na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras
Brasil – IPC/BR, s/d
3. RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de
Escavação (Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil, 1978.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
223
1. Introdução
A disciplina de Engenharia de Tráfego é uma disciplina de capital importância para a
solução de problemas de cidades com os trânsitos de veículos e de peões muito intensos. A
disciplina visa fornecer um leque de propostas de solução de problemas de
congestionamento de tráfego.
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, o estudante de ser capaz de:
Hierarquizar vias e cruzamentos,
Conceber intersecções (rotundas, cruzamentos semaforizados e prioritários),
Propor s espaços de estacionamento
Estruturar redes pedonais (passeios, travessias aéreas e subterrâneas).
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada a aprovação em alguma cadeira.
224
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Engenharia de Tráfego tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
225
9. Bibliografia
1. CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
2. PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4.
Versão na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras
Brasil – IPC/BR, s/d
3. RICARDO, Hélio de Sousa e CATALANI, Guilherme. Manual Prático de
Escavação (Terraplanagem e Escavação de Rocha), São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil, 1978.
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
226
Disciplina – Pontes
1. Introdução
A disciplina de Pontes tem por objectivo fornecer conhecimentos técnicos específicos aos
futuro engenheiro que o permita classificar e fazer cálculos de pontes, bem assim dominar os
seus métodos de construção. Durante a formação o estudante aprenderá os mecanismos de
protecção e manutenção da estrutura de pontes. A disciplina culmina com a elaboração de
um projecto.
2. Competências
Classifica e faz cálculos de pontes
Domina os seus métodos de construção.
Tem conhecimentos sobre os mecanismos de protecção e manutenção da estrutura de
ponte
Elabora um projecto
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
Classificar e fazer cálculos de pontes
Dominar os seus métodos de construção.
Ter conhecimentos sobre os mecanismos de protecção e manutenção da estrutura de
ponte
Elaborar de um projecto
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
227
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho de estaleiro ou de campo.
A disciplina de Pontes tem exame.
8. Língua de Ensino
O processo de ensino-aprendizagem é conduzido em língua portuguesa.
9. Bibliografia
228
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
229
1. Introdução
A disciplina de Projecto em Viário tem por objecto de estudo conferir oportunidades ao
futuro engenheiro de aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da formação na solução de
um problema concreto. O estudante desenvolverá projectos/monografia ligados aos temas de
estudo nas áreas de estradas e pistas, pontes/viadutos, ferrovias, drenagem viária, engenharia
de tráfego. Nesse contexto, o estudante deverá ainda realizar estágios supervisionados em
locais de trabalho com tarefas ocupacionais específicas de engenharia civil. Com a presente
disciplina procure-se que o estudante inicie o seu projecto/ monografia que será
desenvolvido ao longo do semestre e com apoio adicional de tutores/supervisores
seleccionados.
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
230
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
9. Bibliografia
COBA (2002): United Kingdom Department for Transport, Highways Agency, Design Manual for Roads
and
Bridges: Volume 13 - Economic Assessment of Road Schemes, HRMSO, Londres, 2002.
ESTRADA (2007): Macário et al., Estimação de custos e benefícios reais para a Avaliação económica de
projectos de investimento rodoviário em Portugal, TIS.PT para a Fundação da ciência e Tecnologia,
Portugal.
HEATCO D1 (2005): Odgaard T., Kelly C., Laird J., Current practice in project appraisal in Europe,
HEATCO
(developing Harmonised European Approaches for Transport Costing and project assessment) Deliverable
1. Financiado pelo 6.º Programa-Quadro de Investigação da Comissão Europeia. IER, Universidade de
Estugarda, Estugarda, 2005. Disponível online em: http://heatco.ier.uni-stuttgart.de/hd1final.pdf
HEATCO D2 (2005): Bickel P., Burgess A., Hunt. A., Laird J., Lieb C., Lindberg G., Odgaard T., State-
of-the-art in project assessment, HEATCO (developing Harmonised European Approaches for Transport
COsting and project assessment) Deliverable 2. Financiado pelo 6.º Programa-Quadro de Investigação da
Comissão Europeia. Disponível online em: http://heatco.ier.uni-stuttgart.de/hd2final.pdf
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
232
1. Introdução
A disciplina de Vias Rodoviárias II é a continuação de Vias Rodoviárias I visa
essencialmente desenvolver nos futuros engenheiros conhecimentos, competências e
capacidades para o dimensionamento e controlo na construção de pavimentos de estradas e
pistas de aterragem (aeródromos). A disciplina preparar os estudantes para a concepção e
elaboração de projectos de vias rodoviárias, execução e fiscalização dos trabalhos.
2. Competências
Faz o cálculo estrutural dos pavimentos;
Elabora e executa projectos de vias rodoviárias;
Aplica técnicas e materiais adequados na construção de pavimentos rodoviários;
Elabora e executa projectos de sinalização e manutenção de vias rodoviárias e pistas
de aterragem.
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, Relatórios de pesquisa bibliográfica e de trabalho oficinal ou de campo.
A disciplina de Vias Rodoviárias II tem exame.
234
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
CARVALHO, M. Pacheco de. Curso de Estradas: Estudos, Projectos e Locação de
Ferrovias e Rodovias, 3ª ed. Vol. 1, Rio de Janeiro: Editora Científica, 1966.
PENTEADO, Thaïs Helena Monteiro (org). Manual Internaciona de Manutenção
Rodoviária – Guia Prático para a Manutenção de Rodovias Rurais, Volumes 1 a 4. Versão
na Língua Portuguesa publicado pelo Instituto Panamericano de Carreteras Brasil – IPC/BR,
s/d
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
235
1. Introdução
A disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos visa desenvolver nos futuros engenheiros
conhecimentos e competências para a concepção, planeamento, projecto, construção e
operação de obras hidráulicas e meios para o aproveitamento e utilização da água. A
disciplina fornece ainda conhecimentos para o dimensionamento de diques e barragens.
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
Ter conhecimentos sobre hidrologia quantitativa
Desenvolver competências para a concepção de projectos
Intervir na construção e operação de obras hidráulicas
Ter conhecimentos de dimensionamento de diques e barragens
Dominar as técnicas de construção e manutenção de reservatórios, Albufeiras
Açudes, barragens e diques
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
236
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1.Hidrologia quantitativa 9 5
2.Reservatórios 9 5
3.Albufeiras 9 5
4.Açudes 9 5
5.Barragens e diques. Solicitações. Cálculos 9 6
6.Barragens de aterro 9 6
7.Barragens de betão. Extravasores, comportas e
12 6
dispositivos de saída
8. Energia hidroeléctrica 9 6
9. Navegação fluvial 9 6
10. Atenuação dos danos das cheias 12 6
Total 96 54
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos compreende o uso dos
instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes práticos, Observação, Relatórios de
Trabalhos de campo/de projecto. Esta disciplina de Engenharia de Recursos Hídricos tem
exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
237
9.Bibliografia
LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do Basil,
Editora da Universidade de São Paulo, 1978
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
238
Disciplina - Hidrogeologia
1. Introdução
A disciplina de Hidrogeologia fornece aos estudantes conhecimentos que possibilitam o
domínio das leis que regem os fluxos de águas subterrâneas e as técnicas e tecnologias de
pesquisa e exploração dessas águas.
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
Custodio, Emilio LLamas Manuel Ramón, Hidrologia subterrânea, 2ª ed. corrigida, Tomo 2,
Barcelona: Ediciones Ómega SA, 2001
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
241
Disciplina - Hidrometria
1. Introdução
A disciplina de Hidrometria dota os estudantes com conhecimentos que lhes permite manejar
e dominar os instrumentos de medição de parâmetros hidrométricos de uma bacia
hidrográfica. A disciplina fornece ainda capacidades de análise e selecção de dados para um
determinado estudo.
2. Competências
Conhece os processos de avaliação dos caudais;
Domina os instrumentos e técnicas de medição dos níveis hidrométricos, dos caudais
líquidos e sólidos e das secções transversais e longitudinais de uma bacia
hidrográfica;
Conhece as técnicas de observação e manutenção de limnímetros, limnígrafos,
pluviómetros, aluviógrafos, termómetros e evaporímetros;
Determina a curva de vazão.
3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Identificar e seleccionar locais para instalar estações hidrométricas;
Utilizar os instrumentos para medições hidrométricas;
Medir os níveis hidrométricos e os caudais sólidos e líquidos (máximos e mínimos);
Calcular a curva de vazão.
242
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Hidrometria compreende o uso dos instrumentos como os que
abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo/de projecto.
Esta disciplina de Hidrometria tem exame.
243
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
1. LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa:
Hidroprojecto, 1983.
2. QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação
Calouste Gulbenkian, 2005.
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
244
Disciplina - Hidroquímica
1. Introdução
A disciplina de Hidroquímica dota os estudantes com conhecimentos que lhes permite
perceber a relação entre a natureza química, as propriedades e o papel da água. A disciplina
fornece ainda capacidades para entender a relação entre a qualidade da água e o seu papel
nas vidas biológica e ecológica.
2. Competências
Identifica fontes naturais da água;
Reconhece os parâmetros básicos que definem as qualidades físico-químicas e
bioquímicas da água;
Interpreta correctamente os resultados das análises químicas e bacteriológica da água;
Conhece o impacto ambiental negativo da poluição/contaminação da água;
Previne e combate a poluição/contaminação da água;
Tem noções básicas sobre os parâmetros essenciais para o dimensionamento dos
diferentes órgãos das estações de tratamento da água (ETA) e das estações de
tratamento de águas residuais (ETAR).
3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
245
Entender o papel da água para o equilíbrio térmico da Terra, a vida dos seres vivos, o
saneamento do meio, a preservação da vida e do ambiente e as diferentes actividades
do homem.
Identificar fontes naturais da água;
Distinguir os parâmetros básicos que definem as qualidades físico-químicas e
bioquímicas da água;
Interpretar correctamente os resultados das análises químicas e bacteriológica da
água;
Ter conhecimento sobre o impacto ambiental negativo da poluição/contaminação da
água;
Prevenir e combate a poluição/contaminação da água;
Ter noções básicas sobre os parâmetros essenciais para o dimensionamento dos
diferentes órgãos das estações de tratamento da água (ETA) e das estações de
tratamento de águas residuais (ETAR).
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
7. Avaliação:
Na disciplina de Hidroquímica a avaliação compreende:
- Testes
- Relatórios de trabalho de campo e/ou de laboratório
A disciplina de Hidroquímica tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
247
2. Competências
Desenvolva nos futuros engenheiros conhecimentos e competências para o
planeamento e gestão operacional dos recursos hídricos, tendo em conta a sua
disponibilidade, as demandas e as prioridades.
Domina as técnicas usadas na gestão de recurso hídricos (modelos matemáticos de
simulação).
3. Objectivos da disciplina
Desenvolver nos futuros engenheiros conhecimentos e competências para o
planeamento e gestão operacional dos recursos hídricos, tendo em conta a sua
disponibilidade, as demandas e as prioridades.
Dominar as técnicas usadas na gestão de recurso hídricos (modelos matemáticos de
simulação).
248
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em Engenharia de Recursos
Hídricos .
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Planeamento do aproveitamento de recursos hídricos 8 4
2. Águas superficiais e subterrâneas 8 4
3. Aproveitamento de recursos hídricos no abastecimento
8 4
público, na agricultura, na indústria e outros fins úteis
4. Aspectos sociais e económicos da utilização dos
8 4
recursos hídricos
5. Protecção e controlo da qualidade dos recursos hídricos 8 4
6. Poluição urbana, agrícola e industrial 8 5
7. Tratamento e reaproveitamento de águas residuais 8 5
8. Estruturas hidráulicas de captação, transporte e
8 5
armazenamento da água
9. As cheias e as secas 8 5
10. Quadro institucional de gestão dos recursos hídricos 8 5
Total 80 45
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras compreende o uso dos
instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Gestão de Recursos Hídricos tem exame.
249
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
1. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
250
3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem na disciplina, o estudante deve ser capaz:
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
Elementos de base para o Dimensionamento de
1. 9 6
Sistemas de Hidráulica Urbana
1.1. Horizonte de projecto e tempo de vida útil 9 6
1.2. Métodos de cálculo da evolução populacional 9 6
1.3. Capitações e caudais 9 6
1.4. Cálculo de caudais de águas pluviais 9 6
1.5. Constituição dos sistemas 9 6
2. Dimensionamento de Sistemas Abastecimento de Água 12 6
2.1. Captação de águas 9 6
2.2. Estações elevatórias 9 6
2.3. Sistemas de adução (por gravidade e bombagem) 12 6
3. Reservatórios 9 6
5. Redes de distribuição 12 6
6. Instalações e processo de tratamento de águas de 6
9
abastecimento (ETA)
7. Dimensionamento de Sistemas de Drenagem 9 6
8. Instalações e processo de tratamento de águas residuais 6
12
(ETAR)
9. Análise Económica dos Sistemas 12 6
Total 96 54
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Hidráulica Urbana compreende o uso dos instrumentos como
os que abaixo se seguem:
252
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Hidráulica Urbana tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
2. BRANDON, Th. W. Water Supply and systems: Institution for water engineers and
scientists, s/d
3. CREDER, Hélio, Instalações Hidráulicas e sanitárias 5ª ed. Copyright © 1991, Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2003
4. DACACH, Nelson Gandur. Sistemas Urbanos de Água, 2ª ed., Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A, 1979
5. Drenagem Urbana: Manual de Projecto, 2ª ed., São Paulo: DAEE/CETESB, 1980
6. GABRI, Carlo, Manual de projectos e instalações hidro-sanitárias, Tradução e
adaptação: Márcio Pugliesi, Copyright © 1976, São Paulo: Hemus Livraria Editora
Ltda,1976
7. GARCEZ, Lucas Nogueira, Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2ª ed.
São Paulo: Edgard Blücher, 1976
8. HALL, F., Manual de redes de água e de esgotos, Tradução de António Câmara, 2ª
ed., Mem Martins: Edições CETOP, 1991
9. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978
10. STEEL, E. W. Mc GHEE, T. J. Water supply and sewerage, McGraw-Hill, s/d
10. Docentes
2. Competências
Tem conhecimentos sobre princípios de irrigação
Domine o regime de irrigação de culturas
Dimensione as necessidades dos sistemas e canas de rega
Tem conhecimentos sobre princípios de drenagem
Aplica os conhecimentos de topografia.
3. Objectivos da disciplina
Ao final da aprendizagem da disciplina, o estudante deve ser capaz de:
Ter conhecimentos sobre princípios de irrigação
Dominar o regime de irrigação de culturas
Dimensionar as necessidades dos sistemas e canas de rega
Ter conhecimentos sobre princípios de drenagem
Aplicar os conhecimentos de topografia.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira.
254
7. Avaliação:
A avaliação na disciplina de Irrigação e Drenagem compreende o uso dos instrumentos
como os que abaixo se seguem:
Testes práticos,
Observação
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta disciplina de Irrigação e Drenagem tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
255
9.Bibliografia
1. KREMENTSKI, N. N., CHTERENLIKHT, D. V., ALICHEV, V. M. e IAKOVLEV,
L. V.. Hidráulica – Aplicação da Mecânica de Fluidos na Agricultura. Traduzido do
russo por Anatoli Kutchumov. Moscovo: Editora MIR, 1980
2. LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: Copyright © Mc Graw-Hill do
Basil, Editora da Universidade de São Paulo, 1978
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
256
1. Introdução
2. Competências
Elaborara projectos e construção de obras fluviais e marítimas, de protecção costeira
e portuárias;
Executa e fiscaliza obras fluviais e marítimas, de protecção costeira e portuárias;
Elabora projecto manutenção e reparação de obras fluviais e marítimas, de protecção
costeira e portuárias;
3. Objectivos da disciplina
A disciplina de Obras Fluviais e Marítimas visa desenvolver competências para a elaboração
de projectos de construção e manutenção de obras fluviais, lacustres e marítimas, de
protecção costeira e portuárias.
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira
257
Horas de Horas de
Tema Conteúdos
Contacto Estudo
1. Morfologia dos rios e lagos 3 3
2. Correntes fluviais. Acção dinâmica das correntes 3 3
3. Obras de represamento de águas: açudes, barragens e 6 3
diques
4. Obras de tomada e captação de água 6 3
5. Morfologia costeira 6 3
6. Ventos. Ondas. Acção dinâmica das ondas 6 3
7. Marés e correntes marítimas 6 3
8. Obras de protecção. Quebra-mares e molhes de 6 3
atracação
9. A natureza do transporte fluvial e marítimo 6 3
10. Navio de projecto na definição do layout de uma obra 6 3
portuária.
11. Geometria dos canais de navegação e áreas de manobra 6 3
12. Obras de acostagem: Muros-cais, Pontes-cais e Duques 6 3
d’Alba
13. Acções dinâmicas sobre obras de acostagem 6 3
14. Causas da erosão costeira. Obras de protecção costeira 6 3
15. Tipos de esporões e aspectos construtivos 6 4
16. Obras longitudinais aderentes 6 4
17. Dragagens 6 4
Total 96 54
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
258
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
259
1. Introdução
A disciplina de Projecto em Obras Hidráulicas tem por objecto de estudo conferir
oportunidades ao futuro engenheiro de aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da
formação na solução de um problema concreto. O estudante desenvolvera projectos ligados à
temas de estudo nas áreas de hidráulica urbana, obras fluviais, lacustres e marítimas,
engenharia de recursos hídricos, irrigação e drenagem.
2. Competências
3. Objectivos da disciplina
No final da aprendizagem, os estudantes devem ser capazes de:
4. Pré-requisitos
A frequência a cadeira não esta condicionada à aprovação em alguma cadeira
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9.Bibliografia
LINSLEY, R. K. e FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. Tradução e
adaptação de Luíz Américo Pastorinho, São Paulo: McGraw-Hill do Basil, Editora da
Universidade de São Paulo, 1978
CARVALHO, J.E. Metodologia de Trabalho Científico: Saber-fazer da investigação para
dissertações e teses. Lisboa: Escolar Editora
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Carpintaria e de Estaleiros é uma disciplina que auxilia com
sucesso o processo contínuo de integração de homem. Ela responde no leque curricular do
Ensino Técnico Profissional e Vocacional.
A importância desta disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, habilidades e
destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos na sua vida profissional.
Pretende-se ainda desenvolver no estudante a capacidade de imaginação, criatividade e
raciocínio lógicos que lhe permitira fazer a leitura e concepção de objectos.
2. Competências
O estudante distingue tipos de madeira;
Domina a utilização de instrumentos e ferramentas de uso manual na carpintaria.
Faz correctamente cortes e aparelhamento da madeira;
Calcula orçamentos de obras de carpintaria
Prepara argamassa para blocos de cimento e fabrica os mesmos;
Prepara o betão e aplica na fabricação de lagetas e bloquetes;
Prepara diferentes compostos para pintura.
264
4. Pré requisito
Sem precedência.
7. Avaliação
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem:
Testes, projecto final; relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo.
Esta disciplina não terá um exame final.
8.Língua
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia Básica
Pereira, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica, 1988
Cunha, L.V.D; Desenho técnico, 11ª ed., Lisboa: FC Gulbenkian, 1999.
Jude, D.V. Civil Engineering drawing. NewYork: McGraw-Hill, 1971
10.Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
266
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo e de Laboratório visa fornecer noções de métodos
topográficos, utilização de instrumentos de medição topográficos e Implantação de obras.
Também familiariza o estudante com equipamento de laboratório de Hidráulica para a
determinação de parâmetros dos líquidos quer em movimento como parados
2. Competências
Interpreta a terminologia topográfica e utiliza-a nos trabalhos de campo;
Domina as diferentes escalas topográficas;
Manuseia com destreza os instrumentos topográficos com o objectivo de realizar
medições;
Interpreta informação topográfica de campo;
Fazer cálculos planemétricos e altimétricos;
Fazer levantamentos taquiométricos e utilização de tabelas.
Determina experimentalmente a pressão hidrostática
Identifica experimentalmente escoamentos laminares e turbulentos
Efectua medições de caudais de escoamentos em pressão
Determina experimentalmente as perdas de carga localizadas em escoamento sobre
pressão
Faz estudo experimental de escoamentos em superfícies livre
267
7. Avaliação:
Para a avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: testes e
projecto, relatórios de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo. A disciplina de Práticas de
Campo e de Laboratório não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Epartel, Lelis. Curso de topografia 7a edição, Porto Alegre: Editora Globo, 1980
Caputo, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações, volumes 1,2,3 e 4, Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos editoram SA, 1977
Cestelli Guidi. Geotécnica e técnica del fundacion, Volume 1, 1975
10. Docentes
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
269
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo e de Estaleiro visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para medição dos parâmetros climatológicos, medição de
parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica e determinação da precipitação média numa
bacia hidrográfica. A disciplina fornece ainda conhecimentos básicos e práticos dos
processos e tecnologias de construção e das máquinas e ferramentas usadas na construção.
2. Competências
Mede os parâmetros climatológicos
Mede os parâmetros físicos de uma bacia hidrográfica
Determina a precipitação média numa bacia hidrográfica
Conhece os processos básicos de construção e os usa de acordo com os projectos
Identifica e conhece o funcionamento das máquinas, ferramentas e equipamentos
usados na construção
Prepara argamassas e betões de traços diferentes para aplicações diferentes
7. Avaliação:
As Práticas de Campo e de Estaleiro privilegiam uma avaliação contínua/formativa durante o
PEA combinada, em proporções reduzidas, à sumativa, como forma regular e aperfeiçoar o
processo de ensino/aprendizagem, vis-à-vis certificar as aprendizagens adquiridas no final de
cada período lectivo. As Práticas de Campo e de Estaleiro avaliam por:
Testes práticos,
Observação e
Relatórios de Trabalhos de campo.
Esta Disciplina não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
1. BARCA, A. E. Santos, T. Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed.,
Maputo: Diname, s/d
2. O processo de ensino-aprendizagem é conduzido em língua portuguesa.
3. PEREIRA, PA, Tecnologia de construções civis, Vol. I e II, UEM: Divisão Gráfica,
1988
4. RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e
Editora da Universidade de São Paulo, s/d
5. SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre,
Editora Globo, 1979;
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
272
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para usar o equipamento e aparelhagem de soldadura eléctrica e
executar diferentes soldaduras na base do tipo de superfície a soldar. A disciplina fornece
ainda competências e habilidades para a montagem correcta de tubos para as instalações
eléctricas e hidro-sanitárias em edifícios e para a realização de acabamentos em edifícios.
2. Competências
Utiliza o equipamento e aparelhagem de soldadura eléctrica;
Conhece o modo de preparação da matéria-prima para soldar;
Monta correctamente a tubagem para as instalações eléctricas e hidro-sanitárias;
Reboca paredes e tectos, bem como fazer acabamentos de cantos e estuques;
Reveste as paredes com azulejos ou mármores, pavimentos com
mosaico/ladrilhos/parquet;
Prepara e tratar a s superfícies para a pintura;
Conhece as técnicas de execução da pintura com meios mecanizados ou manuais.
7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo: A avaliação formativa/qualitativa. Deverá
regular e aperfeiçoar o processo de ensino/aprendizagem; A avaliação sumativa/quantitativa.
Deverá certificar as aprendizagens adquiridas no final de cada período lectivo. Para a
avaliação serão aplicados instrumentos como os que abaixo se seguem: Testes práticos,
Observação e Relatórios de Trabalhos de campo. A disciplina de Práticas de Estaleiro e
Obras não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d
275
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
276
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Estaleiro e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
competências e habilidades para a construção e manutenção de estradas, pontes e vias férreas
2. Competências
Domina práticas de carpintaria, serralharia, e tratamento de superfícies e pintura
Tem conhecimentos sobre camadas duma rodovia, controlo de compactação
Domina o processo de escavações e assentamento de manilhas
Domina o processo de protecção de taludes contra a erosão
Aplica conhecimentos sobre aquedutos, pavimentação, manutenção e reparação de
rodovias e ferrovias
Domina o uso do betão em rodovias e ferrovias.
- Vias férreas
Assentamento da via
Protecção de taludes contra a erosão
Manutenção e reparação da via
Renovação da via
Visitas às obras
Total 80 20
7. Avaliação:
278
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
Barca, A. E. Santos, T.; Geografia de Moçambique - Física e Económica, 3ª ed., Maputo:
Diname, s/d
SUSSEKIND, J. C., Curso de Análise estrutural, 3ª ed., Vol I, II e III, Porto Alegre, Editora
Globo, 1979;
RICARDO, O. G., Teoria das Estruturas, São Paulo, Mc McGraw-Hill do Brasil e Editora da
Universidade de São Paulo, s/d
Tabelas Técnicas para Engenharia Civil, Maputo UEM: Imprensa Universitária, s/d
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.
.
279
1. Introdução
A disciplina de Práticas de Campo Laboratório e Obras visa fornecer aos futuros engenheiros
conhecimentos práticos, competências e habilidades para: a sondagem, construção e
manutenção de furos e poços; a medição dos parâmetros geométricos e hidrométricos de
bacias hidrográficas; as análises química e bacteriológica da água e a construção e
manutenção de obras fluviais e marítimas.
2. Competências
Executa e controla a execução de trabalhos de sondagem, construção e manutenção
de furos e poços;
Ensaia os caudais de furos e poços, determina os níveis estáticos e dinâmico,
interpreta os resultados e selecciona a bomba ideal;
Mede dos parâmetros geométricos e hidrométricos de bacias hidrográficas, analisa e
selecciona os dados para um determinado estudo;
Faz a análise química e bacteriológica da água;
Executa e controla a execução de trabalhos de construção e manutenção de obras
fluviais e marítimas.
280
7. Avaliação:
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular uma
aprendizagem contínua e o sucesso educativo:
A avaliação formativa/qualitativa. Deverá regular e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem; A avaliação sumativa/quantitativa. Deverá certificar as aprendizagens
adquiridas no final de cada período lectivo. Para a avaliação serão aplicados instrumentos
como os que abaixo se seguem:
Testes práticos, Observação e Relatórios de Trabalhos de campo. A disciplina de Práticas
de Campo, Laboratório e Obras não tem exame.
8. Língua de Ensino
A língua de instrução durante o processo de ensino de aprendizagem é a Língua Portuguesa
9. Bibliografia
LENCASTRE, Armando. Hidráulica Geral. Edição Luso-Brasileira, Lisboa: Hidroprojecto,
1983.
QUINTELA, António de Carvalho. Hidráulica. 9ª Ed., Lisboa: Edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 2005.
10. Docentes:
Corpo docente da Escola Superior Técnica.