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Novas tecnologias desenvolvem termoplásticos para contato com alimentos e mercado

da beleza.

Novos materiais para embalagens em contato com alimentos.

A norte-americana Polyone (Campinas-SP), em sua divisão de elastômeros termoplásticos


(TPE), desenvolveu uma nova linha de produtos destinada ao uso em contato com alimentos.
Denominado Dynalloy OBC 8100, o TPE recebe em sua formulação materiais autorizados pelo
FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo dos Estados Unidos que regulamenta,
entre outros temas, o uso de materiais plásticos em produtos que terão contato com alimentos,
como embalagens domesticas.

Neste caso, o termoplástico é direcionado especificamente para talheres plásticos, devido às


suas propriedades físicas e características de leveza e aderência, que tornam mais seguras as
aplicações em cozinha, além de ser altamente moldável, o que facilita o desenvolvimento
desse tipo de produto.

Segundo informações divulgadas pela Polyone, o TPE, que apresenta diferentes colorações e
variedade de opções quanto à resistência, possui propriedades que permitem moldas uma
gama de itens para o uso em contato com alimentos, incluindo aqueles com alto teor de
gordura, desde que em condições normais de temperatura, como colheres, garfos, pegadores,
medidores de xícaras e talheres infantis.
Dirigido ao uso em diferentes aplicações, o termoplástico produzido pela Polyone não
necessita de qualquer modificação nos equipamentos para ser processado, desde que injetado
junto ao polipropileno (PP) convencional, ao copolímero de etileno/acetato de vinila (EVA) e ao
polietileno de baixa densidade (PEBD). O material é produzido em três diferentes versões –
8100-N50, 8100-N65 e 8100-N75 -, natural ou com concentrados de cores. De acordo com a
companhia, a composição com outras resinas melhora o índice de fluidez do material,
permitindo a manutenção de suas propriedades por longos períodos de processamento e em
ferramentas com múltiplas cavidades.

Talheres plásticos para contato com alimentos desenvolvidos


com maior aderência e leveza .

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Outra empresa a investir em produtos direcionados ao contato com alimentos é a inglesa M&H
Plastics, especializada no desenvolvimento, fabricação e acabamento de garrafas e plásticos
voltados, sobretudo, para os segmentos farmacêuticos e de higiene pessoal, mas também para
o alimentício.

A empresa lançou uma série de itens feitos com aditivos antimicrobianos, cuja função é a de
impedir a propagação, em seu conteúdo, de fungos e bactérias como a Escherichia coli, a
Salmonella e a Listeria, entre outras, além da MRSA, um estafilococo áureo resistente à
meticilina e considerado altamente perigoso.

O processo funciona a partir da adição de íons de prata na superfície dos frascos plásticos,
processados normalmente por injeção e sopro em copolímero estireno/acrilonitrila (SAN), poli
(tereftalato de etileno) (PET), polietileno de alta densidade (PEAD) e polipropileno (PP). Logo
que a garrafa é moldada, os íons de prata são adicionados à sua superfície, onde passam a
combater os microorganismos de maneira contínua. Em contato com o material, as bactérias
são rapidamente eliminadas, pois, ao ingerirem os íons de prata, têm seu metabolismo
bloqueado, inibindo a divisão celular e, conseqüentemente, impossibilitando sua reprodução.
Os rótulos desenvolvidos para os frascos e garrafas, fabricados pela também inglesa Royston
Labels, são igualmente antimicrobianos, passando pelo mesmo processo de adição de prata
iônica.

Segundo informações da M&H Plastics, o aditivo inibe o crescimento de fungos e bactérias em


99,99% dos casos, em um prazo de 24 horas a partir da aplicação, funcionando durante toda a
vida útil do produto. Ainda de acordo com a companhia inglesa, o aditivo antimicrobiano,
responsável pela segurança do conteúdo, incluindo medicamentos, produtos de higiene
pessoal e alimentos, foi aprovado pelo National Health Service (NHS), o serviço nacional de
saúde do Reino Unido, que atesta o aditivo como um dos mais eficientes no combate
microbiano.

A crescente necessidade de inovação nas embalagens para alimentos motivou também o uso
de clarificantes na produção de potes de boca larga transparentes feitos em polipropileno (PP),
em substituição ao policarbonato (PC) e ao polietileno tereftalato (PET), normalmente usados
para este tipo de aplicação. Testes realizados pela norte-americana Milliken (São Paulo, SP),
empresa que atua no segmento de clarificantes e nucleação de poliolefinas, em conjunto com a
fabricantes japonesa de máquinas para processamento de termoplásticos Aoki (Diadema, SP),
atestaram que o PP aditivado com o clarificantes Millad NX8000, fabricado pela Milliken,
processado por injeção-estiramento-sorpo-moldagem (ISBM, injection-stretch-blow-molding)
em um estágio, permitiu obter embalagens com transparência superior àquelas feitas com
outros tipos de clarificantes.

Os testes com o PP, que foi fornecido pela Quattor (Rio de Janeiro, RJ), avaliaram parâmetros
como índice de fluidez

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Frascos e rótulos antimicrobianos garantem a qualidade dos produtos
no interior das embalagens .

Aoki (Diadema, SP), atestaram que o PP aditivado com o clarificantes Millad NX8000, fabricado
pela Milliken, processado por injeção-estiramento-sorpo-moldagem (ISBM, injection-stretch-
blow-molding) em um estágio, permitiu obter embalagens com transparência superior àquelas
feitas com outros tipos de clarificantes.
Os testes com o PP, que foi fornecido pela Quattor (Rio de Janeiro, RJ), avaliaram parâmetros
como índice de fluidez.

Definir a influência desses fatores sobre a qualidade da embalagem. De acordo com


informalções da Milliken, foi constatado um aumento tanto das possibilidades de
processamento quanto da produtividade, além da obtenção de peças com grande
transparência em uma ampla faixa de temperaturas de processo, em comparação com o PP
não-flarificado.
Com a transparência comparável à de materiais como o policarbonato (PC), o PP aditivado é
indicado para a produção de embalagens que necessitam de esterilização, como mamadeiras,
e com resistência a altas temperaturas, o que possibilita o envase quente a até 100ºC e seu
uso em fornos de microondas. Ainda foram constatados a possibilidade de redução de peso da
embalagem em cerca de 20% e o aumento de até oito vezes na barreira à umidade, em
comparação às embalagens de PET.
Polyone –www.polyone.com

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Injeção de ABS modificado para produção de unhas postiças plásticas , pintadas e


decoradas .

Mercado da beleza investe na variedade de produtos plásticos .


A Domplast (Caxias do Sul, RS), especializada em injeção de plásticos, desenvolveu um
processo para a produção de unhas postiças plásticas pintadas e decoradas. O processo levou
dois anos para ser implementado e aprimorado, justamente por suas particularidades,
necessidade de pesquisa e por não haver garantia de que o produto poderia ser fabricado.
“Antes no Brasil, só tínhamos unhas importadas. Para reverter este quadro e trazer essa
técnica ao País, levamos algum tempo. Tivemos que criar um projeto específico, que envolveu
desde a fabricação dos moldes até a composição ideal da resina utilizada”, explicou Charles
Donada, sócio-fundador da Domplast.

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Após processo e implementação a um ano e meio, as unhas são produzidas por meio de
injeção de ABS modificado em moldes de fabricação da própria empresa, feitos em aços
especiais e configuração única. Segundo Charles, a escolha do ABS foi feita em razão de suas
propriedades mecânicas e químicas, e sua modificação foi necessária para que o produto final
ficasse com a qualidade requerida. “Foi feita uma formulação interna, que levou certo tempo
para ser ajustada. Por esse motivo, nos referimos a este material apenas como um composto,
não informando sua composição”, ressalta .

Unhas postiças feitas em ABS modificado da Domplast

A formulação da resina não foi o único ponto que demandou pesquisa pela Domplast. A
fabricação dos moldes, para que o processo pudesse ser realizado com o máximo de precisão,
a mistura mecânica para pigmentação das unhas, bem como os próprios pigmentos também
foram elaborados pela empresa.

Atualmente, a Domplast tem 30% de participação no mercado de fabricação de unhas postiças,


com uma produção de 30.000 caixas por mês (cada caixa contém 24 unhas). O produto possui
três formatos, podendo ser natural, oval ou quadrado.

As unhas também apresentam três diferentes modelos: natural (cor branca), fashion (disponível
em 17 cores) e style (unhas decoradas, com desenhos e strass).

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PLA injetado é usado em embalagens para cosméticos .

O uso do plástico no mercado da beleza não está limitado aos adereços. A norte-americana
The Packaging Company (TPC) criou uma linha de embalagens cosméticas feitas com
polilactídeo (PLA). Segundo informações da empresa, o uso desse material não alterou a
qualidade ou a aparência dos produtos e foi decisivo para o desenvolvimento de embalagens
biodegradáveis e descartáveis para pó compacto. “O mercado está realmente procurando por
este novo tipo de embalagem ambientalmente amigável.

O consumidor quer se sentir bem comprando estes cosméticos e as embalagens


biodegradáveis são uma parte importante disso”, explica Michael Salemi, chefe de operações
da TPC.
Para tornar o processo comercialmente viável, a empresa firmou parcerias com diversos
institutos de ciência de polímeros ao redor do mundo, entre eles a Universidade Tsinghua
(Tsinghua University), na China. Os estudos, que analisavam as propriedades dos ácidos lático
e polilático, resultaram em um processo patenteado para obtenção do PLA, o qual inclui
fermentação, separação e polimerização.

Mesmo sendo “ambientalmente amigáveis”, essas embalagens plásticas de PLA, produzidas


por injeção, têm como principal desvantagem o alto custo de fabricação. “o custo dessas peças

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pode ser de 30 a 40% mais alto que o das feitas com plástico convencional, dependendo dos
materiais que são substituídos”, disse Salemi.

O alto custo, no entanto, não impediu que algumas empresas optasem pelas novas
embalagens. Exemplo disso é a Mineralogie, uma companhia norte-americana do setor de
cosméticos que também adota essa linha para o acondicionamento de alguns de seus
produtos.

Domplast www.domplast.com.br
Fonte: Revista Plástico Industrial

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