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Aula 00

Dentística Restauradora p/ TRT 18 (Odontologia) Em PDF - 2019

Professor: Ana Luiza Julio

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Ana Luiza Julio
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AULA 00: CARIOLOGIA

SUMçRIO PçGINA

1. Apresenta•‹o da professora 1

2. Apresenta•‹o do curso 2

3. Cronograma 4

4. Etiologia da doen•a c‡rie 5

5. Fisiopatologia da doen•a c‡rie 0 21

6. Classifica•‹o das les›es de c‡rie 28

7. MŽtodos de diagn—stico da les‹o de c‡rie 39

8. Preven•‹o e controle da doen•a c‡rie 43

9. Quest›es 48

10. Gabarito 54

11. Refer•ncias 54

APRESENTA‚ÌO DA PROFESSORA

Ol‡, pessoal!!! Tudo bem?


ƒ com imenso prazer que iniciaremos nossos estudos em
Dent’stica Restauradora focado no Concurso TRT - GO. Mas antes de
come•ar gostaria de me apresentar para os que ainda n‹o me conhecem.
Meu nome Ž Ana Luiza Rego Julio de Matos, sou dentista na
For•a AŽrea Brasileira, especialista em Dent’stica Restauradora, mestre
em Ci•ncias da Saœde com •nfase em C‰ncer Bucal e Estomatologia e P—s
Graduanda em Acupuntura. Tenho experi•ncia com doc•ncia tanto em
cursos de gradua•‹o quanto p—s gradua•‹o, alŽm de elaborar materiais

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para concursos pœblicos e palestras. Minhas grandes paix›es s‹o lecionar


e a Medicina Tradicional Chinesa.
Acredito muito no trabalho em equipe e tenho certeza que juntos:
voc•, eu e a equipe do EstratŽgia, formaremos um time de sucesso. O
esfor•o aqui ser‡ intenso para construirmos um material completo e
adequado facilitando seus estudos e tornando o aprendizado o mais
agrad‡vel poss’vel. A sua conquista Ž o nosso principal objetivo.
O seu desfio como concursando Ž o meu desafio como professora do
EstratŽgia e ambos queremos obter sucesso, concorda? Por isso n‹o
medirei esfor•os para que alcance sua t‹o almejada aprova•‹o (e
nomea•‹o). ƒ fundamental iniciarmos desde j‡ uma rela•‹o de parceria e
confian•a. Comprometo-me a disponibilizar n‹o apenas um material
escrito, mas sim um material com diferencial, com uma linguagem clara,
de f‡cil leitura e com os enfoques estrategicamente selecionados para o
seu aprendizado e memoriza•‹o. Como somos parceiros, dependo da sua
dedica•‹o e esfor•o para que nosso objetivo seja alcan•ado. A
caminhada nem sempre Ž f‡cil, mas com persist•ncia e empenho,
o sucesso Ž certeiro!!

APRESENTA‚ÌO DO CURSO E SOBRE A FCC

Uma das dœvidas que temos quando resolvemos estudar para algum
concurso Ž por onde estudar. Estudar sozinho por meio de leitura de
livros e manuais da disciplina em quest‹o ou por um material elaborado
especialmente para concursos? E essa eu consigo te responder sem
dœvida alguma. Voc• atŽ pode estudar sozinho, mas lembre-se que os
livros e manuais s‹o feitos para uma aprendizagem acad•mica e com isso
voc• n‹o ir‡ focar no que realmente Ž importante, muitas vezes n‹o
aproveitando seu tempo que nesse momento Ž precioso. Recorrer ao
apoio especializado Ž certamente o caminho mais proveitoso. Tenho total
convic•‹o da excelente qualidade do material do EstratŽgia. Nossas
apostilas foram muito estudadas antes de serem disponibilizadas.

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A banca prov‡vel do nosso concurso Ž a Funda•‹o Carlos Chagas,


ou seja, a FCC, por isso iremos nos basear por ela pro nosso material. A
parte de Dent’stica Restauradora Ž bem cobrada por essa banca, por
vezes sendo a com maior quantidade de quest›es das provas para cl’nico
geral. Dentre as quest›es de Dent’stica, nas œltimas provas da FCC,
houve uma tend•ncia maior em quest›es sobre flœor, c‡rie (ativa, inativa,
forma de diagn—stico, dietas cariog•nicas), am‡lgama, cimento de
ion™mero de vidro e preparos cavit‡rios. Ent‹o, aten•‹o mais do que
especial nesses t—picos da nossa matŽria.
Claro, que a qualquer momento a banca pode mudar seu perfil e
nos surpreender, por isso devemos ter toda a matŽria na ponta da l’ngua,
mas analisar as œltimas provas facilita o nosso direcionamento.
Nosso material Ž focando no que realmente Ž importante,
facilitando assim, ao m‡ximo, sua memoriza•‹o com uma linguagem
informal e quest›es comentadas ao longo das aulas. Por falar em
quest›es, teremos muitas da FCC para voc• praticar.
Nossas aulas s‹o elaboradas com fontes de informa•‹o e
refer•ncias bibliogr‡ficas confi‡veis, atuais e as mais comuns em
concursos pœblicos. Tenha certeza que nosso material ser‡ o mais
completo poss’vel ajudando voc• a otimizar seu tempo de estudo, t‹o
precioso nesse momento.
Voc• poder‡ perceber que a linguagem e a did‡tica s‹o bem
diferentes se comparadas as vistas em cursos da gradua•‹o e p—s
gradua•‹o. Aqui nosso objetivo n‹o Ž ensinar Dent’stica (partimos do
pressuposto que voc• j‡ tem o conhecimento b‡sico). Nosso objetivo Ž
direcionar seus estudos e aprendizado para sua aprova•‹o em concurso
pœblico.
A principal meta nesse momento e que voc• fa•a uma prova
tranquila, conseguindo resolver com confian•a todas as quest›es e obter
100% de acertos nas quest›es da matŽria. Para isso, os alunos
matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte conteœdo:

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a) Material em pdf atualizado com os principais pontos abordados pelos


concursos sobre Dent’stica Restauradora com foco na FCC.
b) Quest›es comentadas de v‡rias bancas, com •nfase na FCC.
c) Figuras para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da
disciplina.
d) F—rum de dœvidas.

Seguiremos o seguinte cronograma:

AULA CONTEòDO
AULA 00 ●Cariologia
AULA 01 ●Flœor
AULA 02 ●Tratamento biol—gico do preparo cavit‡rio
●Prote•‹o do complexo dentinopulpar
AULA 03 ●Nomenclatura e classifica•‹o das cavidades
●Princ’pios gerais dos preparos cavit‡rios
AULA 04 ●Am‡lgama de prata
AULA 05 ●Sistemas adesivos
AULA 06 ●Resinas compostas
AULA 07 ●Clareamento dental

Nosso tempo Ž curto para tanta matŽria, ent‹o n‹o perca o foco.

Hora de come•ar!!!! Preparados? Rumo ˆ aprova•‹o!!!!

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ETIOLOGIA DA DOEN‚A CçRIE

N‹o tem como falarmos de Dent’stica Restauradora sem antes


entendermos como acontece o processo da doen•a c‡rie. Algumas
quest›es de concurso, inclusive, cobram exatamente sobre o processo
patol—gico em si, seus mecanismos de a•‹o, hospedeiro, microbiota
envolvida, quando e como intervir. A FCC gosta bastante desse t—pico,
tendo quest›es sobre esse assunto caindo com uma certa regularidade
nas œltimas provas.
A c‡rie Ž uma doen•a cr™nica, oportunista, infectocontagiosa, de
car‡ter comportamental que ocorre em fun•‹o da desmineraliza•‹o da
superf’cie dental pela a•‹o conjunta dos ‡cidos fermentados provenientes
da dieta, tempo e microbiota (ou seja, as bactŽrias).

ATEN‚ÌO: Antigamente a doen•a c‡rie era considerada


transmiss’vel (de m‹e para filho) porŽm, de acordo com as evid•ncias
cient’ficas mais modernas isso n‹o procede mais. Atualmente a doen•a
c‡rie Ž considerada de origem bacteriana com desenvolvimento
comportamental. As bactŽrias consideradas cariog•nicas (falaremos delas
adiante) podem e vivem em perfeito equil’brio na nossa boca, desde
quando nascem os primeiros dentinhos. Isso n‹o significa que iremos
desenvolver a doen•a c‡rie. Para isso s‹o necess‡rios v‡rios fatores em
desequil’brio. A FCC j‡ tem adotado essa linha mais recente de
pensamento, ent‹o vale a pena ficarmos atento ˆ prova. De toda forma,
falaremos da teoria da transmissibilidade por ainda cair bastante em
diversas provas de concurso. A dica Ž ficar atenta durante a prova
(normalmente eles d‹o dicas de qual linha de pensamento ir‹o seguir,
nas pr—prias quest›es.)

Durante muitos anos o modelo aceito para explica•‹o do processo


etiol—gico da c‡rie foi a Tr’ade de Keyes. Ela era baseada em tr•s fatores

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principais: dieta rica em carboidratos ferment‡veis, o biofilme dental e o


hospedeiro.

Posteriormente, Newbrum prop™s o diagrama de Newbrum com a


inclus‹o do fator tempo, demonstrando que alŽm dos fatores
mencionados pela tr’ade de Keys a doen•a s— progrediria se esses
desequil’brios fossem cont’nuos e repetitivos.

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Em seguida veio o modelo de Fejerskov & Manji que associa os


fatores etiol—gicos determinantes prim‡rios e modificadores
(secund‡rios).

ATEN‚ÌO NESSA PARTE DA AULA, POIS ELA


EXPLICA A TEORIA MAIS ACEITA E ATUAL SOBRE A OCORRæNCIA DE
CçRIE NA INFåNCIA E TEM SIDO A MAIS ADOTADA PELA FCC TAMBƒM.
Com a erup•‹o dental, a microbiota se torna cada vez mais
complexa, oferecendo um ambiente prop’cio para o eventual
estabelecimento de bactŽrias cariog•nicas. Esse momento ent‹o, Ž
poss’vel detectarmos a presen•a de S. Sanguis e S. mutans. A
transfer•ncia via materna, foi aceita por muito tempo e era consenso
geral. No entanto, hoje em dia, a hip—tese ecol—gica da placa tem
ganhado for•a. Logo, n‹o adianta postergar a transmiss‹o de
microrganismos acidog•nicos, uma vez que a maior parte deles s‹o
microrganismos nativos da cavidade bucal, e a aquisi•‹o sera uma
quest‹o de tempo. Dessa maneira, o mais importante para explicar o

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desenvolvimento da doen•a c‡rie seria o desequilibrio na microbiota oral


nativa.
Os fatores etiol—gicos da c‡rie s‹o a associa•‹o
Òmicrobiota/dieta/higiene/hospedeiroÓ.

_Fatores determinantes prim‡rios: microbiota, hospedeiro


suscet’vel, dieta inadequada e tempo.
_Fatores secund‡rios (modificadores): morfologia,
disposi•‹o na arcada, aparelhos e fatores heredit‡rios (sem comprova•‹o.
Aceita-se mais a influ•ncia de fatores ambientais se comparada aos
heredit‡rios).

FATORES DETERMINANTES PRIMçRIOS

●HOSPEDEIRO:

* Dentes: Algumas condi•›es favorecem o surgimento da doen•a


c‡rie:
>morfologia dos dentes posteriores pela presen•a de cicatr’culas e
fissuras e consequente acœmulo de placa nessas regi›es e dificuldade de
higieniza•‹o
>anomalias de forma como a gemina•‹o e fus‹o
>dentes em erup•‹o ou recŽm erupcionados, devido a matura•‹o
incompleta do esmalte que apresenta em sua composi•‹o a hidroxiapatita
carbonatada que Ž mais solœvel aos ‡cidos alŽm do fato de estarem em
infraoclus‹o o que favorece o acœmulo de placa baceriana.

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Algumas bancas gostam de cobrar quais


s‹o o dentes mais acometidos pela les‹o de c‡rie, ent‹o vamos gravar:
●Na denti•‹o dec’dua: molares inferiores, molares superiores
seguidos de anteriores superiores. Sendo que os segundos molares s‹o
mais suscept’veis que os primeiros.
●Na denti•‹o permanente:atŽ os 8 anos o primeiro molar costuma
ser o dente mais acometido. Ap—s essa idade o segundo molar passa a
liderar a lista de dentes mais cariados.
Vale lembrar que a c‡rie interproximal progride mais rapidamente
que a oclusal.

*Saliva: A saliva Ž considerada a primeira linha de defesa contra o


processo carioso. Isto ocorre devido a sua composi•‹o ser rica em
prote’nas e imunoglobulinas (lisozimas, aglutininas, lactoferrina,
lactoperoxidase e IgA) tendo consequentemente uma a•‹o antibacteriana.
AlŽm disso, funciona com autolavagem e limpeza natural da superf’cie
dent‡ria, formando a pel’cula adquirida (camada glicoprotŽica, depositada
na superf’cie dent‡ria polida, aumentando aos poucos de espessura e
possibilitando assim, a coloniza•‹o bacteriana. Falaremos um pouco mais
sobre isso adiante). A saliva tambŽm Ž fundamental no processo de
matura•‹o p—s-eruptiva dos dentes adicionando ’ons na difus‹o de c‡lcio
f—sforo, magnŽsio, flœor e pept’dios ricos em histidina. N‹o podemos falar
de saliva sem citar sua capacidade tamp‹o, um dos respons‡veis pela
manuten•‹o do pH.
Citados as principais fun•›es da saliva Ž importante sabermos um
pouco mais sobre alguns aspectos da saliva.
_ Fluxo salivar: o fluxo salivar ideal gira em torno de 0,3ml/min
durante o dia. No per’odo noturno esse fluxo praticamente cessa. Alguns
fatores influenciam na produ•‹o salivar, principalmente ocasionando
diminui•‹o do fluxo, ˆ saber: medicamentos, diabetes, lœpus, alguns

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problemas psiqui‡tricos, distœrbios no f’gado e p‰ncreas e a S’ndrome de


Sjšgren (bem frequente em provas de concurso).

_ Capacidade tamp‹o: Ž a propriedade de a saliva manter o seu pH


constante a 6,9-7,0. Dentre os sistemas tamp›es dois merecem
destaque, o fosfato (HPO4-/H2PO4) e o ‡cido carb™nico/bicarbonato
(HCO3-/H2CO3), sendo esse œltimo o mais importante. Algumas raz›es
que justificam essa import‰ncia do sistema tamp‹o (HCO3-/H2CO3) s‹o:
seu pH Ž bem pr—ximo do pH da placa adquirida, sendo, portanto, mais
eficiente. Possui a•‹o r‡pida pela perda do di—xido de carbono e com o
fluxo salivar aumentado a concentra•‹o de bicabornato tambŽm aumenta
enquanto a de fosfato diminui.

●Testes salivares:
Existem alguns testes salivares importantes para nosso
conhecimento:
_Teste de fluxo de secre•‹o salivar: onde normalmente se estimula
a produ•‹o salivar. Avalia o fluxo que est‡ relacionado a capacidade
tamp‹o. Esse teste tem como valores de refer•ncia: normal Ð1/2mL/min,
baixo Ð menor que 1mL/min, xerostomia:< que 0,2mL/min.
_Teste da capacidade tamp‹o da saliva: A determina•‹o da CTS se
faz medindo o volume de ‡cido l‡ctico 0,1 normal necess‡rio para baixar
o pH salivar de 6,9 para 3,7 (ponto de viragem do alaranjado de metila).
_Teste de Snyder: faz uma estimativa de nœmeros relativos de
Lactobacillus na saliva, por teste colorimŽtrico.
_Teste de Alban: avalia o nœmero de microrganismos acidog•nicos
presentes na saliva.
_Teste de risco de c‡rie: determina a quantidade de Streptococcus
mutans.

● MICROBIOTA:

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Como falamos anteriormente a pel’cula adquirida Ž uma camada


glicoproteica formada pela saliva que aumenta a espessura aos poucos
permitindo a coloniza•‹o bacteriana. Inicialmente ela Ž colonizada por
cocos e bastonetes gram positivos, entretanto se a placa n‹o for
desorganizada, ocorre a sua matura•‹o, tornando-a mais densa,
facilitando o acœmulo de microrganismos gram negativos. A seguir vamos
falar dos principais microrganismos envolvidos nesse processo patol—gico.

_Streptococcus mutans (cai muito em concurso): Ž o principal


microrganismo cariog•nico em superf’cies lisas. ƒ respons‡vel pelo in’cio
do processo cariog•nico em todos os locais, inclusive em cemento. ƒ um
microrganismo acidœrico e acidog•nico.
Sua ades‹o ocorre em dois est‡gios:
●O primeiro Ž n‹o depende da sacarose: ocorre atravŽs de adesinas
bacterianas que interagem ˆs prote’nas salivares da pel’cula adquirida,
ligando-se a superf’cie mineral da hidroxiapatita.
●O segundo Ž sacarose dependente: onde ocorre a matura•‹o e
espessamento da placa bacteriana.
Os Streptococcus mutans (ou Estreptococos mutans [EGM])
realizam a hidrolise da sacarosa produzindo dois tipos de enzimas,
conhecidas com Glicosiltransferase (GTF) e Frutosiltransferase (FTF). Ë
partir dessas enzimas que s‹o formados os polissacar’deos extracelulares
que tem como fun•‹o a ades‹o e agrega•‹o bacteriana na placa.
●Glicosiltransferase: da origem aos polissacar’deos do tipo glicana:
Dextrano que serve como reserva de ATP e Mutano que estabiliza a
matriz e funciona como o col‡geno para o tecido conjuntivo. S‹o pouco
solœveis aos fluidos orais.

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●Frutosiltransferase: da origem ao polissacar’deo extracelular


Levana, que Ž solœvel em ‡gua e funciona como reserva de ATP.
Essas caracter’sticas dos polissacar’deos extracelulares fazem com
que haja uma difus‹o dentro da matriz do biofilme, tornando a placa mais
cariog•nica por facilitar o aumento da concentra•‹o de ‡cidos.

_Actinomyces viscosus: principal microrganismo presente em c‡rie


de cemento. Propriedades acidog•nicas baixas se comparada aos demais.

_Lactobacillus casei: associados a progress‹o da c‡rie. Por sua


pouca capacidade adesiva (n‹o s‹o capazes de produzir polissacar’deos
extracelulares) s‹o mais encontrados em lugares com maior reten•‹o,
como cicatr’culas, sulcos, espa•os proximais, margens de restaura•›es e
em c‡ries profundas. Tem como principal caracter’stica sua capacidade
acidog•nica, acidœrica e a capacidade de realizar tanto o metabolismo
oxidativo como fermentativo. Com isso, produz v‡rios tipos de ‡cidos
org‰nicos (‡cido acŽtico, ‡cido l‡tico), alŽm do etanol e di—xido de
carbono.

ESCLARECENDO!!!!

_ Capacidade acidog•nica: Ž um prŽ requisito pra que um


microrganismo seja considerado cariog•nico. ƒ a capacidade de produzir
‡cido l‡tico que Ž determinante para a patogenicidade, sendo respons‡vel
pela desmineraliza•‹o do esmalte.
_ Capacidade acidœrica: Ž a capacidade de sobreviv•ncia do
microrganismo em pH ‡cido, permitindo que o microrganismo desenvolva
sua atividade metab—lica em ambientes de pH baixo.

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●DIETA:

A composi•‹o e consist•ncia da dieta interferem diretamente na


forma•‹o da placa. Alimentos ˆ base de sacarose e com consist•ncia
pegajosa s‹o os mais prejudiciais. A frequ•ncia de ingest‹o tambŽm tem
grande import‰ncia nessa a•‹o cariog•nica. Outro fator importante s‹o as
propriedades f’sicas dos alimentos: mec‰nica, umidade e conteœdo de
gordura, tambŽm devem ser considerados quando se fala do processo de
desenvolvimento da doen•a c‡rie.
Os principais carboidratos ingeridos na dieta s‹o os amidos, porŽm
por serem pouco solœveis em ‡gua e terem cadeias longas eles s‹o
menos cariog•nicos. J‡ a sacarose (frutose + glicose) Ž o carboidrato
ferment‡vel com maior potencial cariog•nico por ser rico em
polissacar’deos extracelulares e pobre em minerais como c‡lcio, fosfato e
flœor. ƒ importante citar tambŽm que a associa•‹o do amido e da
sacarose (biscoitos, doces e afins) pode ser mais cariog•nica que a
sacarose sozinha.
Os alimentos cariog•nicos, ou seja, que estimulam o
desenvolvimento de c‡rie dent‡ria, s‹o os ricos em carboidratos
ferment‡veis, tambŽm chamados de a•œcares livres como: o a•œcar ,
frutas secas, balas duras, banana pura, cream cracker puro, salgadinhos,
bolos, tortas, chocolates, sorvetes, biscoitos recheados. P‹es feitos com
farinha branca e bebidas como refrigerantes e cervejas, por serem ricos
em carboidratos ferment‡veis. Por outro lado, existem alimentos n‹o
cariog•nicos, que quando ingeridos n‹o s‹o metabolizados pelos
microrganismos da placa presente nos dentes e n‹o provocam uma
diminui•‹o significativa do pH. Estes alimentos s‹o pobres em
carboidratos ferment‡veis, como Ž o caso das carnes, peixes, ovos,
legumes, prote’nas em geral. Alimentos naturais como frutas, gr‹os e
vegetais possuem ainda fatores protetores que atuam na preven•‹o da
c‡rie e s‹o conhecidos como agentes anticariog•nicos. Entretanto,
devemos ficar atentos com algumas exce•›es. A banana, por exemplo, Ž

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rica em carboidratos ferment‡veis, sendo, portanto, cariog•nica.


Alimentos resistentes ˆ mastiga•‹o, como os alimentos naturais e
fibrosos, t•m uma a•‹o mec‰nica durante a mastiga•‹o, realizando,
naturalmente, um controle de placa. AlŽm disso, estimulam um maior
fluxo salivar, possuindo assim um papel protetor dos dentes na preven•‹o
da c‡rie.
Alguns alimentos espec’ficos costumam ser cobrados em provas,
por isso vamos falar um pouco mais deles.
LEITE (lactose): comparada a a•ucares como a sacarose produz
menor queda de pH. A case’na que Ž uma fosfoprote’na Ž uma prote•‹o
==0==

org‰nica adicional ao esmalte do dente, pois se liga a hidroxiapatita


diminuindo a solubilidade reduzindo a ader•ncia bacteriana. A presen•a
de c‡lcio e f—sforo ajuda na remineraliza•‹o no processo des-re
(falaremos sobre esse processo logo mais). O QUEIJO, que Ž um derivado
do leite, possui todas essas propriedades mencionadas no leite, alŽm de
estimular a saliva•‹o por conter tirosina (enzima com efeito adrenŽrgico
que influencia no fluxo e composi•‹o da saliva).
MEL: as bancas gostam de mencionar o mel como sendo menos
cariog•nico que o a•œcar, porŽm por ter 85% de a•ucares na sua
composi•‹o (glicose e frutose em sua maioria) n‹o podemos afirmar isso,
sendo o mel t‹o cariog•nico quanto os a•ucares comuns.
GORDURAS EM GERAL: as gorduras agem diminuindo a solubilidade
ou reduzindo a ader•ncia das bactŽrias.

●TEMPO:

Em conjunto com o hospedeiro, os microrganismos e a dieta em


associa•‹o como um tempo prolongado ocorre um desequil’brio no meio
bucal iniciando o processo de desmineraliza•‹o dentin‡ria favorecendo
assim desenvolvimento da doen•a c‡rie.

FATORES SECUNDçRIOS OU MODIFICADORES

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S‹o os fatores externos, principalmente ligados a quest›es s—cio-


econ™micas (renda, escolaridade, comportamento, educa•‹o...). Podem
influenciar aumentando ou diminuindo a probabilidade do
desenvolvimento da doen•a c‡rie.

QUESTÌO: 01

FCC - Analista Judici‡rio - Odontologia - TRF 1» Ð 2014

S‹o alimentos cariog•nicos e cariost‡ticos, respectivamente:


a) bebidas l‡cteas e frutas secas.
b) refrigerantes e bananas.
c) carnes e frutas secas.
d) bananas e ovos.
e) peixes e bananas.

Coment‡rios: Na nossa aula frisamos bem sobre alguns alimentos e suas


atua•›es na quest‹o do processo carioso. Vimos, por exemplo, que frutas
secas, refrigerantes, banana, doces, bolos, biscoitos, s‹o alimentos
cariog•nicos por conterem carboidratos ferment‡veis. Por outro lado,
vimos que bebidas l‡cteas (sem adi•‹o de a•ucares), carnes, prote’nas,
ovos, legumes, gr‹os s‹o cariost‡ticos.

GABARITO:D

QUESTÌO:02

FCC - Consultor TŽcnico Legislativo - Odontologia - C‰mara de S‹o


Paulo/SP Ð 2014

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Paciente com 12 anos de idade, sexo masculino, vai iniciar a terap•utica


ortod™ntica com aparelho fixo com o uso de br‡quetes. A m‹e do paciente
relata que os h‡bitos de higiene bucal do adolescente Òdeixam a desejarÓ,
sendo que o uso de fio dental Ž eventual, aliado a um consumo di‡rio de
refrigerantes e bebidas isot™nicas.
A incid•ncia de les›es de c‡rie dent‡ria tem,
a) na contagem de estreptococos do grupo mutans, um fator de risco.
b) na presen•a de les›es cavitadas, um fator preditivo isolado confi‡vel.
c) no consumo di‡rio de a•œcar, um fator preditivo isolado confi‡vel.
d) na presen•a de biofilme vis’vel, um fator preditivo isolado confi‡vel.
e) na baixa frequ•ncia de escova•‹o dos dentes, um fator de risco.

Coment‡rios: Na alternativa A o examinador menciona a contagem de


estreptococos do grupo mutans como um fator de risco. Nesse item
temos dois erros, o primeiro Ž que ele n‹o menciona se a contagem Ž alta
ou baixa pra podermos mencionar como fator de risco. A Segunda Ž que a
presen•a de estreptococos do grupo mutans unicamente, sem os demais
fatores n‹o pode ser considerado fator de risco. O mesmo ocorre com a
letra E, a baixa frequ•ncia de escova•‹o dos dentes n‹o tem a ver com o
fator de risco pra doen•a c‡rie, poder’amos no m‡ximo falar em remo•‹o
de biofilme bacteriano. As letras C e D apresentam o mesmo erro,
nenhuma das duas situa•›es podem ser consideradas como um preditivo
isolado confi‡vel. ƒ preciso um conjunto de fatores para o
desenvolvimento da les‹o. J‡ na alternativa B, se o paciente j‡ apresenta
algumas les›es cavitadas, isso sim, pode ser considerado um fator
preditivo para que esse paciente desenvolva mais les›es cariosas.

GABARITO:B

QUESTÌO: 03

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FCC - Analista TŽcnico Educacional - Odontologia Ð CETAM -2014

A forma•‹o de biofilme bacteriano sobre os dentes Ž uma condi•‹o


necess‡ria, mas n‹o suficiente para o desenvolvimento da c‡rie dent‡ria
PORQUE
a exposi•‹o frequente aos a•œcares da dieta Ž o fator determinante para
a dissolu•‹o de esmalte e dentina pelo per’odo de tempo em que o pH do
biofilme permanece abaixo do limite cr’tico.
Considerando as asser•›es anteriores,
a) a primeira asser•‹o Ž falsa, e a segunda verdadeira.
b) as duas asser•›es s‹o verdadeiras, mas a segunda n‹o Ž uma
justificativa correta da primeira.
c) as duas asser•›es s‹o verdadeiras, e a segunda Ž uma justificativa
correta da primeira.
d) a primeira asser•‹o Ž verdadeira, e a segunda falsa.
e) tanto a primeira quanto a segunda asser•›es s‹o falsas.

Coment‡rios: O enunciado da quest‹o est‡ correto, isto Ž, a forma•‹o de


biofilme bacteriano sobre os dentes Ž uma condi•‹o necess‡ria, mas n‹o
suficiente para o desenvolvimento da c‡rie dent‡ria (isoladamente n‹o Ž
capaz de ocasionar les›es cariosas, Ž preciso outros fatores
determinantes) PORQUE a exposi•‹o frequente aos a•œcares da dieta Ž o
fator determinante para a dissolu•‹o de esmalte e dentina pelo per’odo
de tempo em que o pH do biofilme permanece abaixo do limite cr’tico
(sendo esse o fator determinantes respons‡vel pela desmineraliza•‹o do
dente).

GABARITO:C

QUESTÌO: 04

IBFC Ð EBSERH Ð 2017

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A c‡rie dental Ž uma doen•a infecciosa e multifatorial. Consiste em um


fator de risco para o desenvolvimento da c‡rie, exceto:

a)Xerostomia
b)Dieta cariog•nica
c)Higiene oral inadequada
d)N’vel s—cio-econ™mico baixo
e)G•nero feminino

Coment‡rios: De acordo com o modelo proposto por Fejerskov & Mandi a


c‡rie Ž uma doen•a multifatorial, sendo dieta, higiene oral ineficiente,
baixo n’vel econ™mico, baixo fluxo salivar. Mas o g•nero n‹o interfere
nessa quest‹o, sendo a letra E nossa op•‹o.

GABARITO: E

QUESTÌO: 05

Petrobras Ð 2008

O teste te Fluxo de Secre•‹o Salivar pode ser um teste importante


no diagn—stico do risco de c‡rie em Odontologia Preventiva. O valor, em
mL/min, abaixo do qual o paciente Ž classificado como tendo baixo fluxo
salivar e, portanto, risco aumentado de c‡rie Ž:
a)1;
b)2;
c)4;
d)6;
e)9.

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Coment‡rios: Na nossa aula mencionamos sobre esse teste. O fluxo


salivar ideal gira em torno de 0,3ml/min, porŽm durante o teste ocorre
uma estimula•‹o salivar proposital sendo o valor considerado normal de 1
a 2 ml. Abaixo desse valor o paciente Ž considerado com baixo fluxo
salivar, sendo caracterizado como um quadro de xerostomia
(hipossaliva•‹o) se esse valor for abaixo de 0,2ml/min.

GABARITO: A

QUESTÌO: 06
0

IBFC Ð EBSERH - 2017

A saliva desempenha papel importante na preven•‹o da c‡rie


dental. Assinale a alternativa correta.
a) O c‡lcio n‹o Ž um componente da saliva
b)Na composi•‹o da saliva s‹o encontrados apenas elementos inorg‰nicos
c) A saliva atua na placa bacteriana ocasionando a regula•‹o do pH
d) N‹o h‡ rela•‹o da saliva com a autolimpeza sendo, portanto, a fun•‹o
da saliva apenas para umedecimento do bolo alimentar
e) Os eletr—litos presentes na saliva n‹o sofrem altera•›es quando se
muda o tipo de est’mulo saliva.

Coment‡rios: Vimos na parte em que falamos de saliva que umas das


suas fun•›es Ž a regula•‹o do pH.

GABARITO: C

QUESTÌO: 07

Aeron‡utica Ð CADAR Ð 2010

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Relacione as colunas e assinale a alternativa correta:


I)Condi•›es end—genas, que revela defesa natural individual, porŽm pode
ser modificada.
II)Perpetuadores das condi•›es favor‡veis ˆ ocorr•ncia de
desmineraliza•›es do esmalte dent‡rio.
III)Potencial produtor de ‡cidos, pode ser transmitido de um ser humano
ao outro.
IV)Pontuam a presen•a do alto consumo de sacarose.

( ) Estreptococos do grupo mutans


( ) Capacidade tamp‹o da saliva
( ) Teste salivares
( )Lactobacilos

a)III, I, II, IV
b)III, I, IV, II
c)I, II, IV, III
d)II, IV, III, I

Coment‡rios: Aqui vamos refor•ar itens que j‡ mencionamos antes e


acrescentar mais alguns detalhes. A transmissibilidade dos Estreptococos
mutans acontece de maneira vertical, isto Ž, de m‹e pra filho. O per’odo
em que isso acontece Ž chamado de janela de infectividade.
A capacidade tamp‹o da saliva Ž uma defesa natural do organismo
por meio da manuten•‹o do pH.
Os testes salivares auxiliam na avalia•‹o do consumo de sacarose,
o fluxo salivar, a capacidade tamp‹o, a presen•a de microrganismos como
Lactobacilos e Estreptococos.
Lactobacilos s‹o relacionados a progress‹o da doen•a c‡rie e
associados ao alto consumo de sacarose.

GABARITO: B

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QUESTÌO: 08

MSCONCURSOS - Pref. S‹o Luiz Gonzaga/RS Ð 2012

Pesquisas realizadas na dŽcada de 60 levaram ao conceito b‡sico de que


a c‡rie dent‡ria Ž uma doen•a infecciosa e multifatorial, sendo necess‡ria
para seu estabelecimento a intersec•‹o de seus fatores determinantes,
por um determinado per’odo. Assinale a alternativa que NÌO representa
um dos fatores determinantes (considerados prim‡rios) da c‡rie dent‡ria:
a) Hospedeiro.
b) Dentifr’cios.
c) Dieta.
d) Microbiota.

Coment‡rios: F‡cil essa, hein? Vimos na nossa aula que dentre os fatores
determinantes prim‡rios para o desenvolvimento da les‹o de c‡rie, est‹o:
o hospedeiro, a microbiota e a dieta. Mesmo sem saber isso, seria f‡cil
deduzirmos que o dentifr’cio n‹o seria um fator para desenvolvimento da
les‹o de c‡rie e sim um fator para ser utilizado na preven•‹o de seu
desenvolvimento.

GABARITO: B

FISIOPATOLOGIA DA DOEN‚A CçRIE

Forma•‹o do biofilme cariog•nico

Vamos aprofundar e refor•ar o que j‡ falamos anteriormente? O


processo todo se inicia com a forma•‹o da pel’cula adquirida, que aos

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poucos se espessa sendo colonizada primeiramente por microrganismos


gram positivos. Dentre esses microrganismos podemos citar os S.
sanguis, S. mitis, S. oralis, A.naeslundi. Com o decorrer do tempo, se a
placa n‹o for desorganizada, ocorre sua matura•‹o, tornando a massa
bacteriana mais densa e resistente a limpeza, favorecendo assim, o
acœmulo de microrganismos como S. mutans e Lactobacillus.
Nunca Ž demais relembrar quais s‹o os microrganismos envolvidos
no processo de desenvolvimento da doen•a c‡rie: S. mutas, S. sobrinus,
L. casei e A. viscosus e em alguns casos A. naeslundi. O que tornam
esses microrganismos cariog•nicos s‹o a capacidade de produzir ‡cidos,
os mecanismos especiais de ader•ncia, a capacidade de sobreviv•ncia em
ambientes ‡cidos e a forma•‹o de reservas de nutrientes.

● Pel’cula adquirida:
J‡ falamos um pouquinho sobre ela na parte de saliva.

ƒ oriunda da saliva formando-se rapidamente sem causar danos ao


hospedeiro. Tem uma espessura de 0,1 a 0,3 mm.
ƒ por onde se inicia o processo de forma•‹o da doen•a c‡rie.
Refor•ando o que j‡ foi dito anteriormente, Ž uma fina camada
glicoprotŽica, formada sobre a superf’cie do esmalte, funcionando como
base para ades‹o de microrganismos. AlŽm dessa fun•‹o a pel’cula
adquirida protege o dente contra a eros‹o dent‡ria, regula o processo
des-re, mant•m os dentes lubrificados protegendo contra o atrito com os
antagonistas, alimentos abrasivos e os tecidos moles e a abras‹o dos
dentifr’cios.
A pel’cula adquirida atua no processo de desmineraliza•‹o-
remineraliza•‹o, pois Ž capaz de modificar a difus‹o de ‡cidos e
transportar ’ons c‡lcio e fosfato para o interior e exterior da superf’cie do
esmalte.

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_FORMA‚ÌO: ocorre por meio de liga•‹o eletrost‡tica entre as


prote’nas precursoras e a hidroxiapatita. Por ser anf—tera, isto Ž, capaz de
se ligar a prote’nas ‡cidas ou b‡sicas, a hidroxiapatita atrai ’ons de cargas
opostas provenientes da saliva. S‹o essas cargas que formam e aderem ˆ
superf’cie do esmalte formando a camada de hidrata•‹o. Com a camada
de hidrata•‹o que as prote’nas precursoras da saliva v‹o reagir formando
a pel’cula adquirida.
ƒ importante ressaltar que as cargas positivas s‹o provenientes dos
’ons c‡lcio e as cargas negativas dos ’ons fosfato.
A pel’cula adquirida Ž isenta de bactŽrias. Ela atua apenas como
base para posterior ades‹o de microrganismos que podem vir a ser
patog•nicos.

ASPECTO BIOQUêMICO DA PROGRESSÌO DA DOEN‚A CçRIE

Aqui n‹o vamos entrar em muitos detalhes, mas o essencial que


pode cair na prova.
A c‡rie Ž uma doen•a que atinge as estruturas mineralizadas do
dente (esmalte, dentina e cemento) constitu’dos de fosfato e c‡lcio
arranjados em cristais de hidroxiapatita. Com a dieta de determinados
alimentos, s‹o fornecidos a placa bacteriana carboidratos ferment‡veis
que produzem ‡cidos org‰nicos (f—rmico, propi™nico, l‡tico e acŽtico). Na
presen•a desses ‡cidos o pH bucal cai bruscamente, ficando menor que
5,5 tornando os cristais de hidroxiapatita solœveis. A frequente exposi•‹o
da placa a n’veis baixos de pH favorece o crescimento dos
microrganismos ‡cidœricos, como Ž o caso dos S. mutans e L. casei. AlŽm
disso, com a queda do pH a saliva fica subsaturada de ’ons c‡lcio e
fosfato em rela•‹o ao esmalte dent‡rio, com isso existe uma tend•ncia do
esmalte em perder ’ons c‡lcio e fosfato para o meio bucal, tentando
atingir um novo equil’brio. E Ž justamente nesse processo que ocorre a
desmineraliza•‹o do esmalte. A c‡rie dent‡ria ocorre quando a fase de
acidifica•‹o (desmineraliza•‹o) n‹o consegue ser controlada pela fase de

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tamponamento (remineraliza•‹o). A velocidade na progress‹o da perda


de mineral decorrentes desse desequil’brio Ž que determinar‡ o
surgimento ou n‹o de cavidades cariosas. Por falar em tamponamento, Ž
importante ressaltar que na presen•a de flœor o processo de
desmineraliza•‹o ocorre com pH 4,5.
Essa teoria descrita acima Ž a mais aceita e denominada teoria
acidog•nica. PorŽm, existe outra teoria que Ž a proteol’tica, no qual o
processo carioso ocorre devido a decomposi•‹o de estruturas org‰nicas.
Essa teoria afirmava que os microrganismos proteol’ticos atuando sobre a
por•‹o org‰nica do esmalte chegariam atŽ o limite amelodentin‡rio
(esmalte-dentina). A destrui•‹o do suporte f’sico do esmalte levaria ˆ
forma•‹o da cavidade de c‡rie.

●Processo de remineraliza•‹o

Com a ingest‹o dos carboidratos ferment‡veis e consequentemente


a produ•‹o de ‡cidos ocorre uma tentativa de reequilibrar a queda do pH
como foi mencionado anteriormente. Uma certa quantidade desses ‡cidos
Ž neutralizada pela saliva e sua capacidade tamp‹o (e outros fatores
como a am™nia e outros ‡lcalis produzidos por espŽcies proteol’ticas). A
saliva como podemos perceber tem uma import‰ncia primordial nesse
processo de alcaliniza•‹o. Os ’ons c‡lcio, fosfato e flœor quando est‹o em
concentra•‹o superior ˆ existente na estrutura dental passam a se
deslocar para a zona de desmineraliza•‹o, remineralizando-a.
ƒ importante conhecermos algumas prote’nas salivares tais como a
estaterina, glicoprote’nas ricas em prolina, cistatinas e as histatinas. Elas
s‹o respons‡veis pela manuten•‹o do estado de supersatura•‹o e da
capacidade remineralizadora da saliva. J‡ a mucina, que tambŽm Ž uma
prote’na salivar, funciona como uma barreira ˆ difus‹o dos pr—tons de
hidrog•nio e a penetra•‹o no biofilme, diminuindo a capacidade de
desmineraliza•‹o da estrutura dent‡ria. Os ’ons c‡lcio e fosfato presentes
na saliva, e necess‡rios ˆ remineraliza•‹o das estruturas minerais,

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precipitam espontaneamente se n‹o existirem determinadas prote’nas


salivares.

QUESTÌO: 08

FCC - - -

Paciente com 12 anos de idade, sexo feminino, utiliza aparelho


ortod™ntico fixo. O exame cl’nico mostra biofilme sobre as superf’cies
dent‡rias e manchas brancas ativas nas superf’cies vestibulares dos
molares superiores e inferiores. As manchas brancas s‹o
a) produzidas quando h‡ predom’nio da dissolu•‹o mineral do dente, na
tentativa de se estabelecer o equil’brio f’sico-qu’mico na cavidade bucal.
b) evitadas quando h‡ predom’nio do componente desmineraliza•‹o do
processo des-remineraliza•‹o.
c) ocasionadas pela queda do pH para n’veis alcalinos, na interface dente-
biofilme, ap—s exposi•‹o do biofilme a a•œcares ferment‡veis.
d) causadas pela presen•a de estreptococos do grupo mutans e
Lactobacilllus sp. na cavidade bucal.

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e) transmiss’veis por meio de contato direto boca a boca entre as pessoas


ou contato com objetos contaminados com saliva.
Coment‡rios: As manchas brancas ou les›es de carie em esmalte ocorrem
quando h‡ um predom’nio da dissolu•‹o mineral do dente durante o
processo de desmineraliza•‹o, na tentativa de se estabelecer o equil’brio
f’sico-qu’mico na cavidade bucal devido a queda do ph do meio bucal.

GABARITO:A

QUESTÌO: 09

UFG Ð Pref. Caldas Novas-GO - 2016

A doen•a Òc‡rieÓ pode ocorrer em qualquer superf’cie do dente onde o


biofilme microbiano possa se manter est‡vel por um determinado per’odo.
Se o biofilme for removido parcial ou totalmente poder‡ ocorrer

a) a eleva•‹o da perda de c‡lcio da superf’cie dental para o meio bucal.


b) a interrup•‹o da perda mineral ou, atŽ mesmo, a re-deposi•‹o de
minerais na superf’cie de esmalte.
c) a eleva•‹o da perda de fosfato da superf’cie dental para o meio bucal.
d) o bloqueio da redeposi•‹o de minerais na superf’cie de esmalte.

Coment‡rios: A quest‹o nos remete ao processo de des -re, perceberam?


A œnica alternativa que descreve a interrup•‹o da desmineraliza•‹o (que
Ž o que acontece quando desorganizamos ou removemos a placa (ou
biofilme) bacteriana Ž a letra B.

GABARITO: B

QUESTÌO: 10

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IBFC Ð EBSERH - 2017

A manuten•‹o do equil’brio no processo de desremineraliza•‹o dos


dentes, Ž o principal aliado na preven•‹o da c‡rie dental. S‹o
consideradas medidas que visam manter o equil’brio deste processo,
exceto:

a) Consumo racional de a•œcares


b) Evidencia•‹o do biofilme
c) Utiliza•‹o adequada e frequente de fluoretos
d) Escova•‹o dental di‡ria
e) Uso correto do fio dental
Coment‡rios: O processo de des-remineraliza•‹o Ž influenciado pela
dieta, j‡ que ela Ž diretamente respons‡vel pela modifica•‹o do pH. A
presen•a de fluoretos tambŽm influencia no processo, j‡ que nesse caso o
pH necess‡rio para desmineraliza•‹o do dente passa de 5,5 para 4,5. J‡ a
escova•‹o e o uso do fio dental s‹o respons‡veis pela remo•‹o e
desorganiza•‹o da placa bacteriana. O evidenciador de biofilme de nada
auxilia no processo de des-re, apenas indica onde existe uma higieniza•‹o
deficiente e serve com ÒeducadorÓ para o paciente e direcionador para o
profissional.

GABARITO: B

QUESTÌO: 11

UFCG Ð EBSERH Ð 2017

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

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O pH ____________ acarreta a dissolu•‹o do esmalte. Esse processo Ž


chamado de ____________ e causado principalmente pelo___________
que produz a fermenta•‹o da __________

a) ‡cido/desmineraliza•‹o/‡cido fosf—rico/sacarose
b) neutro/desmineraliza•‹o/‡cido l‡tico/frutose
c) alcalino/desmineraliza•‹o/‡cido fosf—rico/maltose
d) ‡cido/desmineraliza•‹o/‡cido l‡tico/sacarose
e) alcalino/mineraliza•‹o/‡cido l‡tico/sacarose

Coment‡rios: Numa œnica quest‹o v‡rios aspectos sobre o processo de


desmineraliza•‹o. Excelente resumo e ainda vamos complementar com
mais algumas informa•›es: Ò Com a fermenta•‹o dos carboidratos
provenientes da dieta, principalmente da sacarose, em consequ•ncia da
presen•a de microrganismos acidog•nicos, especialmente o S. mutans,
ocorre a queda pH, acidificando-o. O principal ‡cido l‡tico que Ž o produto
dessa fermenta•‹o ir‡ causar a queda do pH da placa. Essa queda do pH
ir‡ provocar a desmineraliza•‹o do dente.

GABARITO: D

CLASSIFICA‚ÌO DAS LESÍES DE CçRIE

QUANTO AO TECIDO ENVOLVIDO

●C‡rie de esmalte:
Conhecida como mancha branca, quando ativa apresenta
caracter’sticas como colora•‹o branca, rugosa e opaca. Para ser
corretamente analisada o dente deve estar seco.

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A c‡rie de esmalte (ou mancha branca) pode ser dividia em 4


regi›es. Esta divis‹o ocorre em fun•‹o da diminui•‹o gradativa dos
cristais nos prismas e aumento gradativo dos espa•os intercristalinos, ou
poros:
_ Camada superficial ou teto da les‹o: em decorr•ncia das
inœmeras irregularidades do esmalte Ž perme‡vel a entrada de produtos
bacterianos, especialmente os ‡cidos.

_ Corpo da les‹o: localizado na subsuperf’cie, a desmineraliza•‹o


ocorre mais rapidamente, os cristais se solubilizam e a porosidade
aumenta consideravelmente. 10 a 25% do seu volume Ž constitu’do de
microporos.

_ Zona escura: localizado na periferia imediata do corpo da les‹o.


Os microporos encontram-se preenchidos por minerais e compostos livres
que ir‹o originar a zona translœcida. 2 a 4% do seu volume constitu’do de
microporos.

_ Zona translœcida: localizado perifericamente a zona escura. Com


sua constitui•‹o de 1% de microporos.

●C‡rie de dentina:
Alguns autores dividem a progress‹o da c‡rie de dentina em duas
como veremos a seguir:
_ Dentina infectada: apresenta o maior nœmero de bactŽrias e a
mais desorganizada. Ocorre a destrui•‹o de dentina intertubular.
Apresenta-se amolecida, borrachoide e œmida, sendo removida facilmente
com cureta
_ Dentina afetada: possui quantidades menores de bactŽrias que a
infectada e apresenta tra•os de organiza•‹o original da dentina. Observa-
se tœbulos dentin‡rios e dentina tubular. Algumas teorias enfatizam que
por essas caracter’sticas s‹o passiveis de recupera•‹o. Clinicamente,

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apresenta aspecto amolecido menor que o da dentina infectada, porŽm


que ÒdescamaÓ e mais escurecido.

Outros autores dividem em quatro como descreveremos abaixo:


_ Dentina desorganizada: que Ž uma camada mais superficial e
amolecida.
_ Dentina infectada: como descrita acima.
_ Dentina afetada: tambŽm descrevemos acima.
_ Dentina Esclerosada: conteœdo mineral aumentado, relacionado
com cronicidade e intensidade do ataque, endurecida, colora•‹o marrom.
N‹o remover essa camada pois Ž pass’vel de remineraliza•‹o. Ocorre por
est’mulos da polpa e consequente a•‹o dos odontoblastos.

Vamos conhecer outro tipo de nomenclatura para essa divis‹o da


dentina:
_ Prim‡ria: a maior parte Ž formada antes da erup•‹o dos dentes. ƒ
a dentina original, regular.

_Secund‡ria: se forma devido a est’mulos de baixa intensidade,


devido a fun•‹o biol—gica normal durante a vida do elemento dent‡rio.
Apresenta tœbulos dentin‡rios estreitos e tortuosos.

_Terci‡ria ou reparativa: Ocorre em fun•‹o de est’mulos intensos


vindos da polpa irritada, como no caso de c‡ries agudas, irrita•›es
mec‰nicas e tŽrmicas, eros‹o, abras‹o... Os tœbulos dentin‡rios s‹o
reduzidos em nœmeros ou inexistentes. Quando presentes s‹o irregulares
ou tortuosos.

QUANTO A PROGRESSÌO

●C‡rie de sulco, f—ssulas e fissuras:

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Localizados nas superf’cies oclusais de molares e prŽ-molares e nos


sulcos das superf’cies linguais dos dentes anteriores. Progride em
profundidade.

_ Esmalte: sua forma•‹o Ž em forma triangular, com o ‡pice voltado para


oclusal e a base voltada para o limite amelodentin‡rio

_ Dentina: forma triangular invertida com o ‡pice voltado para a c‰mara


pulpar e a base voltada para o limite amelodentin‡rio.

●C‡rie de superf’cies lisas: localizado no ter•o cervical das superf’cies


vestibulares e lingual de todos os dentes. Progride em extens‹o.
A base do tri‰ngulo Ž voltada para o esmalte e o ‡pice Ž voltado
para a dentina e a c‰mara pulpar. Convergem para o limite
amelodentin‡rio e para a c‰mara pulpar.

QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DA LESÌO

● C‡rie prim‡ria: 1» les‹o cariosa que acomete o dente. Tem seu in’cio
nas fissuras de dentes h’gidos.

● C‡rie secund‡ria (recidivantes ou recorrentes): acomete o dente


que j‡ tinha c‡rie dental e havia sido restaurado. Detectada
normalmente, as margens da restaura•‹o.

Outras classifica•›es:
●C‡rie rampante: s‹o mœltiplas les›es ativas acometendo o mesmo
paciente (c‡rie de mamadeira, c‡rie por uso de drogas, c‡rie de radia•‹o)
●C‡rie oculta: les‹o de dentina que n‹o s‹o detectadas no exame visual
por apresentar esmalte intacto nas faces oclusal, vestibular e alatina.
Com extensas desmineraliza•›es. Detectadas no exame radiogr‡fico.

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●C‡rie residual: tecido infectado que foi deixada no local da les‹o


cariosa, antes da inser•‹o do material restaurador. Ocasionado por falha
do profissional.

QUANTO AO ASPECTO CLêNICO

● Esmalte:
_ Inativa: mancha branca brilhante e lisa ou pigmentada.
_ Ativa: Mancha branca rugosa e opaca.

● Dentina:
_ Inativa: tecido duro e escurecido, com aspecto seco
_ Ativa: colora•‹o marrom claro, amolecido e aspecto œmido.

QUANTO A PROGRESSÌO DA LESÌO

● Agudas: Ocorre mais frequentemente em crian•as e adultos jovens


com o desenvolvimento r‡pido devido aos canal’culos dentin‡rios
possuirem maior di‰metro, tornando a dentina mais perme‡vel aos
‡cidos. Comumente ocorre o comprometimento precoce da polpa dental.
N‹o h‡ forma•‹o de dentina reacional por conta desse r‡pido avan•o.
Muitas vezes tem sintomatologia dolorosa, colora•‹o clara, consist•ncia
macia e fri‡vel.

●Cr™nicas: Acomete normalmente os idosos. ƒ de evolu•‹o lenta,


permitindo a esclerose dos canal’culos dentin‡rios e consequentemente
menor permeabilidade dentin‡ria. Com evolu•‹o lenta promovendo a
forma•‹o de dentina reacion‡ria. Colora•‹o castanha Ð escura e
consist•ncia dura. Normalmente assintom‡tica.

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QUESTÌO: 12

FCC Ð TRE/RR Ð 2015

Em rela•‹o ˆ c‡rie dent‡ria:


a) a les‹o de c‡rie dent‡ria ativa inicial tem superf’cie dura e brilhante.
b) as les›es de c‡rie dent‡ria se desenvolvem, mesmo com higiene oral
efetiva e redu•‹o na ingest‹o de a•œcar.
c) indiv’duos com baixo risco ˆ c‡rie dent‡ria podem se transformar em
alto risco.
d) les›es marrons nas superf’cies vestibulares devem ser restauradas.
e) as les›es ativas, se forem radiculares, n‹o t•m sua inatividade
viabilizadas.

Coment‡rios: Vamos relembrar alguns pontos j‡ visto na nossa aula. A


les‹o de c‡rie ativa Ž opaca e rugosa (se for mancha branca) ou
amolecida se for em dentina. Por ser uma doen•a multifatorial precisa de
todos os aspectos em desequil’brio, ou seja, se o paciente tem uma boa
higieniza•‹o e baixo consumo de sacarose a les‹o n‹o ir‡ se desenvolver.
Les›es marrons em superf’cie se forem inativas n‹o tem necessidade de
serem restauradas, a n‹o ser que comprometam a estŽtica do paciente.
Mesmo as les›es cariosas radiculares podem tornar-se inativas.
Indiv’duos com baixo risco de c‡rie pode sim se tornar de alto risco, se os
diversos fatores que levam a progress‹o da doen•a tambŽm forem
alterados, como por exemplo, mudan•as na alimenta•‹o e na
higieniza•‹o.

GABARITO: C

QUESTÌO:13

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FCC Ð TRE/RR Ð 2015

Paciente com 17 anos de idade, sexo feminino, n‹o apresenta les›es


cavitadas de c‡rie dent‡ria ou restaura•›es em seus dentes. Contudo, a
paciente relata uma mudan•a no padr‹o de consumo de alimentos doces,
ocorrida em meses mais recentes. Ap—s a secagem prolongada dos
dentes, o exame cl’nico mostra opacidades cariosas nas superf’cies
vestibulares e proximais dos dentes 11, 12, 21 e 22.
Considerando as les›es em esmalte, as les›es
I. inativas apresentam aspecto de giz, com colora•‹o esbranqui•ada,
devido ˆ nova precipita•‹o de minerais a partir do fluido intercristalino.
II. ativas apresentam aspecto opaco e rugoso, devido ˆ dissolu•‹o direta
dos cristais da superf’cie mais externa do esmalte.
III.inativas mostram-se esbranqui•adas, com as porosidades
subsuperficiais profundas em maior nœmero que nas les›es ativas.
IV. inativas t•m apar•ncia lisa e brilhante, decorrente do aumento da
reflex‹o e redu•‹o da dispers‹o da luz.

Est‡ correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I e III.
e) II e IV.

Coment‡rios: Como vimos na nossa aula as les›es ativas apresentam-se


com aspecto opaco e rugosos, devido a desmineraliza•‹o, isto Ž a
dissolu•‹o direta dos cristais da superf’cie mais externo do esmalte. J‡ as
les›es inativas apresentam aspecto liso e brilhantes.
GABARITO:E

QUESTÌO:14

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FCC Ð TRE/RR Ð 2015

Sobre les›es de —rg‹o dent‡rio, analise:


A presen•a de les›es ativas de c‡rie dent‡ria constitui o fator preditivo
mais poderoso para o desenvolvimento futuro de c‡rie nos dentes
adjacentes
PORQUE
esta doen•a se manifesta antes de ser prevista de forma precisa, e o
principal objetivo do manejo das les›es cariosas Ž prevenir atŽ a les‹o
inicial do esmalte.
Est‡ correto afirmar que
a) a primeira asser•‹o Ž uma proposi•‹o verdadeira, e a segunda, uma
proposi•‹o falsa.
b)as duas asser•›es s‹o proposi•›es verdadeiras, e a segunda Ž uma
justificativa correta da primeira.
c)as duas asser•›es s‹o proposi•›es verdadeiras, mas a segunda n‹o Ž
uma justificativa correta da primeira.
d) a primeira asser•‹o Ž uma proposi•‹o falsa, e a segunda, uma
proposi•‹o verdadeira.
e) tanto a primeira quanto a segunda asser•›es s‹o proposi•›es falsas.

Coment‡rios: As duas asser•›es s‹o verdadeiras, porŽm a justificativa da


primeira se deve ao fato de que o paciente com les›es ativas de c‡rie
significa que todos os fatores indispens‡veis para o desenvolvimento de
novas les›es est‹o presentes, sendo, portanto, um fator preditivo pra o
desenvolvimento de novas les›es.
GABARITO:C

QUESTÌO: 15

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FCC - Analista Judici‡rio - Odontologia - TRT 13» Ð 2014

Paciente com 16 anos de idade, sexo masculino, queixa se da apar•ncia


de seus dentes ap—s a conclus‹o de tratamento ortod™ntico com o uso de
br‡quetes. O exame cl’nico mostra les›es com aspecto amarelado, polido
e mais liso que rugoso nas superf’cies vestibulares dos incisivos
superiores e les›es com aspecto sombreado por baixo do esmalte intacto
nas superf’cies oclusais dos molares superiores. Ap—s a remo•‹o do
esmalte da superf’cie oclusal dos dentes 26 e 27, a dentina apresenta
colora•‹o marrom clara e amolecida ˆ sondagem no dente 26 e, no dente
27, a dentina tem consist•ncia um pouco mais endurecida que no dente
26.
Este quadro cl’nico Ž compat’vel com o diagn—stico de c‡rie dent‡ria
a) inativa em esmalte nos incisivos superiores, ativa em dentina no dente
26 e inativa em dentina no dente 27.
b) ativa em dentina nos incisivos superiores, inativa em dentina no dente
26 e inativa em dentina no dente 27.
c) ativa em esmalte nos incisivos superiores, ativa em dentina no dente
26 e inativa em dentina no dente 27.
d) ativa em esmalte nos incisivos superiores, inativa em dentina no dente
26 e ativa em dentina no dente 27.
e) inativa em esmalte nos incisivos superiores, inativa em dentina no
dente 26 e ativa em dentina no dente.

Coment‡rios: Aspecto liso, polido e brilhante indicam inatividade das


les›es. J‡ a colora•‹o marrom clara e amolecida significa a atividade da
les‹o com a dentina infectada e a regi‹o endurecida significa les›a inativa
pass’vel de remineraliza•‹o.
GABARITO:A

QUESTÌO: 16

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FCC Ð TRE/RR - 2015

Em rela•‹o ˆ c‡rie dent‡ria:


a) a les‹o de c‡rie dent‡ria ativa inicial tem superf’cie dura e brilhante.
b) as les›es de c‡rie dent‡ria se desenvolvem, mesmo com higiene oral
efetiva e redu•‹o na ingest‹o de a•œcar.
c) indiv’duos com baixo risco ˆ c‡rie dent‡ria podem se transformar em
alto risco.
d) les›es marrons nas superf’cies vestibulares devem ser restauradas.
e) as les›es ativas, se forem radiculares, n‹o t•m sua inatividade
viabilizadas.

Coment‡rios: Indiv’duos com baixo risco ˆ c‡rie dent‡ria podem se


transformar em alto risco de c‡rie j‡ que essa e uma doen•a
comportamental, ou seja, mudando padr›es de comportamento como
ingest‹o de alimentos cariog•nicos, torna a higieniza•‹o deficiente podem
favorecer a predisposi•‹o de les›es.
GABARITO:C

QUESTÌO: 17

UNICENTRO - Pref. Gua’ra/PR Ð 2015

Assinale a alternativa abaixo que apresenta uma caracter’stica de les‹o


cariosa ativa:

a) translusc•ncia normal do esmalte ap—s secagem.


b) cavidade expondo dentina dura e amarronzada - escura.
c)destrui•‹o localizada da superf’cie circundada por esmalte
amarronzado.
d)cavidade no esmalte opaco e sem brilho com envolvimento superficial
de dentina.

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e)esmalte opaco com brilho, com ou sem descolora•‹o amarronzada,


visto ap—s secagem.

Coment‡rios: as caracter’sticas de les›es ativas s‹o: colora•‹o opaca,


rugosa, amolecida, œmida em colora•‹o marrom clara. A alternativa que
apresenta essas condi•›es de opacidade e sem brilho Ž a D.

GABARITO: D

QUESTÌO:18

UFG Ð Pref. Caldas Novas/GO Ð 2016

Leia o caso a seguir. Ap—s profilaxia, ao realizar um exame cl’nico em um


molar inferior, o cirurgi‹o-dentista n‹o detecta, pelo exame visual, a
ocorr•ncia de uma les‹o cariosa na oclusal, devido ao fato do esmalte
estar visualmente inalterado, porŽm, ao examinar radiograficamente,
nota extensa e profunda desmineraliza•‹o em n’vel de dentina. A situa•‹o
cl’nica descrita trata de uma les‹o denominada de:
a)c‡rie residual.
b)c‡rie rampante.
c)c‡rie secund‡ria.
d)c‡rie oculta.

Coment‡rios: F‡cil essa, n‹o Ž? Vamos aproveitar pra revisar as


caracter’sticas dessas denomina•›es?
●C‡rie rampante: s‹o mœltiplas les›es ativas acometendo o mesmo
paciente (c‡rie de mamadeira, c‡rie por uso de drogas, c‡rie de radia•‹o)
●C‡rie oculta: les‹o de dentina que n‹o s‹o detectadas no exame visual
por apresentar esmalte intacto nas faces oclusal, vestibular e alatina.
Com extensas desmineraliza•›es. Detectadas no exame radiogr‡fico.

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●C‡rie residual: tecido infectado que foi deixada no local da les‹o


cariosa, antes da inser•‹o do material restaurador. Ocasionado por falha
do profissional.
● C‡rie secund‡ria (recidivantes ou recorrentes): acomete o dente
que j‡ tinha c‡rie dental e havia sido restaurado. Detectada
normalmente, as margens da restaura•‹o.

GABARITO: D

QUESTÌO: 19

UNICENTRO -Pref. Gua’ra/PR - 2015

Assinale a alternativa abaixo que apresenta uma caracter’stica de les‹o


cariosa ativa:
a) translusc•ncia normal do esmalte ap—s secagem.
b) cavidade expondo dentina dura e amarronzada - escura.
c) destrui•‹o localizada da superf’cie circundada por esmalte
amarronzado.
d) cavidade no esmalte opaco e sem brilho com envolvimento superficial
de dentina.
e) esmalte opaco com brilho, com ou sem descolora•‹o amarronzada,
visto ap—s secagem.

Coment‡rios: Vamos relembrar as caracter’sticas cl’nicas das les›es de


c‡rie:
● Esmalte:
_ Inativa: mancha branca brilhante e lisa ou pigmentada.
_ Ativa: Mancha branca rugosa e opaca.
● Dentina:
_ Inativa: tecido duro e escurecido, com aspecto seco
_ Ativa: colora•‹o marrom claro, amolecido e aspecto œmido.

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GABARITO:D

MƒTODOS DE DIAGNîSTICO DA LESÌO CçRIE

Existem algumas formas de diagn—stico da doen•a c‡rie, sempre


associado com uma boa anamnese. A anamnese Ž fundamental para
avaliar a hist—ria pregressa e juntamente com outros mŽtodos fechar o
correto diagn—stico e o melhor plano de tratamento para o paciente.
Vamos agora falar um pouquinho de cada um desses mŽtodos de
diagn—stico:
_ Exame cl’nico visual e t‡til;
_ Radiol—gico;
_ Transilumina•‹o
_ Separa•‹o dentin‡ria;
_ Medidor de resist•ncia elŽtrica;
_ Laser diodo;
_ Corantes detectores de c‡rie.

● Exame cl’nico visual e t‡til: Ž de fundamental import‰ncia que o


dente esteja limpo e seco. Realizado com o aux’lio de uma ilumina•‹o
artificial (refletor), sonda exploradora (preferencialmente a parte romba
da sonda, ou seja, as costas) e espelho bucal. Deve-se observar a
presen•a de mancha branca e analisar suas caracter’sticas como textura,
brilho e colora•‹o para poder diferenciar a mancha branca ativa da
inativa.

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● Radiol—gico: A radiografia de escolha para o diagn—stico da doen•a


c‡rie Ž a interproximal (ou bite-wing). Com ela Ž poss’vel analisar mais
precisamente a presen•a ou n‹o de les›es de c‡rie proximal, c‡ries
ocultas, subgengivais, recidivantes, alŽm de conseguir acompanhar a
progress‹o da doen•a.
_ Radiografia digital: por possuir programas de an‡lise de imagem o
diagn—stico passa a ser mais preciso, sendo poss’vel avaliar m’nimas
mudan•as na mineraliza•‹o dent‡ria. Como desvantagem dessa tŽcnica,
podemos citar o alto custo que ainda apresenta.

● Transilumina•‹o: utiliza-se uma fonte de luz por palatina/lingual.


Como a estrutura dental amolecida tem um ’ndice de refra•‹o da luz
diferente do dente h’gido, a ‡rea de les‹o aparece como uma regi‹o
escura. ƒ um mŽtodo simples e pr‡tico, n‹o sendo invasivo para o
paciente, porŽm n‹o consegue identificar c‡ries incipientes.

● Separa•‹o dentin‡ria: utiliza-se separador ortod™ntico. Permite uma


visualiza•‹o direta das ‡reas proximais. Considerado um mŽtodo
conservador, barato e eficiente para avalia•‹o dos espa•os
interproximais.

● Medidor de resist•ncia elŽtrica: Pois alta sensibilidade, porŽm baixa


especificidade. Utilizado principalmente em les›es dentin‡rias em
superf’cie oclusal. Seu princ’pio Ž baseado na condutividade elŽtrica
ocorrer em fun•‹o da porosidade e quantidade de ‡gua presente, com
isso quanto maior for a desmineraliza•‹o do dente maior ser‡ a presen•a
de poros contendo saliva e consequentemente maior ser‡ a condutividade
elŽtrica.

● Laser Diodo (Diagnodent): possui um alto custo e necessita de


treinamento apropriado do profissional. Consegue identificar c‡ries

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ocultas, remo•‹o total de tecido cariado, recidivas, alŽm de c‡rie oclusal.


Apresenta grande incid•ncia de diagn—sticos falsos-positivos.

● Corantes detectores de c‡rie: empregado para auxiliar na melhor


visualiza•‹o de les›es iniciais no esmalte e para delimitar a extens‹o de
les›es dentin‡rias.

QUESTÌO:20

FCC Ð TRT - 11» Regi‹o (AM e RR) - 2017

A utiliza•‹o de sonda exploradora para o diagn—stico de c‡rie dent‡ria


oclusal deve ser

a) evitada, pois pode transportar Streptococcus mutans de uma fissura


infectada para outra n‹o infectada.
b) utilizada, pois permite diferenciar les›es ativas de les›es paralisadas.
c) utilizada, por n‹o perfurar o esmalte sadio.
d) utilizada, pois n‹o fica presa em sulcos e fissuras sem c‡rie.
e) evitada, recomendando-se a conclus‹o dign—stica apoiada em tomadas
radiogr‡ficas.
Coment‡rios: A utiliza•‹o da sonda exploradora ainda Ž feita, mas deve
ser evitada pois pode transportar S. mutans de uma fissura contaminada
para outra n‹o infectada. Quando indispens‡vel seu uso devemos utilizar
a parte romba e n‹o a ponta ativa, pois a utiliza•‹o da ponta ativa pode
perfurar esmalte s‡dio, ficar presa em sulcos e fissuras sem c‡rie.
As radiografias s‹o tŽcnicas auxiliares e o diagn—stico n‹o deve ser
conclusivo com elas, por Ž preciso associar ao exame f’sico.
GABARITO:A

QUESTÌO: 21

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FGV Ð TJ/BA Ð 2015

Dentre os mŽtodos de diagn—stico para a c‡rie dental que se baseiam na


luz vis’vel, encontra-se:
a) radiografia digital;
b) fluoresc•ncia tecidual;
c) ultrassom;
d) imped‰ncia elŽtrica;
e) condut‰ncia elŽtrica.

Coment‡rios: Nenhuma das alternativas, com exce•‹o da letra B baseia-


se em luz vis’vel. A fluoresc•ncia tecidual ou transilumina•‹o Ž a tŽcnica
que em se utiliza uma fonte de luz por palatina/lingual. Como a estrutura
dental amolecida tem um ’ndice de refra•‹o da luz diferente do dente
h’gido, a ‡rea de les‹o aparece como uma regi‹o escura.

GABARITO: B

PREVEN‚ÌO E CONTROLE DA DOEN‚A CçRIE

Qualquer mŽtodo que auxilie no controle dos multifatores ligados ao


desenvolvimento da doen•a c‡rie, servir‡ como fator preventivo. Dentre
alguns podemos citar a dieta balanceada, a correta higieniza•‹o dos
dentes, educa•‹o em saœde bucal, visitas regulares ao cirurgi‹o-dentista,
dentre v‡rias outras. Mas sem dœvida nenhuma o flœor Ž um dos
principais aliados nessa batalha(Falaremos sobre ele na pr—xima aula
devido a sua import‰ncia e por despencar nas provas da FCC, sendo
inclusive, expresso de forma expl’cita no edital).
Baratieri et al. no livro Odontologia Restauradora Fundamentos e
Possibilidades divide em tr•s etapas de preven•‹o. Vamos nos basear

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nele por ser um livro de grande refer•ncia. Independente do livro


refer•ncia vamos falar de v‡rios aspectos que ir‡ ser de grande valia para
todas as bancas. (Sempre lembrando que a teoria de que a c‡rie Ž uma
doen•a transmiss’vel n‹o condiz mais com as evid•ncias cient’ficas mais
atuais.)

● Preven•‹o prim‡ria:
Evitando a transmiss‹o da microbiota de m‹e para filho durante a
janela da infectividade. Isso pode ser feito evitando os contatos salivares
entre m‹e-filho, alŽm do uso de antimicrobianos e gomas de mascar com
xilitol pela m‹e nessa fase.
Hoje em dia, o mais aceito Ž a orienta•‹o da m‹e a manter um
equil’brio na cavidade bucal que evite a prolifera•‹o de microrganismos
acidog•nicos.

● Preven•‹o secund‡ria:

Essa fase da preven•‹o se d‡ no caso de o microrganismo


cariog•nico j‡ ter se instalado. Nesse caso, agiriamos no controle do
consumo do a•œcar, no controle e desorganiza•‹o da placa bacteriana e
em fluorterapias.

● Preven•‹o terci‡ria:

Aqui a microbiota j‡ atingiu n’veis cr’ticos e iremos tentar intervir


para evitar o aparecimento de les›es vis’veis ou evitar a progress‹o da
les‹o j‡ existente em cavidade de dentina. Isso ser‡ feito com a
combina•‹o das medidas citadas anteriormente alŽm da fluorterapia
intensiva.

1. CONTROLE MECåNICO DA PLACA BACTERIANA

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O controle mec‰nico da remo•‹o da placa bacteriana Ž feito por


meio do uso da escova dental nas faces livres e do fio dental nas faces
interproximais. ƒ considerado um mŽtodo simples, de baixo custo e muito
eficaz no controle e preven•‹o da doen•a c‡rie. PorŽm para que isso seja
feito de forma adequada, tanto a tŽcnica de escova•‹o quanto a escolha
da escova dental devem seguir alguns critŽrios:

_ Escova dental:
Ø! Deve possuir cabe•a retangular, e com tamanho apropriado para
as dimens›es da boca do paciente;
Ø! O cabo deve ser apropriado para cada idade e preferencialmente
reto e anat™mico, facilitando a empunhadura e manuseio.
Ø! As cerdas devem ter a mesma altura, serem macias ou extra
macias, com 3 ou 4 fileiras, de pontas arredondadas, di‰metro
entre 0,007 a 0,009 polegadas, de poliŽster ou nylon.

_TŽcnicas de escova•‹o: vamos falar das principais.


Ø! TŽcnica da esfregadura horizontal: movimentos horizontais para
frente e para tr‡s nas faces palatina (lingual) e vestibular.
Ø! TŽcnica transversal: utilizada para a limpeza do molar
permanente semi-erupcionado, colocando-se a escova
posicionada lateralmente na boca e escovando o molar.
Ø! TŽcnica de fones: Movimentos circulares na vestibular, palatina
(lingual) e ‰ntero-posterior (frente para tr‡s) na oclusal.
Indicada para prŽ-escolares por estarem ainda sem a
coordena•‹o motora refinada, porŽm n‹o Ž a mais efetiva das
tŽcnicas.
Ø! TŽcnica de Stillman modificada: Na oclusal dos dentes Ž feito o
movimento de tr‡s para frente. Na vestibular e palatina (lingual)
a escova se posiciona com o longo eixo lateral a gengiva. Os
movimentos s‹o vibrat—rios nas proximais e de deslize da

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gengival para a oclusal. Necessita uma coordena•‹o motora mais


apurada que a tŽcnica de fones.
Ø! TŽcnica de Bass: na oclusal movimento de frente para tr‡s. Na
regi‹o de vestibular e palatina (lingual) a escova deve formar um
‰ngulo de 45¡ com o eixo do dente de encontro com a gengiva,
realizando pequenos movimentos de tr‡s para frente.
Ø! TŽcnica de Bass modificada: escova posicionada em ‰ngulo de
45¡ em rela•‹o a gengivas, em suave press‹o e movimentos
vibrat—rios curtos. Seguidos a esses movimentos devem ser
realizados movimentos verticais de varredura em dire•‹o a ponta
dos dentes nas faces vestibulares e palatinas (linguais).
Ø! TŽcnica de Charters: As cerdas das escovas devem ser
posicionadas em contato com os dentes e gengivas num ‰ngulo
de 45¡ com a oclusal, realizando movimentos vibrat—rios curtos
de no m‡ximo 1mm.

QUESTÌO:22

FCC Ð TRT - 11» Regi‹o (AM e RR) - 2017

Ao realizar a anamnese e o exame f’sico em um paciente, o cirurgi‹o-


dentista dever‡ estar atento aos seguintes fatores, relativos ˆ
etiopatogenia da c‡rie dent‡ria:
a) utiliza•‹o de antibi—ticos na inf‰ncia; acesso e utiliza•‹o de produtos
fluoretados e frequ•ncia de consumo de produtos a•ucarados.
b) aumento da saliva•‹o; acesso e utiliza•‹o de produtos fluoretados e
frequ•ncia de consumo de produtos a•ucarados.
c) utiliza•‹o de antibi—ticos na inf‰ncia; n’vel de higiene bucal e
diminui•‹o da saliva•‹o.
d) n’vel de higiene bucal; acesso e utiliza•‹o de produtos fluoretados e
utiliza•‹o de antibi—ticos na inf‰ncia.

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e) n’vel de higiene bucal; acesso e utiliza•‹o de produtos fluoretados e


frequ•ncia de consumo de produtos a•ucarados.
Coment‡rios: Vimos muito bem na nossa aula que os fatores relacionados
a etiopatogenia da c‡rie s‹o o n’vel de higiene (presen•a de placa
bacteriana), acesso e utiliza•‹o de produtos fluoretados que atuam
diretamente no processo des-re e frequ•ncia de consumo de produtos
a•ucarados. A utiliza•‹o de antibi—ticos na inf‰ncia nada tem a ver com
isso.
GABARITO:E

QUESTÌO: 23

EDUCA Ð Pref. S‹o Francisco/PB Ð 2015

Leia os itens e assinale a alternativa INCORRETA.


a) A c‡rie dent‡ria Ž decorrente do acœmulo de bactŽrias sobre os dentes
e da exposi•‹o frequente aos a•œcares ferment‡veis.
b) Sendo a FA um mineral menos solœvel, ela tem maior tend•ncia de se
precipitar no esmalte e dentina do que a HA durante os fen™menos de
desmineraliza•‹o e remineraliza•‹o.
c) Mesmo que a queda de pH gerada no biofilme dental pela exposi•‹o
aos carboidratos favore•a a dissolu•‹o da HA, havendo ’on flœor presente
no meio ambiente bucal (fluido do biofilme dental, saliva), a FA ainda ter‡
a tend•ncia de se precipitar.
d) Ap—s certo tempo de exposi•‹o ao a•œcar, o pH baixa e o esmalte-
dentina e a saliva tende a repor os minerais dissolvidos, por meio de um
fen™meno denominado remineraliza•‹o.
e) Quando ingerimos ‡gua fluoretada ou comemos alimentos preparados
com ‡gua fluoretada, alŽm do aumento transit—rio da concentra•‹o de F
salivar, o F ingerido Ž absorvido e, do sangue, retorna ˆ cavidade bucal
pela secre•‹o salivar.

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Coment‡rios: A œnica alternativa errada Ž a letra d. Basta um pouquinho


de aten•‹o na leitura. O processo descrito na alternativa Ž a
desmineraliza•‹o e n‹o remineraliza•‹o como mencionado. Com a queda
do pH o esmalte e a dentina tendem a perder minerais, ficando mais
poroso, isto Ž desmineralizar.

GABARITO: D

1)(IBFC Ð EBSERH -2017)


A manuten•‹o do equil’brio no processo de des-remineraliza•‹o dos
dentes, Ž o principal aliado na preven•‹o da c‡rie dental. S‹o
consideradas medidas que visam manter o equil’brio deste processo,
exceto:
a)Consumo racional de a•œcares
b)Evidencia•‹o do biofilme
c)Utiliza•‹o adequada e frequente de fluoretos
d)Escova•‹o dental di‡ria
e)Uso correto do fio dental

2)(EBSERH Ð 2017)
Assinale a alternativa correta sobre a c‡rie dent‡ria.
a)Os dentes dec’duos s‹o menos mineralizados que os permanentes,
logicamente ser‹o menos suscept’veis ˆ c‡rie dent‡ria.

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b)Pode-se afirmar que quanto maior o fluxo salivar maior Ž a


possibilidade da crian•a em adquirir c‡rie.
c)Os Streptococos Mutans, atuando sobre a sacarose, determinam
a forma•‹o do glucan e a forma•‹o de ‡cidos.
d)A desmineraliza•‹o inicial pode ser vista como uma les‹o de
mancha marron, que Ž o primeiro sinal cl’nico da c‡rie dent‡ria.
e)A les‹o cariosa que se instala de fora para dentro apresenta
aspectos indicativos de que a prote—lise precede ˆ desmineraliza•‹o.

3) (FADCTÐ Pref. Boa Vista Aparecida/PR Ð 2015)


Assinale a alternativa que apresenta uma fun•‹o da lactoperoxidase,
presente na saliva.
a) ativar a acuidade gustativa.
b) controlar o fluxo salivar.
c) manter constante o pH.
d) antibacteriana.

4) (OBJETIVA Ð Pref. Chapada/RS - 2015)


Quanto ao diagn—stico da c‡rie dent‡ria, analisar os itens abaixo:
I - As les›es que pela apar•ncia radiogr‡fica est‹o confinadas ao esmalte,
j‡ apresentam envolvimento dentin‡rio, mas nem por isso necessitam
interven•‹o restauradora.
II - As les›es ativas de c‡rie somente s‹o diagnosticadas atravŽs de
exames radiogr‡ficos.
III - As radiografias interproximais tambŽm s‹o œteis para avalia•‹o de
c‡ries oclusais.
Est‡(‹o) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente os itens I e III.
c) Somente os itens II e III.
d) Todos os itens.

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5)(FJP Ð Pref. Rio de Janeiro/ RJ - 2015)


A hip—tese ecol—gica da placa se fundamenta em alguns referenciais. Um
desses referenciais Ž que:
a) mudan•as ambientais podem levar a sele•‹o, multiplica•‹o e
domin‰ncia de um componente microbiano previamente minorit‡rio
b) a multiplica•‹o e domin‰ncia das bactŽrias minorit‡rias pode causar
mudan•as favor‡veis ao ecossistema da placa/biofilme
c) existe uma rela•‹o inversamente proporcional entre ecossistema da
placa/biofilme e o equil’brio din‰mico
d) existe um œnico tipo de microbiota na cavidade bucal

6)(FJP Ð Pref. Rio de Janeiro/ RJ - 2015)


O a•œcar Ž o componente mais cariog•nico da dieta, atuando como
substrato para produ•‹o de ‡cidos pelas bactŽrias cariog•nicas. Sobre a
cariogenicidade dos a•œcares, Ž correto afirmar que:
a) a maltose Ž o a•œcar menos cariog•nico
b) as frutas secas s‹o altamente cariog•nicas
c) o leite Ž considerado um alimento altamente cariog•nico
d) o mel apresenta menor cariogenicidade do que o a•œcar branco

7) (FAFIPA Ð FEAES Ð Curitiba/PR - 2015):


Atualmente, para permitir uma atua•‹o realmente abrangente e visando ˆ
promo•‹o de saœde por parte do dentista, Ž essencial conhecer o
processo de desenvolvimento da doen•a c‡rie.
I. H‡ muitos anos observamos que, apesar dos esfor•os em executar uma
abordagem preventiva, a c‡rie dental ainda Ž a principal respons‡vel pela
perda dos dentes. Portanto, Ž necess‡rio que o profissional inicialmente
entenda o conceito de c‡rie e os mecanismos envolvidos na sua evolu•‹o
a fim de evitar sua instala•‹o, interferir na sua progress‹o ou reparar as
suas sequelas, quando necess‡rio.
II. A c‡rie Ž resultado de um processo din‰mico em que a presen•a de
microrganismos, na placa dental, que cobre alguns s’tios espec’ficos sobre

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a superf’cie do dente, pode levar a um distœrbio do equil’brio entre a fase


mineral do dente e o meio bucal circundante por meio da produ•‹o de
‡cidos pela microbiota.
III. A c‡rie Ž produto direto da varia•‹o cont’nua do pH da cavidade oral,
sendo o resultado de sucessivos ciclos de desmineraliza•‹o e de
reprecipita•‹o de minerais presentes na saliva, como o c‡lcio e o fosfato,
sobre a superf’cie dental.
IV. O padr‹o de c‡rie dental Ž diferente de dente para dente e de
superf’cie para superf’cie.
Assinale a(s) alternativa(s) CORRETA(S):
a) I, III e IV.
b) Apenas I.
c) Todas.
d) I, II e III.

8) (IMA Ð Pref. Remanso/BA Ð 2015)


A placa bacteriana ou biofilme Ž um acœmulo bacteriano n‹o mineralizado
que se adere firmemente ˆs superf’cies duras da cavidade bucal. Assinale
a alternativa que apresenta o principal micro-organismo cariog•nico em
superf’cie lisa, iniciando a c‡rie em todos os s’tios, inclusive cemento.
a) Streptococcus sanguis.
b) S. mutans.
c) S. sanguis.
d) Actinomyces naeslundi.
e) S. oralis.

9)(IMA Ð Pref. Remanso/ BA Ð 2015)


As les›es cariosas podem ocorrer em espec’ficas ‡reas do dente.
A que se desenvolve sobre as superf’cies do esmalte incluindo as faces
vestibular, mesial, lingual e distal denomina-se:
a) C‡rie recorrente.
b) C‡rie de superf’cie radicular.

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c) C‡rie de superf’cie lisa.


d) C‡rie secund‡ria.
e) C‡rie de f—ssula e fissura.

10)(CONPASS Ð Pref. Tibau do Sul/ RN Ð 2015)


A capacidade do S. mutans de iniciar c‡rie em superf’cie lisa e formar
grande quantidade de placa aderente depende de sua capacidade de
polimerizar sacarose em polissacar’deos extracelulares quanto de sua
capacidade de produzir ‡cidos e dentre as propriedades essenciais das
bactŽrias cariog•nicas pode-se citar:
a) Produ•‹o de pH alto o suficiente (usualmente pH > 5) para gerar
descalcifica•‹o.
b) Adapta•‹o ˆ sobreviv•ncia e continua•‹o da produ•‹o de ‡cido com
n’veis de pH altos.
c) Perda de mecanismos de ader•ncia para ades‹o ˆs superf’cies
dent‡rias em n’veis de pH baixo
d) Produ•‹o de pH baixo o suficiente (usualmente pH < 5) para gerar
descalcifica•‹o.
e) Todas as alternativas est‹o corretas.

11)(CONPASS Ð Pref. Tibau do Sul/ RN Ð 2015)


O meio externo mais pr—ximo ao dente Ž a placa bacteriana, porŽm a
saliva Ž o meio no qual a placa se desenvolve e funciona, sendo fato, que
fatores salivares s‹o important’ssimos na determina•‹o do processo de
cariogenicidade. Desse modo, s‹o reconhecidos alguns fatores principais
sobre os efeitos da saliva na atividade da placa, como:
a) Os componentes salivares contribuem para a forma•‹o da placa e
comp›em muito de sua matriz.
b) O aumento intenso na secre•‹o salivar leva ao aumento da atividade
de c‡ries quando n‹o h‡ ingest‹o de dieta cariog•nica.
c) O poder de tamponamento da saliva est‡ relacionado ˆ diminui•‹o da
velocidade da secre•‹o.

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d) O poder de tamponamento da saliva pode aumentar a queda de pH


causada pelo ‡cido formado na placa.
e) O IGA presente na saliva exerce grande efeito sobre a atividade das
c‡ries, facilitando que determinadas espŽcies bacterianas venham a
colonizar a placa.

12)(FCC - TRT - 20» REGIÌO (SE) Ð 2016)


Alguns fatores contribuem para a acelera•‹o do processo carioso nos
dentes 16 e 26, como
a) a idade do paciente, devido ao processo de matura•‹o p—s-eruptivo do
esmalte dent‡rio.
b) os constituintes inorg‰nicos da saliva, que inibem a remineraliza•‹o e o
reparo do esmalte.
c) a hipossaliva•‹o, que n‹o favorece o tamponamento dos ‡cidos do
biofilme dental bacteriano.
d) a presen•a de biofilme dental bacteriano ao longo da margem gengival
dos dentes posteriores.
e)a estagna•‹o de biofilme dental bacteriano na camada profunda das
fissuras estreitas.

13)(EXATUS- Pref. Tamarana/PR Ð 2015)Assinale a alternativa incorreta


com rela•‹o aos aspectos cl’nicos e histol—gicos da c‡rie aguda:
a) Na c‡rie aguda, h‡ um dep—sito lento de dentina esclerosada,
apresentando um padr‹o tubular mais regular, com aus•ncia de cŽlulas
no interior da sua matriz.
b) Clinicamente, se apresenta com cor clara, variando de amarelo a
castanho claro, com consist•ncia macia, fri‡vel e como uma massa de
apar•ncia necr—tica.
c) Tem um progresso r‡pido que normalmente exp›e a polpa, pois a
dentina sob a camada superficial Ž descalcificada e sens’vel.

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d) As altera•›es no tecido dent‡rio decorrentes da progress‹o da c‡rie


aguda resultam em uma diminui•‹o no valor do pH e um aumento na
perda de mineral.

14)(FAFIPA - Pref. Conselheiro Mairinck/PR Ð 2015)


Quanto ao aspecto cl’nico, a c‡rie pode ser cr™nica e aguda. ƒ
caracter’stico da c‡rie cr™nica, EXCETO:
a) Evolu•‹o r‡pida.
b) Aspecto endurecido.
c) Sem sensibilidade dolorosa.
d) Colora•‹o acastanhada.

QUESTÌO RESPOSTA
1 B
2 C
3 D
4 B
5 A
6 B
7 C
8 B
9 C
10 D
11 A
12 C
13 A
14 A

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REFERæNCIAS BIBLIOGRçFICAS

1.! Cariologia: Aspectos de Dent’stica Restauradora Ð SŽrie Abeno Ð


Adair Luiz S. Busato
2.! Cariologia: Conceitos b‡sico, diagn—stico e tratamento n‹o
Restaurador Ð SŽrie Abeno Ð Mariza Maltz et al.
3.! Dent’stica Saœde e EstŽtica Ð Ewerton Nocchi Concei•‹o
4.! Dent’stica Procedimentos PrŽ-Cl’nicos Ð JosŽ Mondelli
5.! Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades Ð Luiz
Baratieri

E ai pessoal, como foram nas quest›es? O que acharam da aula?


A opini‹o de voc•s Ž muito importante.
Qualquer dœvida estou ˆ disposi•‹o via f—rum.
Por hoje Ž s—... Hora de descansar para pr—xima aula.
AtŽ a pr—xima!!! For•a, foco e fŽ!!!
Um abra•o em todos.

Ana Luiza

AVISO
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