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Setembro – 2020
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Setembro – 2020
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Tabela 1 – Condutividade e condutância térmica dos materiais para construção das paredes e
da laje........................................................................................................................................ 18
Tabela 2 – Condutividade térmica dos materiais para construção do piso. ............................. 21
Tabela 3 – Parâmetros para o cálculo da transmissão de calor devido os produtos. ............... 33
Tabela 4 – Características técnicas das unidades evaporadoras escolhidas. ........................... 39
Tabela 5 – Valores dos serviços necessários. .......................................................................... 42
Tabela 6 – Valores dos materiais necessários.......................................................................... 43
Tabela 7 – Valores dos equipamentos necessários. ................................................................. 43
Tabela 8 – Valor total de construção das câmaras frigoríficas. ............................................... 44
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 9
1.1 Contextualização ........................................................................................................ 9
1.2 Objetivo geral ........................................................................................................... 11
1.3 Objetivo específico ................................................................................................... 11
2. METODOLOGIA .................................................................................................... 12
2.1 Dados de entrada ..................................................................................................... 12
2.1.1 Localização ................................................................................................................ 12
2.1.2 Condições climáticas da região .................................................................................. 12
2.1.3 Produtos a serem condicionados ................................................................................ 12
2.1.4 Características dos produtos ...................................................................................... 12
2.2 Dimensão das câmaras ............................................................................................ 16
2.3 Cálculo de carga térmica ......................................................................................... 18
2.3.1 Cálculo das resistências térmicas (R) e coeficiente global de transmissão (U) devido às
paredes, laje, piso e portas frigoríficas ..................................................................................... 18
2.3.2 Transmissão de calor através de superfícies opacas ........................................................ 23
2.3.3 Transmissão de calor devido as pessoas .......................................................................... 28
2.3.4 Transmissão de calor devido aos equipamentos .............................................................. 28
2.3.5 Transmissão de calor devido à iluminação ...................................................................... 29
2.3.6 Transmissão de calor devido à infiltração ....................................................................... 29
2.3.7 Transmissão de calor devido a ventilação ....................................................................... 31
2.3.8 Transmissão de calor devido aos alimentos .................................................................... 32
2.3.9 Carga térmica devido as embalagens............................................................................... 34
2.3.10 Carga térmica total ........................................................................................................ 36
2.4 Cálculo necessário para a seleção dos equipamentos ........................................... 37
2.4.1 Câmara 1 – carne bovina e suína ............................................................................... 37
2.4.2 Câmara 2 – filé de merluza ........................................................................................ 37
2.4.3 Câmara 3 – queijo coalho .......................................................................................... 38
2.4.4 Câmara 4 – tomate ..................................................................................................... 38
2.4.5 Área de trabalho ......................................................................................................... 38
3. Resultados e discussões ............................................................................................ 39
3.1 Seleção de equipamentos ......................................................................................... 39
3.1.1 Unidades evaporadoras .............................................................................................. 39
3.1.2 Unidade condensadora ............................................................................................... 40
3.2 Seleção das prateleiras ............................................................................................. 41
3.3 Estimativa de custo para construção das câmaras ............................................... 41
4. CONCLUSÕES ........................................................................................................ 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 47
APÊNDICE ............................................................................................................................. 54
ANEXOS ................................................................................................................................. 56
9
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
A forma de conservar os alimentos sempre foi uma preocupação para as sociedades mais
antigas, e ainda hoje, continua sendo para a sociedade moderna. Devido à imensa dificuldade
do homem pré-histórico de conseguir alimentos (coleta de grãos, caça, pesca, etc.), surgiu a
necessidade de conservar os alimentos que excediam o consumo diário. Como dizia o filósofo
Platão, “a necessidade é a mãe das invenções”, muitos métodos foram descobertos com o passar
do tempo, entre as mais antigas podemos citar: defumação, desidratação, e nas regiões mais
frias, o congelamento. Estes processos proporcionaram uma evolução na forma de vida das
pessoas, que saíram de uma cultura nômade, onde mudavam constantemente de região, para
uma cultura sedentária, passando a estabelecer moradia fixa por mais tempo, formando as
aldeias, e posteriormente o crescimento das cidades.
Na busca pelo conforto, com o objetivo de tornar o ambiente em que vive mais
confortável, o homem passou a utilizar adaptações com materiais disponíveis na natureza. Nos
locais quentes, buscaram a climatização através das correntes de ventos, direcionando-as. Já
nos climas frios, construindo cabanas, utilizando matéria orgânica como isolante térmico e
acendendo fogueiras.
Para citar um exemplo, alimentos são perdidos quando são estragados ou derramados
antes de chegar ao produto final ou ao varejo. Por exemplo, laticínios, carne e peixe podem
estragar no trânsito devido ao transporte não refrigerado e às instalações de armazenamento
refrigerado inadequados. A FAO estima que 14% dos alimentos são perdidos dessa forma,
avaliados em US$ 400 bilhões anuais.[3]
2. METODOLOGIA
2.1.1 Localização
A câmara frigorífica a ser projetada, ficará localizada em um mercado, situado no
município de Cruz do Espírito Santo, Região Metropolitana de João Pessoa, no estado da
Paraíba.Com latitude 7° 9′ Sul , longitude 35° 5′ Oeste e altitude de 20 metros, dados obtidos
de Departamento de Ciências Atmosféricas (UFCG)[4].
Para conservação de produtos de origem animal como carne bovina e suína , as câmaras
para congelados nunca devem possuir temperatura interna superior a -18ºC[5], mantendo uma
13
Diferentemente das carnes, produtos como queijo e tomate, para serem conservados,
necessitam de refrigeração, onde exigem temperaturas bem superior à de congelamento da água
para preservar suas características. O tomate após colheita se encontra levemente aquecido,
devendo ser resfriado rapidamente em uma câmara de resfriamento, para evitar deterioração
precoce.
De posse destes dados, adotar-se-á neste projeto a temperatura padrão de -25°C para
congelamento das carnes bovina, suína e peixe, e 10°C para o resfriamento do queijo e dos
tomates.
As temperaturas utilizadas para congelar a carne são bem inferiores se comparadas com
a temperatura de resfriamento de outros produtos, a diferença essencial entre os dois métodos
é a formação de cristais de gelo no interior do alimento.
14
A carne suína dispara na frente da carne bovina, quando tratamos de estatística global
de consumo, e o principal mercado responsável pelo consumo desse produto é o mercado
externo[14]. A carne suína é a carne mais produzida e consumida no mundo, sendo a China o
maior produtor, seguida por União Europeia Estados Unidos e Brasil[15].
Hoje em dia, a questão do consumo da carne suína vem sendo explorada por ser uma
carne que tem uma grande aceitabilidade pelo público, por conta do sabor extremamente
agradável. No entanto, uma grande parte da população não a consome por receio de se
contaminar com alguma doença ou acreditando que a carne possui altos índices de gordura[16].
Assim como a carne bovina, a suína de boa qualidade deve apresentar características e
nutrientes como: aparência, cor, sabor, textura, suculência, proteína, pigmento e gordura intra
muscular, principalmente, aspectos higiênicos e sanitários e a capacidade da carne em reter
fluído durante a manipulação e processamento.
Um dos grandes problemas do consumo da carne suína e a rapidez com a qual ela se
deteriora. Atualmente, o congelamento, é a forma de conservação mais bem aceita. O
congelamento, de uma maneira geral, apresenta inúmeras vantagens sobre outros modos de
conservação dos alimentos, entre estes, podem ser citados manutenção da cor, do sabor e das
qualidades nutricionais, quando o congelamento é feito corretamente, bem como, quando o
processo de armazenagem segue todos os critérios necessários para que o produto mantenha
sua qualidade[17].
15
2.1.4.4 Tomate
Apesar do grande consumo da hortaliça, ela apresenta uma vida útil muito curta no pós
colheita, devido a problemas de desidratação, amolecimento excessivo e podridões que se
sucedem dessa fase[21]. No período pós-colheita as transformações são mais rápidas à medida
que aumenta a temperatura do tomate, sendo importante o manejo correto da temperatura nessa
fase , na maioria dos casos os tomates são rapidamente comercializados, não passando por um
processo de refrigeração. Esse alimento possui uma rápida desidratação e uma taxa de
amolecimento dos tecidos relativamente alta[22].
do produto é estocar sob refrigeração, à temperatura de 10ºC a 12°C, até sua distribuição e
comercialização[26].
Para o cálculo da carga térmica, demonstrado no próximo item deste relatório, vamos
fazer algumas considerações iniciais, as paredes terão uma espessura de 15 cm de espessura, os
tijolos serão de blocos cerâmicos furados com dimensões de 9 cm de profundidade, 19 cm de
altura e 29 cm de comprimento, com um pé direito de 270 cm.
As paredes serão constituídas da seguinte forma: Reboco (2 cm) + Tijolo (9cm) + Filme
de alumínio para contenção do vapor de água + Isolamento de espuma de poliuretano (15 cm,
para temperaturas de -25 °C) + Tela de estuque para fixação do reboco + Reboco (2 cm) +
Acabamento final de forma opcional.
17
Para o acabamento final temos como opções: Azulejo cerâmico, cimento queimado ou
tinta epóxi, esta última utilizada para tornar as paredes impermeáveis.
A laje será constituídas da seguinte forma: Laje + Filme de alumínio para contenção do
vapor de água + Isolamento de espuma de poliuretano (15 cm para temperaturas de -25 °C) +
Tela de estuque para fixação do reboco + Reboco (2 cm) + Acabamento final de forma opcional.
Quanto ao piso, veremos que será constituída da seguinte forma: Caixa de brita (20 cm)
+ Concreto Fino (10 cm) + Impermeabilizante + Filme de alumínio para contenção do vapor de
água + Isolamento de poliuretano (15 cm para temperaturas de -25°C) + Impermeabilizante
(Manta asfáltica) + Concreto armado (10 cm) + Acabamento final de forma opcional.
As portas terão dimensões de 1,8 m de altura por 0,8 m de largura, com espessura de
10 cm e enchimento com espuma de poliuretano para isolamento térmico.
Nos cálculos da transferência de calor por condução será também considerado o fator
da insolação, ou seja, da transferência de calor por radiação.[28]
2.3.1 Cálculo das resistências térmicas (R) e Coeficiente Global de Transmissão (U) devido às
paredes, laje, piso e portas frigoríficas
2.3.1.1 Resistência térmica (R) e Coeficiente global de transmissão (U) devido às paredes
Tabela 1 – Condutividade e condutância térmica dos materiais para construção das paredes e da laje.
Assumimos a velocidade de 12 km/h para termos o pior cenário possível para essa
primeira camada:
1 1 2
𝑅1 = = = 0,0513 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
19,5 °𝐶. 𝑚2
B) Camada 2 – Reboco – 2 cm
1 1 2
𝑅2 = = = 0,418 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐶 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
2,39 °𝐶. 𝑚2
C) Camada 3 – Tijolo – 9 cm
1∗𝐿 0,09 𝑚 2
𝑅3 = = = 0,145 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
0,62 °𝐶. 𝑚
A espessura desse filme é desprezível para este momento do cálculo, sendo assim,
vamos considerar apenas nos cálculos de radiação.
1∗𝐿 0,15 𝑚 2
𝑅5 = = = 8,72 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄°𝐶. 𝑚
0,0172
G) Camada 7 – Reboco – 2 cm
1 1 2
𝑅7 = = = 0,418 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐶 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
2,39 °𝐶. 𝑚2
1 1 2
𝑅8 = = = 0,140 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
7,13 °𝐶. 𝑚2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅5 + 𝑅7 + 𝑅8
2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9,892 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
1 1 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
𝑈𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 2 → 𝑈𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 0,101 °𝐶. 𝑚2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 9,892 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙
ℎ
2.3.1.2 Resistência térmica (R) e Coeficiente global de transmissão (U) devido à laje
Assumimos a velocidade de 12 km/h para termos o pior cenário possível para essa
primeira camada:
1 1 2
𝑅1 = = = 0,0513 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
19,5 °𝐶. 𝑚2
A espessura desse filme é desprezível para este momento do cálculo, sendo assim,
vamos considerar apenas nos cálculos de radiação.
1∗𝐿 0,15 𝑚 2
𝑅4 = = = 8,72 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
0,0172 °𝐶. 𝑚
F) Camada 6 – Reboco – 2 cm
21
1 1 2
𝑅6 = = = 0,418 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐶 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
2,39 °𝐶. 𝑚2
1 1 2
𝑅7 = = = 0,140 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
7,13 °𝐶. 𝑚2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅4 + 𝑅6 + 𝑅7
2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,0513 + 0,363 + 8,72 + 0,418 + 0,140 → 𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9,69 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
1 1 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
𝑈𝐿𝑎𝑗𝑒 = = 2 → 𝑈𝐿𝑎𝑗𝑒 = 0,103 °𝐶. 𝑚2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 9,69 °𝐶. 𝑚
⁄𝑘𝑐𝑎𝑙
ℎ
2.3.1.3 Resistência térmica (R) e Coeficiente global de transmissão (U) devido ao piso
1 1 2
𝑅1 = = = 0,140 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
7,13 °𝐶. 𝑚2
1∗𝐿 0,2 𝑚 2
𝑅2 = = = 0,33 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄°𝐶. 𝑚
0,6
22
1∗𝐿 0,1 𝑚 2
𝑅3 = = = 0,224 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄°𝐶. 𝑚
0,447
A espessura desse filme é desprezível para este momento do cálculo, sendo assim,
vamos considerar apenas nos cálculos de radiação.
1∗𝐿 0,15 𝑚 2
𝑅5 = = = 8,72 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
0,0172 °𝐶. 𝑚
Esta camada é completamente desprezível dada a sua espessura mínima, assim como o
fato de ser apenas para a impermeabilização do piso.
1∗𝐿 0,10𝑚 2
𝑅7 = = = 0,066 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
1,51 °𝐶. 𝑚
1 1 2
𝑅8 = = = 0,140 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
ℎ 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
7,13 °𝐶. 𝑚2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + 𝑅5 + 𝑅7 + 𝑅8
2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9,62 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
1 1
𝑈𝑃𝑖𝑠𝑜 = = 2
𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 9,62 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙
ℎ
23
𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
𝑈𝑃𝑖𝑠𝑜 = 0,104 °𝐶. 𝑚2
2.3.1.4 Resistência térmica (R) e Coeficiente global de transmissão (U) devido as portas
1∗𝐿 0,10 𝑚 2
𝑅5 = = = 5,81 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
𝐾 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
0,0172 °𝐶. 𝑚
1 1
𝑈= = 2
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 5,81 °𝐶. 𝑚 ⁄𝑘𝑐𝑎𝑙
ℎ
𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ⁄
𝑈𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 0,172 °𝐶. 𝑚2
Figura 5 – Planta baixa com enumeração das paredes e diagramação do fluxo de calor.
Iremos utilizar a seguinte equação para o cálculo da transmissão de calor nos pontos
acima determinados:
𝑄̇ = 𝐴 . 𝑈. [(𝑡𝑒 − 𝑡𝑖 ) + ∆𝑡]
Onde:
A) Paredes 1, 2 e 3
𝑄̇1 = 5,4 . 0,101 . [(31,5 − (−25)) + 5,5] → 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑎, 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒
𝑄̇2 = 𝑄̇3 = 5,4 . 0,101 . [(31,5 − (−25)) + 2,7] → 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑎, 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒
B) Paredes 4, 5 e 6
𝑄̇4 = 𝑄̇5 = 5,4 . 0,101 . [(31,5 − 10) + 2,7] → 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑎, 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑡𝑒
𝑄̇6 = 5,4 . 0,101 . [(31,5 − 10)) + 5,5] → 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑎, 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑒𝑠𝑡𝑒
25
E) Parede 9 – Interna
F) Paredes 10 e 11 – Internas
G) Paredes 12 e 13 – Internas
I) Portas frigoríficas P1 e P2
J) Portas frigoríficas P3 e P4
K) Carga total
14 4
1
𝑄̇𝑆𝑒𝑟𝑟𝑎 𝐹𝑖𝑡𝑎 = . 907,3 𝑘𝑐𝑎𝑙 ⁄ℎ → 𝑄̇𝑆𝑒𝑟𝑟𝑎 𝐹𝑖𝑡𝑎 = 302,4 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
3
29
Tomando como base o método das frestas[34], podemos calcular as parcelas do calor
sensível e latente devido a infiltração. Assumindo que no vão de acesso está instalada uma
cortina de PVC com 2,1 m de altura e 0,9 m de largura, onde transitam dois funcionários, e
comparando a frequência de abertura das portas das câmaras frigoríficas com as de um
escritório, podemos obter os parâmetros necessários para os cálculos[35]. Assumimos, também,
que as portas frigoríficas tem vedação aproximadamente hermética.
Onde:
Assim:
Onde:
Dados:
𝑁=2
∀̇= 9,0 𝑚3 ⁄ℎ
𝑈𝐸𝑒 = 0,023 𝑘𝑔 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒⁄𝑘𝑔 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝛾 = 1,2 𝑘𝑔⁄𝑚3
Assim:
𝑄̇𝐿𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 583 .9 . 2 . (0,023 − 0,015). 1,2 → 𝑄̇𝐿𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 100,7 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
É a quantidade de ar exterior que deve ser fornecido ao recinto para a segurança dos
funcionários, o nível de oxigênio exigido por segurança é de 19,5%[37]. Este ar exterior que é
insuflado no recinto possui calor sensível e latente, devendo também entrar na carga térmica.
Dados:
𝑁º 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 (𝑁) = 2
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 (∀̇) = 13,0 𝑚3 ⁄ℎ[38]
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 (𝑡𝑒 ) = 31,5 °𝐶
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 (𝑡𝑖 ) = 22,0 °𝐶
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐴𝑟 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 (𝑈𝑒 ) = 0,023 𝑘𝑔 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒⁄𝑘𝑔 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐴𝑟 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 (𝑈𝑖 ) = 0,015 𝑘𝑔 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒⁄𝑘𝑔 𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑟 (𝛾) = 1,2 𝑘𝑔⁄𝑚3
Para que sejam resfriados ou congelados, os alimentos precisam perder calor, sendo este
trabalho realizado pelos aparelhos de refrigeração. Ao reduzir a temperatura de certos alimentos
abaixo da temperatura de congelamento, teremos que considerar além do calor sensível, o calor
latente, devido ao fato dos mesmos possuírem água em sua constituição.
Assim teremos:
𝑄̇𝑆𝐸𝑁𝑆Í𝑉𝐸𝐿_𝑇_𝐶𝑂𝑁𝐺 = 𝑚̇ . 𝑐1 . (𝑡𝐼 − 𝑡𝐶 )
𝑄̇𝑆𝐸𝑁𝑆Í𝑉𝐸𝐿_𝑇_𝐷𝐸𝑆𝐸𝐽𝐴𝐷𝐴 = 𝑚̇ . 𝑐2 . (𝑡𝐶 − 𝑡𝐹 )
𝑄̇𝐿𝐴𝑇𝐸𝑁𝑇𝐸 = 𝑚̇ . ℎ
Onde:
𝑄̇𝑅𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑚 . 𝐶𝑅
Onde:
C1 C2 h Cr
Produto tc [°C]
[𝒌𝒄𝒂𝒍⁄𝒉. 𝒌𝒈. °𝑪] [𝒌𝒄𝒂𝒍⁄𝒉. 𝒌𝒈. °𝑪] [𝒌𝒄𝒂𝒍⁄𝒉. 𝒌𝒈] [𝒎𝑾⁄𝒌𝒈]
Carne Bovina 0,84 0,51 56,6 -1,70 -
Carne Suína 0,85 0,53 58,0 -1,70 -
Filé de
0,90 0,51 64,0 -2,20 -
Merluza
Tomate 0,96 - - -0,60 78,10
Queijo Coalho 0,89 - - -1,20 -
Fonte – Adaptada de ASHRAE handook, 2014.
Assumindo a área do filme PVC para embalar as proteínas como sendo o dobro da área
das bandejas de poliestireno expandido, teremos uma área total útil de 126,4 m2/dia. Para filme
com espessura de 17 micras (0,017mm) e densidade de 1400 kg/m3[40], teremos os seguintes
dados:
35
𝑄̇𝑆𝑒𝑛𝑠í𝑣𝑒𝑙−𝐵𝑎𝑛𝑑𝑒𝑖𝑗𝑎 = 𝑚̇ . 𝑐1 . (𝑡𝐼 − 𝑡𝐶 )
Onde:
𝑄̇𝑆𝑒𝑛𝑠í𝑣𝑒𝑙−𝐵𝑎𝑛𝑑𝑒𝑖𝑗𝑎 = 𝑚̇ . 𝑐1 . (𝑡𝐼 − 𝑡𝐶 )
Teremos então:
𝑄̇𝐶𝑎𝑖𝑥𝑜𝑡𝑒−𝑃𝑎𝑝𝑒𝑙ã𝑜 = 𝑚̇ . 𝑐1 . (𝑡𝐼 − 𝑡𝐶 )
𝑄̇𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 270,44 + 107,3 + 107,3 + 200 + 302,4 + 198,1 + 149,9 + 217,14 + 2.007,4
+ 821,1 + 1.324,5 + 159,4 + 258,0 + 11,63
𝑄̇𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 [𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ]
𝑇𝑅 = (𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑟𝑖𝑔𝑒𝑟𝑎çã𝑜)
3.024,0 𝑘𝑐𝑎𝑙/ℎ
37
6.134,61
𝑇𝑅 = → 𝑇𝑅 = 2,03
3.024,0
Revisando os cálculos da seção 2.5, podemos separar a quantidade de carga para cada
câmara. Considerando a carga devido às paredes, teto, piso, e portas, adicionando a carga das
carnes suína e bovina, teremos que selecionar um evaporador com a seguinte carga.
𝑄̇𝑇𝑒𝑡𝑜 𝑄̇𝑃𝑖𝑠𝑜
𝑄̇𝐶â𝑚𝑎𝑟𝑎 1 = 𝑄̇1 + 𝑄̇2 + 𝑄̇9 + 𝑄̇13 + 𝑄̇𝑃4 + + + 𝑄̇𝐶𝑎𝑟𝑛𝑒 𝑆𝑢í𝑛𝑎 + 𝑄̇𝐶𝑎𝑟𝑛𝑒 𝐵𝑜𝑣𝑖𝑛𝑎
2 2
+ 𝑄̇𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 (1 𝐿â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎)
53,4 53,2
𝑄̇𝐶â𝑚𝑎𝑟𝑎 1 = 33,8 + 32,8 + 19,1 + 18,8 + 11,64 + + + 821,0 + 2.007,4 + 33,0
2 2
Considerando a carga devido às paredes, teto, piso, e portas, adicionando a carga do filé
de merluza, teremos que selecionar um evaporador com a seguinte carga.
53,4 53,2
𝑄̇𝐶â𝑚𝑎𝑟𝑎 2 = 33,8 + 32,8 + 19,1 + 18,8 + 11,64 + + + 1.324,5 + 33,0
2 2
24,6 24,6
𝑄̇𝐶â𝑚𝑎𝑟𝑎 3 = 13,2 + 14,7 + 4,8 + 2,97 + + + 159,4 + 33,0
2 2
24,6 24,6
𝑄̇𝐶â𝑚𝑎𝑟𝑎 4 = 13,2 + 14,7 + 4,8 + 2,97 + + + 258,0 + 33,0
2 2
Considerando a carga devido às paredes, teto, piso, e portas, adicionando a carga dos
funcionários, teremos que selecionar um evaporador com a seguinte carga.
𝑄̇Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜
= 𝑄̇7 + 𝑄̇8 + 𝑄̇14 + 𝑄̇𝑇𝑒𝑡𝑜(𝐴3) + 𝑄̇𝑃𝑖𝑠𝑜 (𝐴3) + 𝑄̇𝑃𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 + 𝑄̇𝑀𝑜𝑡𝑜𝑟 + 𝑄̇𝐼𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜
+ 𝑄̇𝑉𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙𝑎çã𝑜 + 𝑄̇𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 (2 𝐿â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎)
𝑄̇Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜
= 8,2 + 21,9 + 5,32 + 29,3 + 29,3 + 200 + 302,4 + 189,83 + 131,1 + 66
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para as câmaras de congelados será necessário uma unidade condensadora com potência
de 7,8 hp, já adicionados os 10% da margem de segurança, sendo assim, vamos utilizar o
modelo 45USMB4900TV, da marca ELGIN, com uma potência de 9,0 hp, que atende à
necessidade.
Cada câmara vai contar com prateleiras que foram projetadas para suportar o peso dos
alimentos: 700 kg/dia de carne Suína e Bovina numa câmara, 300 kg/dia de Peixe, 300 kg/dia
de Tomate e 200 kg/dia de Queijo.
Para escolher essas prateleiras existem algumas regras de instalação na câmara fria.
Aqui referenciamos as câmaras através das normas para carnes, de acordo com o ministério da
agricultura: as pilhas de carne devem ser colocadas sobre os estrados, sem contato direto com
o piso, guardando o distanciamento mínimo de 0,30 m (trinta centímetros) das paredes, 0,40 m
(quarenta centímetros) das baterias de frio, 0,20 m (vinte centímetros) do teto e 0,10 m (dez
centímetros) do piso[50]. Para atender às normas contamos com a seguinte seleção:
Prateleira para câmara 01 – Estante de aço cromado aramado com 5 planos, suporta
cerca de 1000 kg, com dimensões de 1,82m de altura x 1,21 m de comprimento e 0,46m de
profundidade, vamos utilizar 2 unidades desta prateleira[51].
Prateleira para câmara 02 e 03 – Estante em aço inox com 4 planos, com dimensões de
1,8m de altura x 1m de comprimento x 0,3m de profundidade, vamos utilizar 4 unidades desta
prateleira[52].
Prateleira para câmara 4 – Estante plástica reforçada em PEAD, suporta 300kg, com
dimensões de 1,8m de altura x 0,9m de comprimento x 0,45m de profundidade, vamos utilizar
2 unidades desta prateleira[53].
Na tabela abaixo podemos ver os preços orçados para os serviços necessários para a
construção das câmaras
TOTAL - - R$ 7.286,00
Fonte – Preparada pelos autores (2020).
Os gastos com materiais, que serão utilizados na construção das câmaras, podem ser
vistos na tabela abaixo:
43
TOTAL - - R$ 24.245,00
Fonte – Preparada pelos autores (2020).
Vale ressaltar que 39 tijolos de 6 furos = 1,0 m2. Para 59,0 m2 de parede teremos 2300
tijolos, ou 2,5 milheiro.
TOTAL - - R$ 30.302,00
Fonte – Preparada pelos autores (2020).
44
Descrição Valores
Serviços necessários R$ 7.286,00
Materiais necessários R$ 24.245,00
Equipamentos necessários R$ 30.302,00
TOTAL R$ 61.833,00
Fonte – Preparada pelos autores (2020).
A este valor, ainda não adicionadas as lâmpadas e outros itens complementares, como
os sistemas de controle.
Uma câmara para produtos congelados, com dimensões de 2x2x2,4 m, com faixa de
temperatura de trabalho entre -18°C e 0°C, modelo Gallant 2C-DCP 2x2, com capacidade de
2300 kcal/h, ou seja , abaixo das especificações do projeto, custa em torno de R$ 22.600,00[64].
Para produtos resfriados, uma câmara fria com as mesmas dimensões, com faixa de temperatura
de trabalho entre 0°C e 10°C, modelo Gallant 2R-ECP 2x2, com capacidade de 2300kcal/h,
custa em torno de R$ 16.200,00[65].
Com posse desses valores, analisando o projeto com câmaras pré-fabricadas, sendo duas
câmaras para produtos resfriados e duas para produtos congelados, teríamos um custo total de
R$ 77.600,00 superando o valor do orçamento completo da câmara de alvenaria em 25,5%,
sendo que para esse contexto, seriam ainda necessárias algumas adaptações para atender as
necessidades dos alimentos que serão armazenados, como por exemplo o peixe, que necessita
de temperaturas inferiores a -18°C ao qual a câmara pré-fabricada não atenderia.
45
4. CONCLUSÕES
Diante da proposta de construção de uma câmara frigorífica em Cruz do Espírito
Santo/PB, para aportar carne suína, bovina, peixe, tomates e queijo, optamos por construir uma
câmara de alvenaria e provar que é viável a construção da câmara ao em vez de comprar uma
pronta.
Para realizar uma análise de carga térmica, é necessário a avaliação criteriosa sobre os
dados do projeto. Aspectos como quantidade e tipo dos produtos, finalidade, aspectos
climáticos da região onde será instalado a câmara frigorífica, tipos de materiais, dimensões, são
parâmetros de extrema importância para a obtenção de resultados satisfatórios. Dados como
temperatura média máxima e mínima, Umidade relativa, altitude, longitude, contribuem com
fatores que são extremamente relevantes durante os cálculos da carga térmica.
Cada produto tem a sua característica, e é com o intuito de conservá-la por uma
quantidade de tempo maior, que surge a necessidade da refrigeração e congelamento. Na
atualidade, estes processos são os mais utilizados na conservação de alimentos. Mas para que
haja a conservação, deve existir uma seleção criteriosa das condições as quais os alimentos
serão submetidos.
assim como o calor de respiração do tomate, mas afim de termos o pior caso possível aqui
abordado, consideramos todos as variáveis possíveis no sistema.
Optamos pela construção das câmaras e da área de trabalho em alvenaria, pois ao fazer
o orçamento do custo do projeto chegamos à conclusão que a em alvenaria teria um custo mais
baixo do que se utilizássemos câmaras pré-fabricadas, sem contar, levando em consideração o
fato de que tais câmaras só chegam até temperaturas de -18 °C o que não é suficiente para a
conservação de alguns dos produtos como o filé de merluza, que necessita de uma temperatura
de ao mesmo -20 °C.
47
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em: 20 set. 2020.
APÊNDICE
A rotina conta com mais de 460 linhas de código, assim sendo, a equipe optou por
apresentar uma parte do código e upar o arquivo completo em formato txt no link abaixo:
https://docs.google.com/document/d/1Jee1kGbUl8i-Kd3xtmh0NYscr4Br9HXTQ6gWZ0e-
Wls/edit?usp=sharing
56
ANEXOS