Você está na página 1de 12

Unidade 2

Monitoramento e controle de processos


Compressores

C omo as bombas, os compressores são máquinas acionadas que aumen-


tam a pressão do fluido. Têm construção e funcionamento semelhantes,
sendo as diferenças entre eles decorrentes das distinções de comportamen-
to e propriedades entre líquidos, fluidos incompressíveis, e gases, fluidos
compressíveis. As diferenças são de dimensões dos equipamentos, siste-
mas de vedação e velocidades de operação, que decorrem da menor den-
sidade e da compressibilidade dos gases.
A compressão pode ser entendida como a ação de forçar uma determi-
nada massa de gás confinado, em um volume cada vez menor. Ela produz
um aumento de pressão, acompanhado por uma elevação de temperatu-
ra (aumento da energia interna do gás).

Utilização em refinarias

Compressores para ser viços ordinários


São fabricados em série, visando ao baixo custo inicial. Exemplos: servi-
ços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas
pneumáticas etc.

Compressores para sistemas industriais


Destinam-se às centrais encarregadas do suprimento de utilidades, como,
por exemplo, de ar, de serviço e de instrumentos. Embora possam chegar
a ser máquinas de grande porte e custo aquisitivo e operacional elevados,
são oferecidas em padrões básicos pelos fabricantes. Isso é possível por-
.......... ..........
211 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
que as condições de operação dessas máquinas costumam variar pouco
de um sistema para outro, com exceção da vazão.

Compressores de gás ou de processo


São requeridos para diferentes gases e para as mais variadas condições
de operação, de modo que sua especificação, operação e manutenção
dependem fundamentalmente da aplicação. Inclui-se nessa categoria,
entre outros, sopradores de ar para regeneradores, compressores de ga-
ses de fracionadoras para envio a unidades de recuperação de gases, com-
pressores de gás de reciclo de reforma catalítica etc. Tratam-se normal-
mente de máquinas de grande vazão e potência.

Compressores de refrigeração
São desenvolvidos especificamente para essa aplicação. Operam com flui-
dos bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco va-
riáveis, possibilitando a produção em série e até mesmo o fornecimento,
incluindo todos os demais equipamentos do sistema de refrigeração. En-
tretanto, nos sistemas de grande porte, compressores de refrigeração são
tratados como um compressor de processo, em que cada um dos compo-
nentes é individualmente projetado. É o caso, por exemplo, dos sistemas
de refrigeração a propano, comuns em refinarias.

Compressores para ser viços de vácuo (bombas de vácuo)


São máquinas que trabalham em condições bem peculiares. A pressão de
sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é quase sempre atmosfé-
rica e o fluido de trabalho normalmente é o ar.

Na indústria do petróleo estes compressores são usados principalmen-


te com as seguintes finalidades:

Estabelecimento de pressões necessárias a certas reações químicas


Transporte de gases em pressões elevadas
Armazenamento sob pressão
Controle do ponto de vaporização (processos de separação, refrigeração etc.)
Conversão de energia mecânica em energia de escoamento (sistemas
pneumáticos, fluidização, elevação artificial de óleo em campos de explo-
ração etc.)

.......... ..........
212 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Classificação dos compressores
2
Compressores de deslocamento positivo
Baseiam-se fundamentalmente na redução de volume. Volumes de gás são

Monitoramento e controle de processos


admitidos sucessivamente pelo compressor, que os comprime pela ação
de suas partes móveis, aumentando a pressão e liberando para a descar-
ga. São ainda divididos em dois grupos, de acordo com o movimento: al-
ternativos e rotativos.

ALTERNATIVOS
O impelidor é um pistão que se desloca dentro de um cilindro com movi-
mento alternativo. Este movimento é conseguido pela conversão do mo-
vimento rotativo do acionador em alternativo por sistema biela-manivela.
No curso de aspiração diminui-se a pressão na câmara, abre-se a vál-
vula direcional de entrada e o gás é admitido. Em seguida, no curso de
retorno do pistão o gás é comprimido e a pressão aumenta, até que se abra
a válvula direcional de saída. O ciclo se repete, mantendo o escoamento,
sendo que o fluxo é pulsativo.
Devido ao funcionamento automático das válvulas, o compressor al-
ternativo aspira e descarrega o gás nas pressões existentes na tubulação
de sucção e na tubulação de descarga, respectivamente (é natural ha-
ver uma certa diferença entre as pressões interna e externa ao cilindro
durante a aspiração e a descarga, em função da perda de carga no escoa-
mento). Como uma máquina de deslocamento positivo, produz o mesmo
volume contra qualquer pressão, dentro dos limites de resistência me-
cânica do conjunto, sendo a vazão do compressor proporcional à ve-
locidade da máquina.Têm grande aplicação em refinarias para baixas
vazões e altas pressões. Trabalham com baixa velocidade, sendo conse-
qüentemente grandes em volume, e necessitam de lubrificação. Sua fle-
xibilidade operacional permite que uma instalação possa ser utilizada para
diferentes condições ou diferentes produtos.
Geralmente o cilindro é de ação dupla e refrigerado, para reduzir as di-
latações e absorver parte do calor produzido na compressão. Na compres-
são em vários estágios, cada cilindro em separado representa um estágio, e
o gás é resfriado entre os vários estágios. A compressão em vários estágios
resulta em um menor consumo de energia e também em redução de tem-
.......... ..........
213 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
peratura. Uma temperatura elevada provoca problemas de lubrificação.
O controle dos compressores alternativos pode ser feito de várias maneiras:

Recirculação descarga/sucção (recomendado para situações esporádi-


cas por desperdiçar muita energia)
Variação da velocidade do êmbolo pela variação da rotação do acionador
Variação do volume admitido, quando a máquina permite a variação
do curso do êmbolo
Válvula na linha de sucção (para compressores pequenos)

Com a variação do curso do êmbolo, podemos variar a capacidade do


compressor alternativo. No final do curso de descarga, uma massa de gás
é retida no espaço da folga entre o êmbolo e o cilindro. No curso de suc-
ção, este gás que estava na pressão de descarga tem que se expandir até
a pressão de sucção, para que haja a abertura das válvulas de admissão.
Durante este processo o êmbolo perde percurso útil, reduzindo o volume
admitido e a eficiência do conjunto. Quando o gás para sucção do com-
pressor é regulado por uma válvula a fim de controlar a vazão, a pressão
de sucção diminui; logo, a densidade do gás na sucção é menor, então a
massa de gás descarregado em cada percurso é menor, a razão de com-
pressão aumenta e a temperatura de descarga sobe.

Principais componentes:

G AR R AFA OU VAS O DE S UCÇÃO

C OR PO
Comporta o sistema de acionamento (biela-manivela), os mancais do eixo,
carter, bombas para os sistemas de lubrificação, mancais da haste e vedação

H ASTE
Liga o sistema de acionamento ao êmbolo com movimento retilíneo alter-
nativo

C I LI N DRO
Recipiente onde o gás é confinado e comprimido pelo êmbolo. Possui ca-
misas para refrigeração

.......... ..........
214 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Ê M BOLO OU PI STÃO
Conectado à haste, percorre o cilindro em contato pelos anéis de segmento, 2
admitindo e comprimindo o gás

Monitoramento e controle de processos


C AB EÇOTE
Fecha o cilindro, comportando as válvulas de admissão e descarga e seus
bocais

V ÁLVU LAS
Normalmente atuam de forma automática pela pressão no cilindro como
válvulas de retenção

G AR R AFA OU VAS O DE DE SCARG A


Recebe o gás comprimido à pressão de descarga, amortece pulsações e
recolhe condensado

ROTATIVOS
As partes móveis do compressor possuem movimento rotativo. A vazão
destes compressores é praticamente contínua e sem pulsação. Têm pou-
ca aplicação em refinarias.

Lóbulos
Consistem em dois lóbulos montados em uma carcaça com pouquíssima
folga, que giram em sentidos opostos. Indicados para baixas pressões e
vazões moderadas. São simples, de baixo custo inicial, não necessitam de
lubrificação por não haver contato entre as partes móveis e a carcaça,
porém têm baixa eficiência devido à recirculação nas folgas.

Parafusos
Consistem em dois parafusos de acionamento sincronizados, montados em
uma carcaça com pouquíssima folga. A conexão do compressor com o sis-
tema é feita através das aberturas de sucção e descarga, diametralmente
opostas. O gás é admitido na sucção e ocupa os intervalos entre os filetes
dos rotores. A partir do momento em que há o engrenamento, o gás nele
contido fica confinado entre o rotor e as paredes da carcaça. A rotação faz
com que o ponto de engrenamento se desloque para frente, reduzindo o
.......... ..........
215 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
volume disponível para o gás e provocando a sua compressão, até ser al-
cançada a descarga. A relação de compressão depende da geometria da
máquina e da natureza do gás, podendo ser diferente da relação entre as
pressões do sistema. Não necessitam de lubrificação por não haver con-
tato entre as partes móveis e a carcaça, porém perdem eficiência devido
à recirculação nas folgas.

Palhetas deslizantes
FIGURA 34 COMPRESSOR ROTATIVO
Consistem em um cilindro montado
De palhetas deslizantes
excêntrico na carcaça, com cavidades
radiais, onde são montadas palhetas
retráteis. O gás é admitido no lado de
maior folga, sendo levado pelas pa-
lhetas e comprimido à medida que a
folga diminui, até a descarga.
Contam com a vantagem de não
necessitar de tolerâncias de monta-
gem refinadas como outros tipos com
partes em contato, tendo assim vida
útil maior. São indicados para baixas
vazões e pressões, tendo baixo rendi-
mento e necessidade de injeção de óleo lubrificante na sucção para lubri-
ficação das palhetas. Ver Figura 34.

Compressor alternativo

.......... ..........
216 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Compressores dinâmicos
Os compressores dinâmicos possuem dois componentes principais: impe- 2
lidor ou rotor e difusor. O impelidor é a parte rotativa ligada ao eixo de
acionamento, munida de pás que transferem ao gás a energia em forma

Monitoramento e controle de processos


cinética. O escoamento estabelecido no impelidor é recebido pela parte
estacionária denominada difusor, cuja função é promover a transformação
da energia cinética, com conseqüente ganho de pressão. Os compresso-
res dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua.
Os compressores de rotores centrífugos impelem o gás em sentido per-
pendicular ao eixo. Os compressores de rotores de fluxo axial impelem o
gás em sentido paralelo ao eixo. Podem ser de um ou mais estágios.

Compressores centrífugos
O gás é empurrado pela alta rotação do impelidor e lançado através de um
difusor radial. Os compressores centrífugos podem ter um ou mais está-
gios. São indicados para capacidades variáveis com pressão constante.
Entre os compressores centrífugos que desenvolvem elevadas pressões de
descarga, os tipos mais usados são de rotor fechado, de vários estágios com
difusores na carcaça.

COMPRESSORES DE FLUXO AXIAL


São constituídos por um rotor com
pás inclinadas como uma turbina.
Um estágio do compressor de fluxo
axial consiste em duas fileiras de lâ-
minas, uma rotativa e outra estacio-
nária. As lâminas rotativas do impe-
lidor transmitem energia cinética
(velocidade) ao gás, e a velocidade é
transformada em pressão nas lâmi-
nas estacionárias. São indicados para
capacidades constantes elevadas,
com pressões variáveis, trabalhando
com velocidades superiores aos cen-
trífugos de mesma capacidade. Compressor axial

.......... ..........
217 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Características do compressor centrífugo
Uma característica peculiar ao compressor centrífugo é a existência de um
limite mínimo de capacidade, abaixo do qual o compressor entra em pul-
sação e começa a vibrar, apresentando ruído. Devido à compressibilida-
de do gás, com capacidades abaixo do limite mínimo, o compressor não
satisfaz à pressão do sistema no qual está descarregando. Isto causa uma
série de escoamentos alternados.
O compressor fornece gás ao sistema e depois recebe o mesmo gás de
volta. Quanto mais pesado o gás e quanto mais estágios possui o compres-
sor, mais elevado é o limite mínimo de capacidade. Deste modo, quanto
mais pesado o gás e maior o número de estágios, mais estreita é a faixa
de capacidade para operação estável.

Compressor axial centrífugo

.......... ..........
218 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Entre os métodos utilizados para a eliminação da pulsação, encontra-
mos os seguintes: 2
Instalação de válvula de escape para o meio ambiente na linha de des-

Monitoramento e controle de processos


carga para sopradores de ar
Instalação de desvio para reciclo
Regulagem da vazão

Com acionador de velocidade variável, a regulagem da velocidade do


rotor resulta em várias condições estáveis de operação. Quando o aciona-
dor é de velocidade constante, a regulagem pode ser feita na sucção (me-
nores perdas de energia, sem alteração das condições de descarga), ou na
descarga (não aconselhada).

Sistemas de vedação
A vedação é de importância crítica para um compressor. Os vários ti-
pos de vedação já mencionados para turbinas a vapor e bombas são em-
pregados.

G AX ETAS E S E LOS M ECÂN ICOS


Para vedação de eixos e hastes

A NÉI S DE CARVÃO
Consiste em um ou mais anéis de carvão em seções, mantidos junto ao eixo
com pequena folga, por meio de molas. Usados em compressores de me-
nor capacidade ou em conjunto com outros dispositivos de selagem

L AB I R I NTO S
O gás é obrigado a passar por diminutas folgas anulares entre as partes
móveis e estacionárias, acarretando uma grande perda de carga que ini-
be o escoamento. Instalado entre estágios de compressores dinâmicos e
na saída dos eixos destes

S E LAG E M POR I NJ EÇÃO DE GÁS


Injeta-se um gás, por exemplo hidrogênio, entre dois elementos de veda-
ção. O gás é injetado a uma pressão superior à manipulada pelo compres-
sor, de forma que penetra no interior do compressor e não vaza para o meio.
.......... ..........
219 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
Outro tipo de selagem também utilizado nos compressores centrífugos
é um equivalente ao selo mecânico, chamado de selagem por contato, que
acarreta uma vedação severa. Em alguns casos, estes tipos de vedação são
empregados em conjunto.

Lubrificação
A lubrificação nos compressores dinâmicos é necessária para os mancais
e em alguns casos para os elementos de vedação. Quando o compressor
utiliza a lubrificação apenas para os mancais, o sistema de lubrificação é
relativamente simples.
Os compressores de palhetas deslizantes necessitam de pulverização
de lubrificante na sucção para o contato entre as palhetas e a carcaça, além
dos mancais. Os compressores alternativos necessitam de lubrificação para
o sistema biela-manivela e seus mancais, para os mancais da haste e para
o contato entre os anéis de segmento do pistão e o cilindro.

Refrigeração
De modo geral, é realizada por água de resfriamento, passando pelo en-
camisamento nas carcaças (em grandes compressores), ou refrigeração a
ar (para pequenos compressores). Em compressores de múltiplos estági-
os pode-se refrigerar o gás com resfriadores instalados entre a descarga
de um estágio e a sucção do estágio seguinte.
A refrigeração dos compressores elimina calor gerado pela operação
da máquina e pela própria compressão do fluido. Resulta em melhores
condições de operação do equipamento, aumentando sua vida útil. Com
a redução da temperatura dos gases comprimidos e conseqüente aumen-
to da densidade, melhora-se o rendimento da compressão, resultando em
economia de energia e baixa temperatura de descarga.

.......... ..........
220 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
RESUMO

COMPRESSORES
1 2
DEFINIÇÃO
São máquinas acionadas que aumentam a pressão de gases, fluidos compressíveis.
A compressão pode ser entendida como a ação de forçar uma determinada massa de gás

Monitoramento e controle de processos


confinado, em um volume cada vez menor. Ela produz um aumento de pressão acompanhado
por uma elevação de temperatura (aumento da energia interna do gás).

1 TIPOS DE 4 CONTROLE DOS


COMPRESSORES COMPRESSORES ALTERNATIVOS
COMPRESSORES PARA SERVIÇOS ORDINÁRIOS Recirculação descarga/sucção
Serviços de jateamento, limpeza, pintura,
acionamento de pequenas máquinas pneumáticas Variação da velocidade do êmbolo pela
variação da rotação do acionador
COMPRESSORES PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS Variação do volume admitido,
Centrais encarregadas do suprimento quando a máquina permite a variação do
de utilidades curso do êmbolo

COMPRESSORES DE GÁS OU DE PROCESSO Válvula na linha de sucção


Requeridos para diferentes gases e para (para compressores pequenos)
as mais variadas condições de operação

COMPRESSORES DE REFRIGERAÇÃO
Desenvolvidos especificamente 5 PRINCIPAIS
para essa aplicação COMPONENTES
COMPRESSORES PARA SERVIÇOS DE VÁCUO Garrafa ou vaso de sucção
Bombas de vácuo Corpo – Comporta o sistema de
acionamento, mancais do eixo, carter,
bombas para os sistemas de lubrificação,
mancais da haste e vedação
2 FINALIDADES
Haste – Liga o sistema de acionamento ao
êmbolo com movimento retilíneo alternativo
Estabelecimento de pressões
Cilindro – Recipiente onde o gás é confinado
necessárias a certas reações químicas
e comprimido pelo êmbolo. Possui camisas
Transporte de gases em pressões elevadas para refrigeração
Armazenamento sob pressão Êmbolo ou pistão – Conectado à haste,
Controle do ponto de vaporização percorre o cilindro em contato pelos anéis de
segmento, admitindo e comprimindo o gás
Conversão de energia mecânica em
energia de escoamento Cabeçote – Fecha o cilindro, comportando
as válvulas de admissão e descarga
e seus bocais
Válvulas – Em geral atuam automaticamente
3 COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO pela pressão no cilindro como válvulas de
POSITIVO ALTERNATIVOS retenção
O impelidor é um pistão que se desloca dentro Garrafa ou vaso de descarga – Recebe
de um cilindro com movimento alternativo. No o gás comprimido à pressão de descarga,
curso de aspiração do pistão, o gás é admitido. amortece pulsações e recolhe condensados
No curso de retorno, o gás é comprimido e
descarregado. O fluxo é pulsativo. Para baixas
vazões e altas pressões. Geralmente o cilindro é
de ação dupla e refrigerado.

.......... ..........
221 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO
RESUMO

COMPRESSORES
2
6 COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO 8 CARACTERÍSTICAS DO
POSITIVO ROTATIVOS COMPRESSOR CENTRÍFUGO
As partes móveis do compressor possuem Limite mínimo de capacidade, abaixo do
movimento rotativo. A vazão destes qual o compressor entra em pulsação e
compressores é praticamente contínua e sem começa a vibrar, apresentando ruído. Devido à
pulsação. Têm pouca aplicação em refinarias compressibilidade do gás, com capacidades abaixo
do limite mínimo, o compressor não satisfaz à
LÓBULOS pressão do sistema no qual está descarregando.
Dois lóbulos montados em uma carcaça com Isto causa uma série de escoamentos alternados.
pouquíssima folga, que giram em sentidos O compressor fornece gás ao sistema e depois
opostos. Indicados para baixas pressões e recebe o mesmo gás de volta
vazões moderadas
CONTROLE
PARAFUSOS
Dois parafusos de acionamento montados em Instalação de válvula de escape
uma carcaça com pouquíssima folga, para o meio ambiente na linha de
sincronizados. A relação de compressão depende descarga para sopradores de ar
da geometria da máquina e da natureza do gás Instalação de desvio para reciclo
PALHETAS DESLIZANTES Regulagem da vazão
Um cilindro montado excêntrico na carcaça, com
cavidades radiais, onde são montadas palhetas
retráteis. O gás é admitido no lado de maior
folga, sendo levado pelas palhetas e comprimido 9 SISTEMAS
à medida que a folga diminui, até a descarga DE VEDAÇÃO
Gaxetas e selos mecânicos
Anéis de carvão
7 COMPRESSORES
DINÂMICOS Labirintos
Selagem por injeção de gás
Os compressores dinâmicos possuem dois
componentes principais: impelidor ou rotor e Selagem por contato
difusor. O impelidor é a parte rotativa ligada ao
eixo de acionamento, munida de pás que
transferem ao gás a energia em forma cinética.
O difusor promove a transformação da energia 10 LUBRIFICAÇÃO
cinética, com conseqüente ganho de pressão.
Compressão contínua
Necessária para os mancais e em alguns casos
COMPRESSORES CENTRÍFUGOS para os elementos de vedação
O gás é empurrado pela alta rotação do
impelidor e lançado através de um difusor
radial. Um ou mais estágios. São indicados para
capacidades variáveis com pressão constante
11 REFRIGERAÇÃO
COMPRESSORES DE FLUXO AXIAL
Água de resfriamento que passa pelo
Rotor com pás inclinadas como uma turbina.
encamisamento nas carcaças (em grandes
Um estágio do compressor de fluxo axial
compressores), ou refrigeração a ar (para
consiste em duas fileiras de lâminas.
pequenos compressores). Em múltiplos
As lâminas rotativas transmitem energia
estágios, resfriadores no interestágio.
cinética (velocidade) ao gás, que é transformada
Resulta em melhores condições de operação,
em pressão nas lâminas estacionárias.
aumentando sua vida útil. Melhora o rendimento
São indicados para capacidades constantes
da compressão, resultando em economia de
elevadas, com pressões variáveis
energia e baixa temperatura de descarga

.......... ..........
222 B R
SE

AS

NA
I–P
ETRO

Você também pode gostar