Você está na página 1de 9

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ISABEL DE SOUZA RICARCATTO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:


4º E 5° SEMESTRES

Cascavel
2015

1
ISABEL DE SOUZA RICARCATTO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL:


1º SEMESTRE FLEX E 2° SEMESTRE

Produção Textual Interdisciplinar Individual do 4º e 5°


Semestres das disciplinas de: Psicologia organizacional
e do trabalho e gestão de pessoas; Comportamento,
clima e cultura; Metodologia científica. Apresentado a da
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL.

Professores: Ana Céli Pavão e Mônica Maria Silva;


Elisete Alice Zanpronio de Oliveira; Marilucia Ricieri.

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Cascavel
2015

2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................9

3
1 INTRODUÇÃO

A finalidade principal deste portfólio é averiguar e apontar quais as


causas e resultadas originadas pelos exaustivos e, por diversas circunstâncias,
sacrificantes rotinas de trabalho atribuídas aos executivos de distintas empresas
espalhadas por todo o território nacional.
Diante deste cenário, serão analisados os elementos conferidos pela
pesquisa em questão intitulada “A angústia da vida executiva” publicada pela revista
Época Negócios na data de 20 de Janeiro do ano de 2009, fundamentada nos temas
abordados neste semestre: Psicologia organizacional e do trabalho e gestão de
pessoas; Comportamento, clima e cultura e Metodologia científica.

4
2. DESENVOLVIMENTO

Segundo o artigo “A angústia da vida executiva”, providenciada pela


revista Época Negócios, de 20 de Janeiro de 2009, o ambiente de trabalho tem se
tornado frequentemente uma fonte de adversidade e infelicidade para presidentes e
diretores de empresas de grande porte e, através de depoimentos e relatos em
diversos outros artigos difundidos pela internet, esta insatisfação e
descontentamento geral também tem ocorrido em outros níveis hierárquicos que
passam por diferentes gêneros de pressão em busca de resultados cada vez
melhores e insaciáveis. Ainda de acordo com este mesmo arrolamento realizado
pela psicóloga e pesquisadora Betania Tanure que foi convidada pela revista Época
Negócios para colaborar com o levantamento desta pesquisa, realizada com número
superior a mil executivos de 350 empresas, a angústia da vida executiva tem se
tornado um fator que merece reflexão e maior atenção. Percebe-se de um lado, o
trabalho em demasia; por outro, a ausência dele. Ambos relacionados à dignidade
humana sejam pela carência dele, que origina impossibilidade de cumprir com seus
compromissos, seja pela demasia dele, quando se acaba tornando cativos dele, sem
condições de desfrutar de um cotidiano com a família, amigos, etc. relegada com
constância ao segundo plano. Albert Camus, filósofo francês, adverte que não há
possibilidade de dignidade no trabalho quando este não é livremente aceito. Ainda
se torna mais árduo quando não é aceito de forma alguma.
A concepção trazida pelo escritor James Hunter, autor de O Monge
e o Executivo é bastante proveitosa quando ele aponta que os seres humanos
possuem um anseio profundo por significado e propósito em sua vida e
corresponderão a quem os auxiliar a preencher esta necessidade. Eles ambicionam
acreditar que o que estão desempenhando é importante, que convêm a um
propósito e que acrescentam valor a sociedade a qual estão inseridos. Isso vale até
para o mais simples dos mortais.
Ainda que as circunstâncias se transformem e as oportunidades
passem a ser mais frequentes, muitos profissionais ainda se sujeitam a essa
ideologia de vida, por receio ou incerteza, enquanto o verdadeiro potencial vai sendo
suprimido sem que o mesmo seja capaz de esboçar a mínima reação.

5
Existem incontáveis organizações que pregam à máxima “manda
quem pode, obedece quem tem juízo” prevalece, por curto período, uma vez que a
cada dia que passa, torna-se mais manifesto e indiscutível que não apenas o
ambiente, mas também a saúde do colaborador é elemento imprescindível para seu
desenvolvimento adequado e a conservação de uma empresa no mercado.
Atualmente, ao jargão manda quem pode, obedece quem precisa, acrescenta-se
muda quem tem juízo, pois se faz necessário esclarecer aos gestores as incontáveis
transformações que o panorama político e profissional sofreu, procurando um
funcionário cada dia mais dinâmico, saudável e que tenha consciência de seus
deveres sem que isso acarrete sofrimento e problemas de saúde.
Para realizar uma análise fidedigna é fundamental abordar quais os
impactos que esse comportamento dos executivos pode ocasionar, faz-se
necessário considerar mais intensamente os conceitos de: Comportamento, Clima e
Cultura Organizacional dentro do assunto acima descrito, como:
Comportamento Organizacional e seus impactos – Compreende-se
por Comportamento Organizacional o estudo do comportamento individual e das
dinâmicas de equipe nas empresas. Pode-se afirmar, então, que comportamento
organizacional é uma área de estudo que auxilia no sentido de prever e entender o
comportamento nas organizações. O Comportamento Organizacional poderia se
prejudicar por não ter realizado um estudo afundado e meticuloso que pudesse
antecipar este comportamento de seus executivos, induzindo-o a extenuantes horas
de trabalho e inclinação visceral à Organização, resultando em inúmeros prejuízos à
saúde e aos outros colaboradores da empresa.
Cultura Organizacional – De acordo com a definição de Rodrigues
(2007) cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e tecnologias que
mantém unidos os mais diferentes membros, de todos os escalões hierárquicos,
perante as dificuldades, operações do cotidiano, metas e objetivos.

Pode-se afirmar ainda que é a cultura organizacional que produz junto aos
mais diferentes públicos, diante da sociedade e mercados o conjunto de
percepções, ícones, índices e símbolos que chamamos de imagem
corporativa. (Nassar, 2000 apud LIMA; ALBANO, 2002, p.34).

A cultura influencia, de maneira bastante intensa, o clima de uma


organização, tornando-se por assim dizer faces de uma mesma moeda, são

6
questões integrantes, como: o nível de satisfação dos funcionários, esta é a
expressão mais presente nas significações dos diferentes autores, direta ou
indiretamente, os conceitos nos reportam à relação do clima com o índice de
satisfação dos colaboradores de uma organização; Percepção dos funcionários é
outra expressão importante que se encontra inserida nos conceitos de clima refere-
se à percepção que os colaboradores têm sobre os mais distintos aspectos da
empresa que possam influenciá-los, tanto positivamente como negativamente, como
desgaste físico e emocional empregado ao trabalho que exerce. Por conseguinte, se
os colaboradores compreendem a empresa positivamente, o clima desta empresa
tende a ser bom; contrariamente, como o considerado neste portfólio sobre o artigo
“A angústia da vida executiva” os funcionários o percebem negativamente, tornando
o clima do mesmo desagradável.
Clima Organizacional: Compreendendo as complicações advindas
novas relações de trabalho, em um ambiente organizacional mais exigente, o clima
de uma empresa possibilita, de acordo com Tagliocolo e Araújo (2007) colaborar no
desenvolvimento de atitudes, arquétipos de comportamento e relacionamento
pessoal e profissional, instigando o nível de satisfação da equipe na busca dos
objetivos da empresa. O clima organizacional de uma empresa é um elemento de
extrema importância, isto significa o funcionamento adequado da empresa precisa
que os colaboradores tenham um nível de satisfação proveitosa e que os
funcionários, estejam motivados na efetivação de suas atividades para a obtenção
da produção ambicionada. O setor de Recursos Humanos de uma determinada
organização deve buscar o aproveitamento pleno das pessoas, ou dos Recursos
Humanos, preparando-os para que apresentem um maior rendimento
organizacional, seja em termos de efeito ou produção, com o melhor nível de
realização individual, expresso em termos de satisfação pessoal e geral. O Clima
Organizacional influencia direta e indiretamente nos comportamentos, na motivação,
na produtividade do trabalho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a
organização. Observa-se que este clima influencia intensamente a produtividade do
sujeito e, por conseguinte da empresa. Dessa forma, o mesmo deve ser favorável e
proporcionar motivação e interesse nos colaboradores, o que seria prejudicado pelo
comportamento obsessivo dos executivos que estão passando por essa angústia e
insatisfação nas Corporações.

7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude dos fatos mencionados no transcorrer dessa produção é


possível assegurar que muitos gestores têm atitudes muitas vezes são
compreendidas como negativas pelos seus subordinados, e em diversas
circunstâncias entendem, logo a justificativa e a motivação para esse trabalho é
demonstrar as atitudes que considera negativas pelos liderados e o conflito que
essas atitudes podem originar a organização, pois essas atitudes podem acabar
desmotivando os subordinados no ambiente de trabalho e resultar em prejuízos para
a organização. Sobressair atitudes negativas dos gestores possibilita a organização
retificar o gestor de forma que não ocorram maiores danos à organização.
Tendo como respaldo o estudo apresentado no artigo “A angústia da
vida executiva”, o ideal seria rejeitar este tipo de atitude, bem como a busca
descomedida pelo sucesso, as fatigantes cargas diárias de trabalho exercidas pelos
mais exigentes executivos, o distanciamento do convívio familiar; e motivá-lo a
conservar uma jornada de trabalho menos cansativa e atribulada, além de instiga-lo
a considerar um tratamento psicoterapêutico, para que compreenda suas limitações
e que aprenda a lidar com elas. Isso favoreceria tanto sua vida pessoal e
profissional, como estabeleceria um convívio saudável e muito mais produtivo com
todos á sua volta, principalmente seus subordinados.

8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACCARO, Thais Accioly. Comunicação, Clima e Cultura Organizacional.

CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia


cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo. Disponível em:
<http://www.unopar.com.br/bibliotecavirtual.> Acesso em 20 abr. 2015.

DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo:


Pearson, 2003.

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:


fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Pearson,
2011.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e


pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.

RICIERI, Marilucia. Gestão por competências. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2009.

SCARAMUZZA, Bruno Cezar. Plano de Negócios e Empreendedorismo:


processos gerenciais / Bruno Cézar Scaramuzza e Nádia Brunetta. São Paulo:
Pearson Prentice Hall.

SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 4. ed. Curitiba: IBPEX, 2007.

SILVIA, Mônica Maria. Planejamento de carreiras: recursos humanos / Mônica


Maria Silva. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

Você também pode gostar