Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PPP
PPP
APRESENTAÇÃO
A Escola Ana Luiza P. Bastos apresenta o presente plano de trabalho para ser
desenvolvido no período 2009-2013. Este Projeto Político Pedagógico (PPP)
baseia-se na política educacional vigente, preconizada pelo Ministério da Educação
e na contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vygotsky.
Ao elaborar este documento, a escola busca destacar a função principal da
instituição que é cuidar e educar, consolidando, desta forma, o seu papel social e
viabilizar o sucesso educacional das crianças assistidas, preservando o bem-estar
físico e mental; estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social.
Decidimos por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o
educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo
tempo oferecendo suporte afetivo e educativo.
O PPP é uma proposta flexível, a ser permanentemente revisada, atualizada e
concretizada nos projetos educacionais, planejados periodicamente. Nele, estão
contidas as tendências pedagógicas utilizadas na educação infantil, bem como, o
sistema de estimulação, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das
crianças. As metas aqui propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a
comunidade escolar e com o real comprometimento de todos os profissionais que a
elaboraram.
Fundamenta-se na construção de um conhecimento que não é pronto e acabado,
mas que está em permanente avaliação e reformulação, de acordo com os avanços
dos principais paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações que se
fizerem necessárias.
Não deseja ser, portanto um manual de ação pedagógica, mas um caminho aberto
para ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais, como
nos conteúdos e metodologia educacionais praticados.
Pretendemos que o PPP seja o impulsor e condutor do bom desempenho do corpo
técnico e administrativo no alcance das metas e objetivos que a escola se propõe a
concretizar durante a sua trajetória.
CONTEXTUALIZAÇÃO
.
PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS
IDENTIFICAÇÃO
1. DENOMINAÇÃO
Escola Municipal de Educação Básica “Ana Luiza Prado Bastos”
2. LOCALIZAÇÃO
A EMEB “Ana Luiza Prado Bastos” está localizada à Rua 15 – Quadra 12- S/Nº -
Bairro: Osmar Cabral – Cuiabá/MT. Cep: 78093 – 840
3. ATO DE CRIAÇÃO
A EMEB “Ana Luiza Prado Bastos”, foi criada pelo decreto nº. 1883, em
7/06/1988, publicado no Diário Oficial.
REFERENCIAL TEÓRICO
1- JUSTIFICATIVA
A EMEB “Ana Luiza P. Bastos” apresenta o presente plano de trabalho para ser
desenvolvido no período de 2009-2013. Este Projeto Político Pedagógico (PPP)
baseia-se na política educacional vigente, preconizada pelo Ministério da Educação
e na contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vygotsky.
Ele está respaldado na Resolução nº. 276/2000 – CE/MT, em consonância com o
disposto na Constituição Federal, Artigo 206 a 208, Inciso IV, Lei nº. 9.394/ de
20/12/1996, em conformidade a Lei nº. 8.069/90, Estatuto da Criança e do
Adolescente e no Parecer nº. 22/98 CEB/CNE e Resolução nº. 002 de 01/07/1999 -
CNE, conforme Lei Complementar nº. 049/98 e Resolução nº. 009/04 CME -
Cuiabá/MT.
Desde 2006 a Escola Ana Luíza Prado Bastos vem prestando atendimento à
clientela infantil de 04 (quatro) e 05 (cinco) anos. No primeiro momento
atendíamos 04 (quatro) turmas advindas das Creches do bairro, na Escola
filantrópica “São Judas Tadeu”, onde mantínhamos salas anexas com parceria feita
entre a escola São Judas Tadeu e a SME sob nossa direção.
Em 2007 atendemos 05 (cinco) turmas da Educação Infantil e em 2008 atendemos
10 (dez) turmas de 04 e 05 anos e 04 turmas do 1º Ano do Ensino Fundamental (06
anos). Em 2009 passamos a atender, conforme redimensionamento realizado em
2006 pela SME, somente a Educação Infantil II e III (04 e 05 anos), onde
contamos com 14 (quatorze) turmas.
Estamos engatinhando neste processo, e temos dificuldades por falta de espaço e
infra-estrutura. A formação continuada e o trabalho coletivo no planejamento das
ações pedagógicas é o nosso carro chefe. O nosso trabalho é bem visto pela
comunidade local, que demonstra sua satisfação nas reuniões realizadas com os
pais.
Esta unidade escolar tem uma grande procura por vagas para a Educação Infantil,
devido a sua localização no bairro e o perfil de seu quadro funcional que trabalha
com auto-estima e afetividade, bases necessárias para uma infância saudável.
Diante disso, a comunidade necessita de uma escola que venha complementar a
ação da família junto às crianças que saem das Creches e necessitam dar
continuidade no processo educativo, para que possa interagir com seu ambiente
físico e social, desenvolvendo pré-requisitos para ter o acesso à sua cultura e a
sociedade a que pertence.
2. CONCEPÇÕES
2.1. HOMEM
2.2. SOCIEDADE
2.3. EDUCAÇÃO
Acreditamos numa nova sociedade, onde o ser possa ter primazia sobre
o ter, onde homens e mulheres novos sejam comprometidos com a
humanização das relações na sociedade. Por isso, queremos formar
cidadãos que abracem o comunitário enquanto patrimônio coletivo, que
valorizem a vida humana e que priorizem o ser sobre o ter.
Khalil Gibran
4. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O PROJETO
A Escola Ana Luiza Prado Bastos em conformidade com a Lei 9394/96 assume um
grande desafio: “o de assegurar ao aluno a formação indispensável ao exercício da
cidadania”. Essa cidadania é traduzida nas diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Infantil (RECNEI) como um conjunto de conhecimentos (SABERES),
procedimentos (SABER FAZER), atitudes (SER) que implica a participação de
todos aqueles que fazem da nossa escola um projeto coletivo de trabalho.
A escola de acordo com os artigos 2º e 3º da Lei 9394/96 elege os princípios de
LIBERDADE, DIGNIDADE, RESPEITO e SOLIDARIEDADE HUMANA,
tendo como finalidade o pleno funcionamento do educando, sua preparação para o
exercício consciente de cidadania, envolvendo aí os seus principais atores:
ESCOLA, PROFESSOR, ALUNO, COMUNIDADE e FAMÍLIA.
Acrescente-se que a nossa escola, sem perder de vista os princípios cristãos e a
variedade de comportamentos manifestados pelos alunos, adotam ainda os
princípios recomendados nas Diretrizes Curriculares nacionais, a seguir
especificados:
- Os princípios Éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e
do respeito ao bem comum;
- Os Princípios Estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade
de manifestações artísticas e culturais.
A educação infantil, como primeira etapa da Educação Básica, tem a primazia dos
momentos livres para brincar, estabelecer elos afetivos, indispensáveis na
reestruturação de personalidade sadia e feliz. Daí a adesão aos princípios do
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RECNEI, explicitados
a seguir:
- O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas etc.;
- O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
- O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à
interação, ao pensamento, à ética e à estética;
- A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
- O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento de sua identidade. Nessa linha de pensamento, educar uma
criança de 4 a 5 anos, significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e
aprendizagens, orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relações interpessoal, de ser e estar
com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso,
pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
5. O QUE ENTENDEMOS POR:
5.1. CURRÍCULO
5.2. AVALIAÇÃO
5.3. PLANEJAMENTO
5.4. METODOLOGIA
A avaliação vista como uma constante no processo pedagógico, pois sem ela não
seria possível retomar e replanejar as diversas atividades educativas que se
realizam ao longo do ano letivo, deverá se realizar sempre:
- Nas reuniões pedagógicas;
- No final de cada semestre;
- No final do ano letivo;
- E quando tornar-se necessária, ao longo do processo.
Este Projeto nos dará a direção para todas as ações da escola no período de
2009/2013, estando em constante renovação, para atender as necessidades
específicas que surgirem ao longo do processo.
FINS E OBJETIVOS
1. FINALIDADE
A Escola Ana Luiza tem por finalidade oferecer atendimento, na modalidade
direta, de cuidar e educar, às crianças na faixa etária de 04 (quatro) e 05 (cinco)
anos, solidificando desta forma seu papel social e possibilitando às crianças o
sucesso educacional, preservando seu bem-estar físico e estimulando seus
aspectos: cognitivo, emocional e social.
E ainda ter:
1. Definida a proposta pedagógica de modo a garantir a participação efetiva
da comunidade escolar no planejamento e encaminhamento das decisões
necessárias à melhoria do ensino;
2. Ministrar um ensino significativo e de qualidade, capaz de atender a
comunidade escolar no processo de integração e transformação da vida;
3. Desenvolver mecanismos eficientes que envolvam toda a comunidade
escolar na formação de um novo cidadão.
2. OBJETIVO GERAL
APRENDER A CONHECER;
APRENDER A FAZER;
APRENDER A CONVIVER;
APRENDER A SER.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar condições para o desenvolvimento global e harmônico da
criança, em seus aspectos biopsicossocial e cultural, respeitando seus
interesses e suas necessidades;
Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação
social;
Estimular o desenvolvimento da criança respeitando seu nível de maturação;
Priorizar o aspecto lúdico e as brincadeiras como processo de aprendizagem;
Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares;
Respeitar o direito da criança de acesso à escola;
Respeitar as diversidades de expressões culturais, a identidade e a
individualidade;
Propiciar acesso à cultura religiosa para desenvolvimento da fé;
Prestar assistência à criança através de atendimentos especializados que lhe
propicie um harmonioso desenvolvimento sensório-psico-motor;
Propiciar à criança ambiente calmo e acolhedor que lhe permita uma
descoberta para o amor e a segurança com os quais se cercam;
Colaborar com a família para o desenvolvimento integral e harmônico da
criança;
Promover o respeito aos direitos da criança tendo como referência o disposto
no Estatuto da Criança e do Adolescente;
Cooperar com o processo de formação de profissionais de diversas áreas do
conhecimento no campo da educação infantil, através da criação,
coordenação e manutenção de estágios, projetos de pesquisa e de extensão;
Contribuir para a construção de metodologias e abordagens inovadoras na
área de desenvolvimento e educação infantil;
Desenvolver projetos e procedimentos que visem estimular uma dinâmica
participativa entre profissionais, crianças e famílias no âmbito da escola;
Promover eventos educativos e culturais;
Trabalhar em parcerias com outros setores da sociedade, através de
instrumentos específicos, em acordo com as finalidades e objetivos da
escola.
PARTE IV
CARACTERIZAÇÃO
1. HISTÓRICO DA ESCOLA
A EMEB “Ana Luiza Prado Bastos” foi criada pelo Decreto Nº. 1883 de 07 de
junho de 1988.
Havia a necessidade de se construir mais escolas, pois somente a escola “Osmar
Cabral” não atendia a demanda existente na região e muitos alunos não
conseguindo vaga, acabavam ficando sem estudar.
Então a EMEB “Ana Luiza Prado Bastos” foi construída para oferecer mais vagas
à comunidade, atendendo assim às reivindicações dos moradores.
No local onde foi construída a escola, funcionava o Centro Comunitário do bairro.
Local onde eram realizadas as reuniões de mães e onde se fazia o sopão que era
servido às crianças carentes do bairro.
Essa área foi reservada para a construção de uma creche, mas devido a uma
situação mais emergente, foi destinada para a construção da escola.
No dia 05 de maio de 1988, iniciam-se as atividades escolares, tendo a professora
Maria da Penha Rocha na direção. A mesma era diretora provisória, prestadora de
serviço no aguardo da lotação no concurso realizado.
A diretora em exercício recebeu os alunos e professores e organizou o início dos
trabalhos. Para atender a demanda no 1º ano funcionou com o horário
intermediário e com salas anexas da escola “Osmar Cabral” no período noturno,
atendendo o curso supletivo I à IV do 1º grau.
A Escola foi construída sem as devidas estruturas de funcionamento. A mesma não
dispunha de sala de professores, sala de coordenação, despensa, muro etc. Ainda
hoje, não dispõe de espaço destinado à sala de coordenação, biblioteca, sala de
vídeo, brinquedoteca. A quadra não é coberta e o espaço da secretaria é muito
pequeno para comportar o pessoal administrativo e a direção.
A 1ª eleição interna foi realizada com os professores concursados e lotados na
Unidade Escolar. Fizeram parte do quadro funcional da escola: Diretores -
Dulcinéia Maria Fortes da Silva (1989-2000), Marilza Auxiliadora Rondon de
Souza (2001/2003); Nazaré (2004); Neuza Evangelista (2005) e a atual Ruth
Petrônia Ferreira (2006); Coordenadores – Tereza, Nazaré, Jane, Rosecléia;
Secretários – Edílson Sales, Naiade, Lucélia, Aurenil, Nôrenil; Professores – José
Bino, Rosecléia Aparecida dos Santos, Claudete Fátima Santana, Ana de Brito
Miranda Nunes, Jane, Altamira, Ilda, Sebastiana Auxiliadora Brandão, Sebastião
Cardoso, Neuzalina, Marco Antonio; TMIE’s – Lenira, Marilza, Zenaide; TNE -
Kátia Regina; TAE – Cláudio, Marly, Nôrenil; TMMD – Libania.
Essa unidade escolar atende o ensino fundamental e também trabalhou com o
Projeto Proposta para a Educação de Jovens e Adultos, período noturno, em 1993 e
1994, em caráter experimental na Rede Municipal de Ensino de Cuiabá, sendo a
validação dos estudos feita através da Resolução Nº. 058/95/CEE/MT e com a
modalidade de Educação de Jovens e Adultos nos moldes da Resolução 137/91
(semestral) nos anos de 1996 a 2002, não tendo sido autorizada. Com o advento da
Resolução Nº. 003/02/CME a escola implantou a Educação de Jovens e Adultos
(Elo Vida) a partir de 2002 e funcionou com essa modalidade até 2004, sendo o
pedido de autorização para funcionamento do curso protocolado em 18/07/2003.
A partir de 2004, passamos a atender somente o ensino fundamental regular no
período diurno, atendendo turmas de educação infantil e ciclos.
2. HISTÓRICO DO BAIRRO E CLIENTELA ESCOLAR
O bairro Osmar Cabral foi fundado em 1985. O bairro foi criado com o objetivo
de assentar famílias carentes e sem moradia para que assim pudessem ser donos do
seu próprio terreno. Os lotes foram doados pelo governador Júlio José de Campos
e a profª. Isabel Campos. Após esse momento, houve invasões aos lotes que ainda
não haviam sido ocupados e à área de lazer na quadra 13.
Com o decorrer do tempo, alguns moradores mais antigos mudaram-se, vendendo
sua moradia para outros.
Os primeiros moradores residentes neste bairro foram: Ana Maria dos Santos
Souza (Rua 08) e que hoje reside na Avenida Principal ao lado da nossa escola;
Dona Carmozinha (Rua 09) e que se mudou para o bairro Pedra 90.
O primeiro presidente do bairro foi Sr. Adelson Souza e a primeira presidente do
clube de mães foi a Srª. Ana Maria. A eleição aconteceu no ano de 1986, porém os
mesmos não chegaram a terminar o mandato, pois se desentenderam com os
moradores. No ano de 1987 houve nova eleição, sendo eleito o Sr. Jamil. O 3º
presidente foi o Sr. Clementino Gomes, popular Gasolina.
Em 1985, foi improvisado um barracão, pelo presidente, para o funcionamento da
escola com o nome de “Osmar José do Carmo Cabral”, tendo como diretor o Sr.
Celso Piretoni.
Ainda em 1985 iniciou-se a construção da igreja católica, realizada por mutirões
comandados pelo 1º pároco, o Padre Mário da Paróquia Nossa Senhora da Guia,
Dona Generosa, Dona Ana Maria, Dona Dorotéia e os moradores. O 2º pároco
dessa comunidade foi o Padre Carlos que permaneceu na comunidade por 02 (dois)
anos e foi indicado como o padroeiro da igreja São Francisco de Assis.
Várias casas comerciais, com atividades diversificadas, foram instaladas no bairro
proporcionando à comunidade mais comodidade. O bairro conta ainda com posto
de saúde, posto da polícia comunitária, mini-estádio, creche, biblioteca
comunitária, universidade popular, ginásio poli esportivo coberto, terminal
rodoviário etc. Contamos ainda com uma feira livre bem diversificada e com
algumas avenidas asfaltadas.
Há uma grande deficiência quanto a áreas de lazer no bairro e as famílias ficam
sem opções, sendo as igrejas os locais mais freqüentados. O bairro conta com as
seguintes denominações religiosas: Igreja Católica, Assembléia de Deus, Deus é
Amor, Congregação Cristã, A Voz da Verdade, Igreja Internacional da Graça de
Deus, Igreja Batista e Universal.
Os bares e lanchonetes servem de refúgio aos moradores nos dias quentes e os
mesmos estão sempre lotados, porém, ainda acontecem muitas brigas e confusões e
até mesmo assassinatos nesses locais, o que afugenta as famílias de os
freqüentarem.
No transporte coletivo o bairro é servido com um itinerário diversificado, porém, a
população usuária sofre com a superlotação dos ônibus, devido ao número de
ônibus não ser suficiente para atender a comunidade.
A clientela escolar é caracterizada, na sua grande maioria, por famílias numerosas,
com carência afetivo-social e baixo nível de instrução.
A desagregação familiar é bem visível e tem causas diversas que leva a
comunidade a ser massificada como violenta, trazendo reflexos prejudiciais ao
desempenho escolar e provocando conflitos dentro da escola.
A agressão constante entre alunos acaba dificultando a aprendizagem dos mesmos
e, por muitas vezes, estes acabam abandonando a escola.
Temos vários problemas de ordem social: famílias desestruturadas, onde os filhos
estão sendo deixados para serem cuidados pelos avós, muita criminalidade,
delinqüência juvenil e algumas doenças. A maioria destes problemas é fruto da
falta de instrução das pessoas, sendo que, cerca de 30% dos moradores não
concluíram o ensino fundamental e cerca de 50% o ensino médio e cerca de 90% o
ensino superior.
Apesar das dificuldades inerentes a um bairro de periferia, aqui vive um povo
cordial e receptivo aos Projetos Sócio-Educativos como: o Siminima, PM Júnior,
Saúde na Escola, etc., e que quanto à construção educativa, a escola tem o dever de
propiciar a viabilização destes projetos como forma concreta de um ensino de
qualidade para as crianças do bairro.
3. FILOSOFIA DA ESCOLA
Esta escola tem como Lema: “Os primeiros passos na formação do cidadão”,
procurando despertar nesse cidadão o desejo de interagir e transformar o seu meio,
adaptando-se à sua evolução e sendo capaz de conviver numa sociedade em que os
conflitos e influências são diversos.
Partindo desse ponto e para atingir essa meta temos como:
VISÃO
Sermos reconhecidos como uma escola dinâmica, integrada e comprometida
com a formação de cidadãos plenos, críticos, éticos e conscientes, cumprindo a
responsabilidade social e respeitando as diferenças.
MISSÃO
Servir pessoas atendendo às suas necessidades educacionais, sociais e afetivas
com qualidade superior.
VALORES
Relações éticas e morais
Comprometimento
Inovação
Criatividade
Trabalho cooperativo
Imagem institucional
Melhoramento contínuo
Reconhecimento
PARTE V
O intervalo é de 15 minutos.
De acordo com a Lei Nº. 9394/96, que estabelece a carga horária anual mínima de
800 horas distribuídas por no mínimo de 200 dias letivos.
Carga horária semanal de 20 horas para o aluno e 16 horas para o professor em sala
de aula, sendo complementada com 4 horas de atividades.
O Recesso Escolar e as Férias deverão ocorrer respeitando o ano letivo de 200
dias, prevendo intervalo em julho e janeiro.
1.3. MATRÍCULA
As turmas serão organizadas por faixa etária, obedecendo aos critérios abaixo:
Etapa II – a partir de 03 anos e 08 meses a 04 anos de idade;
Etapa III – a partir de 04 anos e 08 meses a 05 anos de idade.
06 Salas de aula
01 Banheiro masculino
01 Banheiro feminino
01 Cozinha
01 Despensa
01 Almoxarifado
01 Sala de direção
01 Secretaria da Escola
01 Refeitório
02 Corredores cobertos
33 ventiladores de teto
15 aparelhos de ar condicionado
02 aparelhos de televisão
01 aparelho de vídeo cassete
01 aparelho de karaokê
04 aparelhos de micro system
01 aparelho de som
03 micros computadores
03 cadeiras de escritório giratórias
01 mesa de escritório
01 caixa de som amplificada
01 microfone sem fio
01 máquina fotográfica digital
01 câmera filmadora
05 racks
11 armários de aço
01 mesa de madeira com seis cadeiras
60 carteiras e mesas
06 mesas de sala para professor
02 armários de aço porta arquivo
02 mimeógrafos
01 aparelho telefônico
01 aparelho de Dvd
30 conjuntos de mesa infantil
01 máquina fotocopiadora multifuncional
01 impressora de computador
01 armário de madeira
04 bebedouros
01 fogão industrial
01 geladeira
01 freezer
01 liquidificador
05 panelas grandes
01 panela de pressão grande
01 garrafa térmica grande
01 garrafa térmica pequena
2.2.3. ALMOXARIFADO
2.2.5. COZINHA
- Prateleiras e armários;
- Fogão industrial;
- Geladeira e freezer;
- Equipamentos para a preparação da merenda;
- utensílios domésticos para servir a merenda.
FONTES:
3 - RECURSOS HUMANOS
PARTE VI
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
É de competência do Diretor:
I - Representar a Escola, responsabilizando-se pelo funcionamento;
II - Manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando pela sua
conservação, em conjunto com todos os segmentos da Comunidade Escolar;
III - Dar conhecimento à Comunidade Escolar das diretrizes e normas emitidas
pelos órgãos do sistema de ensino;
IV - Submeter ao Conselho Escolar Comunitário para exame e parecer, no
prazo regulamentado, a prestação de contas dos recursos financeiros repassados à
Unidade Escolar;
V - Tornar pública à Comunidade Escolar, a movimentação financeira da
Escola;
VI - Apresentar anualmente ao Secretário Municipal de Educação e à
Comunidade Escolar, a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no
Projeto Político-pedagógico, avaliação interna da Escola e as propostas que visem
à melhoria da qualidade do ensino e o alcance das metas estabelecidas;
VII - Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;
VIII - Dar transparência na aplicação e na divulgação dos recursos financeiros
recebidos pela Escola, em conjunto como Conselho Escolar Comunitário;
IX - Acompanhar em consonância com Conselho Escolar Comunitário,
Coordenador (a) Pedagógico (a) e Secretário (a), a elaboração, execução e
avaliação anual do Projeto Político-Pedagógico e o PDE (Plano Desenvolvimento
da Escola);
X - Assinar cheques juntamente com o presidente e o tesoureiro (a) do
Conselho Escolar Comunitário;
XI - Acompanhar o processo de enturmaçao dos alunos;
XII - Prestar contas das verbas municipais, estaduais e federais.
1.5.1. DEVERES
2. ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL
2.1. CORPO DOCENTE
2.8. PAIS
3. ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
3.1. DOS DIREITOS
3.1.1. DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
3.2.1.2. MULTÍMEIOS
3.2.1.4. PAIS
3.3.4. DO MULTÍMEIO
3.3.5. DA MERENDEIRA
3.4. PROIBIÇÕES
É proibido ao aluno:
I - Entrar ou sair de sala sem consentimento do professor;
II - Ocupar-se, durante as aulas, com atividades estranhas às mesmas;
III - Trazer, sem ser solicitado, objetos que não fazem parte do material
escolar (por exemplo: celular, fone de ouvido, rádio, jogos, bolas, brinquedos
pontiagudos, fósforos e outros).
IV - Andar de bicicleta, skate ou patins no pátio ou quadra da escola;
V - Promover e participar de brigas, ou tomar atitudes inadequadas nas
dependências da escola;
VI - Brincadeiras que desrespeitem os colegas ou que envolvam qualquer tipo
de agressão física;
VII - Danificar materiais da escola ou dos colegas, como também todas as
instalações da escola;
VIII - Ausentar-se do Estabelecimento de Ensino, durante o período de aula,
sem a devida autorização da equipe gestora;
IX - Ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;
X - Fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao Estabelecimento de
Ensino, em suas dependências interna ou externa;
XI - Fazer algazarra nos corredores da Escola e durante as aulas;
XII - Desacatar a Direção, professores, funcionários, Membros do Conselho
Deliberativo da Comunidade Escolar e colegas;
XIII - Incitar aos colegas a praticar atos de rebeldia.
PARTE VII
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
2. OBJETIVO GERAL
Desenvolver esta proposta em que as ações de cuidar e educar sejam permeados
por atividades lúdicas, na perspectiva do direito da criança, quanto às questões
relacionadas à sua saúde, higiene, alimentação, segurança, desenvolvimento e
aprendizagem.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Auxiliar a criança a desenvolver uma imagem positiva de si com vistas ao
processo de diferenciação e autonomia do sujeito;
Intervir no sentido de proporcionar a criança sua descoberta e conhecimento
progressivo de seu próprio corpo, seu potencial e limitações, hábitos de cuidado
com a própria saúde e bem estar;
Estabelecer vínculos afetivos, ampliando as possibilidades de comunicação e
socialização infantil;
Operar no sentido de propiciar o desenvolvimento da competência relacional da
criança no sentido desta considerar seus interesses e o interesse dos demais
parceiros, direcionando-a ao sentido de bem comum, ajuda, colaboração e
consciência de regra;
Proporcionar situações onde a criança possa explorar e observar o ambiente
com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante, dependente e agente
de transformação do seu meio;
Possibilitar abertura para que a criança possa se inscrever subjetivamente na
realidade por meio de brincadeiras e da expressão de sua afetividade e do seu
pensamento;
Estimular para que a criança utilize as diferentes linguagens, seja corporal,
musical, plástica, oral e escritas ajustadas às diferentes intenções e situações de
comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias,
sentimentos, necessidades e desejos a avançar no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
Levar a criança a conhecer diferentes manifestações culturais, considerando as
atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas, bem como a valorização
da diversidade.
4. CONCEPÇÕES
A criança é um ser social e histórico, que faz parte de uma organização familiar
inserida em uma sociedade caracterizada por uma determinada cultura.
É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o
marca.
Tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental.
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.
Através das interações que estabelecem com as pessoas e com o meio que as
circunda, as crianças revelam o seu esforço para compreender o mundo em que
vivem e por meio das brincadeiras revelam as condições de vida a que estão
submetidas, seus anseios e desejos.
As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem
com as pessoas e o meio em que vivem.
O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um
intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.
A criança para ser educada e cuidada deve ser compreendida a partir da noção de
criança como ser completo, total e indivisível, o que torna indispensável à atenção
as práticas que localizem o atendimento das necessidades físicas, emocionais,
afetivas, cognitivas lingüísticas e sociais de forma integrada sem privilegiar uma
necessidade em detrimento de outra, procurando atende-las na medida do interesse
das crianças e de acordo com os padrões e valores da cultura e da sociedade, tem-
se assim a educação da pessoa na sua integralidade.
As crianças pequenas e suas famílias devem estar nos centros da Educação Infantil,
não valorizando o fato de muitas dessas famílias serem desestruturadas. Devemos
proporcionar um ambiente físico e humano, através de estruturas e funcionamento
adequado, que propiciem experiências e situações planejadas intencionalmente, de
modo a democratizar o acesso a todos, aos bens culturais e educacionais.
As situações planejadas intencionalmente devem prever momentos de atividades
espontâneas e outras dirigidas com objetivos claros, que aconteçam num ambiente
iluminado pelos princípios éticos, políticos e estéticos definidos na LDB/96.
4.5. APRENDIZAGEM
A aprendizagem no seu todo encarada como ação educativa, tem como finalidade
ajudar a desenvolver nos indivíduos as capacidades que os tornem capazes de
estabelecer uma relação pessoal com o meio em que vivem (físico e humano),
servindo-se para este efeito, das suas estruturas sensório-motoras, cognitivas,
afetivas e lingüísticas.
5. CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA E DA
COMUNIDADE
5.2. Comunidade
O bairro Osmar Cabral foi fundado em 1985. O bairro foi criado com o objetivo
de assentar famílias carentes e sem moradia para que assim pudessem ser donos do
seu próprio terreno. Os lotes foram doados pelo governador Júlio José de Campos
e a profª. Isabel Campos. Após esse momento, houve invasões aos lotes que ainda
não haviam sido ocupados e à área de lazer na quadra 13.
Com o decorrer do tempo, alguns moradores mais antigos mudaram-se, vendendo
sua moradia para outros.
Os primeiros moradores residentes neste bairro foram: Ana Maria dos Santos
Souza (Rua 08) e que hoje reside na Avenida Principal ao lado da nossa escola;
Dona Carmozinha (Rua 09) e que se mudou para o bairro Pedra 90.
O primeiro presidente do bairro foi Sr. Adelson Souza e a primeira presidente do
clube de mães foi a Srª. Ana Maria. A eleição aconteceu no ano de 1986, porém os
mesmos não chegaram a terminar o mandato, pois se desentenderam com os
moradores. No ano de 1987 houve nova eleição, sendo eleito o Sr. Jamil. O 3º
presidente foi o Sr. Clementino Gomes, popular Gasolina.
Em 1985, foi improvisado um barracão, pelo presidente, para o funcionamento da
escola com o nome de “Osmar José do Carmo Cabral”, tendo como diretor o Sr.
Celso Piretoni.
Ainda em 1985 iniciou-se a construção da igreja católica, realizada por mutirões
comandados pelo 1º pároco, o Padre Mário da Paróquia Nossa Senhora da Guia,
Dona Generosa, Dona Ana Maria, Dona Dorotéia e os moradores. O 2º pároco
dessa comunidade foi o Padre Carlos que permaneceu na comunidade por 02 (dois)
anos e foi indicado como o padroeiro da igreja São Francisco de Assis.
Várias casas comerciais, com atividades diversificadas, foram instaladas no bairro
proporcionando à comunidade mais comodidade. O bairro conta ainda com posto
de saúde, posto da polícia comunitária, mini-estádio, creche, biblioteca
comunitária, universidade popular, ginásio poli esportivo coberto, terminal
rodoviário etc. Contamos ainda com uma feira livre bem diversificada e com
algumas avenidas asfaltadas.
Há uma grande deficiência quanto a áreas de lazer no bairro e as famílias ficam
sem opções, sendo as igrejas os locais mais freqüentados. O bairro conta com as
seguintes denominações religiosas: Igreja Católica, Assembléia de Deus, Deus é
Amor, Congregação Cristã, A Voz da Verdade, Igreja Internacional da Graça de
Deus, Igreja Batista e Universal.
Os bares e lanchonetes servem de refúgio aos moradores nos dias quentes e os
mesmos estão sempre lotados, porém, ainda acontecem muitas brigas e confusões e
até mesmo assassinatos nesses locais, o que afugenta as famílias de os
freqüentarem.
No transporte coletivo o bairro é servido com um itinerário diversificado, porém, a
população usuária sofre com a superlotação dos ônibus, devido ao número de
ônibus não ser suficiente para atender a comunidade.
A clientela escolar é caracterizada, na sua grande maioria, por famílias numerosas,
com carência afetivo-social e baixo nível de instrução.
A desagregação familiar é bem visível e tem causas diversas que leva a
comunidade a ser massificada como violenta, trazendo reflexos prejudiciais ao
desempenho escolar e provocando conflitos dentro da escola.
A agressão constante entre alunos acaba dificultando a aprendizagem dos mesmos
e, por muitas vezes, estes acabam abandonando a escola.
Temos vários problemas de ordem social: famílias desestruturadas, onde os filhos
estão sendo deixados para serem cuidados pelos avós, muita criminalidade,
delinqüência juvenil e algumas doenças. A maioria destes problemas é fruto da
falta de instrução das pessoas, sendo que, cerca de 30% dos moradores não
concluíram o ensino fundamental e cerca de 50% o ensino médio e cerca de 90% o
ensino superior.
Apesar das dificuldades inerentes a um bairro de periferia, aqui vive um povo
cordial e receptivo aos Projetos Sócio-Educativos como: o Siminima, PM Júnior,
Saúde na Escola, etc., e que quanto à construção educativa, a escola tem o dever de
propiciar a viabilização destes projetos como forma concreta de um ensino de
qualidade para as crianças do bairro.
6. REGIME DE FUNCIONAMENTO
De acordo com a Lei Nº. 9394/96, que estabelece a carga horária anual
mínima de 800 horas distribuídas por no mínimo de 200 dias letivos.
Carga horária semanal de 20 horas para o aluno e 16 horas para o professor
em sala de aula, sendo complementada com 4 horas de atividades.
O Recesso Escolar e as Férias deverão ocorrer respeitando o ano letivo de 200
dias, prevendo intervalo em julho e janeiro.
Matrículas
As turmas serão organizadas por faixa etária, obedecendo aos critérios abaixo:
Etapa II – a partir de 03 anos e 08 meses a 04 anos de idade;
Etapa III – a partir de 04 anos e 08 meses a 05 anos de idade.
Salas de Aula
7.3. Almoxarifado
7.4. Brinquedoteca
7.5. Cozinha
- Prateleiras e armários;
- Fogão industrial;
- Geladeira e freezer;
- Equipamentos para a preparação da merenda;
- utensílios domésticos para servir a merenda.
- Data show
- Micro system;
- Caixa de som;
- DVD e TV;
- CDs/ Fitas;
- Bebedouros;
- Copiadora;
- Computadores;
- Material de Pesquisa;
- Filmadora e máquina fotográfica;
- Mimeógrafo, etc.
8. RECURSOS HUMANOS
Recursos humanos necessários e sua habilitação para efetivação do trabalho com a
Educação Infantil.
Registro gráfico e livre da ação da criança e seu grupo (por exemplo: desenho
de cenas dramatizadas pela criança e seus colegas ou de um passeio que a criança
fez com sua família).
Associação do próprio nome da criança, na forma de grafia espontânea, a uma
imagem de sua preferência (recorte e cola) ou ao desenho que a represente
(desenho livre de si).
a) - LUDICIDADE
O lúdico revela-se por meio das brincadeiras, estas são o lúdico em ação, forma
pela qual a criança inicia sua aprendizagem sobre o mundo e sobre si mesma em
um processo que caminha de um estado de indiferenciação para a diferenciação e
tem como instrumento primordial a internalização dos signos que se dá mediante a
aquisição da fala. Esse processo possibilita a criança atingir o autocontrole e a
simbolização.
Princípios éticos:
Referem-se à construção da cidadania, a responsabilidade, solidariedade e respeito
ao bem comum;
11. CONTEÚDOS
É preciso que se olhe para o conhecimento não como fragmentos de conceitos
produzidos pelo homem, mas que se busque a sua totalidade. A sua divisão em
âmbitos de conhecimento, enquanto um recurso pedagógico permite que a criança
tenha acesso a forma como o conhecimento circula na humanidade, facilitando
também a eleição de objetivos específicos e de conteúdos no planejamento do
professor. Ressaltamos que não existe ruptura, já que a interdisciplinaridade
acontece a todo o momento, seja na hora em que a criança vivencia suas
aprendizagens, realiza suas leituras de mundo, seja no momento do planejamento,
e no desenrolar das atividades com a turma.
Em torno da articulação entre as três leituras e os âmbitos de conhecimento estão
os conteúdos, que permitem desenvolver nas crianças aquilo que está nos objetivos
gerais de cada área. Eles são correlacionados a cada tipo de leitura, sendo
estruturados em grupos de conteúdos que se dividem em três tipos: conceitos,
procedimentos e atitudes. Para que fique mais claro, resolvemos utilizar parte do
texto extraído do documento “ORIENTACIONES DIDÁCTICAS para la
Educación Infantil – Ministério de Educación y Ciencia/S.E.E.E – 1992”.
Identidade e autonomia;
Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e
Sociedade, Matemática;
Narrativas, Ludicidade e Arranjos Espaciais.
Conhecimento Lingüístico
Falar e escutar
Práticas da Escrita
Conhecimentos Matemáticos
Números
Contagem
Grandezas e Medidas
Espaço e Forma
Os Lugares e Paisagens
Observação da paisagem local (rios, vegetação, construções, florestas, campos,
dunas, açudes, mar, montanhas, etc.);
Utilização com ajuda do professor, de fatos, relatos e outros registros para a
observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo;
Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e
do meio ambiente.
Os Seres Vivos
Os Fenômenos da Natureza
Artes
Música
Movimento
Identidade e autonomia;
Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e
Sociedade, Matemática;
Narrativas, Ludicidade e Arranjos Espaciais.
14. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Seu caráter é processual e formativa, que se dá mediante a observação e o registro
em fichas avaliativas que seguem nos anexos, sobre os processos de aprendizagem
e desenvolvimento das crianças e a qualidade das interações estabelecidas entre as
crianças e adultos.
Identidade e Autonomia;
Movimento;
Artes visuais;
Música;
Linguagem oral e escrita;
Natureza e sociedade;
Matemática.
15.2. CONTEÚDOS
Anual a escola deverá ser avaliada pela comunidade escolar, por segmentos, pais,
alunos, professores e funcionários. Será analisada a dinâmica de atendimento
levando em conta as categorias tais como:
Infra-estrutura;
Materiais e equipamentos;
Relacionamento Interpessoal entre os profissionais da escola;
Gerenciamento;
Formação de professores;
Planejamento e execução das ações coletivas;
Planejamento e prática pedagógica;
Articulação com a família;
Relação escola X SME e outras instituições;
Gestão democrática;
Atuação do CEC.
Toda esta formação do professor é essencial para ele realmente ser o mediador na
construção das bases que as crianças da Educação Infantil necessidade com
objetivo da preparação para ensino fundamental e as bases para exercício inicial de
cidadania.
PARTE VIII
1. METAS PROPOSTAS
Diante de todo esse contexto, a Escola Ana Luiza Prado Bastos tem as seguintes
metas a serem alcançadas pela comunidade escolar:
- Normas de convivência;
- Planejamento articulado;
- Trabalho coletivo e integrado;
- Promover a articulação e integração de todos os segmentos da escola:
- Promover gincanas, encontros de formação e de vida, reuniões, jogos internos e
externos, mostras culturais, palestras, comemorações sociais ao longo do Ano
Letivo;
- Vincular teoria e prática, para que sejam socializados os conteúdos entre os
professores e os vários segmentos, bem como um maior esclarecimento acerca da
Proposta Pedagógica;
PROCESSOS E ESTRATÉGIAS DE
COMUNICAÇÃO
PROJETOS ESPECIAIS
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2. AVALIAÇÃO DO ALUNO
Além dos aspectos físicos e cognitivos, devem-se considerar ainda os problemas
sociais que interferem na aprendizagem escolar (ligados à violência, ao ambiente
escolar e familiar, ao uso de drogas, etc.).
3. AVALIAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
O desempenho do pessoal administrativo terá os seguintes critérios como
condutores de sua avaliação:
- Compreensão do valor das atividades de apoio para a concretização do ensino de
boa qualidade;
- Cuidado relativo à documentação escolar, espaço físico;
- E por sua motivação no trabalho.
5. AVALIAÇÃO EXTERNA
Requer dos avaliadores externos e da comunidade da escola, capacidade de
discriminação, disponibilidade para o diálogo e sentido de participação.
A avaliação externa tem o papel de complementar e validar a avaliação interna.
Seu ponto de partida é o relatório da auto-avaliação e ela contempla os mesmos
aspectos da avaliação interna, sempre em uma perspectiva complementar.
PARTE XIII