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Rev Bras Otorrinolaringol.

V.67, n.6, 859-62, nov./dez. 2001 ARTIGO DE REVISÃO


REVIEW ARTICLE

Lavagem nasal Nasal lavage


como método de as a tool to
avaliação das evaluate
cavidades nasais nasal cavities
Guilherme P. Caminha1,
Palavras-chave: lavagem nasal, biomarcadores,
William S. Cain, Ph.D.2
celularidade da lavagem nasal.
Alfredo A. Jalowayski, Ph.D.2 Key words: nasal lavage, biomarkers, nasal lavage
cellularity.

Resumo / Summary

A avaliação das cavidades nasais é extremamente


importante nos indivíduos portadores de patologias nasais
T he evaluation of the nasal cavities of subjects with
nasal pathologies and those exposed to environmental
e nos que estão expostos a substâncias potencialmente contaminants is very important. Nasal mucosal histology
nocivas presentes no meio ambiente. Como a histologia is similar to that in the lower airways. Therefore, an
da mucosa nasal é similar à das vias respiratórias inferiores, inflammatory response seen in the nasal passages may be
uma resposta inflamatória vista no nariz pode ser um sinal a warning signal of inflammation in the lower airways.
de alerta de inflamação na via aérea inferior. A presença Biomarkers in the nasal cavities can be easily detected in
de biomarcadores nas cavidades nasais pode ser facilmente many ways. However, it is necessary to have a method of
detectada através de inúmeras técnicas. Entretanto, é quantifying this effects that is safe and simple to perform.
necessário dispormos de um método para avaliação das Nasal lavage fulfills these criteria and should be considered
alterações encontradas nesta região que seja simples e when studying this area.
seguro. A lavagem nasal preenche estes critérios e deve
ser considerada sempre que se deseje estudar esta região.

1
Ex-fellow em Otorrinolaringologia na University of California, San Diego; Médico do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Governador Celso Ramos e do
Centro de Diagnóstico Otorrinolaringológico de Florianópolis.
2
Department of Surgery, Division of Otolaryngology, Chemosensory Perception Laboratory, University of California, San Diego.

Endereço para correspondência: Guilherme Pilla Caminha – Avenida dos Búzios, 1936 – Jurerê Internacional – 88053-300 Florianópolis/SC
Telefone: (0xx48) 282-1056 – Fax: (0xx48) 224-1111 – gcaminha@brasilnet.com.br
Trabalho realizado no Department of Surgery, Division of Otolaryngology, University of California, San Diego (UCSD).
Artigo recebido em 13 de novembro de 2000. Artigo aceito em 26 de junho de 2001.

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INTRODUÇÃO e são reconhecidos por estarem envolvidos nos estágios
iniciais de muitas doenças pulmonares9.
Crianças são primariamente respiradores nasais e Graham e colaboradores1 demonstraram que a
esta preferência persiste durante a vida adulta. Respiração análise da lavagem nasal pode ser usada para detectar a
oral ou oronasal é usualmente limitada a condições de indução e resolução de uma resposta inflamatória aguda
demanda do exercício, uso vocal ou quando patologias no trato respiratório superior de seres humanos
nasais impedem o fluxo de ar através do nariz. As taxas experimentalmente infectados com rhinovírus 39 – agente
de ventilação pelas cavidades nasais podem exceder 10.000 infeccioso desta região. Além disso, este estudo
litros ao dia12, conseqüentemente, o nariz é diariamente demonstrou que 4h de exposição ao ozônio induz um
exposto aos efeitos de substâncias presentes no ambiente. influxo de PMN’s, um indicador de inflamação aguda, nas
A histologia da mucosa nasal é similar à das vias vias aéreas superiores. Um outro estudo de Graham e
respiratórias inferiores, portanto, processos inflamatórios colaboradores2 examinaram a relação entre a resposta
nas cavidades nasais podem refletir ou afetar a via aérea inflamatória na via aérea superior e inferior, e determinaram
inferior. Assim, uma resposta inflamatória vista no nariz a utilidade da lavagem nasal em predizer as respostas
pode ser um sinal de alerta de inflamação na via aérea celulares no trato respiratório inferior. Eles encontraram
inferior. que um influxo de PMN’s ocorreu nas vias superiores e
O termo biomarcador é definido como um indicador inferiores em resposta ao ozônio. Embora os PMN’s tenham
bioquímico, molecular, genético, imunológico ou aumentado significativamente na lavagem nasal e
fisiológico de eventos ocorrendo nos sistemas biológicos3. broncoalveolar do mesmo indivíduo, os leucócitos
Como as passagens nasais são o primeiro sítio de contato polimorfonucleares obtidos da lavagem nasal não puderam
e a primeira linha de defesa contra os contaminantes predizer o número total de PMN’s broncoalveolares. Isto
ambientais, o nariz representa um excelente local para sugere que as respostas inflamatórias na cavidade nasal e
avaliação de biomarcadores. Em estudos epidemiológicos nasofaringe são similares às vistas no trato respiratório
com grande número de indivíduos e mesmo em estudos inferior.
com populações menores investigadas, é importante utilizar Recentemente, um estudo realizado na Suécia para
uma técnica que seja relativamente não-invasiva, de baixo avaliar a presença de poluentes dentro de escolas
risco e simples de executar. A lavagem nasal ou demonstrou aumento da concentração de biomarcadores
nasofaríngea (LN) é fácil de coletar, segura e pode fornecer na lavagem nasal das pessoas que trabalham nestes
informação útil para o monitoramento da inflamação das ambientes7.
vias aéreas. Sua utilização deveria ser considerada sempre
que o nariz é objeto de estudo. REVISÃO DE LITERATURA
A anatomia nasal fornece uma superfície mucosa
facilmente acessível tanto para coleta de amostras como Biomarcadores de Inflamação
para teste de provocação. Conseqüentemente, com a O fluido resultante da lavagem nasal é normalmente
lavagem nasal é possível coletar freqüente e repetidamente. avaliado para células, mediadores imunológicos e
As medidas dos efeitos podem também ser realizadas marcadores de exsudato. O número de células epiteliais e
minutos (ar seco, frio), horas (resposta tardia à antígenos, leucócitos presentes na LN pode ser medido e, através de
ozônio) ou dias (infecções por rhinovírus) após o indivíduo métodos de coloração, a contagem diferencial pode ser
ter sido exposto4. obtida. Variações padrão do número de células para
A lavagem nasal pode detectar alterações celulares indivíduos normais ainda não foram estabelecidas.
após exposição a alergenos, irritantes ou agentes Steerenberg e colaboradores encontraram após a lavagem
infecciosos. Bascom e colaboradores demonstraram um nasal em indivíduos normais que a proporção média de
aumento significativo no número de eosinófilos nas 3 neutrófilos é 88.8 ± 24%, de eosinófilos é 11.1 ± 24% e de
primeiras horas após provocação com antígenos e durante linfócitos é 0.2±0.6%, em relação a todos os leucócitos.
a fase tardia (4-11h) também em neutrófilos e células Graham e colaboradores demonstraram a freqüência de
mononucleares5. Similarmente, um grande número de distribuição do número de PMN’s detectado na lavagem
poluentes, tais como fumaça do cigarro e ozônio, têm nasal de 200 voluntários não-expostos experimentalmente.
demonstrado induzir um influxo de leucócitos polimor- Os resultados indicaram que aproximadamente 50% dos
fonucleares (PMN’s) para as vias aéreas superiores e indivíduos tinham menos que 10.000 leucócitos
inferiores de indivíduos expostos4. Mas ainda é debatido polimorfonucleares, enquanto 10% tinham mais que
se o nariz pode ser aceito como um modelo para 100.000 PMN’s. Além da grande variabilidade inter-
fisiopatologia da inflamação das vias aéreas inferiores, individual na contagem celular, a variação intra-individual
embora os mesmos tipos celulares na região nasal e para contagem de neutrófilos também é alta. Fischer e
nasofaríngea também existam no trato respiratório inferior colaboradores encontraram um coeficiente de variação

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(CV) de 98% utilizando pelo menos 5 lavagens Técnica da Lavagem Nasal
subseqüentes, e, usando os dados para contagem de Existem muitas técnicas para realização da lavagem
leucócitos no estudo de Hauser e colaboradores e nasal. Embora a técnica ainda não esteja padronizada,
transformando para CV, uma percentagem de 68% é geralmente é realizada de duas maneiras.
encontrada para um mínimo de 2 lavagens subseqüentes10. O primeiro método (método de “bolus”) requer
Os neutrófilos contém um grande número de mínimo treinamento. Com o indivíduo sentado, o pescoço
grânulos com diferentes enzimas. Mieloperoxidase (MPO) 45o para trás e fazendo uma inspiração profunda, solicita-
é uma delas, e quando presente nas secreções nasais se que segure a respiração e eleve o palato ou tente realizar
correlaciona-se com o número de neutrófilos, indicando uma deglutição parcial a fim de fechar a cavidade
que a concentração de MPO pode ser um biomarcador nasofaríngea, conseqüentemente melhorando a habilidade
apropriado para a ativação neutrofílica11. para manter o fluido na cavidade nasal. Uma seringa ou
Histamina, liberada pelos mastócitos e basófilos, pipeta de poliestireno com 10ml de soro fisiológico estéril,
causa contração de músculos lisos (principalmente dos aquecida à 37o, é utilizada para instilar 5ml em cada narina.
bronquíolos), dilatação e aumento de permeabilidade de O fluido é mantido nas cavidades nasais por 10 segundos
capilares sangüíneos. Concentrações aumentadas de e, então, o indivíduo flexiona a cabeça e permite que o
histamina na LN têm sido demonstrado em pacientes lavado flua para dentro de um recipiente estéril. O lavado
alérgicos e asmáticos6. nasal é em seguida transferido para tubo de teste graduado.
Proteína Catiônica Eosinofílica (PCE) é liberada pelos O volume do fluido coletado é anotado e utilizado
eosinófilos e tem a capacidade de romper a integridade para ajuste na contagem celular. As amostras são agitadas
da cobertura epitelial da vias aéreas. Foi demonstrado que para dispersar o muco e centrifugadas. O supernatante é
níveis elevados de PCE correlacionam-se com número removido após a centrifugação para análise protéica
elevado de eosinófilos em pacientes alérgicos. Além disso, posteriormente. As células são ressuspensas em soro
a concentração de PCE aumenta após elevação das fisiológico ou solução tampão de fosfato, e uma alíquota
concentrações ambientais de ozônio10. é recolhida para contagem celular total em um
Triptase é encontrada em mastócitos e basófilos, e hemocitômetro. Das células remanescentes, uma parte é
juntamente com a histamina é liberada durante a usada para preparar lâminas para a contagem diferencial.
degranulação. A triptase não é encontrada na lavagem Um segundo método de lavagem nasal foi
nasal de indivíduos normais10. introduzido por Penden e colaboradores. A LN é realizada
A concentração de citocinas na LN também pode utilizando-se um instilador nasal dosimetrado, com solução
ser medida. Interleucina 8 (IL-8), uma potente citocina salina estéril e na temperatura ambiente. É instilado 5 vezes
ativadora de neutrófilos, tem sido implicada numa grande em uma narina enquanto a outra é ocluída, após isso o
variedade de condições patológicas caracterizadas por indivíduo é instruído para expirar o lado lavado num
infiltração neutrofílica. Além disso, provocação da mucosa recipiente. Esta seqüência é repetida 5 vezes em cada lado
nasal com IL-8 em pacientes atópicos e não-atópicos induz do nariz e o lavado coletado é guardado.
um aumento significativo de neutrófilos e eosinófilos, Ambos os métodos podem ser facilmente realizados
indicando que a IL-8 é um poderoso quimioatraente para e têm vantagens relativas. O método de ‘bolus’ consegue
PMN’s na mucosa10. coletar uma amostra maior da porção posterior da cavidade
Marcadores de exsudato podem ser identificados nasal, enquanto o método de spray recolhe uma
na secreção nasal quando mudanças nas permeabilidades concentração maior de mediadores da região anterior da
celulares produzem extravasamento de tais moléculas. Um cavidade nasal. Em geral, o resultado de mediadores
aumento na concentração de albumina ou ácido úrico é solúveis é mais acurado do que a contagem celular, pois
indicativo de permeabilidade aumentada11. as células podem ficar retidas no muco nasal. Entretanto,
Óxido nítrico (ON) é produzido por muitas células a avaliação da celularidade nasal pode ser feita com ambas
do trato respiratório e o ON endógeno parece exercer um as técnicas8.
papel importante de sinalização no controle fisiológico Deve ser enfatizado que enquanto não houver uma
das vias aéreas e na fisiopatologia das doenças do trato técnica padrão para realização da lavagem nasal, torna-se
respiratório10. Asma, fibrose cística e infecções das vias difícil a comparação de resultados de celularidade, por
aéreas inferiores, são alguns exemplos de estados com exemplo, entre os diferentes estudos. Alguns pesquisadores
aumento dos níveis de ON expirado. Óxido nítrico também realizam uma lavagem antes de um teste de provocação,
pode ser medido por lavagem nasal segundo Barnes and enquanto outros realizam 5 lavagens antes de qualquer
Liew10. exposição. É sabido que a LN pode exercer um efeito de
Através de lavagem nasal é também possível limpeza (‘washing out’) da cavidade nasal. Isto pode
identificar muitos outros biomarcadores, incluindo explicar a grande variabilidade nas contagens celulares
prostaglandinas, kininas, serotonina e complemento. entre indivíduos. Conseqüentemente, é muito importante

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estabelecer uma técnica padrão para lavagem nasal a fim cavidades nasais como alvo para agentes contaminantes
de comparar resultados. ambientais e/ou infecciosos tem sido claramente
demonstrada, e pode facilmente ser executada.
DISCUSSÃO E COMENTÁRIOS FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Como o nariz é a porta de entrada para o ar
ambiental e também a primeira região do trato respiratório 1. GRAHAM, D.E.; HENDERSON, F.; HOUSE, D. – Neutrophil influx
measured in nasal lavages of humans exposed to ozone. Arch Environ
a reagir aos contaminantes do meio ambiente, é importante
Health., 43:228-33, 1988.
a existência de um método para quantificar estas reações. 2. GRAHAM, D.E.; KOREN, H.S. – Biomarkers of inflammation in ozone-
Este método, se aplicado para estudos populacionais ou exposed humans. Am Rev Respir Dis., 142:152-6, 1990.
mesmo para experimentos clínicos menores, deveria ser 3. HAUSER, R.; GARCIA-CLOSAS, M.; KELSEY, K.T.; CHRISTIANI, D.C.
– Variability of nasal lavage polymorphonuclear leukocyte counts in
não-invasivo, seguro, reproduzível e simples de realizar.
unexposed subjects: its potential utility for epidemiology. Arch Environ
A lavagem nasal preenche estes critérios e é uma Health., 49:267-72, 1994.
ferramenta muito importante quando se estuda respostas 4. KOREN, H.S.; DEVLIN, R.B. – Human upper respiratory tract responses
inflamatórias na região nasal e nasofaríngea. Em nosso to inhaled pollutants with emphasis on nasal lavage. Ann New York
Acad Sciences., 641:215-24, 1992.
país, onde muita vezes é difícil dispormos de tecnologia
5. LIM, M.C.; TAYLOR, R.M; NACLERIO, R.M. – The histology of allergic
avançada para realização de estudos científicos, estamos rhinitis and its comparision to cellular changes in nasal lavage. Am J
propondo esta técnica de avaliação relativamente simples. Respir Crit Care Med., 151:136-44, 1995.
O método de “bolus” parece-nos o mais simples. O 6. NOAH, T.L.; HENDERSON, F.W.; HENRY, M.M.; PEDEN, D.B.; DEVLIN,
R.B. – Nasal lavage cytokines in normal, allergic and asthmatic school-
paciente é facilmente treinado para um adequado
age children. Am J Respir Crit Care Med., 152:1290-6, 1995.
fechamento velofaríngeo e podemos coletar uma amostra 7. NORBÄCK, D.; WÄLINDER, R.; WIESLANDER, G.; SMEDJE, G.;
significativa tanto das cavidades nasais como também da ERWALL, C.; VENGE, P. – Indoor air pollutants in schools: nasal patency
nasofaringe. Do ponto de vista de análise, a celularidade and biomarkers in nasal lavage. Allergy., 55:163-70, 2000.
8. PEDEN, D.B. – The use of nasal lavage for objective measurement of
apresenta uma variação significativa, entretanto podendo
irritant induced nasal inflammation. Reg Toxicology Pharm., 24:S76-8,
ser atenuada através da realização de lavagens repetidas 1996.
antes da exposição. Por exemplo, realizam-se 4 lavagens 9. SCHEINMANN, P.; PEDERSEN, S.; WARNER, J.O.; DE BLIC, J. –
pré-exposição e toma-se os valores da 4ª lavagem para Methods for assessment of airways inflammation: Paediatrics. Eur
comparação com os valores após a exposição. Em nosso Respir J., 11: Suppl. 26:S53-8, 1998.
10. STEERENBERG, P.A.; FISCHER, P.H.; VAN BREE, L; VAN LOVEREN,
laboratório, realizamos um estudo piloto para analisar o H. – Nasal lavage biomarkers in air pollution epidemiology. Arch
efeito de lavagens repetidas e a celularidade basal, e Toxicology., Suppl. 19:207-16, 1997.
verificamos que existe queda no número de neutrófilos 11. STEERENBERG, P.A.; FISCHER, P.H., MEYLING, F.G.; WILLIGHAGEN,
com 4 lavagens, e que após estas este número mantém-se J.; GEERSE, E.; VAN DE VLIET, H.; AMELING, C.; BOINK, A.B.T.J.;
DORMANS, J.A.M.A.; VAN BREE, L.; VAN LOVEREN, H. – Nasal lavage
ou até mesmo aumenta. Outra maneira de atenuarmos a as tool for health effect assessment of photochemical air pollution.
variação é através da padronização da técnica. Em relação Hum Exp Toxicology., 15:111-9, 1996.
à avaliação de mediadores químicos, a análise é mais 12. WITEK, T.J. – The nose as a target for adverse effects from the
acurada, embora necessite de tecnologia mais avançada. environment: applying advances in nasal physiologic measurements
and mechanisms. Am J Ind Med., 24:649-57, 1993.
Como vimos, embora a lavagem nasal ainda não
tenha sido padronizada, sua utilidade na avaliação das

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