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Testes recentes feito com helicópteros Bell 206 operados pelo exército
Norte-Americano, revelam a ocorrência de guinadas inesperadas para a direita,
que ocorrem em certas condições de baixa velocidade.
O exército Norte-americano se refere a esta característica como “loss of
tail rotor effectiveness-LTE” (perda de efetividade do rotor de cauda). O que se
segue é uma discussão sobre as características de vôo a baixa velocidade que
podem resultar em uma guinada inesperada, se uma atenção maior não é dada
no correto controle do helicóptero. Estas características estão presentes
somente a velocidades abaixo de 30 nós e se aplicam a qualquer helicóptero
de um só rotor.
WEATHERCOCK STABILITY:
1
WEATHERCOCK – é uma biruta tradicional nos EUA. Consiste em um galo recortado em uma folha
de metal preso a um eixo vertical. .
direção do vento, a não ser que o pedal oposto ao giro seja comandado. Se o
giro for iniciado (para qualquer dos lados), será acelerado na mesma direção
quando o vento relativo atingir a posição 120 a 240 graus, como na figura I.
FIGURA I
(Todos os azimutes)
A perda de sustentação translacional resulta em um aumento na
demanda de potência que consequentemente, aumenta a tração do rotor de
cauda. Se isto ocorrer quando o helicóptero estiver fazendo curva à direita,
esta curva será acelerada conforme o aumento de potência, a não ser que o
piloto inicie uma ação corretiva. Quando operando a, ou perto, da máxima
potência e poderá resultar em uma queda de rotação rotor.
Esta característica é mais significativa quando operamos a máxima
potência, e é associada à guinada não intencional para a direita por duas
razões:
Primeira: se o piloto estiver desatento a um aumento na razão de
guinada para a direita, ele não reconhecerá que está perdendo o vento relativo
e assim perdendo sustentação translacional.
Segundo: se o piloto não mantém a velocidade enquanto fazendo uma
curva para a direita (na perna do vento/base), o helicóptero pode sofrer um
aumento na razão de guinada para a direita, enquanto a demanda de potência
aumenta e o helicóptero aumentará sua razão de descida.
A desatenção do piloto com a velocidade e a direção do vento, pode
levar a uma perda de sustentação translacional. O piloto deverá continuamente
considerar a proa do helicóptero e a velocidade em relação ao solo, pois
resultam na perda da noção da velocidade do vento relativo e a correspondente
diminuição na sustentação translacional produzida pelo vento.
Qualquer redução na sustentação translacional resultará em um
aumento na demanda de potência.
TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO:
CUIDADO:
Abaixar o coletivo ajudará a diminuir a razão de guinada, mas poderá causar uma
excessiva razão de descida. Uma súbita “puxada” de coletivo, para prevenir um contato com o
solo ou obstáculos, poderá aumentar novamente a razão de guinada e, diminuir a rotação do
rotor. A decisão de abaixar o coletivo deve ser baseada na certeza que o piloto terá de que sua
altitude disponível será suficiente para uma recuperação.
3- Se o giro não puder ser parado e uma colisão com o solo for iminente,
uma auto-rotação poderá ser a melhor solução. Mantenha o pedal esquerdo
até a guinada parar, e em seguida, ajuste-o para manter a proa.
NOTA:
As várias direções do vento podem causar significativas diferenças nas
velocidades das guinadas, dependendo da posição dos pedais. O mais
importante princípio para o piloto lembrar, é o de que o rotor de cauda não está
estolado. Assim, a posição corretiva do pedal será aplicada sempre na direção
normal de pedal oposto a direção da guinada.
BIBLIOGRAFIA: