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Pirâmide de Quéfren
Pirâmide de Quéfren
Índice
Tamanho Quéfren
Tamanho
Pirâmide de
A pirâmide tem um comprimento de base de 215,5 m e uma Quéfren
altura de 136,4 metros. A estrutura é feita de blocos de
calcário que pesam mais de 2 toneladas cada. A inclinação da
pirâmide sobe em um ângulo de 53° 10', mais íngreme do que
a sua vizinha, a Pirâmide de Quéops, que tem um ângulo de
51°50'40". Ela está situada em uma rocha 10 m mais elevada
do que a Pirâmide de Quéops, o que faz com que pareça ser
mais alta.[3]
Ela foi primeiramente explorada nos tempos modernos por Giovanni Belzoni em 2 de março de 1818, quando
a entrada original foi encontrada no lado norte da pirâmide e a câmara funerária foi visitada. Belzoni tinha
esperanças de encontrar uma tumba intacta. No entanto, a câmara estava vazia, exceto por um sarcófago aberto
e sua tampa quebrada no chão.[6]
A primeira exploração completa foi conduzida por John Perring em 1837. Em 1853, Auguste Mariette
escavou parcialmente o templo do vale de Quéfren, e, em 1858, ao terminar sua pesquisa, conseguiu descobrir
uma estátua do diorito.[8]
Construção
Assim como a Grande Pirâmide, um afloramento de rochas foi usado
no núcleo. Devido à inclinação do planalto de Gizé, o canto noroeste
foi cortado 10 m para fora do subsolo rochoso e o canto sudeste foi
construído.
A câmara funerária foi esculpida em um poço no leito rochoso. O telhado é construído de vigas de pedra
calcária. A câmara é retangular, 14,15 m por 5 m e é orientada no sentido leste-oeste. O sarcófago de Quéfren
foi esculpido em um sólido bloco de granito e afundado parcialmente no chão, onde Belzoni encontrou ossos
de um animal, possivelmente um touro. Outro poço no chão provavelmente continha uma arca canópica, cuja
tampa teria sido uma das lajes do pavimento.[12]
Complexo
Pirâmide de satélite
Templos de Quéfren
Uma calçada percorre 494,6 metros até o templo do vale, que é muito semelhante ao templo mortuário e é
construído de blocos megalíticos revestidos em granito vermelho. Os pilares quadrados do corredor em forma
de T eram feitos de granito sólido e o chão estava pavimentado em alabastro. O exterior foi construído com
enormes blocos, alguns pesando mais de 100 toneladas.[15] Embora desprovido de qualquer decoração interna,
este templo teria sido preenchido com simbolismo: duas portas abertas em um vestíbulo e um grande salão de
pilares, no qual havia soquetes no chão que teriam fixado 23 estátuas de Quéfren. Estas colunas foram
saqueadas desde então. O interior, feito de granito do templo do vale, está relativamente bem preservado. O
exterior feito da pedra calcária é muito mais castigado pelo tempo.[16]
O assim chamado Templo da Esfinge não é dedicado a nenhum rei,[17] mas as semelhanças estruturais com o
templo mortuário de Quéfren indicam que ele foi seu construtor. Abrindo para uma sala com 24 colunas, cada
uma com sua própria estátua, dois santuários e design simétrico, é possível, mas não se tem certeza de que este
templo tinha qualquer simbolismo ligado a todo o complexo da pirâmide.[18]
Esfinge
A esfinge, provavelmente construída a partir de uma formação rochosa usada para cortar os blocos da própria
pirâmide, pode ter sido parte do complexo de Quéfren.[19]
Notas
1. O termo "pirâmide verdadeira" se refere a pirâmides com a forma geométrica de uma pirâmide.
Ou seja, elas possuem uma base quadrada com quatro faces triangulares convergindo em um
único ponto no ápice.[1]
Referências
9. Lehner, 1997 p.45
1. Verner, Miroslav (2001). «Pyramid». In:
Redford, Donald B. The Oxford 10. Lehner, 1997 p.122
Encyclopedia of Ancient Egypt. 3. Oxford: 11. Petrie, The Pyramids and Temples of Gizeh,
Oxford University Press. pp. 87, 89. 1883:78
ISBN 978-0-19-510234-5 12. Lehner, 1997 p.124
2. Shaw, Ian, "The Oxford History of Ancient 13. Lehner, 1997 p.126
Egypt", 2000 p.90 14. Siliotti, Alberto, Zahi Hawass, 1997 "Guide
3. «Pyramid of Chefren, Giza - to the Pyramids of Egypt" p.62
SkyscraperPage.com» (http://skyscraperpag 15. Siliotti, Alberto, Zahi Hawass, 1997 p.63-9
e.com/cities/?buildingID=1007). Skyscraper
Source Media Inc. Consultado em 1 de maio 16. Wilkinson, 200 p.117
de 2014 17. «Giza Sphinx & Temples - Page 1 - Spirit &
Stone» (http://www.theglobaleducationprojec
4. Lehner, Mark, "The Complete Pyramids –
Solving the Ancient Mysteries", 1997 p.38 t.org/egypt/articles/phototr1.php). Global
Education Project. Consultado em 1 de maio
5. Dunn, Jimmy. «The Great Pyramid of Khafre de 2014
at Giza in Egypt» (http://www.touregypt.net/fe
aturestories/khafrep.htm). Tour Egypt. 18. Wilkinson, 200 p.118
Consultado em 1 de maio de 2014 19. Cohagan, Ryan (12 de dezembro de 2001).
6. Lehner, 1997 p.49 «The Pyramid of Khafre» (http://puffin.creight
on.edu/museums/cohagan/giza_khafre.htm).
7. Lehner, 1997 p.44 Creighton University. Consultado em 1 de
8. Lehner, 1997 p.55 maio de 2014
Bibliografia
Verner, Miroslav, The Pyramids – Their Archaeology and History, Atlantic Books, 2001, ISBN
1-84354-171-8
Lehner, Mark, The Complete Pyramids – Solving the Ancient Mysteries, Thames & Hudson,
1997, ISBN 0-500-05084-8
Ligações externas
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