Buscando minimizar o impacto ambiental desta publicação, todas as

tintas utilizadas na impressão são de base vegetal, a laminação da

capa é biodegradável e o papel é de origem certificada.
1
Sustentabilidade
08 Sustentabilidade: uma reflexão sobre o futuro

11 Os desafios e as possíveis soluções de

sustentabilidade

12 Agenda de debates para o desenvolvimento

2
sustentável

15 A gestão de riscos de eventos climáticos extremos

19 Ações da CNseg para a disseminção dos PSI

Princípios para
Sustentabilidade
em Seguros
36 Os PSI e as metas alinhadas ao desenvolvimento
sustentável

38 Princípios PSI

41 Ideias inovadoras para o desempenho do setor

43 Os projetos vencedores e sua sintonia com os PSI

Responsabilidade Social
52 Pesquisa enfoca responsabilidade social e
sustentabilidade na gestão corporativa

74 A política de responsabilidade social

das empresas do setor

77 Atuação das empresas e entidades

Sumário
A importância do setor no
desenvolvimento do País
192 Números que ajudam a assegurar a atividade
econômica e social e incentivam a inovação

194 Os pagamentos feitos à sociedade brasileira

198 O papel estratégico dos Recursos Humanos

Os Segmentos
do Mercado Segurador
214 Os quatro segmentos do mercado

216 Segmento de Seguros Gerais

218 Segmento de Pessoas

222 Segmento de Saúde Suplementar

230 Segmento de Capitalização

É com grande prazer que a CNseg lança mais uma edição do Relatório de Responsabilidade Social e de
Sustentabilidade do mercado segurador. Os resultados apresentados neste documento revelam o com-
promisso cada vez maior das empresas do setor com o desenvolvimento sustentável do negócio, em con-
sonância com valores ambientais, sociais e econômicos. A transparência no relacionamento com os nossos
diversos públicos é um dos pilares de conduta das seguradoras, aqui representadas pela Confederação.

O compromisso com o desenvolvimento sustentável está no DNA da própria atividade seguradora, que
tem a missão de proteger pessoas e patrimônios, zelando pelo equilíbrio comum. Isso se reflete em todos
ao âmbito de atuação das empresas do setor: na relação com os colaboradores, consumidores, mercado,
Poder Público e a sociedade em geral. É por este motivo que a sustentabilidade no setor segurador é
uma abordagem estratégica, em que todas as atividades da cadeia de valor são realizadas de forma res-
ponsável e com foco nas previsões para o futuro próximo. Esta é uma das vertentes dos Princípios para a
Sustentabilidade em Seguros – PSI (sigla em inglês), da Iniciativa Financeira da ONU-UNEP/FI.

A formação desta nova consciência sustentável entre as empresas seguradoras tem se refletido de forma
intensa na relação com o público interno. Em 2013, o setor deu continuidade às ações voltadas para o
desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores, por meio de treinamentos, incentivo à realização
de cursos técnicos e de pós-graduação. Importante ressaltar que a indústria de seguros brasileira foi
uma das que mais contratou profissionais de nível gerencial no ano passado. Outro dado relevante diz
respeito ao perfil da força de trabalho nas empresas do setor: as mulheres continuam ampliando a sua
presença, representando, hoje, 56,4% do total de recursos humanos.
Em relação à sociedade em geral, as seguradoras têm buscado atuar sempre em sintonia com as aspi-
rações dos clientes e dos parceiros comerciais, para compreender e gerenciar os riscos de forma eficaz,
adotando soluções inovadoras que ajudem a melhorar o desempenho dos negócios, contribuindo,
dessa forma, para a sustentabilidade do Planeta. Nesse sentido, a CNseg tem incentivado e premiado as
iniciativas inovadoras com foco no desenvolvimento sustentável do setor, por meio do Prêmio Antonio
Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros.

Essa postura tem norteado as ações da indústria de seguros está sempre imbricado com a função pri-
mordial do setor que é a de fornecer produtos e serviços com credibilidade e qualidade, levando-se em
consideração o cenário socioeconômico do país. Nesse sentido, os PSI têm catalisado uma iniciativa pio-
neira na discussão de questões-chave, como alterações climáticas e eventos meteorológicos extremos,
degradação ambiental, acesso ao seguro, envelhecimento da população, educação financeira, resíduos
sólidos, boa governança e práticas empresariais éticas.

Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas não há duvida de que estamos no caminho certo ao ado-
tarmos ações e posicionamentos que nos guiem cada vez mais para o desenvolvimento sustentável do
setor de seguros. Em comunhão com os nossos colaboradores, consumidores, fornecedores, parceiros e
o meio ambiente, do qual fazemos parte todos nós.

Marco Antonio Rossi | Presidente CNseg

Gestão 2013-2016
Sustentabilidade
O papel do seguro no gerenciamento e
prevenção de risco, o pagamento de indenizações,
a missão de proteger e dar tranquilidade
a curto e longo prazo, e de contribuir para
o desenvolvimento sustentável do País.
 SUSTENTABILIDADE:
uma reflexão sobre o futuro
o conceito de sustentabilidade vem ganhan­-
do força no mundo corporativo nas últimas duas
décadas com a adoção de ações de cunho sus-
tentáveis por empresas, corporações e entidades
nacionais e internacionais, que compartilham a
necessidade de promover uma profunda reflexão
sobre o futuro.
Na indústria do seguro, o compromisso com o
desenvolvimento sustentável é algo ainda mais
peculiar, pois a sustentabilidade está no DNA da
própria atividade seguradora: proteger pessoas
e patrimônios e zelar pelo equilíbrio comum são
ações que fazem parte da natureza do seguro.
A sustentabilidade no setor de seguro é uma abor-
dagem estratégica, em que todas as atividades da
cadeia de valor do setor, incluindo interações com os
vários players, são realizadas de forma responsável
e com foco nas previsões para o futuro próximo
— identificando, avaliando, gerindo e monito-
rando riscos e oportunidades associados às ques-
tões  ambientais, sociais e de governança – ASG.
É também responsabilidade do mercado o forne-
cimento de produtos e serviços confiáveis e de
qualidade — o que pressupõe sintonia com as aspi-
rações dos clientes e dos parceiros comerciais, para
compreender e gerenciar os riscos de forma eficaz ;

e a adoção de soluções inovadoras que ajudem a
melhorar o desempenho dos negócios, como forma
de contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Desde seu lançamento, em 2012, os Princípios para
Sustentabilidade em Seguros – PSI 
, uma inicia-
tiva do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente  /  Iniciativa Financeira – UNEP /  FI, em par-
ceria com a CNseg, vêm contribuindo para a for-
mação de uma nova consciência sustentável entre
as empresas do setor.
Os PSI têm catalisado uma iniciativa pioneira na
discussão de questões-chave, como alterações cli-
O compromisso com o desenvolvimento sustentável
é algo ainda mais peculiar, pois a sustentabilidade
está no DNA da própria atividade seguradora.
Capítulo 1 9
máticas e eventos meteorológicos extremos, degra-
dação ambiental, acesso ao seguro, envelhecimento
da população, educação financeira, resíduos sólidos,
boa governança e práticas empresariais éticas.
O desafio agora é amplificar as boas práticas, para
que permeiem de forma pragmática toda a cadeia
produtiva do setor, influenciando o comporta-
mento de consumidores, investidores, sociedade,
reguladores e governos. Neste sentido, o engaja-
mento de todos é essencial. Quem não fizer sua
parte poderá ser cobrado pelas próximas gerações.
Afinal, um planeta sustentável pressupõe uma so-
ciedade mais segura.

Os desafios e as possíveis
soluções de SUSTENTABILIDADE
a unep / fi é o braço financeiro da ONU que
identifica as questões capazes de impactar o meio
ambiente global. Ele reúne três setores diversos:
bancos, seguradoras e fundos de investimentos.
As discussões e iniciativas do segmento de seguros
são tratadas no âmbito da Iniciativa dos Princípios
para Sustentabilidade em Seguros – PSI , sigla em
inglês 
, lançados em junho de 2012, durante a
Rio+20. A CNseg participou do grupo responsável
pela elaboração dos Princípios e aderiu à Iniciativa
PSI, na condição de instituição apoiadora, com-
prometendo-se a divulgá-los e a promover a sua
adoção no mercado brasileiro.
Em dois anos, o Brasil já contabiliza como signa­
tárias sete seguradoras e uma resseguradora:
Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre,
Bradesco Seguros, Itaú Seguros, Mongeral Aegon
Seguros, Porto Seguro Seguros, Seguradora Líder
dos Consórcios do Seguro DPVAT, SulAmérica
Seguros e Terra Brasis Resseguros.
Enquanto instituição apoiadora aos PSI, a CNseg
carrega algumas responsabilidades que envolvem
a divulgação dos Princípios entre as suas asso-
ciadas, condução de pesquisas, fornecimento de
treinamento, sede de eventos e tradução de mate-
riais. A realização de pelo menos uma atividade
por ano para fomentar a adoção e implementação
dos PSI também faz parte do conjunto de tarefas
assumidas pelas instituições apoiadoras.
Capítulo 1 11
A CNseg lançou, em julho de 2013, a versão em
português do relatório sobre a situação global da
sustentabilidade em seguros. Elaborado pelo Grupo
de Trabalho sobre Seguros da Iniciativa Financeira
da UNEP, o estudo foi baseado em pesquisa global
pioneira, realizada em 2009 pelo mesmo grupo de
trabalho sobre fatores ASG e subscrição de seguros
e desenvolvimento de produtos.
O relatório oferece reflexões sobre a dinâmica de
fatores ASG e os processos básicos de seguro e
apresenta a situação atual da sustentabilidade em
seguros, além dos desafios e possíveis soluções
de sustentabilidade.
De acordo com os realizadores do relatório, a indús-
tria de seguros tem um importante papel na iden-
tificação de desafios futuros no sistema financeiro,
atenuando os riscos sistêmicos e evitando crises,
incluindo a decorrente do uso não sustentável dos
recursos naturais, afetando o clima, a biodiversi-
dade, os ecossistemas, e os recursos hídricos.
Ainda segundo o estudo, por meio da inte-
gração sistemática de fatores ASG relacionados
aos processos básicos de seguro, as companhias
de seguros serão capazes de sustentar suas ati-
vidades econômicas. Além disso, conseguirão
desempenhar seus papéis na criação de uma
economia global mais sustentável, que invista em
crescimento de longo prazo real e inclusivo, pros-
peridade genuína e geração de emprego.
Agenda de debates
para o desenvolvimento SUSTENTÁVEL
uma iniciativa que pretende estabelecer uma
agenda de debates e dar mais efetividade às ações
ligadas ao desenvolvimento sustentável no setor
de seguros. Essa é a missão da Comissão Especial
do Governo, criada a partir da assinatura de um
termo aditivo ao Protocolo de Intenções ( também
conhecido como Protocolo Verde ).
A Comissão é composta por representantes do
Ministério do Meio Ambiente, da CNseg, do Sindi­
cato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo – Sindseg-RJ  /  ES , da Superintendência de
Seguros Privados – Susep , do Ministério da Fazenda
e da Secretaria do Ambiente do Estado do Rio
de Janeiro.
As responsabilidades da Comissão, firmadas no
acordo, preveem o acompanhamento periódico da
adoção dos princípios do Protocolo de Intenções;
a apresentação de sugestões para a elaboração
de planos e programas para o desenvolvimento
sustentável do setor de seguros; a indicação de
representantes da própria Comissão Especial para
serem signatários do termo aditivo; e o estabele-
cimento de regras de funcionamento e periodici-
dade das reuniões.
O termo também forneceu à Comissão o compro-
misso de conduzir ações para o desenvolvimento
de indicadores de acompanhamento de desem-
penho do setor de seguros em relação aos deveres
firmados no Protocolo de Intenções; e de solicitar
à indústria de seguros a apresentação de relatórios
anuais que contenham os avanços das empresas
no que diz respeito às ações de sustentabilidade.
O Protocolo de Intenções foi celebrado em 2009
entre a CNseg, o Sindseg - RJ / ES e o Ministério do
Meio Ambiente com o objetivo de traçar diretrizes
para a implementação de ações de responsabili-
dade socioambiental, reforçando o posicionamento
do setor na preservação ambiental. Na época, o
As responsabilidades da Comissão, firmadas no acordo,
preveem o acompanhamento periódico da adoção dos
princípios do Protocolo de Intenções; a apresentação
de sugestões para a elaboração de planos e programas
para o desenvolvimento sustentável do setor de seguros.
então ministro Carlos Minc classificou o convênio
como “um instrumento mais poderoso do que a
ação de mil fiscais”.
No momento de assinatura do termo aditivo, em
setembro de 2012, foram incluídas três cláusulas
no Protocolo de Intenções: a adesão da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, o
alinhamento do Protocolo aos Princípios para a
Sustentabilidade em Seguros – PSI e a criação da
Comissão Especial do Governo.
 Capítulo 1 15

A gestão de riscos
de eventos CLIMÁTICOS extremos

instituições acadêmicas e de pesquisa ,
como a The Geneva Association e a Universidade de
Cambridge — por meio da iniciativa ClimateWise
— vêm protagonizando discussões sobre o papel
da gestão de riscos de eventos climáticos extre-
mos para o setor de seguros. Alternativas para
mitiga­ção e adaptação a esses eventos geraram
muitos relatórios que comprovam os impactos em
vidas perdidas, desabrigados e perdas financeiras.
Segundo um relatório do Painel Intergoverna­men-
­tal para Mudanças Climáticas – IPCC, na sigla em
inglês , de 2013, que identificou a aceleração das
mudanças climáticas — influenciada pela atividade
humana — , a maioria dos aspectos das alterações
do clima vai persistir por muitos séculos, mesmo
se as emissões de CO2 forem estancadas.
As alterações vêm se manifestando através do
aumento da frequência e da gravidade dos fenô­
menos climáticos extremos, como secas intensas,
inundações severas e incêndios de larga proporção.
Esses eventos também provocam mudanças de
longo prazo, como a desertificação e o aumento
do nível dos oceanos.
Sem uma ação rápida e ambiciosa para reduzir
as emissões globais de gases de efeito estufa,
diz o estudo, a capacidade de manter o aumento
da temperatura global dentro dos limites con-
siderados gerenciáveis ou ‘seguros’ vai diminuir
significativamente, levando a grandes mudanças
nas paisagens de risco em todo o mundo e ame-
açando o bem-estar humano e econômico.
Neste contexto, e com a diminuição dos recursos
públicos destinados a gerenciar perdas asso-
ciadas, é prudente e oportuno reavaliar o papel
social e o valor do seguro, afirma o documento.
Para incluir transferência de risco e abordagens
relacionados ao seguro num desenvolvimento
que resista às intempéries do clima, o IPCC sugere
que atores públicos e privados, em parceria com
os governos, se engajem numa discussão social
mais ampla sobre o uso do seguro e o papel
da indústria global de seguros, na formação do
clima e no desenvolvimento de caminhos resis-
tentes a desastres.

Para incluir transferência de risco e abordagens relacionados

ao seguro num desenvolvimento que resista às intempéries
do clima, o IPCC sugere que atores públicos e privados,
em parceria com os governos, se engajem numa discussão
social mais ampla sobre o uso do seguro.
Atividade fundamental em épocas de perdas catastróficas
Desde julho de 2012, quando firmou parceria com
a ClimateWise, que congrega líderes da indústria de
seguros, promovendo ações para melhor compre-
ender, comunicar e agir em relação aos riscos cli-
máticos, na Universidade de Cambridge, a CNseg
passou a compartilhar dos relatórios completos
sobre iniciativas de players mundiais para redução
de riscos e catástrofes ligados ao clima.
Em 2013, com base nas recomendações do IPCC, o
ClimateWise, em parceria com The Munich Climate
Insurance Initiative – MCII e a UNEP / FI, propôs à in-
dústria mundial de seguros algumas ações, a saber:
Liderança do processo de descarbonização da
atividade econômica em escala e no ritmo exi-
gido pelo consenso científico e dar apoio corres-
pondente à tomada de decisão do setor público.
Incentivos à redução dos riscos climáticos, por
meio da adoção de medidas que reduzam o
risco e contribuam para a construção de meca-
nismos de adaptação aos efeitos das mudan-
ças climáticas.
Apoio à transferência e à partilha dos riscos que
não podem ser reduzidos por meio de meca-
nismos de seguros, incluindo a mutualização
dos riscos.
Reconhecimento das respostas do setor de segu­-
ros para eventos climáticos como sugestões que
podem moldar decisões de governos, comuni-
dades e empresas na gestão de riscos climáticos.
Segundo o ClimateWise, a indústria de seguros
ocupa uma posição privilegiada nas economias
mundiais ao dispor de mecanismos de mercado para
partilhar riscos, tirando o peso deste encargo das
costas de indivíduos, famílias, empresas, go­vernos e
outras entidades sociais. A proteção proporcionada
pelo seguro é fundamental em épocas de perdas
catastróficas. Dessa forma, o seguro sustenta a ino-
vação e as atividades econômicas produtivas.
 Capítulo 1 17

Aquecimento dos oceanos altera avaliação de risco

Um estudo da The Geneva Association, produzido
em 2013, afirma que eventos extremos do clima vêm
ameaçando a capacidade de as seguradoras esti-
marem com precisão o risco de uma catástrofe em
geral  . Segundo o documento, há fortes evidências de
que a temperatura das águas dos oceanos aumentou
nas últimas décadas. Os oceanos são o principal
motor de impulso dos eventos globais extremos.
Esta constatação mostra que as abordagens tra-
dicionais de avaliação de riscos, baseadas em
dados históricos, falham cada vez mais ao estimar
as probabilidades dos eventos climáticos, apon-
tando a necessidade de mudanças nos métodos
de avaliação de risco.
Em algumas áreas de alto risco, avalia o estudo,
o aquecimento do oceano e a mudança climática
ameaçam a capacidade das seguradoras de estimar
com precisão o risco de uma catástrofe em geral.
Para evitar falhas de mercado é essencial acoplar a
transferência de risco à mitigação de risco.

Em algumas áreas de alto risco, o aquecimento do oceano e a

mudança climática ameaçam a capacidade das seguradoras
de estimar com precisão o risco de uma catástrofe em geral.
 Capítulo 1 19

Ações da

CNseg
para a disseminação

dos PSI
um grupo de seguradoras participou de várias reuniões com a Comissão de Sustentabilidade da
CNseg, ao longo de 2013, para elaborar uma agenda de sustentabilidade para o mercado segurador. O
objetivo principal é fazer com que as discussões em torno do assunto gerem maior interesse das segura-
doras brasileiras em se tornarem signatárias dos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros – PSI, da
Iniciativa Financeira da ONU - UNEP/FI.

A Comissão também tem a missão de criar novos conceitos e uma visão mais holística de risco para o
mercado segurador, principalmente no que diz respeito à gestão de riscos socioambientais e à melhoria
da governança das empresas do setor. A iniciativa, portanto, garante benefícios para o mercado como um
todo, mas especialmente às empresas que fazem parte da Comissão e que têm a oportunidade de parti-
cipar das discussões e levar os assuntos para o cotidiano de suas operações.

Em reunião ordinária no dia 19 de setembro de 2013, o Conselho Diretor da CNseg aprovou a definição de
quatro metas para os PSI, que foram propostas pela Comissão de Sustentabilidade com base em pesquisas
realizadas pela Confederação em parceria com a BSD Consulting e as principais seguradoras do mercado, de
forma a garantir que as metas sejam alcançáveis até 2015.

As metas representam um compromisso de ação concreta na implementação dos PSI pelas empresas que já
são signatárias, e um estímulo para que as empresas não signatárias possam começar a integrar conceitos de
sustentabilidade em suas operações.
Grupos de Trabalho
Em 2013, a Comissão de Sustentabilidade ela-
borou um plano de ação com foco no engaja-
mento das empresas em relação ao Protocolo
Verde e aos PSI, e criou quatro Grupos de Trabalho
– GTs para os temas: Mudanças Climáticas; Gestão
Ambiental com foco na Política Nacional de
Resíduos Sólidos; Materialidade; e Comunicação
e Educação.
Cada grupo possui uma agenda de estudos e
discussões de projetos e iniciativas com a partici-
pação da CNseg e suas associadas. Os temas de
cada grupo foram baseados em pesquisas rea-
lizadas no mercado brasileiro e em discussões
que originaram a Comissão de Sustentabilidade.
Foram utilizadas também pesquisas internacionais
e as próprias diretrizes dos PSI para a definição dos
temas dos GTs.
Profissionais de diferentes seguradoras compõem
esses grupos, o que garante a diversidade de visões
e opiniões e a presença de um número maior de
players do mercado. O objetivo dos debates reali-
zados pelos GTs é gerar mais conhecimento entre
as seguradoras e trazer uma análise de risco mais
abrangente, principalmente no que diz respeito
aos riscos emergentes, que têm muita relação com
questões socioambientais.
Além dos estudos promovidos pelos GTs, diversos
eventos foram realizados em 2013 para disseminar
conceitos e temas trabalhados pelos grupos, mas
ainda pouco conhecidos pelos profissionais do setor.
A participação deles nessas inciativas garantiu um
maior entendimento das empresas sobre sustentabili­
dade — cujo conceito principal não é ‘salvar o planeta’,
mas sim saber gerenciar riscos de maneira eficiente.
Estão nos planos da Comissão de Sustentabilidade
elaborar a matriz de riscos e oportunidades
ambientais, sociais e de governança do setor de
seguros por meio da contratação de uma consul-
toria especializada ; construir uma carta-convite
para a contratação de consultoria para avaliação
dos impactos da Política Nacional de Resíduos
Sólidos no setor de seguros ; revisar o questio-
nário do Relatório de Responsabilidade Social e
de Sustentabilidade da CNseg ; elaborar um curso
de sustentabilidade para o setor de seguros ; esta-
belecer metas dos PSI para o mercado segurador ;
e iniciar os trabalhos para a criação de um banco
de dados de eventos climáticos extremos junto à
Central de Serviços da CNseg.
A Comissão de Sustentabilidade avalia que, com
as metas para os PSI e uma participação ainda
maior de profissionais representantes das segura-
doras nos GTs e eventos promovidos pela CNseg,
mais empresas poderão mudar seus processos,
aumentar a transparência de suas informações e
compreender melhor os riscos e as oportunidades
existentes em um mundo em transformação.

O objetivo dos debates realizados pelos GTs é gerar mais

conhecimento entre as seguradoras e trazer uma análise
de risco mais abrangente, principalmente no que diz
respeito aos riscos emergentes, que têm muita relação
com questões socioambientais.
Ações realizadas
pelos GTs
GT Gestão Ambiental com foco na
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Impactos Jurídicos e Operacionais da Política Nacional
de Resíduos Sólidos no Mercado Segurador
a política nacional de Resíduos Sólidos –
PNRS estabeleceu regras para a destinação e dis-
posição correta dos resíduos gerados em diversos
setores da economia. Com a nova legislação, ficou
estabelecida a responsabilidade compartilhada
entre os integrantes da cadeia produtiva, com-
posta por empresas, governo e consumidores,
gerando novos desafios e oportunidades para
os atores envolvidos.
Considerando a relevância da PNRS, e os possí-
veis impactos dela decorrentes para o mercado
segurador, como também os riscos e as oportu-
nidades para as empresas e toda sua cadeia de
valor, foi proposta pelo GT de Gestão Ambiental a
realização de um evento sobre o tema.
MAIO
Ciente das implicações desse marco regulatório no
mercado e das necessárias adaptações para atendi-
mento aos ditames da referida política no cotidiano
dos negócios, a CNseg promoveu o evento que con­tou
com a participação de representantes da Secre­ta-
ria de Articulação Institucional e Cidadania Ambien-
­tal do Ministério do Meio Ambiente, do Centro de
Experimentacíon y Seguridad Vial da Argentina, e da
Coordenadoria de Relações Internacionais da Susep.
Considerar as questões sociais e ambientais nas
decisões de aceitação de risco, exigindo dos segu-
rados as correções necessárias para adequação
aos princípios da sustentabilidade, ajudará as
seguradoras no aprimoramento dos processos de
gestão de risco, além de gerar novas oportuni-
dades de inovação nos negócios.

GT Mudanças Climáticas
Seminário Riscos de Inundação no Brasil
Impactos no mercado segurador, Governo e sociedade
organizado pela swiss re, o seminário contou
com o apoio da CNseg, em função de um acordo
de cooperação firmado com o Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais –
Cemaden , por meio da Central de Serviços da Con-
­federação – Ceser . O objetivo do acordo é desen­-
volver, testar e implementar um sistema de pre­visão
de ocorrência de desastres naturais em áreas susce-
tíveis de todo o Brasil.
O acordo prevê que a Ceser forneça ao Cemaden
dados socioeconômicos e ambientais disponíveis,
além de resultados de análises estatísticas sobre
desastres naturais; utilize dados disponibilizados
pelo Centro para o desenvolvimento de produtos;
e disponibilize acesso online sobre informações
relativas a riscos à segurança patrimonial, face à
ocorrência de desastres naturais.
Ao Cemaden cabe fornecer à Ceser 
/ 
CNseg, em
tempo real, as informações armazenadas em sua
Mudanças Climáticas e Desastres Naturais no Brasil
Desafios e Oportunidades para o Setor de Seguros
os eventos extremos climáticos e as forças
específicas que moldam e ampliam as exposições
aos riscos de responsabilidades dos segurados e
das seguradoras, além das ações que a indústria
de seguros pode realizar para mitigar os danos
e fortalecer a resiliência a sinistros catastróficos,
foram temas debatidos no evento que contou
com a participação de especialistas acadêmicos
em previsão e prevenção de eventos climáticos
extremos e líderes do setor público.
Capítulo 1 25
AGOSTO
plataforma de integração de dados, com mapea-
mento de áreas de riscos; disponibilizar resultados
dos modelos computacionais que desenvolver; e
elaborar em conjunto produtos de interesse comum
às partes, como boletins de risco à segurança
patrimonial em municípios brasileiros e mapas de
vulnerabilidade a perdas econômicas e danos à
infraestrutura causados por desastres naturais.
No seminário foram apresentados estudos, aná-
lises e cases, a fim de contribuir para o desenvol-
vimento de novos produtos e soluções inovadoras
nessa área, além da exposição de painéis sobre o
estágio do mapeamento e avaliação desse tipo
de risco no País.
A abertura do seminário contou com a partici-
pação de representantes da Swiss Re Brasil e da
CNseg, que assistiram aos debates entre a Ceser
e o Cemaden sobre a utilização de informações
para o desenvolvimento de novos produtos.
SETEMBRO
Estiveram representadas as seguintes empresas e/
ou entidades : The Geneva Association, Academia
Bra­sileira de Ciências, Secretaria de Políticas e Pro­­
gra­mas de Pesquisa e Desenvolvimento do Minis­
tério da Ciência Tecnologia e Inovação, Asso­ciação
de Seguradoras do Chile, Instituto Nacio­nal de Pes­-
quisas Espaciais – INPE , Cema­den, e Câmara Técnica
de Desenvol­vimento Sustentável da Prefeitura do
Rio de Janeiro.
GT Comunicação e Educação
Seminário Executivo de Liderança em Sustentabilidade
a cnseg, em parceria com a Escola Nacional de
Seguros, promoveu o Seminário Executivo do
Programa de Liderança em Sustentabilidade da
Universidade de Cambridge – CPSL, sigla em inglês,
para tratar do conceito de sustentabilidade e sua
aplicação no cotidiano das empresas.
O programa desenvolvido pela universidade de
Cambridge é oferecido no seu campus e pode ser
customizado para oferecimento fora da Uni­ver­
sidade. A proposta da CNseg foi proporcionar aos
membros de seu Conselho Diretor e altos execu-
tivos do mercado a oportunidade de participar do
seminário no Brasil, sem custo para as respectivas
empresas, por entender que o engajamento do
setor aprimora a instituição do seguro.
Executivos de seguradoras e das Federações do
setor – FenaPrevi, FenaSaúde, FenaCap e FenSeg
– se dividiram em grupos para debater o impacto
JULHO
dos conceitos de sustentabilidade nos negócios e
definir estratégias de atuação. Entre as propostas,
destacaram-se a criação de um selo de risco sus-
tentável e a elaboração de um relatório de desem-
penho ambiental, social e de governança.
O seminário foi conduzido por experts em sus­ten­
tabilidade da academia e do mercado, com a par­ti­­
cipação de palestrantes da Allianz Seguros, do CPSL
e da Coor­denação do Secretariado do ClimateWise
no CPSL, além de representantes da CNseg, IRB-
Brasil Re, Zurich do Brasil, SulAmérica, Bradesco Vida
e Previ­dência, Bradesco Saúde e Chubb do Brasil.
O programa teve com um dia inteiro de pales-
tras e workshops. Houve tradução simultânea
durante as palestras e workshops, e todo o mate-
rial foi disponibilizado em inglês e em português.
O evento contou com a participação de 30 execu-
tivos do mercado brasileiro.
 Capítulo 1 27

Conferência Temática GRI e Mercado Segurador

Relato de Sustentabilidade — Qual o valor dessa jornada? OUTUBRO

com a finalidade de promover a conscienti-
zação sobre a importância da divulgação de infor-
mações e indicadores de sustentabilidade pelas
empresas, a CNseg promoveu, em parceria com a
Global Reporting Initiative – GRI , a conferência temá­
tica, que contou com palestras de representan­tes da
área de sustentabilidade da Petrobras, da Sociedade
de Abastecimento de Água e Saneamento de Cam­
pinas, da GRI e da Câmara Técnica de Desen­vol­
vimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A CNseg promoveu, em parceria com a Global

Reporting Initiative – GRI , a conferência temá­tica,
que contou com palestras de representan­tes da área
de sustentabilidade da Petrobras, da Sociedade de
Abastecimento de Água e Saneamento de Cam­pinas,
da GRI e da Câmara Técnica de Desen­vol­vimento
Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Palestras realizadas

No âmbito da Comissão de Sustentabilidade da CNseg, foram realizadas várias reu-

niões ao longo do ano, que contaram, entre outras iniciativas, com a apresentação das
práticas sustentáveis da Seguradora Líder – DPVAT, da SulAmérica e da Itaú  Unibanco
Seguros. Além de palestras sobre ferramenta operacional para recuperar custos e reduzir
perdas nas ações de identificação, avaliação, gerenciamento e monitoramento de riscos;
e as oportunidades associadas às questões socioambientais e de governança, Fundação
Getúlio Vargas do Rio de Janeiro – FGV/RJ; projeto Gestão Sustentável na Cadeia de
Seguros Agropecuários ( BB & Mapfre ), Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE e a
Bolsa Socioambiental ( BM&F Bovespa ).
Parcerias

The Geneva Association
A CNseg formalizou parceria de cooperação com
a The Geneva Association há dois anos, visando a
divulgação de materiais de interesse do mercado
segurador sobre mudanças climáticas, que são
produzidos por pesquisadores dessa organização.
A The Geneva Association é uma entidade de grande
visibilidade e de referência, que reúne os principais
executivos de seguros do mundo para pesquisas
sobre gerenciamento de riscos e as interfaces do
seguro em diversas searas. Dentre suas áreas de atu-
ação, destaca-se o estudo dos efeitos das mudanças
climáticas no mercado segurador global.
Capítulo 1 29
Por meio de programas de pesquisa, publicações
regulares e promoção de encontros internacionais,
a Associação atua como fomentadora do enten-
dimento dos riscos inerentes ao negócio, sendo
responsável por gerar e disseminar informações.
Em junho de 2013, líderes da indústria de seguros
elegeram Michael McGavick como presidente do
con­­selho da Associação. Seu desafio é dar sequên­-
cia a tantas discussões criadas na gestão de
Nikolaus von Bomhard, presidente da Munich Re,
que esteve à frente da The Geneva Association nos
últimos quatro anos.
 Global Federation of Insurance Associations – GFIA

Fundada em outubro de 2012 e tendo a CNseg
como uma de suas associadas, a GFIA congrega
31 associações de seguros do planeta, represen-
tando 87% das empresas de seguros de todo o
mundo. Seu objetivo é tratar de questões interna-
cionais complexas que afetem o mercado segu-
rador mundial, como o trabalho da Associação
Internacional de Supervisores de Seguros – IAIS, na
sigla em inglês na criação do ComFrame; a estrutura
comum para a supervisão de grupos inter­nacio-
nais; conduta de mercado e questões comerciais;
e iniciativas em relação à sustentabilidade, desas-
tres naturais, inclusão financeira e ao combate à
lavagem de dinheiro.
Em 2013, no primeiro aniversário de sua fundação,
a GFIA, publicou seu relatório anual definindo as
atividades de defesa realizadas em nome das segu-
radoras mundiais no ano passado.
Por meio de seus dez grupos de trabalho, a GFIA
tem produzido documentação sobre temas que
incluem risco sistêmico, governança corporativa,
comportamento do mercado, questões comerciais
e de inclusão financeira. O Relatório Anual GFIA
descreve as atividades dos grupos de trabalho e
fornece detalhes dos membros da Federação.
A CNseg participa das teleconferências dos Grupos
de Trabalho por meio da Superintendência de Rela­
ções com o Mercado – SUREM . Os temas abordados
são: Market Conduct, Financial Inclusion e Working
Group Natural Catastrophes.
Além disso, a Superintendência também parti-
cipou da Assembleia Geral da GFIA e da reunião do
GFIA Working Group Natural Catastrophes, ocor­
ridas nos dias 11 e 12 de junho de 2013, na Itália,
que pre­cederam a 5ª Conferência Internacional da
Insurance Europe, no dia 13.

GT Catástrofes Naturais

A GFIA tem um Grupo de Trabalho em Catástrofes Naturais, que representa os interesses da indústria
de seguros nos planos de Gerenciamento de Risco de Desastres – GRD relacionados a esses eventos,
por meio do engajamento com stakeholders, incluindo órgãos reguladores internacionais, entidades
de padronização e Governos, com base nos seguintes princípios:

1 O seguro privado desem-

penha um papel-chave
no gerenciamento de riscos
completo e adequado para
atender às necessidades da
população após o evento.
4 Governos devem pro-
mover o compartilha-
mento de dados que possam
de desastres e as seguradoras maximizar a habilidade das
podem contribuir. Os Governos
devem cooperar para o desen-
volvimento de planos de GRD.
3 As abordagens para o
Gerenciamento de Riscos
de Desastres em várias jurisdi-
seguradoras de desempenhar
suas funções no plano de GRD.

2 O papel dos Governos

é o de garantir que o
plano nacional de GRD seja
ções são diferentes, mas devem
priorizar uma comunicação cla­ra
antes do evento sobre expec­
5 A precificação de pro-
dutos de seguros deve
refletir o risco assumido pelas
tativas e responsabilidades. seguradoras e resseguradoras.

Ministério do Meio Ambiente
A CNseg subscreveu em 2009 o Protocolo de
Intenções chamado de Protocolo do Seguro Verde
com o Ministério do Meio Ambiente – MMA e o Sindi­
cato das Seguradoras dos Estados do Rio de Janeiro
e Espírito Santo – Sindseg RJ  /  ES. O objetivo é traçar
diretrizes para a implementação de ações de respon-
sabilidade socioambiental, reforçando o posiciona-
mento do setor na preservação do meio ambiente.
Por meio do protocolo, o mercado assume o com-
promisso de oferecer produtos de seguros, previ-
dência privada complementar e de capitalização
que fomentem a qualidade de vida da população e
o uso sustentável do meio ambiente; adotar cri­térios
ambientais, sociais e de governança na seleção de
parceiros e fornecedores; e orientar consu­midores
sobre práticas sustentáveis de produção e a respeito
do consumo consciente.
Microinsurance Network
Sediada em Luxemburgo, a Microinsurance Network
– MIN tem como missão a promoção do desenvol-
vimento de serviços de seguros para populações
de baixa renda, estimulando o compartilhamento
de aprendizados, facilitando a geração e dissemi-
nação de conhecimentos e fornecendo uma plata-
forma multi-stakeholder.
A Microinsurance Network – MIN tem como missão a
promoção do desenvolvimento de serviços de seguros para
populações de baixa renda, estimulando o compartilhamento
de aprendizados, facilitando a geração e disseminação de
conhecimentos e fornecendo uma plataforma multi-stakeholder.
Capítulo 1 31
Um termo aditivo assinado em setembro de 2012
incluiu a Secretaria de Estado do Ambiente do Estado
do Rio de Janeiro como participante do proto­colo e
adequou os Princípios do Protocolo Verde aos PSI .
www.cnseg.org.br/protocolo verde-termo aditivo.
O documento também permitiu a criação de
uma Comissão Especial, composta por represen-
tantes do MMA, da CNseg, do Sindseg RJ/ES, da
Superintendência de Seguros Privados – Susep ,
da Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro e
do Ministério da Fazenda. Sua missão é estabe-
lecer uma agenda de debates, solicitar relató­rios
anuais das atividades envolvendo práticas de
ações sustentáveis e elaborar planos imprescin-
díveis para o desenvolvimento sustentável do
setor segurador.
Contando com cerca de 70 membros institucio-
nais, a MIN é representada por mais de 200 espe-
cialistas em 15 diferentes grupos de discussão e
grupos de trabalho. Membro desde 2012, a CNseg
participa de dois grupos de trabalho: Educação
em Seguros e Proteção do Consumidor.
 Projeto Estou Seguro - Fase II
voltado para a educação financeira focada
em seguros de comunidades de baixa renda, o Pro­
jeto Estou Seguro é uma das iniciativas de micros-
seguros que representa os esforços do mercado
segurador para promover a inclusão socioeconô-
mica de milhões de pessoas e reduzir a vulnerabili-
dade das famílias em relação aos eventos seguráveis.
Em 2013 foi concluída a segunda fase do Projeto,
que funciona na comunidade Santa Marta, em
Botafogo. Concebido pela CNseg, o projeto conta
com a parceira do Instituto de Estudos do Traba-
lho e Sociedade – IETS, da Organização Internacio-
nal do Trabalho – OIT e da Escola Nacio­nal de
Seguros – ENS. Quando foi lançada, em 2009, a
iniciativa despertou o interesse de 17 seguradoras
brasileiras de grande porte.
Ao longo de toda a segunda fase, foram feitas
pesquisas para medir a absorção do conteúdo
pelo público e fornecer subsídios para que as
seguradoras pudessem conhecer os anseios e as
necessidades dos novos consumidores.
E para fortalecer a força de venda do projeto,
foram oferecidas também bolsas de estudo para
os interessados em participar do primeiro curso
de formação de corretores de microsseguro ofe-
recido pela ENS. Cinco jovens da comunidade
fizeram o curso com o financiamento do Projeto e
um deles foi incorporado à equipe de corretores
que oferece os produtos das seguradoras partici-
pantes, no Morro Santa Marta.
A Fase II do Projeto Estou Seguro foi concluída
em junho de 2013, e atualmente estão sendo
avaliadas as alternativas de continuidade da ação.
Os materiais informativos e de multimídia do
Projeto Estou Seguro podem ser acessados em
www.projetoestouseguro.org.br
As atividades incluíram apresentações do grupo de
teatro Os Martha, que encenaram quatro roteiros
diferentes abordando temas sobre gestão de risco
e seguro em contextos familiares, além de inter-
venções artísticas da companhia de atores de rua,
Carroça de Mamulengos.
O propósito das atividades é ajudar a consolidar a
noção de que o seguro é uma ferramenta impor-
tante e acessível para a proteção do patrimônio e
garantia do bem-estar da população.
Pesquisa de SUSTENTABILIDADE em Seguros
a aproximação do mercado de seguros
com o meio acadêmico ganhou ainda mais força
com a pesquisa científica pioneira do Programa de
Planejamento Energético, do Instituto Alberto Luiz
Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
– COPPE  /  UFRJ , lançada em dezembro de 2013.
Coordenado pela COPPE com o apoio da CNseg,
o levantamento tem o objetivo de conhecer até
que ponto os diferentes fatores de sustentabili-
dade interferem na gestão da indústria brasileira
do seguros. O estudo também pretende saber de
que forma as seguradoras brasileiras administram
os riscos relacionados à redução de emissões de
carbono e/ou da emissão de seus fornecedores,
prestadores e parceiros.
A pesquisa utiliza, para isso, uma escala desenvol-
vida pela UNEP/FI, braço financeiro da ONU, que
avalia a evolução da consciência de um determi-
nado risco pela sociedade como um todo.
O levantamento também aborda os 12 fatores ASG
empregados pela entidade internacional para, entre
outros objetivos, identificar se existe uma discre-
pância na percepção da importância destas ques-
tões entre as empresas no Brasil e nos demais países.
Os resultados vão gerar um relatório, previsto para
ser divulgado em 2014, e devem indicar diretrizes
para o desenvolvimento de metodologia para aná-
lise de riscos climáticos e contribuir para a criação de
novos produtos no mercado de seguros brasileiro.
 Princípios para
Sustentabilidade
em Seguros
Quatro metas alinhadas ao desenvolvimento
sustentável deverão ser alcançadas pelas
empresas do setor, signatárias dos PSI,
até 2015, e são um estímulo para atrair a
adesão de outras companhias.
 Os PSI e as metas alinhadas ao
desenvolvimento sustentável
o brasil é um dos países que mais se destaca
no processo de implementação dos Princípios
para Sustentabilidade em Seguros – PSI, graças
ao trabalho intenso que vem sendo desenvolvido
pela CNseg para disseminar os conceitos de sus-
tentabilidade entre as empresas do setor.
Uma das iniciativas mais importantes de 2013 neste
sentido foi a aprovação pelo Conselho Diretor
da Confederação, em setembro, da definição de
quatro metas alinhadas ao desenvolvimento sus-
tentável, baseado nas questões ambientais, sociais
e de governança – ASG, que deverão ser perse-
guidas pelas empresas do setor até 2015.
As metas representam um compromisso de ação con-
creta na implementação dos PSI pelas empresas que
já são signatárias, e um estímulo para que as demais
possam começar a integrar conceitos de sustentabi-
lidade em suas operações. A adesão é voluntária.
Propostas pela Comissão de Sustentabilidade, as
metas 1, 2 e 4 foram baseadas em pesquisas reali-
zadas pela CNseg em parceria com a BSD Consulting
e as principais empresas de seguros do Brasil, de for-
ma a garantir que fossem alcançáveis. E a meta 3 foi
criada a partir de estratégias da Confederação para
aproximar as práticas das seguradoras às políticas
públicas diretamente relacionadas a seus negócios.
 Capítulo 2 37

Metas até 2015

40% das seguradoras integrarão

as questões ASG na política de
subscrição de riscos.

30% das seguradoras terão

um programa de engajamento
de corretores nas questões ASG.

50% das seguradoras integrarão em

suas políticas de responsabilidade social
as políticas públicas of iciais dos governos
municipais, estaduais e federal.

50% das seguradoras

reportarão questões ASG.
PRINCÍPIOS PSI
Incluiremos em nosso
processo de tomada de
decisão questões ambientais,
sociais e de governança
que sejam relevantes para a
atividade em seguros.
O PSI 1 direciona a
integração das questões ASG
nos mecanismos de gestão
das seguradoras — estratégias
e políticas; risco e subscrição;
produtos e serviços; gestão
de sinistros, marketing
e investimento .
Trabalharemos em conjunto
com nossos clientes e
parceiros comerciais para
aumento da conscientização
sobre questões ambientais,
sociais e de governança,
gerenciamento de riscos e
desenvolvimento de soluções.
O PSI 2 aborda questões de
relacionamento com as partes
interessadas relacionadas às
questões operacionais.
O objetivo é incentivar o setor
a promover questões de ASG
em toda sua cadeia de valor —
relacionamento com clientes,
fornecedores, prestadores
de serviços, seguradoras e
resseguradoras, corretores
e setor de seguros.
Trabalharemos em conjunto
com governos, órgãos
reguladores e outros
públicos estratégicos para
promover ações amplas na
sociedade sobre questões
ambientais, sociais e
de governança.
O PSI 3 tem o objetivo de
impulsionar o gerenciamento
de risco ASG, a partir do grau
de influência do setor de
seguros em relação aos órgãos
reguladores e outros tomadores
de decisão — governo e órgãos
reguladores, mercado financeiro,
academia, mídia, sociedade civil
e associações de classe.
4
Demonstraremos
responsabilidade e
transparência divulgando com
regularidade, publicamente,
nossos avanços na
implementação dos Princípios.
Aspectos relacionados ao
fornecimento de informações
sobre o progresso da
implementação dos PSI nas
empresas para seus públicos
de interesse — prestação de
contas relacionadas às práticas
ASG e ao Protocolo Verde, ou
por meio de relatórios anuais
ou de sustentabilidade,
ou ainda processo de diálogo
e engajamento .
 Capítulo 2 41

Ideias inovadoras para o

desempenho do SETOR

o prêmio antonio carlos de almeida e de governança , estabelecidas pela Iniciativa

braga de Inovação em Seguros, promovido
pela CNseg desde 2011, teve sua terceira edição
realizada em 2013 com 58 projetos inscritos,
que apresentaram soluções diante do desafio
proposto pela iniciativa: estimular a geração e
adoção de ideias inovadoras com impacto rele-
vante para o desempenho do setor e suas rela-
ções com a sociedade.
Mais uma vez, o objetivo foi valorizar projetos
de desenvolvimento sustentável do mercado de
seguros. A novidade de 2013 foi a exigência de
os projetos concorrentes ao Prêmio terem iden-
tificação com pelo menos um dos PSI, que repre-
sentam as três dimensões ASG — ambiental, social
Financeira da ONU, em parceria com a indústria
global de seguros.
Os projetos inscritos foram analisados em três
categorias: Produtos e Serviços; Processos e
Comunicação. O resultado da edição, que teve
quatro finalistas em cada categoria, foi anunciado
em dezembro e mostrou que diversos projetos
guardaram sintonia com mais de um Princípio.
Entre os projetos inscritos, 42 estavam em sin-
tonia com o Princípio 1 ; 26 estavam alinhados ao
Princípio 2 ; oito se enquadraram com a definição
do Princípio 3 ; e três empresas participaram com
projetos sintonizados com o Princípio 4.

Os projetos inscritos foram analisados em três categorias:

Produtos e Serviços; Processos e Comunicação. O resultado
da edição, que teve quatro finalistas em cada categoria,
foi anunciado em dezembro e mostrou que diversos projetos
guardaram sintonia com mais de um Princípio.
 Capítulo 2 43

Os projetos
vencedores
e sua sintonia com os

PSI
 CATEGORIA

Produtos
e Serviços

1
lugar
o Empresa Seguradora Líder – DPVAT
Projeto Correios – Acesso mais fácil ao Seguro DPVAT
Sintonia Princípios 1 , 2 , 3 e 4
o proJeto levou a Seguradora Líder – DPVAT
a uma parceria de peso com a empresa pública
federal. Por meio dessa inciativa, são fornecidos
atendimentos presenciais nas agências dos Correios
aos beneficiários das coberturas do Seguro DPVAT
(Danos Pessoais Causados por Veículos Automo-
tores de Vias Terrestres ou por sua Carga) em mais
de 5,5 mil municípios, em todo o Brasil.
A iniciativa incentiva a capacitação de profissio-
nais das agências, que recebem um kit atendi-
2
lugar
o Empresa Bradesco Capitalização
Projeto Título de Capitalização Socioambiental
Sintonia Princípios 1 e 2
o foco da iniciativa é a destinação de
recursos para projetos na área de meio ambiente,
ecologia, educação e saúde. Cada título de capi-
talização socioambiental comercializado no País
tem parte de sua receita auferida destinada às
instituições pertinentes de cada área.
Alguns exemplos: O Câncer de Mama no Alvo da
Moda, que destina recursos para projetos de pre-
venção, diagnóstico e tratamento do câncer; e o
Pé Quente Bradesco Amazonas Sustentável, que
Capítulo 2 45
mento com diferentes materiais. Um panfleto
informa sobre a cobertura do seguro e instrui
o cidadão para dar entrada no seguro, com os
detalhes do processo de solicitação.
A aproximação com os Correios, a inclusão no
processo de decisão das questões ambientais,
sociais e de governança, o trabalho para o bene-
fício de clientes e o avanços na implementação
dos PSI fazem com que esse projeto tenha sin-
tonia com os quatro PSI propostos pela UNEP/FI.
atende a programas e projetos de conservação
ambiental e desenvolvimento sustentável da Fun-
dação Amazonas Sustentável.
A iniciativa tornou cada adquirente de título de capi-
talização um coparticipante do projeto socioam-
biental. A Bradesco Capitalização mantém parceria
com a Fundação SOS Mata Atlântica; o Instituto
Ayrton Senna; a Fundação Amazonas Sustentável;
o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer; e o
Projeto Tamar.
CATEGORIA
Processo

1
lugar
o Empresa Bradesco Auto / RE Companhia de Seguros
Projeto Programa Auto Reciclagem
Sintonia Princípios 1 e 2
com o obJetivo de minimizar os impactos
ambientais decorrentes do descarte de peças
automotivas de seus segurados, o Programa Auto
Reciclagem faz coleta e dá destinação final cor-
reta a esses materiais.
A estratégia consiste em mediar a relação entre
oficinas e recicladoras: o programa atua na coleta,
transporte, classificação, acondicionamento, tra-
tamento, reciclagem e destinação final dos mate-
riais (peças de reposição envolvidas no sinistro)
2 o Empresa Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S/A
Projeto Cuidar do Cliente – Atendimento Emergencial de Sinistros
lugar Sintonia Princípios 1 e 2
implantado em 2010 pela Zurich Santander
Brasil, o projeto tem como premissa assegurar
vidas. Trata-se de um processo criado para loca-
lizar segurados atingidos por grandes catástrofes
naturais e, em menos de 24 horas, adiantar a
indenização para reconstrução de seu patrimônio
antes mesmo do aviso de sinistro.
O sistema é chamado de Geocode, similar ao
Google Maps, que busca um range de pesquisa
por perímetro desejado, com base no CEP do
Capítulo 2 47
nas oficinas e concessionárias indicados pela
seguradora. De 2009 a 2013, foram recicladas
8.080 toneladas de material e 6.154 baterias.
O projeto age de forma ética perante a sociedade
e reforça a importância do bom relacionamento
entre a empresa e seus clientes. Além disso, a incia-
tiva propõe ações de minimização de impactos
ambientais e mitigação de riscos, ao evitar que
os resíduos sólidos das oficinas se tornem passi-
vos ambientais.
foco do desastre natural. A partir daí, a segura-
dora estima os segurados atingidos em determi-
nada região e envia os resultados ao operador
por meio de gráficos e planilhas.
Pioneira no mercado brasileiro, a iniciativa já foi
exportada para países como México, Portugal,
Chile e Argentina. No Brasil, teve atuação rele-
vante nas catástrofes naturais de São Luiz de
Paraitinga – SP e da região serrana do Rio.
 CATEGORIA
Comunicação

1
lugar
o Empresa Bradesco Seguros S/A
Projeto Acessibilidade digital quebra barreiras de comunicação com surdos
Sintonia Princípios 1 e 4
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia –
IBGE, 5,1 % da população brasileira sofre com
algum tipo de deficiência auditiva. Desses,
2,7 milhões não sabem ler em português e uti-
lizam a Linguagem Brasileira de Sinais – Libras
como primeira língua.
O difícil acesso à informação, em linguagem adap-
tada, para contratação de produtos e serviços
adequados, incentivou a implantação do Bradesco
Seguros Libras. A solução tecnológica faz tra-
dução, em tempo real, de textos em português
2 o Empresa Terra Brasis
Projeto Terra Report – Edições Especiais
lugar Sintonia Princípio 2
a abertura do mercado brasileiro de
resseguros em 2007, possibilitou avanços incrí-
veis ao setor e a entrada de novos participantes
permitiu, entre outras coisas, progressos tecno-
lógicos importantes, contribuindo para a melhor
análise de riscos, até então pouco conhecidos.
Por meio da iniciativa, buscou-se ampliar os
debates e os estudos sobre o tema Catástrofes
Naturais Brasileiras, incentivando investimentos
públicos e privados no sentido de prevenir, reduzir
Capítulo 2 49
para Libras por meio de um personagem animado
3D – Avatar , desenvolvido segundo recomenda-
ções dos funcionários com deficiência auditiva.
A acessibilidade permite ao usuário disponibili-
dade de comunicação, acesso físico, equipamentos
e programas adequados, conteúdo e apresen-
tação da informação em formatos alternativos.
O projeto promoveu adaptações para deficientes
físico-motores e perceptivos, alinhadas aos crité-
rios da Web Accessibility Iniciative – WAI e à legis-
lação em vigor.
e transferir riscos catastróficos do mercado domés-
tico, resultando em soluções benéficas não só
para o mercado segurador, mas para toda a socie-
dade brasileira.
Inovadores, os estudos realizados apresentam
análises sobre a exposição do Brasil a catástrofes
naturais e evidenciam que, ao contrário do que
se propaga, o Brasil tem uma significativa e cres-
cente incidência de eventos climáticos extremos.
Responsabilidade
Social
O compromisso das empresas e entidades com a
relação ética e de transparência com seus públicos
de relacionamento e a definição de metas para
impulsionar o desenvolvimento sustentável da
sociedade e dos recursos naturais do planeta.
Pesquisa enfoca responsabilidade social
e sustentabilidade na gestão corporativa
as iniciativas dedicadas à responsabilidade
social e à sustentabilidade vêm sendo incorporadas
de forma irreversível à rotina das empresas do mer­
cado segurador. A consolidação dessa tendência
foi atestada na pesquisa realizada pela CNseg,
que mensura ,entre outros aspectos, como os dois
temas são abordados na gestão das companhias.
A sondagem teve a participação de 77 empresas,
que representam cerca de 70% da receita do setor,
excluído o segmento de Saúde Suplementar.
 Capítulo 3 53

Perfil Empresarial
As companhias de origem nacional são majoritárias no mercado brasileiro de seguros, representando
75 % do total, enquanto as demais têm origem estrangeira ou são subsidiárias de empresas localizadas
no exterior. A política empresarial de capital fechado predomina no setor e apenas 9 % das seguradoras
possuem capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores.

Origem da empresa

Brasileira 75 % Estrangeira 25 %
Política empresarial de capital

9% 91 %
Capital aberto Capital fechado

O número de companhias independentes, sem vínculos com grupos econômicos, se mantém expres­
sivo no mercado brasileiro: 64 %. Dentre as outras companhias, 34 % estão ligadas a bancos e 2 %, a
empresas de gestão de recursos de terceiros.

Grupo econômico de que participa

64 % 34 % 2%
Independente Banco Resseguradora
Numa demonstração da capilaridade do mercado segurador no Brasil, 50 % das empresas atuam em
24 a 27 unidades da federação, enquanto 18 % estão presentes entre seis e 11 unidades. Para 34 % das
companhias, os percentuais de arrecadação nas capitais variam de 81 % a 100 %, ao passo que 18 % das
empresas têm 21 % a 40 % das receitas nessas cidades. No total, 59 % das seguradoras operam com até
20 filiais; e outras 25 %, com 21 a 60.

Número de estados onde atua

De 24 até 27 UFs 50 %

Até 5 UFs 14 %
De 6 até 11 UFs 18 %
De 12 até 17 UFs 9 %
De 18 até 23 UFs 9 %

Estimativa dos percentuais de arrecadação nas capitais

Média do Ano em %

Até 20% 18 %

De 21% a 40% 18 %
De 41% a 60% 14 %
De 61% a 80% 16 %
De 81% a 100% 34 %

Número de filiais

Até 20 Filiais 59 %

De 21 até 60 Filiais 25 %
De 61 até 100 Filiais 9 %
De 101 até 140 Filiais 5 %
Acima 141 Filiais 2 %
 Capítulo 3 55

Em 2013, o número médio de funcionários das seguradoras alocados no atendimento gerado por sinis­
tros e pagamentos de benefícios foi de 23.361 — 75 % próprios e 25 % terceirizados. Nos Serviços de
Atendimento ao Consumidor – SAC e nas Ouvidorias, as empresas contaram, respectivamente, 5.517 e
370 funcionários.

Número de funcionários da empresa alocados ao atendimento decorrente

de sinistros / benefícios e seus desdobramentos

Média do Ano

75 % 25 %
Funcionários Funcionários
Próprios Terceirizados

Número de funcionários em Serviços de Atendimento ao Consumidor – SAC

54 % 46 %
Funcionários
Próprios 5.517 Funcionários
Terceirizados

Número de funcionários em Ouvidoria

88 % 12 %
Funcionários
Próprios 370 Funcionários
Terceirizados
 Responsabilidade Social e Sustentabilidade
As ações de responsabilidade social e/ou de sustentabilidade são desenvolvidas por 89 % das seguradoras.
A maioria (88 %) dispõe de uma área exclusiva que responde por essas iniciativas. Em 57 % das empresas, essa
função está vinculada às diretorias; e em 28 %, à presidência. Em 66 % das companhias, até três funcionários
atuam nas atividades voltadas à responsabilidade social e às práticas sustentáveis, mas 15 % das empresas
empregam de 12 a 15 funcionários na área.

As companhias da indústria de seguros são signatárias de vários compromissos voluntários e indica­

dores relacionados à responsabilidade social e à sustentabilidade. Os Princípios para Sustentabilidade
em Seguros – PSI são compartilhados por 19% das empresas, o Pacto Global liderado pela Organização
das Nações Unidas – ONU por 14%, e o Índice de Responsabilidade Empre­sarial – ISE da Bolsa de
Mercadorias e Futuros – Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) por 9%.

Em linha com esses compromissos, 93% das com­pa­nhias possuem Código de Ética e Conduta, enquanto 63%
têm programas internos de incentivo ao voluntariado entre os funcionários, que participam em ações dessa natu­
reza em 50% das empresas. E 55 % das seguradoras têm Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

Sua empresa desenvolve ações de responsabilidade social e/ou sustentabilidade

Sim 89%
Não 2%
Não respondeu 9%

Em caso afirmativo, existe um setor específico responsável por esse trabalho

88 % 12 %
Sim Não
 Capítulo 3 57

A que área da empresa está subordinada

Diretoria 57%
Gerência 15%
Presidência 28%

Quantos funcionários estão alocados nessa área/função

Até 3 Funcionários 66%

De 4 até 7 Funcionários 15%
De 8 até 11 Funcionários 4%
De 12 até 15 Funcionários 15%

A empresa é signatária de algum compromisso voluntário

ou participa de algum índice de sustentabilidade

Princípios para Sustentabilidade em Seguros – PSI 19%

Princípios para o Investimento Responsável – PRI 6%
Pacto Global da ONU 14%
Pacto Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo da OIT 6%
Carbon Disclosure Project – CDP 12%
Declaração do Capital Natural 1%
Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da BM&FBovespa 9%
Dow Jones Sustainability Index – DJSI 7%
Outros 10%
Não respondeu 16%
Sua empresa tem Código de Ética e/ou Conduta

93 % 3 % 4 %

Sim Não Não respondeu

Sua empresa tem programa de voluntariado

63 % 30 % 7 %

Sim Não Não respondeu

Envolvimento dos funcionários

50 % 50 %
Sim Não

Sua empresa tem CIPA

55 % 25 % 20 %

Sim Não Não respondeu
 Capítulo 3 59

O percentual das empresas do mercado segurador que participaram de projetos de responsabilidade

social por meio de patrocínios, sem ter se envolvido na sua elaboração ou desenvolvimento, foi de
75%, em 2013. A criação de projetos próprios foi constatada em 14% das companhias.

No total, 109 projetos foram desenvolvidos ao longo do ano, em diversas áreas, com destaque para as
de Cultura (19 %), Saúde (16 %), Educação (16 %), Esporte (15 %) e Arte (12 %). Os três públicos mais bene­
ficiados pelos projetos realizados durante o ano foram as crianças (21 %), a sociedade em geral (20 %) e
os adolescentes (18 %).

Elaboração do projeto

Iniciativa da própria empresa 14%

Não elaborou o projeto, apenas 73%
participou com patrocínio
Não respondeu 13%

Área do projeto

19%
16% 16%
15%
12%
8%
5% 5% 4%

Cultura Arte Esporte Educação Capacitação Cidadania Saúde Meio Outros

Profissional Ambiente
Destinatários / beneficiados dos projetos

14% Comunidade carente

Crianças 21%

18% Adolescentes

Estudantes
8%
7% Idosos

Saúde 8%

20% Sociedade em geral

Outros 4%
 Capítulo 3 61

Em 2013, os benefícios das leis de incentivos fiscais ( Lei Rouanet, Fundação para Infância e Adolescência
– FIA, e Lei de Incentivo ao Esporte ) foram utilizados por 54% das empresas do mercado que patroci­
naram projetos de responsabilidade social. Em 83% dos casos, as iniciativas foram realizadas sem par­
cerias; e em 17%, com algum tipo de apoio do poder público.

Sua empresa utiliza benefício das leis de incentivos fiscais

Lei Rouanet, Fundação para Infância e Adolescência – FIA, Incentivo ao Esporte

Sim 54%
Não 23%
Não respondeu 23%

Houve parceria com poder público no projeto/ação social

Sim 17%
Não 83%
No campo das práticas sustentáveis nas atividades do mercado segurador, as empresas empreenderam
internamente 333 iniciativas dedicadas a educação e economia socioambiental, à sustentabilidade e ao
combate ao desperdício. Grande parte dessas ações teve como objetivos a redução do uso de materiais
impressos (15 %), a economia de eletricidade (13 %), a separação de resíduos e a reciclagem (13 %) e o
descarte de material eletrônico em padrões previstos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (12 %).

Iniciativas e ações práticas voltadas

à educação e economia socioambiental,

sustentabilidade e combate ao desperdício

São consideradas sistematicamente as questões ambientais, sociais e 7 %

de governança – ASG, nas estratégias e operações.
Une-se aos participantes da indústria de seguros para aumentar a 9 %
consciência sobre questões ASG, reduzir riscos e desenvolver soluções.
Trabalha juntamente com a sociedade para disseminar questões ASG. 6 %
Reporta publicamente as informações ASG de forma contínua 8 %
( pelo menos uma vez ao ano ).
Diminuição do uso de material impresso, reaproveitamento e/ou 15 %
reciclagem de papel usado.
Economia de energia elétrica incluindo, elevadores, ar condicionado 13 %
e outros equipamentos.
Separação de resíduos e programa de reciclagem 13 %
Descarte eletrônico correto de acordo com a lei dos resíduos sólidos 12 %
Diminuição de uso material descartável ou não reciclável 13 %
( como copos de papel ou plásticos ).
Outros 3 %
Não respondeu 1 %
 Capítulo 3 63

As empresas promoveram 93 ações de conscientização e disseminação da cultura de responsabilidade

social, na busca da adoção de modelos de comportamento que levem em conta ações ambientais,
sociais e de governança – ASG. Em 33% dos casos, essas iniciativas abrangeram cursos, palestras, trei­
namentos e orientações de funcionários e fornecedores a respeito de princípios de educação ambiental,
incluído o uso racional dos recursos naturais não renováveis.

Implantação de programas de conscientização e promoção de uma nova

cultura de responsabilidade social, com vistas à adoção de padrões

de comportamento voltados a questões ASG

Oferta de cursos / palestras / treinamento / orientação 33 %

para funcionários e/ou fornecedores
sobre educação ambiental e utilização
racional de recursos não renováveis
Criação e manutenção de Comitê Interno 24 %
( ou órgão similar ), voltado para análise e
acompanhamento das iniciativas e ações
implantadas.
Espaço dedicado no site 21 %
Não respondeu 22 %

Em apoio ao aperfeiçoamento e conscientização dos funcionários, 79 % das empresas pesquisadas

possuem políticas de ajuda educacional na formação e 75 %, de políticas de ajuda na capacitação.
A promoção de palestras aos funcionários é feita por 89 % das companhias — na maioria dos casos, sobre
aspectos motivacionais ( 19 % ), questões técnicas ( 18 % ), saúde ( 16 % ) e segurança do trabalho ( 13 % ).

Política de ajuda educacional na formação

79 % 16 % 5 %

Sim Não Não respondeu
 Política de ajuda educacional na capacitação

88 % 7 % 5 %

Sim Não Não respondeu

Em caso afirmativo para pergunta anterior, quais palestras?

CDC - Código de Defesa do Consumidor 19 %

Motivacionais 16 %
Saúde 13 %
Segurança do Trabalho 14 %
Educação Financeira 18 %
Técnicos 14 %
Outros 6 %

Fornecedores e Prestadores de Serviços

Na relação com fornecedores, 89 % das empresas têm política específica de contratação e 72 % adotam
processos de monitoramento de fornecedores/prestadores de serviços. Entre aquelas que fazem esse
acompanhamento, 67 % efetuam auditagens e/ou vistorias nesses procedimentos. Destas, 28 % fazem a
verificação nos processos anualmente; 7 %, semestralmente; 5 %, mensalmente; e 2 %, trimestralmente.

Empresa tem políticas de contratação de fornecedores

89 % 9 % 2 %

Sim Não Não respondeu
 Capítulo 3 65

Empresa tem processos de monitoramento de seus fornecedores  /  prestadores

72 % 23% 5 %

Sim Não Não respondeu

Em caso afirmativo, faz auditoria    /  vistoria dos mesmos?

67 % 33 %
Sim Não

Com que frequência faz auditoria  /  vistoria dos processos

de monitoramento dos fornecedores

Mensal 5%
Trimestral 2%
Semestral 7%
Anual 28%
Outros 58%
A adoção de políticas de aceitação para fornecedores e prestadores de serviço, em função de eventuais
infrações a questões socioambientais, é realidade em 41% das empresas. E 9% oferecem treinamentos
voltados a questões ASG para suas cadeias de fornecedores e prestadores de serviços, utilizando a
modalidade presencial em 80 % dessas atividades.

Adota política de aceitação para fornecedores  / prestadores considerando questões ASG

41 % 41 % 18 %

Sim Não Não respondeu

A empresa disponibiliza treinamento voltado para questões ASG

para a cadeia de fornecedores  / prestadores

9 % 70% 21 %

Sim Não Não respondeu

Em caso afirmativo, qual a forma de aplicação dos treinamentos

80 % 20 %
Presencial Não respondeu
 Capítulo 3 67

Corretores
Como parte das ações de controle do desempenho dos principais parceiros de seus negócios, 59 % das
companhias dispõem de processo de monitoramento dos corretores de seguros. Entre elas, 82 % efe­
tuam auditagem e vistoria do trabalho desses profissionais — 18 %, semestralmente; 12 %, mensalmente,
9 %, anualmente; e 3 %, trimestralmente.

A empresa tem processo de monitoramento de seus corretores

59 % 27 % 14 %

Sim Não Não respondeu

Em caso afirmativo, faz auditória /   vistoria dos mesmos

82% 18%
Sim Não

Com que frequência faz auditória   /   vistoria dos processos

de monitoramento dos corretores

Mensal 12%
Trimestral 3%
Semestral 18%
Anual 9%
Outros 58%
Em relação a questões ASG, 43% das empresas contam com política de aceitação de corretores conside­
rando essas práticas sustentáveis. E 21% oferecem treinamento sobre o tema a esses profissionais — em
60% destas companhias, essas iniciativas são promovidas na forma presencial; e nos demais casos, na
modalidade de ensino a distância.

A empresa tem processo de aceitação de corretores ou adota política de aceitação

para corretores considerando questões ASG

43 % 41 % 16 %

Sim Não Não respondeu

A empresa disponibiliza treinamento voltado para questões ASG para corretores

21 % 52 % 27 %

Sim Não Não respondeu

Em caso afirmativo, qual a forma de aplicação dos treinamentos

60 % 33 % 7 %

Presencial E-Learning Não respondeu
ensino a distância
 Capítulo 3 69

Clientes
Dezoito por cento do universo pesquisado adotam políticas de aceitação de clientes considerando
questões ASG. Do total de empresas, 50 % possuem processos de monitoramento dos segurados; e,
entre elas, 86 % fazem auditagens e vistorias desses procedimentos, com frequência majoritariamente
mensal ( 29 % ). O treinamento dos clientes voltado a práticas ASG é realizado por 7 % das empresas —
presencial em 75 % dos casos e a distância nos demais.

A empresa adota política(s) de aceitação para clientes considerando questões ASG

Sim 18%
Não 64%
Não respondeu 18%

A empresa tem processo de monitoramento de seus clientes

Sim 50%
Não 36%
Não respondeu 14%
Em caso afirmativo, faz auditoria   /   vistoria dos mesmos?

86 % 14%
Sim Não

Com que frequência faz auditória  / vistoria dos processos de monitoramento dos clientes

Mensal 29%
Trimestral 3%
Semestral 11%
Anual 14%
Outros 43%

A empresa disponibiliza treinamento voltado a questões ASG para seus clientes

7 % 93 %
Sim Não

Em caso afirmativo, qual a forma de aplicação dos treinamentos

75 % 25 %
Presencial E-Learning
ensino a distância
 Capítulo 3 71

A indústria brasileira de seguros ainda leva pouco em conta, no dia a dia de seu negócio, a concessão de van­
tagens contratuais ou outros benefícios para os segurados que incorporam ações ASG em suas atividades.
Apenas 2 % das empresas informaram ter a prática de considerar as questões ASG em seus contratos.

Concessão de vantagem contratual ou benefício

aos segurados que incorporaram questões ASG

em seu modelo de negócio

Sim 2%
Não 59%
Outros 9%
Não respondeu 30%

Dos 4,5 bilhões aplicados em remuneração do trabalho e assistência social dos funcionários, terceiri­
zados e prestadores de serviços durante 2013, as empresas destinaram 40 % a salários e 30 % a paga­
mento dos demais trabalhadores.

Despesas salariais e assistência social aos funcionários

R$ milhões

Consolidado

Remuneração do Trabalho – Salários 1.774,9 39,5%

Terceirizados e Prestadores de Serviço 1.354,7 30,1%

Encargos Sociais 768,8 17,1%

Benefícios 598,6 13,3%

Total 4.497,0 100,0%

Outros Benefícios

Treinamento 58,6 12,1%

Assistência Médica e Odontológica 250,0 51,5%

Seguro de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais 7,0 1,4%

Previdência Complementar 129,4 26,7%

Auxílio Creche 20,4 4,2%

Lazer 5,3 1,1%

Outros 14,3 2,9%

Total de Benefícios 485,0 100,0%

 Distribuição dos recursos
R$ 4,5 Bilhões

Remuneração do 40 %
Trabalho – Salários
Terceirizado e 30 %
Prestadores de Serviços
Encargos Sociais 17 %
Benefícios 13 %

Os aportes em benefícios corresponderam a 13% do total de recursos, tendo à frente os gastos com
assistência médica e odontológica ( 52 % ) e previdência complementar ( 27 % ) .

Outros benefícios

Assistência Médica e Odontológica 52 %

Seguro de Vida em Grupo e 1%
Acidentes Pessoais
Previdência Complementar 27%
Auxílio Creche 4%
Lazer 1%
Treinamentos 12%
Outros 3%
 Capítulo 3 73

Tributos
As companhias seguradoras recolheram R$ 19,189 bilhões em tributos durante 2013. Desse montante,
52 % corresponderam ao Imposto sobre Operações Financeiras – IOF; 16,1 % ao Imposto de Renda e
10,8 % à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.

Impostos, encargos e taxas

IOF – Imposto sobre Operações Financeiras 52 %

PIS – Programa de Integração Social 2 %
INSS – Previdência Social 3 %
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 1 %
COFINS – Contribuição P/Financ. Seguridade Social 7 %
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 11 %
IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica 16 %
ISS – Imposto Sobre Serviço 6 %
IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano 2 %

Impostos, encargos e taxas

R$ milhões

Consolidado

PIS - Programa de Integração Social 298,5 1,6%

INSS - Previdência Social 605,0 3,2%

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 197,4 1,0%

COFINS - Contrib. P/Financ. Seguridade Social 1.419,1 7,4%

CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 2.067,4 10,8%

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 3.085,5 16,1%

ISS - Imposto Sobre Serviço 1.045,0 5,4%

Taxa de Fiscalização 77,0 0,4%

IPTU - Imposto Predial Territorial Urbano 316,0 1,6%

Contribuição Sindical Patronal 15,3 0,1%

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras 9.989,4 52,1%

Outros 73,6 0,4%

Total 19.189,2 100,0%

 A política de responsabilidade social
das empresas do SETOR
a responsabilidade social - ou sustentabi-
lidade social – corporativa é o comprometimento
voluntário das organizações com o desenvol-
vimento da sociedade e a preservação do meio
ambiente, conscientes de sua contribuição para a
construção de uma sociedade mais justa.
Isso significa a adoção de um modelo de gestão
relacionado às dimensões ambientais, sociais e
de governança que, em parceria com boas prá-
ticas governamentais, incorpora uma visão de
negócios voltada às práticas de longo prazo.
Assim, se presume que as organizações gerem
receitas e busquem o crescimento econômico,
mas que também contribuam para que a socie-
dade se desenvolva consciente de que todos os
recursos naturais são finitos e devem ser utili-
zados de maneira responsável.
É o Tripple Bottom Line – o tripé da sustentabi-
lidade –, que prevê que as corporações devem
administrar seus resultados com foco nos dados
econômicos, mas também por meio de análises
sociais e ambientais compromissadas em inserir
as práticas de sustentabilidade e responsabili-
dade social nas suas atividades diárias.
A gestão dos negócios deve expressar o com-
promisso efetivo de todos os graus hierárquicos
das organizações permanentemente e o com-
promisso de seus colaboradores deve exprimir
a qualidade da inserção desta nova realidade na
cultura organizacional.
Ações em prol da sustentabilidade
Ano após ano, as empresas do mercado segurador
se inserem cada vez mais no contexto global da
sustentabilidade e da responsabilidade social. No
início da década de 90, foram feitos os primeiros
movimentos neste sentido, com a declaração de
princípios do setor manifestada na Carta de Brasília.
De lá pra cá, as ações e iniciativas se multiplicaram,
ganhando corpo a cada ano.
Um dos marcos desta caminhada do setor em prol
da sustentabilidade do planeta foi a assinatura do
Protocolo de Intenções com o Ministério do Meio
Ambiente (Protocolo do Seguro Verde), que traçou
diretrizes para a implementação de ações de res-
ponsabilidade socioambiental e tornou-se referência
para o posicionamento estratégico das companhias.
Em 2012, o lançamento dos Princípios para Susten­
tabilidade em Seguros – PSI, durante a Conferência
da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a
Rio+20, deu início a uma série de ações práticas
para integrar as grandes questões ligadas ao meio
ambiente, sociedade e governança.
Os esforços despendidos ao longo destas últimas
décadas culminaram com a definição, em setembro
de 2013, de quatro metas para os PSI, que foram
propostas pela Comissão de Sustentabilidade da
CNseg e devem ser alcançadas até 2015.
O objetivo é comprometer as empresas já signa-
tárias com a adoção de ações concretas na imple-
mentação dos Princípios e atrair novas empresas
para integrar conceitos de sustentabilidade em
suas operações cotidianas.
 Capítulo 3 77

Atuação das
empresas
e entidades
os profissionais da ACE Brasil iniciaram em
2013 uma obra social que visa arrecadar fundos
para os principais programas da Vivenda da
Criança, entidade que atende mensalmente mais
de 4 mil pessoas carentes na região da subpre-
feitura mais pobre da periferia de São Paulo, a de
Parelheiros. A campanha, denominada Rede de
Amigos Nota 10, foi criada pelos próprios funcio-
nários da empresa e está alicerçada na criatividade,
espírito de união e vontade de ajudar.
A iniciativa visa reunir um grande número de volun-
tários dispostos a ceder R$ 10 por mês. Em uma
primeira etapa, a campanha contou com a parti-
cipação dos profissionais da ACE. Na sequên­cia,
a Rede vai estimular os colaboradores a convi-
dar amigos, familiares, parceiros e fornecedores.
A verba arrecadada está sendo destinada prefe-
rencialmente à iniciativa da Vivenda denominada
Projeto Oportunidades, em que jovens da comuni-
dade de Parelheiros e região são preparados para
o mercado de trabalho.
A contribuição de cada profissional da ACE para
a campanha é feita de modo facilitado, por meio
de desconto na folha de pagamento. Cada parti-
cipante tem direito a um brinde com o coração,
símbolo da campanha. Este logotipo representa
os diferentes públicos que constituem a Rede de
Amigos Nota 10, considerando os profissionais,
respectivos amigos, familiares e parceiros.
Patrocínio à arte e iniciativas que
visam a prevenção de acidentes
Em 2013 a ACE também patrocinou, pelo terceiro
ano consecutivo, o Salão de Arte, reconhecido
pelos especialistas como um dos mais tradicionais e
representativos eventos de arte em toda a América
Latina. A iniciativa, que chegou à 20ª edição, reuniu
mais de 60 expositores do Brasil e de outros países.
Eles apresentaram obras modernas e contemporâ-
neas nos nichos de galerias, joalherias, antiquários
e papéis raros.
Cerca de 18 mil pessoas, entre celebridades, empre-
sários, artistas, colecionadores e outros compare-
ceram ao evento, que aconteceu entre os dias 13 e
18 de agosto, no clube A Hebraica, em São Paulo.
 Capítulo 3 79

A ACE Brasil contribuiu também com vários seto-

res da economia no sentido de prevenir acidentes.
O serviço foi prestado por profissionais da AGEN —
sigla em inglês para Rede Mundial de Engenheiros Entre outras iniciativas,
da ACE. Entre outras iniciativas, os profissionais
observaram junto a diferentes empresas que grande os profissionais observaram
parte das situações de risco ao patrimônio pode ser
junto a diferentes
corrigida sem investimentos expressivos. Eles orien-
taram organizações a capacitar funcionários para empresas que grande
lidar com equipamentos de detecção de incêndios,
parte das situações de
entre outras recomendações.
risco ao patrimônio pode
Os engenheiros da ACE também disponibilizaram
para o mercado um roteiro detalhado de autoins-
ser corrigida
peção mensal com questões básicas a respeito de sem investimentos
ordem, limpeza, políticas voltadas para corte e solda,
segurança no trabalho, locais vedados ao tabagismo expressivos.
e outros itens. Nas visitas, a equipe ressalta que,
quando bem executada, a autoinspeção alcança
resultados semelhantes a uma checagem realizada
por especialistas em gerenciamento de riscos.
a cultura de retribuir às comunidades, chamada
Giving back, faz parte do movimento da AIG Brasil
em apoiar iniciativas de sustentabilidade e res-
ponsabilidade social em todo o mundo. Em 2013,
os funcionários da seguradora contribuí­ram com
mais de 20 mil horas de voluntariado em ações
com a comunidade, em iniciativas princi­pal­mente
relacionadas à segurança e à ajuda humanitária de
assistência em catástrofes.
Os funcionários da AIG ajudam as pessoas a
fazer doações para causas e organizações que
consideram importantes. Para auxiliá-los neste
esforço, a seguradora lançou o programa global
Matching Grants, que consiste na proporção
2:1 para doações de funcionários no valor de
até US$ 5,000 a organizações sem fins lucrativos
qualificadas, com uma contrapartida por parte
da AIG limitada a US$ 10,000, de acordo com
o programa.
Outra iniciativa concebida para apoiar as ativi-
dades voltadas às comunidades é o Volunteer
Time Off, um programa que permite ao funcio-
nário utilizar até 2 dias inteiros por ano em uma
organização voluntária ou de caridade.
A Semana do Voluntariado AIG também ajuda a
unir os negócios em todo o mundo é uma causa
comum durante o mês de abril todos os anos. No
mês de outubro, o setor de seguros também pro-
move uma semana mundial do voluntariado e a
AIG apoia a iniciativa com projetos de responsa-
bilidade social. Em 2013, cerca de 5 mil funcioná-
rios participaram da iniciativa em todo o mundo.
Campanhas de voluntariado
estimulam a contribuição com
causas solidárias
Integrada aos programas globais, a AIG no Brasil
vem promovendo diversas campanhas de volun-
tariado e responsabilidade social para estimular os
colaboradores a contribuir com causas solidárias.
Em outubro, eles foram convidados a usar jeans dois
dias seguidos na semana e, em troca, arrecadaram
doações para a Casa do Zezinho, organização que
ajuda crianças e jovens de 3 a 18 anos, além de
fornecer um professor de Inglês para dar aulas no
centro técnico da entidade, contribuindo para a for-
mação e o desenvolvimento educacional dos mora-
dores daquela comunidade.
 Capítulo 3 81

Outra campanha desenvolvida por dois anos conse-

cutivos na AIG Brasil foi a arrecadação de materiais
escolares, em dezembro e janeiro, para estimular a Integrada aos programas
educação em comunidades de baixa renda. As doa-
globais, a AIG no Brasil
ções ajudaram a comunidade da Ilha do Bororé,
em São Paulo, e o Centro de Apoio a Crianças com vem promovendo diversas
Câncer do Campo Limpo, cujas crianças não fre-
quentam a escola, mas têm um apoio escolar no
campanhas de voluntariado
hospital e necessitam igualmente de materiais. e responsabilidade social
Em abril, a arrecadação é focada em ovos de cho- para estimular os
colate para crianças carentes. Em 2013, as doa- colaboradores a contribuir
ções foram entregues à comunidade dos Meninos
do Morumbi, onde os funcionários participaram com causas solidárias.
de um workshop de percussão e uma feijoada
com as crianças, promovidos pela entidade.
instalados adesivos informando o uso adequado
Difundir a educação ambiental dentro da empresa de impressões, economia de copos descartáveis,
é o objetivo da Semana do Meio Ambiente na AIG. redução do consumo de energia e de água. Lixeiras
Em 2013 foi desenvolvida uma cartilha que aborda de coleta seletiva foram instaladas por toda a
temas como sustentabilidade, economia de energia, empresa e as ações foram reforçadas diariamente
água e coleta seletiva, entre outros. Também foram por mensagem da TV corporativa.
Parceria com rugby leva a prática do
esporte a crianças carentes
No campo do esporte, a AIG é a patrocinadora
exclusiva e parceira oficial de seguros da New
Zealand Rugby – NZR, que é formada pelos times
All Blacks, Maori All Blacks, All Blacks Sevens, New
Zealand Black Ferns (time feminino de quinze), New
Zealand Women’s Sevens (time feminino de sete) e
New Zealand Under 20 (menores de 20 anos). A par-
ceria entre a AIG e o All Blacks, além reforçar o cres-
cimento do rugby no Brasil, impactou as crianças
carentes da ONG Rugby para Todos (SP).
Em novembro de 2013, cinco jogadores do time
principal visitaram pela primeira vez o Brasil e
participaram da inauguração do novo centro de
convivência da ONG, localizada em Paraisópolis,
São Paulo. A área, reformada pela AIG, recebeu
melhorias nas instalações, bem como no campo
onde ocorrem as aulas, que também recebeu
nova iluminação. Durante o evento, as crianças
assistidas pela ONG tiveram a oportunidade de
jogar com os All Blacks e viver uma experiência
esportiva com alguns dos melhores jogadores de
rugby de todos os tempos.
Também no âmbito de produtos, a AIG considera
questões socioambientais em seu desenvolvimento.
Líder mundial no ramo de riscos ambientais há mais
de 30 anos e pioneira neste tipo de cobertura no
Brasil, a AIG investe em seguros ambientais no Brasil
desde 2004 e conta com expertise internacional.
O seguro ambiental hoje funciona para muitas
empresas como uma ferramenta de prevenção e
gestão de riscos causados ao meio ambiente.
há três anos, a Alfa Seguradora encontrou
no trabalho voluntário uma importante forma
de ajudar o próximo. A campanha Alfa Natal do
Bem, ação social que faz sucesso na companhia,
conseguiu agregar funcionários em torno de
um único ideal: o da solidariedade.
Cam­p inas, funcionários da seguradora, além
de fornecedores de vários outros segmentos,
como a Europ Assistance, importante patro-
cinadora, responsável pelo transporte dos
voluntários.

Em 2013, o encerramento dessa ação social Super Alfa distribui

acon­teceu no dia 20 de dezembro, nas depen-
dências do Hospital Boldrini, em Campinas (SP),
entidade filantrópica de referência, especializada
em oncologia e hematologia pediátrica, e uma
das três instituições assistidas pela empresa. Na
ocasião, foram entregues brinquedos para todas
as crianças da ala de internação, quimioterapia,
radioterapia e transplante ósseo.
A arrecadação dos presentes foi feita graças
à colaboração de corretores da Regional
presentes e visita crianças
com câncer
Em um clima bastante harmonioso, os pacientes
receberam a visita do Papai Noel, que fez a alegria
de todos, tirou fotos e distribuiu carinho. Quem
também marcou presença e chamou a atenção
pela alegria foi o personagem Super Alfa, inter-
pretado por um funcionário da segruadora.
O herói ajudou o Bom Velhinho na distribuição
dos brinquedos.

Há três anos, a Alfa Seguradora encontrou no trabalho

voluntário uma importante forma de ajudar o próximo.
A campanha Alfa Natal do Bem conseguiu agregar
funcionários em torno de um único ideal: o da solidariedade.

No início de dezembro, o Super Alfa também
esteve na Casa de Apoio à Criança com Câncer,
a Camacc, que recebe crianças e seus familiares
vindos de todo o Brasil, para tratamento na capital
paulista. Ali os pacientes, além da troca de pre-
sentes, se divertiram na apresentação de uma peça
de teatro escrita e encenada por colaboradores da
Alfa, com direito a herói e vilão.
O pensamento de ajuda mútua é, de fato, uma
das principais marcas do Natal do Bem da Alfa e
a cada ano novos colaboradores abraçam a causa.
Atualmente, esse é um compromisso indispen-
sável na agenda de todos os departamentos e
níveis de hierarquia. A ação foi tão impactante, que
ano passado os voluntários passaram a contribuir
com o Hospital Geriátrico Dom Pedro II, localizado
no bairro do Jaçanã, na zona norte de São Paulo,
especializado em acolher idosos abandonados,
que recebeu produtos de higiene pessoal.
Capítulo 3 85
Ação da seguradora doa equipamentos
de cozinha para a Apae
Outra entidade beneficiada pela Alfa Seguradora
em 2013 foi a Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (Apae) que recebeu a doação de uma
cozinha e três ventiladores. A instalação completa
dos equipamentos aconteceu em março, para
alegria das crianças e de toda a equipe de tra-
balho, responsável por atender pessoas com defi-
ciência intelectual ou múltipla, com transtornos
de desenvolvimento.
Poder contribuir com o trabalho da entidade foi
motivo de muita alegria para todos os colaboradores
da Alfa que participaram da ação. No local, além do
acompanhamento pedagógico, proporcionado pela
escola de educação especial, também funciona um
Centro de Preparação para o Trabalho, um ambula-
tório, e diversos programas educacionais.
a allianz seguros é a empresa líder do setor de
seguros do índice Dow Jones de Sustentabilidade
da bolsa de Nova Iorque, do qual faz parte desde
2000. A escolha se baseou na atuação do grupo
no gerenciamento proativo de risco, ao identificar
ameaças ambientais, sociais e éticas onde atua e
no fornecimento de microsseguros para milhões
de pessoas. Também foi considerada a companhia
de serviços financeiros mais sustentável do mundo
pelo relatório Best Global Green Brands, da con-
sultoria Interbrand, e é apontada como uma das
pioneiras no Carbon Disclosure Project – CDP.
A empresa acredita que o compromisso com o
desenvolvimento sustentável apoia seu cresci-
mento no longo prazo, por isso auxilia clientes a
gerenciar riscos e encontrar soluções para os desa-
fios que enfrentam. Esses desafios estão relacio-
nados a grandes tendências globais – mudanças
ambientais e demográficas, globalização e desen-
volvimento, segurança e saúde.
O Grupo possui diversas iniciativas pioneiras
e premiadas, adaptadas à realidade brasileira.
Dentre elas está o My Finance Coach, que tem a
proposta de levar educação financeira a crianças
e adolescentes, formando jovens mais preparados
para assumir decisões econômicas. Premiado pela
UNESCO como Projeto da Década da ONU dedi-
cado ao tema Educação para o Desenvolvimento
Sustentável, já atingiu mais de 50 mil estudantes
pelo mundo, com aulas ministradas por voluntá-
rios colaboradores do Grupo Allianz.
No Brasil, o projeto já beneficiou cerca de 2.400
crianças com o apoio de 154 voluntários colabo-
radores, que receberam quase 500 horas de trei-
namento para discutir direitos do consumidor e
estratégias de propaganda. Os treinamentos dos
colaboradores e as aulas nas escolas são reali-
zados dentro do horário de trabalho.
Entidade atende jovens em atividades
complementares ao ensino formal
A Associação Beneficente dos Funcionários do
Grupo Allianz Seguros – ABA atua no desenvol-
vimento de crianças e adolescentes da comuni-
dade Santa Rita, no bairro de Cangaíba, em São
Paulo, e já atendeu mais de seis mil jovens em
atividades complementares ao ensino formal, em

20 anos de existência. No local são oferecidas ati-
vidades como dança, artes plásticas, informática
e esportes, incluindo natação, xadrez e aula de
pilates, a crianças e adolescentes de 4 a 17 anos.
Outro projeto de destaque da entidade é o
Programa de Capacitação para Adolescentes, que
viabiliza o ingresso dos jovens no mercado de tra-
balho. Durante dez meses, eles frequentam aulas
ministradas por professores do Senac, na sede
da associação. Em 2013, 90 jovens participaram
do programa e a meta é ter 100% dos adoles-
centes participantes conquistando seu primeiro
emprego, assim como nas edições anteriores.
O Grupo Allianz é um dos maiores investidores
em energia renovável do mundo, com aporte de
1,7 bilhão de euros em tais projetos. A empresa
neutraliza suas emissões de carbono desde 2012
e assumiu o compromisso voluntário de reduzir
suas emissões de CO2 em 35% de 2012 até 2015.
Capítulo 3 87
No Brasil, a meta é diminuir as emissões locais por
funcionário em 13%. Para tanto, importantes ini-
ciativas foram adotadas, como a expansão do Kit
100% Digital, no qual cliente e corretor recebem
todos os documentos em versão digital, reduzindo
significativamente a quantidade de papel utilizado
e as emissões de carbono decorrentes do trans-
porte. Desde sua implantação em 2009, já foram
economizadas mais de 750 toneladas de papel.
Empresa dá destinação
correta a material coletado
junto aos segurados
A Allianz também oferece gratuitamente o ser-
viço de descarte ecológico dentro do seguro
residência: eletrodomésticos e eletroeletrônicos
recolhidos de segurados em 270 cidades brasi-
leiras recebem a destinação correta. Cerca de 3%
do material coletado são retirados em condi-
ções de uso e é doado a entidades assistenciais
previamente cadastradas. Os 97% restantes são
reciclados e retornam à cadeia produtiva como
matéria-prima ou subproduto.
Todo processo é homologado com base nas
melhores práticas da sustentabilidade e o segurado
Allianz recebe um certificado que garante que o
resíduo foi corretamente descartado e reciclado. Já
foram recolhidas mais de 60 toneladas de material.
o selo Siver do Leadership in Energy and
Environmental Design – LEED, que garante que a
obra obedece a rígidos requisitos ambientais e de
sustentabilidade, como racionalização do uso da
água, melhor aproveitamento da luz solar e eco-
nomia de energia.
Site compartilha informações para
promover conhecimento e diálogo

Em 2013, a empresa mudou-se para a nova sede.
O prédio tem certificação ambiental, alcançando
A Allianz também lançou o Relatório de Susten-
tabilidade, que mostra a forma que a companhia
aplica e adapta as estratégias globais do grupo à
realidade brasileira, auxiliando a sociedade a iden-
tificar riscos e propondo soluções que permitam o
desenvolvimento seguro e sustentável.

O site www.sustentabilidade.allianz.com.br , é
outra importante iniciativa que compartilha infor-
mações relacionadas a importantes questões glo-
bais para promover o conhecimento e o diálogo.

Para alcançar horizontes ainda maiores, o Prêmio

Allianz Seguros de Jornalismo e o Fórum Interna-
cional de Seguros para Jornalistas tiveram, respec-
tivamente, sua 7ª e 8ª edições realizadas em 2013.
Ambas as iniciativas foram projetadas pela Allianz
Seguros para estimular a imprensa a produzir repor-
tagens sobre seguros e as mudanças ambientais
globais, ou demais temas com viés sustentável,
como a demografia, debatida no último Fórum.

Outra importante iniciativa é o site

www.sustentabilidade.allianz.com.br, que compartilha
informações relacionadas a importantes questões globais
para promover o conhecimento e o diálogo.
fortalecendo constantemente o espírito
solidário que deu origem a sua própria fundação, a
Associação dos Profissionais Liberais Universitários
do Brasil – APLUB mantém a política de beneficiar
projetos sociais que necessitam de apoio. Uma
das principais ações é a parceria com a Federação
Nacional das APAEs – Associação de Paes e Amigos
dos Excepcionais. Ela tem como objetivo incentivar
a angariação e repasse de contribuições para pro-
jetos de natureza assistencial.
As duas entidades, além de todas as APAEs do Brasil,
fazem a distribuição de Títulos de Capitalização
com participação em sorteios de prêmios, ofer-
tados em produtos de globo da sorte. Assim, ao
adquirir um título de capitalização, o subescritor
estará doando automaticamente o valor de resgate
à APAE. Atualmente, as mais de duas mil sedes da
Instituição atendem em torno de 250 mil pessoas no
Brasil. Com essa iniciativa, a APLUB consegue atender
aos mais diversos pontos do País, colaborando com
um grande número de pessoas e famílias.
Ainda na área de assistência social, a empresa
apoia as atividades do Instituto Autismo&Vida, da
Escola Louis Braille e do Instituto da Criança com
Diabetes do Rio Grande do Sul, que proporcionam
melhoria da qualidade de vida e inclusão social aos
assistidos. Em abril, a APLUB promove o mês de
conscientização sobre o autismo, trazendo o azul,
cor oficial da campanha, à iluminação do prédio,
roupas dos colaboradores e design do site, além
de disseminar informações sobre a doença através
de folders e banners.

Fortalecendo constantemente o espírito solidário

que deu origem a sua própria fundação,
a APLUB mantém a política de beneficiar projetos
sociais que necessitam de apoio.

Reforçando sua atuação na área de saúde, em
outubro, a empresa apoia o movimento Outubro
Rosa, que prevê a conscientização sobre o câncer
de mama. Novamente o prédio é iluminado, desta
vez de rosa, e promove o mesmo fluxo de infor-
mação, que tem como objetivo chamar atenção
para a causa. Além disso, apoia o Imama, Instituto
da Mama do Rio Grande do Sul, em diversas ações
que são realizadas no ano inteiro.
Projeto leva consciência ambiental a
alunos de escola pública
No segmento socioambiental, a APLUB apoia
o projeto Educar com Consciência!, do Centro
Municipal de Educação de Encantado, no Rio
Grande do Sul, que consiste em levar a consci-
ência ambiental aos alunos da escola. Uma das
Capítulo 3 91
principais atividades desenvolvidas pelas crianças
é a produção de sabão em barra ecológico, fabri-
cado a partir de óleo de cozinha usado coletado
junto à comunidade, o Spubom. Os estudantes
também mantêm uma horta orgânica no terreno
do centro educacional, cultivada a partir de tec-
nologias limpas e sustentáveis.
Além de todas essas ações, a empresa também
realiza, internamente, gincanas solidárias, utili-
zando a ajuda de seus colaboradores para arreca-
dação de materiais. A campanha Páscoa Solidária
há três anos promove a arrecadação de grande
número de chocolates e balas, que são doados
a hospitais e instituições carentes. Já no inverno,
a mobilização fica por conta da Campanha do
Agasalho, que também consegue reunir um
grande volume de roupas para aquecer as famí-
lias em situação de vulnerabilidade social.
o grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre
adota um modelo de gestão da sustentabili-
dade focado no desenvolvimento de uma cultura
socioambiental que protege e, ao mesmo tempo,
gera valor para o meio ambiente, para a socie-
dade e para o negócio.
Para garantir que suas ações agreguem valor efetivo
para todos os envolvidos, o Grupo procura estabe-
lecer e seguir uma estratégia sólida, orientada por
políticas internas construídas a partir de conceitos
sustentáveis, promover iniciativas alinhadas aos
objetivos do negócio e, então, mensurar e divulgar
seus resultados para todos os públicos, compro-
vando o valor gerado aos envolvidos.
Um dos objetivos do Grupo é promover o desen-
volvimento integral e estimular a aprendizagem
contínua de seus colaboradores, valorizando sua
contribuição para o crescimento do negócio.
Em 2013, a quantidade de treinamentos ofere-
cidos aumentou em 40% na comparação com o
ano anterior, totalizando 56,4 h/treinamento por
colaborador, em diferentes níveis e cargos. Como
resultado, o índice de satisfação medido pela
pesquisa Great Pleace To Work – GPTW alcançou
a marca de 76% em 2013, colocando o Grupo
entre os 70 melhores para se trabalhar.
Ações promovem diálogo constante
com fornecedores e clientes
Para disseminar conceitos e informações entre os
seus fornecedores, o Grupo BB e Mapfre desen-
volveu uma série de ações capazes de promover o
diálogo constante com esse público. Uma delas foi
o I Workshop de Inspeção de Riscos, com a partici-
pação de 70 pessoas, para discutir e abordar temas
ASG (ambientais, sociais e de governança) no pro-
cesso de inspeção, em busca de soluções sustentá-
veis que beneficiem toda a cadeia de valor.
O Grupo também promoveu uma pesquisa
quantitativa, realizada pelo Instituto de Pesquisa
Ibope, com os 50 principais fornecedores para
verificar o nível de entendimento e a maturidade
desses parceiros em relação à sustentabilidade.
E ainda lançou a Revista SIM – Rede de Serviços,
uma publicação trimestral criada para consolidar
 Capítulo 3 93

Um dos objetivos do Grupo é promover o

desenvolvimento integral e estimular a aprendizagem
contínua de seus colaboradores, valorizando sua
contribuição para o crescimento do negócio.

um canal de comunicação crescente e contínuo com características específicas para atender às

com os prestadores de serviço.
Para atender às reais necessidades dos clientes e,
ao mesmo tempo, democratizar o acesso a meca-
nismos de segurança para a população, o Grupo
faz uma análise atenta do perfil e das caracterís-
ticas desse público para então oferecer produtos
e serviços ajustados às suas demandas. Dentre
as ações promovidas nesse sentido em 2013,
destacam-se o desenvolvimento de produtos
demandas das classes mais baixas, que benefi-
ciaram 3,5 milhões de pessoas em 2013.
Outras iniciativas foram o lançamento de uma
ferramenta online que permite ao cliente de
seguro de automóvel acompanhar o andamento
do sinistro diretamente via Internet; e a inclusão
de indicadores socioambientais durante o pro-
cesso de inspeção de grandes riscos, em clientes
de diferentes segmentos e portes de atuação.
 Para contribuir com a democratização da cultura,
garantindo o acesso da sociedade a ações de qualidade,
o Grupo BB e Mapfre adota uma estratégia de apoio
institucional que incentiva a realização de projetos
culturais e educativos capazes de promover uma
transformação positiva na sociedade.

Durante o ano, o Grupo promoveu uma série de
iniciativas para engajar e levar informação aos cor-
retores e parceiros de negócio, como o 1º Ciclo de
Palestras sobre Seguro Rural e Sustentabilidade,
em parceria com a Escola Nacional de Seguros,
com 100 participantes.
A formação e capacitação para os parceiros comer-
ciais também esteve em pauta, com a realização de
17.296 horas de treinamento, com destaque para
o curso de sucessão familiar com a Fundação Dom
Cabral, além da padronização e informatização do
atendimento da equipe comercial, com aumento
da produtividade e a ampliação do número de
visitas mensais.
Incentivo à realização de projetos
culturais, educativos e ambientais
Obras-primas italianas, que levou mais de 380 mil
visitantes às salas do Centro Cultural Banco do Brasil
– CCBB de São Paulo e de Brasília.
Ciente de que as mudanças climáticas já extrapo-
laram o âmbito da ciência e hoje fazem parte do coti­-
diano da sociedade, o Grupo BB e MAPFRE aderiu, em
2013, ao Programa Brasileiro GHG Protocol. Desen­
volvido nos Estados Unidos em 1998 pelo World
Resources Institute – WRI , o GHG Protocol é a meto­
do­logia mais utilizada mundialmente pelas empresas
e governos para a realização de inventários de Gases
do Efeito Estufa – GEE.
Com essa iniciativa, o Grupo consolida seu posi-
cionamento em prol da sustentabilidade global,
garantindo transparência sobre informações rele-
vantes para a sociedade e fortalecendo sua atu-
ação em relação ao meio ambiente.

Para contribuir com a democratização da cultura,
garantindo o acesso da sociedade a ações de qua-
lidade, o Grupo BB e Mapfre adota uma estratégia
de apoio institucional que incentiva a realização
de projetos culturais e educativos capazes de pro-
mover uma transformação positiva na sociedade.
Em 2013, foram apoiados 53 projetos desenvolvidos
por 42 instituições em todo o Brasil, que benefi-
ciaram mais de 3 milhões de pessoas. Um dos des-
taques foi a exposição Mestres do Renascimento:
Além disso, para fortalecer seu posicionamento
socio­ambiental, o Grupo investe no desenvolvimento
de programas de ecoeficiência que agreguem valor
ao negócio e se traduzam em ganhos para o meio
ambiente e, consequentemente, para a sociedade.
E, para disseminar boas práticas de sustentabili-
dade à sociedade, foram incluídos serviços sus-
tentáveis de assistência na cobertura dos seguros
residenciais, como o Descarte Inteligente e a Con­
sultoria Ambiental.
com o propÓsito de disseminar a cultura da
responsabilidade social no ambiente corporativo,
aliando a sinergia entre as áreas da companhia
e o comprometimento em ajudar o próximo, a
Berkley Brasil passou a contar, em 2013, com os
trabalhos do Comitê da Solidariedade. O grupo é
formado por colaboradores de diferentes depar-
tamentos que articulam a participação da segura-
dora em diversas ações sociais.
Entre as iniciativas realizadas no período, a Berkley
apoiou duas corridas promovidas pelo Grupo de
Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer –
GRAACC, assim como shows e eventos sociais em
prol da arrecadação de verbas para o tratamento
de crianças e adolescentes com câncer. A par-
ceria teve início em 2011 e tem se consolidado a
cada ano, por meio do apoio aos novos projetos
da entidade.
 Capítulo 3 97

Como resultado de uma grande mobilização dos

colaboradores, a Berkley encerrou o ano de 2013 Para 2014, a expectativa é
com a arrecadação de 4.624 presentes de Natal
destinados a crianças assistidas por entidades
diversificar as campanhas,
sociais de São Paulo. incorporando outras
iniciativas relevantes
Gincana da Solidariedade entrega como a conscientização
brinquedos e livros a diversas
instituições da importância da doação
de sangue
Os donativos foram arrecadados durante a Gincana
da Solidariedade, que proporcionou a entrega de
brinquedos e livros a diversas instituições, entre a trazer novas ideias que devem ser incorporadas
elas: Associação para Crianças e Adolescentes com não só na unidade de São Paulo, como também
Câncer – TUCCA; Abrigo Vovó Ilza; Casa Coração de nas filiais da Berkley, localizadas em diversas
Maria; Casa Santa Bakhita; Casa da Criança Betinho; regiões do Brasil.
Lar de Nice; Lar João e Vale dos Lírios.
Para 2014, a expectativa é diversificar as campa-
Para alinhar os novos projetos e dar continui- nhas, incorporando outras iniciativas relevantes
dade aos trabalhos em andamento, o Comitê da como a conscientização da importância da doação
Solidariedade organiza encontros mensais, acom- de sangue, em parceria com o Hemocentro da
panhados pela diretoria da companhia, de forma Santa Casa de São Paulo.
o grupo bradesco seguros trabalha para
intensificar a conscientização sobre as questões
ambientais, sociais e de governança e também
para criar soluções sustentáveis capazes de reduzir
riscos. Alinhado à importância de contribuir para
aprimorar a qualidade de vida da população, o
Grupo promoveu, em 2013, diversas ações nas
áreas de educação, bem-estar, longevidade, meio
ambiente, cultura e acessibilidade. Essas inicia-
tivas assistiram à população cultural e social-
mente e contribuíram para a cons­cientização da
importância do cuidado com o meio ambiente.
Por meio de seu Circuito Cultural, o Grupo Bradesco
Seguros contribuiu, por mais um ano, para difundir
a cultura no País, promovendo atrações de dança,
artes plásticas, teatro, concertos de música e expo-
sições. Entre os destaques, está o patrocínio à expo-
sição Jogos Olímpicos – Esporte, Cultura e Arte, que
trouxe ao Brasil, pela primeira vez, o acervo dos
Jogos Olímpicos da Era Moderna. A Bradesco é a
seguradora oficial das Olimpíadas de 2016.
Nos palcos, o Circuito Cultural encantou o público
com peças teatrais como Caixa de Areia, La Mamma
e Academia do Coração, além dos musicais O Rei
Leão — espetáculo de sucesso da Broadway —
e Elis, A Musical.
O Grupo também patrocinou a XVI Bienal do Livro do
Rio de Janeiro e levou ao público mais uma edição
da Árvore de Natal da Bradesco Seguros, certificada
pelo Guinness Book of Records como a maior árvore
de Natal flutuante do mundo, pelo 18º ano conse-
cutivo. A Árvore é considerada um dos três maiores
eventos da cidade, após o Carnaval e o Réveillon.

Alinhado à importância de contribuir para aprimorar a

qualidade de vida da população, o Grupo promoveu, em
2013, diversas ações nas áreas de educação, bem-estar,
longevidade, meio ambiente, cultura e acessibilidade.

Preservação e cuidado com o
meio ambiente
O Grupo Bradesco Seguros foi o pioneiro na
adesão aos Princípios para Sustentabilidade em
Seguros — PSI, na sigla em inglês e também
participa do Proto-colo Verde, uma iniciativa da
CNseg e do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES
que visa implantar uma agenda de sustentabili-
dade na indústria de seguros.
Em 2013, o Grupo deu continuidade à oferta dos
títulos de capitalização Pé Quente Bradesco SOS
Mata Atlântica, Pé Quente Bradesco Amazonas
Sustentável e Pé Quente Bradesco Projeto Tamar.
Ao adquirir esses produtos, os clientes contri-
buem para a preservação do meio ambiente por
intermédio de parcerias firmadas com a Fundação
SOS Mata Atlântica, a Fundação Amazonas Sus­
ten­tável e o Projeto Tamar.
O programa Auto Reciclagem foi o vencedor na
categoria Processo do Prêmio Antonio Carlos de
Almeida Braga de Inovação em Seguros para o
Desenvolvimento Sustentável, promovido pela
CNseg. Realizado em parceria com empresas espe­
Capítulo 3 99
cializadas em coleta sustentável, propõe desti-
nação final correta ao material descartado pelas
ofici­nas. Desde 2009, já foram recicladas mais de
7.500 toneladas de peças de reparos de veículos
danificadas em acidentes.
Integração social, cidadania e
qualidade de vida
Na área educacional, o Grupo mantém, desde
2005, parceria com o Instituto Ayrton Senna, que
proporciona oportunidades de educação e desen-
volvimento humano a crianças e jovens. Por meio
dessa iniciativa, o Grupo Bradesco Seguros des-
tina ao Instituto parte dos recursos arrecadados
com a comercialização dos títulos de capitali-
zação Pé Quente Bradesco Instituto Ayrton Senna
e Pé Quente Bradesco Ayrton Senna 50 Anos.
Além disso, o Grupo promove, em conjunto com a
Fundação Bradesco, o Projeto Integração Empresa
Escola – PIEE, para alunos da Fundação Bradesco no
Rio de Janeiro. O Projeto, iniciado em 2004, contribui
para a integração social, formação da cidadania e
qualidade de vida, através do esporte e da cultura.
No ano de 2013, além de oferecer o serviço digital
Bradesco Seguros Libras, o Grupo passou a patro-
cinar o ProDeaf móvel, aplicativo para smartphone
que contribui para a inclusão e a integração social,
além de quebrar a barreira de comunicação entre
os surdos e demais ouvintes.
no trânsito. A CicloFaixa de Lazer São Paulo, que
integra o movimento, tem 120,4 quilômetros de
extensão e reúne mais de 120 mil pessoas nas
ciclovias aos domingos e feriados. Em 2013, a ini-
ciativa foi estendida à cidade de Osasco, que agora
tem 15 quilômetros de CicloFaixa.

O Bradesco Seguros Libras, ferramenta inédita no
Brasil, permite a tradução do português para a
Língua Brasileira de Sinais. Por meio de um avatar
disponível nos sites das empresas do Grupo, o
usuário acessa o conteúdo de páginas previa-
mente traduzidas. Em 2013, a ferramenta foi a
vencedora na categoria Comunicação do Prêmio
Antonio Carlos de Almeida Braga.
Títulos destinam recursos para
prevenção e tratamento do câncer
Foram realizados também em 2013 dois grandes
eventos como tema da longevidade: o VIII Fórum da
Longevidade, em São Paulo, e o Fórum Internacional
da World Demographic Association – WDA, pela pri-
meira vez no Brasil, nas dependências do Grupo no
Rio de Janeiro. No Fórum, também foram entregues
os Prêmios Longevidade – Jornalismo e Histórias de
Vida, promovidos pelo Grupo.
Outra iniciativa é o programa Juntos pela Saúde,
que incentiva a prevenção aos riscos de doenças. Em
2013, o programa passou a contar com uma coluna
semanal no jornal Valor Econômico, que sai às
sextas-feiras, abordando temas como prevenção de
doenças, promoção de saúde e qualidade de vida.
Para os funcionários, o Universo do Conhecimento
do Seguro – UniverSeg, como os programas Saber
para Crescer e Saber Viver, leva informações e
dicas de saúde, bem-estar e qualidade de vida, por
meio de palestras diversas. Em 2013, foram tra-
tados assuntos como obesidade (em parceria com
os Vigilantes do Peso), tabagismo, preservação do
meio ambiente e longevidade.

Ao longo do ano, o Grupo doou a instituições sociais

cerca de R$ 453 mil, arrecadados com inscrições das
14 etapas do Circuito da Longe-vidade, e patrocinou
o Circuito de Corrida e Caminhada Contra o Câncer de
Mama. A parceria com o Instituto Brasileiro de Con-
trole do Câncer – IBCC, efetivada com a comerciali-
zação do título de capitalização Pé Quente Bradesco
O Câncer de Mama no Alvo da Moda, destina recursos
para o desenvolvimento de projetos de prevenção,
diagnóstico precoce e tratamento do câncer.

O Grupo promove ainda o movimento Conviva,

que busca incentivar a convivência harmoniosa

em 2013, a Brasilcap Capitalização ganhou nova-
mente o Certificado de Empresa Cidadã, confe-
rido pelo Conselho Regional de Contabilidade do
Rio de Janeiro – CRCRJ. Um reconhecimento pela
busca constante da organização em incorporar
em seu dia a dia a cultura de sustentabilidade e
governança corporativa.
No ano passado, a empresa destinou mais de
R$ 7 milhões para projetos socioambientais, se­-
guindo sua estratégia de acordo com as fontes
de recur­sos conceituadas para Responsabilidade
Capítulo 3 101
Socioambiental – RSA, que são: Incentivo Social
Privado, Incentivo Social Fiscal e Incentivo origi-
nado da venda de Produtos.
O Instituto Cooperforte garantiu por mais um
ano a capacitação e inserção de jovens e adultos
carentes e deficientes audiovisuais no mer-
cado de trabalho. O Instituto é o principal par-
ceiro da Brasilcap na construção de um mundo
melhor para as comunidades do semiárido de
Pernambuco, onde o saneamento básico e a água
potável são raridades.
Ao longo do ano, a empresa manteve o apoio
ao programa BB Educar, que promove a alfabeti-
zação de jovens e adultos de todas as regiões do
País, a uma média de mais de 3 mil pessoas por
ano. Em atuação com a Fundação Banco do Brasil,
a Brasilcap apoia o programa há 13 anos.
Apoio ao Programa Água converge em
ações no campo da sustentabilidade
A questão ambiental também merece destaque
na atuação com a Fundação: o apoio ao Programa
Água defende as águas como elemento comum,
convergindo em várias ações no campo da sus­
ten­ta­bi­lidade, com abrangência em todo o terri-
tório brasileiro.
Os repasses de contribuições à Fundação, dife-
rentemente dos demais parceiros, são oriundos
de parte da receita obtida com a venda de alguns
dos produtos. Em 2013, o investimento total che-
gou a quase R$ 6 milhões (R$ 5,5 milhões inves-
tidos no Programa Água e R$ 243,7 mil, no
BB Educar), chegando a um montante de mais de
R$ 14,4 milhões ao longo dos últimos anos.
A companhia fortaleceu também seu compro-
misso com programa de voluntariado empresarial
– Programa Brasilcap Solidário, atuando de forma
proativa com seus colaboradores. No ano de 2013,
um dos marcos principais foi a entrega do Prêmio
Brasilcap Solidário aos representantes dos pro-
jetos sociais em destaque. Os três melhores do ano
foram selecionados com a participação dos funcio-
nários voluntários.
Outras ações importantes dentro do Programa foi
a ação de Natal que arrecadou kits de presentes
para as crianças das instituições Espaço Logos,
Ballet de Santa Tereza e Associação de Assistência
às Causas Sociais – AACS, entregues na festa de
Natal na Associação Atlética Banco do Brasil –
AABB Tijuca, no Rio de Janeiro.
O Programa Brasilcap Solidário participou também
da ação social Jacaré em Movimento. Uma iniciativa
do Governo do Estado do Rio de Janeiro, apoiada
por 20 instituições públicas e privadas, que ofereceu
emissão gratuita de documentos, orientação médica
e recreação a 5 mil moradores do Complexo do
Jacarezinho. Os voluntários do Programa Brasilcap
Solidário pintaram o muro do entorno do Campo
do Abóbora – a principal área de lazer da comuni-
dade, que desde janeiro conta com uma Unidade de
Polícia Pacificadora – UPP.
Por fim, em comemoração ao Dia da Árvore, em 21
de Setembro, o time de voluntários do Programa
Brasilcap Solidário plantou 101 mudas de árvores
e 2.100 de arbustos no Parque Madureira, no Rio
de Janeiro.

em sua estratégia de atuação, a Brasilprev
Seguros e Previdência contempla iniciativas sociais
alinhadas à sua missão de viabilizar projetos de
vida, ações ambientais que refletem a preocu-
pação com o meio em que está inserida e aspectos
econômicos que visam resultados sustentáveis.
Desta forma, adota diretrizes definidas com base
no Pacto Global, do qual a Companhia é signa-
tária, nos indicadores Ethos e no GRI – Global
Reporting Initiative. Além disso, parti­cipa do
Programa Empresa Amiga da Criança, da Funda­ção
Abrinq, e é signatária do CDP, iniciativa que
visa mobilizar investidores globais e empresas
para a inserção de questões ambientais em
sua atuação.
Em 2013, na área social, a empresa deu continui-
dade aos seguintes projetos desenvolvidos com
recursos próprios:
Vida na Ponta do Lápis: promove palestras
gratuitas para a sociedade sobre educação
financeira para disseminar a importância do
planejamento e da poupança de recursos para o
longo prazo, como forma de viabilizar projetos
de vida. Realizado em parceria com a Escola de
Capítulo 3 103
Negócios Trevisan, o projeto começou em 2010
e no último ano alcançou a marca de 977 pales-
tras e mais de 43 mil participantes.
Água Coletiva: contribui para minimizar a seca
nas regiões mais castigadas do semiárido per-
nambucano. A segunda etapa do projeto, que
teve início em 2013, prevê a instalação de 360
cisternas e 24 unidades habitacionais, favore-
cendo diretamente cerca de 1.800 pessoas de
dez cidades da região.
Apoio a projetos de geração
de renda, educação e trabalho
Por meio de recursos incentivados do Fundo Muni-
cipal da Criança e do Adolescente – Fumcad foram
apoiados cinco projetos, nos eixos de geração de
renda, educação e trabalho, que realizarão suas ati-
vidades ao longo de 2014. São eles:
A Associação Programa Educar: promove cursos
profissionalizantes com objetivo de preparar e
inserir jovens entre 16 e 17 anos no mercado
de trabalho; e o Ecosaberes – Desenvolvimento
Sustentável dos Conhecimentos.
Educadores Sem Fronteiras: tem a finalidade de
promover aulas transdisciplinares baseadas em rea-
lidades socioambientais de forma teórica e prática.
Outra iniciativa apoiada é do Instituto de Recicla-
gem do Adolescente – Reciclar, que oferece aulas
complementares no contraturno escolar para
alunos do último ano do Ensino Fundamental,
com foco no desenvolvimento profissional. A pre-
visão é atender a 130 jovens de 14 a 19 anos.
O projeto Jovem Cidadão, da Congregação
Israelita Paulista, promove atividades que possi-
bilitam aos jovens o desenvolvimento de habi-
lidades físicas, o bem-estar social e psicológico,
além da integração e inserção na sociedade e no
mercado de trabalho.
E o Instituto da Oportunidade Social: capacita
profissionalmente jovens e pessoas com defici-
ência em cursos de administração e tecnologia
da informação.
Ações têm foco na contribuição
para o desenvolvimento social
Além destes, a Brasilprev ainda apoiou o projeto
de Custeio de Medicamentos para Oncologia do
Hospital do Câncer de Barretos, por meio da Lei
do Idoso, com foco na melhoria da qualidade dos
pacientes atendidos pela instituição. Utilizando
a Lei do Esporte e Rouanet, foram patrocinados
ao todo 13 projetos também com foco na con-
tribuição para o desenvolvimento da sociedade.

Um dos destaques foi o Mestres do Renascimento,
uma exposição inédita no Brasil que reuniu obras do
Renascimento Italiano de importantes nomes como
Da Vinci, Botticelli, Tintoretto, Rafael, Michelangelo,
Ticiano e Bellini. Oferecida à população de forma
gratuita, permitiu a visita de mais de 417 mil pes-
soas ao acervo em São Paulo e Brasília.
Também ganhou destaque o Circuito Pedalar,
passeio ciclístico para promoção do lazer e do
uso da bicicleta no dia a dia em favor da mobili-
dade urbana. Patrocinado pelo segundo ano con-
secutivo, foi realizado nas cidades de São Paulo,
Rio de Janeiro e Brasília com participação de mais
de 16 mil pessoas.
No relacionamento com seus colaboradores, a
Brasilprev oferece oportunidades de desenvolvi-
mento e crescimento profissional, estimula a qua-
lidade de vida e um bom clima organizacional.
Para os fornecedores, mantém um diálogo por
meio de um encontro anual para discutir assuntos
relacionados à sustentabilidade e um Termo de
Capítulo 3 105
Compromisso com práticas recomendadas pela
companhia. Para os clientes, o foco é oferecer
soluções financeiras para viabilizar projetos de
vida, proporcionando desempenho diferenciado
na gestão de investimentos e garantindo suporte
consultivo e conveniência.
Na área ambiental, além de participar de acordos
voluntários em prol das mudanças climáticas, a
Brasilprev mensura as emissões diretas e indiretas
de gases de efeito estufa geradas por suas ope-
rações e promove ações para compensá-las. Em
2013, foram adquiridas 1118 toneladas de crédito
de carbono para compensação das suas emissões
de 2011 e 2012 por meio da Cerâmica Lara, locali-
zada em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo.
Visando à ecoeficiência, a companhia também
promove a coleta seletiva de resíduos, o reuso da
água da chuva, a inibição do envio de extratos
em papel para os clientes e realiza campanhas
internas de conscientização sobre o cuidado com
o meio ambiente.
cuidar do futuro do país e atuar estra-
tegicamente na transformação social, ambiental
e cultural, priorizando a juventude brasileira.
Estas são a visão e a missão do Instituto Social
Caixa Seguros. Em 2013, o Grupo Caixa Seguros
anunciou a criação do Instituto dando, assim, um
importante passo em suas atividades de respon-
sabilidade socioambiental.
Olhos voltados para o futuro
Mais do que gerir os investimentos de Respon­
sabilidade Socioambiental – RSA da companhia,
o Instituto vai desenvolver e apoiar projetos em
quatro principais áreas: promoção da saúde do
jovem brasileiro, preservação do meio ambiente,
incentivo da cena cultural brasileira e a sustenta-
bilidade empresarial.
Para atuar de forma precisa nas áreas que elegeu,
o Instituto foi dividido em quatro principais
pilares, os chamados 4 “P”s: Programas, Pesquisas,
Patrocínios e Parcerias.
Cuidados com a juventude e
respeito ao meio ambiente
Entre os programas desenvolvidos o Jovem de
Expressão, para afinar o empreendedorismo cul-
tural e a autonomia do público jovem. Em 2013, o
programa acolheu mais de 12 mil jovens em seus
espaços e eventos realizados na periferia do Distrito
Federal, com o propósito de dialogar sobre os desa-
fios da população com idade entre 18 e 29 anos,
prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis
– DSTs e Aids e a violência urbana. Além disso,
também incluiu em seu rol de responsabilidades
outros três programas ambientais: Carbon Free,
Carbono Seguro e Programa Ambiental.

Para atuar de forma precisa nas áreas que elegeu, o Instituto

foi dividido em quatro principais pilares, os chamados 4 “P”s:
Programas, Pesquisas, Patrocínios e Parcerias.

Primeira empresa do segmento no País a com-
pensar todas as emissões de gás carbônico de sua
matriz, a Caixa Seguros ganhou o direito de usar
em suas publicações o selo Carbon Free (livre de
carbono). Desde o início do projeto, a seguradora
plantou quase 30 mil árvores de 80 espécies nativas
da Mata Atlântica.
O Programa Carbono Seguro é uma iniciativa ino-
vadora: cria reservas de carbono em áreas antes
destinadas à pecuária leiteira. Graças a esse novo
modelo sustentável, cerca de dezessete hectares em
área do estado de São Paulo ficarão livres da degra-
dação ambiental por pelo menos três décadas.
Por último, o Grupo criou internamente o Programa
Ambiental, que difunde e consolida hábitos do
consumo consciente entre gestores e empregados
da companhia. O Programa Ambiental do Grupo
Capítulo 3 107
Caixa Seguros é pautado por cinco princípios:
reduzir, reutilizar, reciclar, repensar e respeitar.
Contribuição científica para
a sociedade e democratização
da cultura
O núcleo de pesquisas do Grupo ganhou ainda
mais notoriedade e autonomia ao se tornar um
dos pilares do Instituo Social Caixa Seguros. A
companhia divulgou nos anos de 2012 e 2013
outras duas pesquisas que mapearam os compor-
tamentos, atitudes e práticas dos jovens brasileiros
em relação à Aids e outras doenças sexualmente
transmissíveis. Este ano, o Grupo se prepara para
lançar a última etapa desta série, que contou com
a parceria do Ministério da Saúde e da Organização
Pan-Americana de Saúde – OPAS.
Na cena cultural brasileira, o Grupo Caixa Seguros se
tornou um importante investidor na última década.
Com a criação do Instituto Social, a companhia ga-
nha mais visibilidade para continuar promovendo pro-
jetos que ampliam o acesso dos brasileiros à cultura
e o intercâmbio entre Brasil e França – país de origem
de sua acionista, CNP Assurances. Apenas nos últimos
dois anos, o investimento na música, na arte e no
cinema brasileiro ultrapassou os R$ 6 milhões.
Em 2013, o Grupo patrocinou a distribuição dos
filmes Faroeste Caboclo, do diretor René Sampaio, e
Colegas, de Marcelo Galvão; o show do cantor inglês
Elton John, em Brasília, em conjunto com a Caixa, e a
exposição A Terra Vista do Céu, do fotógrafo francês
Yann-Arthus Bertrand, dentre outros projetos.
Novas políticas públicas ajudam
no combate à violência
A Caixa Seguros foi a primeira empresa privada
no Brasil a transferir uma tecnologia de sucesso
no combate à violência a um órgão ligado às
Nações Unidas. O Grupo compartilha a gestão do
Programa Jovem de Expressão com o Escritório das
Nações Unidas sobre Drogas e Crimes – UNODC.
O objetivo é dialogar com outros programas
sociais que têm características semelhantes no
mundo todo.
O programa tem ainda Acordo de Cooperação
com a UNESCO para desenvolver ferramentas de
comunicação capazes de promover a saúde e a
prevenção de doenças sexualmente transmissí-
veis e da Aids. Atualmente, o Jovem de Expressão
é realizado também em parceria com a Rede
Urbana de Ações Socioculturais – RUAS.
Com a criação do Instituto Social, as parcerias
com os stakeholders serão fortalecidas. O Grupo
poderá disseminar ainda mais suas metodolo-
gias de trabalho eficientes e fazer intercâmbios
com outros programas semelhantes, contri-
buindo, dessa forma, com o fomento de novas
políticas públicas.

Com a criação do Instituto Social Caixa Seguros,

as parcerias com os stakeholders serão fortalecidas.
O Grupo poderá disseminar ainda mais suas metodologias
de trabalho eficientes e fazer intercâmbios com outros
programas semelhantes, contribuindo, dessa forma,
com o fomento de novas políticas públicas.
a empresa tem as suas origens em 1960, quando
foi criada com o objetivo de gerar recursos para
manter uma obra social, o Lar Fabiano de Cristo.
Com a transformação em sociedade anônima de
capital fechado, em 2008, a Capemisa Seguradora
continuou a repassar à sua controladora ( Capemisa
Social ), no mínimo, 30% de seus lucros, aumen-
tando o aporte financeiro para cumprir o objetivo
principal de viabilizar o resgate de famílias em situ-
ação de extrema pobreza. A empresa aplica parte
de seus resultados em uma obra que trabalha a
inclusão social em todas as suas vertentes: inclusão
cidadã, inclusão produtiva e inclusão financeira.
A inclusão cidadã acontece em duas frentes: a
manutenção do Lar Fabiano de Cristo e a assessoria
a 145 instituições de assistência social parceiras,
espalhadas por todo território nacional, com inves-
timento superior a R$ 40 milhões em 2013. O Lar
Fabiano de Cristo atua há 55 anos intervindo dire-
tamente em situações de dependência econômica,
social, moral e espiritual. Desde a sua fundação, o
aporte financeiro ao Lar Fabiano de Cristo vem da
Capemisa, sua principal mantenedora, de doações
e de convênios com entidades públicas e privadas.
Responsável por um dos maiores programas sociais
do Brasil, reconhecido internacionalmente pela
Unesco, a instituição elegeu a família como sua
unidade de trabalho desde sua fundação. Em 2013,
os programas do Lar Fabiano de Cristo assistiram a
mais de 7,4 mil famílias, totalizando 34 mil crianças,
jovens, adultos e idosos que receberam assis­tência
social, apoio sociofamiliar, além de atendimento às
necessidades básicas, noções de cidadania, edu-
cação e acompanhamento social.
O número de famílias atendidas cresceu 17 % de
2012 para 2013. Pautados em valores como frater-
nidade, democracia, família, consciência e caridade,
os 1.600 funcionários e os mais de 460 voluntários
do Lar Fabiano de Cristo atuam na construção de

A empresa aplica parte de seus resultados em uma obra que

trabalha a inclusão social em todas as suas vertentes: inclusão
cidadã, inclusão produtiva e inclusão financeira.

um mundo melhor, desenvolvendo proteção social
e educação transformadora em 57 unidades.
Os programas de assistência são realizados em cinco
faixas de atendimento. As duas primeiras faixas
compreendem o serviço de proteção social e o ser-
viço de acolhimento institucional. A primeira é o
Programa de Colocação Familiar, no qual as crianças
são enca­minhadas para lares substitutos e adotivos;
a segunda compreende Unidades de Acolhimento
Institucional, para crianças em estado de abandono
ou cujos direitos se encontrem ameaçados. A polí-
tica assistencial do Lar Fabiano de Cristo é trabalhar
para a reintegração dessas crianças à família, seja a
família biológica ( pai, mãe ), seja a natural ( parentes
próximos ) ou a família extensa ( conhecidos com vín-
culos emocionais com a criança ), em prazo médio
de dois anos.
A terceira e a quinta faixas oferecem serviço de
proteção social básica, com 42 casas incluídas no
Programa de Promoção Integral da Família e do
Idoso e outras duas nas modalidades de Instituição
de Longa Permanência e Centro de Convivência para
Idosos. Nessas casas são oferecidos, para todos os
membros da família, serviços socioeducativos de
Capítulo 3 111
proteção, socialização, fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários e complementação escolar,
além de esportes, iniciação profissional, capacitação
e geração de trabalho e renda.
No caso de idosos, além das atividades desenvol-
vidas no Centro de Convivência, há o serviço de
Proteção Bá­sica no domicílio. O tempo médio de
promoção das famílias, idosos e, por extensão, das
comunidades a que pertencem é de cinco anos,
período em que são trabalhadas a autonomia do
indivíduo e sua capacidade de exercer protago-
nismo social.
A quarta faixa, por sua vez, compreende o Programa
Emergencial, com apoio eventual a pessoas não ins-
critas na instituição. Todas as unidades utilizam a
metodologia do Lar Fabia­no de Cristo, que valoriza
a educação integral do ser humano e se propõe à
construção de um mundo melhor.
Ao resgatar a felicidade e repassar valores éticos às
pessoas, a empresa abre as portas para milhares de
famílias, que encontram seu lugar na sociedade, e
se orgulha de fazer parte de uma rede nacional de
inclusão social.
a chubb do brasil está cada vez mais empe-
nhada em traduzir em ações o seu compromisso
com a responsabilidade socioambiental. Já no
início de 2013, a companhia garantiu seu apoio
a duas importantes instituições: a Associa­ção
Beneficente Vivenda da Criança, responsável por
oferecer oportunidades de desenvolvimento pro-
fissional para jovens e adultos; e a Make a Wish,
organização que realiza os desejos de crianças que
têm suas vidas ameaçadas por doen­ças graves.
tivo a ações socialmente responsáveis e sustentá-
veis como forma de aprimoramento e evolução
pessoal. A seguradora incentiva constantemente
o engajamento de seus profissionais em trabalhos
voluntários, arrecadação de donativos e colabo-
ração com instituições carentes.
Apoio ao esporte ajuda atleta a
alcançar bons resultados

Isso foi possível por meio de doações destinadas
ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente – Fumcad, dando sequência às contri-
buições já realizadas ao Fundo nos últimos anos.
Além da promoção constante da cultura de res-
ponsabilidade, baseada na conscientização de par-
ceiros e colaboradores e em ações corporativas de
filantropia, faz parte do DNA da empresa o incen-
A companhia foi a patrocinadora oficial do
jovem golfista Rohan Boettcher. O gaúcho, de
14 anos, contou com o apoio da seguradora desde
o início de 2013 e já alcança ótimos resultados em
sua modalidade.
Boettcher é terceiro colocado na categoria scratch
e vencedor na categoria até 8,5 de handicap. Em
uma iniciativa inédita no golfe brasileiro ele foi

A Chubb do Brasil está cada vez mais empenhada

em traduzir em ações o seu compromisso com a
responsabilidade socioambiental.

convocado para integrar o Time Brasil, uma seleção
com os melhores golfistas do País. O golfista parti-
cipou em 2013 do Faldo Series South America, em
São Paulo, e do Campeonato Brasileiro Juvenil, em
Brasília, além de torneios estaduais e locais.
O patrocínio a este atleta foi uma forma de esti-
mular um esporte tradicional, que voltará a ser dis-
putado nos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. O
incentivo neste momento é essencial para tornar o
golfe mais conhecido.
Torneio de golf promove
leilão em prol da Unicef
A Chubb Seguros foi uma das empresas apoia-
doras do 1º Fortuna Golf Cup Unicef. O evento
aconteceu pela primeira vez no País, em 7 de
junho, na Fazenda Grama, no interior de São Paulo.
O torneio contou com 76 golfistas selecionados
Capítulo 3 113
e uma plateia com mais de 118 convidados, que
participaram de leilão de artigos esportivos em
prol do Fundo das Nações Unidas para a Infância.
O apoio à iniciativa é uma forma da compa-
nhia contribuir para a transformação da socie-
dade brasileira.
A seguradora também patrocinou, por meio da
Lei do Esporte, a etapa São Paulo da corrida 10
Milhas – Um Passo Adiante, que foi realizada em
setembro. O objetivo foi incentivar essa modali-
dade de circuito de corridas de rua que propõe
novas conquistas aos corredores.
A Chubb mantém a filosofia de incentivar diversas
iniciativas de cunho social, cultural e esportivo,
dentro e fora da empresa. Entre as ações de filan-
tropia que a companhia apoia constam a Associação
Beneficente Vivenda da Criança e a Fundação
Make-A-Wish Brasil, instituição que realiza sonhos
de crianças, por meio do Fumcad.
o compromisso do mercado segurador
com a sustentabilidade do seu negócio e do pla-
neta voltou a nortear as iniciativas da CNseg ao
longo de 2013. À Confederação, como instituição
apoiadora dos Princípios para Sustentabilidade
em Seguros – PSI, cabe divulgá-los entre suas
associadas, conduzir pesquisas, fornecer treina-
mento, sediar eventos e traduzir materiais.
A Comissão de Sustentabilidade da CNseg, que
tem a atribuição de auxiliar o setor na dissemi-
nação de conceitos de sustentabilidade, elaborou
um plano de ação para 2013, com foco no enga-
jamento das empresas em relação ao Protocolo
Verde e aos PSI.
Em setembro, o Conselho Diretor da CNseg aprovou
quatro metas para os PSI, que devem ser atingidos
pela empresas até 2015. As metas representam um
compromisso de ação concreta na implementação
dos PSI pelas empresas signatárias, e um estímulo
para que as demais possam começar a integrar con-
ceitos de sustentabilidade em suas operações.
Ao longo do ano, a CNseg também deu conti-
nuidade ao Programa Mais Leve, com as aulas de
Pilates ministradas em suas instalações três vezes
por semana, sempre antes do início do expediente,
com acompanhamento de fisioterapeuta. As cami-
setas usadas nas aulas são de fibra de garrafa PET,
com a marca do programa.

Ao longo do ano, a CNseg também deu continuidade

ao Programa Mais Leve, com as aulas de Pilates
ministradas em suas instalações três vezes
por semana, sempre antes do início do expediente,
com acompanhamento de fisioterapeuta.

Estou Seguro: concluída a
segunda fase do projeto
Atenta aos desafios enfrentados e às lições apren-
didas na Fase I, a Comissão de Microsseguros e
Seguros Populares da CNseg optou pela conti-
nuidade do projeto com recursos da CNseg, a fim
de imprimir solidez às ações já implementadas no
Morro Santa Marta.
Ao longo de 2013, foram mantidas e várias ações
iniciadas no ano anterior, como apresentações
de teatro com o grupo Os Martha, que abordam
temas sobre gestão de risco e seguro em con-
textos familiares para a população de baixa renda;
e intervenções artísticas semanais pelas vielas da
comunidade com a companhia de atores de rua,
Carroça de Mamulengos.
Dois totens interativos do jogo eletrônico Cami­
nhoneiro Estou Seguro foram instalados na Casa
Capítulo 3 115
do Seguro no final de 2012, para utilização gra-
tuita do público infanto-juvenil em 2013. O obje-
tivo é despertar nos jovens a importância da
cultura do seguro. O jogo fornece informações
básicas sobre 11 tipos de produtos, ao mesmo
tempo em que diverte e incentiva a direção
defensiva. (veja mais detalhes sobre o projeto na
página 32)
Educação financeira para
a proteção do consumidor
de seguros
A CNseg é membro do Comitê Nacional de Edu­
cação Financeira – Conef e participou, em 2013, de
reuniões promovidas pela entidade, além de dar
apoio 1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de
Educação Financeira, um projeto da Associação de
Educação Financeira – AEF-Brasil, da qual a CNseg é
uma das mantenedoras.
O trabalho foi liderado pela Estratégia Nacional
da Educação Financeira - ENEF, junto com órgãos
de governo e da sociedade civil, e visa levantar
informações sobre os projetos existentes na área,
além de identificar as ferramentas educacionais já
desenvolvidas por diferentes instituições públicas
e privadas e por pessoas físicas.
A Confederação também elaborou um projeto
com iniciativas de educação em seguro, voltadas
para diferentes públicos, em continuidade à pro-
teção do consumidor de seguros. As iniciativas de
educação financeira das empresas, das Federações
e da CNseg foram consolidadas e apresentadas no
site da Confederação.
Além de materiais informativos, as ações pre-
viram a prospecção de parcerias para elaborar
material didático e treinamento destinado a edu-
cadores, como a inclusão do jogo Caminhoneiro
Estou Seguro na programação da ENEF.
Apoio à pesquisa científica
e promoção do Prêmio Inovação
Para incentivar a produção acadêmica voltada
para áreas de interesse do seguro, as diretorias
das Federações associadas à CNseg aprovaram
o apoio institucional à pesquisa científica do
Programa de Planejamento Energético da Coppe/
UFRJ, que pretende subsidiar o desenvolvimento
de um modelo para inclusão de fatores de riscos
ambientais, sociais e de governança, com ênfase
em riscos climáticos, na indústria de seguros
no Brasil.
Ainda em 2013, a CNseg promoveu a terceira
edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga
de Inovação em Seguros para o Desenvolvimento
Sustentável. Alinhada à agenda de sustentabili-
dade do mercado, a premiação trouxe novo cri-
tério de avaliação: a identificação dos projetos
concorrentes com pelo menos um dos PSI.

Outra iniciativa foi o lançamento do projeto de con-
sultoria para aplicação da ferramenta PACE (que
compara os preços do seguro em relação a produtos
similares de outros mercados, formais ou informais,
de gestão de risco) no mercado brasileiro e o desen-
volvimento de uma estratégia de educação finan-
ceira com foco na população de baixa renda.
A premiação, cuja cerimônia aconteceu no
Copacabana Palace, durante o almoço de con-
fraternização do mercado, estimula o desenvolvi-
mento do setor e o aprimoramento das relações
com o consumidor, a partir da adoção de ideias
inovadoras referentes a serviços e procedimentos.

Ainda em 2013, a CNseg promoveu a terceira edição do

Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação
em Seguros para o Desenvolvimento Sustentável.
Alinhada à agenda de sustentabilidade do mercado,
a premiação trouxe novo critério de avaliação: a identificação
dos projetos concorrentes com pelo menos um dos PSI.

Alinhamento do Minha Casa
Minha Vida ao microsseguro
Em novembro, a CNseg propôs à Susep, por meio de
ofício, a alteração do Artigo 8º, inciso II, da Circular
Susep 440/2012, para que passe a refletir os dife-
rentes tetos estabelecidos para imóveis financiados
pelo Programa Minha Casa Minha Vida, proporcio-
nando a coordenação dessas políticas públicas.
A Circular previu a possibilidade de registro de
produtos de microsseguro para cobertura de
danos em imóveis com o limite máximo de capital
segurado em R$ 30 mil, sem diferenciar critérios
geográficos; enquanto o programa prevê o valor
limite de R$ 190 mil, a depender da localização
do imóvel.
A CNseg entende que a segmentação de valores
limites para o financiamento dos imóveis ado-
tada pelo programa deve ser refletida também
na norma que regulamenta o limite máximo de
capital segurado do microsseguro para imóveis
de moradia.
Capítulo 3 117
Parceria na defesa de políticas
públicas inclusivas e sustentáveis
A CNseg também é parceira da ONG Escola de
Gente – Comunicação em Inclusão, que defende
a adoção de políticas públicas inclusivas e susten-
táveis para pessoas com deficiência.
Em pouco mais de uma década, a Escola de Gente
já atuou em 16 países da África, Europa, Américas
do Norte e do Sul, além do Brasil, sensibilizando
400 mil pessoas diretamente e mais de um milhão
indiretamente.
A ONG defende um conjunto de princípios, refle-
xões e conteúdos que confirmam sua missão insti­
tucional de trabalhar para que as políticas públicas
sejam inclusivas.
Com sede no Rio de Janeiro, a Escola de Gente
atua em todas as regiões do País com parceiros
distintos da sociedade civil, governos, Ministério
Público, conselhos de direitos, cooperação inter-
nacional e empresas.
a confiança companhia de seguros
mantém a tradição de incentivar programas que
buscam melhorias sociais e ambientais. Em 2013,
foram desenvolvidas atividades que estimularam
a par­tici­pação dos colaboradores e da comuni-
dade, arrecadando doações para instituições e
entidades carentes.
Por meio de ações de endomarketing, foram divul-
gadas campanhas temáticas nas datas e períodos
mais relevantes do ano, tais como, Volta às Aulas,
Campanha do Agasalho, Dia das Crianças, Páscoa
e Natal, entre outras. Além disso, programas de
vacinação e de doação de sangue também foram
implementados com sucesso.
O programa, que estava em sua fase inicial, con-
tribuiu com aproximadamente 70 inscrições em
diferentes oportunidades até o final do ano.
Para os anos seguintes, a Confiança tem o com-
promisso de diversificar ainda mais suas ativi-
dades sociais, para que, em parceria com seus
colaboradores, possa promover ações relevantes
para as pessoas que são assistidas pelos seus pro-
gramas socioambientais.

Incentiva e apoia a participação de

funcionários em eventos desportivos

Visando investir em melhorias na qualidade de

vida do colaborador, a Confiança, em parceria
com o GBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas,
lançou o Projeto Bem-Estar. Uma iniciativa que
apoia com recursos a participação de seus funcio-
nários em eventos desportivos em todo o Brasil.
ao longo de 2013, o programa Amigo do
Seguro, destaque da atuação da Escola no campo
da responsabilidade social, qualificou 266 jovens
em 11 turmas, realizadas em oito cidades, sendo
quatro turmas em São Paulo – SP e as demais em
Blumenau – SC, Cuiabá – MT, Curitiba – PR, Fortaleza
– CE, Goiânia – GO, Macapá – AP e Recife – PE. Até
novembro, 77 alunos haviam conseguido estágio
em empresas do mercado de seguros.
O Curso de Iniciação ao Trabalho oferece aulas de
Língua Portuguesa, Excelência no Atendimento,
Noções de Informática, Conceitos Básicos de
Seguros e Orientação Profissional. Na capital
paulista, foi incorporada ao conteúdo uma nova
disciplina, Matemática Financeira Básica.
Foram mantidas as parcerias com o Instituto
Techmail – SP, Agência Brasileira de Estágio – Abre
– ES, Centro de Integração Empresa-Escola ( AP, CE,
MT e SC ), Sindicato dos Corretores de Seguros ( AP,
CE, GO, MT e PE ) e Porto Seguro Companhia de
Seguros Gerais, no estado do Paraná.
O Amigo do Seguro foi criado para dar oportu-
nidade de qualificação profissional e inserção
no mercado de trabalho a jovens entre 16 e 20
anos, matriculados no Ensino Médio de escolas
públicas. A participação de empresas do setor na
absorção dos alunos em estágio é fundamental
para o sucesso da iniciativa.
Programa dissemina educação
no trânsito entre os jovens
Criado com o objetivo de disseminar informa-
ções sobre educação no trânsito, preservação da
vida e o Seguro DPVAT, em 2013, o programa Se
Essa Rua Fosse Minha beneficiou 40 mil alunos
de escolas da rede pública dos estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná.
Compostos por livros, manual de instruções, DVD,
jogos, cartazes, bolsa de material reciclável e cer-
tificado de conclusão do curso, os kits foram utili-
zados por 1 mil professores como material de apoio
para abordar o tema da educação no trânsito em
sala de aula. O programa é fruto de parceria com a
Editora Fama, com coordenação da Escola Nacional
de Seguros e da Seguradora Líder-DPVAT.
Com a doação de títulos para bibliotecas sediadas
em sindicatos dos corretores e de seguradoras, o
Saber Seguro difunde conhecimentos sobre seguros

e facilita o acesso à literatura especializada. O pro-
grama doou, em 2013, títulos para quatro novos
sindicatos de corretores ( SP, MG, GO e MT ) e dois
novos sindicatos de seguradoras ( SC e PR / MS ) e
atualizou o acervo dos sindicatos de corretores
de SC e RN, totalizando 361 títulos doados, todos
publicados pela Escola Nacional de Seguros.
Literatura infantil e
responsabilidade socioambiental
O programa expande a atuação da Escola a
outros públicos, já que trata-se da doação de
livros infanto-juvenis a escolas da rede pública
dos ensinos Fundamental e Médio. As instituições
beneficiadas são indicadas por sindicatos, asso-
ciações de seguros e pelas gestoras das Unidades
A participação de empresas do setor na absorção dos alunos
em estágio é fundamental para o sucesso da iniciativa.
Capítulo 3 121
Regionais da Escola. Foram doados, em 2013, mais
de 700 livros para escolas do Rio de Janeiro e do
Rio Grande do Sul.
O programa EcoEficiente foi iniciado em 2011
com o objetivo de conscientizar fornecedores
da Escola para a adoção de práticas com crité-
rios socioambientais na contratação de serviços
e produtos, a fim de proteger o meio ambiente.
Em 2013, foram impressas mais de 6 milhões de
páginas de material didático na gráfica Walprint,
certificada na cadeia de custódia FSC®.
Este selo garante que determinada matéria-prima
florestal provenha de manejo considerado social,
ambiental e economicamente adequado, seguindo
princípios que respeitam o meio ambiente, traba-
lhadores e comunidade.
a excelsior seguros segue o modelo de ope-
ração ado­tado pelo próprio mercado para promover
pequenas mudanças no cotidiano e ajudar a reduzir
a degradação do planeta. Ao longo dos anos, tem
conseguido avançar na redução do consumo de
energia elétrica e papel, além da prática do uso cons-
ciente da água.
As diretrizes da política de sustentabilidade da
companhia são baseadas em dois pilares: mini-
mizar riscos ao patrimônio de pessoas e organi-
zações e contribuir para que cidadãos, empresas
e governo gerem desenvolvimento socioeconô-
mico e ambiental para atuar de forma sustentável
em seu dia a dia.
As primeiras ações realizadas pela Excelsior
dentro deste novo conceito de sustentabilidade
foram adotadas sem essa consciência. No início,
a empresa buscava economizar papel, tinta para
impressora, energia elétrica, combustível, água,
entre outros, mas o objetivo era reduzir despesas,
ainda que, inconscientemente, estivesse ajudando
a preservar o meio ambiente. Com o passar dos
anos, essa conscientização passou a fazer parte
da cultura da empresa, que implementou ações,
projetos e práticas com o objetivo de promover
uma operação sustentável.
Mudanças cotidianas estimulam uso
correto dos recursos naturais
A seguradora estimula o uso correto dos recursos
naturais com a adoção de pequenas mudanças
cotidianas, como, por exemplo, verificar se o
modo de energia econômica do computador está
configurado para que ele tenha um menor con-
sumo, mesmo estando ligando; imprimir somente
o que for realmente necessário; separar o lixo e
utilizar canecas, copos e garrafas individuais.
Uma das principais ações alinhada a práticas
sustentáveis foi integrar o programa Parceria de
Proteção Ambiental – PPA do Instituto Terra Verde.
Com a iniciativa, uma das Reservas Particulares
de Patrimônio Natural – RPPN pernambucano, a
Reserva Ecológica Carnijó, localizada no município
de Moreno, passou a receber incentivo financeiro
para manter um lote de mil árvores da área.
 Capítulo 3 123

A opção pela reserva deveu-se ao fato de se tratar
de um dos poucos territórios cobertos por Mata
Atlântica nativa em Pernambuco, além da proxi-
midade com a capital do estado e da existência
de áreas de caatinga e manguezais na Reserva.
O patrocínio da área acarreta deveres à Excelsior
Seguros, ao proprietário da RPPA e ao Instituto
Terra Verde. O primeiro é parceiro do projeto e faz
uma contribuição mensal. O dono da reserva pre-
cisa se comprometer a usar o dinheiro para a real
preservação das árvores, investindo, inclusive na
vigilância da área. A ONG vistoria o trabalho feito
na área da mata, para mostrar ao patrocinador o
desempenho da ação.
Outro ponto que merece destaque é a destinação
de verba para a formação de ecoeducadores,
estudantes do ensino médio que moram nas pro-
ximidades e servem de guias às visitas/aulas de
educação ambiental às quais os patrocinadores
têm direito.

A Excelsior Seguros segue o modelo de operação

ado­tado pelo próprio mercado para promover
pequenas mudanças no cotidiano e ajudar a reduzir
a degradação do planeta.
o ano de 2013 foi marcado pela realização do
centenário do GBOEX, completado no mês de
maio. Durante o ano foram desenvolvidas diversas
atividades comemorativas à data, sendo muitas
destas ações na área social, cultural e ambiental.
Os colaboradores, corretores, associados, im­prensa
e comunidade foram convidados a participar de
diversas campanhas, algumas inéditas e outras res-
peitando o calendário anual, com destaque para as
doações de material escolar, livros, Páscoa, agasa-
lhos, brinquedos e a campanha Natal dos Correios.
Sempre procurando beneficiar instituições indi-
cadas pelos funcionários e outras do próprio seg-
mento de Previdência e Seguros.
Na área socioambiental foi feito um trabalho de
comunicação que é realizado junto aos públicos da

entidade, em relação a dicas de saúde, incentivo a
exames de prevenção, nutrição, educação financeira,
curso com orientação sobre as questões ambientais.
Foi lançado o Projeto Bem-Estar, que incentiva com
recursos os colaboradores do GBOEX a participar de
atividades desportivas, como corridas, caminhadas
e outros. Para os demais parceiros, o projeto incen-
tiva e orienta a prática de exercícios físicos.
Concurso estimula a poesia nas
iniciativas pelos 100 anos
Na área cultural, pelo segundo ano consecutivo,
foi realizado um concurso que estimula a poesia,
com o tema: 100 anos que Inspiram, dando opor-
tunidade aos colaboradores de descreverem sua
relação com o GBOEX. Para os cliente foi organi-
zado anteriormente o concurso Qual o Segredo
Para Chegar aos 100 anos? A empresa ainda divulga
Capítulo 3 125
Foi lançado o
Projeto Bem-Estar,
que incentiva com recursos
os colaboradores do GBOEX
a participar de atividades
desportivas, como corridas,
caminhadas e outros.
Para os demais parceiros,
o projeto incentiva e
orienta a prática de
exercícios físicos.
periodicamente, em seus informativos, as poesias e
textos recebidos de seus associados.
Nestes 100 anos, o GBOEX sempre procurou con-
tribuir com instituições e projetos envolvidos com
as questões ASG (ambiental, social e governança),
que já são uma tradição, apoiando entidades
como Banco de Alimentos, o Programa de Auxílio
ao Toxicômano – PACTO, a Associação Gaúcha
de Equoterapia, Centro Gaúcho de Equoterapia e
atualmente a AACD / RS. Há ainda, por intermédio
de ações das suas filiais (Unidades de Negócios e
Representações), projetos semelhantes em quase
todo o Brasil, junto a instituições locais.
O GBOEX a cada ano intensifica a campanha
Ambiente Responsável, implantada em 2009, cujo
slogan é Atitudes GBOEX para Viver Melhor. Um gru-
po de multiplicadores, composto por colaboradores
de diversas áreas, estimula a participação dos cole-
gas, incentivando a adesão às campanhas. E, como
estímulo, a cada ano novas propostas são criadas
para motivar as equipes, como Recicle Suas Ideias
– com temas como Evite o Desperdício, Economize
Luz, Consumo Consciente. Outro destaque foi o
desenvolvimento da campanha Colaborador Legal,
que é um complemento às demais em vigor.
Este conjunto de ações fez com que novamente
o GBOEX fosse reconhecido com o prêmio Top
Consumidor 2013 - 8º edição — Excelência nas
Relações de Consumo e Respeito ao Meio Ambiente.
A certificação é uma iniciativa da revista Consumidor
Teste, que conta com a parceria do Instituto Nacional
de Educação do Consumidor e do Cidadão – INEC.
A empresa disponibiliza seus canais de comu-
nicação, site, informativos, portais, para incluir
a participação dos seus clientes em muitas das
ações descritas.
Programas visam à prevenção e à
qualidade de vida no trabalho
Em relação ao bem-estar dos colaboradores, man-
tem atuante os programas de orientação, denomi-
nado Momentos de Coaching e Mentoring, para
trabalhar as potencialidades individuais e também
disponibilizando atendimento psicológico perso-
nalizado visando à prevenção e à qualidade de vida
no trabalho e na vida pessoal.
A empresa permanece ministrando os cursos de
Libras, como parte do Programa de Inclusão de
Pessoas com Deficiência, autorizado pelo Ministério
do Trabalho, bem como o Programa Jovem Aprendiz,
parceria do Centro de Integração Empresa Escola –
CIEE e SENAC-RS, em que há acompanhamento em
todos os momentos da experiência na empresa. Os
jovens contam com apoio psicológico e os gestores,
com recursos psicopedagógico para o processo de
integração na área.
O GBOEX acredita, acima de tudo, em indivíduos
e instituições comprometidas com o bem-estar
das pessoas. Consciente de que uma empresa
deve contribuir para uma sociedade mais justa,
desenvolve diversos projetos internos e externos
de grande relevância social. Este é o caminho que
continua sendo perseguido pela entidade que tem
seu foco no atendimento previdenciário global e
não apenas nos resultados econômico-financeiros.

a estratégia de sustentabilidade do Grupo
Generali é definida por quatro objetivos princi-
pais: manter o crescimento sustentável em curso,
maximizar o engajamento de seus colaboradores
por meio de ações socioambientais, continuar
apoiando as comunidades onde atua pela par-
ticipação em iniciativas que criam bem-estar
entre colaboradores, e promover a redução dos
impactos ambientais diretos e indiretos.
No ano passado, junto aos seus colaboradores, a
Generali arrecadou cerca de US$ 50 mil em apoio
ao Comitê para Democratização da Informática –
CDI, ONG parceira da companhia. O motivo dessa
mobilização foi ajudar a instituição no concurso
Social Entrepreneurs Challenge, uma iniciativa da
Skoll Foundation para angariar fundos entre orga-
nizações não governamentais pré-selecionadas
que contribuem para alguma causa global.
Com essa atividade, a Generali ajudou o CDI a ter-
minar o concurso em 2º lugar, assistindo seu projeto
de inclusão digital entre comunidades mundiais
desfavorecidas economicamente, impac­tando de
maneira positiva a vida de 1,54 milhão de pessoas.
Capítulo 3 127
Colaboradores doam roupas
a instituições carentes
A solidariedade dos colaboradores da empresa
não parou por aí: foram arrecadadas mais de
300 peças de roupas e cobertores, para contri-
buir com a campanha Doe Calor, promovida em
julho, e que deu a cada sucursal a oportunidade
de escolher a instituição carente que iriam ajudar
naquele inverno.
No Dia das Criança foi promovida mais uma cam-
panha de arrecadação. Dessa vez, os colaboradores
de todo o Brasil doaram cerca de 240 livros para
o Projeto Uerê, ONG que também é parceira da
companhia. Localizada em um dos maiores con-
juntos de comunidades do Rio de Janeiro, a insti-
tuição recebeu os materiais de leitura com grande
apreço, já que cuida de 419 crianças carentes.
Para a Generali, fica a enorme satisfação de con-
tribuir para o desenvolvimento desses jovens,
incentivando a prática da leitura e levando cul-
tura e entretenimento a este público, pilares vitais
para a formação de cidadãos ativos.
 Para a Generali, fica a enorme satisfação de contribuir para
o desenvolvimento desses jovens, incentivando a prática da
leitura e levando cultura e entretenimento a este público,
pilares vitais para a formação de cidadãos ativos.

Ainda no ramo da educação, a Generali custeia a Políticas ambientais

bolsa de estudos de uma jovem do Projeto Uerê.
O rendimento escolar da criança é acompanhado
mensalmente e, em reconhecimento às suas boas
notas, a companhia ofereceu a ela um iPad, num
esforço para que o uso da tecnologia possa ser
um grande aliado dos estudos.
Durante a Páscoa, a magia e o sabor da data foram
levadas até as crianças de quatro instituições espa-
lhadas pelo País e uma campanha interna, organi-
zada pelos colaboradores, arrecadou cerca de 70
ovos de chocolate para presentear os pequenos
atendidos pelas ONGs: Projeto Uerê - Rio de Janeiro ;
Creche Tia Dolores - Belo Horizonte ; Lar Moisés -
Curitiba ; Lar Anália Franco - Londrina .
garantem o alcance de
metas sustentáveis
Após essa série de ações de cunho social, é impor-
tante ressaltar também a temática ambiental:
a Generali promoveu a campanha Economia de
Luz: acenda essa ideia!, que visa expor maneiras
simples de evitar o desperdício de energia dentro
do ambiente de trabalho. Uma medição parcial
feita no mês de agosto apontou um montante
economizado em todos os escritórios da com-
panhia no Brasil durante o segundo trimestre de
2013. Os colaboradores foram estimulados por
meio de campanhas de motivação interna.

Outra iniciativa ambiental foi a reciclagem de
papéis durante as obras de reforma do escritório
do Rio de Janeiro, em abril, que gerou uma receita
simbólica, embora muito representativa no sen-
tido do engajamento de colaboradores.
A Generali busca sempre fazer uma contribuição
positiva para o desenvolvimento sustentável por
meio da gestão e redução do impacto ambiental
direto e indireto de suas atividades. Proteger o
meio ambiente como um bem primário é um dos
principais valores do Grupo, que procura adequar
suas escolhas de modo a conciliar a iniciativa pri-
vada com as necessidades do meio ambiente.
Para honrar esse compromisso, o Conselho de
Administração aprovou uma Política Ambiental do
Grupo Generali, que define objetivos e compro-
missos que moldam as decisões e as ações da com-
Capítulo 3 129
panhia para que possa contribuir positivamente para
o desenvolvimento sustentável. Isso se refere tanto
ao impacto ambiental direto, resultado dos seguros
do Grupo e as atividades financeiras, quanto ao
impacto indireto, relacionado a aquisição, planeja-
mento e distribuição de seguros e produtos finan-
ceiros e atividades de investimentos institucionais.
O Grupo Generali também implementou um
Sistema de Gestão Ambiental que respeita os
requisitos da norma ISO 14001. A principal meta é
gerir os aspectos ambientais mais significativos e
a execução da política ambiental. Graças às várias
iniciativas lançadas em todo o mundo, os objetivos
que estão contidos no programa ambiental foram
atingidos. Nos primeiros meses de 2013, após a
verificação destes resultados, novos objetivos e
metas foram estabelecidos para o período entre
2013 e 2015.
a hdi social, responsável pelos trabalhos
sociais da HDI Seguros, realizou durante o último
ano, por meio da Associação Voluntariado Amigos
da Humanidade Dignidade e Igualdade – AHDI,
uma série de ações e projetos que transformaram
a vida de muitas pessoas.
Em 2013, com a ajuda dos voluntários, foram
feitos os seguintes trabalhos:
– doação de 384 cestas básicas, com cerca de oito
toneladas de alimentos, para as famílias das comu-
nidades do Capão Redondo ( Zona Sul ) e do Jardim
Pantanal ( Zona Leste );
– distribuição de 1.100 lanches para moradores de
rua e de 380 cobertores, por meio da Campanha
de Inverno;
– entrega de 350 saquinhos com ovos de choco-
late, durante a Páscoa;
– doação de 520 saquinhos de doces no Dia das
Crianças, com brincadeiras e muita alegria;
– distribuição de 384 sacolinhas de Natal, com a
presença do Papai Noel e da Mamãe Noel;
– entrega de 12 enxovais.
Além disso, foram doados também seis berços,
um guarda-roupa, uma máquina de lavar, três
TVs, uma cômoda, uma mesa, cinco camas e dois
fogões às comunidades assistidas.
Em 2014, a AHDI tem como objetivo amparar
ainda mais todas as pessoas que precisam de

A HDI acredita que um mundo melhor depende de cada um

de nós e que o compromisso com a Responsabilidade Social
é o principal caminho que cada empresa deve seguir para
fazer a sua parte.

auxílio. Por isso, toda ajuda é muito bem-vinda e
é fundamental a participação de todos os interes-
sados em fazer parte desse projeto.
Parcerias com as instituições
Já Brasil ( http://www.ajars.org.br ): A Junior
Achievement é a maior instituição de educação
econômico-prática do mundo, que, através
de uma estreita colaboração entre escolas e
empresas, beneficia, anualmente, mais de 6,5
milhões de jovens em 112 países.
Instituto Pró-Queimados ( http://www.proquei-
mados.com.br ): O Instituto Pró-Queimados é
uma organização não governamental sem fins
lucrativos que tem como missão contribuir para
a melhoria, a ampliação e o fortalecimento da
pesquisa, do ensino e da assistência a crianças,
jovens e adultos vítimas de queimaduras.
GRAACC / McDia Feliz ( http://www.graacc.org.
br ): – A HDI Seguros contribui anualmente,
comprando e distribuindo tickets do McDia
Feliz a seus funcionários, uma campanha de
Capítulo 3 131
âmbito nacional, promovida pelo McDonald’s,
que acontece anualmente, em benefício de
instituições que tratam de crianças com câncer.
Projeto Cultural – Em outubro de 2008, a HDI
Seguros patrocinou um projeto que aborda a
preservação do meio ambiente: a coleção de
livros As duas margens no país das águas amigas.
Juntamente com a editora Abook, a HDI Seguros
fez a doação de 7 mil exemplares da coleção para
escolas da rede municipal de ensino de diversas
cidades brasileiras. Os seis livros contam histórias
repletas de magia, folclore e cultura tipica­mente
brasileiros, e cada volume aborda um importante
rio do País: Tietê, Paraná, Jacuí Guaíba, Itajaí-Açu,
Araguaia e São Francisco. A decisão da empresa
de patrocinar esse tipo de trabalho vai ao encontro
da preo­cupação com a susten­tabilidade do pla-
neta. Além de divertir, a cole­­ção mostra noções
de preservação do meio ambiente ao leitor. Outra
ação da HDI Seguros foi o patrocínio dos livros
Planeta Água, da Arte Ensaio Editora, no início de
2009. A obra explica de forma simples e divertida
a importância da chuva, dos rios, dos oceanos e
dos poços artesianos, além de resgatar lendas
brasileiras sobre a água.
 Projeto Social – Divisão de Educação e Reabili-
­tação dos Distúrbios da Comunicação – DERDIC:
A HDI Seguros iniciou um projeto na área
social para a formação profissional de jovens
com deficiência e sem oportunidades no mer-
cado de trabalho. Em parceria com a instituição
DERDIC, apoiamos todo o trabalho desenvol-
vido com jovens portadores de alterações de
audição, voz e linguagem, preparando-os para
o mercado de trabalho. Os cursos ministrados
são vol­tados para rotinas admi­nistrativas e
o desem­penho dos alunos é acompanhado
mensalmente pela HDI Seguros, por meio de
relatórios emitidos pela própria en­tidade.
Campanha do Agasalho – Pirapora do Bom
Jesus – SP : A HDI Seguros apoia, desde 2007,
a Campanha do Agasalho realizada pela Pre­
feitura Municipal de Pirapora do Bom Jesus,
doando 500 cobertores aos moradores mais
carentes da região. O trabalho foi desenvol-
vido através da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e Promoção Social de Pirapora do
Bom Jesus.

Os cursos ministrados são vol­tados para rotinas

admi­nistrativas e o desem­penho dos alunos
é acompanhado mensalmente pela HDI Seguros,
por meio de relatórios emitidos pela própria en­tidade.
 Capítulo 3 133

a icatu seguros pratica e apoia ações vol-
tadas para a sustentabilidade e a responsabili-
dade social, por meio de diferentes iniciativas, e
trabalha para garantir um futuro sustentável para
clientes, parceiros comerciais e funcionários.
Craque de Bola e Escola, o Centro de Capacitação
Toque de Mestre II e o Programa Esporte em Ação.
O patrocínio à Fundação Pró-Saber, que beneficia
a creche da favela de Paraisópolis, em São Paulo,
acontece desde 2007.

A empresa é patrocinadora, desde 2011, do
curso pré-vestibular gratuito Emancipa, em Porto
Alegre, com ênfase na preparação para o Enem,
destinado aos alunos de escolas públicas que
estejam cursando o último ano ou que já tenham
concluído o ensino médio.
A companhia apoia vários projetos sociais. No rol,
desde 2009, estão o Instituto Bola pra Frente, o
Outras iniciativas que contam com o apoio da Icatu
são o Projeto Constelação, que investe na formação
educacional e profissional de centenas de crianças,
jovens e seus familiares em comunidades da peri-
feria do Rio de Janeiro ( desde 2008 ); o Projeto
Social da Mangueira, que contribui para a formação
de crianças e jovens; e o Menor Aprendiz, que ofe-
rece a jovens carentes a oportunidade do primeiro
emprego na Icatu Seguros, há mais de dez anos.

A Icatu Seguros pratica e apoia ações voltadas

para a sustentabilidade e a responsabilidade social,
por meio de diferentes iniciativas, e trabalha para
garantir um futuro sustentável para clientes, parceiros
comerciais e funcionários.
Em Belo Horizonte, o apoio é dado ao Projeto
de Formação de Atletas do Minas Tênis Clube, e
o Projeto Grael, do Instituto Rumo Náutico, que
desde 2011 oferece aos alunos uma oportuni-
dade educacional e de socialização através de
uma experiência náutica.
Parceria oferece apoio a tratamento
de câncer em crianças e adolescentes
A companhia é também uma grande parceira do
Instituto Ronald McDonald, que oferece apoio ao
tratamento de crianças e adolescentes com câncer,
por meio de diversas iniciativas. Os produtos Troco
Premiado, Doação Premiada e Boa Ação, Boa Sorte,
destinam parte do valor pago por eles à instituição,
somando, desde 2006, mais de R$ 4 milhões repas-
sados. Além disso, apoia eventos do instituto, como
o torneio de golfe beneficente.
A Icatu Seguros faz doações para a Operação
Sorriso, ONG reconhecida pela ONU, que realiza
gratuitamente operações de correção de lábio
leporino e fissura palatina em crianças e adoles-
centes de comunidades carentes, desde 2008.
O programa Médicos Sem Fronteiras, que contribui
para o tratamento de crianças em centros de des-
nutrição, campanhas de vacinação em massa, dis-
tribuição de itens de auxílio e atendimento médico
e psicológico em clínicas móveis e em diversos
campos de refugiados superlotados, também conta
com o apoio da seguradora, que ainda é parceira
do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, que pro-
move a saúde da criança e do adolescente por meio
de assistência, ensino, pesquisa e mobilização social.
Em parceria com a Associação de Assistência à
Criança Deficiente – AACD, a seguradora promo-
veu a 1ª Matinê Carnavalesca da AACD de Recife,

festa que envolveu pacientes, parentes, cola-
boradores, parceiros e artistas, como o objetivo
promover a inclusão social dos pacientes na folia
de Momo e proporcionar a magia e a alegria do
Carnaval aos pacientes e a seus acompanhantes.
Entre as ações de sustentabilidade ambiental, a
empresas faz doação dos materiais institucionais
não utilizados (como roupas, material de escritório
e acessórios) para fundações filantrópicas, como o
Instituto da Criança e o Instituto Bola pra Frente.
Os resíduos gerados pela empresa são destinados
para reciclagem através da doação para catadores
de lixo da Associação Rio Coop (cooperativa de
coleta seletiva e reciclagem). Em média, são reco-
lhidas 80 toneladas de material reaproveitável
todos os anos.
Capítulo 3 135
Os funcionários da Icatu Seguros são incentivados
a participar anualmente de diversas campanhas de
voluntariado – campanhas de Natal das institui-
ções Obra do Berço, no Rio, de Jardim Gramacho,
em Duque de Caxias, e do Lar Santa Catarina,
em Petrópolis; Natal dos Correios ; Campanha do
Agasalho ( Instituto da Criança ); e Volta às Aulas
( Instituição Béu Machado ), entre outros.
Jovens atletas da vela são preparados
para as Olimpíadas de 2016
No esporte, faz investimento contínuo desde 2011
em jovens atletas da vela por meio do Projeto
Bons Ventos 2016, visando à preparação para as
Olimpíadas Rio 2016; e apoia o projeto gratuito
Natação no Mar, que ocorre na praia de Copacabana,
e atende 180 pessoas. Com um propósito que vai
além do exercício físico, o projeto busca melhorar
a qualidade de vida dos alunos, desenvolvendo a
consciência ecológica, prevenindo acidentes no
mar e promovendo a integração e inclusão social.
A Icatu é uma das patrocinadoras do projeto Brasil
Futebol, uma plataforma de conteúdo exclusivo
sobre a Seleção Brasileira de Futebol em todas as
suas categorias (principal, feminina, de base, de praia
e salão), que inclui anuário, revista, mídia eletrônica
e redes sociais. A plataforma é um produto chance-
lado para promoção do Brasil na Copa do Mundo
FIFA 2014, conferida pelo Ministério do Esporte.
A companhia é associada ao Instituto Ethos, que
tem como missão mobilizar, sensibilizar e ajudar
as empresas a gerir seus negócios de forma social-
mente responsável, tornando-as parceiras na
construção de uma sociedade justa e sustentável.
Na área cultural, patrocina as turnês de Carta de
Amor, de Maria Bethânia e Edu Lobo - 70 anos.
ao longo de 2013, a JMalucelli manteve seu
apoio tradicional ao desenvolvimento de projetos
culturais e esportivos, de sustentabilidade e de
saúde no estado do Paraná, com recursos finan-
ceiros oriundos das empresas do grupo, por meio
da Lei de Incentivo Fiscal.
Uma das iniciativas foi a aquisição de materiais
e equipamentos hospitalares, não custeados pelo
Sistema Único de Saúde – SUS , para UTI neo-
natal do Hospital de Clínicas de Curitiba, numa
parceria com a Associação dos Amigos do
Paraná. O objetivo é garantir o custeio das des-
pesas pelo período de um ano, beneficiando
mais de 200 recém-nascidos prematuros. O Ins-
tituto é um dos parceiros da Associação dos
Amigos do Hospital, que tem a missão de mobi-
lizar a comunidade e o poder público para captar
recursos com vistas a aprimorar a qualidade no
aten­dimento, adquirir equipamentos e medica-
mentos, e executar refor­mas e serviços na uni-
dade hospitalar.

Programa prevê presença da
família em hospital e reduz
tempo de internação
A seguradora mantém também o Programa Família
Participante, no Hospital Pequeno Príncipe, na capital
paranaense, que qualifica a presença da família
durante o período de internação das crianças, muitas
vezes de longa duração. A presença da família cola-
bora para reduzir o tempo de internação, os índices de
infecção hospitalar e os casos de depressão infantil.
O programa oferece suporte psicológico, ações de
educação e cultura, recreação e assistência social.
Ainda no Hospital Pequeno Príncipe, a JMalucelli
apoia o Projeto Criando Laços, que desenvolve
ofi­ci­nas culturais com base na obra O Pequeno
Prín­cipe, de Antoine de Saint-Exupery. Depois de
mer­gulhar na história do livro, as crianças são esti-
muladas, em oficinas de artes plásticas, a desen-
volver trabalhos ligados ao aprendizado adquirido.
O projeto inclui pintura do prédio de Emergência
SUS, com a participação das crianças, sob a lide-
rança do artista André Mendes. Os trabalhos são
expostos no hospital e na sede da ONU, em Nova
York, simultaneamente.
Outra iniciativa é o Programa Nacional de Apoio
à Atenção Oncológica, que tem o objetivo de
implantar uma Unidade Genômica Especializada
em Oncologia para realização de pesquisas labo-
ratoriais e clínicas sobre câncer, no Instituto de
Pesquisa Pelé e no Pequeno Príncipe. A ação visa
à aquisição de equipamentos, contratação de
equipe e manutenção de insumos para pesquisa,
além de fazer pesquisa de sequenciamento genô-
mico completo, a partir do rastreamento neonatal
positivo, para mutação endêmica no estado ou
do histórico positivo para câncer familiar.
Capítulo 3 137
Apoio à cultura e ao esporte ajuda
na formação de novos talentos
Na área da cultura, a seguradora apoia o projeto
Casarão das Artes, que em 2013 manteve as oficinas
de arte para crianças e adolescentes da cidade lito-
rânea de Morretes, no Paraná. Um dos resultados
são a Banda Sinfônica e o Canto Coral. A JMalucelli
também garantiu apoio ao longo do ano a ações
culturais para a comunidade local, como saraus,
apresentações em espaços turísticos da cidade e
arredores, além de grandes concertos de Natal.
Nos esportes, o destaque é o Projeto Nadando
para o Sucesso, apoiado através da Associação de
Pais e Amigos da Natação, de Ponta Grossa, que
descobre e desenvolve talentos na natação, além
de preparar novos atletas para competições em
torneios estaduais, nacionais e internacionais.
A seguradora também apoia os idosos, com a desti-
nação de recursos financeiros por meio do Imposto
de Renda ao Fundo Municipal do Idoso da Lapa.
O objetivo é proporcionar melhorias na implantação
de projetos das instituições das cidades da Lapa e de
Paranavaí, no interior do estado paranaense.
Ao longo do ano também foram desenvolvidas
várias campanhas internas na seguradora, orien-
tadas pelo Instituto Joel Malucelli, envolvendo fun-
cionários e voluntários. Campanha do Agasalho, de
Páscoa, de Meio Ambiente, do Dia das Crianças e de
Natal, com a arrecadação de brinquedos doados a
comunidades carentes.
a mobilidade urbana é um tema recorrente,
principalmente nas cidades que estão participando
dos grandes eventos esportivos previstos na agenda
brasileira. Como seguradora Oficial da Copa do
Mundo da FIFA 2014™, a Liberty Seguros implantou,
ao longo de 2013, o projeto Sinal Livre em cinco
cidades do País — Belo Horizonte, São Paulo, Rio
de Janeiro, Salvador e Fortaleza — com o propósito
de difundir boas práticas, gerando engajamento e
conscientização das pessoas para uma locomoção
mais segura. A proposta é trabalhar um legado
social que beneficie as comunidades ao redor dos
estádios e também toda a população.
O projeto de educomunicação (metodologia
peda­­­­­gógica que usa os meios de comunicação
para gerar conteúdo e informação) foi implemen-
tado em parceria com escolas públicas. Cerca de
 Capítulo 3 139

130 jovens, com idade entre 15 e 17 anos, par-
ticiparam diretamente no projeto Agentes de
Mobilidade Urbana desenvolvendo e colocando
em prática planos para conscientizar as comuni-
dades sobre a importância da temática.
Mobilidade verde, fluidez e
segurança no trânsito são
pilares do projeto Sinal Livre
Todas as ideias desenvolvidas pelos jovens foram
constituídas a partir de três pilares: a mobilidade verde,
estimulando a escolha de meios de locomo­ção que
causem menor impacto ao meio ambi­ente; a fluidez,
reforçando o respeito de todos dentro dos espaços
de deslocamento nos grandes centros urbanos; e a
segurança no trânsito, trabalhando efeti­vamente na
prevenção dos acidentes. Os melhores materiais pro-
duzidos pelos jovens das comunidades foram divul-
gados na plataforma online www.projetosinallivre.
com.br, que serve de banco de boas práticas.
Salvador resultou em uma ação durante a Copa das
Confederações da FIFA 2013 ao redor do Estádio
Fonte Nova. Cerca de 20 jovens da Escola Olodum
se uniram aos Agentes da Mobilidade Urbana do
Colégio Estadual Senhor do Bonfim e foram às ruas
da capital baiana para orientar as pessoas sobre
como ter boas atitudes no trânsito, para melhorar a
mobilidade urbana e aumentar a segurança tráfego.
Arte nas ruas ressaltam a
importância de respeitar
a faixa ao atravessar ruas
Outra iniciativa ocorreu durante a Semana Nacional
do Trânsito, em setem­bro. A Liberty Seguros, em
parceria com o movimento Rio Eu Amo Eu Cuido,
promoveu o Arte na Faixa nas principais ruas do

A partir das produções dos Agentes da Mobilidade

Urbana, 3.893 pessoas foram impactadas indi­
re­tamente pelo Sinal Livre. Além disso, a Liberty
Seguros disponibilizou, como forma de inclusão
social, 340 ingressos para a Copa das Confedera-
ções da FIFA 2013 a esses jovens do entorno dos
estádios e ONGs das cidades-sede.

Durante o ano de 2013 os jovens Agentes de

Mobilidade Urbana também tiveram a possibili-
dade de participar de outras ações do Sinal Livre
focadas em levar para o público geral o convite
para atitudes responsáveis que contribuam com a
mobilidade urbana.

A parceria entre o Sinal Livre, a Escola Olodum e

a Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura de
 A Liberty Seguros, em parceria com o movimento Rio Eu Amo
Eu Cuido, promoveu o Arte na Faixa nas principais ruas do Rio
de Janeiro, como forma de alertar os pedestres e motoristas
sobre a importância de respeitar a faixa ao atravessar a rua.

Rio de Janeiro, como forma de alertar os pedes-
tres e motoristas sobre a importância de respeitar
a faixa ao atravessar a rua.
A curadoria artística do projeto ficou por conta do
grafiteiro Airá, o Crespo, um dos principais grafiteiros
do Brasil, juntamente com mais 30 profissionais. Os
desenhos ficaram expostos por cerca de 90 dias nas
ruas, e todos contaram com a assinatura da cam-
panha Agora que Você Reparou, Respeite a Faixa.
O projeto Sinal Livre – Andar com Responsabi-
lidade é Andar Seguro, idealizado pela Liberty
Seguros, é desenvolvido em parceria com a Lynx,
agência de consultoria socioambiental da Holding
Clube. A adoção da causa está em linha com a
missão da empresa de ajudar as pessoas a viverem
mais seguras e tranquilas, e também é ende-
reça a uma grande problemática atual que afeta
a todos os brasileiros que moram em grandes
centros urbanos.
Dentro da iniciativa, a Liberty Seguros tem o papel
de educar jovens de escolas na comunidade ao
redor dos estádios e oferecer a eles uma formação
para que se tornem multiplicadores das atitudes
positivas; engajar a população e torcedores durante
os jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014™;
influenciar políticas públicas promovendo a troca
de informações entre as comunidades ao redor dos
estádios e entidades responsáveis pela mobilidade
urbana local; e reconhecer boas práticas por meio
do lançamento do Prêmio Nacional de Mobilidade
Urbana para incentivar projetos na área.

durante o ano, a MAPFRE investiu na for-
mação e treinamento dos colaboradores que
fazem o atendimento aos clientes, para garantir o
grau de satisfação desse público. As ações de trei-
namento e desenvolvimento oferecidas aos cola-
boradores abrangem temas técnicos, comerciais
e corporativos, incluindo conceitos de prevenção,
conduta, transparência e direitos humanos.
Capítulo 3 141
Ao longo de 2013, foram realizados dois levanta-
mentos sobre a satisfação de clientes nos segmen-
tos de Previdência e Capitalização. Os resultados
da avaliação geral levantada na 3ª Pesquisa
Anual, realizada com clientes de alta renda de
Previdência, superou a edição anterior, passando
de 8,28 para 8,47. Em Capitalização, a pesquisa
de satisfação de clientes e consumidores apontou
resultados positivos, de 89% de aceitação.
Metas e desafios promovem
avanços na gestão sustentável
Como parte de seu compromisso com o meio
ambiente, a MAPFRE tem metas e desafios para
avançar nas práticas de gestão sustentável,
com impacto em toda sua cadeia de valor. Em
2013, participou de mais uma edição da inicia-
tiva internacional Hora do Planeta e, em linha
com a proposta, apagou as luzes de seu edi-
fício-sede e sucursais por uma hora. A empresa
também promoveu ações para divulgar a inicia-
tiva e incentivar a participação de seus stakehol-
ders, disseminando informações para cerca de
23 mil pessoas.
Durante o ano de 2013, foram promovidos ainda
programas internos de ecoeficiência, como:
Projeto Frente e Verso, iniciativa que mudou o
padrão das impressões em papel, viabilizando
uma economia de 2.201.428 folhas; e
Recicla MAPFRE, que aumentou a arrecadação
de pilhas e baterias, alcançando a marca de
318 kg no ano.
As atividades socioculturais e de educação da
MAPFRE são coordenadas e geridas pela Fundación
MAPFRE, que atua a partir de uma delegação bra-
sileira que segue as diretrizes internacionais da
Espanha. Em 2013, a Fundación MAPFRE deu conti-
nuidade às parcerias mantidas com importantes ins-
tituições brasileiras, reforçando seu posicionamento
e agregando valor para a sociedade e a empresa.
Na área de cultura, foram lançados dois livros
da coleção História do Brasil Nação: 1808-2010,
volume 4; Olhando para dentro: 1930-1964 e, o
livro de fotos Um olhar sobre o Brasil. A fotografia
na construção da imagem da nação: 1833-2003.
Este último culminou com a realização de uma
exposição que retratou um período de 170 anos
de história do Brasil a partir de 400 imagens de
diferentes acervos. Realizada no Rio de Janeiro e
em Brasília, a mostra recebeu 178 mil visitantes.
Eventos colaboram com a redução
dos acidentes de trânsito
Para disseminar temas ligados à segurança viária e
colaborar com a redução dos acidentes de trânsito,
foi realizado em 2013 o seminário Segurança dos
Motociclistas no Brasil, com a divulgação do estudo
sobre Motocicletas na América Latina. As quatro
apresentações (São Paulo, Brasília, Fortaleza e Belo
Horizonte) contaram com a participação de 562 pro-
fissionais, especialistas no tema e representantes de
órgãos públicos.

Como parte de seu compromisso com o meio

ambiente, a MAPFRE tem metas e desafios para
avançar nas práticas de gestão sustentável,
com impacto em toda sua cadeia de valor.

A Fundación MAPFRE também procura impul-
sionar a ação social e o desenvolvimento de comu-
nidades menos favorecidas com a realização do
Programa de Voluntariado Corporativo MAPFRE,
que, em 2013, promoveu 20 ações, envolvendo 52
colaboradores e beneficiando 5.018 pessoas.
Em Ciências do Seguro, reforçou sua atuação como
disseminadora de informações ao mercado, contri-
buindo com a formação dos profissionais e a con-
solidação da cultura de seguros, com a distribuição
da revista Gerência de Riscos, uma publicação qua-
drimestral especializada na prevenção e gerencia-
mento de riscos.
A Fundação contribui ainda com a disseminação
de temas relacionados à prevenção e saúde, desen-
Capítulo 3 143
volvendo iniciativas voltadas para garantir um
envelhecimento ativo e auxiliar na promoção do
bem-estar físico, social e mental do público idoso.
Em 2013, esse posicionamento foi reforçado
com a realização dos programas Com Maior
Cuidado, que busca conscientizar familiares e
profissionais que lidam com pessoas acima de
60 anos e os próprios idosos sobre como pre-
venir e/ou reagir em casos de acidentes domés-
ticos e quedas, e Segurança Viária para Idosos,
com foco no desenvolvimento de ações educa-
tivas para a adoção de medidas seguras no trân-
sito, de forma a reduzir o número de acidentes
e atropelamentos envolvendo esse público.
Juntas, essas iniciativas beneficiaram quase 6 mil
pessoas em 2013.
o programa de sustentabilidade da Mongeral
Aegon é resultado do amplo reposicionamento das
ações e programas de estímulo às boas práticas
ambientais, e do lançamento de projetos que per-
mitem à empresa compartilhar valores com a socie-
dade. A Mongeral Aegon inicia um processo de
alinhamento estratégico com toda a diretoria para
a incorporação do conceito de sustentabilidade
às diretrizes aos negócios, e assumiu o desafio de
pensar a prestação de serviços financeiros usando
como base o tripple bottom line e, como guia, as
iniciativas internacionais das quais é signatária.

Com a estruturação de peneiras seletivas, o
Craques Mongeral Aegon busca dar oportunidade
de crescimento pessoal e profissional para jovens
entre 13 e 15 anos que têm talento para o futebol.
Inclui além da capacitação técnica, acompanha-
mento escolar, ensino de inglês, apoio psicológico
e de planejamento financeiro. Desde a 1ª edição
das peneiras, em 2012, o projeto já envolveu mais
de 150 jovens, selecionando 18 para as fases finais
do processo. Na etapa final, os três meninos sele-
cionados foram contratados pela Academia Traffic
de Futebol, primeira parceira no projeto, e acom-
panhados pela Mongeral Aegon durante um ano.
O acompanhamento começou em janeiro de
2013, quando os meninos receberam seu primeiro
mix de produtos para o início de seus planeja-
Capítulo 3 145
mentos financeiros, com seguros de vida para os
pais de cada um até que os filhos atinjam 18 anos,
e plano de previdência privada com aporte inicial
de R$ 5 mil. Importante destacar que os colabo-
radores foram envolvidos desde o início do pro-
jeto, assistindo aos jogos, recebendo o report dos
resultados e indicando filhos e demais parentes
próximos para participar das peneiras. Em 2014,
o projeto terá como parceiro o Ituano FC, time
patrocinado pela companhia.
O Mongeral Aegon Future Cup, Quadrangular
Sub-17, foi criado para incentivar a participação
de clubes e jovens atletas brasileiros em competi-
ções internacionais de alto nível, que contribuam
para seu aprimoramento técnico e profissional.
O projeto teve duas edições, em 2012 e 2013.
Formação de corretores ajuda a
transformar o mercado de seguros
Pioneira no treinamento e habilitação de seus
profissionais, a Mongeral Aegon faz da especia-
lização seu diferencial. Há 12 anos, a seguradora
oferece, em parceria com a Escola Nacional de
Seguros, o curso de habilitação de corretores, que
prepara profissionais para certificação na Susep.
Nesse período, foram habilitados mais de 2 mil
profissionais, no que é o maior programa de for-
mação de mão-de-obra do mercado segurador
brasileiro. Essa prática, além dos inegáveis bene-
fícios trazidos para a qualidade da prestação de
serviço no setor, é também uma ação que reforça
dois valores corporativos: trabalhar em parceria e
superar expectativas. Os profissionais capacitados
podem atender com excelência os clientes e par-
ceiros da companhia e a força de venda (corre-
tores) são os principais representantes da marca
Mongeral Aegon.
Em 2013, a Mongeral Aegon aderiu às principais
referências internacionais para sustentabilidade:
Pacto Global, Princípios para o Investimento
Responsável – PRI, Carbon Disclousure Project
– CDP, Declaração de Capital Natural –  NCD, e
Princípios para a Sustentabilidade em Seguros –
PSI, em parceria com a indústria global de seguros.
Os primeiros resultados já começam a apa-
recer, a partir da divulgação do 1º Relatório de
Sustentabilidade da companhia, baseado nas
diretrizes Global Report Iniciative – GRI, uma dire-
triz de melhoria contínua; e do primeiro inventário
de emissões de GEE, ou gases do efeito estufa.
O comprometimento e a liderança da empresa
ao incorporar a sustentabilidade à estratégia de
negócios fez com que a Mongeral Aegon fosse
convidada a ocupar uma cadeira na Comissão
de Sustentabilidade da CNseg, cujo objetivo é
orientar a aplicação prática dos PSI nas empresas
e disseminá-los por todo o mercado.
Em 2011, desenvolveu a primeira Previdência
Sustentável do Brasil, uma iniciativa pioneira
em finanças sustentáveis. O produto integra os
temas ambientais, sociais e de governança – ASG
na análise e tomada de decisão de investimento,
principal diferença em relação aos planos de pre-
vidência tradicionais.
De dentro para fora, novos hábitos
sobre a sustentabilidade
Internamente, a adesão dos colaboradores às
ações da empresa supera as expectativas a cada
dia. Com o objetivo de conscientizá-los sobre
práticas sustentáveis, a empresa disponibiliza um
curso online sobre sustentabilidade, que aborda
o que é o tripple bottom line e como pode ser
implantado nas organizações.
A seguradora tem como premissa que as ações
voltadas para a sustentabilidade devem permear
por toda a companhia de forma contínua. Dessa
forma, em 2013, revitalizou a ação com uma
edição especial do Programa Integração, exibido
via TV Corporativa, que incentivou colaboradores
a trocar de ideias e experiências sustentáveis.
A companhia também tem quatro ações sociais
tradicionais e já incorporadas às rotinas dos cola-
boradores em todo o Brasil. Estas ações vêm
crescendo em termos de adesão e participação,
e deram origem ao programa de voluntariado
da companhia, que será implementado ao longo
de 2014.
 Capítulo 3 147

os conceitos de responsabilidade social e para Sustentabilidade em Seguros, uma iniciativa

ambiental sempre estiveram, de alguma maneira,
em pauta nas estratégias corporativas e de negó-
cios da Porto Seguro. Nos últimos anos, as inicia-
tivas socioambientais da companhia têm crescido
de forma consistente. Um exemplo disso foi a
inclusão deste posicionamento em sua missão.
da UNEP/FI, em parceria com a CNseg.
Os projetos sociais da Porto Seguro estão funda­
mentados, principalmente, na educação e na capa-
­citação profissional para contribuir com o desen­
volvimento de uma sociedade igualitária e cidadã.

Com esse novo modelo de atuação, a sustentabi-
lidade na empresa passa a ser integrada e sistê-
mica, voltada a cada um dos inúmeros produtos
e serviços, a fim de potencializar a leveza e a
gentileza com que a empresa busca atender seus
públicos de interesse.
A Porto Seguro desenvolve suas ações sustentá-
veis em sintonia com o mercado segurador, que
preza cada vez mais por esse aspecto. Desde
2012, a companhia é signatária do PSI – Princípios
Em 2013, o programa de voluntariado envolveu
funcionários, prestadores e corretores, totalizando
944 participações, que somaram cerca de 1.300
horas de atividades e atenderam 10.085 pessoas
em organizações sociais de todo o Brasil.
As campanhas de arrecadação receberam roupas,
sapatos, brinquedos e material escolar, além de
produtos de higiene pessoal e alimentos, totali-
zando e 77.636 doações e 45.903 pessoas benefi-
ciadas, em 101 instituições.

Os conceitos de responsabilidade social e ambiental sempre

estiveram, de alguma maneira, em pauta nas estratégias
corporativas e de negócios da Porto Seguro.
Capacitação profissional e
geração de renda para
comunidades de baixa renda
A Casa Campos Elísios Melhor, que desde 2005
promove a educação, a capacitação profissional
e a geração de trabalho e renda exclusivamente
para a comunidade de baixa renda, prestou apro-
ximadamente 6 mil atendimentos, por meio de
entrevistas socioeconômicas, eventos, oficinas
para crianças e cursos profissionalizantes.
Os cursos de capacitação profissional têm o
objetivo de proporcionar uma melhor condição
socioeconômica, por meio do acesso ao emprego
e da valorização individual. Em 2013, foram 810
pessoas capacitadas em cursos de Informática,
Formação para o Primeiro Emprego, Portaria,
Recepção, Técnico-Administrativas, Mecânica,
Funilaria e Pintura, entre outros.
Os cursos de geração de trabalho e renda estão
diretamente ligados aos aspectos qualitativos, de
empregabilidade informal, autônoma e empre-
endedora. Ao longo do ano, 282 pessoas fre-
quentaram cursos de Cabeleireiro, Manicure,
Montagem e Manutenção de Micros, além das ofi-
cinas de arte­sanatos.
Complemento das atividades do ensino formal, por
meio de oficinas pedagógicas pautadas em temas
transversais, o Ação Educa – Crianças objetiva tornar
a aprendizagem mais atrativa com a inserção de ati-
vidades esportivas e socioculturais. Em 2013, foram
111 crianças e adolescentes foram atendidas das
imediações do bairro de Campos Elísios.
Fruto do Projeto Parceria Empresa Escola, man-
tido pela Porto Seguro, que atua nas escolas
públicas estaduais de Paraisópolis desde 1991,
a Associação Crescer Sempre funcionou inicial-
mente em uma escola que atendeu a 150 crianças
de 5 e 6 anos de idade. Atualmente, a Associação
conta com escola de educação infantil, ensino
médio regular, educação em parceria e cursos
profissionalizantes.

Projetos sensibilizam públicos de
interesse para a importância da
mudança de atitudes
Os projetos ambientais da Porto Seguro têm
dois eixos de atuação correlacionados: Educação
Ambiental, que sensibiliza públicos de interesse
(funcionários, corretores, prestadores, etc.) para
a importância das questões socioambientais que
promovem uma mudança de atitude no dia a dia
de suas ações; e Sistema de Gestão Ambiental, cuja
finalidade é eliminar riscos ambientais, atender
à legislação aplicável e melhorar o desempenho
ambiental da organização e de seus parceiros,
além de minimizar custos.
O projeto Abrigo Dom Bosco apoia o abrigo
mantido pela rede Salesianos – Liceu Coração de
Jesus, local de moradia de catadores de materiais
recicláveis, que buscam uma reintegração social
no centro de São Paulo. Em 2013, foram desen-
volvidos 18 encontros (café da manhã) com um
grupo de dez abrigados que busca a formação de
uma cooperativa para potencializar ainda mais a
coleta dos materiais.
Hora da Terra prevê a conscientização
para consumo consciente de energia
Em 2013 foi mantido o Hora da Terra, quando prédios
da Porto Seguro têm parte de suas luzes desligadas,
das 11h30 às 13h30, em prol da conscientização
para o consumo consciente de energia elétrica. No
ano, foram economizados 163.711,93MWh, equiva-
lente à economia média de R$ 52.387,81.
A campanha de Reciclagem de Óleo de Cozinha
alerta a população sobre as consequências do des-
carte incorreto do óleo e incentiva o seu reapro-
veitamento. Em 2013, foram coletados 1.170 litros.
Capítulo 3 149
A Porto Seguro oferece também a logística reversa
dos cartões magnéticos, o que atende à Política
Nacional de Resíduos Sólidos, por meio das campa-
nhas de reciclagem de cartões, pilhas e baterias. O
material coletado é encaminhado a empresas espe-
cializadas em reprocessamento. Em 2013, foram
reciclados 2.420 quilos de resíduos eletroeletrônicos
(cartões, pilhas, baterias, fios e cabos, celulares).
O Programa de Gerenciamento de Resíduos Auto­
motivos prevê o descarte correto da sucata (sem
óleo, tintas, graxas e solventes) proveniente dos
112 Centros Automotivos e de algumas das 35 ofi-
cinas referenciadas nos estados de SP e RJ. Foram
reciclados mais de 15 mil kg de papelão, 23 mil
kg de plástico, 4.112 kg de alumínio e 338 mil kg
de ferro.
O Programa de Coleta Seletiva destina os mate-
riais gerados na corporação para reciclagem, por
meio de projetos sociais e de cooperativas que
vendem os materiais diretamente para a indús-
tria, gerando trabalho e renda. A venda de sucatas
proporcionou uma renda média ao cooperado de
R$ 306,00/mês ao longo do ano (em 2012 foi de
R$ 173/mês). Ainda foram reciclados 15 toneladas
de papelão, 23 de plástico e quatro de alumínio.
norteado pelos oito Objetivos do Milênio
da ONU, o programa de sustentabilidade da
Prudential do Brasil reuniu diversas ações socio-
ambientais responsáveis e estimulou o volunta-
riado entre os funcionários, contribuindo com
diversas instituições do terceiro setor em 2013.
Espalhadas pelas cinco regiões do País, as insti-
tuições receberam apoios como doações, ajuda
financeira para reformas, ações de incentivo a
educação, saúde e esporte.
No mês de outubro, a Prudential do Brasil rea-
lizou a 19ª edição do Dia Global do Voluntariado
– GVD, projeto que reuniu mais de 1.500 volun-
tários, que dedicaram um dia ao voluntariado.
Foram realizadas ações de melhoria da infraes-

trutura física de 27 instituições do terceiro setor
nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas
Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e no Distrito
Federal, além de atividades de promoção à saúde,
educação e ao esporte. Foram beneficiadas mais
de seis mil pessoas.
Desde 1995, a Prudential Financial promove o GVD
ao redor do mundo. Nos últimos 19 anos, os volun-
tários contribuíram com o equivalente a mais de
dois milhões de horas de seu tempo aos projetos.
Ações educacionais na
Rocinha incentivaram a vida
escolar de 250 crianças
Para finalizar o ano, a seguradora promoveu
melhorias em três projetos socioeducacionais da
Rocinha, uma das comunidades mais conhecidas
do Brasil, localizada no Rio de Janeiro. A ação
buscou incentivar a vida escolar de mais de 250
crianças. Para isso, a Prudential forneceu uma
Capítulo 3 151
quantia em dinheiro às instituições Centro Social
E Aí Como É Que Fica, Grupo Comunitário Maria
Maria e a Casa Espírita Maria de Nazaré.
Atenta às carências sinalizadas por duas destas
instituições, a seguradora entregou também kits
escolares individuais para os estudantes, de até
12 anos, incluindo mochila, lancheira, cadernos,
livros e também itens de papelaria para uso cole-
tivo do grupo comunitário Maria Maria. Foram
distribuídos ainda presentes de Natal para as
crianças desta instituição e do Centro Social E Aí
Como É Que Fica.
Para isso, a Prudential utilizou uma parte do valor
total acumulado com o pagamento dos prêmios
do mês de setembro referentes ao produto Dotal
Criança. Esta iniciativa é realizada anualmente pela
companhia e nos dois últimos anos beneficiou
crianças das comunidades do Cerro Corá e Dona
Marta, no Rio de Janeiro, com iniciativas em prol
da saúde infantil, focadas em higiene bucal e vaci-
nação, respectivamente.
a seguradora líder-dpvat desempenhou
algumas ações sociais voltadas para os beneficiários
e, em especial, para os motociclistas, numa tentativa
de contribuir para reduzir o número de acidentes
sobre duas rodas e com os demais tipos de veículos.
Segundo dados estatísticos do Seguro DPVAT, os
sinistro envolvendo motos somou 71% dos bene-
fícios concedidos em 2013, apesar de este tipo de
veículo representar apenas 27% da frota nacional.
Em parceria com a seguradora, o Observatório
Nacional de Segurança Viária – ONSV desen-
volveu um treinamento (que pode ser feito a dis-
tância) para orientar sobre a forma mais segura e
consciente de guiar uma motocicleta nas ruas e
estradas do Brasil, simulando situações cotidianas.
Entre vários tópicos, este trabalho educativo
aborda questões como fazer o transporte seguro
de pessoas e cargas e também orienta sobre como
conduzir o veículo de duas rodas em situações
extremas, como em pisos molhados. O treina-
mento a distância já foi oferecido para motoci-
clistas de vários estados, incluindo os moradores
do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e
para o Sindicato Sempre Motos, de Recife – PE.
O ONSV também desempenha outros estudos
e pesquisas na área de segurança viária sempre
com o apoio da Seguradora Líder-DPVAT, um tra-
balho que certamente impacta as comunidades e
organizações às quais o treinamento é oferecido.
Outra importante iniciativa para tornar o Seguro
DPVAT cada vez mais conhecido entre a popu-
lação brasileira foi a participação da seguradora
nas edições do projeto Ação Global, evento orga-
nizado pela Rede Globo e SESI. Nas oito edições
em que esteve presente em 2013, a seguradora
divulgou os benefícios do Seguro DPVAT a cerca
de 30 mil pessoas.
Esse público, residente nas regiões mais carentes,
recebeu informações sobre como dar entrada no
Seguro DPVAT e sanar dúvidas acerca do benefício,
que é um direito de todos os brasileiros. A parti-
cipação nas edições da Ação Global possibilitou a
aproximação da população com o Seguro DPVAT.

Parcerias com os Correios aumentou
a capilaridade dos pontos de
atendimento
Além disso, a ampliação da parceria da Seguradora
Líder-DPVAT com os Correios, que possibilitou o
aumento da capilaridade dos pontos de atendi-
mento em todo o território nacional, hoje são mais de
7,7 mil, tornou o acesso dos beneficiários do Seguro
DPVAT ainda mais fácil, prático e sustentável.
Justamente por esse viés sustentável e social, a
parceria entre a Seguradora Líder-DPVAT e os
Correios foi, inclusive, agraciada com o primeiro
lugar na categoria Produtos e Serviços do Prêmio
Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação
em Seguros para o Desenvolvimento Sustentável,
promovido pela CNseg.
Práticas inovadoras ajudam a reduzir
número de processos na Justiça
Também em 2013, a Seguradora Líder-DPVAT rece­-
beu menção honrosa na categoria Advocacia na
10ª edição do Prêmio Innovare, promovida pelo
Capítulo 3 153
Instituto Innovare, que reconhece as práticas ino-
vadoras que visam melhorar e modernizar o sis-
tema judiciário do País. A honraria se deveu ao
sucesso da Política de Conciliação da Seguradora
Líder-DPVAT que, desde 2009, já realizou mais de
300 mil acordos.
Contribuir para reduzir a quantidade de processos
na justiça brasileira é, sem dúvida, uma atitude
sustentável, na medida em que se reduz a quan-
tidade de processos na justiça, ao mesmo tempo
em que educa e orienta a população a recorrer à
via administrativa, que é simples, rápido, gratuito
e indeniza a vítima em até 30 dias após a entrega
completa da documentação necessária.
As novas práticas e o reconhecimento das inicia-
tivas desenvolvidas pela Seguradora Líder-DPVAT
durante 2013 é um forte indicativo que a compa-
nhia tem cumprido com êxito sua missão, que é
a de assegurar à população, em todo o território
nacional, o conhecimento pleno e o acesso facili-
tado aos benefícios deste seguro, administrando
com transparência e competência os recursos
que lhe foram confiados, em colaboração com
seus acionistas, empregados e parceiros.
motivada pela visão empresarial de longo
prazo, a Seguros Unimed investiu em 2013 na
integração da sustentabilidade em seu plano de
estratégia ao revisar o Planejamento Estratégico.
Lideranças de diferentes áreas se embasaram em
um diagnóstico de sustentabilidade e puderam
discutir os riscos e as oportunidades da organi-
zação do ponto de vista da sustentabilidade.
Ao plano foram integrados os desafios socioam-
bientais que estão nas agendas e pautas de partes
interessadas da companhia como: clientes, corre-
tores, colaboradores e a sociedade. Esta integração
também está presente em ações de melhorias,
projetos e indicadores de sucesso das metas de
negócio da companhia para os próximos anos.
O diagnóstico de sustentabilidade contou com
a priorização do tema, levantamento e análise
de melhores práticas do setor, padrões e com-
promissos internacionais, levando em conta as
expectativas dos públicos de interesse da com-
panhia nos diversos segmentos de seguros e a
influência do tema sustentabilidade no sucesso
dos negócios.
Foram utilizados como norteadores desta discussão
os compromissos dos Princípios para a Sustenta-
bilidade em Seguros – PSI e o Modelo de Excelência
de Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade,
com o objetivo de orientar uma boa gestão. Estas
referências já eram utilizadas pela empresa, mas
tiveram maior peso no último planejamento.
Os esforços da seguradora nos próximos anos
terão como focos cinco temas, definidos na revisão
de sua matriz de materialidade, que serão prioritá-
rios no Planejamento Estratégico 2014: qualidade
do serviço e atendimento; inovação de produtos
e serviços responsáveis; educação e comunicação
para clientes; gestão da cadeia de valor; e privaci-
dade e segurança de dados de clientes.
Campanhas internas
contribuem para conservação
dos recursos naturais
A fim de implementar práticas e procedimentos
que minimizem os impactos ambientais, a Seguros
Unimed desenvolveu campanhas internas, visando
 Capítulo 3 155

contribuir para a conservação dos recursos natu-
rais. Desde 2010, a companhia faz um inventário
de suas emissões indiretas de CO2 e realiza, desde
então, campanhas de redução de consumo de
água, energia e impressões, tanto na matriz, em
São Paulo, quanto nos escritórios regionais, por
meio do programa Atitude Sustentável. Foram
emitidas 573 toneladas de CO2, em 2013.
Na seguradora, os colaboradores são os pri-
meiros a vestir a camisa dos projetos sociais. Em
2013, 220 foram voluntários, beneficiando 2.200
pessoas. Esse grupo participou do programa Vida
Sustentável que beneficiou adultos e crianças do
Lar das Crianças da Congregação Israelita Paulista,
promovendo discussões sobre saúde, qualidade
de vida, preservação ambiental e sustentabili-
dade econômica. Além dis­so, um mutirão do bem
levou o Dia de Fazer a Diferença a entidades de
diversas capitais brasileiras para realizar serviços
de jardinagem, pintura e reformas em geral.
Em maio e junho de 2013, a companhia também
levou aos CEUs – Centros Educacionais Unificados
de Jaçanã, São Mateus e Perus, em São Paulo, um
workshop com valores socioambientais, a Oficina
Baguncinha, que teve como objetivo promover ati-
vidades com as crianças envolvendo lazer e edu-
cação ambiental.
A estação coletora da seguradora, representada
pela máquina Papa Cartão, que incentiva o descarte
correto de cartões inutilizados de PVC, também foi
destaque no evento. Em ações pontuais nas esta-
ções Trianon e Consolação, do Metrô de São Paulo,
foram reciclados 74 mil cartões, reaproveitados na
produção de capa de caderno, porta-copo, jogo
americano, caça-palavras e réguas.

Na seguradora, os colaboradores são os primeiros a vestir a

camisa dos projetos sociais. Em 2013, 220 foram voluntários,
beneficiando 2.200 pessoas.
uma das ações institucionais do Sinapp, em
2013, refere-se ao serviço de Ouvidoria Coletiva
prestado pelo Sindicato, aprovado pela Susep e
em funcionamento ininterrupto desde 2005, que
registrou crescimento substancial no número de
empresas atendidas.
Até janeiro, a Ouvidoria do Sinapp prestava ser-
viços a 11 empresas, entre Entidades Abertas de
Previdência Complementar – EAPC e sociedades
seguradoras que operam no ramo de Pessoas.
A partir da Resolução CNSP 279/2013, que obrigou
a instituição de ouvidorias por todas as empresas do
mercado segurador, diversas seguradoras firmaram
contrato de prestação de serviços de Ouvidoria com
o Sinapp, elevando para 21 o total de contratantes.
Ao longo do ano, a Ouvidoria Coletiva atendeu 691
reclamações apresentadas pelos clientes das 21
entidades, com elevado índice de satisfação, tanto
por parte das empresas, quanto dos participantes
e segurados. Do total, 187 reclamações foram pro-
cedentes, correspondendo a 37%. As formas de
contato disponibilizadas para os clientes são: site,
e-mail, carta, fax, atendimento pessoal no Sinapp
ou pelo telefone 0800-703-1989.
A partir de junho de 2013, o Sinapp passou a
prestar também serviço de atendimento ao con-
sumidor a pessoas com deficiência auditiva ou de
fala, por meio do DDG 0800-200-0819. Dez enti-
dades do mercado segurador já firmaram con-
trato para integrar o serviço.

Até janeiro, a Ouvidoria do Sinapp prestava serviços

a 11 empresas, entre Entidades Abertas de Previdência
Complementar – EAPC e sociedades seguradoras que
operam no ramo de Pessoas.
 Capítulo 3 157

Centro de geração de estudos Executivo da União, o Sistema Informatizado de

e conhecimento na área
previdenciária
Em dezembro, foi renovado por mais 12 meses
o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre
o Sinapp e a Associação Brasileira de Bancos –
ABBC com a União, por intermédio da Secretaria
de Gestão Pública do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão – Segep/MP.
O objetivo é agregar ao Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos – Siape, pro-
cessador da folha de pagamento dos servidores
e pensionistas vinculados aos órgãos do Poder
Gestão de Margem Consignável destinado ao
aprimoramento do sistema de consignações no
âmbito do Poder Executivo.
Ao longo de sua atuação, o Sinapp solidificou-
-se como centro de geração de estudos e conhe-
cimento na área previdenciária, além de apoiar
permanentemente os demais segmentos do mer-
cado segurador no tocante à criação e ao apri-
moramento dos normativos que regulamentam
as atividades previdenciárias e securitárias. Esta
atuação possibilita que os setores econômicos
representados se desenvolvam de forma susten-
tada e contínua.

Ao longo de sua atuação, o Sinapp solidificou-se como

centro de geração de estudos e conhecimento na área
previdenciária, além de apoiar permanentemente os
demais segmentos do mercado segurador

a área de comunicação foi uma das mais
dinâmicas do Sindicato das Empresas de Seguros
Privados, Resseguros, Previdência Complementar
e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nos
Estados da Bahia, Sergipe e Tocantins – SindSeg
BA/SE/TO em 2013, a começar pelo lançamento
do site da entidade, de uma fan page no Facebook
e de perfil no Twitter, e pela reformulação com-
pleta da papelaria, que ganhou uma nova identi-
dade visual.
Em maio, o Sindicato apoiou o III Simpósio do
Mercado de Seguros da Bahia, realizado pelo
Sincor-BA, em Salvador; em junho, patrocinou
o 1º evento do Clube de Seguros do Estado da
Capítulo 3 159
Bahia – 1º Enbase, em Feira de Santana / BA; e, em
setembro, o IV Encontro de Mercado de Seguros
entre Corretores – Emseg , em Aracaju-SE.
Em outubro, fez doações ao Sindicato dos Secu-
ritários do Estado da Bahia, para compra de
brindes a serem distribuídos na festa comemo-
rativa ao Dia dos Securitários; e à Associação dos
Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
– Aspra , para construção da sede da entidade.
Em dezembro, o SindSeg BA/SE/TO patrocinou
a 7ª Confraseg, evento do Clube de Seguros do
Estado da Bahia, em Feira de Santana-BA; e rea-
lizou evento de confraternização.
em 2013, o Sindicato das Empresas de Seguros
Privados, de Capitalização, de Resseguros e de
Previdência Privada Complementar nos Estados
de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito
Federal – Sindseg MG/GO/MT/DF , participou da
Semana Nacional de Trânsito, em Brasília, que teve
como tema Álcool, Outras Drogas e Segurança no
Trânsito — Efeitos, Responsabilidades e Escolhas.
Organizado pelo Detran-DF, o evento teve o obje-
tivo de conscientizar jovens do ensino médio e uni-
versitários sobre o perigo de se misturar álcool e
direção. Já em Belo Horizonte, a Comissão Técnica de
Seguros e Ramos Elementares do Sindseg realizou a
entrega de donativos à Associação dos Leucêmicos
do Estado de Minas Gerais – Leuceminas .
Outra ação importante do Sindicato foi o apoio
às atividades da ONG Asas e Amigos, por meio da
campanha Chega de Acidentes, criada em 2009,
que tem a missão de reunir e mobilizar diversos
segmentos da sociedade em prol da elaboração e
implantação de um Plano Nacional de Segurança
Viária, com metas e prazos de redução de vítimas
de acidentes, para obter um trânsito mais seguro.
A ONG adota e trata animais com graves pro-
blemas de saúde, mutilados em consequência de
maus tratos ou atropelamentos.
Desde maio de 2008, o Pátio Seguro de Belo
Horizonte, iniciativa do Sindicato e da Fenaseg,
em parceria com o Governo do Estado de Minas
Gerais, por meio da Polícia Civil, presta serviços
na remoção de veículos provenientes de furto e
roubo. Em cinco anos, aproximadamente 45 mil
veículos foram restituídos aos seus proprietários.
Ações educacionais em defesa
da segurança viária
O Sindicato manteve seu trabalho de capacitação,
por meio de uma série de encontros de interesse
do mercado, com o objetivo de aprimorar o conhe-
cimento dos profissionais que atuam na área de
seguros e colaborar com outras instituições e órgãos
de governos em assuntos de interesse do setor.
Em parceria com a Escola Nacional de Seguros,
o Ciclo de Palestras promoveu 15 eventos, com
média de 60 pessoas em cada um. Em 2013, o
progra­ma, que leva especialistas para discutir
temas atuais e relevantes do universo das segura-
doras e corre­tores, aconteceu em Belo Horizonte,
Goiânia, Brasília, Cuiabá, Divinópolis, Juiz de Fora,
Uberlândia e Ipatinga.

Outro destaque foi a entrega dos prêmios do Con­
curso Cultural do Programa Educar para Proteger,
que busca conscientizar jovens de 14 a 18 anos
sobre a importância da segurança de forma pre-
ventiva e consciente. Foram realizadas 360 ofi-
cinas em escolas públicas e privadas. O concurso
recebeu 3.400 redações desenvolvidas por 9.400
alunos de 41 escolas. Além de Belo Horizonte e
Região Metropolitana, o programa também foi
realizado em Divinópolis, Montes Claros, Juiz de
Fora, Uberlândia e Varginha.
Já o projeto Desenvolvendo Talentos, que capa-
cita universitários de cursos diversos para atuar
no mercado de seguros, recebeu 1.700 inscrições,
em 2013, e preparou estudantes interessados em
atuar na área.
Além desses, foi realizado no auditório do
Sindicato, na capital mineira o lançamento do livro
Mercado de Seguros em Minas Gerais – Potencial
de Crescimento, de Kaizô Beltrão, doutor em
Estatística pela Princeton University, e sua equipe.
A publicação traz uma compilação das variáveis
econômicas, socioculturais, demográficas e espe-
ciais da região e faz uma análise da perspectiva
do setor de seguros.
Capítulo 3 161
Ações de comunicação consolidam
a entidade como referência do setor
O Plano Estratégico de Comunicação, que estimu­la a
cultura do seguro na área de abrangência do Sindi­
cato e esclarece a população sobre os segmentos,
ganhou um plano de mídia, em 2013, com temas e
porta-vozes específicos a serem trabalhados na im-
prensa, para dar visibilidade e consolidar o Sindicato
como referência em assuntos relacionados ao setor.
A presença online do Sindicato foi destaque neste
ano. Além da intensa atualização e interação, a
partir da publicação de informações relevantes e
úteis no site e na página da entidade no Facebook,
o Sindicato também potencializou o trabalho de
divulgação e comunicação com cruzamento de
mídias (crossmedia). As informações veiculadas pelo
Sindicato em seus diversos suportes são pensadas
de maneira integrada e complementar, para forta-
lecer o relacionamento e o acesso do público aos
canais de comunicação da entidade.
O Sindicato ainda mantém, em conjunto com o
Sincor-MG, a Comissão de Ética Intersindical,
integrada por quatro representantes de cada sin-
dicato, tendo como principal objetivo zelar pelo
bom e regular exercício das atividades de seguros.
o sindicato manteve, em 2013, o apoio ao
desfile do tradicional bloco carnavalesco do mer-
cado pernambucano de seguros, o Segura Tudo,
formado por corretores de seguros, seguradores,
securitários, familiares e amigos.
No Dia Internacional do Meio Ambiente, apre-
sentou relatório com os resultados de convênio
firmado com o Instituto Terra Verde, para desen-
volvimento do Programa de Parceria Ambiental
– PPA , com o objetivo de promover a preservação
e proteção de reservas de Mata Atlântica em
Pernambuco.
Foi mantida a tradição de apoiar o Projeto
Amigo do Seguro, criado pela Escola Nacional de
Seguros, e dois alunos do programa foram ado-
tados pelo Sindicato em 2013.
Apoio a eventos que discutem
temas de interesse
Ao longo do ano, o Sindicato das Empresas de
Seguros Privados e Capitalização do Norte e
Nordeste – SindsegNNE também realizou ou
apoiou eventos e palestras sobre Gestão de
Negócios – Visão Comercial e Competitividade
na Admi­nistração da Corretagem de Seguros;
Entenda como Funciona o Seguro D&O; e Gestão
Finan­ceira de Corretores de Seguros; e Seguro
Multir­risco Empresarial: Seguro Não é Tudo Igual.
O II Congresso do Mercado de Seguros de
Pernambuco – Conseg , realizado em parceria com
o Sincor-PE e a Escola Nacional de Seguros, reuniu
cerca de 600 profissionais do mercado segurador
no Hotel Armação, em Porto de Galinhas-PE.

As ações do SindsegNNE foram amplamente divulgadas ao

longo do ano, entre elas, a análise feita pelo presidente das
altas taxas de crescimento da região Norte e Nordeste.

O Sindicato participou também do 1º Simpósio
Motociclista, Mobilidade e Segurança, em parceria
com o Observatório Nacional de Segurança Viária,
que contou com a participação de representantes das
principais entidades do setor envolvidas, entre elas,
o Detran-PE, a Companhia de Trânsito e Transporte
Urbano – CTTU do Recife, a Polícia Rodoviária
Federal, o Corpo de Bombeiros, sindicatos e associa-
ções representativas dos moto­fre­tistas.
Ações de comunicação aproximam o
mercado da população
Foi lançada a SindsegNNE TV, veículo de comu-
nicação via web, disponibilizado no site da enti-
dade e no canal SindsegNNE no Portal CQCS. A TV
traz informações sobre o mercado, por meio de
cinco canais — Mercado de Seguros, Dicas, DPVAT,
Agenda e Trânsito Seguro — que utilizam uma lin-
guagem de fácil compreensão, com o objetivo de
Capítulo 3 163
difundir a cultura do seguro e aproximar o mer-
cado da população. Todos os eventos realizados
e/ou apoiados pelo SindsegNNE contaram com a
cobertura da SindsegNNE TV, inclusive a 6ª edição
da Conseguro, realizada em Brasília.
No site do Sindicato, foi criado o espaço Classi­
ficados, para que funcionários do mercado de
seguros possam divulgar, gratuitamente, currí-
culos, oportunidades de emprego para os profis-
sionais do setor de seguros.
As ações do SindsegNNE foram amplamente
divulgadas ao longo do ano, entre elas, a aná-
lise feita pelo presidente das altas taxas de cres-
cimento da região Norte e Nordeste; a divulgação
da posse da nova diretoria da entidade, para o
triênio 2013-2016, com reeleição, pela quinta
vez consecutiva, do presidente Mucio Novaes.
Foi dado apoio ainda ao Prêmio Sincor-AL de
Jornalismo Alberto Marinho.
ao longo de 2013, o Sindicato das Empresas de
Seguros Privados, de Resseguros, de Previdência
Complementar e de Capitalização nos Estados do
Paraná e do Mato Grosso do Sul – Sindseg PR/MS
colaborou para o sucesso de várias iniciativas de
cunho social, com doações, patrocínios e apoios
diversos projetos e ações, entre eles, o Trabalho
Vida no Trânsito Curitiba, encontros em home-
nagem ao Dia Internacional da Mulher, XIII Encontro
das Mulheres Securitárias do Paraná (realizado pelo
Sindicato dos Securitários), 4º Simpósio Paranaense
e 2ª Feira de Seguros.
 Capítulo 3 165

Fez doação às crianças carentes do Instituto João
Ferraz de Campos, em Pinhais, no Paraná; e entregou
um projetor multimídia e de 36 cestas básicas ao
Instituto Paz no Trânsito, resultado de campanha
realizada em parceria com empresas associadas.
A entidade ainda participou do treinamento sobre o
Seguro DPVAT para 120 funcionários do Detran-PR
que integram as equipes do órgão, em Curitiba,
nas unidades do Tarumã, Centro, Vila Hauer e, em
Colombo. Colaborou também com patrocínio para
o CVG-PR no Troféu Pinhão de Ouro; e a Festa
Natalina do Sindicato dos Securitários.
O Sindseg PR/MS foi ouvido em oito reportagens
veiculadas em emissoras de rádio e televisão, esclare-
cendo questões relativas ao Seguro DPVAT e Seguro
de Automóvel, além de matérias publicadas nos
jornais Folha de Londrina, Gazeta do Povo e Jornal
Metro; e na newsletter Planejamento e Pesquisa.
A Revista RPC publicou matéria sobre desman-
ches e lojas de venda de peças, na qual o Sindicato
defende a necessidade de fiscalização integrada
entre a Polícia Civil, Receita Estadual e prefeituras,
para coibir eventuais práticas ilegais.

Em 2013, o Sindseg PR/MS foi ouvido em oito

reportagens veiculadas em emissoras de rádio e televisão,
esclarecendo questões relativas ao Seguro DPVAT e
Seguro de Automóvel, além de matérias publicadas nos
jornais Folha de Londrina, Gazeta do Povo e Jornal Metro;
e na newsletter Planejamento e Pesquisa.
o sindicato das empresas de Seguros Pri­
vados, Resseguros, Previdência Complementar
e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nos
Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo –
Sindseg RJ/ES tem mantido, ao longo de oito
décadas, uma parceria de ação institucional em
iniciativas do Estado e instituições da sociedade
civil, voltadas ao combate à criminalidade, à pro-
teção e ao bem-estar das populações dos estados
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Entre essas iniciativas, destacaram-se, a con­tinuidade
do apoio ao funcionamento do Pátio Legal, à implan-
tação e consolidação das ativi­dades de depósitos de
peças apreendidas em ferros-velhos e desmanches
que operam à margem da lei nos dois estados, a
operação do Núcleo de Recuperação de Veículos
que funciona no Disque-Denúncia, e colaboração na
implantação do programa do Brat eletrônico, já em
operação no Rio de Janeiro.
O Pátio Legal, inaugurado em 2005, em área de
20 mil metros quadrados, na Barra da Tijuca,
recebeu em 2013 cerca de 140 mil veículos, dos
quais 133.519 foram devolvidos a seus donos.
O Sindicato manteve o apoio financeiro ao fun-
cionamento do depósito de peças localizado na
Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Em junho, par-
ticipou de grupo de estudos coordenado pela
Superintendência de Polícia Especializada, da
Polícia Civil do Espírito Santo, cujos trabalhos
resul­taram na implantação da Lei Estadual nº
10031 / 2013, que passou a disciplinar o funciona-
mento dos ferros-velhos no Estado.
Outra iniciativa que teve a participação do
Sindicato foi a criação do Brat Eletrônico – eBRAT,
implantado pela Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro – PMERJ. Trata-se de um sistema online de
registro dos acidentes de trânsito que não tenham
vítimas. O eBRAT permite o registro até pelo
celular, com utilização do website da PMERJ, para
posterior validação pelas autoridades policiais. Até
dezembro, foram contabilizadas mais de 38.603
ocorrências registradas eletronicamente.

O eBrat permite o registro até pelo celular,

com utilização do website da PMERJ, para posterior
validação pelas autoridades policiais.

Seminários jurídicos e oficinas
pedagógicas com estudantes
Organizado pelo Sindicato, foi realizado em
novembro, na localidade de Pedra Azul, no Espírito
Santo, pela terceira vez, o Seminário Jurídico
sobre Seguros, promovido pela Escola Superior
de Magistratura do Espírito Santo – Esmages e
Escola Nacional de Seguros. O evento, que contou
com 60 desembargadores e juízes, discutiu temas
como o Seguro no Código Civil, negativa de
indenização e doenças preexistentes, e questões
relacionadas à jurisprudência sobre contratos
de seguros.
Em 2013, o programa Educar para Proteger fez
340 oficinas pedagógicas, com a participação de
10.674 estudantes, de 34 escolas do Rio, Niterói,
São Gonçalo, Caxias e Nova Iguaçu. O objetivo é
disseminar a cultura do Ser Seguro entre jovens
de 12 a 17 anos, que estejam cursando desde o
7º ano do ensino fundamental ao ensino médio,
dando ênfase aos valores de comportamento que
prioriza a prevenção contra riscos do cotidiano.
Paralelamente às oficinais pedagógicas, os jovens
participaram de um concurso cultural em que
concorreram a prêmios conferidos às melhores
Capítulo 3 167
redações sobre o tema É preciso saber viver... com
atitudes seguras.
Publicação difunde conhecimentos
sobre a atividade de seguro
Foi mantida, a publicação de 50 mil exemplares do
folheto de bolso Estatísticas de Mercado – Seguro,
Capitalização e Previdência Privada, como parte da
política de difusão do conhecimento sobre a ativi-
dade seguradora.
Distribuída aos profissionais do mercado, for-
madores de opinião, operadores do Direito e
estudantes de cursos relacionados à atividade
seguradora, a publicação apresenta números atua­
lizados sobre arrecadação de prêmios, formação
de reservas, pagamento de indenizações, dados
sobre o balanço social das atividades das empresas
do setor e um ranking da América Latina.
Em outubro, o periódico informativo editado
pelo Sindicato passou por reformulação gráfica e
adotou o nome Informe. Sua publicação passou
a ser bimestral, com veiculação de seções fixas e
uma redefinição do design, que privilegia apre-
sentação de conteúdos e facilitação da leitura.
em 2013, o Sindicato das Empresas de Seguros
Privados, de Capitalização, de Resseguros, de
Previdência Complementar do Estado do Rio
Grande do Sul – SindsegRS. manteve em sua
pauta de atuação várias ações de solidariedade,
como o Clube do Livro, criado em 2011, que hoje
tem um acervo de 213 livros, disponível para pro-
fissionais do mercado segurador.
Em Porto Alegre, Caxias do Sul e Novo Hamburgo,
o Sindicato promoveu palestras e workshops
sobre temas diversos relevantes para o setor,
visando ao fortalecimento do seguro e da eco-
nomia do Estado.
Os tradicionais almoços promovidos pelo Sindi­
cato contaram, com a presença de muitas per-
sonalidades do mercado, que fizeram palestras
sobre temas diversos ligados aos interesses do
setor. Ao todo foram organizados 12 eventos com
público total de 1.500 participantes.
Ações de marketing externo para
divulgar a cultura do seguro
Entre as ações de comunicação, marketing e rela-
ções com a imprensa, destacaram-se a campanha
temática pela segurança no trânsito, desenvol-

A newsletter eletrônica SindsegRS, diária,

divulgou notícias do mercado segurador, ações do
Sindicato e notícias das associadas, mercado regional,
nacional e internacional, além de veicular entrevistas
exclusivas, dados técnicos do setor de seguros,
artigos e informações gerais.

vida no litoral norte do Rio Grande do Sul, com
seis pontos de frontlights e criação de um hot-
site específico para a campanha; além da insta-
lação de dois frontlights fixos, em Porto Alegre. A
entidade também veiculou spots de 30 segundos
e chamadas sobre o SindsegRS no programa
BandNews 1ª Edição e ao longo da programação
da emissora, com criação de jingle específico
para essa campanha.
Foram mantidas a mídia eletrônica em restau-
rantes, com veiculação de textos sobre seguros
extraídos da newsletter eletrônica SindsegRS,
em telas de 12 estabelecimentos, substituídos a
cada 15 dias (até setembro); e a newsletter eletrô-
nica diária no Grupo JRS. Também tiveram con-
tinuidade o programa de rádio SSM/SindsegRS/
Anapps, na Rádio Bandeirantes AM; e as partici-
pações na Revista JRS (mensal) e no programa de
TV SSM, no Canal 20 da NET.
Capítulo 3 169
A newsletter eletrônica SindsegRS, diária, divulgou
notícias do mercado segurador, ações do Sindicato e
notícias das associadas, mercado regional, nacional
e internacional, além de veicular entrevistas exclu-
sivas, dados técnicos do setor de seguros, artigos e
informações gerais. Foi registrado grande número
de acessos ao site do Sindicato, ao Facebook
Sindseg RS e ao Twitter Sindsegrs.
Também houve participação no programa Cadeira
Cativa, da Ulbra TV RS, durante o período de seis
meses; e no Caderno Seguros e Previdência, do
Jornal do Comércio. O SindsegRS publicou um
anúncio e foi fonte de entrevistas e informações
sobre seguros.
Entre outras ações, foram divulgados e-mails
marketing em datas comemorativas; anúncio de
pesar pelas vítimas da tragédia na Boate Kiss, em
Santa Maria, publicado no Jornal A Razão.
ações voltadas ao conhecimento e à melhoria
da qualificação dos profissionais do mercado nor-
tearam as ações do Sindicato em 2013. O obje-
tivo foi disseminar a cultura do seguro, por meio
de comunicação online, palestras, campanhas e
informativos, entre outros. As ações aconteceram
em Florianópolis, Blumenau, Canoinhas, Chapecó,
Criciúma, Joinville, Itajaí e Rio do Sul.
Ao longo do ano, foram realizadas 250 reuniões
com grupos de trabalho, comissões, assesso-
rias, diretoria, entidades parceiras, associações,
órgãos públicos e Câmara de Vereadores, além do
atendimento prestado na sede do Sindicato das
Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa
Catarina – SindsegSC e de forma online a consu-
midores, estudantes, formadores de opinião, jor-
nalistas, corretores e prestadores de serviços.
Em novembro, representantes das seguradoras
associadas ao Sindicato receberam a empresa
Carglass, para análise do mercado catarinense,
numa atitude de prevenção, quando se considera
estatisticamente preocupante a ocupação no
litoral, durante as férias de verão. A entidade man-
teve parceria com a Escola Nacional de Seguros,
na divulgação e apoio a cursos e palestras.
O SindsegSC manteve ativa em 2013 a Comissão
de Ética Intersindical, integrada também por
representantes do Sincor-SC, que tem a função de
apurar, analisar e tomar providências em relação
a denúncias de casos que possam ferir a ética e a
imagem do mercado de seguros. Quando alguma
irregularidade é confirmada, as providências vão
de advertência até comunicação e abertura de
processo perante a Susep.
Portal da entidade registrou
acessos de usuários de 39 países
As estatísticas do portal do Sindicato registraram
acessos provenientes de 39 países em 2013, num
total de 35.777 visitas, com 112.811 visualizações,
resultando na média de 3,15 páginas visitadas,
num tempo médio de 3m22s. Do Brasil, o portal
recebeu visitas de 691 cidades de 28 estados.
No ranking das dez cidades brasileiras que mais
acessaram o portal neste período, estão: Blumenau,
São Paulo, Joinville, Rio de Janeiro, Florianópolis,
Chapecó, Curitiba, Brusque, Criciúma e Porto
Alegre. Para facilitar o trabalho dos jornalistas, a
Sala de Imprensa reúne notícias sobre o setor e

as seguradoras associadas ao sindicato, agendas
das prin­­ci­pais atividades da entidade e do mer-
cado catarinense e nacional, além de imagens, TV
SindsegSC e galeria de fotos.
Em 2013, foram publicadas 50 edições da news-
letter Informe SindsegSC e 12 edições do Des-
taque das Associadas, que resultaram em média
930 visualizações por edição e 290 cliques por no­-
­tícias. Na área de Oportunidade/Talento Huma­no,
o portal divulgou a existência de 39 vagas (opor-
tunidades de emprego) de 12 empresas, resul-
tando em diversos currículos cadastrados.
Outra iniciativa foi o desenvolvimento do programa
Cultura da Convivência ( online ), em fevereiro, com
dicas e aconselhamento sobre a prática de atitudes
que fazem diferença no trabalho, na escola e no
ambiente familiar, ressaltando, entre outras orien-
tações, que o bom senso pode evitar acidentes,
garantindo um trânsito mais organizado.
Capítulo 3 171
Luta contra câncer de mama
e em defesa da direção sem álcool
O Sindicato também participou da luta contra o
câncer de mama, iniciativa da campanha Outubro
Rosa; e em novembro lançou a Volte Seguro em
Itajaí, durante a festa Marejada, com uso de táxis
adesivados, para incentivar as pessoas a utili-
zarem outros meios de transportes para evitar
problemas ao volante na volta pra casa.
Para encerrar o ano, foi preparada uma nova
versão do portfolio do SindsegSC, com informa-
ções sobre o trabalho da entidade em prol das
associadas e do mercado segurador, além da
divulgação dos serviços oferecidos por meio do
portal de informação, as áreas de qualificação e
o trabalho social. O portfolio apresenta as princi-
pais seguradoras que atuam no estado de Santa
Catarina e que fazem parte do quadro associativo
do SindsegSC.
 O SindsegSC manteve programas que procuram
agregar cada vez mais conhecimentos ao setor,
como palestras e treinamentos.

O SindsegSC manteve programas que pro-
curam agregar cada vez mais conhecimentos ao
setor, como palestras e treinamentos. Dois deles
ganharam destaque: o Diretor sem Fronteiras,
que oferece a cada comissão ou grupo de tra-
balho a opção de convidar renomados profis-
sionais para participar de uma das reuniões e
tratar de assuntos determinados; e o Programa
de Desenvolvimento dos Executivos do Seguro
– PDES , que objetiva aprimorar as habilidades
técnicas e comportamentais dos profissionais
das seguradoras associadas à entidade, possibili-
tando que as comissões e os grupos de trabalho
convidem empresas prestadoras de serviços para
participar de reuniões.
Por fim, integrantes da Comissão de Riscos Pessoais
visitaram a Escola Nacional de Seguros, levando
para a sala de aula do Curso de Habilitação de
Corretores de Seguros a importância de proteger
o indivíduo com produtos de seguro de Vida e
Previdência Complementar, além de destacar o
papel da comissão técnica no mercado de seguros
catarinense. O SindsegSC promoveu ainda pales-
tras sobre temas diversos em Chapecó, Criciúma,
Blumenau e Florianópolis.
 Capítulo 3 173

o sindicato das seguradoras, Previdência e
Capitalização do Estado de São Paulo – SindsegSP,
esteve engajado em ações institucionais, com des-
taque para a atuação direta que visava modificar
o PL 380, de autoria do executivo estadual, que
implantava a destruição incondicional de salvados.
Após reuniões com subsídios técnicos, compro-
vando a necessidade de mudanças na proposta,
as alterações foram acatadas e o projeto inicial foi
totalmente renovado.
A nova versão do PL 380 foi aprovada no final de 2013
e deve gerar grandes benefícios, como a redução
substancial do índice de roubo e furtos no Estado de
São Paulo com reflexos nos prêmios de seguros de
veículos. A iniciativa ainda abriu caminho importante
para o seguro popular de automóveis que depende
da venda de peças usadas e certificadas.
Também no âmbito da Secretaria de Segurança
Pública, o SindsegSP abriu discussões para o
combate à criminalidade, voltando também a dis-
cussão do Pátio Legal.
Dando continuidade aos esforços despendidos
nos anos anteriores, o Sindicato prestou grande
apoio ao Instituto São Paulo Contra a Violência,
através do viés econômico e da participação
ativa na construção de ideias, com informações e
sugestões, principalmente no Disque Denúncia. O
presidente do SindsegSP é membro do Conselho
de Administração do Instituto.

A nova versão do PL 380 foi aprovada no final de 2013 e deve

gerar grandes benefícios, como a redução substancial do
índice de roubo e furtos no Estado de São Paulo com reflexos
nos prêmios de seguros de veículos.
Visitas à Argentina para conhecer
serviço prestado pelo Cesvi
Uma delegação liderada pelo SindsegSP visitou, em
setembro, o Centro de Experimentação e Segurança
Viária – Cesvi, em Buenos Aires, na Argentina, para
conhecer o Centro de Reciclagem de Veículos –
CesviAuto . Durante a visita, os representantes
conheceram os serviços realizado pelo CesviAuto,
como venda de autopeças usadas com rastreabi-
lidade garantida, já que são etiquetadas e contro-
ladas pelo Ministério da Justiça daquele país, além
da destinação correta de resíduos. Os benefícios lá
obtidos foram a redução de roubos, furtos e fraudes
e uma gestão transparente de comercialização.
A exemplo de anos anteriores, o Sindicato parti-
cipou da Comissão Intersetorial do Detran-SP e
ajudou na construção de um substitutivo com sub-
sídios técnicos, incluindo a legislação ambiental
para aproveitamento de peças usadas das inde-
nizações integrais. As peças deverão ser identifi-
cadas, garantindo sua origem, e os componentes
de segurança dos veículos, excluídas.
Participou também da Comissão de Negociação
Salarial, que congrega por meio da CNseg um
grupo formado pelo sindicato e seguradoras,
negociando e estabelecendo acordos firmados
em convenção coletiva, para reajuste de salários
e benefícios da categoria de empresas do setor.
Da mesma forma, participou da Comissão Intersin­
dical, formada por integrantes que represen­tam
as seguradoras e corretores, que discute política
de preços, condições comerciais, novos mercados
e produtos, liquidação de sinistros e atuação ética,
entre outros assuntos operacionais. A comissão é
um importante celeiro de soluções de conflitos e
mediação do setor.
O SindsegSP continuou dando suporte à reali-
zação de reuniões virtuais através de duas salas
de videoconferência instaladas em sua sede, entre
membros das seguradoras com sede em São
Paulo e da CNseg, FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde
e FenaCap, sediadas no Rio de Janeiro. A tecno-
logia reduz gastos com deslocamentos e contribui
para o aumento da produtividade e diminuição
de riscos. Ao longo de 2013, foram realizadas 396
reuniões, com um público participante de mais de
3.000 pessoas, envolvendo reuniões de Diretoria
e de Comissões Técnicas.

O SindsegSP continuou dando suporte à realização de

reuniões virtuais através de duas salas de videoconferência
instaladas em sua sede, entre membros das seguradoras com
sede em São Paulo e da CNseg, FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde
e FenaCap, sediadas no Rio de Janeiro. A tecnologia reduz
gastos com deslocamentos e contribui para o aumento
da produtividade e diminuição de riscos.

Ações educacionais e de
comunicação foram mantidas
Mais de 2.200 alunos das redes particular e pública
de ensino no Estado de São Paulo tiveram acesso
ao Programa Cultura do Seguro – Educar pra
Proteger, resultado da parceria entre o SindsegSP
e o Sincor-SP, apresentado em municípios do
interior do Estado, além da capital.
O Programa Universitário uma parceria entre o
Sindseg, Sincor-SP e Centro de Integração Escola
Empresa – CIEE, esteve em duas cidades no
interior de São Paulo, atingindo 430 alunos do
ensino superior.
Em continuidade à parceria entre os Sindicatos
das Seguradoras e dos Corretores, foi apresen-
tado o Programa Seguro em todo o Estado, que
Capítulo 3 175
faz parte do programa Cultura do Seguro. A ini-
ciativa chegou a Assis e Santo André. O objetivo é
divulgar as ações do setor. O SindsegSP também
patrocinou, em maio, a 16º Feira do Estudante,
que contou com 65 mil jovens.
As publicações do Sindicato foram mantidas em
2013, como o jornal Notícias Sindseg, e o boletim
semanal de análise da mídia, que acompanha
os fatos mais relevantes do mercado por meio
da cobertura que o setor recebe dos principais
veículos.
No ano, o SindsegSP patrocinou o VII Encontro
Nacional sobre Mudanças Climáticas e Defesa
Civil, ocorrido em dezembro, fruto de parceria
com a Abepolar, a Escola Politécnica da USP, a
Defesa Civil Federal, Estadual e Municipal e com
institutos de pesquisas.
o tema sustentabilidade e suas implicações
ambientais, sociais e de governança, tem sido cada
vez mais relevantes na atuação da SulAmérica,
com impacto em suas decisões de negócios e cul-
tura organizacional.
Em anos anteriores, a companhia assumiu com-
promissos voluntários que vêm contribuindo
para o amadurecimento de suas diretrizes e prá-
ticas internas, possibilitando que a empresa lidere
algumas importantes discussões no setor. Já em
2013, a SulAmérica passou a integrar o Conselho
do PSI da UNEP/FI, e, nesse fórum, tem participado
ativamente da governança e estratégia da iniciativa.
Outro avanço relevante foi a aprovação pelo
Conselho de Administração da Estratégia e Política
de Sustentabilidade. Os desdobramentos desse
processo incluem a implantação de um plano de
ação cujo objetivo é integrar critérios socioam-
Desde 2009, a companhia vem firmando compromissos
voluntários em diversas iniciativas da Organização
das Nações Unidas.
bientais e de governança ao modelo de negócio,
de modo que o tema permeie as decisões da com-
panhia e estenda a reflexão à sua cadeia de valor.
Como consequência dessa dinâmica, inseriu o
tema no tripé Missão, Visão e Valores, norteadores
do seu posicionamento institucional.
Vale destacar também que, pelo quinto ano con-
secutivo, a SulAmérica S.A. integra a carteira do
Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da
BM&FBovespa. A companhia é a única segura-
dora listada no Índice desde 2009.
Compromissos voluntários
e atuação setorial
Desde 2009, a companhia vem firmando com-
promissos voluntários em diversas iniciativas da
Organização das Nações Unidas – ONU, como os

Princípios para o Investimentos Responsável – PRI ,
os Princípios para Sustentabilidade em Seguros –
PSI e o Pacto Global. Nos reportes, disponíveis
nos sites das iniciativas, a SulAmérica informa os
avanços e endereça os pontos que necessitam de
amadurecimento e melhorias.
Em âmbito setorial, a SulAmérica contribuiu para
estabelecer as quatro metas de sustentabilidade
para o setor, alinhadas ao PSI, e engajou-se na
disseminação dessas metas para o mercado
segurador brasileiro.
Nesse aspecto, a agenda da companhia foi bastante
ativa em 2013: a empresa participou da Conferência
Global da Global Reporting Initiative – GRI, em
Amsterdam, Holanda, com palestra na mesa de
seguros da Financial Global Roundtables, da
UNEP FI, em Pequim, China, além de participar de
diversos painéis sobre sustentabilidade no Brasil,
Capítulo 3 177
em eventos organizados pela BM&FBovespa,
GRI e Conselho Empresarial Brasileiro para o
Desenvolvimento Sustentável – CEBDS.
A SulAmérica também tem procurado atuar como
um veículo de promoção do tema, sobretudo no
Rio de Janeiro, onde está localizada sua matriz. A
companhia foi uma das organizadoras da pós-con-
ferência GRI e também de eventos sobre Relato
Integrado, em parceria com a GRI, Carbon Disclosure
Project – CDP e CEBDS, no Rio de Janeiro.
Projetos ambientais em linha
com os negócios da companhia
A questão ambiental continuou sendo trabalhada
na companhia por meio de iniciativas cada vez
mais ligadas ao negócio, como é o caso da reci-
clagem de vidro automotivo que, em parceria
com a Autoglass, rendeu, em 2013, mais de 700
toneladas de vidro provenientes de carros danifi-
cados de clientes SulAmérica Auto.
Já os programas Tinta à Base d´Água SulAmérica; e
Imprimir pra quê? evitaram a emissão, somente em
2013, de 6,1 toneladas de Compostos Orgânicos
Voláteis – COV e 57,6 toneladas de papel, res-
pectivamente. Outro destaque foi o lançamento
do serviço Descarte Sustentável que, em parceria
com a empresa Ecoassist Serviços Sustentáveis,
iniciou a coleta e reciclagem de eletrodomésticos,
eletroeletrônicos e móveis de clientes SulAmérica
Residencial e Empresarial.
Na relação com a comunidade, a SulAmérica con-
tinuou a desenvolver diversas ações e projetos
sociais, doando mais de R$ 1,7 milhão e somando
mais de 10 mil beneficiários no ano, como o pro-
grama Lideranças Comunitárias SulAmérica, que,
em parceria com o Centro Integrado de Estudos
e Programas de Desenvolvimento Sustentável  –
CIEDS, formou 35 líderes de comunidades do Rio
de Janeiro e de São Paulo.
Outra iniciativa é o projeto CDI Comunidade
São Carlos, que, em parceria com o Comitê para
Democratização da Informática  – CDI, benefi-
ciou mais de 180 crianças e seus familiares do
Complexo São Carlos, no Rio de Janeiro.
Destaque ainda para a manutenção do consul-
tório odontológico montado pela SulAmérica
em 2012 dentro da Associação do Moradores do
Jardim Panorama, em São Paulo, que atendeu
mais de 300 pessoas, entre crianças e adultos,
em parceria com o Instituto Dom Bosco e com a
JHSF Construtora.
O projeto Dia da Cidadania SulAmérica – Atitude
Comunitária, evento que oferece serviços de saúde,
cidadania e lazer para os moradores das comu-
nidades do Rio de Janeiro e São Paulo também
amadureceu. Em 2013 foram quatro edições que
proporcionaram às comunidades cerca de 8 mil
atendimentos, número que superou a quantidade
realizada nas quatro edições do ano anterior.
Outro destaque foi a participação na aquisição de
um novo aparelho de radioterapia pediátrica para
o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança
com Câncer – GRAACC , que possibilitará uma
melhora no atendimento e realizará exames mais
precisos e menos nocivos aos pacientes.
promover o acesso de famílias carentes à
água limpa na região semiárida de Pernambuco é
uma das mais importantes ações sustentáveis da
Swiss Re no Brasil. Nesta parte do estado, castigada
pela falta de chuva e pela seca constante, convivem
famílias em situação de pobreza extrema, que
não têm acesso à água de qualidade sequer para
beber. Enquanto os homens trabalham na agricul-
tura, mulheres, jovens e crianças são obrigadas a
fazer a pé percursos de até quatro horas para obter
uma pequena quantidade de água imprópria para
o consumo humano.
Parte dessas famílias é atendida pelo Governo
brasileiro por meio do Programa 1 Milhão de
Cisternas – P1MC , que prevê a instalação de tan-
ques de coleta de água da chuva nos terrenos
das casas. Entretanto, algumas das famílias não
puderam participar do P1MC porque o telhado de
suas respectivas casas não atendia aos requisitos
técnicos para a coleta de água da chuva. Dentre
essas famílias, algumas enfrentam situação ainda
mais grave de vulnerabilidade por residirem em
áreas remotas do sertão pernambucano, fora do
alcance do programa.
Projeto reforma e prepara telhados para
coletar e armazenar água da chuva
A ONG Habitat para a Humanidade – HPH está tra-
balhando com 400 dessas famílias para que elas
possam atender aos requisitos do P1MC e, assim, ter
acesso à água limpa. A HPH Brasil criou e executa
o projeto Água para a Vida, iniciado em dezembro
de 2013, que consiste na reforma e preparação dos
telhados das casas para a instalação de drenos que
coletam a água da chuva e canalizam para arma-
zenamento em cisternas instaladas pelo P1MC. Até
2015, data prevista para a conclusão do projeto, a
meta é atender 400 famílias, mais da metade delas
com apoio financeiro da Fundação Swiss Re.

Promover o acesso de famílias carentes à água limpa na

região semiárida de Pernambuco é uma das mais importantes
ações sustentáveis da Swiss Re no Brasil.

Na implementação do projeto, a HPH Brasil conta
com a participação do Centro Agroecológico Sabiá,
responsável pela execução compartilhada de reparos
nos telhados, promoção de curso de capacitação
sobre construção e oficinas sobre o processo de uso
racional da água. A HPH Brasil é responsável pela
gestão do projeto, apoio social, execução compar-
tilhada de reparos nos telhados, workshops e coor-
denação de voluntários e parceiros para o projeto.
Mais do que promover o acesso das famílias à
água limpa, o projeto Água para a Vida também
visa ao desenvolvimento sustentável das comuni-
dades. Liberados da exaustiva e longa caminhada
para coletar água em locais distantes, mulheres,
jovens e crianças poderão aproveitar melhor seu
tempo em atividades produtivas. Crianças vol-
tarão a frequentar as aulas e terão horas livres para
fazer a lição de casa, e as mulheres terão mais
tempo para cuidar de seus filhos e da família.
Jovens são capacitados para auxiliar
famílias de outras regiões
Já os jovens das comunidades serão o alvo principal
de programas de treinamento para a viabilização
do projeto em longo prazo. Eles serão capacitados
para reparar e manter telhados e cisternas em fun-
cionamento nos locais onde vivem e a auxiliarem
famílias de outras regiões no reaproveitamento de
Capítulo 3 181
águas pluviais. Além de incentivados a trabalhar
de forma independente ou em programas gover-
namentais, os jovens receberão aulas de educação
financeira, política e direitos humanos.
Toda informação e embasamento oferecidos serão
direcionados à formação de futuros líderes comu-
nitários, que terão a incumbência de defender o
acesso das famílias à água e ao uso dos recursos
hídricos, bem como de discutir e influenciar polí-
ticas públicas. Este processo inclui, ainda, a par-
ticipação de lideranças femininas na tomada de
decisões e em espaços e grupos de influência.
Ao promover o desenvolvimento das lideranças
locais, Swiss Re e HPH Brasil pretendem que as
comu­nidades se tornem autossustentáveis e conti­
nuem prosperando mesmo após a conclusão do
projeto. Para tanto, estão previstos treinamento às
famílias para promover a importância e o uso ade-
quado dos recursos hídricos, relacionados tanto a
questões ambientais como de saúde, e o incen-
tivo às práticas de higiene no manuseio e uso de
água potável.
A Fundação Swiss Re atua na coordenação estraté-
gica das ações sustentáveis do grupo Swiss Re em
todo o mundo. Seu objetivo é financiar projetos
que melhorem as capacidades das comunidades
para responder a riscos, por meio da capacitação e
formação de pessoas e empreendedorismo social.
a virginia surety Companhia de Seguros do
Brasil, seguradora pertencente ao The Warranty
Group Inc., uma organização global, contribuiu
em 2013 com um projeto que envolveu esforços
de mais de 1.800 funcionários ao redor do mundo,
abordando dois temas de extrema importância:
saúde e bem-estar e educação infantil.
No total, 33 países onde o grupo tem filiais par-
ticiparam da campanha denominada Walking for
Education (Caminhando pela Educação). E a meta
era andar o máximo possível. Com isso, além de
melhorar a saúde e disposição física, o país que
contribuísse com a maior média de passos de
acordo com a sua categoria, receberia um valor
de 5 mil dólares para ser revertido a uma insti-
tuição dedicada à educação infantil.
Para promover a campanha, foram distribuídos
pedômetros (aparelho destinado para contagem de
passos) aos funcionários e a quantidade de passos
era reportada semanalmente à corporação durante
os três meses de duração do desafio. Os partici-
pantes foram motivados por um concurso semanal
de fotos que mostravam a prática de alguma ativi-
dade que contribuísse com um grande número de
passos, como correr na esteira ou andar de bici-
cleta. Uma comissão escolhia, por votação, a foto
mais criativa e colaborativa, que seria premiada.
Colaboradores deram passos
suficientes para dar 11 voltas
em torno do planeta
Atitudes como a substituição do carro pelo trans-
porte público, os elevadores pelas escadas e a
prática de caminhada ao ar livre, transformaram-
-se em um resultado surpreendente. Os colabo-
radores de todos os países deram 621.910.140

A Virginia Surety Companhia de Seguros do Brasil, contribuiu

em 2013 com um projeto que envolveu esforços de mais de
1.800 funcionários ao redor do mundo.

passos, que correspondem a 11 voltas em torno
do planeta. Com muita dedicação e força de von-
tade, o time do Brasil foi o grande campeão na
sua categoria (filiais com mais de 150 funcioná-
rios), obtendo o resultado de 126.532.058 passos
— 20,3% do total mundial.
Mais de mil crianças e adolescentes em situação
de vulnerabilidade ou risco social foram atendidas.
O prêmio foi investido na reforma e compra de
equipamentos para a sala de informática da Asso­
ciação Estrela Azul, uma organização não gover-
namental e de assistência social localizada no
município de Mauá, na grande São Paulo.
A entidade atua através de programas e projetos
desenvolvidos para a participação e exercício
da cidadania, promovendo educação, saúde,
esporte, cultura, lazer e formação para o mercado
de trabalho. A doação foi entregue durante um
evento que reuniu alguns funcionários da segu-
Capítulo 3 183
radora, destaques no período da campanha e
crianças e adolescentes beneficiadas.
Incentivando a sustentabilidade, a Virginia Surety
realiza desde 2011 o processo de impressão de
grande parte de seus materiais em papel certificado
pelo Forest Stewardship Council – FSC ou Conselho
de Manejo Florestal. O selo é o mais reconhecido
atualmente e indica que o papel utilizado faz parte
de uma gestão ambientalmente adequada, social-
mente benéfica e economicamente viável das flo-
restas do mundo inteiro.
A seguradora também deu continuidade a pro-
jetos que incentivam a saúde, a arte, a cultura, o
lazer e o consumo racional de água e de energia
elétrica, por meio de informativos internos, cam-
panhas de vacinação e incentivo à participação
dos funcionários no time de futebol masculino,
promovido pelo Sindicato dos Securitários do
Estado de São Paulo.
a yasuda seguros estabeleceu, ao longo de
2013, uma série de ações como parte de sua polí-
tica de contribuição para o desenvolvimento de uma
sociedade mais inclusiva e sustentável, que teve uma
característica comum: o engajamento da equipe de
colaboradores, que abraçou voluntariamente as ati-
vidades para que os resultados fossem efetivos.
Uma das ações contou com os colaboradores
das duas subsidiárias brasileiras do Grupo Sompo
Japan, a Yasuda Seguros e a Marítima Seguros,
em benefício da Kodomo-no-Sono, entidade
que cuida de portadores de necessidades espe-
ciais, em Itaquera, Zona Leste da cidade de
São Paulo.

Por meio da campanha Agentes Solidários, foram
arrecadados 300kg de alimentos não perecíveis,
roupas e materiais de higiene pessoal e limpeza,
entregues pessoalmente por Nobuku Sakurada,
esposa do presidente do Grupo Sompo Japan,
Kengo Sakurada, por ocasião de sua visita ao
Brasil, em outubro. Na época, o Grupo também
fez a doação de R$ 50 mil para a entidade, através
de suas subsidiárias brasileiras.
Entidade foi a primeira a abrigar
portadores de necessidades especiais
A instituição Kodomo-no-Sono foi fundada em
1958 e é reconhecida como a primeira entidade
assistencial a abrigar portadores de necessida-
des especiais na capital paulista. Desde então, mais
de mil internos puderam integrar-se à comunidade
por meio da terapia ocupacional e mental propor-
cionada por profissionais especializados. A enti-
Capítulo 3 185
dade promove atividades que envolvem cerâmica,
avicultura, fertilizante, culinária e lavanderia.
Outra instituição que recebeu apoio da Yasuda
Seguros foi a Kibô-no-Iê – Casa da Esperança, em
Itaquaquecetuba, no Estado de São Paulo, que
abriga cerca de 80 internos portadores de defi-
ciência intelectual, como a síndrome de Down,
paralisia cerebral e distrofia muscular progressiva.
Além de amparo clínico, como consultas médicas
e odontológicas e fisioterapias, os moradores da
Casa da Esperança realizam tarefas lúdicas, edu-
cativas e culturais, como oficinas de artesanato,
musicoterapia, aulas de computação e alfabeti-
zação. As atividades de terapia ocupacional são
consideradas imprescindíveis para o desenvol-
vimento emocional, social e físico dos internos,
auxiliando nos processos de construção, coor-
denação motora, aprendizado, independência e
inclusão social.
Quatro casas de repouso em
diferentes localidades foram
atendidas pela Enkyo
Também foi beneficiada com o apoio da Yasuda
Seguros a Beneficência Nipo-Brasileira de São
Paulo – Enkyo , que presta assistência social, moral
e material às pessoas em situação de vulnerabi-
lidade e risco social. Entre as instituições ligadas
à Enkyo estão quatro casas de repouso em dife-
rentes localidades.
Uma delas é a Casa de Repouso Akebono, que
atende idosos em regime de residência/abrigo,
com capacidade para 50 residentes. Quase 90%
das pessoas atendidas apresentam demência
avançada ou sequelas de acidentes vasculares
encefálicos. Outra instituição ligada à Enkyo é o
projeto de Integração Pró-Autista – Pipa, que tem
o objetivo de integrar as crianças portadoras de
autismo à sociedade.
Os colaboradores da Yasuda também partici-
param da Campanha do Agasalho, que arrecadou
peças de confecção para doação à Casa de Davi,
que assiste a mais de 300 adultos e crianças, defi-
cientes intelectuais e autistas, tratados com aten-
dimento médico especializado.
Foi mantida em 2013 a tradicional ‘adoção’ de
crianças carentes por colaboradores no período
de festas natalinas. Duas instituições eleitas, a Casa
Tia Marly, de Santana/SP e a Centro Organizado de
Tratamento Intensivo às Crianças – Cotic , do Horto
Florestal / SP, receberam mais de cem kits doados
como presentes de Natal da equipe de profissio-
nais da Yasuda.
Parceria com o CAMP
atende jovens vulneráveis
de baixa renda
Outra parceria que tem rendido frutos é a esta-
belecida com o Centro de Apren­dizagem e
Melhoramento Profissional – CAMP, entidade da
Associação Comercial de São Paulo – Distrital
Centro, que desenvolve atividades socioeduca-
tivas para jovens de baixa renda e em situação
de vulnerabilidade.
A iniciativa prevê a contratação de jovens com
idades entre 15 e 17 anos, para que tenham a
primeira experiência profissional. Ao ingressar na
companhia, eles têm a oportunidade de vivenciar
a rotina de uma empresa seguradora e aprender
assuntos inerentes ao cotidiano profissional.
A aprendizagem prática tem duração máxima de
até dois anos e inclui competências apropriadas
do mercado segurador. Este período possibilita
que os jovens contratados tenham uma nova
perspectiva de vida, adquiram conhecimento e
vivenciem a experiência do trabalho em equipe.

A iniciativa prevê a contratação de jovens com idades entre 15

e 17 anos, para que tenham a primeira experiência profissional.
Ao ingressar na companhia, eles têm a oportunidade de
vivenciar a rotina de uma empresa seguradora e aprender
assuntos inerentes ao cotidiano profissional.

desde 2012, a Zurich Santander tem estruturada
uma abordagem institucional em relação ao tema
de Responsabilidade Social. A partir da escolha
da causa da Educação, a empresa focou em
ações e programas voltados à educação básica
Capítulo 3 187
e de qualidade para todos, mantendo a criança
ou o adolescente na escola, ajudando a com-
bater o trabalho infantil e o caminho das drogas
e da marginalidade, proporcionando um futuro
de oportunidades.
Uma das iniciativas é o Programa Amigo de Valor,
baseado no Estatuto da Criança e do Adoles-
cente – ECA – que visa facilitar aos clientes, funcio-
nários e fornecedores do Grupo Santander e das
empresas que fazem parte do grupo, o direciona-
mento de recursos financeiros aos Fundos Muni-
cipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Com estes recursos, é possível apoiar iniciativas que
promovam a defesa e garantia dos direitos de crian­-
ças e adolescentes em municípios onde as con­di-
ções de vida e proteção da população infanto-juvenil
são mais críticas. Quem direciona recursos aos
Fundos, ainda pode deduzir esta contribuição do
Imposto de Renda, através da declaração completa.
vítimas de maus-tratos e explorados em traba-
lhos infantis, e de reforço aos laços de afetividade
num ambiente familiar saudável. As atividades
são oficinas musicais, esportivas, de qualificação
e geração de emprego e renda além de acompa-
nhamento e orientação psicossocial.
Dr. Severiano/RN – atividades socioeducativas
para crianças, adolescentes e suas famílias, ati-
vidades artísticas, culturais, esportivas e de lazer,
além de cursos profissionalizantes para as famí-
lias. O programa atendeu em 2013, 75 crianças/
adolescentes com idades entre 6 e 15 anos, em
três unidades nas comunidades rurais de Merejo,
Lagoa de Dentro e Bom Sucesso.

Os objetivos-chave do Programa são a promoção de
melhorias no atendimento às crianças e adolescentes
de municípios em que os indicadores sociais oficiais
sejam críticos; o fortalecimento dos Conselhos e dos
Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente;
e a participação cidadã dos funcionários, fornece-
dores e clientes em ações de proteção e promoção
dos direitos da criança e do adolescente.
Outro projeto conta com apoio parcial, 34% de
patrocínio. É o Cruz do Espírito Santo/PB, que aten-
deu 44 crianças com grave atraso na alfabetiza­ção
e/ou portadoras de necessidades especiais, apoian-
do a inclusão escolar e o fortalecimento das famí­-
lias. Atividades pedagógicas lúdicas, tera­pêuti­cas, de
contato com a natureza para crianças com deficiên­cia
e capacitação e estudo para as professoras locais.

Além de estimular a participação e contribuição dos

funcionários ao Programa, a Zurich Santander tam-
bém está colaborando com destinação de parte do
IR da pessoa jurídica para três projetos do Programa
Amigo de Valor, que são apoiados integralmente:
Capela / AL – atendeu a 123 jovens entre 11 e
17 anos e suas famílias, num trabalho de recons-
trução da autoestima, para evitar que sejam
Concurso cultural premia
vencedores com visitas a programas
Repórter de Valor é um concurso cultural interno,
que tem o objetivo de engajar ainda mais os cola-
boradores da Zurich Santander, dentro do Programa
Amigo de Valor, e premiou os três primeiros ven-
cedores com uma viagem a um dos programas

Todo ano, durante uma semana, os colaboradores da Zurich

Santander participam de uma iniciativa que acontece em
todo o Grupo Zurich, e que tem por objetivo engajar os
funcionários em ações em prol de suas comunidades.

apoiados pela empresa. Trinta colaboradores par-
ticiparam do concurso. O Programa escolhido foi o
Capela (AL). Os vencedores tiveram a oportunidade
de testemunhar os trabalhos feitos com os recursos
direcionados para a entidade e depois multiplicar
esse conhecimento para toda a seguradora.
Todo ano, durante uma semana, os colaboradores
da Zurich Santander participam de uma iniciativa
que acontece em todo o Grupo Zurich, e que tem
por objetivo engajar os funcionários em ações em
prol de suas comunidades, desempenhando um
papel ativo e fazendo a diferença como empresa
socialmente responsável.
A ação envolve doação de roupas, cobertores,
alimentos não perecíveis, livros e brinquedos
para uma instituição beneficente. Em 2013 a ins-
tituição escolhida para receber as doações foi o
Centro de Recuperação e Educação Nutricional –
CREN, organização sem fins lucrativos, que desde
1993 atua no combate e prevenção à má nutrição
infanto-juvenil. Aproximadamente 50 funcioná-
rios participaram da ação, incluindo a realização
de uma típica festa junina para as crianças.
Capítulo 3 189
Prevenção ao câncer de mama e
atendimento emergencial de sinistros
Outra ação importante, que acontece desde março
de 2011 é a destinação de 10  % do prêmio da primeira
parcela das vendas novas dos Seguros Proteção Vida
Mulher à ONG Se Toque, que atua na promoção da
saúde da mulher, com foco na prevenção do câncer
de mama. O Instituto promove a educação para a
saúde em escolas e utiliza, como instrumento de
mudança de hábitos: teatro, oficinas de prevenção
e palestras estimulam a busca por diagnóstico pre-
coce. Foram atendidas 20.580 pessoas.
Em 2013 o projeto Cuidar do cliente – Atendimento
emergencial de sinistros, ficou em segundo lugar
no Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de
Inovação em Seguros para o Desenvolvimento
Sustentável , promovido pela CNseg. Por meio de
uma ferramenta própria de geo-localização, os
segurados atingidos por desastres naturais recebem
assistência domiciliar das equipes enviadas ao local
e, em menos de 24 horas, as indenizações são
adiantadas para reconstrução do patrimônio dos
segurados antes mesmo do aviso de sinistro.
A importância do setor no
desenvolvimento
do País
O total dos investimentos do mercado que
chegou a R$ 602,5 bilhões, em 2013, reforça
a importância do papel que o mercado
segurador desempenha na economia.
Números que ajudam a assegurar a atividade
econômica e social e incentivam a INOVAÇÃO
a indústria de seguros tem importante papel
na economia nacional — como em qualquer país do
mundo —, ajudando a promover o desenvolvimento
e a geração de renda. Os serviços fornecidos pelos
segmentos do mercado protegem patrimônios e
vidas, asseguram a operação sem sobressaltos da
economia brasileira e incentivam a inovação.
Especializadas em avaliar os riscos de cada
negó­cio e, em troca do prêmio, absorver as perdas
cobertas, as seguradoras são responsáveis pela
gerência eficaz do risco, permitindo que indi-
víduos e empresas se aventurem em atividades
mais arriscadas.
As reservas constituídas pelo volume de prêmios
auxiliam o desenvolvimento dos mercados finan-
ceiro e de capitais e a formação da poupança de
longo prazo. E os dados observados pela indús-
tria no ano passado, reforçam esta importância.
Vale ressaltar, porém, que a Susep promoveu
mudan­ças no conceito de prêmios do mercado,
em dezembro de 2013, levando as entidades
repre­sentativas do setor a trabalharem na harmo-
nização dos números. Mas, até o fechamento desse
relatório, o trabalho não havia sido concluído, o
que pode gerar, inclusive, pequenos ajus­
tes de
números nas publicações futuras.
 Capítulo 4 193

Com base nos resultados apurados pelas
Federações associadas à CNseg, os investimentos
que representam a soma das previsões técnicas e
do patrimônio líquido das empresas do mercado
representaram mais de 12% do Produto Interno
Bruto – PIB brasileiro, totalizando R$ 602,5
bilhões. O volume de prêmios arrecadados foi de
R$ 294,2 bilhões.
Os pagamentos feitos pelo setor sob as diversas
formas de recomposição de bens ( seguro de danos
materiais e de vida, rendas familiares, pre­servação
da saúde, planos de previdência e títulos de capita-
lização resgatados ou sorteados ) totalizaram mais
de, R$ 182 bilhões.
Os números do mercado não deixam dúvidas
sobre a externalidade positiva que o seguro pro-
porciona, gerando efeitos positivos para outros
setores da economia ao permitir o incremento de
bens de capital e de bens de consumo duráveis,
como automóveis e imóveis.

As reservas constituídas pelo volume de prêmios

auxiliam o desenvolvimento dos mercados financeiro
e de capitais e a formação da poupança de longo prazo.
E os dados observados pela indústria no ano passado,
reforçam esta importância.
Os pagamentos feitos à SOCIEDADE brasileira
As empresas que formam a indústria nacional de seguros pagaram
à população brasileira mais de R$ 182 bilhões ao longo do ano.

o ano de 2013 foi atípico. No âmbito mun-
dial, apesar da leve recuperação das economias
norte-americanas e de países do bloco europeu,
o crescimento econômico teve um desempenho
fraco. Na América Latina, segundo o Banco
Mundial, o crescimento pouco expressivo de 2,5 %
foi motivado pela desaceleração do comércio
mundial, por condições financeiras mais difíceis
e mercados menos favoráveis para os produ-
tos primários.
Na contramão da tendência mundial de estag-
nação, a indústria brasileira de seguros ostentou,
mais uma vez, um indicador de expansão acima
das expectativas, reforçando a capacidade do
setor de gerar poupança interna. Em 2013, a par-
ticipação dos seguros no PIB chegou a 6 %.
Ao longo do ano, as 1662 empresas do mercado,
juntas, pagaram à sociedade mais de R$ 182 bilhões
— valor que representa mais de 62 % da receita no
ano, que foi de R$ 294,2 bilhões. A participação
dos segmentos de Seguros Gerais, Previdência
e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização nas
reservas técnicas, as quais garantem a preservação
da riqueza segurada, chegou a R$ 490,5 bilhões —
um acréscimo de 13,4% em comparação aos valo­-
res registrados no ano anterior.
 Capítulo 4 195

O Mercado Segurador em 2013

Quantidade de Empresas que operaram em: 2013 2012

Danos 79 85

Saúde 1499 1542

Pessoas (  Previdência e Vida  ) 30 26

EAPC (Entidade Aberta de Previdência Complementar) 26 26

Capitalização 16 15

Participação Variação %
Mercado Segurador Consolidado 2013 2012
no PIB 2013 2013/2012

Arrecadação 294.187 257.421 6,1% 14,28%

Segmento de Seguros Gerais 60.566 51.346 1,3% 17,96%

Segmento de Pessoas 99.806 92.465 2,1% 7,94%

Segmento de Saúde Suplementar 112.842 97.018 2,3% 16,31%

Capitalização 20.974 16.592 0,4% 26,41%

Investimentos 602.529 546.964 12,4% 10,16%

Provisões Técnicas 490.525 432.710 10,1% 13,36%

Patrimônio Líquido 112.003 114.254 2,3% -1,97%

PIB Nominal 4.844.815 4.392.094 10,31%

Na América Latina, segundo o Banco Mundial,

o crescimento pouco expressivo de 2,5 % foi motivado
pela desaceleração do comércio mundial, por condições
financeiras mais difíceis e mercados menos favoráveis
para os produtos primários.
 Preservação de bens,
renda e saúde das famílias

Em recursos aplicados na preservação da saúde, o segmento de Saúde Suplementar, o maior do mercado

segurador brasileiro, desembolsou mais de R$ 91,6 bilhões ao longo de 2013.

Os recursos são destinados ao pagamento de despesas médico-hospitalares e odontológicas, esse montante

apresentou crescimento de 14,7% sobre o ano anterior.

O segmento de Pessoas, que contempla as atividades relativas à previdência complementar aberta,

seguro de vida e acidentes pessoais, pagou à sociedade em indenizações, benefícios e resgates, o total
de R$ 48,2 bilhões.

O segmento de Seguros Gerais, responsável pela proteção de bens e patrimônios, destinou recursos da
ordem de R$ 28,5 bilhões.

O segmento de Capitalização, que auxilia na constituição de poupança e na educação financeira, pagou em

entre resgates finais e antecipados e sorteios ao longo de 2013, o valor de R$ 14,1 bilhões.

Pagamento à sociedade
R$ milhões

Participação Variação %
Mercado Segurador 2013 2012
no PIB 2013 2013/2012

Segmento de Seguros Gerais 28.518 26.165 0,6% 8,99%

Segmento de Pessoas 48.212 35.329 1,0% 36,47%

Segmento de Saúde Suplementar 91.613 79.870 1,9% 14,70%

Capitalização 14.104 11.451 0,3% 23,16%

Pagamentos à Sociedade 182.446 152.815 3,8% 19,39%

Capítulo 4 197
O papel estratégico dos RECURSOS HUMANOS
a gestão de recursos humanos assume
importância cada vez mais estratégica no desen-
volvimento de uma cultura organizacional voltada
para a inovação e o aprimoramento permanentes,
ao mesmo tempo em que desempenha papel fun-
damental nos níveis hierárquicos das companhias.
As empresas do mercado segurador brasileiro,
conscientes de que as pessoas constituem o fator
mais valioso nas atividades de uma organização,
diante das exigências de desempenho do mer-
cado, investiram R$ 5 bilhões na área de RH ao
longo de 2013.
A quantidade de funcionários alocados em todos
os segmentos, de acordo com as estatísticas do
mercado, alcançou o número de 45.705 pessoas
no País. Ao longo de 2013, as empresas em geral
contrataram 7.929 novos profissionais.
Os estagiários e aprendizes continuaram inte-
grando o quadro de pessoal das empresas de
todos os segmentos, com 942 e 1.159 admissões,
respectivamente, durante o ano. No contingente
total das companhias do mercado, os terceirizados
mantiveram expressiva participação, com 17.161
pessoas atuando nessa condição. As Pessoas
com Necessidades Especiais – PNE somaram
1.454 funcionários. No saldo do ano, o número de
funcionários admitidos foi superior ao de demi-
tidos, com participação respectiva de 17,35 
%
e 15,36 %.
 Capítulo 4 199

As mulheres representaram 56,4 % do total de As pessoas com 46 a 55 anos somaram 5.007, e

empregados no mercado segurador ( 
25.780 
),
contra 43,6% dos homens ( 19.925 ). Do conjunto
de funcionários do setor, 50,2 % trabalhavam nas
sedes das empresas.
A faixa etária dos 26 anos aos 35 predominou entre
os funcionários, representada por 18.942 pessoas.
Em seguida, vem a faixa dos 36 anos aos 45, com
11.778 funcionários, e até os 25 anos, com 8.726.
aquelas com idade acima de 56 anos, 1.252 funcio-
nários. As mulheres foram maioria nas três faixas
mais novas e os homens, nas outras duas.
Essas informações também fazem parte da pes-
quisa realizada pela CNseg, da qual participaram
77 empresas do mercado segurador brasileiro, res­
ponsáveis por cerca de 70% do faturamento do
setor, excluindo o segmento de Saúde Suplementar.

Informações sobre Funcionários

37,55%

17,35%
15,36%

2,54% 3,18%
2,06%

Admitidos Demitidos Estagiários Aprendizes Terceirizados PNE

Consolidado

Admitidos 7.929

Demitidos 7.021

Estagiários 942

Aprendizes 1.159

Terceirizados 17.161

PNE 1.454

Total 35.666
Distribuição de Funcionários por Sexo

Homens Mulheres

43,6% 56,4%

Número de Funcionários na Sede

Homens Mulheres

47% 53%

Número de Funcionário nas Filiais / Sucursais / Unidades

Homens Mulheres

42% 58%
 Capítulo 4 201

Distribuição de Funcionário por Faixa Etária  /  Sexo

Até 25 anos 8.726 19%

De 26 a 35 anos 18.942 41%
De 36 a 45 anos 11.778 26%
De 46 a 55 anos 5.007 11%
Acima de 55 anos 1.252 3%

Consolidado

Homens Mulheres

até 25 anos 3.520 5.206

de 26 a 35 anos 7.748 11.194

de 36 a 45 anos 5.254 6.524

de 46 a 55 anos 2.595 2.412

acima de 55 anos 808 444

Total por Sexo 19.925 25.780

Total Geral 45.705

 Distribuição dos Recursos
Dos R$ 4,98 bilhões investidos pelas empresas do mercado em Recursos Humanos, 39,5% correspon-
deram aos salários; 30,1% à remuneração de terceirizados e prestadores de serviço; 17,1% aos encargos
sociais; e 13,3% aos benefícios.

Os investimentos em treinamento, assistência médica e odontológica, seguro de vida em grupo, previ-

dência complementar, auxílio creche, lazer e outros somaram R$ 485 milhões.

Despesas Salariais e Assistência Social aos Funcionários

R$ Milhões

Consolidado

Remuneração do Trabalho (Salários) 1.774,9 39,5 %

Terceirizados e Prestadores de Serviço 1.354,7 30,1 %

Encargos Sociais 768,8 17,1 %

Benefícios 598,6 13,3 %

Total 4.497,0 100,0 %

Outros Benefícios

Treinamento 58,6 12,1 %

Assistência Médica e Odontológica 250,0 51,5 %

Seguro de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais 7,0 1,4 %

Previdência Complementar 129,4 26,7 %

Auxílio Creche 20,4 4,2 %

Lazer 5,3 1,1 %

Outros 14,3 2,9 %

Total de Benefícios 485,0 100,0 %

 Capítulo 4 203

Grau de escolaridade
Embora a proporção entre homens e mulheres com mestrado, doutorado ou pós-doutorado varie de
um segmento para outro, os números consolidados atestam que as mulheres constituem maioria nos
três níveis de formação.

Em 2013, elas eram mais numerosas entre os empregados com curso superior completo, incompleto e
ensino médio completo. Os homens foram maioria somente no segmento outros, que se refere a graus
de escolaridade inferiores.

Distribuição de Funcionários por Grau de Escolaridade

Mestrado / Doutorado / Pós-graduado 5.762 12,6 %

Superior Completo 18.509 40,5 %
Superior Incompleto 11.502 25,2 %
Ensino Médio Completo 8.419 18,4 %
Outros 1.513 3,3 %

Consolidado
Total
Homens Mulheres

Mestrado / Doutorado / Pós-graduado 2.840 2.922 5.762

Superior Completo 7.647 10.862 18.509

Superior Incompleto 5.198 6.304 11.502

Ensino Médio Completo 3.465 4.954 8.419

Outros 775 738 1.513

Total por Sexo 19.925 25.780

45.705
Total Geral 45.705
 Empresas e funcionários
Em termos de política salarial, os homens permaneceram auferindo as maiores remunerações no mer-
cado. Eles representaram 93% dos 2.614 profissionais que recebem os cinco maiores salários no setor.
Mas, entre os que ganharam os dez menores salários, as mulheres foram maioria, com participação de
68%, contra 32% dos homens.

Número de Funcionários nos 5 maiores salários

Homens Mulheres

93% 7%
Número de Funcionários nos 10 menores salários

Homens Mulheres

32% 68%
 Capítulo 4 205

O sexo masculino predominou nos cargos de nível estratégico e tático do mercado segurador. No pri-
meiro caso, que abrange sócios, proprietários, presidentes, CEOs e diretores, os homens correspon-
deram a 85,22% num universo de 501 pessoas.

No segundo caso, que inclui gerentes, supervisores, coordenadores, líderes de projetos e outras funções
intermediárias de gerência, a presença masculina representou 53,71% entre 8.267 profissionais. No nível
operacional, as mulheres eram mais numerosas: 59,2% entre técnicos e operadores.

Número de Funcionários no Nível Estratégico

( sócios, proprietários, presidente, CEO, diretoria )

Homens Mulheres

85% 15%

Número de Funcionários no Nível Tático

( gerentes, supervisores, coordenadores, líderes de projetos

e outras funções de gerência intermediária )

Homens Mulheres

54% 46%

Número de Funcionários em Nível Operacional

( técnicos e operadores em geral )

Homens Mulheres

59% 41%
A maioria dos funcionários do mercado de seguros atuava, em 2013, na área comercial: 45,16 %.
A segunda maior área em número de pessoas foi a técnica, com 25,96 %, seguida pela administrativo-
-financeira, com 22,69 %. Na área corporativa, que abrange funções associadas a estratégia, relação com
investidores e governança, atuaram 6,17 % dos funcionários.

Em 2013, os diversos cursos patrocinados pelas empresas para os funcionários totalizaram 107.296
vagas. A maioria delas foi oferecida em cursos internos: 90.910 ( 84,72 % ).

Número de Funcionários alocados na área Técnica

( Resseguro, Cosseguro, Sinistros, Riscos, Emissão, Técnico )

Homens Mulheres

49% 51%

Número de Funcionários alocados na área Comercial

( Produção, Marketing, Produtos, Central de Atendimentos, Telemarketing )

Homens Mulheres

38% 62%
Número de Funcionários alocados na área Administrativo-Financeira

( Informática, Financeiro, Contabilidade, Recursos Humanos, Serviços Gerais )

Homens Mulheres

52% 48%
 Capítulo 4 207

Número de Funcionários alocados na área Corporativa

( Estratégia, Relação com Investidores, Governança Corporativa )

Homens Mulheres

39% 61%

Funcionários em Cursos Patrocinados pela Empresa

Cursos Internos Cursos Externos

85% 15%
 Relatório de Responsabilidade Social
e de Sustentabilidade

Empresas que participaram da Pesquisa CNseg

1 Ace Seguradora S.A.

2 Aig Seguros Brasil S.A.

3 Alfa Previdência e Vida S.A.

4 Alfa Seguradora S.A.

5 Allianz Saúde S.A.

6 Allianz Seguros S.A.

7 Aplub - Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil

8 Aplub Capitalização S.A.

9 Assurant Seguradora S.A.

10 Atlântica Companhia de Seguros

11 Azul Companhia de Seguros Gerais

12 Bmc Previdência Privada S.A.

13 Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros

14 Bradesco Capitalização S.A.

15 Bradesco Saúde S/A

16 Bradesco Seguros S.A.

17 Bradesco Vida e Previdência S.A.

18 Brasilcap Capitalização S.A.

 Capítulo 4 209

Empresas que participaram da Pesquisa CNseg

19 Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

20 Caixa Capitalização S.A.

21 Caixa Seguradora Especializada em Saúde S/A

22 Caixa Seguradora S.A.

23 Caixa Vida e Previdência S.A.

24 Cardif Capitalização S.A.

25 Centauro Vida e Previdência S.A.

26 Chubb do Brasil Companhia de Seguros

27 Companhia de Seguros Aliança da Bahia

28 Companhia Excelsior de Seguros

29 Confiança Cia de Seguros

30 Gboex - Gremio Beneficente

31 Generali Brasil Seguros S.A.

32 Hdi Seguros S.A.

33 Hsbc Seguros (Brasil) S.A.

34 Icatu Capitalização S.A.

35 Icatu Seguros S.A.

36 Indiana Seguros S.A.

37 Itaú Seguros de Auto e Residência S.A.

38 Itauseg Saúde S/A

39 J. Malucelli Seguradora S.A.

 Empresas que participaram da Pesquisa CNseg

40 J. Malucelli Seguros S.A.

41 Liberty Seguros S.A.

42 Liderança Capitalização S/A

43 Luterprev- Entidade Luterana de Previdência

44 Mapfre Affinity Seguradora S.A.

45 Mapfre Capitalização S.A.

46 Mapfre Previdência S.A.

47 Mapfre Seguradora de Crédito à Exportação S.A.

48 Mapfre Seguros Gerais S.A.

49 Mapfre Vida S.A.

50 Mbm Previdência Privada

51 Mediservice – Administradora de Planos de Saúde S.A.

52 Metlife Planos Odontológicos Ltda.

53 Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A.

54 Mongeral Aegon Seguros e Previdência S. A.

55 Nobre Seguradora do Brasil S.A.

56 Porto Seguro - Seguro Saúde S/A

57 Porto Seguro Capitalização S.A.

58 Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais

 Capítulo 4 211

Empresas que participaram da Pesquisa CNseg

59 Porto Seguro Vida e Previdência S.A.

60 Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

61 Qbe Brasil Seguros S.A.

62 Sabemi Seguradora S.A.

63 Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.

64 Sul América Capitalização S.A. – Sulacap

65 Sul América Companhia de Seguro Saúde

66 Sul América Companhia de Seguros Gerais

67 Sul América Companhia Nacional de Seguros

68 Sul América Odontológico S.A.

69 Sul América Saúde Companhia de Seguros

70 Sul América Seguro Saúde S/A

71 Sul América Seguros de Pessoas e Previdência S.A.

72 Sul América Serviços de Saúde S/A

73 Tokio Marine Seguradora S.A.

74 União Previdenciária Cometa do Brasil – Comprev

75 Unimed Seguradora S.A.

76 Unimed Seguros Patrimoniais S.A.

77 Unimed Seguros Saúde S/A

Os Segmentos do
Mercado Segurador
Garantir a recomposição de bens e proteger a
vida é função social dos segmentos que compõem
o setor. Em 2013 os pagamentos feitos à sociedade
ultrapassaram a casa dos R$ 182 bilhões
Os QUATRO segmentos do mercado
Eles ajudam a garantir proteção à vida, à saúde, aos bens patrimoniais
e à aposentadoria dos brasileiros.
o montante que chegou à sociedade brasi­
leira sob a forma de indenizações, remunerações,
recompensa de bens, preservação da saúde e
sorteio e resgate de títulos foi superior R$ 182
bilhões, que foram assim distribuídos: Previdência
e Vida, R$ 48,2 bilhões; Seguros Gerais, R$ 28,5
bilhões; Saúde Suplementar, R$ 91,6 bilhões; e
Capitalização, R$ 14,1 bilhões.
O mercado segurador voltou a registrar expansão
na casa dos dois dígitos, ao longo de 2013, con­
figurando um desempenho bem superior ao do
PIB brasileiro. Os segmentos de Seguros Gerais,
Previdência e Vida, Saúde Suplementar e Capita­
lização tiveram um crescimento de 14,3%, movi­
mentando R$ 294,2 bilhões.
 Capítulo 5 215

Há alguns anos, o desempenho do mercado segu- cionário e estabilização da moeda, observados a

rador vem superando o crescimento da economia partir do Plano Real; e, nos últimos anos, redução
brasileira. O fato deve­se a alguns aspectos, em do índice de desemprego e aumento real de renda,
especial: demanda reprimida ao longo dos muitos além da conscientização do consumidor sobre a
anos de inflação alta, controle do processo infla- proteção oferecida pelos produtos de seguros.

O mercado segurador voltou a registrar expansão na casa dos

dois dígitos, ao longo de 2013, configurando um desempenho
bem superior ao do PIB brasileiro. Os segmentos de Seguros Gerais,
Previdência e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização tiveram
um crescimento de 14,3%, movimentando R$ 294,2 bilhões.
Segmento de SEGUROS Gerais
O montante de indenizações pagas à sociedade chegou a R$ 28,5 bilhões,
um resultado 10  % acima do registrado no ano anterior.
os números observados pelo segmento de
Seguros Gerais ao longo de 2013 mostram um
aumento da penetração dos produtos de seguros
nas diversas camadas sociais, além de uma maior
conscientização da população brasileira sobre
a importância de se garantir proteção ao patri­
mônio conquistado. O montante de indenizações
pagas à sociedade chegou a R$ 28,5 bilhões, um
resultado 9% acima do registrado no ano anterior,
que foi de R$ 26,2 bilhões. O segmento reúne os
ramos Automóvel, Patrimonial, Riscos Especiais,
Responsabilidades, Transportes, Riscos Financeiros,
Crédito, Habitacional, Cascos, Rural e Danos Pes­
soais Causados por Veículos Automotores de Via
Terrestre – DPVAT.
Como nos anos anteriores, o destaque ficou por
conta do ramo Automóvel, que respondeu por
quase 56% do total das indenizações pagas, com
R$ 18 bilhões – um aumento de 12,8% em relação
a 2012. O número de proprietários de automóveis
que contaram com a proteção do seguro para seus
bens ao longo do ano era de R$ 17 milhões, ou
30 % da frota nacional, o que mostra o significa­
tivo potencial de crescimento da carteira para os
próximos anos. Os dados impactam diretamente
no pagamento do Seguro Obrigatório DPVAT.
O ramo Patrimonial (seguros residencial, empresa­
rial, de condomínio e de equipamentos eletrônicos )
também proporcionou significativo pagamento à
sociedade, com pagamento de R$ 2,1 bilhões em
indenizações, valor 16,7  % acima do observado ano
anterior. Apesar da baixa penetração que ainda
representa, o seguro residencial respondeu por
R$ 398 milhões pagos em indenizações em 2013.

Cada vez mais importantes para a garantia das
colheitas no campo, que sofrem a exposição cres­
cente às intempéries climáticas, o seguro rural
pagou R$ 772 milhões aos produtores ao longo
do ano, montante que representa um acréscimo
de 3,9 % em comparação a 2012, que foi de
R$ 743 milhões.
Outros ramos que também tiveram um volume sig­
nificativo de indenizações pagas no ano passado
foram: Responsabilidade Civil (R$ 322 milhões) e
Transportes (R$ 1,9 bilhão).
O seguro DPVAT pagou 633.845 indenizações ao
longo de 2013, em todo o Brasil, o que represen­tou
um aumento de 25% em relação a 2012. Um dado
que chama a atenção é o fato de mais de 50,9%
dos acidentados estarem na faixa de 18 a 3 4 anos,
O seguro DPVAT pagou 633.845 indenizações ao longo
de 2013, em todo o Brasil, o que represen­tou um
aumento de 25% em relação a 2012.
Capítulo 5 217
justamente onde se concentra a maior parte da
População Economicamente Ativa – PEA do País.
As motocicletas foram, mais uma vez, as grandes
vilãs do ano, respondendo por 71% dos acidentes
indenizados. O anoitecer é o horário que con­
centra a maior quantidade de registro de aci­
dentes com motos.
No Sudeste, região que possui a maior parte da
frota nacional, foi registrado o número mais ele­
vado de casos de acidentes de trânsito com morte.
Ao todo 37 % das indenizações resultantes de
ocorrências fatais foram destinados a vítimas da
região. No Nordeste estão concentrados 34% dos
casos de indenização por invalidez permanente; e
no Sul, o maior número de reembolsos por des­
pesas médicas: 51%.
Segmento de PESSOAS
Através de uma ampla gama de produtos, o segmento objetiva
proteger indivíduos e famílias contra os impactos financeiros
adversos decorrentes de infortúnios.
o segmento de pessoas, contemplando as
coberturas de risco e por sobrevivência dos
planos de seguros de pessoas e de previdência
complementar aberta, desempenha importante
papel no desenvolvimento econômico e social
do País.
Através de uma ampla gama de produtos, o seg­
mento objetiva proteger indivíduos e famílias con-
tra os impactos financeiros adversos decorrentes
de infortúnios a que todos estão sujeitos ao longo
da vida.
Nesse sentido, as sociedades seguradoras e enti­
dades abertas de previdência complementar estru­-
turam e comercializam diversos planos, todos
destinados a aliviar as pressões financeiras decor­
rentes de situações como a invalidez, doenças
graves, perda ou redução da renda e morte.
O seguro de pessoas cumpre relevante função
socioeconômica, pois, entre outros, elimina os
riscos de inadimplência ( seguro prestamista ), de
descontinuidade na educação de crianças e adoles­
centes ( seguro educacional ) e de maiores impactos
financeiros pela perda de rendimentos do trabalho
( seguro desemprego e de perda de renda ).
Há, ainda, o seguro habitacional, destinado a
garantir, na ocorrência de situações previstas con­
tratualmente, a quitação de financiamentos imo­
biliários, inclusive no caso de imóveis adquiridos
no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida,
do Governo Federal. Reduzindo, assim, o risco de
inadimplência, viabiliza-se a diminuição dos juros
cobrados nesses financiamentos, propiciando con­-
dições para mais pessoas terem acesso à casa
própria, estimulando o setor de construção civil,
fortemente gerador de empregos.
O microsseguro de pessoas, modalidade recente­
mente regulamentada, é voltado à proteção das
pessoas de renda mais baixa e, portanto, con­
tribui para a inclusão social e financeira e para
uma maior equidade social.
Os planos de caráter previdenciário, por sua vez,
também cuidam de prover proteção financeira
para os casos de morte e de invalidez e, espe­
cialmente, para a complementação da renda na
aposentadoria, possibilitando aos mais idosos
usufruir melhor essa etapa da vida.
Ciente do relevante papel econômico e social dos
segmentos representados pela FenaPrevi, a Diretoria
Estatutária da entidade acompanha permanente­
mente os cenários econômico, social, demo­gráfico
e de evolução tecnológica e científica do País, ana­
lisando-os e buscando, sempre, iniciativas desti­
O microsseguro de pessoas, modalidade recentemente
regulamentada, é voltado à proteção das pessoas de renda
mais baixa e, portanto, contribui para a inclusão social e
financeira e para uma maior equidade social.
nadas a atender, cada vez mais e melhor, a um maior
número de pessoas, e de forma aderente às necessi­
dades, anseios e possibilidades de cada um.
Nessa análise, tem se mostrado fator prepon­
derante a alteração demográfica observada no
Brasil, e os desafios que isso traz para o segmento
de pessoas, particularmente no tocante à estrutu­
ração de novos produtos, considerando o fato de
o País estar caminhando para ter uma população
majoritariamente idosa e cada vez mais longeva.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística – IBGE , o grupo de idosos de 60 anos
ou mais de idade será maior que o grupo de
crianças com até 14 anos de idade após 2030, e
em 2055 a participação de idosos na população
total será maior que a de crianças e jovens com até
29 anos de idade.
 Distribuição percentual da população projetada por grupos de idade - Brasil - 2020/2060

%
13,8 16,2
18,6 21,0
23,8 26,8 29,4 31,6 33,7

41,3
42,1
42,7 43,1
42,6
41,3
40,2 39,1 38,0

24,0 22,6
21,0
19,4 18,1 17,1 16,3 15,8 15,3

20,9 19,1 17,6 16,4 15,5 14,8 14,1 13,5 13,0

2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2055 2060

60 anos ou mais 30 a 59 anos 15 a 29 anos 0 a 14 anos

Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o Período 2000/2060, Revisão 2013 e Projeção da
População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o Período 2000/2030, Revisão 2013

A comparação da pirâmide demográfica de 2010 com a estimada para 2050, pela ONU, mostra o ritmo
dessa transformação demográfica.

BRASIL 2010 BRASIL 2050

105
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
5 0 5 5 0 5

Fonte: Population Ageing and Development. United Nations. 2012


Há de se considerar, ainda, o fato de os idosos se
mostrarem cada vez mais longevos e com caracte­
rísticas totalmente diferentes daqueles do passado,
nos mais diversos aspectos: saúde, perspectiva de
vida, relações de trabalho, hábitos de consumo, etc.
Segundo a pesquisa Idosos no Brasil, do Instituto
Data Popular, divulgada em 2013, dos 22,3 milhões
de brasileiros com mais de 60 anos, aproxima­
damente 3,3 milhões, embora aposentados pela
previdência social, continuam trabalhando, sendo
2,2 milhões homens e 1,1 milhão mulheres.
Esse fenômeno de retorno de aposentados ao mer­
cado de trabalho, recente no Brasil e que tende a
aumentar, está associado a melhorias nas condições
de saúde, ao interesse das empresas de contarem
com profissionais experientes e à necessidade de
complementação da renda.
Daí, também, o despertar de um novo padrão
de consumo por parte da população mais idosa
Capítulo 5 221
(cultura, lazer, turismo, bens de consumo, etc.),
totalmente diverso daquele observado nas gera­
ções anteriores.
Assim, o desafio do segmento de pessoas é criar
produtos adequados a essa camada cada vez maior
de consumidores, pois a demanda por serviços
securitários e previdenciários se transformará.
Tais mudanças deverão ensejar a adoção de inicia­
tivas, inclusive educacionais, para estimular a cultura
de formação de poupanças de longo prazo, única
forma de viabilizar um padrão de consumo cada vez
mais amplo e por um prazo cada vez maior.
Atenta a todas essas transformações, a Diretoria
Estatutária da FenaPrevi irá realizar seu realinha­
mento estratégico em 2014, para que, com base
nas tendências mais atuais, a Federação e suas
associadas possam propor iniciativas que contri­
buam cada vez mais e melhor para o desenvol­
vimento social e econômico sustentado do País.
Segmento de SAÚDE Suplementar
Ciclo positivo do rendimento médio e do nível de emprego
contribuem para a o crescimento do setor.

as 31 operadoras associadas à FenaSaúde Nas associadas à Federação, 97,3% dos benefici­

foram responsáveis pela cobertura de 27,1 milhões
de beneficiários, o que representava 38,1% dos
vínculos do mercado de saúde suplementar, em
dezembro de 2013. O crescimento foi de 8,9% no
número de beneficiários nos últimos 12.
ários possuem planos completos , ou seja, com
a segmentação ambulatorial e hospitalar, asso­
ciada ou não à cobertura obstétrica. Na Saúde
Suplementar, esses produtos respondem por
93,3% dos vínculos em dezembro de 2013.

O mercado de saúde suplementar totalizou
71 milhões de beneficiários de planos e seguros
de saúde e cresceu 5,6% no mesmo período. O
crescimento do setor foi impulsionado, principal­
mente, pela elevação do rendimento médio real e
pelo nível de emprego.
Quanto à época de contratação, 91,4% dos benefi­
ciários de planos médicos e 97,5% dos planos exclu­
sivamente odontológicos possuem planos novos,
com as coberturas garantidas pela Lei 9.656/98.
Na Saúde Suplementar, esses planos correspondem
a 87,9% e 97,7%, respectivamente.

1 O número de beneficiários refere-se à quantidade de vínculos informados ao Sistema de Informações de Beneficiários (SIB).
2 Corresponde a soma da segmentação assistencial hospitalar e ambulatorial + referência.
 Capítulo 5 223

Receita e despesa R$ 6,0 bilhões ( 13,6% da receita ) destinados às

A receita de contraprestações dos planos e seguros
privados das associadas da FenaSaúde — foi de
R$ 44,3 bilhões, em 2013, o que representa 39,2%
de toda a receita do mercado de saúde suple­mentar
no período. Deste total, R$ 42,3 bilhões custearam
despesas diversas assistenciais, administrativas, com
comercialização e os impostos. O resultado opera­
cional no período foi de R$ 2 bilhões, equivalente a
4,5% da receita.
demais despesas das operadoras ( 
administra­
tivas, com comercialização e impostos ).
A despesa assistencial consumiu 80,5% da receita,
o que significa que de cada R$ 100 arrecadados na
forma de mensalidades dos planos, quase R$ 80,5
foram destinados ao custeio das despesas dos
beneficiários com a prestação de serviços de assis­
tência médica e odontológica. As demais despesas
consumiram R$ 13,6.

Os recursos destinados ao custeio das despesas
— que equivalem a 95,5% da receita de contra­
prestações — foram utilizados da seguinte forma:
R$ 35,7 bilhões ( 80,5% da receita ) destinados
ao custeio das despesas assistenciais para paga­
mento dos serviços dos profissionais e aos esta­
belecimentos de saúde.
A diferença entre receitas e despesas constitui
o resultado operacional das operadoras, que foi
de R$ 2 bilhões. Estes recursos remuneram os
inves­tidores e financiam os investimentos futuros.
Ressalta-se que, de cada R$ 100 arrecadados, apenas
R$ 4,5 se destinam a remunerar os investidores.

A receita de contraprestações dos planos e seguros privados

das associadas da FenaSaúde, foi de R$ 44,3 bilhões, em 2013,
o que representa 39,2% de toda a receita do mercado de saúde
suplementar no período.

Dados 2013

Receita e despesa R$ Milhões (%)

Receita de contraprestações 44.288 100,0

Despesa 42.313 95,5

Assistencial 35.668 80,5

Administrativa1 6.010 13,6

Impostos 635 1,4

Resultado operacional 1.974 4,5

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

Nota: ¹Considera a despesa com comercialização.

 Provisões Técnicas das associadas da FenaSaúde

Nos cinco últimos anos, o saldo das provisões técnicas das afiliadas aumentou 165%, o que demonstra
o comprometimento do setor com a solvência e a sustentabilidade em benefício da qualidade dos ser­
viços prestados à sociedade.

Modalidade 2009 2010 2011 2012² 2013

Medicina de grupo 502.355.147 1.462.047.703 1.758.787.516 2.090.980.549 3.923.338.468

Seguradora especializada
4.770.203.170 4.775.330.660 6.161.335.607 7.328.104.660 8.003.957.047
em saúde

Odontologia de grupo 27.425.160 44.743.135 72.552.802 103.581.116 165.207.924

Total 5.299.983.477 6.282.121.499 7.992.675.926 9.522.666.325 12.092.503.438

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

Notas: ¹ o cálculo das provisões técnicas é dado pelas contas: 211 provisões técnicas de operações de assistência à saúde ( passivo circulante ) +
2311 provisões técnicas de operações de assistência à saúde ( passivo exigível a longo prazo ). ² a partir de 2012 o houve mudança no cálculo das
provisões técnicas: 211 provisões técnicas de operações de assistência à saúde ( passivo circulante ) + 2311 provisões técnicas de operações de
assistência médico-hospitalar ( passivo não circulante ) + 2312 provisões técnicas de operações de assistência odontológica ( passivo não circulante ).
 Capítulo 5 225

Beneficiários das associadas

Beneficiários¹ de planos de saúde, por cobertura e segmentação assistencial do plano,

segundo época e tipo de contratação do plano

FenaSaúde - dezembro I 2013

Assistência médica com ou sem odontologia

Total
Época e tipo
Exclusi­vamente médico
de contratação
Hospitalar² e Não odonto­lógico e Excl.
do plano Total Ambulatorial Hospi­talar² Refe­rência
ambulatorial informado Odonto

Total 14.949.159 12.561 218.798 13.716.057 828.392 173.351 12.128.322 27.077.481

Coletivo 13.045.727 11.940 99.597 12.132.466 801.724 – 10.633.752 23.679.479

Individual 1.730.046 618 119.201 1.583.558 26.668 1 1.490.784 3.220.830

Não
173.386 3 – 33 – 173.350 3.786 177.172
informado

Novos 13.664.069 9.460 105.813 12.720.404 828.392 – 11.826.376 25.490.445

Coletivo 12.496.412 9.335 92.905 1.592.448 801.724 – 10.336.226 22.832.638

Individual 1.167.657 125 12.908 1.127.956 26.668 – 1.490.150 2.657.807

Antigos 1.285.090 3.101 112.985 995.653 – 173.351 301.946 1.587.036

Coletivo 549.315 2.605 6.692 540.018 – – 297.526 846.841

Individual 562.389 493 106.293 455.602 – 1 634 563.023

Não
173.386 3 – 33 – 173.350 3.786 177.172
informado

Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2013

Nota: ¹ O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. ² Inclui planos
hospitalares com ou sem obstetrícia.
 Beneficiários de planos médicos (com ou sem odontologia), segundo a época e a

forma de contratação do plano, por grandes regiões e unidades da Federação

FenaSaúde - dezembro I 2013

Assistência médica com ou sem odontologia

Grandes
regiões e Novos Antigos
unidades da Total
federação Não
Total Coletivo Indi­vidual Total Coletivo Individual
Informado

Brasil 14.949.159 13.547.047 12.378.138 1.168.909 1.292.894 552.845 566.550 173.499

Norte 285.208 258.184 256.086 2.098 14.884 10.379 3.272 1.233

Rondônia 31.849 31.640 31.567 73 1.654 1.284 359 11

Acre 2.322 2.298 2.253 45 320 236 71 13

Amazonas 159.756 143.030 142.624 406 4.492 3.678 615 199

Roraima 1.238 1.025 1.001 24 310 273 33 4

Pará 69.532 62.282 60.950 1.332 6.137 3.202 2.057 878

Amapá 13.388 12.610 12.493 117 631 504 44 83

Tocantins 7.123 5.299 5.198 101 1.340 1.202 93 45

Nordeste 1.558.472 1.355.427 1.175.293 180.134 186.350 48.880 113.832 23.638

Maranhão 105.511 93.503 91.954 1.549 5.163 3.733 1.204 226

Piauí 14.758 13.798 13.739 59 982 824 118 40

Ceará 91.933 84.439 61.701 22.738 7.814 5.508 1.605 701

Rio Grande
149.861 147.717 78.383 69.334 2.765 1.639 757 369
do Norte

Paraíba 46.615 42.505 40.571 1.934 3.844 2.682 979 183

Pernambuco 470.402 398.569 341.417 57.152 69.425 11.085 42.595 15.745

Alagoas 71.023 62.773 46.851 15.922 6.167 2.583 2.635 949

Sergipe 26.170 23.718 23.508 210 2.066 1.042 858 166

Bahia 582.199 488.405 477.169 11.236 88.124 19.784 63.081 5.259

 Capítulo 5 227

Continuação

Assistência médica com ou sem odontologia

Grandes
regiões e Novos Antigos
unidades da
Total
federação Não
Total Coletivo Indi­vidual Total Coletivo Individual
Informado

Sudeste 11.551.281 10.513.709 9.629.715 883.994 985.869 425.193 419.058 141.618

Minas Gerais 524.140 453.510 448.289 5.221 66.060 41.107 21.850 3.103

Espírito
98.569 90.705 89.844 861 7.376 5.179 1.404 793
Santo

Rio de Janeiro 2.852.114 2.575.422 2.307.909 267.513 287.207 145.807 103.190 38.210

São Paulo 8.076.458 7.394.072 6.783.673 610.399 625.226 233.100 292.614 99.512

Sul 842.340 778.442 712.112 66.330 73.003 49.443 21.008 2.552

Paraná 434.541 410.130 345.682 64.448 25.192 15.847 7.825 1.520

Santa
147.606 126.634 125.922 712 24.506 22.972 1.197 337
Catarina

Rio Grande
260.193 241.678 240.508 1.170 23.305 10.624 11.986 695
do Sul

Centro-Oeste 711.839 641.266 604.915 36.351 32.788 18.950 9.380 4.458

Mato Grosso
45.689 40.051 39.603 448 3.361 2.612 632 117
do Sul

Mato Grosso 37.158 31.391 31.029 362 3.718 2.860 744 114

Goiás 172.164 159.180 146.104 13.076 9.029 5.459 1.075 2.495

Distrito
456.828 410.644 388.179 22.465 16.680 8.019 6.929 1.732
Federal

UF não
19 19 17 2 0 0 0 0
Identificada

Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2013

Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.
 Beneficiários de planos exclusivamente odontológicos segundo a época e a forma de

contratação do plano, por grandes regiões e unidades da Federação

FenaSaúde - dezembro I 2013

Exclusivamente odontológico
Grandes
regiões e Novos Antigos
unidades da Total
federação Não
Total Coletivo Indi­vidual Total Coletivo Individual
Informado

Brasil 12.128.322 11.826.376 10.336.226 1.490.150 301.946 297.526 48 3.786

Norte 392.247 381.595 330.787 50.808 10.652 10.652 0 0

Rondônia 23.375 22.381 18.285 4.096 994 994 0 0

Acre 5.411 5.032 3.282 1.750 379 379 0 0

Amazonas 228.641 225.154 208.194 16.960 3.487 3.487 0 0

Roraima 3.092 2.776 1.994 782 316 316 0 0

Pará 97.341 93.378 70.647 22.731 3.963 3.963 0 0

Amapá 8.704 8.255 6.098 2.157 449 449 0 0

Tocantins 25.683 24.619 22.287 2.332 1.064 1.064 1 0

Nordeste 1.586.405 1.551.151 1.229.192 321.959 35.254 34.779 24 450

Maranhão 74.369 71.901 57.357 14.544 2.468 2.468 0 0

Piauí 18.855 17.829 12.808 5.021 1.026 1.026 0 0

Ceará 103.840 98.810 71.015 27.795 5.030 5.022 0 8

Rio Grande
77.329 75.916 54.622 21.294 1.413 1.413 0 0
do Norte

Paraíba 38.133 36.523 27.719 8.804 1.610 1.610 0 0

Pernambuco 406.712 398.195 344.293 53.902 8.517 8.514 0 3

Alagoas 110.702 109.674 67.753 41.921 1.028 1.028 0 0

Sergipe 77.678 76.878 49.181 27.697 800 800 1 0

Bahia 678.787 665.425 544.444 120.981 13.362 12.898 609 439

 Capítulo 5 229

Continuação

Exclusivamente odontológico
Grandes
regiões e Novos Antigos
unidades da
Total
federação Não
Total Coletivo Indi­vidual Total Coletivo Individual
Informado

Sudeste 8.139.509 7.930.755 6.956.999 973.756 208.754 204.860 3 3.306

Minas Gerais 747.945 710.432 630.738 79.694 37.513 37.484 0 29

Espírito
190.139 187.215 159.653 27.562 2.924 2.337 554 587
Santo

Rio de Janeiro 2.651.104 2.608.758 2.095.524 513.234 42.346 41.639 32 152

São Paulo 4.550.321 4.424.350 4.071.084 353.266 125.971 123.400 23 2.538

Sul 966.801 935.241 854.892 80.349 31.560 31.513 21 26

Paraná 462.480 453.123 409.234 43.889 9.357 9.329 0 7

Santa
193.581 188.025 175.104 12.921 5.556 5.545 0 11
Catarina

Rio Grande
310.740 294.093 270.554 23.539 16.647 16.639 0 8
do Sul

Centro-Oeste 1.043.317 1.027.591 964.315 63.276 15.726 15.722 0 4

Mato Grosso
62.046 59.704 53.973 5.731 2.342 2.341 0 1
do Sul

Mato Grosso 74.955 72.354 64.689 7.665 2.601 2.601 0 0

Goiás 217.475 212.971 191.437 21.534 4.504 4.504 0 0

Distrito
688.841 682.562 654.216 28.346 6.279 6.276 0 3
Federal

UF não
43 43 41 2 0 0 0 0
Identificada

Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2013

Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.
Segmento de CAPITALIZAÇÃO
Cresce a importância social do segmento: ao longo de 2013, as empresas
distribuíram em prêmios o equivalente a R$ 3,8 milhões por dia útil.
é crescente a importância social da Capi­
ta­li­zação. Ao fim de 2013, havia 34 milhões de
portadores de títulos no País. O número é tão
expressivo (cerca de 15% da população brasileira)
que só faz aumentar a responsabilidade de todos
os agentes envolvidos diretamente no setor: socie­-
dades de capitalização, parceiros comerciais, órgão
fiscalizador e a própria FenaCap.
É um número também para ser comemorado.
Indica que boa parcela da sociedade vislumbra
nos títulos uma forma de guardar dinheiro e de
cultivar a esperança por dias melhores, em que a
realização de sonhos se torna uma possibilidade
real. Ao longo de 2013, as empresas distribuíram
em prêmios o equivalente a R$ 3,8 milhões por
dia útil.
É um retrato alentador diante de outros indica­
dores, como o endividamento das famílias e o
superindividamento, uma realidade tão perversa
quanto incômoda, que já vem motivando estudos
para alteração nas regras do Código de Defesa do
Consumidor como forma de proteger, particular­
mente, a população menos favorecida.
Neste contexto, as Sociedades de Capitalização têm
trabalhado para tornar cada vez mais transparentes os
aspectos que envolvem os contratos de capitalização,
buscando se aproximar e conhecer melhor os anseios
dos consumidores e demais públicos afetados direta
ou indiretamente por suas atividades. Isso passa
tanto pelo incremento das ações de educação finan­
ceira como por iniciativas no âmbito da comunicação
institucional para ampliar o conhecimento sobre pro­
dutos e, principalmente, de seus benefícios.
 Capítulo 5 231

No ano em que o setor registrou recordes históri-
cos de faturamento, mesmo em meio a insta­
bilidades macroeconômicas, as Sociedades de
Capitalização devolveram à sociedade, sob a
forma de resgates finais e antecipados e sorteios,
um total de R$ 14,1 bilhões. São recursos que
voltam ao mercado, movimentam a economia e
proporcionam segurança às famílias.
A expansão consistente e continuada do setor,
que ultrapassou a marca dos R$ 26 bilhões em
reservas e resultou no recolhimento de mais de
R$ 752 milhões em impostos, vem se dando den-
tro dos princípios do crescimento sustentável, nas
dimensões social, cultural e econômica. Tudo isso
indica que os próximos anos serão promissores
para a Capitalização.

Reservas dos títulos de capitalização

26
em R$ bilhões

22,5

2012 2013

Sorteios e Resgates

Ao longo de 2013, foram resgatados 13,5 bilhões de títulos de capitalização, que totalizaram R$ 13,1 bilhões.
Em sorteios, foram 360 mil títulos, que repre­sentaram R$ 1 bilhão pagos em premiações.

Pagamentos à sociedade

Categoria Percentagem

Títulos Resgatados 93%

Títulos Sorteados 7%
Coordenação e execução

Coordenação editorial: Ângela Cunha

Texto e edição: Vania Mezzonato

Revisão: Cláudia Mara Alcon dos Santos

Luis Gustavo Tintel Lima
Coordenação e projeto gráfico