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primeiramente, que somos, enquanto a nossa natureza é pensar; e que há um Deus de que
dependemos”) segundo Descartes o fundamento do conhecimento encontra-se na razão, como
o cogito e outras ideias claras e distintas. Mas, tal fundamento depende do princípio de toda a
realidade: Deus. Já de acordo com David Hume o fundamento do conhecimento encontra-se na
experiência, mais precisamente nas impressões dos sentidos. É a crença básica de que
se está a ter determinada experiência que justifica as crenças obtidas através dela.
Neste texto também temos o problema das perspetivas metafísicas, (“…e que há um Deus
de que dependemos”) conforme René Descartes conseguimos ter ideias claras e distintas dos
atributos essenciais de três tipos de substâncias: a substância pensante; a substância extensa;
a substância divina. Consoante Hume não conseguimos encontrar qualquer princípio que
confira unidade e conexão às perceções. Não temos impressões: do eu pensante, de uma
realidade exterior, de Deus.
O problema das operações da mente e ideia, (“(…) Nada é mais consentâneo com esta
filosofia do que um modesto ceticismo até certo ponto, e uma confissão leal de ignorância em
assuntos que excedem toda a capacidade humana.”) harmonia com Descartes existem ideias
factícias, adventícias e inatas. A partir das ideias inatas, obtém-se o conhecimento (por intuição
e dedução). Pelo contrário David Hume dizia não haver ideias inatas. Que estas ideias se
associam por semelhança, contiguidade no tempo e no espaço e causalidade. Sublinha-se o
papel do raciocínio indutivo.