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Medição de Petróleo em Linha

MEDIDORES DE ÓLEO:

• DESLOCAMENTO POSITIVO
• TURBINA
• CORIOLIS
• ULTRA-SÔNICO
• OUTROS (DP, VORTEX, MAGNÉTICO)
Medição de Petróleo em Linha

MEDIDORES DE ÓLEO:

• DESLOCAMENTO POSITIVO
• TURBINA
• CORIOLIS
• ULTRA-SÔNICO
• OUTROS (DP, VORTEX, MAGNÉTICO)
Medição de Petróleo em Linha

OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
Medição de Petróleo em Linha

OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
Medição de Petróleo em Linha

MEDIDOR TIPO PRESSÃO DIFERENCIAL

PLACA DE ORIFÍCIO

Também conhecidos como sistemas deprimogênios,


sua função é criar uma diferença de pressão ∆p que
seja relacionada à vazão Q
Q = K ∆p
onde o valor de K inclui os parâmetros próprios da placa,
da configuração física da instalação e das características
do fluido medido.
A equação de Bernoulli generalizada a uma
corrente fluida mostra que para variações de
velocidades correspondem variações de pressões.

A inserção de uma placa de orifício numa linha


provoca variações bruscas de seção de passagem
e variações correspondentes de velocidade e
pressão.

A passagem de fluido por uma placa de orifício


provoca um grande efeito próximo a um
turbilhonamento.
A utilização de placas de orifício em medição
de óleo cru não é recomendada devido aos
evidentes problemas que podem ocorrer:

• desgaste do bordo devido à erosão


(que causa um aumento no coeficiente de
descarga e sub-avaliação na vazão medida);
• deformação da placa devido à sobre-pressão
ou estresse por temperatura;
• perda de simetria da parede interna a montante,
bem como incrustação;
• presença de sólidos em suspensão;
• desalinhamento da placa;
• entupimento parcial das tomadas de pressão.
Medição de Petróleo em Linha

MEDIDOR TIPO PRESSÃO DIFERENCIAL

VENTURI

Os dispositivos do tipo Venturi são, dentre os do tipo


pressão diferencial, os mais adequados para óleo cru
(são inclusive utilizados em medidores multifásicos),
dado que a perda de carga ao longo do dispositivo é
gradual.
Podem ocorrer problemas como a perda de
simetria com o tempo, incrustação na
parede interna a montante e entupimento
parcial das tomadas de pressão.

Qualquer problema de deformação ou


incrustação na garganta do Venturi,
acarreta um decréscimo no coeficiente de
descarga, o que leva a uma sobre-avaliação
da vazão medida.
Medição de Petróleo em Linha

MEDIDOR TIPO PRESSÃO DIFERENCIAL

V-CONE

A concepção se baseia no fato do cone, devido à


sua geometria simétrica em relação à parede do
tubo, poder condicionar o fluxo no sentido de
uniformizar o perfil de velocidade assim que a
frente atinge a área formada pela coroa (que seria
equivalente à área do orifício).
V-Cone
Trata-se de um dispositivo patenteado pela
McCrometer que, segundo o fabricante,
não necessita de trechos retos a montante
nem a jusante.

Também alega operar com gás úmido,


gás com condensado e fluidos sujos ou abrasivos,
apresentando uma incerteza de medição
de ± 0.5% v.i. e rangeabilidade de 10:1.
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OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
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OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
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MEDIDOR TIPO VORTEX

Embora seja um fenômeno há muito conhecido, os


vórtices (vortex) tiveram uma aplicação muito recente
na medição de vazão. Os vórtices, ou turbilhões,
aparecem quando se introduz um obstáculo, ou quando
se provoca uma determinada mudança de direção no
escoamento de um fluido. Por exemplo, uma barra de
pequeno diâmetro colocada transversalmente ao eixo
do tubo.
VORTEX
Um vórtice se forma inicialmente de um lado
do obstáculo e, posteriormente, do outro lado,
formando uma seqüência de turbilhões
a sua jusante.

O número de Strouhal,
uma constante adimensional usada para fenômenos
oscilatórios, aplica-se também à freqüencia de
sucessão de turbilhões.
f .d
S=
V
“Número de Strouhal”
onde f é a freqüência da sucessão de turbilhões,
d é uma dimensão do obstáculo
e V é a velocidade do fluido
São utilizadas várias técnicas para detectar
a freqüência dos turbilhões, entre elas:
térmico, ultra-sônico e pressão estática,
sendo esse último o mais utilizado.

A incerteza varia conforme o fabricante,


podendo atingir 0.1% FS e rangeabilidade de 15:1.

Comercialmente há disponibilidade para


diâmetros de 1 a 8”, havendo alguma limitação
de velocidade (algo em trono de 6 m/s para líquidos).
Os sensores do tipo Vortex podem sofrer
danos devido à aderência de sólidos
ou mesmo erosão ou entupimento parcial
das tomadas de pressão.
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OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
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OUTROS TIPOS DE MEDIDORES

PRESSÃO DIFERENCIAL
PLACA DE ORIFÍCIO, VENTURI, V-CONE

VORTEX

MAGNÉTICO
Medição de Petróleo em Linha

MEDIDOR TIPO MAGNÉTICO

Embora os medidores do tipo magnético não


possam ser utilizados em óleo cru, sua aplicação
é recomendada nos sistemas de água produzida,
pois para este tipo de medidor funcionar, é
preciso que o fluido possua alta condutividade
elétrica.
VAZÃO VOLUMÉTRICA :

πD 2
π D e 2
Q= .V = . .
4 4 l B
onde e é a fem (em Volt),
B é a densidade de fluxo (em weber/m2),
l a distância entre os eletrodos (em m) e
V a velocidade do fluido (em m/s).
A incerteza na medição de vazão pode alcançar
0.5% v.i. e tipicamente 1% FS.

Pode ser considerado um medidor de velocidade


e é independente da viscosidade e densidade
do fluido.

Os produtos e derivados de petróleo estão abaixo


dos limites práticos de medição, devido aos seus
baixos níveis de condutividade, assim com os gases,
a não ser que sejam ionizados.
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE
MEDIDORES
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:


A seleção do tipo de sistema de medição para uma
determinada aplicação depende de uma série de
fatores tais como disponibilidade no mercado,
características do óleo (pressão, temperatura,
densidade, etc.), tipo de instalações requeridas no que
se refere ao nível de incerteza desejado, o grau de
importância da medição para a instalação/processo
como um todo, tipo do fluxo e finalmente o fator
econômico.
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

O ideal é utilizar sistemas de medição


consagrados internacionalmente, baseados na
experiência e na “boa prática de engenharia”
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
DADOS DE PROCESSO

•Vazão mínima/normal/máxima
•Teor de água (BS&W) (%)
•Presença de gás (%)
•Presença de contaminantes (especificar quais)
•Presença de areia e/ou sólidos
•Perda de carga máxima admissível
•Pressão e temperatura de operação
•Viscosidade na condição de operação
•Densidade na condição de operação
•Características do fluido como lubrificante (Lubricity)
•Diâmetro Nominal/classe de pressão da linha/conexões
•Disposição dos trechos de linha a montante e jusante
(se há curvas, válvulas, expansão, redução, etc.)
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
TIPO Número de Pressão Temperatura Temperatura Adequado Adequado para
Reynolds Máx. Mín. Máx. para Bifásico Líquidos Viscosos
o o
Mín. (bar) ( C) ( C)
3
DESLOCA 1 x 10 100 - 30 200 Possível Sim
MENTO
POSITIVO

4
TURBINA 1 x 10 400 - 250 550 Não Limitado

2
CORIOLIS 1 x 10 400 - 240 400 Possível até Limitado
5% gás em
volume

3
ULTRA- 5 x 10 200 - 200 250 Possível Não
SÔNICO
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
TIPO Preço de Custo de Custo de Custo Custo de Custo de
Compra Instalação Calibração Operacional Manutenção Sobressa
lentes
DESLOCA Moderado Moderado Alto Alto Alto Alto
MENTO
POSITIVO

TURBINA Alto Moderado Alto Moderado Alto Alto

CORIOLIS Alto Moderado Alto Alto Moderado Moderado

ULTRA- Moderado Baixo Moderado Baixo Moderado Baixo


SÔNICO
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
TIPO Lineari Repeti Rangea Perdade Tempode Incerteza
dade(%) bilidade Bilidade CargaMáx. Resposta
(%v.i.) Mín.
DESLOCA ±0.1 ±0.02 10a20:1 Alta 0.5s Ótima
MENTO
POSITIVO
TURBINA ±0.5 ±0.02 10:1 Moderada 10ms Ótima

CORIOLIS ±0.2 ±0.2 10a100:1 Moderada Variável Ótima


/Alta
ULTRA- ±0.5 ±0.5 10a300:1 Baixa 5ms Moderada
SÔNICO /Ótima
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SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
TIPO Orientação Uni- ou Trecho Trecho Reto Filtragem Diâmetros
do Medidor Bidire Reto Jusante
Cional Montante
DESLOCA H, VU, VD, Uni 0D 0D Sim 1 a 10”
MENTO I
POSITIVO
TURBINA H, VU, VD, Uni 20 D 5D Sim ¼ a 24”
I
CORIOLIS H, VU, VD, Uni 0D 0D Não ¼ a 6”
I
ULTRA- H, VU, VD, Uni 10 D 5D Não ¼ a 120”
SÔNICO I

(H: Horizontal; VU: Vertical Ascendente;


VD: Vertical Descendente: I: Inclinado)
Medição de Petróleo em Linha

SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MEDIDORES:

DADOS DE PROCESSO
PROPRIEDADES & CONDIÇÕES DO FLUIDO
CUSTO
DESEMPENHO
INSTALAÇÃO
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
TIPO Efeito da Efeito da Observações
Temperatura Interferência
Ambiente Eletromagnética

DESLOCA Alta Moderada


MENTO
POSITIVO

TURBINA Moderada Alta Observar se o instrumento requer lubrificação

CORIOLIS Baixa Alta Observar se o instrumento dispõe de


compensação automática de temperatura
ambiente

ULTRA- Moderada Alta Observar se o instrumento dispõe de


SÔNICO compensação automática de temperatura
ambiente

- EVITAR INSTALAR PRÓXIMO A


PONTOS DE VIBRAÇÃO
Medição de Petróleo em Linha
COMPUTADORES DE VAZÃO
(FLOW COMPUTERS):

São elementos terciários que realizam as funções de


computação de vazão, totalização, cálculos específicos
segundo normas ou definidos pelo usuário, visualização das
variáveis, carregamento de constantes, interface com o
operador, interface com sistemas supervisórios, interface com
sistemas de transmissão de dados (SCADA, etc.) e outros.
Medição de Petróleo em Linha
COMPUTADORES DE VAZÃO
(FLOW COMPUTERS):

São configurados na fábrica junto com as EMEDs com um ou


mais medidores para qualquer tipo de fluido e podem ser
instalados junto à própria EMED ou numa sala de controle.
COMPUTADOR
DE VAZÃO DE
CAMPO
COMPUTADORES DE VAZÃO
Os relatórios de medição fiscal e para apropriação da
produção devem incluir os itens citados no Regulamento
de Medição da ANP (item 10.2.4), destacando-se :

• Valores registrados (totais, níveis, temperaturas,


pressões)
• Volumes brutos, brutos corrigidos e líquidos de
produção ou movimentação
• Resultados de análises de laboratório (composição
do gás e viscosidade)
• Fatores de correção com os parâmetros e métodos
empregados para sua determinação (normas utilizadas na
determinação dos fatores de correção).
COMPUTADORES DE VAZÃO
Os relatórios de medição, teste e calibração devem ser
arquivados por 5 anos, estando à disposição para exame,
pela ANP ou seus representantes. Requisitos para
transferência de custódia – rastreabilidade :

• Relatórios de transferência
• Alterações em configuração registradas na
memória do computador de vazão : identificação do
parâmetro alterado, antigo valor, novo valor, data/hora.
• Eventos e alarmes de processo registrados no
computador de vazão
Há ainda os requisitos de inviolabilidade, integridade e
autenticidade dos dados, além do selo eletrônico pelo
computador de vazão (detecção automática de remoção de
selo). Devem ser instalados selos para evitar acesso não
autorizado às operações que possam afetar o desempenho
dos instrumentos e dos sistemas de medição. Para
operações realizadas através de programação, devem ser
incluídas palavras-chave ou outros meios para impedir o
acesso não autorizado aos sistemas e programas de
configuração, ajuste e calibração.
COMPUTADORES DE VAZÃO

VOLUME BRUTO:

InputPulses
RawVolume =
K
COMPUTADORES DE VAZÃO

VOLUME CORRIGIDO:

NP
V = CCF ⋅
K
COMPUTADORES DE VAZÃO

VOLUME CORRIGIDO:

NP
V = CCF ⋅
K
CCF = MF ⋅ Ctl ⋅ C pl ⋅ C BSW ⋅ Ct , 20
PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DO VOLUME
LÍQUIDO DE PETRÓLEO - Sistema SI

FATORES DE CORREÇÃO DE VOLUME PARA


PETRÓLEO E DERIVADOS

Fatores de Correção de Volume (VCF) são


utilizados para corrigir os volumes observados para
os volumes equivalentes nas condições de
temperatura e pressão de referência (ou de base),
simbolizados CTL e CPL respectivamente
FATORES DE CORREÇÃO DE VOLUME PARA
PETRÓLEO E DERIVADOS
FATORES DE CORREÇÃO DE VOLUME PARA
PETRÓLEO E DERIVADOS - II
FATORES DE CORREÇÃO DE VOLUME PARA
PETRÓLEO E DERIVADOS - III

Em 1988 o IP produziu rotinas de implementação para as


conversões para 20°C (Tabelas 59 A, B e D, e 60 A, B e D)
a partir das rotinas utilizadas para as tabelas de 15°C.

Este trabalho foi motivado pelo fato de alguns países (entre eles
o Brasil) utilizarem o valor de 20°C como a temperatura de
referência. Tais tabelas foram adotadas internacionalmente pela
ISO através das normas IS0 91-1 (60°F e 15°C) e IS0 91-2
(20°C).
FATORES DE CORREÇÃO DE VOLUME PARA
PETRÓLEO E DERIVADOS - IV

Limites de Aplicação da Norma API MPMS 11.1 de maio 2004


Para casos onde a massa específica seja inferior a 610
kg/m3, deve ser utilizada a GPA TP-25.
PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DO VOLUME
LÍQUIDO DE PETRÓLEO - Sistema SI

Medição de Apropriação

Me
Vo , st = C uf .( ).MF .(1 − X w,m ).CTLo ,m .SF
De , m
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

1 Quantidades medidas

a Volume Indicado = 1500,0 m3

b Fração de água nas condições de medição (BS&Wm ) =


30,00% em volume

c Temperatura de medição = 37,78 oC

d Pressão de medição = 551,6 kPa


Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

2 Parâmetros conhecidos

a Massa específica do óleo cru a 20 oC (ρóleo,std ) = 875,36 kg/m3

b Massa específica da água produzida a 20 oC (ρágua,std ) = 999,28


kg/m3

c Fator de encolhimento (SF) = 0,9600

d Fator do medidor (MF) = 1,0005


Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

3 Procedimento de cálculo do volume


a Determinar o fator de correção de volume de óleo cru devido
à variação da temperatura de medição; ver ISO 91-2 (API 2540 -
table 60A) com 37,78 oC e 875,36 kg/m3 , CTLóleo = 0,98571

b Determinar o fator de correção de volume de óleo cru devido


à variação da pressão; ISO 9770 com 551,6 kPa, 37,78°C e
875 kg/m3 , CPLóleo = 1,00042

c Determinar o fator de correção de volume para a água


produzida devido à variação da temperatura; ver API MPMS
Chapter 20.1 – Appendix A.2 com 37,78 oC e 999,28 kg/m3
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

I. determina-se primeiro a massa específica da água a 15°C

ρw ,20
ρw ,15
( ) ( ) ( )
= 1− 1,8562.10−4 + 1,2882.10−5 B (20 − 15) − 4,1151.10−6 − 1,4464.10−7 B (20 − 15)2 + 7,1926.10−9 − 1,3085.10−10B (20 −

ρw ,20
= 0,998969921575 − 6,081035625.10−5 B
ρw ,15

994,74 ρ − 999,0 
75 − 6,081035625.10−5  w ,15
= 0,9989699215 
ρw ,15  7,2 

Por iteração: ρw,15 =1000,3215 kg/m3


Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

I. utilizando a mesma equação determina-se a massa específica da água na temperatura de operação

ρw,T
1000,3215
( ) ( ) ( )
= 1− 1,8562.10−4 +1,2882.10−5B (37,78−15) − 4,1151.10−6 −1,4464.10−7B (37,78−15)2 + 7,1926.10−9 −1,3085.10−10B (37

 ρ − 999,0   1000,3215− 999,0 


sendo: B =  w,15  =   = 0,18354167
 7,2   7,2 

ρw,T = 994,0238 kg/m3


Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

I. utilizando a mesma equação determina-se a massa específica da água na temperatura de operação

ρw,T
1000,3215
( ) ( ) ( )
= 1− 1,8562.10−4 +1,2882.10−5B (37,78−15) − 4,1151.10−6 −1,4464.10−7B (37,78−15)2 + 7,1926.10−9 −1,3085.10−10B (37

 ρ − 999,0   1000,3215− 999,0 


sendo: B =  w,15  =   = 0,18354167
 7,2   7,2 

ρw,T = 994,0238 kg/m3


Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

I. Com a massa específica da água na temperatura de operação e a massa específica da água a 20°C
calcula-se então o fator de correção

ρw,T 994,0238
CTLágua = =
ρw,20 999,2800

CTLágua = 0,99474
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

d) determinar o fator de correção de volume para a água


produzida devido à variação da pressão; ver ISO 4267-2 Item
5.4 Table 2

com 551,6 kPa, 37,78°C e 999,28 kg/m3

a partir de 35°C temos: F= 4,4.10-7 kPa-1


1 1
CPLágua = =
1 − (P − Pe ) * F 1 − (551,6 − 0 ) * 4,4.10 −7

CPLágua = 1,00024
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

e) calcular o volume corrigido de óleo cru para as


condições de referência

Vóleo ,std = V indicado ∗ MF ∗ ( 1 − BS & W m ) ∗ CTLóleo ∗ CPLóleo ∗ SF

Vóleo ,std = 1500 ∗ 1,0005 ∗ (1 − 0,30 ) ∗ 0,98571 ∗ 1,00042 ∗ 0,96000

Vóleo,std = 994,5 m3
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

f) calcular o volume corrigido de água produzida para as


condições de referência

V água ,std = V indicado ∗ MF ∗ BS & W m ∗ CTL água ∗ CPL água

Vágua ,std = 1500 ∗ 1,0005 ∗ 0,30 ∗ 0,99474 ∗ 1,00024

Vágua,std = 448,0 m3
Exemplo de Cálculo para Medição de Petróleo

g) calcular o BS&W em condições de referência

Vágua ,std Vágua ,std 448 ,0


BS & W std = = = = 0,31057
Vtotal ,std Vóleo ,std + Vágua ,std 994 ,5 + 448 ,0

BS&Wstd = 31,06%

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