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4.3. NBR ISO 12.100:2013

Esta é Norma Técnica Brasileira vigente para a realização de apreciações de riscos em


máquinas e equipamentos. Nesta proposta de trabalho a mesma é utilizada fundamentalmente
para a identificação dos perigos, sendo que os demais tópicos estão alicerçados pela ISO
14.121:2007 e complementada pela metodologia Hazard Rating Number.

4.4. ISO 14.121:2007 - Metodologia de quantificação de risco


Esta norma internacional para apreciação de riscos apresenta um maior refinamento
quanto às formas de se realizar uma apreciação de riscos, sendo mais completa que a Norma
Técnica Brasileira NBR 14.009:1997.
A ISO 14.121 na sua etapa de estimativa de riscos propõe que o risco seja relacionado a
severidade dos danos que o perigo possa causar e com a probabilidade de ocorrência do perigo
acontecer, porém a ocorrência deve estar vinculada ao número de pessoas expostas, a
probabilidade de ocorrência de eventos perigosos e a possibilidade de evitar ou limitar as lesões
ou danos à saúde.
Para a estimativa de riscos será utilizado um método que proporciona um bom nível de
escalas mensuráveis, permitindo uma maior amplitude no resultado dos riscos avaliados.

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NÍVEL DE RISCO = PO x FE x GSD x NPE


0 - 1,5 Aceitável Risco aceitável
1,6 - 5 Muito baixo Recomenda-se medidas de controle no prazo de 1 ano
6 - 10 Baixo Recomenda-se medidas de controle no prazo de 3 meses
11 - 50 Médio Recomenda-se medidas de controle no prazo de 1 mês
51 - 100 Significativo Recomenda-se medidas de controle no prazo de 1 semana
101 - 500 Alto Recomenda-se medidas de controle no prazo de 1 dia
acima de 500 Extremo Recomenda-se medidas de controle imediatas

PO – probabilidade de ocorrer o evento perigoso


0,033 Quase impossível Pode ocorrer em
circunstâncias extremas.

1 Altamente improvável É altamente improvável que


aconteça, mas pode
acontecer.

1,5 Improvável É improvável que aconteça,


mas é concebível que
aconteça.

2 Possível Pode ocorrer, mas com o


devido cuidado não deve
ocorrer.

5 Alguma chance Pode acontecer

8 Provável Pode acontecer e se


acontece não causará
surpresas devido a exposição
do perigo

10 Muito provável É esperado que ocorra


devido a exposição
demasiada ao perigo.

15 Certo Sem dúvida, a probabilidade


de acontecer um acidente
ou lesão é iminente.

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FE – frequência de exposição ao perigo em


análise
0,5 Anualmente
1,0 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
5,0 Constantemente

GSD – grau de severidade de dano se o perigo


ocorrer
0,1 Arranhão/escoriação

0,5 Dilaceração/corte/enfermidade leve

1 Fratura leve de ossos – dedos das


mãos/pés

2 Fratura grave de ossos –


mão/braço/perna

4 Perde de 1 ou 2 dedos das mãos/pés

8 Amputação de mão/perna, perda


parcial de audição ou visão

10 Amputação de 2 mãos/pernas, perda


parcial de audição ou visão em
ambos lados

12 Enfermidade permanente ou crítica

15 Fatalidade

NPE – número de pessoas expostas ao perigo


1 1 – 2 pessoas
2 3 – 7 pessoas
4 8 – 15 pessoas
8 16 – 50 pessoas
10 acima 50 pessoas

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4.5. NBR 14.153:2008

Esta é a Norma Técnica Brasileira vigente para a determinação de categorias do sistema de


segurança, que são definidos pela aplicação dos elementos constantes no Anexo B da NBR
14153:1998, conforme segue:

CRITÉRIOS
POSSIBILIDADE DE
SEVERIDADE FREQUÊNCIA
EVITAR O PERIGO
S1 - Ferimento leve F1 - Raro à relativamente frequente e/ou P1 - Possível sob condições
(normalmente reversível). baixo tempo de exposição. especificas.
S2 - Ferimento sério F2 - Frequente a continuo e/ou tempo P2 - Quase nunca possível.
(normalmente irreversível), de exposição longo.
incluindo morte.

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