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I

MERSÃONOE
STUDODA

VI
OLACAI
PIRA
E
-BOOK-MA
TERI
ALDEAP
OIO
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Para o estudo das escalas faz-se importante algumas informações sobre os dedos
utilizados na execução das notas no braço da viola, conforme explicamos abaixo:

Observe que no estudo da viola caipira a mão direita é classificada pelas inicias do
nome de cada dedo, enquanto a mão esquerda é enumerada de 01 a 04, conforme o
desenho acima.
Ainda, é importante saber que as escalas duetadas com intervalos de terça,
obedecem a seguinte disposição de distanciamento e dedos utilizados no braço da viola:

1) Nesta região os intervalos “abertos” devem ser executados com os dedos 01 e 03,
enquanto os intervalos “fechados” devem ser executados com os dedos 01 e 02,
preferencialmente. Conforme o exemplo abaixo:

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2) Nesta região os intervalos “abertos” devem ser executados com os dedos 01 e 03,
enquanto os intervalos “fechados” devem ser executados com os dedos 02 e 03,
preferencialmente. Conforme o exemplo abaixo:

3) Nesta região os intervalos “abertos” devem ser executados com os dedos 01 e 02,
enquanto os intervalos “fechados” devem ser executados com os dedos 02 e 03,
preferencialmente. Conforme o exemplo abaixo:

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4) Nesta região os intervalos “abertos” devem ser executados com os dedos 01 e 03,
enquanto os intervalos “fechados” devem ser executados com os dedos 01 e 02,
preferencialmente. Conforme o exemplo abaixo. Observe que as escalas executadas
nesses pares de cordas, são idênticas às executadas nos pares 01 e 02 da viola,
inclusive estas duas cordas (01 e 02) têm a mesma afinação do violão.

Outra observação importante em relação ao estudo através de tablaturas é a


inversão do braço do instrumento na representação gráfica dessa metodologia, ou seja,
a leitura é feita como se o instrumento estivesse da cabeça para baixo. Observe no
exemplo abaixo:

Nesse exemplo devemos tocar as notas lá e fá, nas cordas 04 e 05


respectivamente, ou seja nas cordas mais graves da viola (cordas superiores), no
entanto, na representação estas notas são escritas nas duas primeiras linhas da
tablatura, o que pode nos levar à falsa impressão de que se trata nas cordas agudas da
viola (cordas inferiores).

Outra observação é que os números escritos na tablatura representam as casas


do braço da viola e não os dedos que serão usados para executar as notas, informação
esta, que a tablatura não fornece.

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TEORIA DAS CIFRAS – PARTE I

As cifras são códigos usados mundialmente e servem para facilitar o


estudo da música. Isso porque, onde escreveríamos o nome de um acorde
que pode ocupar até duas linhas, nós podemos usar uma cifra que tem
apenas três ou quatro símbolos.

Abaixo segue a representação dos acordes maiores e menores.

ACORDES MAIORES

C – dó maior

D - ré maior

E – mi maior

F – fá maior

G – sol maior

A – lá maior

B – si maior

Uma observação interessante é a que, quando nos referimos aos


acordes maiores, basta falarmos o seu primeiro nome.

Ex.: Dó maior – fala-se apenas dó

Ré maior – fala-se apenas ré

Já em relação aos acordes menores, é necessário falarmos seus nomes


completos para diferenciá-los dos maiores.

Quando aprendemos os nomes dos acordes maiores, automaticamente


aprendemos os dos menores, uma vez que, basta acrescentarmos um “m”
minúsculo ao acorde maior e ele se tornará menor. Assim nós temos:

ACORDES M MENORES

Cm – dó menor

Dm - ré menor

Em – mi menor

Fm – fá menor

Gm – sol menor

Am – lá menor

Bm – si menor

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EXERCÍCIOS

1) Escreva o nome das cifras.

a) D =
b) C =
c) Am =
d) G =
e) Em =
f) Cm =
g) Dm =
h) B =
i) E =
j) Bm =
k) F =
l) Em =
m) Gm =
n) A =
o) Fm

2) Escreva as cifras.

a) sol menor =
b) mi maior =
c) fá =
d) dó menor =
e) si =
f) ré maior =
g) lá =
h) dó maior =
i) fá menor =
j) dó =
k) ré menor =
l) lá menor =
m) ré =
n) lá =
o) si menor =
p) sol =
q) si maior=

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ESCALAS – PARTE I

Quando uma pessoa pensa em aprender violão, viola, teclado ou outro


instrumento qualquer, a primeira coisa que a motiva é quando vê um músico
tocando em um show, normalmente, no momento em que ele executa um
solo. Os guitarristas são bons exemplos disso. Porém, quando começamos a
estudar música percebemos que isso não é tão simples assim.

O primeiro passo que devemos dar para aprender a solar é


começar a estudar escalas. É a partir das escalas que teremos mais liberdade
com nosso instrumento e saberemos quando tocar ou não uma determinada
nota. Também, o conhecimento mesmo que de forma básica sobre as escalas,
nos facilitará o aprendizado de uma série de teorias importantes nos estudo
da música.

Apesar de parecer simples, o estudo das escalas é muito longo e,


relativamente complexo. Nessa primeira noção de escala que aprenderemos
a seguir, nós daremos o primeiro passo rumo ao mundo dos solos e da
improvisação.

O que vem a ser escala?

Escala é uma sucessão de notas. E para estar completa deve começar


e terminar na mesma nota.

Exemplo:

C – D –E – F – G – A – B – C

G–A–B–C–D–E–F–G

D –E – F – G – A – B – C – D

A–B–C–D–E–F–G–A

Conforme dissemos anteriormente, essa é a primeira e mais básica


noção de escala que teremos. Porém, é o que precisamos saber nesse
primeiro momento. Mais adiante abordaremos novamente o tema com
outras informações.

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EXERCÍCIOS

1) Faça a escala conforme o modelo.

C – D –E – F – G – A – B – C

G–

D–

A–

E–

B–

F–

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ESCALAS – PARTE II

Na aula anterior nós aprendemos uma primeira noção sobre escalas.


Agora, nós daremos mais um pequeno passo para a compreensão dessa
matéria, que é uma das mais envolventes e interessantes no estudo da
música.

Conforme dissemos anteriormente, escala é uma sucessão de notas, e


para estar completa deve começar e terminar na mesma nota. Isso é
verdade, porém a construção musical é infinita, e o músico quando vai criar
ou improvisar um arranjo (solo) busca a maior quantidade de recursos
possíveis, e um desses recursos são os sentidos direto e contrário das
escalas.

O sentido direto é aquele que aprendemos anteriormente:

C–D–E–F–G–A–B–C

Já o sentido contrário é o mesmo direto só que executado de trás para


frente. Ou seja:

C–B–A–G–F–E–D–C

Relacionaremos abaixo alguns exemplos de escalas nos sentidos:


direto e contrário.

C – D –E – F – G – A – B – C

C–B–A–G–F–E–D–C

G–A–B–C–D–E–F–G

G–F–E–D–C–B–A–G

D –E – F – G – A – B – C – D

D–C–B–A–G–F–E-D

A–B–C–D–E–F–G–A

A–G–F–E–D–C–B–A

E–F–G–A–B–C–D–E

E–D–C–B–A–G–F–E

B–C–D–E–F–G–A–B

B–A–G–F–E–D–C–B

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EXERCÍCIOS

1) Escreva as escalas nos sentidos, direto e contrário, conforme o


exemplo.

C – D –E – F – G – A – B – C

C–B–A–G–F–E–D–C

G–

G–

D–

D–

A–

A–

E–

E–

B–

B–

F–

F–

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ESTRUTURA DAS ESCALAS PARTE 1 - GRAUS DA ESCALA

Aprofundando um pouco mais no estudo das escalas vamos conhecer


agora os graus em que as escalas são divididas. Esse estudo é importante,
especialmente para os alunos que querem ganhar independência musical, ou
seja, querem tocar sem o auxílio de cifras. Isso é possível a partir de um
estudo que veremos adiante chamado SEQUÊNCIA DE ACORDES, e que os
graus da escala são parte.

No início da criação das teorias da música os músicos perceberam que


a mesma estrutura que se aplicava em uma determinada tonalidade poderia
ser aplicada em outra. Dessa forma, percebeu-se a necessidade que criar
uma estrutura única independente do tom que estava sendo executado.
Surgiram-se então os chamados Gruas da Escala, que são nada mais do que
(inicialmente) a colocação de um número para cada nota da escala.Veja o
exemplo:

C-D-E-F-G-A-B-C

I II III IV V VI VII VIII

Dessa forma, quando executavam uma música em dó (C) o primeiro


grau seria o próprio dó; o segundo o ré e assim sucessivamente. No mesmo
sentido, quando transportássemos essa música para o tom de sol (por
exemplo) o primeiro grau passaria a ser sol (G), o segundo lá (A) e assim
sucessivamente. Veja o exemplo:

G-A-B-C-D-E-F-G

I II III IV V VI VII VIII

D-E-F-G-A-B-C-D

I II III IV V VI VII VIII

Também, para completar e organizar os graus, foi dado um nome e


uma classificação de importância a cada um deles, ou seja, foi percebido a
influência que cada um deles exercia na execução da música e fez-se então
a classificação. Veja abaixo os nomes de cada grau da escala e a importância
dos principais deles.

I - tônica (mais import.)

II - supertônica

III - mediante

IV - subdominante (terceira mais import.)

V - dominante (segunda mais import.)

VI - superdominante ou relativo

VII - sensível

VIII - tônica

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EXERCÍCIOS SEXTA AULA

1) Conforme o exemplo, escreva as escalas e relacione o grau a cada nota


correspondente.

C - D - E - F - G - A - B - C

I II III IV V VI VII VIII

2) Escreva os graus das escalas, seus nomes e a classificação que cada um


recebe segundo a importância.

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SEQUÊNCIA DE ACORDES

Aprender a matéria sobre SEQUÊNCIA DE ACORDES é o primeiro passo


para ganharmos nossa independência musical, ou seja:

 Conseguir tocar nossas músicas preferidas sem ter que ficar


consultando sites ou livros de cifras;

 Ouvir uma música e conseguir executá-la simultaneamente com a


gravação;

 Fazer mudanças de tonalidade com facilidade e instantâneas;

 Acompanhar outros cantores sem um ensaio prévio e sem letra cifrada.

Essas são algumas das independências que o estudo das sequências


de acordes pode nos proporcionar.

Obviamente que isso se dará após muitos exercícios práticos que


desenvolverão a aptidão musical do aluno, associados a outros exercícios
como: progressões de acordes, escalas etc.

Antes de adentrarmos na matéria é importante conhecermos algumas


definições.

1º - NOTAS NATURAIS E ACORDES

NOTAS NATURAIS - são os sons tocados separadamente, individualmente.

Por exemplo: quando tocamos uma única tecla no piano, ou apertamos em


uma única corda no violão;

ACORDES - são três notas ou mais tocadas simultaneamente.

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2º - ESCALAS DE ACORDES (CAMPO HARMÔNICO)

Conforme estudado, escala é uma sucessão de notas, porém também


pode ser uma sucessão de acordes. As escalas maiores contêm a seguinte
disposição de acordes:

I - maior

II - menor

III - menor

IV - maior

V - maior

VI - menor

VII - diminuta

VIII - repetição do primeiro

Dessa forma, a escala de acordes de dó maior seria a seguinte:

C - Dm - Em - F - G - Am - B° - C

I II III IV V VI VII VIII

Essa mesma estrutura de acordes se aplica a todas às tonalidades,


mantendo-se obviamente, os respectivos acidentes.

SEQUÊNCIA DE ACORDES

Após as definições apresentadas estamos prontos para um melhor


entendimento das sequências de acordes.

Aprendemos nas aulas anteriores sobre os graus das escalas e a


classificação de importância que eles têm. Quais sejam:

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I - tônica (mais importante)

II - supertônica

III - mediante

IV - subdominante (terceira mais importante)

V - dominante (segunda mais importante)

VI - superdominante ou relativo

VII - sensível

VIII - tônica

Dessa forma temos a seguinte sequência em grau de importância:

I - V - IV

Aplicando essa estrutura nas escalas de acordes teremos as chamadas


sequências de acordes, que nada mais são do que a seleção dos graus mais
importantes das escalas. Veja a seguir a relação das sequências de acordes
de dó maior e sol maior:

C - Dm - Em - F - G - Am - B° - C

I II III IV V VI VII VIII

Sequência de dó: C - G - F

G - Am - Bm - C - D - Em - F#° - G

I II III IV V VI VII VIII

Sequência de sol: G - D - C

Na próxima aula aprenderemos a aplicação prática das sequências de


acordes. Dessa forma, faz-se muitíssimo importante a memorização das
sequências em todas as tonalidades, bem como o conhecimento dos acordes
que as compõem.

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EXERCÍCIOS NONA AULA

1) Faça as escalas, marque os graus e separe as sequências de acordes em


todas as tonalidades (até C#), não se esqueça de colocar os acidentes nas
notas correspondentes. Obs.: todo exercício que envolve escalas deve ser
feito obedecendo o ciclo das quintas, ou seja, o ciclo de surgimento das
escalas.

USE O VERSO DA FOLHA

2) Encontre a escala de lá maior no braço da viola (até a quinta casa).

5) Escreva os acidentes dos seguintes tons:

C = ________________

G = ________________

E = ________________

D = ________________

F# = ________________

A = ________________

C# = ________________

B = ________________

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LEMBRANÇAS – MILIONÁRIO E JOSÉ RICO

INTRODUÇÃO:

E7 A B7 E 1ª frase

------------------ 7 – 9 --- 9 – 7 ------- 7 – 9 --- 9 – 7 – 9 – 11 – 9 – 11 – 12 -----------------------------------------


--- 7 – 9 – 10 --------------------- 10 -----------------------------------------------------------------------------------------
8 ---------------------------------------------------- 8 – 7 – 8 – 10 – 8 – 10 – 12 -----------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

F# B7 E B7 E 2ª frase

12 – 10 – 9 – 7 – 5 – 7 – 5 – 4 – 2 – 11 – 7 – 5 – 4 – 5 – 4 – 2 – 0 ------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 – 11 – 8 – 7 – 5 – 7 – 5 – 3 – 2 – 10 – 7 – 5 – 3 – 5 – 3 – 1 – 0 --- 7 – 8 – 10 - 12--------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------7 – 9 – 11 – 12 -------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ESCALAS DE REFERÊNCIA

01 – ESCALA NATURAL DE MI MAIOR (HORIZONTAL) - COM INÍCIO NA 7ª CASA.

------------------------------------------------ 7 – 9 – 7 -----------------------------------------------------------------------
--------------------------------- 7 – 9 – 10 ------------- 10 – 9 – 7 ---------------------------------------------------------
------------------------ 7 – 8 -------------------------------------------- 8 – 7 ------------------------------------------------
--------------- 7 – 9 -------------------------------------------------------------- 9 – 7 ---------------------------------------
7 – 9 – 10 -------------------------------------------------------------------------------- 10 – 9 – 7 ------------------------

02 - ESCALA DUETADA DE MI MAIOR NOS SENT. DIRETO E CONTRÁRIO – INT. TERÇA – 3ª REGIÃO

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 --- 1 --- 3 --- 5 --- 7 --- 8 --- 10 --- 12 --- 12 --- 10 --- 8 --- 7 --- 5 --- 3 --- 1 --- 0 --------------------------------------
0 --- 2 --- 4 --- 5 --- 7 --- 9 --- 11 --- 12 --- 12 --- 11 --- 9 --- 7 --- 5 --- 4 --- 2 --- 0 --------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

03 – ESCALA DUETADA DE MI MAIOR - INTERVALO DE 6ª (1º E 3º PARES)

0 – 2 – 4 – 5 – 7 – 9 – 11 – 12 – 12 – 11 – 9 – 7 – 5 – 4 – 2 – 0 ----------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 – 1 – 3 – 5 – 7 – 8 – 10 – 12 – 12 – 10 – 8 – 7 – 5 – 3 – 1 – 0-----------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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LEMBRANÇAS – MILIONÁRIO E JOSÉ RICO
TOM: E
RITMO: GUARÂNIA

E B7
Lembrança, por que não foge de mim?
E
Ajude a arrancar do peito esta dor
B7
Afaste meu pensamento e o seu
E
Porque vamos reviver este amor

B7
Amando, nós padecemos iguais
E
Eu tenho meu lar e ela também
B7
É triste ser prisioneiro e sofrer
E
Sabendo que a liberdade não vem

A B7 E
Vai, lembrança não voltes mais
B7
Para acalmar os meus ais
E E7
Deste dilema de dor
A B7 E
Vai, para bem longe de mim
B7
Não posso viver assim
E INTRODUÇÃO
Devo esquecer este amor

E B7
Lembrança, já imaginaste o que é
E
Distante dois corações palpitar
B7
Querendo junto viver sem poder
E
Com outra tem que viver sem amar

B7
Enquanto você lembrança, não for
E
É este o nosso dilema sem fim
B7
Pensando nela, eu vivo a sofrer
E E7 REFRÃO
E ela também sofrendo por mim

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PAI JOÃO - TIÃO CARREIRO E PARDINHO
TOM: A
RITMO: CATERETÊ
ESCALA DE REFERÊNCIA: A - DUETADA COM INTERVALOS DE 3ª E 6ª EM 3 REGIÕES

A E7 A E7 A introdução

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------- 3 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 – 2 – 3 – 4 ---- 4 – 2 – 5 – 0 -------- 0 – 2 ------------------ 0 ----------------------------------------------------------------------
-------------------------------------- 2 – 3 -------- 3 – 0 – 2 – 3 ---- 2 -------------------------------------------------------------------

E7 A E7 A introdução

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------- 3 -------------------------------------------------- 3 – 1 ------------------------------------------------------------------
0 – 2 – 3 – 4 ---- 4 – 2 – 5 – 0 -------- 0 – 2 ---- 0 – 2 – 4 --------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------- 2 – 3 -------- 3 ----------------------------------------------------------------------------------------

ESCALAS DE REFERÊNCIA

01 – ESCALA NATURAL DE LÁ MAIOR (HORIZONTAL) - COM INÍCIO NAS CASAS INICIAIS.

------------------------------------------------ 0 – 2 – 4 – 5 – 4 – 2 – 0 -----------------------------------------------------
--------------------------------- 0 – 2 – 3 ----------------------------------- 3 – 2 – 0 ---------------------------------------
------------------------ 0 – 1 ---------------------------------------------------------------- 1 – 0 -----------------------------
--------------- 0 – 2 ---------------------------------------------------------------------------------- 2 – 0 --------------------
0 – 2 – 3 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 – 2 – 0 -----

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PAI JOÃO - TIÃO CARREIRO E PARDINHO
Tom: A
Ritmo: Cateretê

A D E7 A
Caminheiro quem passar naquela estrada
D E7 A
Ver uma cruz abandonada como quem vai pro sertão
A7 D E7 A
Ha muitos anos neste chão foi sepultado
B7 E7 A
Um preto veio e herado por nome de Pai João

Introdução

A D E7 A
Pai João na fazenda dos coqueiros
D E7 A
Foi destemido carreiro querido do seu patrão
A7 D E7 A
Sua boiada o chibante e o brioso
B7 E7 A
No morro mais perigoso arrastava o carretão.

Introdução

A D E7 A
Numa tarde Pai João não esperava
D E7 A
Que a morte lhe rondava lá na curva do areião
A7 D E7 A
E numa queda embaixo do carro caiu
B7 E7 A
Do mundo se despediu preto velho Pai João.

Introdução

A D E7 A
Caminheiro aquela cruz no caminho
D E7 A
Já contei tudo certinho a história de Pai João,
A7 D E7 A
Resta saudade daquele tempo que foi
B7 E7 A
O velho carro de boi no fundo do mangueirão.

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LAÇO DA SAUDADE – CACIQUE EPAJÉ
TOM: A
RITMO: CURURU
ESCALA DE REFERÊNCIA: A - DUETADA COM INTERVALOS DE 3ª E 6ª – 1ª REGIÃO

A E7 A E7 A introdução

0 – 2 – 3 – 5 – 5 – 5 – 2 – 5 – 5 – 5 – 4 – 4 – 5 – 7 – 09 – 09 – 09 ---- 4 – 7 – 5 – 5 – 4 – 5 -------------------------------
2 – 3 – 5 – 7 – 7 – 7 – 3 – 7 – 7 – 7 – 5 – 5 – 7 – 9 – 10 – 10 – 10 --------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------- 3 – 6 – 5 – 5 – 3 – 5 ------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ESCALA DE REFERÊNCIA

01 - ESCALA DUETADA DE LÁ MAIOR, NOS SENTIDOS DIRETO E CONTRÁRIO – INT. DE TERÇA – 1ª


REGIÃO.

0 --- 2 --- 4 --- 5 --- 7 ---- 9 --- 10 --- 12 --- 14 --- 14 --- 12 --- 10---- 9 ----7 --- 5 --- 4 --- 2 --- 0 ---------------------
2 --- 3 --- 5 --- 7 --- 9 --- 10 --- 12 --- 14 --- 15 --- 15 --- 14 --- 12 --- 10 – 9 --- 7 --- 5 --- 3 --- 2 --------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

02 – ESCALA DUETADA DE LÁ MAIOR - INTERVALO DE 6ª (1º E 3º PARES)

0 – 2 – 4 – 5 – 7 – 9 – 11 – 12 – 12 – 11 – 9 – 7 – 5 – 4 – 2 – 0 ----------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 – 1 – 3 – 5 – 6 – 8 – 11 – 12 – 12 – 11 – 8 – 6 – 5 – 3 – 1 – 0-----------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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LAÇO DA SAUDADE
CACIQUE E PAJÉ
Tom: A
Ritmo: Cururu

A E7
Domingo a tarde remoído de cansaço
A
Pus a rede no terraço e balançando adormeci
E7
Talvez puxado pelo laço da saudade
D E7 A
Sonhei deixando a cidade e voltando onde nasci
D A7 D E7
Entre a ramagem maquiada de poeira, pela estrada boiadeira
A
Eu cheguei ao por do sol
E7
Eu fui pisando sobre a relva verdejante
A intro
E senti por um instante, pisar no verde lençol

E7
Eu vi o gado ruminado na invernada
A
Ouvi um pio na palhada, do inhambu xororó
E7
Vi a paineira, o curral e o mangueirão
D E7 A
Vi o velho carretão já coberto de cipó
D A7 D
Vi as abelhas revoando no enxame
E7 A
Entre a cerca de arrame vi a nascente da mina
E7
Lavei o rosto e bebi água com as mãos
A intrudução
Contemplando a perfeição da natureza divina

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E7
Vi meu cavalo relinchar na estrebaria
A
Dos guardados que um dia deixei no velho baú
E7
Vi barrigueira, xinxado e travessão
D E7 A
Que eu mesmo fiz a mão com sedem e couro crú
D A7 D
Vi o chapéu, o par de botas e a sineta
E7 A
Uma espora sem roseta que eu quebrei no rodeio
E7
Eu vi o laço, o berrante e a guaiaca
A introdução
Protegidos pela capa, pendurado no esteio

E7
Eu vi mamãe com o vestido de bola
A
E papai com a viola de craveiras de madeira
E7
Neste momento eu acordei tão tristonho
D E7 A
E revi pelo meu sonho, eu chorei a noite inteira
D A7 D
Tudo o que eu vi sei que não reverei mais
E7 A
Porque ao perder meus pais, para tudo disse adeus
E7
Mais não lamento meu sofrimento profundo
A
Porque tudo neste mundo, é por vontade de deus

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