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(org.)
LETRAMENTO ESCOLAR:
saberes e fazeres da docência
Belém, Pará
2014
COLABORADORES
ISABEL RODRIGUES
NEILCE SANTOS
JOÃO BATISTA SANTIAGO
JÚLIA MAUÉS
GRUPO GELPEA
REVISÃO GERAL
JOÃO BATISTA SANTIAGO
MARÍLIA FREITAS
DÉBORA FERREIRA
FOTO DA CAPA
JAIR MENDES CORDEIRO
Ferreira, Débora
Letramento escolar: saberes e fazeres da docência / Débora Ferreira.
Belém: Editora Cromos e Graphitte Editores, 2014
219 p. il.
ISBN 978-85-64067-89-7
1. Linguagem. 2. Letramento. 3. Gênero- discurso.. Título.
A organizadora
Sumário
Autores....................................................................................................... 213
LETRAMENTO ESCOLAR: saberes e fazeres da docência
APRESENTAÇÃO
7
Débora Ferreira (Org.)
8
LETRAMENTO ESCOLAR: saberes e fazeres da docência
Angela Kleiman
9
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:
CONCEITOS E PRÁTICAS
Considerações iniciais
11
Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
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Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
14
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
3 Para Tfouni (2005, p.23), não há um grau zero de letramento nas sociedades
contemporâneas. De uma perspectiva sócio-histórica, o que existe são graus de
letramento, daí a inexistência de grupos letrados e iletrados.
4 Conceito mencionado.
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Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
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Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
5 Kleiman (2001, p. 40) considera como evento de letramento “situações em que escrita
constitui parte essencial para fazer sentido da situação, tanto em relação à interação
entre os participantes como em relação aos processos e estratégias interpretativas”.
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Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
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Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
Palavras finais...
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamen-
tais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Michel Lahud e
Yara Frateschi Vieira. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1995. 196 p.
BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003. 200p.
26
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 8. ed. Tra-
dução de Adriana Lopez. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 224p.
GNERRE, Maurizio. Linguagem, escrita e poder. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998. (Coleção Texto e linguagem).
HEATH, S. B. What no bedtimes story means: narratives Skills at home and school.
Language in Society, v.11, 1982, p. 49-76.
______. Ways with Words. Language, Life and work in communities and
classrooms. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São Paulo:
Contexto, 2001. 124 p. (Coleção Caminhos da linguística).
27
Débora Ferreira (SEDUC-PA) | Neilce Santos (SEDUC-PA) | Sueli Pinheiro (UEPA)
____. Estudo da língua falada e aula de língua materna: uma abordagem pro-
cessual da interação professor / alunos. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.
(Coleção Letramento, educação e sociedade)
____. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.
28
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS E PRÁTICAS
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17. ed. São Paulo:
Ática, 2002.
WEBSTER’S II, New riverside dictionary. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1987.
824 p.
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
Introdução
31
Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
2. Metodologia
PLURALIDADE, REPERTÓRIOS DE
CAMPOS SOCIAIS
ESQUEMAS DE AÇÃO - HABITUS
DUALIDADES
(ORGANIZAÇÃO DINÂMICA)
ESQUEMAS DE PERCEPÇÃO POSICIONAMENTOS
DISPOSIÇÕES PARA OUTRAS TOMADA DE NOVOS
PERCEPÇÕES POSICIONAMENTOS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
15 Num campo social, há três tipos de ações segundo Hanks (p.196-8): as intencionais,
as inintencionais e as sobredeterminadas.
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
pensar com Certeau, no sentido de que “se as práticas não sabem utilizar as
teorias forjadas fora delas, elas podem, ao contrário, produzir sua própria
teorização” (CERTEAU, 1994, p. 87) e produzir a tese.
Dessa forma, teve sentido desamassar o papel, metáfora utilizada
por Lahire para os espaços sociais amarrotados de nossas existências, para
que nós, como atores e agentes individuais, possamos mostrar-nos em
realidades plurais e socialmente produzidas. E assim também mostrarmos
os nossos singulares plurais, sempre em travessias hibridizadas, em versões
melhores que as essencializadas. Sem romantismos.
Penso que os inacabamentos são factíveis de toda e qualquer mudança
e que há muitos de campos ‘de espera’, simbólicos, dentro dos campos
educacionais mais amplos, que nos incitam também a fazer travessias.
O mais... é só dizer que esta escritura é mais uma tentativa de reter com
as palavras as travessias que não têm começo nem fim, só delimitações
científicas. Sim.
Referências
ABREU, M. Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado de Letras;
ALB; São Paulo: Fapesp, 1999.
______. Estética da criação verbal (2ª. Ed.). São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
GEE, J. Social linguistic and literacies: ideologt and discourses. 2. ed. London:
Falmer Press, 1996.
HANKS, W.F. Língua como prática social - das relações entre língua, cultura e
sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. Organização Anna C. Bentes, Renato
Rezende e Marcos Machado. São Paulo: Cortez, 2008.
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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A PROFESSORA LEITORA NA AMAZÔNIA: IDENTIDADES, NARRATIVAS E TRAVESSIAS
SOARES, M.; ROCHA, G. Português: uma proposta para o letramento. São Paulo:
Moderna, 1999.
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Júlia Maués (IFPA/UNICAMP/Capes)
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
Introdução
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
1. Revisão bibliográfica
58
PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
pelos professores da EJA em uma escola municipal. Esta seção tratará disso
em duas subseções. Na primeira, discutiremos a perspectiva metodológica
adotada e, na segunda, o lócus da pesquisa e seus sujeitos.
62
PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
Considerações finais
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
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Emerson de Castro Lola (UEPA) | Samuel Pereira Campos (UEPA)
Referências
ANTUNES, Camila. O custo do bom ensino. Revista Nova Escola: reportagem
especial. São Paulo: Abril, 2011, p. 121.
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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GRAFF, H. The Literacy Myth: Literacy and Social Structure in a Nineteenth Cen-
tury City. New York: Academic Press, 1979.
JUNG, N. Mª. Letramento: uma concepção de leitura e escrita como prática social.
In: JUNG, N. Mª. Identidades sociais na escola: gênero, etnicidade, língua e as prá-
ticas de letramento em uma comunidade rural multilíngue. Doutorado em Letras.
Porto Alegre. Instituto de Letras da UFRGS, 2003.
71
MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
MONTEIRO LOBATO:
UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
Inicialmente...
“um país se faz com homens e com livros”
Monteiro Lobato
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Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
75
Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
Vale ressaltar que o tipo de leitura abordado com mais detalhes neste
trabalho será o texto literário, que, a meu ver, de acordo com a classificação
supracitada, se enquadra na leitura de reflexão, informação e poética. Pois,
de acordo com Barbosa (1994),
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
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Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
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Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
Por isso, “o contar” através da obra de Monteiro Lobato deve ser pra-
zeroso. O professor deve ler o livro em partes, junto com os alunos. Estes
devem analisar e “sentir” a capa do livro (se é bonita, feia, fraca, forte, ilus-
trada, colorida, etc.), se o título do livro tem relação com a leitura e qual é
esta relação. Se as letras são boas para a leitura ou não, o formato do livro,
a editora, o autor etc.
É importante levar o aluno a ler também as demais informações
contidas na parte externa do livro, a fim de que possa ter uma ideia do li-
vro como um todo. Assim, o professor da Sala de Leitura mostra ao aluno,
através da leitura da obra escolhida, as especificidades do livro e o poder
imaginativo que a literatura nos proporciona.
4.4 Informática
Considerando que nas aulas de informática os alunos aprendem a
manusear as ferramentas básicas necessárias para o uso dessa tecnologia,
assim como pesquisar na internet, os professores podem trabalhar esses
83
Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
4. 5 Educação Física
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MONTEIRO LOBATO: UM MERGULHO MÁGICO NO MUNDO DA LEITURA
Finalmente...
Referências
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. São Paulo: Scipione, 1989.
85
Valéria Maria Marques Fernandes (SEMEC)
86
A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. Introdução
87
Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
2. Aspectos teóricos
88
A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
etc.). Para ele, esta diferença é grande e essencial e é por isso que a natureza
do enunciado deve ser definida e descoberta por meio dessas duas moda-
lidades.
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Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
3. Metodologia
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A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
4. Análise de dados
91
Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
GM: é:: vamos agora para o grupo contrário é Ingrid por que você(xxx)?
GC: Bem eu sou ao contrário porque tem/a criança ela pode ir sem uni-
forme porque ela pode se identificar por uma carteirinha por uma foto
dela e o nome dela e o nome da escola
GP: vou fazer uma pergunta para o grupo favorável por que vocês con-
cordam com o uniforme completo?
GM: Rodrigo
GF: porque eu acho que o uniforme vai identificar a criança e dar mais
segurança para ela
92
A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GM: Ingrid
GC: como eu já falei tem a carteirinha também e O e também como o
Pedro falou tem um rastreador na carteirinha quer dizer a carteira vai ser
mais importante do que o uniforme
GM: bom mas aí...nesse caso seria mais utilizado mesmo
93
Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
GC: por as mães vão gastar di/muito dinheiros/ dinheiro e:: porque::
vamos por/observe tu tiveres (xxx) públicas o ladrão vem e identifica o
teu colega pelo uniforme
GC: como como eu disse na na argumentação ante/ porque o aluno pode
ser perseguido pelo ladrão e a escola tem na hora da saída ele ele vai ter
que conseguir de novo o aluno
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A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
95
Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
GA: por que vocês pro grupo favorável por que vocês acham que é o
computador que favorece o desenvolvimento de crianças e jovens?
GA: eu queria perguntar pro grupo contrário... a internet é só um meio
de aprendizagem ou ela traz outro tipo de perigo para qualquer criança?
GA: quero fazer pro grupo favorável vocês não acham que o computador
pode atrapalhar a vida das crianças?
GA: o computador é um aparelho para ser usado na escola/
GA: vocês não acham que o computador ajuda na questão de trabalhos
pesquisas e também às vezes pra se comunicar com parentes que estão
longes?
GA: por que o computador...pro grupo contrário por que o computador
não pode ser usado na escola?
Considerações finais
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A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO “DEBATE” POR ALUNOS DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,
2003.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
97
Sueanne do Socorro Freitas da Silva(SEDUC-PA)
GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Editora
Ática, 2002.
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
Introdução
99
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
100
A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
101
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
Assim, cada vez que alguém toma a palavra deve levar em conta
não só os papéis sociais que ocupa, mas também a ideia de uma resposta
presente dialogicamente em outros enunciados. Estes podem ser rejeitados,
confirmados, completados ou simplesmente funcionam como uma fonte
de Y que se torna Z etc. – aquilo que apreendeu sobre o tema em questão no episódio.
No contexto aqui considerado, o episódio para o qual se voltou a tarefa proposta
aos alunos tratou da questão De onde vêm o raio e o trovão, embora outros episódios
tenham sido exibidos para a turma.
22 Chamaremos este tema de texto-base.
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
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Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
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Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
Fig. 01. Ficha de exibição das primeiras exposições realizadas pela turma.
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
Fig. 02. Respostas dos alunos na Ficha de exibição das primeiras ex-
posições
Em aulas anteriores, realizamos várias exposições sobre diferentes
assuntos. Agora você terá a oportunidade de assistir a essas exposições e
avaliar a sua participação e a participação dos colegas.
Assista com atenção às exposições e responda às questões a seguir.
107
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
(...)
2ª) Como foi sua participação na exposição de seu grupo? E a
participação de seus colegas?
“A minha participação foi legal e
GC
diverti da e eu participei de tudo”
a)Minha “Eu acho que as Vezes eu falei e as
participação foi: F Vezes um pouco baixo e eu acho que a
minha postura foi normal”
FB “eu falei bem”
“Todo mundo participo colaboro e
GC dividio a fala e ninguém se recuso a
faze o trabalho”
b) A participação
“Eu queria que a RA falasse um pouco
de meus colegas foi
F mais alto e o G não errasse na hora de
assim:
falar”.
“boa, só que a R que falou pouco mais
FB
foi bom”
3ª) Agora você é convidado a avaliar um dos outros grupos da turma:
(...) “E que eles não lerão o texto todo eles
GC
b) Na sua opinião, lerão só a informação importante”
o que foi bom na
“Nada Eles deveriam falar mais alto e
exposição dos
F prestar mais atenção quando eles iam
colegas do grupo
passar pra falar um para o outro.”
que você está
avaliando? FB “todos estavam com uma postura boa”
“A (apresentação ) do grupo todo
estava( ) eles não explica rão lerão que
GC
c) O que faltou na eles não tavão (interesados) e a JE tava
exposição deles e roendo unha”
precisa melhorar?
F “Melhorar a postura e falar mais alto”
FB “o tom de voz”
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
109
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
J: (...) nós queríamos... é... falar algumas coisas que/ que acontecem
num país por causa dos ventos... que eles destroem várias casas..é... vários
lugares do mundo... ele pode... pode
derrubar prédios, casa e...
A: outras coisas
J... outras coisas
A:... acabou tio
JV:... terminou tio
Qual sua opinião sobre o modo como o grupo terminou sua
exposição? Por quê?
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
110
A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
111
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
Exemplo 01 - Autoavaliação
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
Exemplo 02 - Heteroavaliação
6ª) (...) Qual sua opinião sobre o modo como o grupo terminou sua
exposição? Por quê?
porque eles colocarão o “tio acabou”,
isso tio é um erro de um expositor ou
A- GP05- A chuva Mal,
eles deveriam falar –“aqui acaba nossa
exposição”.
113
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
Exemplo 03 - Autoavaliação
Exemplo 04 - Autoavaliação
114
A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
Exemplo 05 - Heteroavaliação
Fig. 05 - Heteroavaliação
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Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
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A AUTO E HETEROAVALIAÇÃO PRESENTE NO GÊNERO FORMAL E PÚBLICO - A EXPOSIÇÃO ORAL
Referências
ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo:
Papirus, 1995.
117
Jane Miranda Alves (SEDUC-PA)
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O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
Introdução
119
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
120
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
execução...” (Bakhtin, 1997, p.272). Com base nisso, pode-se dizer que
os educandos, no momento da produção textual, acabam por imprimir em
seus textos conhecimentos de mundo nem sempre legitimados no contexto
escolar, como por exemplo, as suas histórias de letramento, que bem pouco
têm sido valorizadas pela escola, reiterando um modelo de letramento
autônomo centrado na construção da cognição sem contextualizar os
aspectos da leitura e da escrita em atividades discursivas. Assim, não cria
oportunidades de implementação do modelo de letramento ideológico
caracterizado pela valorização das práticas sociais significativas para
determinada comunidade (Kleiman, 2003).
A escola torna-se a instituição destinada a promover e transmitir os
valores legitimados por aqueles que detém o poder e que, portanto, atribuem
à essa instituição a função de reiterar os papéis sociais. A língua acaba por
ser um objeto de exclusão, detendo-se por assim dizer, em contextos nos
quais pessoas com diferentes status societal (principalmente, aqueles de
nível mais baixo, segundo os critérios que privilegiam a escrita), sentem-se,
em boa parte, no que Mey (2001) chama de duplo dilema. Esses sujeitos
querem ver sua voz respeitada, via suas escolhas lexicais, como também
“participar de um contexto mais amplo da sociedade” (Mey, 2001, p.140),
no qual são mobilizados recursos próximos às linguagens mais valorizadas
socialmente.
Diante da necessidade de o professor desenvolver um trabalho
a partir dos problemas de uso da linguagem (Moita Lopes, 1996)
identificados em sala de aula, procurou-se fazer uso dos embasamentos
teórico-metodológicos da pesquisa-ação, pois ela oferece “um método
poderoso para preencher as lacunas entre a teoria e a prática educacional”
(McNiff, 1988, p. 01). Além do fato de possuir como foco “o processo
do uso da linguagem” e não mais o produto final, no qual não se observa
o contexto e as condições de produção das atividades de linguagem das
quais os sujeitos participam. Além de um caráter educacional, a pesquisa-
ação possui um caráter político, por envolver pessoas reais em situações
concretas. Consideramos esta perspectiva como a mais viável para o
tipo de trabalho que desenvolvemos, tendo em vista que ela leva em
consideração que em qualquer estudo contextualizado é essencial que se
respeite à visão que os participantes (professora-pesquisadora e alunos)
têm do contexto.
121
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
122
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
123
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
a) Narrativa policial
124
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
b) Os Contos de fadas
125
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
indício de autoria por mesclar o conto de fadas com a lenda, dando outro
encaminhamento ao personagem do Boto (antes, conquistava e abandonava.
Agora, ele constitui família, seguindo todo um ritual), humanizando.
a) Discurso masculino
b) Discurso feminino
Na HQ [20], observa-se através da tentativa de fuga do Boto em
relação à Matinta, como ele sempre faz com as outras mulheres aliado
126
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
ao fato de que a Matinta lhe deu uma surra (ele está todo marcado e isso
provoca a admiração até de uma árvore (07) que testemunha a cena da
tentativa de fuga). Entretanto, a personagem da Matinta não aceita essa
iniciativa e o enlaça com um chicote. A posição social respaldada pelo
repertório cultural dos interlocutores dá conta para que a sua relação com
o Boto tenha um final feliz. A interdiscursividade com o discurso feminino
decorre justamente da não aceitação do abandono (ser tratada apenas como
um objeto e depois ser desprezada).
O que nos chama a atenção neste texto são as escolhas lexicais
efetuadas pelo aluno, por exemplo, no título “O natal do Boto e da Matinta”
a forma nominal “natal” demonstra a relação com o contexto da atividade:
a pesquisa foi realizada durante um período no qual estavam ocorrendo
atividades relacionadas ao Natal. Isso mostra que o contexto da situação
comunicativa mais imediata pode influenciar, de algum modo, na produção
textual. Outro fato é de mesclar os personagens (Matinta/Boto), da
utilização dos termos “gato”/”gata” e da expressão “me amarro” sinalizam,
de certa forma, a linguagem típica da faixa-etária dos sujeitos da pesquisa.
Esse tipo de escolha expressa a posição do sujeito-autor, pois reacentua o
enredo tratado a partir da sua percepção de mundo em relação à conquista
e a forma de tratamento durante a conquista.
c) Crendices populares
127
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
Considerações finais
128
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
ANEXOS
Era uma vez num sitiu andava muitos Botos porlá eles a gararam
umas mulheres mas Mas mão sabiam que eles eram Boto depois que elas
foram saber que eles eram muitos tarados eles pegaram elas e legaram elas
pra dentro do mato abusaram muitos dalas quando foi no outro dia elas
tavam mortas.
129
Isabel Cristina França dos Santos Rodrigues (UFPA)
130
O ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
Bem
Mas quais são as suas itenções
Ti engravidar
O quer você está Perçando
Você que dança comigo
Claro que sin
Pocha vai mais, Devagar
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da Criação Verbal. São
Paulo: Martins Fontes. p. 277-326.
RODRIGUES, Isabel C. França dos Santos, CUNHA, Maria das Graças Ferreira
da. O Resgate das lendas em sala de aula. Monografia do curso de Especialização
em Língua Portuguesa: uma abordagem textual. Orientadora: Profª Ana Lygia
Cunha, Belém-Pa, 2003.
131
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
Introdução
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
2. Percurso Formativo
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sobre a face neutra e te per-
gunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe
deres: trouxeste a chave?
Carlos Drummond de Andrade
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
3. Avaliação Diagnóstica
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
Texto A
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JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
Segmentação Alinhamento
Transcrição Sílabas
Margem
hipossegmentação hipersegmentação fonética complexas
parágrafo
coBré vive Destruição
- Não domina VeVe (vive)
(sobrevive) (destruição)
Ortografia Uso indevido
Acentos
Nasalização de letras
regularidades irregularidades gráficos
maiúsculas
ção (são) esças (essas) - Vida cocaina
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JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
5. Os primeiros resultados
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
Algumas considerações
Os resultados apontados pela avaliação diagnóstica aplicada nas
turmas de 1ª e 2ª Totalidades da Rede Municipal de Ensino de Belém
demonstram que ainda há muito o que se fazer para que esses alunos
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Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: RETRATO DA ESCRITA DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE BELÉM
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
COSTA VAL, Maria das Graças. O que é ser alfabetizado e letrado? Disponível em:
www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/ale/meio.htm. Acesso em: 01/06/2007.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. 4ª edição. São Paulo:
Ática, 2003.
151
Jalma Geise Maria Brabo do Prado (SEMEC)
SCARPA, Regina. Aprender sempre. In. Revista Nova Escola, jan./fev., 2007, p. 45.
152
SABERES DA PESCA E ESCOLARIZAÇÃO EM UMA COMUNIDADE COSTEIRA-ESTUARI-
NA DO NORDESTE PARAENSE
Introdução
153
Norma Cristina Vieira Costa (UFPA) | Zélia Nunes Pimentel(UFPA) | Nivia Maria Vieira Costa(IFPA)
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SABERES DA PESCA E ESCOLARIZAÇÃO EM UMA COMUNIDADE COSTEIRA-ESTUARI-
NA DO NORDESTE PARAENSE
Resultados e discussão
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Norma Cristina Vieira Costa (UFPA) | Zélia Nunes Pimentel(UFPA) | Nivia Maria Vieira Costa(IFPA)
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SABERES DA PESCA E ESCOLARIZAÇÃO EM UMA COMUNIDADE COSTEIRA-ESTUARI-
NA DO NORDESTE PARAENSE
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Norma Cristina Vieira Costa (UFPA) | Zélia Nunes Pimentel(UFPA) | Nivia Maria Vieira Costa(IFPA)
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SABERES DA PESCA E ESCOLARIZAÇÃO EM UMA COMUNIDADE COSTEIRA-ESTUARI-
NA DO NORDESTE PARAENSE
Pontos a concluir
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Norma Cristina Vieira Costa (UFPA) | Zélia Nunes Pimentel(UFPA) | Nivia Maria Vieira Costa(IFPA)
Referências
ALMEIDA, Maria da Conceição. Complexidade e cosmologias da tradição.
Belém: EDUEPA, 2001.
CALDART, Roseli. Sobre Educação do Campo. In; SANTOS, Clarice (org.). Por
uma educação do campo. Incra/MDA. Brasília, 2008.
FARIA, A. R. (et. al.). O eixo Educação do campo como ferramenta de diálogo entre
saberes e docência. In: ROCHA. Maia Isabel & Martins, Araci (org.). Educação
do campo: Desafios para a formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e terra, 2005, p.97 .
160
SABERES DA PESCA E ESCOLARIZAÇÃO EM UMA COMUNIDADE COSTEIRA-ESTUARI-
NA DO NORDESTE PARAENSE
161
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
Introdução
A comunidade surda, frequentemente chamada de minoria
linguística, tivera sua língua ignorada sobre a massificadora e errônea
ideologia de um país monolíngue.
No entanto, partilha-se da definição de minoria linguística
mencionada por Hornberger (1998 apud GESSER, 2006, p. 53) que
estas “estão relacionadas à falta de poder e de prestígio social, e não
necessariamente ao número de falantes.” (p.53). Pois embora hoje tenhamos
cerca de 5,75 milhões de brasileiros surdos (IBGE 2000), os meios de
comunicação, desconhecem e ignoram sua especificidade linguística.
Libras é a sigla institucionalizada pronunciada nacionalmente para a
Língua Brasileira de Sinais difundida pela federação Nacional de Educação e
Integração de Surdos (FENEIS). Também é conhecida por alguns intelectuais
da comunidade de surdos como LSB (Língua de Sinais Brasileira) por seguir
padrões internacionais de denominação das línguas de sinais.
É importante lembrar que o reconhecimento da Libras como língua
é relativamente recente, pois sua oficialização só ocorreu em 2002 por meio
da Lei 10.436/2002 e em dezembro de 2005, foi regulamentada pelo Decreto
Federal nº 5.626. Esta regulamentação colocou a Língua Brasileira de Sinais
na pauta de discussões, impulsionando estudos e pesquisas aplicadas nas
áreas da Educação, estudos da Linguística Aplicada, Estudos Culturais etc.
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Simone de N. Viana Lima
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
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Simone de N. Viana Lima
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
2. Método
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Simone de N. Viana Lima
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
BRITO, 1990) optando-se pelo registro de oito estados brasileiros, com base
na regionalização do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
sendo destacados dois estados de cada região, do Norte (Pará e Amazonas),
do Nordeste (Ceará e Maranhão), do Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo) e
Sul (Paraná e Rio Grande do Sul).
3 Resultados e discussão
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Simone de N. Viana Lima
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
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Simone de N. Viana Lima
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
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Simone de N. Viana Lima
Durante a coleta de dados este mesmo sinal (fig 4) foi usado para
designar o Estado do Pará. Segundo um dos educadores, este sinal faz
referência à localização do Estado do Pará, que fica ao extremo norte do
território brasileiro e é cortado pela linha do Equador (fig. 5). Dessa forma,
é possível identificar a iconicidade do sinal, quando relacionamos do ponto
de articulação, no topo da cabeça, com a Linha do Equador.
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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
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Simone de N. Viana Lima
Referências
BRASIL, Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Disponível em: www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_.../d5626.htm. Acesso em: 09 de maio. 2011.
176
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS DOS ESTADOS BRASILEIROS POR EDUCADORES SURDOS
LACERDA, Cristina & LODI, Ana Claudia. A inclusão escolar bilíngue de alunos
surdos: princípios, breve histórico e perspectivas. In: LACERDA, Cristina & LODI,
Ana Claudia (Org.) Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e
língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009.
SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima... [et al.] Ensino de língua portuguesa para
surdos: caminhos para a prática pedagógica -Brasília: MEC, SEESP, 2004. 2 v.: il..
(Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos)
SANTOS, Lara Ferreira & Gurgel, Tais M. do Amaral. O instrutor surdo em uma
escola inclusiva bilíngue. In: LACERDA, Cristina & LODI, Ana Claudia (Org.)
Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas
etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009.
177
ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Introdução
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Márcia Monteiro Carvalho
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Márcia Monteiro Carvalho
primeira língua que uma criança aprende e outra em Segunda língua, que é a
língua da comunidade majoritária da qual ela faz parte.
Em certos casos, quando a criança é educada por pais (ou outras pessoas)
que falam línguas diferentes, é possível adquirir o domínio de duas línguas
simultaneamente, cada uma delas podendo ser considerada língua materna,
configura-se então uma situação de bilinguismo. A autora baseia-se na tese
de o bilinguismo pode propiciar melhor desenvolvimento de capacidades
cognitivas e linguísticas no processo de educação da pessoa surda.
Segundo Nídia de Sá (1999), não é conveniente para o surdo ter
acesso apenas à Língua de Sinais como “língua de competência plena”,
mas trabalhar a Língua de Sinais em conjunto com a língua oficial, no
caso do Brasil a Língua Portuguesa. Concordamos com a autora, quando
a mesma afirma que a Língua de Sinais para o surdo por apresentar-se no
campo visual-gestual, é a língua que apresenta maior funcionalidade para o
desenvolvimento linguístico, pois a Língua de Sinais no campo educacional
deverá ser reconhecida como a primeira língua para esta população.
Para o surdo ser considerado bilíngue, ele precisará ter o conhecimento
de duas línguas. Mas algumas situações precisam ser levadas em consideração,
a saber: há aquela pessoa que aprendeu a Língua de Sinais e depois a Língua
Portuguesa. Há casos em que a pessoa aprende primeiro a Língua Portuguesa
e depois a Língua de Sinais. Esta última situação é bem recorrente, os surdos
vão para as escolas sem serem alfabetizados em sua língua materna - LIBRAS.
Por isso, é indispensável que se conheça previamente a condição linguística
do aluno surdo, para que não o submeta à metodologia de ensino inadequada.
Conforme Sá (1999 p.38 apud Felipe 1992, p.71):
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Márcia Monteiro Carvalho
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Márcia Monteiro Carvalho
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Márcia Monteiro Carvalho
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Considerações finais
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Márcia Monteiro Carvalho
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ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA LIBRAS CASTANHAL-PA: A
PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Referências
BRASIL, Secretaria de Educação Especial Língua Brasileira de Sinais / organizados
por Lucinda F. Brito ET. AL.- Brasília: SEESP, 1997, V.III. -(SÉRIE Atualidades
Pedagógicas, n.4).
BRITO Lucinda Ferreira. Integração Social & Educação de Surdos. São Paulo:
Babel. 1993.
191
ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
Introdução
193
José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
194
ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
a Língua Portuguesa deve ser considerada como segunda língua para este
aluno, muito embora se encontrem inúmeras propostas pedagógicas que
tratam este aluno como ouvinte como as tendências rotuladas de oralista
e de comunicação total, a fim de garantir um meio de desenvolvimento da
linguagem por meio de métodos de oralização.
O interesse aqui está em comentar a aquisição da Língua Portuguesa
escrita por pessoas surdas, que no caso, encontram dificuldades de
usar processos de representação do que dizem, no fazer associações e
generalizações entre o oral e o escrito ou na relação entre os sinais e o
escrito.
Tem-se como pressuposto que a aquisição de escrita, em geral por
parte de pessoas ouvintes, é a extensão da aquisição da fala, tendo em
vista ser uma espécie de transposição, para a forma escrita, de formas
linguísticas e cognitivas e de habilidades pragmáticas e interacionais,
anteriormente adquiridas. No caso do surdo, isso também deve ser levado
em consideração, apesar de as estruturas gramaticais e de o léxico da
Língua Portuguesa serem específicos de uma língua que não dominam
naturalmente. De toda maneira, é necessário, para o surdo, um anterior
domínio de uma língua, a de sinais, conformado em uma “fala”, possível que
irá fornecer os mecanismos pragmático-cognitivos acima mencionados.
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José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
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ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
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José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
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ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
ESTÁGIO INTERLÍNGUA α
Critérios Características
Conhece o alfabeto; Sabe distinguir letras de números;
Gramaticais e
aplicar espaços entre possíveis “palavras”; utiliza
ortográficos
acentos.
Elementos
Não existem elementos coesivos.
coesivos
É preciso utilizar a tradução do texto escrito da Língua
Coerência Portuguesa para a Libras. Com esse procedimento,
textual é possível estabelecer uma sequência de fatos que
ocorriam no Reality Show.
O aluno atende ao objetivo da professora: sobre
mulheres de um Reality Show, a partir de um jornal
Discursivo
que tinha na sala de aula. O único destinatário seria a
professora e o gênero é uma redação escolar.
Fonte: Elaboração própria.
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José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
Mãe é filho matou tu quer fez rua que ele sua amiga não pode
faz faz tu quer sexo você pode por favor tu estudar mãe tu
quero não garvida filho tu nova muito festa bebe, furma
200
ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
mulher local, uma nacional e uma internacional, já que escreveu sobre sua
mãe, o que pode ser considerado como mulher local.
Pode-se perceber marcas da Língua de Sinais no texto de Karina,
com os verbos “quer” e “estudar”, no infinitivo, algo comum nessa língua,
porém aproxima-se do português quando faz a concordância em “você
pode por favor”. A aluna estaria no estágio de interlíngua I, conforme o
quadro 3 a seguir:
201
José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
202
ANÁLISES TEXTUAIS E DISCURSIVAS DE TEXTOS DE ALUNOS SURDOS
mais lindas/ na minha mãe/ cheia da/ mulher mais linda,/ usa da outra/ Que
Eu Sou cantora/ Agora da minha mãe mais mulher,/ usa da/ Deus te ver/
minha mãe mais linda/ Minha mãe e a mais linda/ pra sempre mulher!!!/
Minha vida/ da outra mãe/ mulher mais linda/ Deus te abençoe minha mãe
Todas as vírgulas presentes no texto coincidem com as pausas.
Porém, algumas frases estão soltas e incompletas no texto, como em: “usa
da”. Existe uma intensa repetição dos verbos “querer” e “poder”.
Em relação à coerência: existe uma conexão entre as ideias. O texto
apresenta uma sequência lógica que é interrompida logo no primeiro
parágrafo quando é inserido um novo elemento no texto, pois até então a
aluna falava apenas de sua mãe: “Que Eu Sou cantora”. Em seguida retoma
a referencia a sua mãe.
Em relação ao aspecto discursivo: Lucia desenvolveu parcialmente o
tema ao se referir a uma mulher: a local - sua mãe.
Percebe-se que o texto de Lúcia está no estágio II de interlíngua,
pois já consegue aproximar seu texto do português, com uma frase bem
construída no final do texto “Deus te abençoe minha mãe”.
ESTÁGIO INTERLÍNGUA
Critérios Características
Utiliza verbos no infinitivo e flexionado, utiliza verbos
Gramaticais
de ligação; utiliza elementos funcionais (preposição,
e
conjunção) de forma inadequada. Sintaxe indefinida;
ortográficos
inexistência de erros ortográficos.
Elementos Já apresenta elementos coesivos. Muitas das palavras
coesivos ainda estão justapostas.
Coerência É preciso contextualizar seu texto para que o leitor
textual entenda a produção escrita.
Atendeu parcialmente a solicitação da professora em
fazer uma redação sobre mulheres: citou a sua mãe. O
Discursivo
único destinatário seria a professora e o gênero é uma
redação escolar.
Fonte: Elaboração própria.
203
José Anchieta de Oliveira Bentes (PPGED/UEPA)
Considerações finais
Referências
BENTES, J. A. O. A compreensão e a produção de textos por alunos surdos.
Dissertação (Mestrado em Letras: Linguística) - Programa de Pós-Graduação em
Letras, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998.
204
SOBRE O ARTIGO “PRÁTICAS DE LETRAMENTO”, DE BARTON E HAMILTON
1. A Natureza do Letramento
205
Marília F. P. Freitas (UFPA)
Ao longo deste texto, cada um dos tópicos acima será discutido, com
base nas ideias dos referidos autores, a começar pela definição das noções
de eventos de letramento e práticas de letramento, as quais serão tratadas na
próxima seção.
32 Mantive o mesmo título da seção do artigo base para elaboração da presente resenha.
Tradução minha.
206
SOBRE O ARTIGO “PRÁTICAS DE LETRAMENTO”, DE BARTON E HAMILTON
33 Tradução minha.
34 Tradução minha.
207
Marília F. P. Freitas (UFPA)
35 Tradução minha.
36 Tradução minha. Grifos dos autores.
37 Tradução minha.
208
SOBRE O ARTIGO “PRÁTICAS DE LETRAMENTO”, DE BARTON E HAMILTON
209
Marília F. P. Freitas (UFPA)
e atuação de uma classe sobre a outra, na busca por defender seus interesses,
fica evidente que “as práticas de letramento são intencionais, embutidas em
metas sociais mais amplas e práticas culturais”. Há motivações subjacentes
às práticas de letramento, sendo estas, tipicamente, um meio para algum
outro fim. Os textos, sendo assim, podem ter múltiplos papeis, conforme as
diferentes motivações envolvidas e o letramento podem atuar de diferentes
maneiras para os diferentes participantes em um evento de letramento; as
pessoas podem estar incorporadas às práticas de letramento de outras sem
ler ou escrever uma só palavra. As atividades de leitura e escrita não são
as únicas maneiras através das quais se atribuem significados aos textos.
(Barton & Hamilton40, 2000, pp. 12-13).
Partindo de situações específicas em que as práticas de letramento
são constituídas, estas, em uma perspectiva mais ampla, correspondem a
construtos sociais, isto é, são construídas culturalmente e, como todos os
fenômenos culturais, têm suas raízes no passado. As práticas de letramento
são dinâmicas, mudam, assim como as pessoas e sociedades das quais elas
fazem parte. O letramento é, portanto, historicamente situado41 (Barton
& Hamilton, 2000, p. 13).
Com relação à natureza construída do letramento, os autores
concluem:
210
SOBRE O ARTIGO “PRÁTICAS DE LETRAMENTO”, DE BARTON E HAMILTON
4. Algumas considerações
Referências
BARTON, David; HAMILTON, Mary. Literacy Practices. In: BARTON, David;
HAMILTON, Mary; Ivanic, Roz (orgs.). Situated Literacies: reading and writing
in context. Londres e Nova York: Routledge, 2000, pp. 7-15.
211
LETRAMENTO ESCOLAR: saberes e fazeres da docência
AUTORES
213
Débora Ferreira (Org.)
Júlia Maués
Doutora em Linguística Aplicada - Língua Materna (IEL- UNICAMP),
com a tese A Professora Leitora na Amazônia: Identidade Narrativas e
Travessias, sob orientação da Profa Dra. Angela Kleiman. É professora do
Curso de Letras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Pará. Tem experiência na área de Letras, com ênfase na interface entre
Estudos Linguísticos e Estudos Literários (Leitura e Produção Textual em
Língua Portuguesa, Introdução aos Estudos dos Letramentos, Fundamentos
Teóricos e Metodológicos do Ensino de Língua e Literatura em Língua
Portuguesa). Graduada em Letras pela Universidade Federal do Pará
(UFPA-1978), tem três Especializações: Educação e Problemas Regionais
(UFPA-1986); Avaliação e Currículo (UFPA-1988) e Língua e Literatura
Portuguesa (UFPA-1989). No Mestrado em Letras - Concentração Teoria
Literária (UFPA -1997-), trabalhou a memória da Literatura na Amazônia
Paraense: A Modernidade Literária no Estado do Pará: Os Suplementos
Literários da Folha do Norte, sob a orientação do Prof. Dr. Benedito Nunes.
No doutorado em Linguística Aplicada - Língua Materna (IEL, UNICAMP-
2010), trabalhou a memória de formação de leitura em narrativas de
professoras na Amazônia Paraense. Participou de Estágio de doutorado
PDE_CAPES na École Normale Supérieure Lettres et Sciences Humaines-
Lyon II (2008-2009), sob a orientação de Bernard Lahire e Anne-Marie
Chartier.
Contato: juliaseuam@hotmail.com
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LETRAMENTO ESCOLAR: saberes e fazeres da docência
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Débora Ferreira (Org.)
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LETRAMENTO ESCOLAR: saberes e fazeres da docência
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Débora Ferreira (Org.)
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