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É o material que se obtém pela mistura dos componentes, após o fim da pega do
aglomerante → pasta se solidifica completamente (resistência-anos).
O concreto depois de endurecido deve possuir as seguintes características:
1. RESISTÊNCIA
2. DURABILIDADE
3. APARÊNCIA
4. IMPERMEABILIDADE
Todas essas características, melhoram sensivelmente com o uso adequado da
relação a/c.
RELAÇÃO H=2D: A altura do corpo de prova deve ser igual ao dobro do diâmetro.
A resistência de um concreto depende fundamentalmente do fator água/cimento, isto
é, quanto menor for este fator, maior será a resistência do concreto. Mas, deve-se
ter um mínimo de água necessária para reagir com todo o cimento e dar
trabalhabilidade ao concreto.
DENSIDADE
ATRITO
O coeficiente de atrito está relacionado com o acabamento da superfície. Contudo, a
definição de acabamento superficial no concreto não tem precisão e os valores têm
limitação natural.
Problema mais estudado: escoamento nas tubulações de concretos.
É interessante aumentar o atrito nas superfícies pavimentadas, visando a segurança
das pessoas que vão transitar:
Superfícies de acabamento mais áspero ( maior atrito) é melhor- obviamente. Para
isso, pode-se utilizar agregados de maior dureza.
RESISTÊNCIA À ABRASÃO
CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
Apesar de ser um mau condutor elétrico, o concreto não chega a ser um material
isolante. A condutibilidade elétrica nós concreto varia com a sua composição e
sobretudo com a umidade. Concretos comuns de 300 kg/m³ de dosagem, a
resistência elétrica varia entre 104 e 107 ohms/cm² (nas idades de 1 dia e 800 dias).
Após esse período, uma umidificação nos corpos de prova conduzirá a resistência
ao valor inicial de 104 ohms/cm².
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Condutibilidade: é crescente com a massa específica. O concreto normal é
melhor condutor de calor do que os concretos leves, portando os concretos de baixa
densidade são excelentes materiais de isolamento térmico.
Quanto menor a densidade do concreto, melhor a capacidade de isolamento térmico
Calor específico: Varia com a temperatura e com o teor de água entres limites
estreitos, de 0,2 a 0,25 kcal/kg, ºC.
Permeabilidade
ENSAIO DESTRUTIVO
Definição
Os ensaios destrutivos para concreto são aqueles nos quais são feitas extração de
testemunhos/amostras do concreto de certos elementos da estrutura para avaliação
laboratorial.
“Também pode se considerar ensaio destrutivo quando o método do ensaio
realizado em laboratório resulta na alteração ou inutilização do material ou corpo de
prova produzido, como é o caso dos corpos de prova (A NORMA RECOMENDA A
UTILIZAÇÃO DE 3CPs) utilizados para os ensaios de resistência à compressão, à
tração e descritos a seguir”.
Importância
Resistência à compressão
O ensaio de resistência à compressão é realizado seguindo as diretrizes da ABNT
NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos, utilizando corpos de prova cilíndricos preparados conforme descreve o
procedimento da ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem
e cura de corpos de prova e curados por 3, 7 e 28 dias.
Resistência à tração
Nesse tipo de ensaio, a resistência à tração pode ser determinada em três ensaios
destrutivos diferentes: ensaio de tração axial, ensaio de tração por compressão
diametral ou ensaio de tração na flexão. Dentre esses, é mais usual a realização do
ensaio de tração por compressão diametral devido à facilidade e à rapidez de
execução e pelo uso do mesmo corpo de prova cilíndrico e equipamento usado
(prensa) para a obtenção da resistência à compressão do concreto .
Além desses pontos, para garantir também uma distribuição uniforme da carga
dos corpos de prova no ensaio de compressão, deve ser feito um desgaste do topo
para remover irregularidades resultantes da etapa de seu preparo. Desse modo,
toda a seção (transversal) do corpo de prova será solicitada igualmente
BRAZILIAN TEST
As vantagens dos ensaios não destrutivos são: proporcionar pouco ou nenhum dano
à estrutura, serem aplicados com a estrutura em uso e permitir que problemas
possam ser detectados em estágio ainda inicial.
De maneira geral, existem duas classes de métodos de ensaios não destrutivos para
aplicação em estruturas de concreto. A primeira consiste em métodos utilizados para
estimar a resistência do material, tais como ensaio de dureza superficial
(esclerometria), resistência à penetração e método da maturidade. A segunda classe
inclui métodos que medem outras características e defeitos internos do concreto, por
meio de propagação de ondas e termografia infravermelha. Além destes métodos,
existem ainda outros que fornecem informações sobre armaduras para localizar
barras, especificar seu diâmetro e o potencial da corrosão.
Os métodos esclerométricos, segundo a NBR 7584/1995, fornecem informações
sobre a dureza superficial do concreto e devem ser empregados principalmente em
circunstâncias onde haja averiguação da uniformidade da dureza superficial do
concreto, comparação de concretos com um referencial e estimativa da resistência à
compressão do concreto. Neste método, é muito importante a capacitação do
profissional que irá realizar os ensaios, para evitar erros e decisões precipitadas.