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AULA 3 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL II

ESTADO ENDURECIDO DO CONCRETO

É o material que se obtém pela mistura dos componentes, após o fim da pega do
aglomerante → pasta se solidifica completamente (resistência-anos).
O concreto depois de endurecido deve possuir as seguintes características:
1. RESISTÊNCIA
2. DURABILIDADE
3. APARÊNCIA
4. IMPERMEABILIDADE
Todas essas características, melhoram sensivelmente com o uso adequado da
relação a/c.

Com a idade, o concreto endurecido vai aumentando a resistência a esforços


mecânicos. ​Aos 28 dias de idade já adquiriu cerca de 75 a 90% de sua resistência
total. É na RM apresentada pelo concreto endurecido 28 dias após a sua execução
que se baseia o cálculo dos elementos de concreto.

A principal propriedade do concreto endurecido é a resistência à compressão.


(Convencionalmente = 30 MPa)
CAD (concreto de alto desempenho), possui baixa permeabilidade. De acordo
com a norma, acima de 50 MPa considera-se CAD.
CAR (concreto de alta resistência), para Bauer, acima de 40 MPa já é
considerado de alta resistência.

Resistência à tração (±10% da compressão)

RELAÇÃO H=2D:​ ​A altura do corpo de prova deve ser igual ao dobro do diâmetro.
A resistência de um concreto depende fundamentalmente do fator água/cimento, isto
é, quanto menor for este fator, maior será a resistência do concreto. ​Mas, deve-se
ter um mínimo de água necessária para reagir com todo o cimento e dar
trabalhabilidade ao concreto.

Quando se trata de resistência à compressão, a resistência da pasta é o principal


fator. Por outro lado, é conhecida a influência da porosidade da pasta sobre a
resistência do concreto. Como porosidade depende do fator água/cimento, assim
como do tipo de cimento, pode-se dizer que para um mesmo tipo de cimento a
resistência da pasta depende unicamente do fator água/cimento.

As ações mecânicas, físicas e químicas atuando de forma isolada ou combinada por


meio do intemperismo natural ou resultante de resíduos industriais, contribuem para
a redução da vida útil do concreto. ​A redução da permeabilidade do concreto é uma
medida importantíssima do ponto de vista do aumento da durabilidade do concreto.
PROPRIEDADES

DENSIDADE

Concretos comuns feitos com agregados normais, possuem densidade variável de


acordo com o processo de adensamento que foi utilizado na sua fabricação, além da
influência do meio ambiente, em razão da quantidade de água nos seus poros:
– não adensado: 2100 kg/m³
– adensado: 2300 a 2400 kg/m³

Já para concretos armados, a densidade varia de acordo com a proporção de aço


das armaduras (média: 2500 kg/m³) e para concretos cavernosos (concretos
executados sem agregados miúdos), a densidade alcança cerca de 70 a 80% dos
valores normais.

Para concretos executados com agregado leves: 300 a 1800 kg/m³


Para concretos executados com agregado pesado: 3500 a 5500 kg/m³

OBS: Valores de referência:


–Leve < 2000 kg /m3
– Normal ±2400 kg /m3
– Pesado > 3000 kg /m3

ATRITO
O coeficiente de atrito está relacionado com o acabamento da superfície. Contudo, a
definição de acabamento superficial no concreto não tem precisão e os valores têm
limitação natural.
Problema mais estudado: escoamento nas tubulações de concretos.
É interessante aumentar o atrito nas superfícies pavimentadas, visando a segurança
das pessoas que vão transitar:
Superfícies de acabamento mais áspero ( maior atrito) é melhor- obviamente. Para
isso, pode-se utilizar agregados de maior dureza.

RESISTÊNCIA À ​ABRASÃO

Está relacionada com a resistência à compressão. Quanto maior o fck ( resistência


característica à compressão do concreto), maior a sua resistência a abrasão. Está
ligada a qualidade da pasta de cimento e a dureza do agregado. A utilização de
agregados mais duros e de maior tamanho de grão, diminui o desgaste; bem como a
utilização de uma melhor pasta de cimento.
Outro fator contribuinte para a diminuição dos desgastes está associada ao
acabamento superficial menos áspero, o qual conseguimos através do polimento no
concreto endurecido.

CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
Apesar de ser um mau condutor elétrico, o concreto não chega a ser um material
isolante. A condutibilidade elétrica nós concreto varia com a sua composição e
sobretudo com a umidade. Concretos comuns de 300 kg/m³ de dosagem, a
resistência elétrica varia entre 10​4 e 10​7 ohms/cm² (nas idades de 1 dia e 800 dias).
Após esse período, uma umidificação nos corpos de prova conduzirá a resistência
ao valor inicial de 10​4​ ohms/cm².

PROPRIEDADES TÉRMICAS
Condutibilidade: é crescente com a massa específica. O concreto normal é
melhor condutor de calor do que os concretos leves, portando os concretos de baixa
densidade são excelentes materiais de isolamento térmico.
Quanto menor a densidade do concreto, melhor a capacidade de isolamento térmico

Calor específico​: Varia com a temperatura e com o teor de água entres limites
estreitos, de 0,2 a 0,25 kcal/kg, ºC.

Dilatação térmica: Próxima à do aço 11x10​-6​/ºC. Contudo o valor real do


coeficiente de dilatação é uma grandeza variável, que depende do tipo de cimento,
dos agregados, do grau de umidade e das dimensões da seção transversal da peça
interessada.
Concretos Ricos em consumo de cimento possuem maiores coeficientes de
dilatação térmicos: 7,4x10​-6​/ºC a 13,1x10​-6​/ºC.
Às dilatações térmicas obrigam a realizarem juntas nas estruturas monolíticas de
concreto.

Resistência ao fogo​: Suportabilidade a incêndios. Devemos considerar dois


aspectos:
No primeiro, a estrutura pode ser submetida a temperaturas razoavelmente
elevadas e já é destinada a operar dessa forma, comportando-se normalmente,
exigindo alguns cuidados apropriados no projeto. Exs: chaminés, cubas de uso
industrial.
No segundo aspecto, a estrutura pode ser submetida a temperaturas
elevadas rapidamente alcançadas e ainda sujeitas a grandes variações, nesse
aspecto a estrutura é acidentalmente a severas condições agressivas, resistindo
bem ou mal, conforme suas características e a gravidade da ocorrência. Exs:
incêndios.
Para avaliar esse comportamento, devemos examinar o início do
comportamento dos constituintes do concreto frente às variações de temperatura
bem como:
Água: acima de 100ºC, ocorre a evaporação e às resistências mecânicas se alteram
um pouco, a desidratação conduz a uma diminuição de volume (retração), o que
aumenta o risco da ocorrência de microfissuras.
Cimento: quando usamos o cimento Portland e agregados usuais, às qualidades
mecânicas do concreto são preservadas até uma temperatura entre 250 e 300ºC.
Agregados: Cada constituinte do concreto tem um coeficiente de dilatação, o que
resulta em fraca resistência às elevações de temperaturas quando os agregados
têm coeficientes mais elevados.
Armaduras: Os aços começam a perder a resistência a cerca de 400ºC, havendo
mesmo em temperaturas inferiores, uma ligeira elevação na resistência à tração.
Fogo: A duração da ação do fogo aumenta proporcionalmente à degradação do
material.
Efeitos da elevação da temperatura na resistência.
Os materiais de construção não combustíveis são classificados de acordo com sua
capacidade de resistência ao fogo determinada em ensaios normalizados, a uma
temperatura elevada em um lado, segundo uma curva em função do tempo e
observando a elevação de temperatura no lado não exposto.

Propriedades Radioativas: O concreto é bom isolante, quando constituído com


agregados pesados. Ou seja, para esse fim são utilizados concretos de altas
densidades. Logo, essa propriedade está intimamente ligada à densidade.
A absorção das radiações ocorre por dissipação da energia durante seu percurso
durante o volume.

Adesão: Capacidade do concreto em suportar aplicação de revestimentos. Depende


do grau de irregularidades da superfície. Ligação de concreto novo com um concreto
velho resulta numa ligação fraca. Isso acontece devido a ação da retração que
ocorre no endurecimento do concreto novo e que promove movimentação relativa na
superfície da união, comprometendo o êxito da ligação. Tem sido recomendada a
utilização de resinas orgânicas do tipo epóxi para a solução deste problema.

Propriedades acústicas: O concreto possui baixo poder de propagação de ondas


acústicas. Concretos leves são melhores isolantes acústicos, logo essa propriedade
está intimamente ligada a densidade do concreto.
Velocidade de propagação do som nós concretos usuais: 2500 a 4000 m/s.

Durabilidade: É durabilidade do concreto é definida como sendo a capacidade de


resistir a intempéries, ataques químicos, abrasão ou outros processos de
deterioração, ou seja é condicionada pelo eventual ataque de agentes agressivos a
que estejam sujeitos durante sua vida útil.
Um material chega ao fim de sua vida útil quando suas propriedades, sob condições
de uso, tiverem sido deterioradas de maneira que a sua utilização se torna insegura
e caro para ser recuperada.
A quantidade de água é um fator importante na fabricação e durabilidade das
estruturas do concreto. O consumo de água está diretamente ligado a
trabalhabilidade e quanto maior o consumo de água mais fluido é o concreto,
tornando se mais fácil o manuseio, mas se aumentar o volume da água e manter os
volumes dos demais materiais diminuem-se a relação água/cimento, com isto
perde-se em resistência e vida útil da estrutura; a grande quantidade de líquido
aumenta a porosidade do concreto.
É importante que se obtenha uma camada de superfície de alta qualidade para
proteger a estrutura da entrada de agentes agressivos. A espessura da camada de
superfície pode variar, conforme a opinião de alguns autores, entre 10 a 20 mm ou
20 a 40 mm.
Percebe-se também que a cura inadequada pode gerar uma camada superficial
fraca, porosa, permeável, facilitando a entrada de agentes agressivos para interior
do concreto.

Permeabilidade

É a capacidade de permitir o fluxo de líquido em sua estrutura. O concreto é um


material necessariamente poroso e os seus vazios são compostos de excesso de
água, diminuição do volume por hidratação do cimento, ar incorporado, fissura.
É importante conhecer o grau de impermeabilidade do concreto deriva em função da
durabilidade do material que pode ser ameaçada pela ação dos agentes agressivos.
A Permeabilidade do concreto à água e a outros líquidos se exprime pela quantidade
de água que atravessa uma superfície unitária, numa espessura unitária durante
unidade de tempo, e sob pressão unitária (1/m²h).

Considerações Finais - Estado do Concreto Endurecido.

MPa = Pressão = F/A


P= 1KN/cm² = 10MPa.

Quanto maior a resistência à compressão:


● menor a quantidade de água (a/c)
● menor a porosidade
● maior a resistência à tração
● maior durabilidade

Água de amassamento ​(ÀS MESMAS CONSIDERAÇÕES SERVEM PARA ÁGUA


DE CURA)

A água é o componente do concreto responsável pelas reações de hidratação do


cimento e, portanto, tomar precaução quanto a sua qualidade evita manifestações
patológicas tanto no concreto, como também na armadura das estruturas.

Como orientação geral, do ponto de vista da resistência do concreto, a presença de


quantidades excessivas de algas, óleo, sal e açúcar na água de amassamento deve
ser vista como um sinal de advertência. A presença de algas na água pode resultar
na incorporação de ar, com conseqüente perda da resistência. A utilização da água
do mar ou salobra pode provocar uma resistência inicial maior em função da
salinidade, no entanto reduzir a resistência em longo prazo, umidade permanente e
eflorescências na superfície do concreto e oxidação da armadura. Portanto, não
deve ser utilizada. (NEVILE, 1997)
A água usada no amassamento do concreto e na cura não deve conter impurezas
que possam vir a prejudicar as reações entre ela e os compostos do cimento. As
impurezas contidas na água podem:
•Alterar tempos de pega do cimento;
•Influenciar a resistência do concreto;
•Causar manchamento da superfície (eflorescência);
•Causar corrosão da armadura .
 
Que água usar no preparo do concreto? 
Geralmente é satisfatório o uso de água potável para amassamento.
São águas com pH de 6,0 a 8,0 (ou possivelmente 9,0), sem o sabor salobre.
Exceções:
•Em regiões áridas, a água potável é salobra e pode conter teor excessivo de
cloretos e sulfatos.
•Algumas águas minerais contêm teores indesejáveis de carbonatos alcalinos que
podem contribuir para a reação álcali-sílica.
•Em muitas especificações de obra, é estabelecido para o uso de água de
amassamento, aquela “boa para se beber”. Entretanto, algumas águas não
adequadas para serem ingeridas podem ser usadas satisfatoriamente. Cor escura
ou cheiro desagradável não significam necessariamente a presença de substâncias
deletérias.

ENSAIO DESTRUTIVO

Definição

Os ​ensaios destrutivos para concreto são aqueles nos quais são feitas extração de
testemunhos/amostras do concreto de certos elementos da estrutura para avaliação
laboratorial.
“Também pode se considerar ensaio destrutivo quando o método do ensaio
realizado em laboratório resulta na alteração ou inutilização do material ou corpo de
prova produzido, como é o caso dos ​corpos de prova (A NORMA RECOMENDA A
UTILIZAÇÃO DE 3CPs) utilizados para os ensaios de resistência à compressão, à
tração e descritos a seguir”.

Importância

É por meio dos ensaios mecânicos que se verifica se os materiais apresentam as


propriedades que os tornarão adequados a o seu uso. Dessa forma, tem -se o
controle de qualidade do produto, garantindo assim confiabilidade e segurança para
o cliente.

Tipos mais comuns

Resistência à compressão
O ​ensaio de resistência à compressão ​é realizado seguindo as diretrizes da ​ABNT
NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos​, utilizando corpos de prova cilíndricos preparados conforme descreve o
procedimento da ​ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem
e cura de corpos de prova ​e curados por 3, 7 e 28 dias.

Nesse caso, o ensaio consiste da ruptura de corpos de prova em prensa específica,


em que é aplicado um carregamento a uma taxa de 0,5 MPa por segundo. Com a
obtenção da ​tensão máxima​, ou tensão de ruptura, é calculada a ​resistência do
concreto à compressão​.

Resistência à tração

Nesse tipo de ensaio, a resistência à tração pode ser determinada em ​três ensaios
destrutivos diferentes​: ensaio de tração axial, ensaio de tração por compressão
diametral ou ensaio de tração na flexão. Dentre esses, é mais usual a realização do
ensaio de tração por compressão diametral devido à facilidade e à rapidez de
execução e pelo uso do mesmo corpo de prova cilíndrico e equipamento usado
(prensa) para a obtenção da resistência à compressão do concreto .

O ensaio de ​resistência à tração por compressão diametral é realizado seguindo


as diretrizes da ​ABNT NBR 7222:2011 – Concreto e argamassa — Determinação da
resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos​,
utilizando corpos de prova preparados conforme descreve o procedimento da ​ABNT
NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de
prova​ e curados por 3, 7 e 28 dias.

O ensaio determina, indiretamente, a resistência à tração do concreto por meio da


aplicação, ao longo do corpo de prova de ensaio de compressão, de duas forças
distribuídas linearmente opostas à sua seção transversal, gerando tensões de tração
uniformes perpendiculares ao diâmetro.

Já, o ​ensaio de resistência à tração na flexão é realizado seguindo as diretrizes


da ​ABNT NBR 12142:2010 – Concreto — Determinação da resistência à tração na
flexão de corpos de prova prismáticos,​ o qual também define o preparo dos corpos
de prova prismáticos.

Cuidados nos ensaios destrutivos


A prática mostra que é fundamental verificar o correto posicionamento dos corpos de
prova no equipamento, previamente à solicitação mecânica, para garantir uma
distribuição uniforme da carga imposta. Dessa forma, tem-se o controle da avaliação
do material, garantindo, assim, confiabilidade dos resultados obtidos.

Além desses pontos, para garantir também uma ​distribuição uniforme da carga
dos corpos de prova no ensaio de compressão, deve ser feito um desgaste do topo
para remover irregularidades resultantes da etapa de seu preparo. Desse modo,
toda a seção (transversal) do corpo de prova será solicitada igualmente

BRAZILIAN TEST

Fernando Lobo Carneiro elaborou um método de dosagem experimental de


concretos amplamente aplicados e um método para calcular a resistência dos
concretos à tração, adotado em todo o mundo e conhecido como brazilian test –
ensaio brasileiro.

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

As vantagens dos ensaios não destrutivos são: proporcionar pouco ou nenhum dano
à estrutura, serem aplicados com a estrutura em uso e permitir que problemas
possam ser detectados em estágio ainda inicial.

Na construção civil, as aplicações destes ensaios são para verificar as resistências à


compressão, localizar e detectar corrosão em armaduras do concreto armado e
encontrar defeitos localizados como rachaduras e vazios, dentre outros.
Frequentemente assistimos a quedas de marquises, viadutos e outras obras. Desta
forma, a manutenção preventiva das estruturas é imprescindível, muito mais
eficiente, com baixos custos e permite maior vida útil.

De maneira geral, existem duas classes de métodos de ensaios não destrutivos para
aplicação em estruturas de concreto. A primeira consiste em métodos utilizados para
estimar a resistência do material, tais como ensaio de dureza superficial
(esclerometria), resistência à penetração e método da maturidade. A segunda classe
inclui métodos que medem outras características e defeitos internos do concreto, por
meio de propagação de ondas e termografia infravermelha. Além destes métodos,
existem ainda outros que fornecem informações sobre armaduras para localizar
barras, especificar seu diâmetro e o potencial da corrosão.
Os métodos esclerométricos,​ segundo a NBR 7584/1995, fornecem informações
sobre a dureza superficial do concreto e devem ser empregados principalmente em
circunstâncias onde haja averiguação da uniformidade da dureza superficial do
concreto, comparação de concretos com um referencial e estimativa da resistência à
compressão do concreto. Neste método, é muito importante a capacitação do
profissional que irá realizar os ensaios, para evitar erros e decisões precipitadas.

O método de resistência à penetração utiliza um penetrômetro Windsor, que por sua


vez dispara um pino contra o concreto. O comprimento do pino que fica exposto é
uma medida da resistência à penetração do concreto. Esta medida pode ser
relacionada com sua resistência à compressão.

O método da maturidade permite uma estimativa da resistência do concreto, a partir


do seu histórico de tempo e temperatura. Sendo assim, é possível realizar o cálculo
do tempo necessário para que elementos estruturais sejam desmoldados após
atingirem uma resistência suficiente às cargas decorrentes do andamento da obra.

O método do ultrassom​, segundo a NBR 8802/1994, determina a velocidade de


propagação de ondas longitudinais, obtidas por pulsos ultrassônicos, através de um
componente de concreto. As principais aplicações deste método são: verificar a
homogeneidade do concreto; detectar eventuais falhas internas de concretagem,
profundidade de fissuras e outras imperfeições; e monitorar variações no concreto,
ao longo do tempo, decorrentes de agressividade do meio.

A termografia infravermelha constitui na percepção da temperatura superficial de um


corpo pelo mecanismo de transferência de calor (radiação), sendo possível detectar,
com precisão, grandes defeitos e delaminações no interior de estruturas de
concreto.

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