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ESCLERÊNQUIMA
1. Introdução
2. Características
As células do esclerênquima apresentam uma grande variedade de formas e tamanhos, mas dois
tipos gerais podem ser reconhecidos: as esclereídes ou esclereídeo e as fibras (Fig. 1). Estes
dois tipos de células não são claramente separáveis, mas de um modo geral, as fibras são células
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muitas vezes mais longas que largas, e as esclereídes variam de uma forma, aproximadamente,
isodiamétrica a outras alongadas e/ou bastante ramificadas.
3.1. Esclereídes
a. Braquiesclerídes ou C élulas pétreas (Fig. 2): são isodiamétricas, ocorrendo por exemplo, na
polpa de Pyrus (pera) e no marmelo, onde aparecem em grupos entre as células parenquimáticas;
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Figura 6 -
Figura 5 - Astroesclereídes no
Tricoesclereídes da
aerênquima do caule de
folha de Musa. Foto
Numphoides sp.
de Curtis, Lersten e
(www.biologia.edu.ar/)
Nowak.
3.2. Fibras
São células muitas vezes mais longas que largas, com as extremidades afiladas (Fig. 7), lume
reduzido, devido à presença de paredes secundárias espessas, com variado grau de lignificação e
poucas pontoações. As fibras, geralmente ocorrem em feixes, constituindo as chamadas "fibras"
do comércio. As fibras atuam como elementos de sustentação nas regiões do vegetal que não
mais se alongam. Tal como as esclereídes, as fibras têm ampla distribuição no vegetal, podendo
ser classificadas artificialmente em: fibras xilemáticas, quando ocorrem junto com os elementos do
xilema e fibras extraxilemáticas.
As fibras extraxilemáticas incluem as fibras do floema (Fig. 8), as fibras perivasculares (Fig. 9)
das dicotiledôneas e as fibras das monocotiledôneas, sejam elas associadas ou não aos
tecidos vasculares.
As fibras do floema são denominadas "fibras macias" por apresentarem pouca lignina em suas
paredes. Muitas dessas fibras são usadas comercialmente, como as do cânhamo (Cannabis
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sativa), do linho (Linum usitatisimum - Fig. 8) e do rami (Boehmeria nivea). No cânhamo as fibras
do floema têm cerca de 6 cm de comprimento, enquanto que no rami chegam a ter 55 cm.
Fibras observadas próximo ao floema, mas que não tenham a mesma origem deste tecido, são
denominadas fibras perivasculares como por exemplo, as fibras do caule de Aristolochia (papo
de peru) e de Cucurbita pepo (abóbora) (Fig. 9).
Nestas esclereídes bem como nas fibras, a deposição e o espessamento da parede secundária,
pode se iniciar primeiro na região central da célula, enquanto as extremidades e/ou ramificações,
permanecem ainda com suas paredes primárias delgadas, capazes de continuar o seu
crescimento intrusivo.
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BIBLIOGRAFIA
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Livraria Nobel S/A. São Paulo.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHCHORN, S.E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª . ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro.
Ana Carolina Cordeiro Dias (Graduanda do curso de Ciências Biológicas - Projeto PIBEG) responsável
pela criação desta página.
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