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Dissertação de Mestrado
Orientadores:
Prof. Sergio Leal Braga
Prof. Ricardo Hernandez Pereira
Ficha Catalográfica
Vera, Cesar Gonzalo
Aos Professores Sergio Leal Braga e Ricardo Hernandez Pereira, pela confiança
paciência e apoio.
Aos colegas Julio Cuisano Egúsquiza, Juan Milón Guzmán, Miguel Mozo Leon,
Anthony Roque Ccacya, José Aguilar Franco, Fernando Ferrari, Andrea Carvalho e
Filipe Alves pela parceria e amizade.
Para Gerson Silverio, pela ajuda na montagem do aparato experimental e pela amizade.
Aos amigos que fiz em Brasil: Gilmar, Jorge, Marko, David, Antonio, Miguel, Nilton,
Gerardo, Johanna, Melisa, Evelyn R., Rocio Z., Mayra , Melva, Claudia, Rocio R.,
Marquito, César M., Carlos, Liseth, Alejandra, Liliana, Tania, Marylin e todos meus
amigos da PUC-Rio pela amizade e estímulo.
Sumario
Lista de figuras
Lista de tabelas e nomenclatura
1. Introdução
1.1. Poluentes Atmosféricos
1.2. Principais Poluentes Atmosféricos
1.3. Objetivos
1.4. Descrição da Tese
2. Revisão Bibliográfica
2.1. Combustão Diesel-Gás
2.2. Definições de Potências em Geradores
2.2.1. Potência Efetiva Contínua não Limitada
2.2.2. Potência Efetiva Contínua Limitada
2.3. Combustão Perfeita
2.4. Propriedades do Óleo Diesel
2.5. Propriedades do Gás Natural
2.6. Combustão Real
2.7. Formação de Poluentes em Motores Diesel-Gás
3. Aparato Experimenta
3.1. Grupo Gerador
3.2. Governador Elétrico
3.3. Medição da Carga Elétrica
3.4. Medição do Consumo de Diesel
3.5. Controlador Eletrônico de Vazão Ar
3.6. Medição de Consumo de Ar
3.7. Controlador Eletrônico de Vazão de
3.8. Medição do Consumo de Gás
3.9. Medição de Pressões y Temperaturas
3.10. Software de Controle
2
5. Resultados e Analises
5.1. Resultados no Modo Diesel Puro, Diesel-Gás e Com Restrição de Ar
6. Conclusões e recomendações
7. Referencias Bibliográficas
Lista de figuras
Lista de Tabelas
Lista de Símbolos
1
Introdução
Um poluente que está presente na atmosfera reage com algum outro material, que
pode ser um componente natural da atmosfera ou outro poluente. A reação pode ser
fotoquímica ou não.
Material Particulado
tempo faz com que o SO2 e seus derivados (aerossóis ácidos) sejam transportados para
regiões distantes das fontes primárias de emissão, aumentando a área de atuação destes
poluentes (FEMMA 2007).
Hidrocarbonetos (HC)
Estudos observacionais têm procurado mostrar, com resultados cada vez mais
significativos, efeitos de mortalidade associados aos poluentes do ar.
No entanto, para se avaliar a plausibilidade biológica destes achados, tem sido
necessária a realização de estudos de intervenção e experimentais, as concentrações de
poluentes atmosféricos encontradas em grandes cidades acarretam afecções agudas e
crônicas no trato respiratório, mesmo em concentrações abaixo do padrão de qualidade
do ar.
A maior incidência de patologias, tais como asma e bronquite, está associada
com as variações das concentrações de vários poluentes atmosféricos.
12
1.3 Objetivos
2
Revisão Bibliográfica
C : vCO2 x
H : 2vH 2O y
(2)
N 2 : vN2 3, 76vO2
O2 : vO2 vCO2 (vH 2O / 2) x ( y / 4)
O óleo diesel e obtido num processo de destilação fracionada do óleo cru, sendo
assim uma mistura complexa e com elevado número de hidrocarbonetos pesados. A
mistura usualmente é aproximada como tendo propriedades próximas às do dodecano (
C12 H 26 ) classificado assim como óleo leve. A queima deste resulta em (Taylor, 1976):
(18,5 69,56)
( A / CD )molar 88,06 kmol de ar/Kmol de gás (4)
1
M 28,97
( A / CD )e ( A / CD ) molar ar 88, 06 (5)
MD (12 12) (26 1, 008)
18
Kg ar
( A / CD )e 14,99 (6)
Kg D
A qualidade do diesel pode ser medida pelo seu numero de cetano (NC) ou
calculado pelo índice de cetano (IC). O numero de cetano e obtido através de um ensaio
padronizado do combustível em um motor monocilíndrico, onde se compara o seu
atraso de ignição em relação a um combustível padrão com um numero de cetano
conhecido.
O combustível padrão e uma mistura equivalente de n-hexadecano ou cetano
(NC=100) e alfametilnaftaleno (NC=0). Por isso um combustível com NC=45, tem a
mesma qualidade de ignição que uma mistura dos padrões acima contendo 45% de
cetano. O heptalmetilnonano com NC=15, foi adotado como o limite inferior da escala,
em substituição ao alfa-metilnaftaleno do procedimento original, por ser um produto
mais estável. O índice de cetano e calculado através das correlações baseadas em
propriedades físicas do combustível rotineiramente determinada.
Esse índice está em função do ponto de destilação médio e da massa especifica,
apresentando boa correlação com o numero de cetano. O numero de cetano adequado
para motores diesel, em geral situa-se na faixa de 40 a 60. Valores inferiores a 40
podem causar fumaça na descarga com aumento de consumo, perda de potencia e
aumento de ruído (batida). Por outro lado, se o diesel proporciona que o motor arranque
com facilidade e opere satisfatoriamente, tanto em marcha lenta e total, não se ganhara
ganhos significativos com o aumento do número de cetano, podendo ate piorar o
desempenho para valores muito altos (Obert, 1971)
(2,1285 8)
( A / Cg )molar 10,1285 Kmol de ar/Kmol de gás (8)
1
M 28,97
( A / Cg )e ( A / Cg ) molar ar 10,1285 (9)
M gas (1, 0893 12) (4,1568 1, 008)
Kg ar
( A / Cg )e 16,99 (10)
Kg gás
20
Formação de NOx
São formados por o óxido nítrico (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2), sendo o
(NO) o maior produzido, a formação destes poluentes são favorecidos por altas
concentrações de oxigênio e altas temperaturas, no caso do bicombustível é possível
baixar as emissões de NO com um aumento de taxa de substituição pelo fato que a
mistura de ar e gás natural admitida na câmara de combustão diminui a temperatura
dentro do cilindro antes da combustão, também a presença do gás natural diminui a
concentração de oxigênio que também ajuda na redução de NO.
Formação de CO
Formação de HC
3.
Aparato Experimental
Para obter os dados de desenvolvimento do grupo gerador no modo Bi
combustível foi necessário fazer uma montagem de diversos sistemas de controle, foram
empregados medidores de vazão, pressão, temperatura, emissões, testador de carga e um
sistema de compressão de gás natural.
Todas as experiências foram realizadas no Laboratório de Engenharia Veicular
(LEV) da PUC-RIO.
Abaixo é mostrado um esquema simples do montagem do aparato experimental
utilizado para a medição das grandezas de interesse.
Temperatura no escapamento.
30
Uma tarjeta de geração tipo PWM para o controle de duty cycle dos bicos
injetores de gás natural.
O LEV conta com um sistema portátil da marca TESTO, modelo 350XL, que faz
possível o analise das concentrações de emissões de CO, HC e NO2 nos gases de
escapamento, o sistema e composto por uma caixa analisadora dos gases de escape,
unidade de controle, sonda de escape e cabos de conexão de data e energia, alem disso
a caixa analisadora conta com uma bomba para transporte de mostra dos gases de
escape, uma unidade condensadora, uma bomba de purga de condensados, filtros as
células de medição de gás (O2,CO,NO,NO2,SO2 e HC), e a eletrônica de avaliação e
armazenamento.
A sonda foi instalada na saída dos gases de exaustão, uma bomba de transporte
leva a amostragem dos gases, depois a mostra de gás e levada ate uma unidade de
condensação, onde o gás e resfriado rapidamente originando uma precipitação de
condensado com absorção baixa de SO2 e NO2. A seguir, os condensados são
transportados por uma bomba peristáltica em intervalos regulares, até um tanque de
condensados que fica na parte inferior do texto, logo o gás seco passa através do filtro
de partículas e logo, é liberado de MP, daí e bombeado até os sensores de medição de
gás, daqui uma pequena porção é liberada e levada até os diafragmas dos sensores os
quais emitem um sinal para o controle do testo, finalmente uma quantidade não
utilizada e jogada fora para a atmosfera através de um orifício na caixa analisadora.
32
Para a dissipação de carga elétrica foi usado um sistema que conta com
condutores de cobre, ligados às três fases do grupo gerador, uma resistência elétrica de
cobre em forma de pás, um tanque de amianto de 100 litros de capacidade e uma talha
de 2 toneladas de capacidade. A resistência foi suspensa pela talha e submergida na
caixa de água cheia de salmoura, conectado pelos condutores de cobre ás três fases do
grupo gerador, em medida que se aumentava a área molhada da resistência se
aumentava a carga dissipada, ate chegar a uma temperatura de ebulição da água, quando
isso acontecia foi necessário repor a água de vaporação com água doce.
Foi necessário empregar um sistema de compressão de gás natural, que conta com
três Unidades de condensação (compressor, filtro, condensador e caixa preta) adaptados
para o sistema com a finalidade de comprimir o gás natural para seu posterior
armazenamento, os compressores foram fabricados pela TECUMSEH modelo
AK5510ES para R22 de 1 HP de potencia trabalhando em paralelo, se conta também
com dois tanques de armazenamento de GLP ou GN de 452 litros cada um fabricados
seguindo a norma NBR 8460 com uma pressão máxima de trabalho de 1.7 MPa.
A máxima pressão de armazenamento nos tanques foi de 15 bar, e na saída tinha-
se um regulador de pressão manual marca GASCAT modelo IR-A que foi regulado em
2,5 bar, também se utilizo dois válvulas solenóide normalmente fechadas para a
proteção dos compressores no momento em q estes se desligavam quando se atingia a
pressão máxima de armazenamento, alem disso tinha-se dois manômetros para a
medição de a pressão de armazenamento e de saída.
4.
Metodologia e desenvolvimento dos ensaios
Usou-se nos ensaios um grupo gerador Perkins, modelo TAG 1006, que se
encontrava parado desde o ano de 2005. Foi necessário colocar em funcionamento de
novo o grupo gerador, no modo diesel puro e sem carga, logo disso se instalou um
sistema de conversão Diesel-Gás, desenvolvido na própria universidade. Este sistema
permitiu o controle eletrônico da vazão de gás natural junto com um sistema de
compressão de gás natural, pelo fato que os bicos injetores trabalham com uma pressão
maior (3 bar) da fornecida pela CEG para o LEV (1bar), se instalo também um sistema
de restrição de ar eletrônico; os sistemas eletrônicos em conjunto foram avaliados
verificando se o impacto das misturas ar-combustível sobre as emissões e desempenho
do grupo gerador, os testes de emissões de CO, NO2 e HC foram baseados na norma
NBR 14489 de acordo com uma pesquisa já feita no LEV (Egúsquiza, 2006).
Foi instalado um sistema dissipador de carga elétrica (Figura 15), e testado com o
grupo gerador, o ensaio foi feito com uma velocidade constante de 1800 RPM para uma
freqüência de 60Hz de 220V entre as linhas do trifásico, primeiramente no modo Diesel
puro, seguido com o modo Diesel gás variando entre 16%, 35%, 60%, 73%, 90% e
100% da carga máxima..
Para facilitar o entendimento do experimento os procedimentos do ensaio são
divididos em três fases, a primeira e no modo Diesel puro, a segunda no modo Diesel
gás e o terceiro e no modo Diesel gás com restrição de fluxo de ar.
35
As aquisições de dados foram feitas depois de ficar estável cada ponto de medição
(carga elétrica x rotação), as medições das concentrações de emissões foram obtidas
através do equipamento portátil Testo e foram armazenadas e imprimidas pelo mesmo.
Os demais parâmetros foram medidos e obtidos pelo sistema de aquisição da
NACIONAL INSTRUMENTS em intervalos de um minuto. Os resultados obtidos
representam um ponto do total dos ensaios.
parciais e 50% em cargas elevadas, sendo esta última limitada pela falha de combustão
com fortes ruídos, queda de rotação e excesso e fumaça preta, em cargas elevadas, a
restrição de ar é complicada pelas condições de temperatura e pressão elevadas com que
conta o motor, sendo possível uma operação normal baixando a taxa de substituição.
Foi registrado o desempenho do grupo gerador no modo diesel com restrição de
ar, onde se observou que, quando o ar foi reduzido, o governador testou uma queda na
rotação, reagindo direitamente com um aumento na injeção de diesel, se permitiu
registrar os acréscimos do consumo diesel com a restrição parcial de ar.
Para efeitos de melhor entendimento e baseados no real consumo diesel que tem o
grupo gerador aplicando se nele uma restrição de ar na admissão, as medidas de taxa de
substituição foram calculadas em termos do consumo diesel real com restrição de ar,
não em termos de consumo de diesel no modo original e sem restrição de ar, o objetivo
foi manter uma taxa de substituição zero evitando assim ter taxas de substituição
negativas nos resultados.
Para cada ponto de registro carga elétrica x rotação fixados, além das medidas no
modo diesel gás, se efetuo a medição da porcentagem de restrição de ar feito pela
borboleta (%).
A potência elétrica gerada num sistema trifásico com uma carga de resistiva e:
Pel V I 3 (12)
Onde:
Pel Pôtencia elétrica (kW);
V Voltagem (voltio);
I Amperagem (ampère).
39
Onde:
P Pôtencia ao eixo (kW);
Pel Pôtencia elétrica (kW);
G Eficiência do grupo gerador (-) - 0,9.
Par
ar (15)
Rar (273,15 Tamb )
Onde:
ar Massa específica do ar ambiente (kg/m 3 );
Par Pressão Barométrica (kPa);
Rar Constante do ar ambiente (kJ/KgK);
Tamb Temperatura ambiente (C).
Rar _ s Rvapor w
Rar (16)
1 w
Onde:
Rar Constante do ar ambiente (kJ/kgK);
Rar _ s Constante do ar seco - 0,287 kJ/kgK;
Rvapor Constante do ar seco - 0,46152 kJ/kgK;
w Razão de umidade (-).
Razão de umidade ( w )
0,622 U r Psat
w (17)
Par (U r Psat )
Onde:
w Razão de umidade (-);
U r Umidade relativa (-);
Psat Pressão de saturação do vapor de água (kPa);
Par Pressão Barométrica (kPa).
Onde:
Psat Pressão de saturação do vapor de água (kPa);
Tamb Temperatura ambiente (C).
Cd ar 2Par
Vbocal (19)
ar
41
Onde:
Vbocal Velocidade no bocal de medição de ar (m/s);
Cd ar Coeficiente de descarga do bocal de ar (-);
Par Pressão diferencial no tmabor de ar (Pa);
ar Massa especifica do ar ambiente (kg/m3 ).
4 mar _ t
Rear (Bean, 1971) (21)
ar d
Onde:
Re ar Número de Reynolds na garganta do bocal de medição de ar (-);
mar _ t Vazão de ar teórico (kg/h);
ar Viscocidade dinâmica do ar (N.s/m 2 );
d Diâmetro do orificio do bocal de medição de ar (m).
d 2 Nbocal ar 2Par
mar _ t (22)
4
42
Onde:
mar _ t Vazão de ar teórico (kg/h);
d Diâmetro do orificio do bocal de medição de ar (m);
Nbocal Número de bocais;
ar Massa específica do ar ambiente (kg/m3 );
Par Pressão diferencial no tambor de ar (Pa).
b Tamb
3/ 2
ar (23)
S Tamb
Onde:
ar Viscosidade dinâmica do ar (N.s/m 2 );
b Constante de correlação para o ar (kg/m.s.K1/ 2 ) - 1,458 106 ;
S Constante de correlação para o ar (K) - 110,4;
Tamb Temperatura ambiente (°C).
mar _ u
mar _ s (24)
1 w
Onde:
mar _ s Vazão de ar seco (kg/h);
mar _ u Vazão de ar úmido (kg/h);
w razão de umidade (-).
Onde:
mg =Vazão de gás natural (kg/h);
g Massa específica do ar ambiente (kg/m3 );
Vbocal _ g Velocidade no bocal de medição de gás (m/s);
N bocal Número de bocais;
d g Diámetro do orifio do bocal de medição de gás (m).
Pg
g (26)
Rg (273,15 Tg )
Onde:
g Massa específica do ar ambiente (kg/m 3 );
Pg Pressão no tambor de gás (kPa);
Rg Constante do gás (kJ/kgK) - 0,4713;
Tg Temperatura do gás (C).
Cd g 2Pg
Vbocal _ g (27)
g
Onde:
Vbocal _ g Velocidade no bocal de medição de gás (m/s);
Cd g Coeficiente de descarga do bocal de gás (-);
Pg Pressão diferencial no tmabor de gás (Pa);
g Massa especifica do gás (kg/m3 ).
Onde:
Cd g Coeficiente de descarga do bocal de gás (-);
a 1/2 Rear 106
Re g Número de Reynolds na garganta do bocal de medição de gás (-).
4 mg _ t
Re g (Fox, 1985) (29)
g d g
Onde:
Re g Número de Reynolds na garganta do bocal de medição de gás (-);
mg _ t Vazão de gás teórico (Kg/h);
g Viscocidade dinâmica do gás (N.s/m 2 );
d g Diâmetro do orificio do bocal de medição de gás (m).
d g2 Nbocal g 2Pg
mg _ t (30)
4
Onde:
mg _ t Vazão de gás teórico (kg/h);
d Diâmetro do orificio do bocal de medição de gás (m);
Nbocal Número de bocais;
g Massa específica do gás (kg/m3 );
Pg Pressão diferencial no tambor de gás (Pa).
b Tg3/ 2
g (31)
S Tg
Onde:
g Viscosidade dinâmica do gás (N.s/m 2 );
b Constante de correlação para o gás - 1,585 106 kg/m.s.K1/ 2 ;
S Constante de correlação para o gás - 442,5 K;
Tg Temperatura do gás (°C).
mD
cec D ( g / kWh) (32)
P
mD
cecD 0,745( g / cvh) (33)
P
Para fazer uso de forma direita da correlação anterior, no modo diesel-gás usa-se o
conceito de vazão mássica equivalente de diesel, a vazão corrigida pela razão entre os
poderes caloríficos inferiores do diesel pelo do gás.
Tem-se no numerador um termo de energia equivalente caso o motor consumisse
só óleo diesel.
pcig
mD mg
pciD
cecdual ( g / kWh) (34)
P
pcig
mD mg
pciD
cecdual 0,745( g / kWh) (35)
P
46
Onde:
cec D Consumo especifico de diesel;
cecdual Consumo especifico de gás;
mD Vazão de diesel (g/h);
mg Vazão de gás (g/h);
P Pôtencia ao eixo (KW);
pciD Poder calorífico inferior do gás - 42.450 kJ/kg;
pcig Poder calorífico inferior do diesel - 48.697 kJ/kg.
Diesel-gás
P P
t _ dual (37)
pcig mD pciD mg pcig
mD mg pciD
pciD
Onde:
t _ D Rendimento térmico no modo diesel (%);
t _ dual Rendimento térmico no modo diesel-gás (%);
P Pôtencia ao eixo (kW);
mD Vazão de diesel (g/s);
mg Vazão de gás (g/s)
pciD Poder calorífico inferior do gás - 42.450 kJ/kg;
pcig Poder calorífico inferior do diesel - 48.697 kJ/kg;
2mar
V (38)
arVd n
2(mar mg )
V _ dual (39)
mVd n
Onde:
V Eficiencia volumétrica no modo diesel (%);
V _ dual Eficiencia volumétrica no modo diesel-gás (%);
mar Vazão de ar (kg/s);
mg Vazão de gás (kg/s);
ar Massa específica do ar ambiente (kg/m3 );
m Massa específica da mistura ar-gás (kg/m3 );
Constante da mistura ( Rm )
Rar mar Rg mg
Rm (40)
mg mar
Densidade da mistura ( m )
PA
m (41)
Rm (273,15 TA )
48
Onde:
Rm Constante da mistura ar-gás (kJ/kgK);
Rar Constante do ar ambiente - 0,287 kJ/kgK;
Rg Constante do gás - 0,471 kJ/kgK;
mar Vazão de ar (kg/s);
mg Vazão de gás (kg/s);
m Massa específica da mistura ar-gás (kg/m3 );
PA Pressão absoluta no coletor de admissão (kPa);
TA Temperatura no coletor de admissão (°C).
mar _ s
ACD (42)
mD
mar _ s
ACg (43)
mg
Onde:
ACD Razão ar / diesel (kg/kg);
ACg Razão gás / diesel (kg/kg);
mar _ s Vazão de ar seco (kg/h);
mD Vazão de diesel (kg/h);
mg =Vazão de gás (kg/h).
14,99 mD 16,99 mg
RET (45)
mar _ s
Onde:
RET Razão de equivalencia total (kg/kg);
ACg Razão ar / gás (kg/kg);
ACD Razão ar / diesel (kg/kg);
( ACg )e Razão ar / gás estequiométrica 16,99 (kg/kg);
Onde:
TS Taxa de substituição (%);
mD _ g Vazão de diesel no modo diesel - gás (kg/h);
mD Vazão de diesel (kg/h).
mCO2
(CO ) s
P
mNO2
( NO2 ) s
P (47)
mNOx
( NOx ) s
P
mHC
( HC ) s
P
Onde:
(CO) s emissão específica de CO (g/kWh);
( NO2 ) s emissão específica de NO2 (g/kWh);
( NOx ) s emissão específica de NOx (g/kWh);
( HC ) s emissão específica de HC (g/kWh);
mCO2 vazão mássica de CO (g/h);
Onde
mesc _ u vazão dos gases de escape em base úmida (kg/h);
mar _ u vazão do ar úmido (kg/h);
mc vazão de combustível (kg/h).
51
COC _ u COC _ s F1
NOxC _ u NOxC _ s F1
(49)
NO2C _ u NO2C _ s F1
HCC _ u HCC _ s F1
Onde:
COC _ u concentração de CO em base úmida (ppm);
NOxC _ u concentração de NOx em base úmida (ppm);
NO2C _ u concentração de NO2 em base úmida (ppm);
HCC _ u concentração de HC em base úmida (ppm);
COC _ s concentração de CO em base seca (ppm);
NOxC _ s concentração de NOx em base seca (ppm);
NO2C _ s concentração de NO2 em base seca (ppm);
Modo Diesel.
m
F1 1 1,85 c (50)
mar _ s
52
Onde:
1,85= relação atómica hidrogênio/carbono do Diesel (-).
F1 fator de conversão de base seca para úmida (-);
mc vazão de conbustível (kg/h);
mar _ s vazão e ar seco (kg/h).
Modo Diesel-gás.
m mg
F1 1 (relação H/C do combustível) D (51)
mar _ s
m mg
F1 1 1,85 D 3,82 (52)
mar _ s
mar _ s
Onde:
mD vazão de diesel (kg/h);
mar _ s vazão de ar seco (kg/h);
mg vazão de gás (kg/h);
As vazões mássicas das emissões são obtidas através da vazão do gás de escape.
53
Onde:
mCO vazão mássica do CO (g/h);
mNOx vazão mássica doNOx (g/h);
mNO2 vazão mássica doNO2 (g/h);
mHC vazão mássica doHC (g/h);
COC _ u concentração de CO em base úmida (ppm);
NOxC _ u concentração de NOx em base úmida (ppm);
NO2C _ u concentração de NO2 em base úmida (ppm);
HCC _ u concentração de HC em base úmida (ppm);
mesc _ u vazão dos gases de escape em base úmida (g/h).
54
5
Resultados e Analises
Neste capitulo temos que ressaltar que as medições foram feitas com uma
velocidade constante de 1800 RPM para todos os ensaios, para uma freqüência de 60 Hz
e um voltagem de 220V entre as linhas de saída do trifásico, o grupo gerador empregado
nos ensaios é um Perkins 1006 TAG do modelo P135,o que significa que só trabalha em
redimem de carga prime conceito detalhado no Capitulo 2, sendo sua potência efetiva
não limitada de 120 kW ou 151 kVA com uma provável sobrecarga de 10% com o
intervalo de uma hora por cada12 horas de funcionamento em cara prime, e importante
detalhar que, nos ensaios a potência elétrica efetiva máxima alcançada foi de 120kW e
não se tentou trabalhar com uma sobrecarga.
55
Figura 17: Curva de potência elétrica e potência ao eixo em função do consumo de óleo
Diesel (Modo Diesel Puro)
56
Podemos apreciar que o consumo de gás cai em altas cargas mantido o consumo
de diesel no modo bicombustível em uma tendência linear até o ponto de carga máxima
onde tem uma subida abruta, isso é explicado pela máxima taxa de substituição avaliada
no 100% de carga onde o gerador não aceitava altas taxas de substituição,
interrompendo o fornecimento de gás até um limite de 60% de taxa de substituição,
temos também que o consumo de diesel e gás no modo diesel gás na máxima carga e
quase igual aproximadamente 13 kg/h.
57
(18) (19)
Figura18 e 19: Consumo específico de combustível em modo diesel puro e em modo diesel-gás com máxima taxa de substituição e consumo de combustível
de diesel e de gás natural, em modo diesel puro e diesel-gás com máxima taxa de substituição para diferentes frações da Carga Prime.
58
6
Conclusões e recomendações
O grupo gerador não aceito razões de equivalência menores que 0,3 nem
maiores de 0,8, trabalharam sempre nesses limites, sendo as razões de
equivalência maiores as adotadas no processo de restrição de ar em altas cargas e
as menores no em baixas cargas no modo diesel
Neste trabalho se utilizo por primeira vês uma injeção eletrônica de gás
natural, sendo as pesquisas anteriores do LEV só com injeção manual de gás, a
variável para obter uma vazão adequada para nosso requerimentos com o uso da
injeção eletrônica são o tempo de abertura e de fechado (duty cycle), e a pressão
de entrada do gás natural, uma pesquisa anterior dos ensaios mostrou que usando
uma pressão constante na entrada do rail de bicos aumentando o duty cicle
aumenta se também a vazão mássica de forma linear, mais nos ensaios não se
conto com um regulador de pressão na entrada, e como os testes foram feitos de
forma dinâmica um trás de outro, não deu temo de regular a pressão, devido a que
os reguladores de pressão do laboratório são manuais e não auto controlados para
manter sempre a mesma pressão de entrada.
Utilizo se nos testes uma pressão de entrada constante de 2,7 bares fornecida
pelo sistema de compressão de gás natural pressão que tinha uma queda em
medida que aumentávamos o duty cicle para fornecer maiores vazões de gás
natural para diversas taxas de substituição.
Emissões de NO2
Emissões de CO e HC
Referencias Bibliográficas
Obert, E.F (1971); Motores de Combustão Interna; Trad. Por Luiz Carraro. 2ªed.;
Porto Alegre; Ed. Globo; 618 p.
Taylor , C.F (1976); Analise dos Motores de Combustão Interna; Trad. Por Mauro
Ormeu C. Amorelli. 2ª Ed; Dão Paulo, Edgar Blücher e Edusp.
Zhao, H (2007); HCCI na CAI Engines for the Automotive Industry; Woodhead
Publishing; Cambridge.
Anexo A
81
Analise de incertezas
82
(A1)
A variação relativa em R é
(A2)
(A3)
(A4)
(A5)
As derivadas parciais são
83
(A6)
(A8)
(A9)
(A10)
Diferenciando
(A11)
Temos que
(A12)
A equação da umidade e
(A13)
(A14)
85
(A15)
Finalmente
(A16)
Na equação:
(A17)
Diferenciamos
(A18)
86
(A20)
(A21)
(A22)
Diferenciamos
—
(A24)
(A25)
88
(A26)
(A28)
Onde analogamente temos para ES emissões especificas de HC e NO2
(concentrações de HC= 10% PPM,e NO2= 5%PPM) temos que
89
(A29)
(A30)
(A31)
(A32)
90
(A33)
91
Anexo B
Planilhas de Medições
93
94
95
96
97
98
99
Anexo C
Planilhas de Incertezas
100
101
102
103
104