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DIR INTERNACIONAL PÚBLICO

UNESA CAMPUS CABO FRIO

ALUNO EVERALDO FREDMAN


MATRICULA 201804054445
TURMA 1011
PROF ANA CAROLINA TYMKIW

CASO CONCRETO 2 A República de Utopia e o Reino de Lilliput


são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação tornou-se conflituosa
nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput
estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação
de armamentos nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça
direta a sua segurança. Após várias tentativas frustradas de fazer cessar o
programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma
invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que
durou três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia
Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua atual constituição.
Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias
foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino
de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos
afirmar que a República Federativa Lilliputiana deve obediência aos
costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento em que ela
adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante
essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse
Estado. (CESPE – adaptada)

RESPOSTA: A sociedade internacional é de natureza jurídica


estatutária, tratando-se de sociedade aberta no sentido da possibilidade de
ingresso e retirada de qualquer membro a qualquer tempo, ao fato de ser
estabelecida a República Lillyputiana, esta se ingressará livremente pelo
exercício de sua soberania estando subordinado à aquilo que previamente
consentiu, mesmo que os princípios e costumes estejam já pré-
estabelecidos, sob o cumprimento do “pacto sun servanda” com base na
boa fé.

“Os tratados internacionais são, incontestavelmente, a principal e mais concreta


fonte do Direito Internacional Público na atualidade por ser a fonte mais segura e
estável na medida em que se consubstancia na vontade livre e conjugada dos
Estados e organizações internacionais.” (FURTADO, 2012).

Emjurisprudencia, temos o caso: BARBER V. GUARDIAN ROYAL


EXCHANGE ASSURANCE GROUP (C-262/88, ACÓRDÃO DE 17 DE MAIO
DE 1990). 
Esse caso foi levado ao Tribunal da União Europeia através do Sr. Douglas Harvey
Barber, o mesmo questionou a legalidade a respeito das normas regulamentadoras do
fundo de pensões instituídas pela empresa “Guardian”, empresa em que Sr. Harvey
Barber trabalhava. Vale salientar, que essa empresa seguia os parâmetros estabelecidos
pelo regime legal de segurança social do Reino Unido, ou seja, estava em conformidade
com a lei.

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